Rodada #1. Direito Processual Civil

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1 Rodada #1 Direito Processual Civil Professora Elisa Pinheiro Assuntos da Rodada Direito Processual Civil Sujeitos do Processo: Das Partes e dos Procuradores. Do litisconsórcio. Da intervenção de Terceiros. Do Juiz e dos Auxiliares da Justiça: Chefe de Secretaria, Oficial de Justiça, Perito, Depositário, Administrador, Interprete, Tradutor, Conciliadores e Mediadores Judiciais; deveres, responsabilidades, suspeição e impedimento. Juiz, Ministério Público: suspeição e impedimento. Dos limites da Jurisdição Nacional e da Cooperação Internacional. Da Competência Interna. Atos Processuais: forma, tempo, lugar e prazos processuais. Preclusão. Comunicação dos atos processuais: Citação, Cartas, intimação e notificação (conceito, forma, requisitos, espécies). Nulidades. Distribuição e registro. Tutela Provisória: disposições gerais, tutela de urgência, tutela da evidência. Formação, Suspensão e Extinção do Processo. Das Provas: disposições gerais, produção antecipada e espécies de prova. Da Audiência de Conciliação e Mediação e da Audiência de Instrução e Julgamento: fases e finalidades. Da Sentença e da Coisa Julgada. Recursos: disposições gerais, apelação, agravos e suas espécies, embargos de declaração. Recursos para STF e STJ. Processo de Execução:

2 disposições gerais. Execução por quantia certa. Execução contra a Fazenda Pública. Embargos à Execução. Procedimentos Especiais: Ação de Consignação e Pagamento. Ações Possessórias. Embargos de Terceiros. Restauração dos Autos. Mandado de Segurança (Lei nº /2009). Ação Civil Pública (Lei nº 7.347/1985). Lei do Processo Judicial Eletrônico (Lei nº /2006). Lei dos Juizados Especiais Federais (Lei nº /2001 e Lei nº 9.099/1995). Lei de Execução Fiscal (Lei nº 6.830/1980). Regimento de Custas da Justiça Federal (Lei nº 9.289/1996). 2

3 a. Teoria em Tópicos 1. Dos limites da Jurisdição Nacional e da Cooperação Internacional Conceitos e generalidades. Os limites da Jurisdição Nacional estão previstos nos arts. 21 a 25 do CPC. Nesses dispositivos, foram fixadas as circunstâncias que justificam a atuação do Poder Judiciário brasileiro, seja de forma concorrente (arts. 21 e 22), seja de forma exclusiva (art. 23) Competência internacional concorrente e exclusiva. Os arts. 21 e 22 do CPC apresentam as ações que são atribuídas por lei para a autoridade judiciária brasileira, mas sem afastar a competência do Poder Judiciário estrangeiro. É por isso que se utiliza a expressão competência internacional concorrente, uma vez que a competência de outros países não é excluída, cabendo ao interessado escolher se irá propor a ação no Brasil ou no país que é igualmente competente. Sendo que nada impede que sejam propostas ações em ambos locais, ao mesmo tempo, conforme o art. 24 do CPC. Assim, a ação proposta em face de um tribunal estrangeiro não induz litispendência e também não impede que o Poder Judiciário brasileiro conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em sentido contrário previstas em tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no nosso país. 3

4 Se, porventura, o interessado resolver propor a ação só no outro país, a sentença estrangeira somente produzirá os efeitos no Brasil se ela for homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme o art. 105, I, i, da CF. Nesse diapasão, o Poder Judiciário brasileiro detém competência internacional concorrente para: a) As causas em que o demandado, qualquer que seja sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil, inclusive nos casos em que o demandado é pessoa jurídica e tenha, no nosso país, agência, filial ou sucursal (art. 21, I e parágrafo único); b) As causas cujo objeto seja o cumprimento de uma obrigação que tenha o Brasil como o lugar do pagamento (art. 21, II). c) As causas que tenham por fundamento um fato ocorrido ou um ato praticado no nosso país (art. 21, III). d) As causas de alimentos: quando o credor tiver domicílio ou residência no Brasil ou quando o réu mantiver vínculos no país, tais como a posse ou a propriedade de bens, o recebimento de rendas ou a obtenção de benefícios; e) As causas decorrentes de relações de consumo: quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil; e f) As causas em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional. Com efeito, em todos esses casos de competência internacional concorrente, tal poderá ser excluída pela vontade das partes, que poderão livremente eleger um foro exclusivo estrangeiro, conforme o art

5 1.3. Competência internacional exclusiva. A competência internacional exclusiva se dá quando o processo judicial só pode ser instaurado em face do órgão jurisdicional brasileiro, e eventual sentença estrangeira não poderá produzir efeitos no Brasil, devendo-se, inclusive, negar homologação a eventual provimento oriundo de Estado estrangeiro que se pretenda ver reconhecido no nosso país. Inteligência do art. 964 do CPC. O art. 23 do CPC apresenta as hipóteses de competência internacional exclusiva para os processos relativos à: a) Imóveis situados no Brasil (art. 23, I). b) Matéria de sucessão hereditária (confirmação de testamento particular, inventário e partilha dos bens situados no país, ainda que o autor da herança fosse estrangeiro ou, se fosse brasileiro, o seu último domicílio tinha sido fixado fora do território nacional - art. 23, II). c) Casos de divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, partilha dos bens situados no Brasil, ainda que o titular do bem (ex-cônjuge ou excompanheiro) seja estrangeiro ou tenha domicílio fora do Brasil (art. 23, III). 2. Cooperação internacional Conceitos e generalidades. É cediço que, na era da globalização, é fundamental a cooperação dos Estados soberanos entre si. Assim, caso não exista um tratado internacional, a cooperação se fará com base em reciprocidade manifestada por via diplomática, salvo para homologação de sentença estrangeira, para a qual o Direito brasileiro dispensa a exigência de reciprocidade (art. 26, 1 o e 2 o ). 5

6 Dessa forma, a cooperação judiciária internacional deve observar: a) O respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente; b) A igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se assistência jurídica aos necessitados; c) A publicidade processual, salvo nos casos de sigilo previstos na legislação brasileira ou na do Estado requerente; d) A existência de uma autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação, que será, na falta de designação específica no tratado internacional, o Ministério da Justiça; e e) A espontaneidade na transmissão de informações a autoridades estrangeiras. Por certo, na cooperação judiciária internacional não se admite a prática de atos que contrariem ou que produzam resultados incompatíveis com as normas fundamentais que regem o Brasil Objeto da cooperação judiciária. Ademais, ainda cumpre ressaltar que a cooperação judiciária terá por objeto: a) A citação, a intimação e a notificação judicial ou extrajudicial; b) A colheita de provas e a obtenção de informações, a homologação e o cumprimento de decisão; c) A concessão de medida judicial de urgência; d) A assistência jurídica internacional; e e) A realização de qualquer outra medida, judicial ou extrajudicial, que não seja proibida pela lei brasileira (art. 27, VI) Meios de cooperação judiciária. 6

7 Para que se cumpram os objetivos da cooperação judiciária, podem ser utilizados os seguintes meios de cooperação judiciária: o auxílio direto (arts. 28 a 34); a carta rogatória (arts. 36) e a homologação de decisão estrangeira (arts. 960 a 965) Auxílio direto e homologação de decisão estrangeira. O auxílio direto ocorre quando a medida não decorrer diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida ao crivo do juízo de delibação, isto é, a homologação de decisão estrangeira ou a concessão de exequatur a carta rogatória no Brasil. Assim, o pedido de auxílio direto será encaminhado pelo órgão estrangeiro interessado para a autoridade central brasileira, na forma estabelecida no tratado internacional, cabendo ao Estado requerente assegurar a autenticidade e a clareza do pedido. Permite-se o pedido de auxílio direto, além dos casos previstos nos tratados internacionais de que o Brasil seja parte, para os seguintes fins: a) Obtenção e prestação de informações sobre o ordenamento jurídico e sobre processos administrativos ou jurisdicionais findos ou em curso; b) Colheita de provas, salvo se a medida for adotada em processo, em curso no estrangeiro, de competência exclusiva de autoridade judiciária brasileira; ou c) Qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira. Caso o Brasil seja o Estado requerente, a autoridade central brasileira se comunicará diretamente com as suas congêneres e, se for necessário, com os outros órgãos estrangeiros responsáveis pela tramitação e pela execução dos pedidos de cooperação enviados e recebidos pelo Estado brasileiro, respeitadas as disposições específicas constantes de tratado entre o Brasil e o Estado requerido. 7

8 Desse modo, na hipótese de auxílio direto para a prática de atos que, segundo o ordenamento jurídico pátrio, não necessitem de atividade jurisdicional, a autoridade central adotará as medidas que, conforme a legislação brasileira, sejam necessárias para seu cumprimento. Quando for recebido um pedido, pela autoridade central brasileira, de auxílio direto passivo, ou seja, um pedido de auxílio direto em que o Brasil é o Estado requerido, a autoridade central o encaminhará à Advocacia-Geral da União, a quem cabe formular ao Poder Judiciário o pedido destinado à obtenção da medida solicitada. Caso o Ministério Público seja a autoridade central, a este caberá formular diretamente o pedido ao órgão jurisdicional. Portanto, vindo o pedido diretamente da autoridade central de um Estado estrangeiro para a autoridade central brasileira, esta deverá, imediatamente, pleitear a medida judicial adequada ao órgão jurisdicional brasileiro competente, que, no caso, é a Justiça Federal de primeira instância, com espeque no art. 109, III, da CF e no art. 34 do CPC Carta rogatória e homologação de decisão estrangeira. A carta rogatória é o instrumento através do qual um juízo estrangeiro pleiteia a realização de determinada diligência processual em juízo não nacional. Cuida-se, portanto, de um documento oficial que será utilizado para o pedido de cooperação entre órgão jurisdicional brasileiro e órgão jurisdicional estrangeiro para prática de ato de citação, intimação, notificação judicial, colheita de provas, obtenção de informações e de cumprimento de decisão interlocutória, sempre que o ato estrangeiro constitua decisão a ser executada no Brasil. Nesse trilho, o procedimento para concessão do exequatur à carta rogatória passiva desenvolve-se em face do Superior Tribunal de Justiça (art. 105, I, i da CF), 8

9 sendo considerado de jurisdição contenciosa, devendo, assim, respeitar as garantias do devido processo legal. Com efeito, a defesa que se pode interpor ao pedido de concessão do exequatur está restrita ao preenchimento dos requisitos para que o pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil. Sendo que, em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade jurisdicional brasileira, razão pelo qual o processo de concessão de exequatur constitui mero juízo de delibação. De outro lado, nas hipóteses de pedido de cooperação judiciária internacional ativa, isto é, aquele pedido formulado pelo Brasil como Estado requerente, este deverá ser encaminhado à autoridade central brasileira, para que a encaminhe ao Estado estrangeiro. Tal pedido, assim como os documentos que lhe sejam anexados, precisam ser traduzidos para a língua oficial do Estado requerido. Nos termos do art. 39 do CPC, o pedido de cooperação judiciária passiva será recusado se configurar manifesta ofensa à ordem pública brasileira. Quando se tratar de pedido de cooperação judiciária internacional destinada a promover a execução, no nosso país, de sentença estrangeira, tal deve se dar por meio de carta rogatória ou de homologação de sentença estrangeira. 3. Competência interna Conceito. A competência interna implica na demarcação dos limites em que cada juízo pode atuar dentro do território nacional Critérios para a determinação da competência interna. Os critérios para a determinação da competência interna são: objetivo (em virtude da pessoa, da matéria ou do valor da causa); funcional; e territorial. 9

10 Critério valor da causa. O critério do valor da causa não foi acolhido pelo Código de 1973, nem pelo novo CPC, para a fixação de competência. No entanto, uma vez fixada a competência de foro, em virtude do território, as normas de organização judiciária podem utilizar o valor da causa como critério para a criação de juízos privativos. Nos termos da Lei 9.099/95, as causas de menor complexidade, cujo valor não exceda a 40 vezes o salário mínimo, podem ser propostas perante os juizados especiais cíveis, cuja criação está fundamentada pela Constituição (art. 98, I). Nos termos da Lei /2001, na esfera dos Juizados Especiais Federais, no foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência será absoluta. Assim, ao contrário do que ocorre no âmbito estadual, sempre que o valor da causa não ultrapassar o valor de 60 salários mínimos, a competência do Juizado Especial Federal será absoluta, condicionada, obviamente, à existência de tal órgão Critério em razão da matéria e pessoa. Tanto o critério da matéria, como o da pessoa não foram utilizadas pelo Novo CPC para definir a competência. No entanto, a Constituição e as leis de organização judiciária usam os dois critérios (matéria e pessoa) para fixação de competência. No âmbito da Justiça Estadual, regra geral, é observada tanto a natureza da relação jurídica material (critério da matéria), como a qualidade das pessoas (critério da pessoa). Por exemplo: Na comarca de São Paulo, as ações sobre direito de família são distribuídas para uma das varas de família (competência em razão da matéria). No âmbito da Justiça Federal, a competência em razão da matéria decorre dos incisos III e XI do art. 109, da CRFB. Por sua vez, a competência em razão da pessoa encontra fulcro nos incisos I, II e VIII do art. 109 da Constituição. Por exemplo: As causas que envolvam a participação da União, entidade autárquica ou empresa pública federal, seja como autoras, rés, assistentes ou oponentes, tem o condão de fazer surgir a competência para processamento e julgamento da Justiça Federal Critério funcional. 10

11 O critério funcional para a fixação de competência leva em consideração a função de cada órgão para a prática dos atos do processo ou o grau de jurisdição. Por exemplo: Nos termos do 2º do art. 845 do CPC, a competência para os atos da fase de penhora, avaliação e alienação será deslocada para o juízo da situação dos bens Critério territorial. O critério territorial ou de foro para a fixação de competência leva em consideração a divisão do território nacional em circunscrições judiciárias. Além disso, temos que ressaltar que a principal regra acolhida pelo CPC para a distribuição da função jurisdicional entre os diversos órgãos jurisdicionais é a do foro geral ou comum. Desse modo, nos termos do art. 46 do CPC, tratando a causa sobre direito pessoal ou direito real sobre bens móveis: a) Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles; b) Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor; c) Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro; d) Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor; e e) A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado. O CPC também adota outra regra para a distribuição da função jurisdicional pautada no foro especial para o julgamento de certas demandas. A seguir, estudaremos os foros especiais Foro da situação da coisa. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 11

12 O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta Foro do domicílio do autor da herança. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: o foro de situação dos bens imóveis; havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio Foro do último domicílio. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio, também competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias Foro do domicílio do representante ou do assistente. A ação em que o incapaz for oréu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente Foro do domicílio do réu. Será competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União. Por sua vez, será competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja o autor o Estado ou o Distrito Federal Foro do domicílio do autor. Foro da ocorrência do ato ou fato que originou a demanda. Foro da situação da coisa. Foro do Distrito Federal. 12

13 Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal. Se o Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado Foro do domicílio do guardião de filho incapaz. Será competente o foro do domicílio do guardião de filho incapaz para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável Foro do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz. Será competente o foro do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável Foro do domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal. Será competente o foro para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável: do domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal Foro do domicílio ou da residência do alimentando. Será competente o foro do domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos Foro competente para as ações propostas em face das pessoas jurídicas. A ação em que for ré a pessoa jurídica, deverá ser proposta no local onde se localizar a sua sede. Por seu turno, tratando-se de agência ou sucursal, o foro competente será aquele do lugar onde a pessoa jurídica contraiu as suas obrigações Foro competente para as ações propostas em face dos entes despersonalizados. 13

14 A ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica, deverá ser proposta no foro do lugar onde esses entes exercem as suas atividades Foro competente para as causas obrigacionais. A ação proposta para exigir o cumprimento de determinada obrigação, terá como competência o foro do local em que ela deveria ser satisfeita Foro competente para as causas que versem sobre os direitos do idoso. Para as causas que versem sobre os direitos do idoso, será competente o foro da residência do idoso Foro da sede da serventia notarial ou registral. As ações de reparação de danos por ato praticado em razão do ofício serão propostas na sede da serventia notarial ou de registro Foro do lugar do ato ou fato. Nas ações de reparação de danos e naquelas em que o réu for o administrador ou o gestor de negócios alheios, a competência será lugar do ato ou do fato Foro do domicílio do autor ou do local do fato. Se a ação de reparação de danos estiver relacionada com um delito (infração penal) ou com um acidente de veículos, a competência será do foro do domicílio do autor ou do local do fato. 4. Competência absoluta (incompetência absoluta). A competência absoluta está atrelada a um interesse público indisponível. Portanto, verificada a incompetência absoluta, tal deverá ser declarada de ofício e poderá ser alegada a qualquer tempo e grau de jurisdição no bojo do processo. Ademais, poderá ser objeto de rescisória e a vontade das partes não têm o condão de alterá-la. Logo, não se fala em prorrogação ou conexão em caso de competência absoluta. 5. Competência relativa (incompetência relativa). 14

15 A competência relativa está atrelada a um interesse disponível. Portanto, as regras de incompetência relativa podem ser alteradas pelas partes, bem como em função de conexão e continência. Por sua vez, o Ministério Público pode alegá-la nas causas em que atuar. Desse modo, o juiz não pode conhecê-la de ofício e, caso não tenha sido oportunamente alegada, incidirá o fenômeno da prorrogação. 6. Diferenças entre a competência absoluta e a competência relativa Competência absoluta Pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição. Deve ser declarada de ofício pelo juiz. Pode ser objeto de ação rescisória. Não se altera pela vontade das partes, nem se prorroga. Não se altera por conexão ou por continência. Competência relativa Se a competência relativa não for alegada em tempo oportuno, o juízo relativamente incompetente será considerado competente para processar e julgar o feito. Nessa hipótese, temos a prorrogação de competência. O juiz não pode conhecer de ofício. Não enseja a ação rescisória. Pode ser alterada pelas partes. Pode ser alterada em razão da conexão/continência. 7. Semelhanças entre a competência absoluta e a competência relativa. Semelhanças entre a competência absoluta e a competência relativa: a) A incompetência absoluta e a relativa devem ser alegadas como preliminar da contestação; b) O órgão jurisdicional terá que decidir, imediatamente, a alegação de incompetência (absoluta ou relativa); e c) Os efeitos da decisão proferida por juiz absoluta ou relativamente incompetente devem ser conservados até que outra decisão seja proferida. 8. Meios de declaração da incompetência. 15

16 A incompetência absoluta ou relativa será alegada através de questão preliminar de contestação. Depois da manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência. Caso seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. Desse modo, salvo decisão judicial em sentido contrário, serão conservados os efeitos da decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente. 9. Modificação (conexão e continência). A conexão e a continência são fenômenos de modificação da competência relativa (fixada em razão do valor ou território). Nessa linha, reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. Por seu turno, a continência será verificada entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 10. Eleição de foro. Nos termos do art. 62 c/c o art. 63 do CPC, a competência fixada por força da matéria, da função ou da pessoa é inderrogável por convenção das partes. Entretanto, admite-se a modificação da competência em razão do valor e do território, elegendo o foro onde será proposta a ação proveniente de direitos e obrigações. Assim, a eleição de foro ocorre através de cláusula constante de instrumento escrito celebrado entre as partes, aludindo expressamente a determinado negócio jurídico. Nessa linha, o foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. Mas (antes da citação) se for considerada abusiva, a cláusula de eleição de foro pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 16

17 11. Conflito de competência Conceito. Nos termos do art. 66 do CPC, o conflito de competência é um incidente processual que ocorre quando dois ou mais juízos ou tribunais se declaram como competentes para a mesma causa, hipótese em que haverá conflito positivo; ou quando se declaram incompetentes, caso que ensejará o conflito negativo; ou, ainda, quando entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. Notadamente, conforme a Súmula 59 do STJ, o conflito de competência só cabe caso ainda não exista sentença transitada em julgado proferida por um dos juízes conflitantes Procedimento do conflito de competência. O procedimento do conflito de competência está delineado nos arts. 951 a 959 do CPC. Nos termos do art. 951, o conflito poderá ser suscitado pelas partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz. Com o advento do Novo Código de Processo Civil, nos conflitos de competência, o Ministério Público apenas deverá ser ouvido naqueles relativos aos processos em que intervir (artigo 178), tendo qualidade de parte naqueles em que suscitar (artigo 951, parágrafo único). Com efeito, o réu que tiver arguido incompetência relativa não poderá suscitar o conflito, por força da incompatibilidade lógica (art. 952 do CPC) Identificação do órgão que julgará o conflito. Será necessária a identificação do órgão que julgará o conflito, isso porque como envolve dois ou mais juízes, será imprescindível que as decisões proferidas por tal órgão sejam aptas a vincular todos. 17

18 conflitos: Analisaremos agora o órgão competente para o julgamento dos seguintes Conflito quando: Todos os juízes estaduais estão envolvidos Todos os juízes federais estão envolvidos Entre juízes federais e estaduais Entre juízes federais e juízes do trabalho Entre juízes estaduais e juízes do trabalho Entre juízes estaduais de diferentes Estados Entre juízes federais de diferentes regiões Órgão competente que julgará o conflito: Tribunal de Justiça Tribunal Regional Federal Superior Tribunal de Justiça Superior Tribunal de Justiça Superior Tribunal de Justiça Superior Tribunal de Justiça Superior Tribunal de Justiça Segundo o art. 105, I, d, compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, exceto o disposto no art. 102, I, o, como também entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos Conflito de competência entre tribunais superiores e tribunais. Conflito entre: O Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais. Os Tribunais Superiores. Estes (Tribunais Superiores) e qualquer outro tribunal. Órgão competente que julgará o conflito: Supremo Tribunal Federal. Supremo Tribunal Federal. Supremo Tribunal Federal. Identificado o juízo competente, o conflito será suscitado ao seu presidente, de ofício pelo juiz, ou por petição das partes ou do Ministério Público. O relator deverá ouvir ambos os juízos em conflito, se o incidente tiver sido suscitado pelas partes ou pelo Ministério Público. 18

19 Caso o conflito tenha sido suscitado de ofício por um dos juízos, o relator ouvirá o outro. Por fim, colherá o parecer do Ministério Público que deverá ser apresentado no prazo de cinco dias. Se o conflito for positivo, o relator, de ofício ou a pedido de qualquer das partes, poderá determinar a suspensão do processo. Em tal hipótese, ou se o conflito for negativo, um dos juízes será designado para resolver as questões de urgência. Caso exista jurisprudência dominante no tribunal no que concerne ao tema suscitado, o conflito poderá ser decidido de plano pelo relator. Hipótese que abrirá a possibilidade de interposição de agravo no prazo de 15 (quinze) dias para o órgão responsável pelo julgamento. Inteligência do art e seguintes c/c art do CPC. Entretanto, caso não seja decisão de plano, a sessão de julgamento será designada. Por fim, o tribunal, quando decidir o conflito, declarará o juízo competente, bem pronunciará a respeito da validade dos atos praticados pelo juízo considerado incompetente. 19

20 b. Revisão 1 (questões) QUESTÃO FCC - TRT - 14ª REGIÃO (RO E AC) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA. Isael, advogado, viaja para a Espanha para fazer um curso com duração de 6 meses na Universidade de Salamanca. Durante o trâmite do curso, Isael acaba se envolvendo em um acidente automobilístico e vem a óbito no local. Isael tem domicílio na cidade de Guajará-Mirim, Rondônia, onde reside sozinho há mais de dez anos e todos os seus bens imóveis estão situados na cidade de Salvador (Bahia), onde nasceu e foi criado. Os filhos de Isael, únicos herdeiros, residem na cidade de São Paulo, onde cursam universidades. Isael saiu do Brasil rumo à Espanha do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Neste caso, nos termos estabelecidos pelo Código de Processo Civil, a competência para processamento do inventário será o foro da: a) comarca de São Paulo, onde residem os herdeiros do falecido. b) comarca do Rio de Janeiro, último local onde o falecido esteve no Brasil. c) comarca de Salvador, onde estão situados os bens imóveis do falecido. d) cidade de Salamanca, na Espanha, onde ocorreu o óbito. e) comarca de Guajará-Mirim, no estado de Rondônia, onde está situado o domicílio do autor da herança. QUESTÃO FCC - TRE-PB - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA. 20

21 No tocante a competência interna prevista no Código de Processo Civil brasileiro, considere: I. Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor. II. Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados necessariamente no foro do autor. III. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações. IV. A competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou continência. Está correto o que se afirma APENAS em: a) I, III e IV. b) II e III. c) I, II e IV. d) II e IV. e) I e III. QUESTÃO FCC - TRE-AP - ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA. Considere a seguinte situação hipotética: Marcos, advogado recém formado, irá ajuizar duas ações. A ação A é fundada em direito pessoal e a ação B é fundada em direito 21

22 real sobre bem móvel. Nestes casos, de acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, em regra, a) a ação A será ajuizada no foro do domicílio do autor e a ação B no foro do domicilio do réu. b) ambas as ações serão ajuizadas no foro do domicílio do réu. c) a ação A será ajuizada no foro do domicílio do réu e a ação B no foro do domicilio do autor. d) ambas as ações serão ajuizadas no foro do domicílio do autor. e) em ambas as ações o autor poderá escolher entre o foro do domicílio do autor ou do domicílio do réu. QUESTÃO FCC - DPE-MA - DEFENSOR PÚBLICO. Negado pagamento de seguro DPVAT, vítima de acidente de trânsito ajuíza ação de cobrança contra seguradora. De acordo com súmula do Superior Tribunal de Justiça, a competência para julgamento desta ação: a) constitui faculdade do autor, que pode escolher apenas entre os foros de seu domicílio e do local do acidente. b) é de natureza absoluta, devendo tramitar no foro do domicílio do autor. c) constitui faculdade do autor, que pode escolher entre os foros de seu domicílio, do local do acidente ou ainda do domicílio do réu. d) é de natureza absoluta, devendo tramitar no foro do local do acidente. 22

23 e) é de natureza relativa, mas, a menos que se prorrogue, deve tramitar no foro do domicílio do réu. QUESTÃO FCC - TCM-RJ - AUDITOR-SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO. A respeito da competência, considere: I. A incompetência absoluta deve ser arguida no âmbito de exceção de incompetência. II. Declarada a incompetência absoluta, todos os atos do processo são declarados nulos, por afrontarem expressa disposição de lei. III. Declarada a incompetência absoluta, o processo é extinto sem resolução de mérito, por ausência de condições da ação. IV. Duas ou mais ações são conexas quando comum o objeto ou a causa de pedir. Está correto o que se afirma APENAS em : a) IV. b) II, III e IV. c) I, II e III. d) I, II e IV. e) I e III. QUESTÃO FCC MANAUSPREV - PROCURADOR AUTÁRQUICO. Em relação à conexão e à continência: 23

24 a) a conexão determina a reunião dos processos, ainda que algum deles já tenha sido julgado. b) correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que saneou o feito em primeiro lugar. c) havendo incompetência absoluta do juízo para o qual deveriam ser remetidos os autos da ação conexa, não pode ocorrer a reunião das ações pela conexão ou pela continência. d) reputam-se conexas duas ou mais ações, quando lhes forem comuns o objeto, a causa de pedir e o pedido. e) havendo continência ou conexão, o juiz, somente a requerimento de qualquer das partes, pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente. QUESTÃO FCC - TRE-RR - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA. No tocante à competência territorial, considere: I. Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta obrigatoriamente no foro do réu. II. O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, exceto se o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 24

25 III. Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato. IV. Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio do réu ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova. Está correto o que se afirma APENAS em: a) I, III e IV. b) I e II. c) I, II e III. d) III e IV. e) II, III e IV. QUESTÃO FCC - TCM-GO - AUDITOR CONSELHEIRO SUBSTITUTO. Quanto à competência, é correto afirmar: a) As mudanças de domicílio do réu, depois de ajuizada a demanda, não alteram a competência, já estabilizada com a propositura da ação. b) Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado no foro de seu último domicílio. c) A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do autor. 25

26 d) A competência é determinada no momento em que a ação é proposta; são, porém, relevantes, como regra geral, as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente. e) A ação intentada perante tribunal estrangeiro induz litispendência, obstando a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas. QUESTÃO CONSULPLAN - TJ-MG - JUIZ LEIGO. Considerando se as disposições do Código de Processo Civil vigente sobre a competência dos órgãos jurisdicionais, é correto afirmar que: a) a competência dos órgãos judiciários é estabelecida no momento em que a ação é contestada. b) as ações fundadas em direitos reais sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do autor. c) nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do réu. d) a autoridade judiciária brasileira é competente para proceder a inventário e partilha de bens situados no Brasil, mesmo que o inventariado seja estrangeiro e tenha residido em outro país. QUESTÃO CONSULPLAN - TJ-MG - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS. Quanto à competência absoluta, assinale a opção correta: a) Pode ser alterada apenas até a contestação. 26

27 b) Pode ser prorrogada por convenção das partes. c) Pode ser prorrogada pelo juiz. d) Não pode ser modificada ou prorrogada pela vontade das partes e do órgão jurisdicional. 27

28 c. Revisão 2 (questões) QUESTÃO FCC - TRF - 4ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA. A respeito da competência internacional, considere: I. Ação relativa a imóvel situado no Brasil. II. Ação referente à obrigação que deve ser cumprida no Brasil. III. Ação que se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil. IV. Ação em que for ré pessoa domiciliada no Brasil. A competência da autoridade judiciária brasileira é concorrente nos casos indicados APENAS em: a) I e II. b) IV. c) II, III e IV. d) I, II e III. e) III e IV. QUESTÃO FCC - TRF - 4ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA De acordo com o Código de Processo Civil, em regra, a nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, 28

29 a) não pode ser declarada de ofício pelo juiz, devendo a parte requerer a referida declaração através de reconvenção, que obedecerá o procedimento ordinário. b) não pode ser declarada de ofício pelo juiz, devendo a parte requerer a referida declaração através de exceção de incompetência. c) pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do autor. d) pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu. e) não pode ser declarada de ofício pelo juiz, devendo a parte requerer a referida declaração como preliminar em contestação, que obedecerá o procedimento ordinário. QUESTÃO FCC - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA Tulius pretende ajuizar ação fundada em direito real sobre bem móvel. Essa ação, em regra, deverá ser proposta. a) no foro do domicílio do autor. b) no foro do domicílio do réu. c) no foro da situação da coisa. d) no foro em que foi celebrado o contrato e) em qualquer foro. 29

30 QUESTÃO FCC - METRÔ-SP - ADVOGADO JÚNIOR. A respeito da competência, é competente o foro do domicílio a) ou da residência do alimentante, para a ação em que se pedem alimentos. b) do autor, em regra, para a ação fundada em direito real sobre bens móveis. c) do credor para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos. d) do autor ou do local do fato para as ações que visam à reparação por dano resultante de acidente de veículo. e) do autor, em regra, para a ação fundada em direito pessoal. QUESTÃO FCC - TRF - 3ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR Marcus, domiciliado em Cuiabá, mas proprietário de empresa com sede em São Paulo e filial em Salvador, pretende ajuizar ação fundada em direito pessoal contra três devedores solidários, residentes, respectivamente, em São Paulo, Curitiba e Salvador. A ação a) poderá ser proposta em São Paulo, Curitiba ou Salvador, a critério do autor. b) somente poderá ser proposta em São Paulo. c) somente poderá ser proposta em Salvador. d) somente poderá ser proposta em Curitiba. e) poderá ser proposta no domicílio do autor. 30

31 QUESTÃO FCC - TRT - 15ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA. Jair, domiciliado em Campinas, ajuizou ação divisória contra Sebastião, domiciliado em Jundiaí, postulando a partilha de bem imóvel situado em Itapira, que foi alienado, em parte, de Sebastião para Jair, os quais passaram a ser condôminos. Na petição inicial, anexou matrícula atualizada e o contrato celebrado entre as partes, no qual se pactuou cláusula de eleição do foro de Vinhedo. A ação foi proposta em Vinhedo e Sebastião apresentou exceção de incompetência postulando a remessa dos autos a Jundiaí. Está com a razão: a) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre imóvel, em regra é competente o foro da situação do bem, podendo o autor, como exceção, optar pelo foro eleito, mas não na situação descrita. b) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre imóvel, é competente o foro do domicílio do autor. c) Sebastião, tendo em vista a regra geral de que as ações devem ser propostas no foro do domicílio do réu. d) Jair, pois, embora as ações fundadas em direito real sobre imóvel devam ser propostas no foro da situação do bem, como regra, pode o autor, como exceção, optar pelo foro eleito, o que se dá na situação descrita. e) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre imóveis, é sempre competente o foro da situação do bem, sendo nula, nesta hipótese, a cláusula de eleição de foro. QUESTÃO FCC - TRT - 12ª REGIÃO (SC) - ANALISTA JUDICIÁRIO. 31

32 Quanto à competência: a) havendo conexão ou continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, ordenará a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente. b) dá-se a litispendência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo abrange o das outras. c) correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou o processo de maior valor atribuído à causa. d) a competência em razão da matéria e da hierarquia é derrogável pela convenção das partes. e) a incompetência absoluta é arguida por meio de exceção; a relativa, por meio de preliminar oferecida na contestação. QUESTÃO FCC - AL-PB - ANALISTA LEGISLATIVO. Paulo reside em Natal e tem um terreno na praia de Boa Viagem, em Recife. Certo dia, descobriu que Pedro, residente em João Pessoa, tinha invadido seu terreno em Recife e nele construiu um barracão. A ação de reintegração de posse contra Pedro: a) só poderá ser proposta no foro de João Pessoa, por ser o do domicílio do réu. b) só poderá ser proposta no foro de Recife. c) poderá ser proposta tanto no foro de Recife, como no foro de João Pessoa. d) só poderá ser proposta no foro de Natal, por tratar- se de direito de vizinhança. 32

33 e) poderá ser proposta tanto no foro de Natal, como no de João Pessoa ou no de Recife. QUESTÃO FCC - TJ-PE JUIZ. A modificação da competência em virtude de conexão sujeita-se à seguinte regra: a) é irrelevante que um dos processos já tenha sido julgado para que ocorra a reunião de processos conexos. b) o foro contratual de eleição, por ser personalíssimo, só obriga as partes contratantes, mas não seus herdeiros ou sucessores. c) a conexão só pode ser reconhecida a partir de pedido expresso da parte, defeso ao juiz agir de ofício para tanto. d) a conexão é caracterizada quando, em duas ou mais ações, forem idênticos o pedido, a causa de pedir e as partes. e) a competência relativa pode ser modificada em razão da conexão; é impossível, porém, modificar-se por normas de conexão a competência absoluta. QUESTÃO FCC - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA No que se refere à competência: a) a territorial é absoluta e levanta-se por meio de preliminar na defesa apresentada pelo réu. 33

34 b) é ela determinada no momento em que a ação é proposta, como regra, mostrandose irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente. c) cabe à autoridade judiciária estrangeira proceder a inventário e partilha de bens, mesmo que situados no Brasil, se o autor da herança for estrangeiro e houver residido fora do território nacional. d) a ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão, em regra, propostas no foro do domicílio do autor. e) sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, será ele demandado na capital do Estado da federação em que houvera residido com endereço certo. 34

35 d. Revisão 3 (mapa mental) 35

36 36

37 e. Normas (apenas o que mais cai) ações em que: Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. qualquer deles. 1 o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de 2 o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor. 3 o Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. 4 o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor. 37

38 5 o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado. Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 1 o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 2 o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. competente: Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é I - o foro de situação dos bens imóveis; II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; espólio. III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do Art. 53. É competente o foro: I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável: a) de domicílio do guardião de filho incapaz; 38

39 b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; alimentos; II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem III - do lugar: a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica; jurídica contraiu; b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica; cumprimento; d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o respectivo estatuto; e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício; IV - do lugar do ato ou fato para a ação: a) de reparação de dano; b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios; V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves. 39

40 Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 1 o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. 2 o Aplica-se o disposto no caput: mesmo ato jurídico; I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. 3 o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas. Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes. Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 40

41 1 o A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico. 2 o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. 3 o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 4 o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão. Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 1 o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. 2 o Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência. 3 o Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. 4 o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente. 41

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