André Mota Cristiano Sobral Luciano Figueiredo Roberto Figueiredo Sabrina Dourado CIVIL PRÁTICA. revista, atualizada e ampliada.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "André Mota Cristiano Sobral Luciano Figueiredo Roberto Figueiredo Sabrina Dourado CIVIL PRÁTICA. revista, atualizada e ampliada."

Transcrição

1 André Mota Cristiano Sobral Luciano Figueiredo Roberto Figueiredo Sabrina Dourado CIVIL PRÁTICA 4 edição revista, atualizada e ampliada 2ª FASE 2017

2 PARTE GERAL CAPÍTULO Jurisdição e Ação I 1. JURISDIÇÃO 1.1. Conceito de jurisdição Primeiramente, observa-se que a jurisdição é um poder, bem como dever do Estado, de resolver de modo imparcial o conflito de interesse dos indivíduos, substituindo a vontade deles pela sentença, que declarará o direito material aplicável ao caso e será imperativa e passível de tornar-se imutável pelo fenômeno da coisa julgada. Assim, a jurisdição abrange três poderes básicos: decisão, coerção e do cumentação. Pelo primeiro, o Estado-juiz tem o poder de conhecer a demanda, colher provas e decidir; pelo segundo, o Estado-juiz pode forçar o vencido ao cumprimento da sua decisão; pelo terceiro, o Estado-juiz pode certificar, bem como documentar por escrito os atos processuais. PARTE GERAL 1.2. Princípios da jurisdição Investidura Somente o juiz poderá exercer a jurisdição. Exige-se deste agente público, ademais, que esteja regularmente investido na função, devendo ser aprovado em concurso público de provas e títulos 1, ou nomeado por ato do chefe do Poder Executivo para ocupar cargo nos lugares reservados nos Tribunais aos advogados ou membros do Ministério Público, ou mesmo nomeado no cargo de Ministro dos Tribunais Superiores. Outra exceção está prevista nos JECs. Lá estão presentes os chamados juízes leigos. 1. Desde que tenha desempenhado 3 anos de atividade jurídica anteriormente.

3 18 OAB (2ª fase) DIREITO CIVIL Dourado et al Indelegabilidade Não se pode delegar a função jurisdicional a qualquer outro órgão diverso do Poder Judiciário, sob pena de violação à garantia constitucional do juiz natural. Cada poder da República possui as atribuições e o conteúdo estabelecidos constitucionalmente, vedando-se aos membros de tais Poderes por deliberação, ou mesmo por meio de lei, modificar o conteúdo de suas funções. Aplica-se a hipótese aos juízes, os quais não podem delegar a outros magistrados, ou mesmo a outros poderes ou a particulares, as funções que lhes foram atribuídas pelo Estado, já que tais funções são do poder estatal, que as distribui conforme lhe convém, cabendo ao juiz apenas seu exercício Aderência ou territorialidade Segundo este princípio, os juízes só poderão exercer sua função no território nacional e ainda mais nos limites de sua competência territorial, motivo pelo qual necessária é a cooperação entre os juízes, para a prática de atos em outras localidades, por meio de cartas precatórias, por exemplo. A decisão de qualquer juiz, no entanto, produzirá efeitos em todo território nacional. ATENÇÃO! A desnecessidade da emissão de cartas precatórias para comarcas contíguas ou situadas na mesma região metropolitana. Art. 255, CPC 2. Vide também a disposição do artigo 60, CPC Indeclinabilidade Nos moldes estabelecidos do art. 5 o, inciso XXXV, não se excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, motivo pelo qual a nenhum juiz é lícito deixar de decidir porque há lacuna ou obscuridade no ordenamento jurídico, devendo servir-se dos mecanismos de integração. 4 Consagrando expressamente o princípio da indeclinabilidade, dispõe o artigo 5 o, inciso XXXV, da Constituição Federal que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. 2. Nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer delas, citações, intimações, notificações, penhoras e quaisquer outros atos executivos. 3. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção judiciária, a competência territorial do juízo prevento estender-se-á sobre a totalidade do imóvel. Tal disposição evita a prolatação de decisões contraditórias, as quais gerariam flagrante insegurança jurídica. 4. Vide art. 5 o, LINDB.

4 Cap. I JURISDIÇÃO E AÇÃO 19 Em suma, apregoa o princípio da indeclinabilidade que o juiz não pode subtrair-se da função jurisdicional, sendo que, mesmo havendo lacuna ou obscuridade no ordenamento, deverá proferir decisão (art. 140, CPC) Inércia É concedido apenas à parte o direito de provocar o exercício da jurisdição, uma vez que esta é inerte. Este princípio também é intitulado de princípio da ação ou da demanda, ou princípio da iniciativa da parte. O estado-juiz atuará, desde que seja provocado. Esta regra geral, conhecida pelo nome de principio da demanda, dispositivo ou principio da inércia, está consagrada no art. 2 o do CPC/15. Exceções! A Lei /05 permite ao juiz converter o processo de recuperação judicial em falência. Art Nos casos em que a lei considere jacente a herança, o juiz em cuja comarca tiver domicílio o falecido procederá imediatamente à arrecadação dos respectivos bens Espécies de Jurisdição A jurisdição, embora indivisível, é classificada, quando ao seu objeto, como penal e civil. Classifica-se também a jurisdição em contenciosa e voluntária ou graciosa. Nesta última, costuma-se dizer que o Estado realiza verdadeira gestão pública de interesses privados, por ser indispensável a sua participação para dar validade a alguns atos da vida civil, como os de separação e divórcio consensual, por exemplo. A jurisdição contenciosa, por sua vez, destina-se à solução dos conflitos de interesses (lides). Levando-se em consideração as regras de competência, a jurisdição pode ser ainda chamada de especial e comum. Quando não houver competência específica de algum órgão do Poder Judiciário para o julgamento de determinada questão, será ela apreciada pelos órgãos que exercerem a jurisdição comum, tanto da Justiça Federal como da Justiça Estadual. São especializadas as jurisdições trabalhistas, penal militar e eleitoral. PARTE GERAL LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL De acordo com o art. 21 compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:

5 20 OAB (2ª fase) DIREITO CIVIL Dourado et al. o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; no Brasil, tiver de ser cumprida a obrigação; o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. Tais regras são chamadas de Jurisdição internacional concorrente. ATENÇÃO! Considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: de alimentos, quando: o credor tiver domicílio ou residência no Brasil; o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos; Vejamos as demais hipóteses: decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil; em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional. No artigo 23 do CPC/15, estão veiculadas as regras do exercício da função jurisdicional brasileira exclusiva. Nessas hipóteses, somente um órgão jurisdicional brasileiro, com exclusão de qualquer outro, poderão decidir tais matérias. Eventuais decisões estrangeiras sobre as mesmas não serão homologadas. Vejamos: Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra: conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional; ATENÇÃO! Em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira

6 Cap. I JURISDIÇÃO E AÇÃO 21 conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário em tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. Ademais, a pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil. REGRA DE INCOMPETÊNCIA! Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação. As regras acima não se aplicam às hipóteses de competência internacional exclusiva, as quais foram abordadas acima Competência Conceito Competência nada mais é do que a fixação das atribuições de cada um dos órgãos jurisdicionais, isto é, a demarcação dos limites dentro dos quais podem eles exercer a jurisdição. Neste sentido, juiz competente é aquele que, segundo limites fixados pela Lei, tem o poder para decidir certa e determinada lide (art. 42, CPC). Vejamos a integra do dispositivo: PARTE GERAL As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei Perpetuação da jurisdição Segundo dispõe o art. 43 do CPC, a competência, em regra, é determinada no momento em que a ação é proposta com a sua distribuição (art. 312 do CPC) ou com o seu registro, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato (ex. Mudança de domicílio do réu) ou de direito (ex. ampliação do teto da competência do órgão em razão do valor da causa) ocorridas posteriormente (perpetuatio jurisdictionis), salvo se suprimirem o órgão judiciário cuja competência já estava determinada inicialmente ou quando as modificações ocorridas alterarem a competência absoluta.

7 22 OAB (2ª fase) DIREITO CIVIL Dourado et al Critérios de determinação da competência Territorial: Está baseado na circunscrição geográfica. É o critério de foro. Encontrado no CPC/15 nos artigos 46 a 53. Material: Tem por base o objeto litigioso, a pretensão que está sendo discutida. Exemplo: causa de família, ou de trânsito, etc. Valor da causa: Poderá ser um critério de determinação de competência, é um dos motivos da obrigatoriedade do valor da causa na inicial. Ex: art. 3 o da Lei 9.099/95. Funcional ou hierárquico: Tem por base as funções confiadas aos órgãos jurisdicionais. Gera a chamada competência originária. Em razão da função ou hierarquia move-se a causa no tribunal, por exemplo. Pessoas: Os sujeitos da relação processual também podem influir na regra de competência. Eis o que estabelece na Justiça Federal e nas Varas de Fazenda pública Critério territorial Os órgãos jurisdicionais exercem jurisdição nos limites das suas circunscrições territoriais, estabelecidas na Constituição federal e/ou Estadual e nas Leis. Destarte, os juízes estaduais são competentes para dizer o direito nas suas Comarcas, e os juízes federais, por sua vez, nos limites da sua Seção Judiciária. Já os Tribunais Estaduais são competentes para exercer a jurisdição dentro do seu estado, os Tribunais Regionais Federais, nos limites da sua região. O STF e o STJ podem dizer o direito em todo o território nacional. Exercem jurisdição em todo país. Sob a ótica da parte, a competência territorial é, em princípio, determinada pelo domicilio do réu, para as ações fundadas em direito pessoal e as ações fundadas em direito real sobre bens móveis. (art. 46, CPC). Se o réu tiver domicílios múltiplos, poderá ser demandado em qualquer deles; se incerto ou desconhecido, será demandado no local em que for encontrado, ou no foro de domicílio do autor, facultando-se ao autor ajuizar a ação no foro de seu domicílio, se o réu não residir no Brasil e se o próprio autor também não tiver residência no País. Será ainda no foro de domicílio de qualquer dos réus no caso de litisconsórcio passivo. Além dessas regras, existem outras, seja no CPC, seja em leis extravagantes, que estabelecem regras específicas para certas ações, por exemplo: I ação de inventário, competente o foro do ultimo domicilio do autor da herança (art. 48, CPC);

8 Cap. I JURISDIÇÃO E AÇÃO 23 II ação declaratória de ausência, competente o foro do ultimo domicílio do ausente (art. 49, CPC); III ação de separação, divórcio, conversão de separação em divorcio e anulação de casamento, era competente o foro do domicílio da mulher (art. 100, I, CPC revogado). No CPC/15 art. 53, I, são encontradas as seguintes regras: de domicílio do guardião de filho incapaz; do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; IV ação de alimentos, competente o foro do domicílio do alimentado, isto é, aquele que pede os alimentos (art. 53, II, CPC); V ação de cobrança, competente o foro do lugar onde a obrigação deveria ter sido satisfeita (art. 53, III, d, CPC); VI ação de despejo, competente o foro da situação do imóvel (art. 58, II, Lei n o 8.245/91); VII ação de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços, competente o foro domicílio do autor (art. 101, Lei n o 8.078/90-CDC); VIII ação de adoção, competente o foro do domicílio dos pais ou responsáveis (art. 146, Lei n o 8.069/90 ECA); IX ações movidas no Juizado Especial Cível, competente o foro do domicílio do autor (art. 4 o, Lei n o 9.099/95 JEC). PARTE GERAL A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a

9 24 OAB (2ª fase) DIREITO CIVIL Dourado et al. ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado. É competente o foro do lugar: onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica; onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu; onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica; onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento; de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto; da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício; do lugar do ato ou fato para a ação: de reparação de dano; em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios; de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves Critério intuitu personae As pessoas envolvidas podem alterar as regras de competência aplicáveis ao conflito. A fixação da competência tendo em conta as partes envolvidas (rationae personae) é absoluta. O principal exemplo de competência em razão da pessoa é o da vara privativa da Fazenda Pública, criada para processar e julgar causas que envolvam entes públicos. Há casos de competência de tribunal determinada em razão da pessoa, como prerrogativa do exercício de algumas funções. Não podemos deixar de lado a competência da Justiça Federal. Ela é fixada em razão das pessoas e está, por seu turno, estabelecida no art. 109, CF/88. O CPC/15, no seu artigo 45, sinaliza que tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de

10 Cap. I JURISDIÇÃO E AÇÃO 25 fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho. CUIDADO! Os autos não serão remetidos se houver pedido cuja apreciação seja de competência do juízo perante o qual foi proposta a ação. O juiz, ao não admitir a cumulação de pedidos em razão da incompetência para apreciar qualquer deles, não examinará o mérito daquele em que exista interesse da União, de suas entidades autárquicas ou de suas empresas públicas. Ademais, o juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente federal cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo Classificação de competência A competência classifica-se em: Competência do foro (territorial) e competência do juízo: Foro é o local onde o juiz exerce as suas funções; é a unidade territorial a qual se exerce o poder jurisdicional. No mesmo local, segundo as leis de organização judiciária podem funcionar vários juízes com atribuições iguais ou diversas. De tal modo, para uma mesma causa, constata-se primeiro qual o foro competente, para depois averiguar o juízo, que em primeiro grau de jurisdição, corresponde às varas, o cartório, a unidade administrativa. Nas Justiças dos Estados o foro de cada juiz de primeiro grau, é o que se chama comarca; na Justiça Federal é a subseção judiciária. O foro do Tribunal de Justiça de um estado é todo o Estado; o dos Tribunais Regionais Federais é a sua região, definida em lei (art. 107, par. Único, CF); o do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça e de todos os demais tribunais superiores é todo o território nacional (CF, art. 92, parágrafo único). Portanto, competência de foro, é sinônimo de competência territorial, e Juízo de órgão judiciário. A competência do juízo é matéria pertinente às leis de organização judiciária; já a de foro é ditada pelo CPC/15. PARTE GERAL Competência originária e derivada: A competência originária é confiada ao órgão jurisdicional, ao qual será ofertada a tarefa de conhecer da causa em primeiro lugar. Pode ser atribuída tanto ao

11 26 OAB (2ª fase) DIREITO CIVIL Dourado et al. juízo monocrático, o que acontece como regra geral, bem como ao tribunal, em algumas situações, como por exemplo, ação rescisória e mandado de segurança contra atos do juiz. Enquanto que a competência derivada ou recursal é atribuída ao órgão jurisdicional destinado a rever a decisão já proferida; normalmente, atribui-se a competência derivada aos tribunais, mas, há casos em que o próprio magistrado de primeira instância possui competência recursal, por exemplo, nos casos dos embargos de declaração opostos contra suas decisões. Incompetência relativa x Incompetência absoluta As regras de competência submetem-se a regimes jurídicos diversos, conforme se trate de regra fixada para atender somente ao interesse público, denominada de regra de incompetência absoluta, e para atender predominantemente ao interesse particular, a regra de incompetência relativa. A incompetência é defeito de ordem processual, a qual, em regra, não leva à extinção o processo, mesmo tratando-se de incompetência absoluta, salvo em excepcionais hipóteses, tais como a do inciso III do art. 51 da Lei n /95 (juizados Especiais Cíveis). A incompetência quando absoluta pode ser alegada a qualquer tempo, pela parte interessada, em sede de preliminar da contestação, ou por simples petição. Quando relativa, era arguida mediante exceção. No CPC/15, ambas serão arguidas na contestação. Prorrogar-se-á competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. ATENÇÃO! A competência relativa preclui, há prorrogação se não for arguida no prazo. Eis o que chamamos de prorrogação da competência. Como já dito, ela era alegada na exceção de incompetência, ao passo que a absoluta em preliminar de contestação. No CPC/15 ambas serão arguidas na contestação. Serão suscitadas em preliminar de contestação. Na relativa há uma possibilidade de declaração de incompetência de ofício, a qual se estabelece com a identificação de uma ABUSIVI- DADE numa cláusula de foro de eleição. Eis uma importante exceção. Nos demais casos, aplicar-se-ão as disposições da sumula 33 do STJ Modificação de competência Legal: Conexão, continência, imperativo constitucional e o juízo universal.

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Direito Processual Civil Da Competência Interna Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Civil DA COMPETÊNCIA INTERNA CAPÍTULO I DA COMPETÊNCIA Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS

Leia mais

Da Função Jurisdicional

Da Função Jurisdicional Direito Processual Civil Da Função Jurisdicional Da Jurisdição e da Ação Art. 16 A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste

Leia mais

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Alexia Brotto Cessetti Direito Processual Civil Competência O QUE É COMPETÊNCIA? É a medida da jurisdição? Delimitação da função jurisdicional de cada órgão, definida por lei. CPC, Art. 42. As causas cíveis

Leia mais

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Direito Processual Civil Modificação da Competência Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Civil MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA DA COMPETÊNCIA Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS

Leia mais

COMPETÊNCIA FUNCIONAL

COMPETÊNCIA FUNCIONAL Critérios de determinação da competência COMPETÊNCIA INTERNA (Nacional) Competência funcional Competência em razão da matéria (natureza demanda) Competência em razão do valor da causa Competência territorial

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL COMPETÊNCIA Critérios de competência Parte 2 Prof(a). Bethania Senra - Foros especiais: - Ações reais imobiliárias: é competente o foro da situação da coisa nas ações fundadas

Leia mais

GEORGIOS ALEXANDRIDIS

GEORGIOS ALEXANDRIDIS GEORGIOS ALEXANDRIDIS Leiloeiro Oficial do Estado de São Paulo e Advogado Doutor em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP Mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP Especialista em Direito das

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL COMPETÊNCIA Conceito/competência internacional Prof(a). Bethania Senra - Conceito: a competência é exatamente o critério de distribuir entre os vários órgãos judiciários as atribuições

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Fixação de Competência. Prof. Luiz Dellore

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Fixação de Competência. Prof. Luiz Dellore DIREITO PROCESSUAL CIVIL Fixação de Competência Prof. Luiz Dellore 1. Juiz BRASILEIRO ou juiz ESTRANGEIRO? 1.1 Competência concorrente (NCPC, 21 e 22) - réu domiciliado no Brasil; - obrigação tiver de

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Aula 06 Competência - Condições da Ação - Elementos da Ação

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Aula 06 Competência - Condições da Ação - Elementos da Ação Aula 06 Competência - Condições da Ação - Elementos da Ação 1. Conceito de competência Capacidade é a maneira de se distribuir dentre os vários órgãos jurisdicionais, as atribuições relativas ao desempenho

Leia mais

André Mota Cristiano Sobral Luciano Figueiredo Roberto Figueiredo Sabrina Dourado CIVIL PRÁTICA. revista atualizada ampliada.

André Mota Cristiano Sobral Luciano Figueiredo Roberto Figueiredo Sabrina Dourado CIVIL PRÁTICA. revista atualizada ampliada. André Mota Cristiano Sobral Luciano Figueiredo Roberto Figueiredo Sabrina Dourado CIVIL PRÁTICA 5 edição revista atualizada ampliada 2ª FASE 2018 PARTE GERAL CAPÍTULO Jurisdição e Ação I 1. JURISDIÇÃO

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Elementos de Conexão Parte 2 Professora Raquel Perrota - No que pertine ao foro, para que se defina o local da ação, têm-se a busca por essa solução como algo pouco simples.

Leia mais

Aula 16. Competência Internacional

Aula 16. Competência Internacional Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Competência Internacional (Parte I) / 16 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 16 Competência Internacional Na última

Leia mais

Aula 18. Competência Interna Critérios de determinação da competência

Aula 18. Competência Interna Critérios de determinação da competência Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Critérios de Determinação da Competência / 18 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 18 Competência Interna Critérios

Leia mais

DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL CAPÍTULO I DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL

DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL CAPÍTULO I DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL Em virtude do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105, de 16.3.15, que entrará em vigor em 17.3.16, passará a vigorar as novas disposições sobre a Competência Internacional, conforme os artigos abaixo

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL COMPETÊNCIA - Parte 2 Prof(a). Bethania Senra - Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também residir

Leia mais

LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015 LEI N 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973

LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015 LEI N 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973 LEI Nº 13.105, DE 16/03/2015 / LEI N 5.869, DE 11/01/1973 NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL COMPARADO LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 LEI N 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973 PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS

Leia mais

08/04/2019 AULA 8 COMPETÊNCIA. Denis Domingues Hermida 1- CONCEITO DE JURISDIÇÃO

08/04/2019 AULA 8 COMPETÊNCIA. Denis Domingues Hermida 1- CONCEITO DE JURISDIÇÃO TEORIA GERAL DO PROCESSO AULA 8 COMPETÊNCIA Denis Domingues Hermida 1- CONCEITO DE JURISDIÇÃO Função do Estado através da qual, com o objetivo de solucionar conflitos de interesse, aplica-se a lei geral

Leia mais

TEORIA GERAL DO PROCESSO APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR-CURSO

TEORIA GERAL DO PROCESSO APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR-CURSO Professor Curso TEORIA GERAL DO PROCESSO APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR-CURSO Paulo Henrique de Oliveira E-mail: phdoliveira@yahoo.com.br Facebook: https://www.facebook.com/professorpaulohenriquedeoliveira

Leia mais

COMPETÊNCIA PROCESSUAL

COMPETÊNCIA PROCESSUAL COMPETÊNCIA PROCESSUAL www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA... 4 2. JURISDIÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL...6 Jurisdição Nacional Exclusiva...6 Jurisdição Nacional Concorrente...7 3. CRITÉRIOS

Leia mais

Competência no Processo Civil

Competência no Processo Civil Competência no Processo Civil Direito Processual Civil I Prof. Leandro Gobbo 1 Conceito Princípio do juiz natural. A competência quantifica a parcela de exercício de jurisdição atribuída a determinado

Leia mais

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ UTP CURSO DE DIREITO TEORIA GERAL DO PROCESSO CIVIL COMPETÊNCIA. Professora Gabriela Buzzi Ano 2017/1 3º período

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ UTP CURSO DE DIREITO TEORIA GERAL DO PROCESSO CIVIL COMPETÊNCIA. Professora Gabriela Buzzi Ano 2017/1 3º período UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ UTP CURSO DE DIREITO TEORIA GERAL DO PROCESSO CIVIL COMPETÊNCIA Professora Gabriela Buzzi Ano 2017/1 3º período COMPETÊNCIA Conceitos: Competência é a quantificação da jurisdição

Leia mais

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 01

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 01 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana 1-) Petição Inicial: a) Visão Geral do Código de Processo Civil: NCPC. Inicia com as normas processuais

Leia mais

5 COMPETÊNCIA. 5.1 Conceito

5 COMPETÊNCIA. 5.1 Conceito 54 5 COMPETÊNCIA 5.1 Conceito Vimos que jurisdição é o poder do Estado de dizer o direito no caso concreto, solucionando o litigo. Vimos também que, dentre outros, a jurisdição é regida pelo princípio

Leia mais

PROCESSO CIVIL BRASILEIRO

PROCESSO CIVIL BRASILEIRO Jurisdição PROCESSO CIVIL BRASILEIRO PRINCÍPIOS Isonomia (tratamento igualitário às partes) Art. 7 o É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais,

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO. Competência Internacional e Cooperação Judiciária Internacional. Prof. Renan Flumian

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO. Competência Internacional e Cooperação Judiciária Internacional. Prof. Renan Flumian DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Competência Internacional e Cooperação Judiciária Internacional Prof. Renan Flumian 1. Competência Internacional - O juiz deve aplicar uma RC para determinar o direito aplicável

Leia mais

IUS RESUMOS. Requisitos da petição inicial e a Competência no novo CPC. Organizado por: Samille Lima Alves

IUS RESUMOS. Requisitos da petição inicial e a Competência no novo CPC. Organizado por: Samille Lima Alves Requisitos da petição inicial e a Competência no novo CPC Organizado por: Samille Lima Alves SUMÁRIO I. REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL E A COMPETÊNCIA NO NOVO CPC... 3 1. Os requisitos da petição inicial...

Leia mais

1.1 Normas processuais civis. 1.2 Função jurisdicional. 1.3 Ação Conceito, natureza, elementos e características Condições da ação.

1.1 Normas processuais civis. 1.2 Função jurisdicional. 1.3 Ação Conceito, natureza, elementos e características Condições da ação. 1.1 Normas processuais civis. 1.2 Função jurisdicional. 1.3 Ação. 1.3.1 Conceito, natureza, elementos e características. 1.3.2 Condições da ação. 1.3.3 Classificação. 1.4 Pressupostos processuais. 1.5

Leia mais

Processo Civil aula 1

Processo Civil aula 1 Processo Civil aula 1 * Conteúdo da aula: - Jurisdição: conceito, modalidades, estrutura jurisdicional brasileira. - Competência: conceito, espécies, argüição de incompetência, regras de fixação. - Processo:

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA JULIA RHAUANY FARIA ALVES LUISA DE ALMEIDA ANDRADE !!!!! CONFLITO DE COMPETÊNCIA

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA JULIA RHAUANY FARIA ALVES LUISA DE ALMEIDA ANDRADE !!!!! CONFLITO DE COMPETÊNCIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA JULIA RHAUANY FARIA ALVES - 120123258 LUISA DE ALMEIDA ANDRADE - 120127067 CONFLITO DE COMPETÊNCIA Competência relativa Brasília 2014 Comentário a acórdão apresentado como Avaliação

Leia mais

11/12/2018. Professor Hugo Penna Conceito. Condições ou pressupostos processuais?

11/12/2018. Professor Hugo Penna Conceito. Condições ou pressupostos processuais? Professor Hugo Penna hugopenna@ch.adv.br Conceito Condições ou pressupostos processuais? 1 Art. 17. CPC/2015 Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. Conceito Classificação: Ativa

Leia mais

Justiça Comum. Justiças Especiais

Justiça Comum. Justiças Especiais 1. JURISDIÇÃO. O judiciário é a função jurisdicional do Estado. Jurisdição é a função/poder do Estado, que por intermédio de seus órgãos aplica o direito ao caso concreto. O Direito aplicado é o Direito

Leia mais

TEORIA GERAL DO PROCESSO 2017 Profa. Ms. Meyre E. C. Santana

TEORIA GERAL DO PROCESSO 2017 Profa. Ms. Meyre E. C. Santana TEORIA GERAL DO PROCESSO 2017 Profa. Ms. Meyre E. C. Santana Características absoluta relativa Critérios ratione materiae ratione personae Órgão julgador ratione loci valor da causa Fixação Na Constituição

Leia mais

- quanto as partes COMPETÊNCIA

- quanto as partes COMPETÊNCIA Aula 9 TGP Competência 1 - é o critério de distribuição entre os vários órgãos - Conceito jurídicos, das atribuições relativas ao desempenho da jurisdição (Humberto Theodoro Jr.) - distribuição - a soberania

Leia mais

Aula 03. Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

Aula 03. Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. Turma e Ano: MASTER A 2016 Matéria: Novo Código de Processo Civil Comparado e Comentado Professor: Rodolfo Hartmann Monitor: Victor Giusti Aula 03 Teoria da Ação O novo CPC trouxe algumas novidades quanto

Leia mais

CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº

CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA 2016.1 Nº DATA DISCIPLINA Processo Civil PROFESSOR Ival Heckert MONITOR Bruna Oliveira AULA Aula 02 Contatos: Facebook: Professor Ival Heckert @prof_ival (twitter e instagram)

Leia mais

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A COMPETÊNCIA NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL BRASILEIRO

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A COMPETÊNCIA NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL BRASILEIRO BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A COMPETÊNCIA NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL BRASILEIRO SEBASTIÃO DE OLIVEIRA CASTRO FILHO Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Professor de Direito Civil e Processual Civil,

Leia mais

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Direito Processual Civil Prof. Giuliano Tamagno Prof. Giuliano Tamagno giuliano@silveiraetamagno.com.br E D I T A L - Jurisdição e ação: conceito, natureza e características; das condições da ação. - Partes

Leia mais

COMPETÊNCIA NO PROCESSO COLETIVO - PARTE

COMPETÊNCIA NO PROCESSO COLETIVO - PARTE Curso/Disciplina: Processo Coletivo Aula: Processo Coletivo - 15 Professor : Fabrício Bastos Monitor : Virgilio Frederich Aula 15 COMPETÊNCIA NO PROCESSO COLETIVO - PARTE 1. Serão abordados: -conceito

Leia mais

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL COOPERAÇÃO INTERNACIONAL CONCEITO E FUNDAMENTO Cooperação internacional é o cumprimento de medidas judicias e extrajudiciais fora de território do Estado requerente. Fundamenta-se no princípio da solidariedade

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL Art. 109. Aos juízes federais compete processar e

Leia mais

ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 19ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 19ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 19ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ANOTADO LEGISLAÇÃO ESPECIAL SÚMULAS DOS TRIBUNAIS

Leia mais

AULA 07 COMPETÊNCIA. 4) Causas de Modificação da Competência: OBS: Não sofreram modificações e são elas:

AULA 07 COMPETÊNCIA. 4) Causas de Modificação da Competência: OBS: Não sofreram modificações e são elas: Turma e Ano: Master A (2015) 30/03/2015 Matéria / Aula: Direito Processual Civil / Aula 07 Professor: Edward Carlyle Silva Monitor: Alexandre Paiol AULA 07 CONTEÚDO DA AULA: Competência: Conexão, Continência,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i PLANO DE AULA i INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM CURSO: DIREITO PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes NÍVEL DE ENSINO: SUPERIOR PERÍODO: 6º TURNO: DIURNO/NOTURNO DATA:

Leia mais

Prezados amigos e leitores,

Prezados amigos e leitores, Prezados amigos e leitores, Abaixo, traço breves comentários sobre quatro questões de Direito Processual Civil da prova de analista da área judiciária do concurso do TRT da 1ª Região (2013). Para aprofundar

Leia mais

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO INTERNACIONAL PROF. NAPOLEÃO CASADO

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO INTERNACIONAL PROF. NAPOLEÃO CASADO XXII EXAME DE ORDEM DIREITO INTERNACIONAL PROF. NAPOLEÃO CASADO Domínio Público Internacional: O Direito do Mar (Bens da União CF, art. 20) Direito do mar Mar Territorial: 12 MN Soberania/Jurisdição plena

Leia mais

PARTE GERAL CAPÍTULO I JURISDIÇÃO E AÇÃO...

PARTE GERAL CAPÍTULO I JURISDIÇÃO E AÇÃO... Sumário PARTE GERAL CAPÍTULO I JURISDIÇÃO E AÇÃO... 19 1. JURISDIÇÃO... 19 1.1. Conceito de jurisdição... 19 1.2. Princípios da jurisdição... 19 1.2.1. Investidura... 19 1.2.2. Indelegabilidade... 20 1.2.3.

Leia mais

A Execução Fiscal e o novo CPC. < competência > Prof. Mauro Luís Rocha Lopes

A Execução Fiscal e o novo CPC. < competência > Prof. Mauro Luís Rocha Lopes A Execução Fiscal e o novo CPC < competência > Prof. Mauro Luís Rocha Lopes LEF, art. 5º A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública exclui a de qualquer outro juízo,

Leia mais

Prof. Adriana Rodrigues

Prof. Adriana Rodrigues Prof. Adriana Rodrigues Latim ius - Direito Dicere dizer Dizer o Direito Dicção do Direito Conceito É a atividade do Estado, exercida por intermédio do juiz, que busca a pacificação dos conflitos em sociedade

Leia mais

SUMÁRIO SOBRE OS AUTORES E COLABORADOR... 5

SUMÁRIO SOBRE OS AUTORES E COLABORADOR... 5 Sumário SUMÁRIO SOBRE OS AUTORES E COLABORADOR... 5 LIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTO... 17 Título I Da jurisdição e da ação... 17 Ê ÊCapítulo I Da jurisdição... 17 Ê ÊCapítulo II Da ação... 22 Título

Leia mais

- Competência - 1ª fase: Jurisdição Interna x Jurisdição Externa (ou Internacional / Estrangeira) - art. 88 e seguintes do CPC:

- Competência - 1ª fase: Jurisdição Interna x Jurisdição Externa (ou Internacional / Estrangeira) - art. 88 e seguintes do CPC: Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 06 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Competência: Busca do Juiz Competente (4 fases): Jurisdição Interna e Internacional; Critérios de

Leia mais

PARTE GERAL CAPÍTULO I JURISDIÇÃO E AÇÃO...

PARTE GERAL CAPÍTULO I JURISDIÇÃO E AÇÃO... Sumário PARTE GERAL CAPÍTULO I JURISDIÇÃO E AÇÃO... 19 1. JURISDIÇÃO... 19 1.1. Conceito de jurisdição... 19 1.2. Princípios da jurisdição... 19 1.2.1. Investidura... 19 1.2.2. Indelegabilidade... 20 1.2.3.

Leia mais

Causas Legais. Causas Voluntárias

Causas Legais. Causas Voluntárias Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Causas de Modificação da Competência / 19 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 19 Causas de Modificação da Competência

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais (Art. 106 a 110) Professor André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional Seção IV DOS TRIBUNAIS REGIONAIS

Leia mais

SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS

SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS Sumário SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS TENDÊNCIAS PARA OS CONCURSOS PÚBLICOS... 15 CÓDIGO PROCESSUAL CIVIL... 37 PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS... 37 TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS

Leia mais

Apresentação Capítulo I

Apresentação Capítulo I Su m á r i o Apresentação... 13 Capítulo I Premissas Fundamentais e aspectos introdutórios... 15 1. A importância do exame da competência criminal... 15 2. Jurisdição e competência... 19 3. Princípio do

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSO CIVIL. No CPC de 1973 estava previsto no art. 282, atualmente no novo CPC está previsto no art. 319.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSO CIVIL. No CPC de 1973 estava previsto no art. 282, atualmente no novo CPC está previsto no art. 319. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres 1-) Petição Inicial: No CPC de 1973 estava previsto no art. 282, atualmente no novo CPC está previsto no art.

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL COMPETÊNCIA Critérios de competência Parte 3 Prof(a). Bethania Senra Competência da Justiça Federal: Justiça Federal de 1ª instância: - O art. 109 da CF enumera, em onze incisos,

Leia mais

PROCESSO PENAL ANTONIO DOS SANTOS JUNIOR.

PROCESSO PENAL ANTONIO DOS SANTOS JUNIOR. PROCESSO PENAL ANTONIO DOS SANTOS JUNIOR asjunior2004@uolcombr JURISDIÇÃO Poder Judiciário: garantir a realização dos direitos através de seus órgãos; Órgãos devem ter jurisdição (função de conhecer os

Leia mais

PROCESSO CIVIL INTERNACIONAL

PROCESSO CIVIL INTERNACIONAL PROCESSO CIVIL INTERNACIONAL PROFESSOR Frederico Eduardo Z. Glitz o Doutor em Direito das Relações Sociais pela Universidade Federal do Paraná (2011). Mestre em Direito das Relações Sociais pela Universidade

Leia mais

SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS

SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS Sumário SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS TENDÊNCIAS PARA OS CONCURSOS PÚBLICOS CÓDIGO PROCESSUAL CIVIL PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS

Leia mais

Michel Gouveia (não respondo no messenger)

Michel Gouveia (não respondo no messenger) Michel Gouveia (não respondo no messenger) Prof. Michel Gouveia Professor Michel Gouveia / Previtube michelogouveia (não respondo direct) Para não levar uma carência de ação, faça o requerimento administrativo.

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Organização do Poder Judiciário Parte 1. Profª. Liz Rodrigues - Composta por, esta é a chamada justiça federal comum (a trabalhista, militar e eleitoral são as justiças federais

Leia mais

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015 Sumário CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS CAPÍTULO I DAS NORMAS

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA Jurisdição * Jurisdição é a capacidade de dizer o Direito Jurisdição * Competência é a delimitação do poder jurisdicional. A competência determina-se:

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO. Nota à 5.ª edição... Apresentação à 1ª edição...

ÍNDICE SISTEMÁTICO. Nota à 5.ª edição... Apresentação à 1ª edição... ÍNDICE SISTEMÁTICO Nota à 5.ª edição... Apresentação à 1ª edição... Capítulo I Paradigmas da Justiça Contemporânea e Acesso à Justiça... 1.1. Distinção entre os sistemas da civil law e da common law...

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL COMPETÊNCIA - Parte 3 Prof(a). Bethania Senra g) ações em que a União e os Territórios forem partes ou intervenientes: o art. 99 do CPC deve ser entendido em harmonia com o art.

Leia mais

APRESENTAÇÃO... 9 NOTA À 2.ª EDIÇÃO NOTA À 3.ª EDIÇÃO COMO UTILIZAR ESTE LIVRO AGRADECIMENTOS SOBRE O AUTOR...

APRESENTAÇÃO... 9 NOTA À 2.ª EDIÇÃO NOTA À 3.ª EDIÇÃO COMO UTILIZAR ESTE LIVRO AGRADECIMENTOS SOBRE O AUTOR... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 9 NOTA À 2.ª EDIÇÃO... 11 NOTA À 3.ª EDIÇÃO... 13 COMO UTILIZAR ESTE LIVRO... 15 AGRADECIMENTOS... 17 SOBRE O AUTOR... 21 LEI 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 PARTE GERAL Livro I

Leia mais

NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL COMPARADO

NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL COMPARADO LEI Nº 13.105, DE 16/03/2015 / LEI N 5.869, DE 11/01/1973 LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 LEI N 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973 PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS

Leia mais

Instituições de Processo Civil - Vol. 1-4ª Edição Índice do Livro

Instituições de Processo Civil - Vol. 1-4ª Edição Índice do Livro Instituições de Processo Civil - Vol. 1-4ª Edição - 2013 Índice do Livro Apresentação Capítulo I - Paradigmas da Justiça Contemporânea e Acesso à Justiça 1.1. Distinção entre os sistemas da civil law e

Leia mais

ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 20ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 20ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 20ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ANOTADO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE TABELAS DE CORRESPONDÊNCIA

Leia mais

ÍNDICE GERAL ÍNDICE SISTEMÁTICO

ÍNDICE GERAL ÍNDICE SISTEMÁTICO ÍNDICE GERAL Lei 13.105, de 16 de março de 2015 Código de Processo Civil... 19 Referências bibliográficas... 1853 Índice Alfabético-Remissivo do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015)... 1877 ÍNDICE

Leia mais

Poder Judiciário - Justiça do Trabalho

Poder Judiciário - Justiça do Trabalho Direito Constitucional Poder Judiciário - Justiça do Trabalho Justiça do Trabalho CF. Art. 111 São órgãos da Justiça do Trabalho: I o Tribunal Superior do Trabalho; II os Tribunais Regionais do Trabalho;

Leia mais

Índice (CPC/2015) Índice (CPC/2015) PARTE GERAL TÍTULO I DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO Seção II Do Auxílio Direto Arts.

Índice (CPC/2015) Índice (CPC/2015) PARTE GERAL TÍTULO I DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO Seção II Do Auxílio Direto Arts. Índice (CPC/2015) Índice (CPC/2015) PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS... 39 TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS... 39 CAPÍTULO I DAS NORMAS FUNDAMENTAIS

Leia mais

CURSO TJMG Nível Médio Oficial de Apoio 2016 (presencial) Nº 06

CURSO TJMG Nível Médio Oficial de Apoio 2016 (presencial) Nº 06 CURSO TJMG Nível Médio Oficial de Apoio 2016 (presencial) Nº 06 DATA 27/6/2016 DISCIPLINA Atos de Ofícios Cíveis PROFESSOR Ival Heckert Jr. MONITOR Gabriela Mendes AULA 06/11 Ementa: Contestação. Alegação

Leia mais

LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS

LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS (arts. 1º a 15) Título Único Das Normas Fundamentais e da Aplicação das Normas Processuais Capítulo I Das Normas Fundamentais do Processo Civil (arts. 1 º a 12) Capítulo

Leia mais

ÍNDICE GERAL. Índice Sistemático do Código de Processo Civil. Exposição de Motivos do Código de Processo Civil

ÍNDICE GERAL. Índice Sistemático do Código de Processo Civil. Exposição de Motivos do Código de Processo Civil ÍNDICE GERAL Índice Sistemático do Código de Processo Civil Exposição de Motivos do Código de Processo Civil Lei 13.105, de 16 de março de 2015 Código de Processo Civil Anotado e Comparado Índice Alfabético-Remissivo

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTO TÍTULO I DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO

ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTO TÍTULO I DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO Sumário ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL CAPÍTULO I Da jurisdição arts. 1º e 2º CAPÍTULO II Da ação arts. 3º a 6º CAPÍTULO I Da capacidade processual arts. 7º a 13 LIVRO I DO PROCESSO DE

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS TÍTULO ÚNICO Das Normas Fundamentais e da Aplicação das Normas Processuais... 3 Capítulo I Das Normas Fundamentais

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 São órgãos jurisdicionais da Justiça do Trabalho: Tribunal

Leia mais

AULA 6 24/03/11 A COMPETÊNCIA PENAL

AULA 6 24/03/11 A COMPETÊNCIA PENAL AULA 6 24/03/11 A COMPETÊNCIA PENAL 1 A MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA A modificação da competência deve ser percebida como a mudança, a alteração, a variação, a transformação de uma certa competência em outra

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Condições da ação.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Condições da ação. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres (Aula 27/03/2018). Condições da ação. Atualmente com o novo CPC são consideradas condições da ação legitimidade de parte

Leia mais

Professor Wisley Aula 08

Professor Wisley Aula 08 - Professor Wisley www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 7 COMPETÊNCIA 1. PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL Previsto na Constituição Federal no art.

Leia mais

Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário

Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário A Lei n 12.153/09, ao disciplinar os Juizados Especiais Fazendários, omitiu-se quanto ao cumprimento da sentença, porém,

Leia mais

Aula 12 COMPETÊNCIA. Os critérios absolutos são imodificáveis. Os relativos admitem modificação.

Aula 12 COMPETÊNCIA. Os critérios absolutos são imodificáveis. Os relativos admitem modificação. Página1 Curso/Disciplina: Direito Processual Civil Objetivo Aula: Competência (Parte Final). Professor (a): Alexandre Flexa Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 12 COMPETÊNCIA - Causas de Modificação

Leia mais

Rodada #1. Direito Processual Civil

Rodada #1. Direito Processual Civil Rodada #1 Direito Processual Civil Professora Elisa Pinheiro Assuntos da Rodada Direito Processual Civil Sujeitos do Processo: Das Partes e dos Procuradores. Do litisconsórcio. Da intervenção de Terceiros.

Leia mais

Índice. Índice. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL / 2015 Lei nº , de 16 de março de 2015 PARTE GERAL. Seção II Do Auxílio Direto Arts.

Índice. Índice. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL / 2015 Lei nº , de 16 de março de 2015 PARTE GERAL. Seção II Do Auxílio Direto Arts. Índice CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL / 2015 Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS... 21 TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS...

Leia mais

Tribunais Regionais Federais e. Juízes Federais. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais

Tribunais Regionais Federais e. Juízes Federais. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais S Art. 106. São órgãos da Justiça Federal: I - os Tribunais Regionais Federais; II - os. 1 2 Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõemse de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível,

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Teoria Geral do Processo do Trabalho Princípios do Direito Processual do Trabalho. Prof ª.

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Teoria Geral do Processo do Trabalho Princípios do Direito Processual do Trabalho. Prof ª. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Teoria Geral do Processo do Trabalho Prof ª. Eliane Conde PRINCÍPIOS GERAIS E SINGULARIDADES DO PROCESSO DO TRABALHO Princípios são proposições genéricas, abstratas, que

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula 22/03/ Ministrada pelo Prof. Fábio Batista Cáceres

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula 22/03/ Ministrada pelo Prof. Fábio Batista Cáceres CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula 22/03/2017 - Ministrada pelo Prof. Fábio Batista Cáceres 1-) Petição Inicial Conti.: No CPC de 1973 estava previsto no art. 282, atualmente no novo

Leia mais

Faculdade de Direito do Vale do Rio Doce - FADIVALE. Prof.ª Dra. Teodolina Batista S. C. Vitório. 2º Semestre/ 2018

Faculdade de Direito do Vale do Rio Doce - FADIVALE. Prof.ª Dra. Teodolina Batista S. C. Vitório. 2º Semestre/ 2018 Faculdade de Direito do Vale do Rio Doce - FADIVALE Prof.ª Dra. Teodolina Batista S. C. Vitório 2º Semestre/ 2018 A Justiça, toda ela é substância humana, seus agentes, os que a buscam, os problemas que

Leia mais

SUMÁRIO 1. CONSIDERAÇÕES PREAMBULARES As reformas do Código de Processo Civil maiores esclarecimentos... 25

SUMÁRIO 1. CONSIDERAÇÕES PREAMBULARES As reformas do Código de Processo Civil maiores esclarecimentos... 25 SUMÁRIO 1. CONSIDERAÇÕES PREAMBULARES... 23 1.1. As reformas do Código de Processo Civil maiores esclarecimentos... 25 2. ASPECTOS RELEVANTES DA TEORIA GERAL DO PROCESSO... 29 2.1. Notas introdutórias...

Leia mais

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: 1. Jurisdição internacional concorrente Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no

Leia mais

QUESTÕES SOBRE JURISDIÇÃO

QUESTÕES SOBRE JURISDIÇÃO QUESTÕES SOBRE JURISDIÇÃO Exercício 1: São duas as espécies de jurisdição civil. Uma contenciosa; outra voluntária. A diferença entre jurisdição civil contenciosa e voluntária é: I - que a contenciosa

Leia mais