UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE"

Transcrição

1 unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE DISCIPLINA ECOTOXICOLOGIA 6a. Aula Ensaios de avaliação de toxicidade aguda para organismos bioindicadores terrestres de contaminação ambiental (minhocas) Doutoranda Ana Carla Coleone de Carvalho - Assistente de Suporte Acadêmico II Dr. Joaquim Gonçalves Machado Neto - Prof. Responsável

2 6A. AULA ECOTOXICOLOGIA 1 - Introdução ecotoxicologia 2 - Bioindicadores terrestres: minhocas 3 - Toxicologia regulamentadora (Registro) 4 Testes toxicidade - minhocas 5 - Exemplos

3 Termo Ecotoxicologia criado em 1969 pelo Dr. Rene Truhaut; Ecotoxicologia: estudo dos efeitos adversos de substâncias químicas com o objetivo de proteger espécies naturais e populações (TRUHAUT, 1977). Ensaios ecotoxicológicos: testes que utilizam diferentes tipos de organismos vivos representativos no ambiente para analisar os efeitos que substâncias podem ter sobre eles (RUBINGER, 2009).

4

5 ENSAIOS ECOTOXICOLÓGICOS ou BIOENSAIOS: São realizados para detectar a toxicidade de efluentes, determinar o grau, ou o efeito biológico, de novos produtos químicos (ex.: produtos farmacêuticos, etc.) - a cada dia mais lançados no meio ambiente, o que podem causar nos indivíduos, nas comunidades e populações, para se evitar as crises epidemiológicas e afins.

6 ENSAIOS ECOTOXICOLÓGICOS: São realizados por métodos de comparação entre uma substância "genérica" já conhecida e a nova substância desconhecida, para identificar os efeitos que as mesmas causam quando inseridas no meio de cultura de células vivas. Na atualidade, substâncias químicas desconhecidas são produzidas de forma intencional ou como subprodutos de determinadas atividades produtivas e necessitam de análise.

7 OS ESTUDOS SÃO DIVIDIDOS EM AGUDOS E CRÔNICOS. Agudos: São "estudos experimentais feitos com organismosteste que determinam se um efeito adverso observado ocorre em um curto período de tempo (em geral até 14 dias) após administração de uma única dose da substância testada ou após múltiplas dosagem administradas em até 24 horas.

8

9

10

11

12

13 OS ESTUDOS SÃO DIVIDIDOS EM AGUDOS E CRÔNICOS. Crônicos: Os organismos-teste são observados durante uma grande parte do tempo de vida, quando acontece a exposição ao agente-teste; os efeitos crônicos persistem por um longo período de tempo, e podem ser evidentes imediatamente após a exposição ou não.

14

15 IMPORTÂNCIA *OS ENSAIOS ECOTOXICOLÓGICOS PODEM SER UTILIZADOS PARA: Determinar a toxicidade de agentes químicos, efluentes líquidos; CL/CE 50 Estabelecer critérios e padrões de qualidade das águas; Estabelecer limites máximos de lançamento de efluentes líquidos em corpos hídricos (ARAGÃO e ARAÚJO, 2006).

16 IMPORTÂNCIA *OS ENSAIOS ECOTOXICOLÓGICOS PODEM SER UTILIZADOS PARA: Determinar a toxicidade de agentes químicos, efluentes líquidos; CL/CE 50 Estabelecer critérios e padrões de qualidade das águas; Estabelecer limites máximos de lançamento de efluentes líquidos em corpos hídricos (ARAGÃO e ARAÚJO, 2006).

17 IMPORTÂNCIA *OS ENSAIOS ECOTOXICOLÓGICOS PODEM SER UTILIZADOS PARA: Determinar a toxicidade de agentes químicos, efluentes líquidos; CL/CE 50 Estabelecer critérios e padrões de qualidade das águas; Estabelecer limites máximos de lançamento de efluentes líquidos em corpos hídricos (ARAGÃO e ARAÚJO, 2006).

18 IMPORTÂNCIA Avaliar a necessidade de tratamento de efluentes líquidos quanto as exigências de controle ambiental; Avaliar a qualidade das águas (complementam a análise físicoquímica dos laboratórios); Avaliar a sensibilidade relativa de organismos aquáticos; Estimar os impactos provocados em acidentes ambientais (ARAGÃO e ARAÚJO, 2006).

19 Fatores que influenciam Ensaios Ecotoxicológicos Idade, tamanho e estado nutricional dos organismos. Aspectos abióticos: ph, temperatura, oxigênio dissolvido, dureza da água, etc. Duração do Ensaio Sistema de exposição dos organismos (estáticos, semi estáticos, de fluxo continuo). Amostragem simples ou composta.

20 Fatores que influenciam Ensaios Ecotoxicológicos Idade, tamanho e estado nutricional dos organismos. Aspectos abióticos: ph, temperatura, oxigênio dissolvido, dureza da água, etc. Duração do Ensaio Sistema de exposição dos organismos (estáticos, semi estáticos, de fluxo continuo). Amostragem simples ou composta.

21 Fatores que influenciam Ensaios Ecotoxicológicos Idade, tamanho e estado nutricional dos organismos. Aspectos abióticos: ph, temperatura, oxigênio dissolvido, dureza da água, etc. Duração do Ensaio Sistema de exposição dos organismos (estáticos, semi estáticos, de fluxo continuo). Amostragem simples ou composta.

22 Fatores que influenciam Ensaios Ecotoxicológicos Idade, tamanho e estado nutricional dos organismos. Aspectos abióticos: ph, temperatura, oxigênio dissolvido, dureza da água, etc. Duração do Ensaio Sistema de exposição dos organismos (estáticos, semi estáticos, de fluxo continuo). Amostragem simples ou composta.

23 A suscetibilidade está ligada ao aparato metabólico de cada espécie, mas depende: Comportamento, alimentação, modo de vida, fases de desenvolvimento, etc.

24 IMPORTÂNCIA DAS MINHOCAS PARA O SOLO E VEGETAIS RESTOS ORGÂNICOS NO SOLO (ANIMAIS E VEGETAIS) 40% a 90% da biomassa de macrofauna da maioria dos ecossistemas tropicais (Fragoso et al. 1999) GALERIAS FEZES DETRITÍVORAS - MORTOS Penetração de ar no solo Penetração e retenção de água no solo < Erosão do solo Homogenização do solo Nutrientes Microrg. úteis VEGETAIS

25 POPULAÇÃO DE MINHOCAS NOS SOLOS DE BOA PASTAGEM (MEINICKE, 1993) - ADULTAS 800/m 2, Peso = 400 g/m 2 - JOVENS /m 2, Peso = 26 g/m 2 FATORES LIMITANTES DO CRESCIMENTO DAS MINHOCAS - Umidade - Matéria Orgânica em decomposição

26

27

28

29 TOXICOLOGIA REGULAMENTADORA (Registro ) Responsável pelas decisões sobre um produto químico Se oferece ou não riscos ao ser comercializado dentro de fins específicos Baseada em dados obtidos em testes realizados pela toxicologia descritiva Praticada por agências regulamentadoras nacionais e internacionais Remédios, cosméticos, aditivos em alimentos, agrotóxicos, Normas sobre o total permitido no ambiente, nas águas, no solo

30 Portaria Normativa N. 84 (15/10/96) IBAMA Art. 4. Para efeito de classificação quanto ao Potencial de Periculosidade Ambiental (PPA de agrotóxicos), seus componentes e afins o interessado deverá apresentar a documentação completa conforme estabelecida nos anexos I, III, IV, V e X ANEXO IV PARTE C CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS PARTE D TOXICIDADE PARA ORGANISMOS NÃO-ALVO PARTE E COMPORTAMENTO NO SOLO PARTE F TOXICIDADE PARA ANIMAIS SUPERIORES PARTE G POTENCIAL GENOTÓXICO, EMBRIOFETOTÓXICO E CARCINOGÊNICO

31 IBAMA (1987) - PARTE D TOXICIDADE PARA ORGANISMOS NÃO-ALVO D.1 Microrganismos. D.2 Algas. D.3 Organismos do solo (minhocas) D.4 Abelhas. D.5 Microcrustáceos. D.5.1 Agudo. D.5.2 Crônico D.6 -- Peixes. D.6.1 Agudo. D.6.2 Crônico. D.7 Bioconcentração em peixes. D.8 Aves. D.8.1 Dose única. D.8.2 Dieta. D.8.3 Reprodução. D.9 Plantas. D.9.1 Fitotoxicidade para plantas não-alvo

32 Portaria Normativa N. 84 (15/10/96) IBAMA Art. 3. A classificação quanto ao Potencial de Periculosidade Ambiental (PPA) baseia-se nos parâmetros biocumulação, persistência, transporte, toxicidade a diversos organismos, POTENCIAL MUTAGÊNICO, TERATOGÊNICO, CARCINOGÊNICO, obedecendo a seguinte graduação: Classe I Produto altamente perigoso Classe II Produto Muito perigoso Classe III Produto Perigoso Classe IV Produto Pouco Perigoso

33

34 TESTES PARA AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE AGUDA DE AGROTÓXICOS PARA MINHOCAS 1- TESTE POR CONTATO EM PAPEL DE FILTRO (OECD, Protocolo nº 207) 2- TESTE DO SOLO ARTIFICIAL (OECD, Protocolo nº 207) 3- TESTE DO ARTISOL (EDWARDS, 1984) (IBAMA, 1987) 4- TESTE COM A UTILIZAÇÃO DE SOLOS (ABNT NBR 15537: )

35 1. TESTE POR CONTATO EM PAPEL DE FILTRO SUBSTRATO TESTE: Papel de filtro qualitativo padrão (WHATMAN nº 180. PESO = 85 mg/m 2 ) SOLUÇÃO: Água deionizada, concentrações crescentes (mg/cm 2 ), colocar com pipeta sobre o papel. SUBSTRATO CONTROLE: Papel + água deionizada. RECIPIENTE: Frasco de vidro: 8,0 1 cm de altura e de 3 0,5 cm CONDIÇÕES Sala climatizada (20 2 C), ESCURO AVALIAÇÃO DA MORTALIDADE: 48 h de exposição ESPÉCIE Eisenia foetida RESULTADOS: % Mortalidade CL 50 (mg/cm 2 ). SUBSTÂNCIA DE REFERÊNCIA: Cloroacetamida

36 2 - TESTE DO SOLO ARTIFICIAL SUBSTRATO TESTE: Substrato básico (10% de turfa (ph 6,0), finamente moída; 20% de caolinita; 69% de areia de quartzo industrial, com + de 50% de part. de 0,05-0,2 mm ; e 1% CaCO 3 pulverizado) UMIDADE: Água deionizada (25-42% peso. sub. básico) CONDIÇÕES - Sala Climatizada (20 2 C), CLARO. ANIMAIS Adulto e com Clitélo. Peso = mg/indivíduo Aclimatados por 24 h no substrato básico TESTE DEFINITIVO: 5 Concentrações. 10 animais /recipiente AVALIAÇÃO: 14 dias de exposição SUBSTÂNCIA REFERÊNCIA: Cloroacetamida. RESULTADOS: % mortalidade - CL 50 (mg/kg) VANTAGEM Resultados são usados para se estabelecer as dosagens no teste de avaliação de toxicidade crônica

37 3. TESTE DO ARTISOL (EDWARDS, 1984) FUNDAMENTO: Exposição de minhocas adultas por 14 dias, em substrato ARTISOL SUBSTRATO ARTISOL: g de bolas de vidro com 1-1,5 cm ; 90 g de sílica amorfa - sílica gel em pó, impalpável; 215 ml de água destilada com a concentração da substância dissolvida. Misturar tudo em um cristalizador de vidro. Colocar 10 Animais adultos, com clitélo, manter por 14 dias em sala climatizada, 20 2 C, ESCURO. AVALIAÇÃO: CL(I)50, 14 dias Conc. Letal Inicial Média. CONTROLE DE QUALIDADE: a. < 10% de Mortalidade na testemunha b. CL(I)50, 14 dias para a CLOROACETAMIDA deve estar entre: 35 a 160 mg/kg de sílica.

38 4 - TESTE SOLO NATURAL OU ARTIFICIAL SUBSTRATO TESTE ARTIFICIAL: Pó da fibra de casca de coco (10%), caulim (20%) e areia industrial peneirada (70%) UMIDADE: 40-60% da capacidade máxima de retenção de água CONDIÇÕES - Sala Climatizada (25 2 C), fotoperíodo de 12h. ANIMAIS Adulto e com Clitelo. Peso = mg/indivíduo Aclimatados por 24 h no substrato básico TESTE DEFINITIVO: 5 Concentrações. 10 animais /recipiente AVALIAÇÃO: 14 dias de exposição SUBSTÂNCIA REFERÊNCIA: Cloroacetamida. RESULTADOS: % mortalidade - CL 50 (mg/kg)

39 4 - TESTE SOLO NATURAL OU ARTIFICIAL SUBSTRATO TESTE ARTIFICIAL: Pó da fibra de casca de coco (10%), caulim (20%) e areia industrial peneirada (70%) UMIDADE: 40-60% da capacidade máxima de retenção de água CONDIÇÕES - Sala Climatizada (25 2 C), fotoperíodo de 12h. ANIMAIS Adulto e com Clitelo. Peso = mg/indivíduo Aclimatados por 24 h no substrato básico TESTE DEFINITIVO: 5 Concentrações. 10 animais /recipiente AVALIAÇÃO: 14 dias de exposição SUBSTÂNCIA REFERÊNCIA: Cloroacetamida. RESULTADOS: % mortalidade - CL 50 (mg/kg)

40 D.3.1. Toxicidade Aguda para Minhocas - Eisenia foetida

41 ICHINOSE, 1992) Cloroacetamida CL (I)50 = 110,06 mg/kg Controle de Qualidade IBAMA (Sílica) 35 < CL (I)50 < 160 mg/kg RELAÇÃO ENTRE CONCENTRAÇÃO DE CLOROACETAMIDA E RESPOSTA DAS MINHOCAS EM SUBSTRATO ARTISOL CL (I) 50 (mg/kg) Intervalo de confiança (mg/kg) 110,06 95,48-126,95

42 ICHINOSE, 1992) Cloroacetamida CL (I)50 = 110,06 mg/kg Controle de Qualidade IBAMA (Sílica) 35 < CL (I)50 < 160 mg/kg COLEONE, 2014 RELAÇÃO ENTRE CONCENTRAÇÃO DE CLOROACETAMIDA E RESPOSTA DAS MINHOCAS EM SUBSTRATO ARTISOL CL (I) 50 (mg/kg) Intervalo de confiança (mg/kg) 110,06 95,48-126,95

43 ICHINOSE, 1992) Benomil Substrato CL (I) 50 Int. Confiança Artisol 8,06 c 4,60 14,57 Areia 0,58 d 0,31 1,21 Latossolo Ver. Escuro 13,06 b 9,26 18,54 Latossolo Roxo 10,82 bc 6,42 18,67 Litossol 45,40 a 26,73 78,77

44 ICHINOSE, 1992) Parathion methyl Substrato CL (I) 50 Int. Confiança Artisol 73,61 b 52,15 109,65 Areia 8,81 d 7,10 10,94 Latossolo Ver. Escuro 86,69 b 64,14 117,79 Latossolo Roxo 53,59 c 40, ,51 Litossol 191,73 a 132,25 269,73

45 ICHINOSE, 1992) Paraquat Substrato CL (I) 50 Int. Confiança Artisol 929,47 b 779, ,88 Areia 207,44 d 157,06 274,11 Latossolo Ver. Escuro 783,43 c 658,12 934,54 Latossolo Roxo 752,65 c 631,27 899,35 Litossol 1.458,80 a 1.316, ,26

46 (COLEONE, 2014)

47 Teste de Fuga comportamental (Bush et al., 2010) ISO (2007) NBR ISO (ABNT, 2011) - 10 organismos; - 20 ± 4 ºC; g; - 48 h - A amostra é considerada tóxica: mais de 80% do total de organismos expostos na amostra do solo controle.

48 Teste de Fuga comportamental (Bush et al., 2010) ISO (2007) NBR ISO (ABNT, 2011) - 10 organismos; - 20 ± 4 ºC; g; - 48 h - A amostra é considerada tóxica: mais de 80% do total de organismos expostos na amostra do solo controle.

49 Teste de Fuga comportamental (Bush et al., 2010) ISO (2007) NBR ISO (ABNT, 2011) - 10 organismos; - 20 ± 4 ºC; Machado (2016) - Os organismos da espécie Eisenia andrei g; demonstraram sensibilidade ao agrotóxico glifosato, - 48 h evidenciando sua capacidade de detectar e evitar esta - A amostra é considerada tóxica: mais de 80% do total de organismos expostos na amostra do solo controle. substância química quando presente no solo, deste modo podem ser utilizadas para auxiliar no monitoramento ambiental de áreas contaminadas.

50 AVALIAÇÃO DE RISCOS RELATIVOS AOS EFEITOS DE AGROTÓXICOS SOBRE MINHOCAS (KOKTA & ROTHERT, 1992) TOXICIDADE AGUDA CL 50 RELAÇÃO CL 50 : CAE Con. Ambiental Estimada CAE CL 50 < 10 x CAE CL 50 > 100 x CAE 80 < 10 x 10 Testes subletais Testes de campo 10 x CAE < CL 50 < 100 x CAE 10 x 10 < 500 < 100 x 10 Estudos de efeitos sobre o peso, etc > 100 x 10 Provavelmente baixo Risco

51 AVALIAÇÃO DE RISCOS RELATIVOS AOS EFEITOS DE AGROTÓXICOS SOBRE MINHOCAS (KOKTA & ROTHERT, 1992) TOXICIDADE AGUDA CL 50 RELAÇÃO CL 50 : CAE Con. Ambiental Estimada CAE CL 50 < 10 x CAE CL 50 > 100 x CAE 80 < 10 x 10 Testes subletais Testes de campo 10 x CAE < CL 50 < 100 x CAE 10 x 10 < 500 < 100 x 10 Estudos de efeitos sobre o peso, etc > 100 x 10 Provavelmente baixo Risco

52

53

54 Tratamento com água todos os gravetos de macieira foram movimentados e uma grande parte carregada, total ou parcialmente, para dentro do solo. Tratamento com 0,27% de ethilparathion redução na atividade das minhocas: apenas 4 gravetos foram movimentdos e 2 carregados para dentro do solo. Tratamento com 0,005% de benomyl redução na atividade das minhocas: só 1 graveto foi carregado para dentro do solo e muitos não movimentados. Tratamento com 0,025% de benomyl redução drástica na atividade das minhocas. Maior efeito que o ethilparathion em concentração semelhante. Tratamento sem minhocas testemunha com apenas o solo e os gravetos de folhas de macieira. Efeito de agrotóxicos sobre minhocas, com base na eficiência em remover gravetos da nervura central de folhas de macieira com 12 horas de exposição no solo.

55 TESTES DE TOXICIDADE CRÔNICA SOLO: ARTIFICIAL / ARTISOL / CAMPO CONCENTRAÇÕES SUBLETAIS Avaliação de efeitos sobre: - Crescimento (massa) - Reprodução - produção de jovens - Produção de casulos - Comportamento - Fisiologia, Morfologia ISO (INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION), 1998, ISO Soil quality Effects of polutants on earthworms (Eisenia fetida) Part 2: determination of effects on reproduction. Geneva, ISO.

56

57 Amostra originada da garagem de ônibus: - 96% dos organismos fugiram da seção contaminada para a seção onde estava o solo controle - amostra é tóxica, apresentando sua função de habitat limitada. - A toxicidade foi confirmada pelos ensaios de letalidade e reprodução % mortalidade adultos; - Não houve reprodução. - Ensaio de comportamento: indicador rápido da toxicidade da amostra e pode ser aplicado como complementação da avaliação de áreas contaminadas.

58 Ação hormônios Baía Guanabara: - minhocas engordaram 30%. - Não se reproduzem. Sedimento da Foz do Rio Meriti: - Todas minhocas morreram. - Acumulo de material pesado.

59 PRÁTICA: Instalação de um teste de toxicidade de agrotóxicos para minhocas 1 - Pesar 1 kg de substrato: Areia / Solo Argiloso / Solo orgânico em sacos plásticos. 2 - Colocar caldas com agrotóxicos, volume suficiente para manter 80% de umidade areia e solo orgânico - solo argiloso - * tratamentos 3 - Misturar a calda com o substrato dentro do saco plástico 4 - Colocar 10 minhocas, previamente pesadas, na superfície do substrato 5 - Fechar a Boca do saco plástico com arame plastificado 6 - Furar a parte de cima do saco plástico com estilete, para trocas de ar.

60 PRÁTICA: Instalação de um teste de toxicidade de agrotóxicos para minhocas AVALIAÇÃO - 14 DIAS DE EXPOSÇÃO 1 - Abrir os sacos plásticos e despejar o substrato sobre uma folha de jornal 2 - Procurar e separar as minhocas vivas contar 3 - Pesar as minhocas vivas encontradas em cada saco plástico. 4 - Calcular a CL(I) 50 e a redução no peso médio dos animais.

61

62

63

64

65

66 Tratamentos METHYL PARATHION (Folisuper ) AREIA 1 TESTEMUNHA 2 4 mg/kg substrato 3 8 mg/kg substrato 4 16 mg/kg substrato 5 32 mg/kg substrato 6 64 mg/kg substrato Tratamentos METHYL PARATHION (Folisuper ) ARGILOSO 7 - TESTEMUNHA 8 20 mg/kg substrato 9 40 mg/kg substrato mg/kg substrato mg/kg substrato mg/kg substrato Tratamentos METHYL PARATHION (Folisuper ) SOLO ORGÂNICO 13 - TESTEMUNHA mg/kg substrato mg/kg substrato mg/kg substrato mg/kg substrato mg/kg substrato

LABORATÓRIO DE ECOTOXICOLOGIA DOS AGROTÓXICOS E SAÚDE OCUPACIONAL

LABORATÓRIO DE ECOTOXICOLOGIA DOS AGROTÓXICOS E SAÚDE OCUPACIONAL unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE LABORATÓRIO DE ECOTOXICOLOGIA DOS AGROTÓXICOS E SAÚDE OCUPACIONAL

Leia mais

LABORATÓRIO DE ECOTOXICOLOGIA DOS AGROTÓXICOS E SAÚDE OCUPACIONAL

LABORATÓRIO DE ECOTOXICOLOGIA DOS AGROTÓXICOS E SAÚDE OCUPACIONAL unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE LABORATÓRIO DE ECOTOXICOLOGIA DOS AGROTÓXICOS E SAÚDE OCUPACIONAL

Leia mais

Histórico, Evolução e Conceitos Básicos da Toxicologia... 1

Histórico, Evolução e Conceitos Básicos da Toxicologia... 1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... PREFÁCIO... IX XI CAPÍTULO 1 Histórico, Evolução e Conceitos Básicos da Toxicologia.... 1 1.1 CONCEITOS E ELEMENTOS BÁSICOS.... 5 1.1.1 A Substância... 6 1.1.2 O Organismo Afetado....

Leia mais

Registro de Agrotóxicos no Brasil

Registro de Agrotóxicos no Brasil Produtos Fitossanitários Registro de Agrotóxicos no Brasil HELEN CALAÇA 02/08/2016 O que é um agrotóxico? Produtos correlatos Impurezas FORMULAÇÃO INGREDIENTE ATIVO Produto Formulado Produto Comercial

Leia mais

Avaliação ambiental e a atuação do IBAMA no registro de agrotóxicos

Avaliação ambiental e a atuação do IBAMA no registro de agrotóxicos INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS VEIS - IBAMA Avaliação ambiental e a atuação do IBAMA no registro de agrotóxicos Reunião da Câmara Temática de Insumos Agropecuários

Leia mais

Critérios para a avaliação ambiental de agrotóxicos no Brasil. Danilo Lourenço de Sousa Analista Ambiental

Critérios para a avaliação ambiental de agrotóxicos no Brasil. Danilo Lourenço de Sousa Analista Ambiental Critérios para a avaliação ambiental de agrotóxicos no Brasil Danilo Lourenço de Sousa Analista Ambiental Workshop Agrotóxicos: onde estamos? Jaguariúna, 8 de outubro de 2013 1 Registro de Agrotóxicos

Leia mais

Ecotoxicologia dos Agrotóxicos e Saúde Ocupacional

Ecotoxicologia dos Agrotóxicos e Saúde Ocupacional unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE Ecotoxicologia dos Agrotóxicos e Saúde Ocupacional 9a. Aula Ecotoxicologia

Leia mais

CGCRE / INMETRO. Reconhecimento da Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório - BPL

CGCRE / INMETRO. Reconhecimento da Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório - BPL CGCRE / INMETRO Reconhecimento da Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório - BPL Rio de Janeiro, 10 de maio de 2012 Elisa Rosa dos Santos Assessoria Técnica - DICLA/CGCRE/INMETRO INMETRO:

Leia mais

ESTUDO DOS RISCOS TOXICOLÓGICOS EM ÁREAS CONTAMINADAS PELA MANIPUEIRA A PARTIR DO ENSAIO COMPORTAMENTAL COM MINHOCAS DO GÊNERO EISENIA FETIDA

ESTUDO DOS RISCOS TOXICOLÓGICOS EM ÁREAS CONTAMINADAS PELA MANIPUEIRA A PARTIR DO ENSAIO COMPORTAMENTAL COM MINHOCAS DO GÊNERO EISENIA FETIDA ESTUDO DOS RISCOS TOXICOLÓGICOS EM ÁREAS CONTAMINADAS PELA MANIPUEIRA A PARTIR DO ENSAIO COMPORTAMENTAL COM MINHOCAS DO GÊNERO EISENIA FETIDA Giselle Maria de Britto Cunha Corrêa (1) Graduanda em Engenharia

Leia mais

Vantagens do registro de produtos biológicos de controle de pragas. Exigências legais do MAPA. Jaguariúna SP junho de 2009

Vantagens do registro de produtos biológicos de controle de pragas. Exigências legais do MAPA. Jaguariúna SP junho de 2009 Vantagens do registro de produtos biológicos de controle de pragas Exigências legais do MAPA Jaguariúna SP junho de 2009 REGULAMENTAÇÃO Histórico da Legislação 1934: Decreto que aprova o Regulamento de

Leia mais

Autodepuração dos cursos d água Capítulo 05- Noções de Ecotoxicologia Engenheiro Plínio Tomaz 03/08/08

Autodepuração dos cursos d água Capítulo 05- Noções de Ecotoxicologia Engenheiro Plínio Tomaz 03/08/08 5.1 Introdução O início da ecotoxicologia se deu em 1969 com o pesquisador francês René Truhaut. A palavra eco vem do grego oikos que quer dizer casa, domicilio, habitat e daí saiu o termo ecologia. A

Leia mais

estas atividades deparam com a presença de amônia nos efluentes industriais e, em conseqüência, nos recursos hídricos. Desta forma, são desenvolvidos

estas atividades deparam com a presença de amônia nos efluentes industriais e, em conseqüência, nos recursos hídricos. Desta forma, são desenvolvidos 1. Introdução. No Brasil como em muitos outros países, as atividades de preparação e extração de matérias primas demandam atividades potencialmente poluidoras. As do ar e da água são consideradas as mais

Leia mais

SOLICITANTE: EXECUTADO POR:

SOLICITANTE: EXECUTADO POR: 1 ENSAIO ECOTOXICOLÓGICO COM O EXTRATO AQUOSO DO PRODUTO EGS MOP ABSORVENT UTILIZANDO Mysidopsis juniae (CRUSTACEA-MYSIDA) SOLICITANTE: ENVIROGLOBAL SOLUTIONS LLC 457 West 57 th St. Suite 1509 New York,

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do produto: Paratest ECO Data da última revisão: FISPQ nº: 003 página: 01/05

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do produto: Paratest ECO Data da última revisão: FISPQ nº: 003 página: 01/05 FISPQ nº: 003 página: 01/05 SEÇÃO 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA - NOME DO PRODUTO: PARATEST ECO - NOME COMUM E GENÉRICO: SOLUÇÃO FIXATIVA ECOLÓGICA - CÓDIGO INTERNO DE IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO:

Leia mais

CURSO AVALIAÇÃ ÇÃO O ECOTOXICOLÓGICA DE ÁGUAS NATURAIS E RESIDUAIS. Módulo 3 BIOENSAIOS

CURSO AVALIAÇÃ ÇÃO O ECOTOXICOLÓGICA DE ÁGUAS NATURAIS E RESIDUAIS. Módulo 3 BIOENSAIOS CURSO AVALIAÇÃ ÇÃO O ECOTOXICOLÓGICA DE ÁGUAS NATURAIS E RESIDUAIS Módulo 3 BIOENSAIOS OBJECTIVOS GERAIS Transmitir conceitos relacionados com Avaliação Ecotoxicológica de águas naturais e residuais e

Leia mais

Ecossistemas DEBIO/UFOP Curso: Engenharia Ambiental

Ecossistemas DEBIO/UFOP Curso: Engenharia Ambiental Ecossistemas DEBIO/UFOP Curso: Engenharia Ambiental Tema 18 Fluxo de Matéria e Energia Aula 1: Produção primária Aula 2: Níveis tróficos Prof. Dr. Roberth Fagundes roberthfagundes@gmail.com www.professor.ufop.br/roberthfagundes

Leia mais

Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2

Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2 Sumário Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2 Breve história. Composição média da atmosfera atual. Agentes de alteração da concentração de. - Contaminação e toxicidade.

Leia mais

1. PÁTIO DE LAVAGEM 2. RESERVATÓRIO DE DECANTAÇÃO 3. CONJUNTO MOTOBOMBA 4. OZONIZADOR (1g de ozônio/hora) 5. RESERVATORIO DE OXIDAÇÃO (500 L PVC) 6.

1. PÁTIO DE LAVAGEM 2. RESERVATÓRIO DE DECANTAÇÃO 3. CONJUNTO MOTOBOMBA 4. OZONIZADOR (1g de ozônio/hora) 5. RESERVATORIO DE OXIDAÇÃO (500 L PVC) 6. Defensivos Agrícolas, Produtos Fitossanitários, Agrotóxicos ou Pesticidas? FCA / UNESP Campus de Botucatu DPV Defesa Fitossanitária raetano@fca.unesp.br TERMINOLOGIA Agrotóxicos: Lei dos Agrotóxicos 7.802/89

Leia mais

DEJETOS DE SUÍNOS COMO FONTE PROTÉICA. DE PIAUÇU (Leporinus p macrocephalus).

DEJETOS DE SUÍNOS COMO FONTE PROTÉICA. DE PIAUÇU (Leporinus p macrocephalus). DEJETOS DE SUÍNOS COMO FONTE PROTÉICA ALTERNATIVA PARA ALEVINOS DE PIAUÇU (Leporinus p macrocephalus). ) LUCIENE DE MORAES GARCIA LUCIENE DE MORAES GARCIA MSc em Ciência Ambiental / UFF lmoraesgarcia@yahoo.com.br

Leia mais

Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2

Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2 Sumário Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2 Breve história. Composição média da atmosfera atual. Agentes de alteração da concentração de constituintes vestigiais da

Leia mais

Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos. 3 Classes de Resíduos. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Fevereiro de 2017.

Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos. 3 Classes de Resíduos. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Fevereiro de 2017. Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos Graduação em Engenharia Ambiental 3 Classes de Resíduos Professor: Sandro Donnini Mancini Sorocaba,

Leia mais

SQM Poluentes Químicos e Ecotoxicologia

SQM Poluentes Químicos e Ecotoxicologia Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos SQM 0438 - Poluentes Químicos e Ecotoxicologia Toxicologia Ambiental / Ecotoxicologia Profa. Dra. Janete Harumi Yariwake Toxicologia Ambiental

Leia mais

Nome da substância ou mistura: Clorela Versão: 2

Nome da substância ou mistura: Clorela Versão: 2 04/1/014 1. Identificação 1 de 5 Nome da substância ou mistura (nome comercial): Clorela Principais usos recomendados para a substância ou mistura: repor nutrientes, vitaminas e sais minerais Código interno

Leia mais

XXX Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas Curitiba/PR, 23 de agosto de 2016

XXX Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas Curitiba/PR, 23 de agosto de 2016 PAINEL Aspectos Regulatórios da Área de Agrotóxicos: Processo de Reavaliação de Herbicidas no Brasil Avaliação e Reavaliação de Herbicidas: como funciona e o que o MAPA pode fazer. XXX Congresso Brasileiro

Leia mais

TRATAMENTO DO EFLUENTES

TRATAMENTO DO EFLUENTES TRATAMENTO DO EFLUENTES Para que serve tratamento de efluente? Remover as impurezas físicas, químicas, biológicas e organismos patogênicos do EFLUENTE AQUELE QUE FLUI Resíduos (impurezas) proveniente das

Leia mais

SOLO. Matéria orgânica. Análise Granulométrica

SOLO. Matéria orgânica. Análise Granulométrica SOLO ph Matéria orgânica Análise Granulométrica Disponibilidade dos nutrientes em função do ph Os nutrientes necessários aos vegetais são divididos em duas categorias: Macronutrientes - N, P, K, Ca, Mg,

Leia mais

Produtividade. Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI)

Produtividade. Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI) Produtividade Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI) Estudo de energia do ecossistema Foram iniciados em 1942 por R. L. Lindeman The trophic dynamic aspect of ecology A idéia geral foi converter

Leia mais

CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE

CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE Ecotoxicologia dos Agrotóxicos e Saúde Ocupacional 1a. Aula - Conceitos

Leia mais

Palavras-chave: Metais, bioensaios, toxicidade aguda, solo, minhoca.

Palavras-chave: Metais, bioensaios, toxicidade aguda, solo, minhoca. AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DE SEDIMENTOS DRAGADOS DA FOZ DO RIO IGUAÇU E DA APA DE GUAPIMIRIM (BAÍA DE GUANABARA, RJ) COM BASE EM BIOENSAIOS COM MINHOCAS Danielle Siqueira 1,3 (IC), Ricardo Cesar 1, Christiane

Leia mais

Alterações na legislação de minor crops e as implicações para a cultura do morango: uma visão do IBAMA. Danilo Lourenço de Sousa Analista Ambiental

Alterações na legislação de minor crops e as implicações para a cultura do morango: uma visão do IBAMA. Danilo Lourenço de Sousa Analista Ambiental Alterações na legislação de minor crops e as implicações para a cultura do morango: uma visão do IBAMA Danilo Lourenço de Sousa Analista Ambiental Jaguariúna, 5 de maio de 2010 Registro de agrotóxicos

Leia mais

RELATÓRIO FINAL TOXICIDADE ORAL AGUDA EM RATOS DOSE FIXA F C

RELATÓRIO FINAL TOXICIDADE ORAL AGUDA EM RATOS DOSE FIXA F C Patrocinador do Estudo: GREENSUN IND. COM. DE PROD. LIMP. LTDA Endereço: R. DA FONTE,1028 - NOVA CIDADE 28890-000 RIO DAS OSTRAS - RJ Protocolo Ecolyzer: 008182.C Recebimento da Subst. Teste: 10/05/2011

Leia mais

1º WORKSHOP INTERNACIONAL DE GERENCIAMENTO DE MATERIAL DRAGADO

1º WORKSHOP INTERNACIONAL DE GERENCIAMENTO DE MATERIAL DRAGADO 1º WORKSHOP INTERNACIONAL DE GERENCIAMENTO DE MATERIAL DRAGADO Realização: Parceiros: O Tecam Laboratórios realiza ensaios ecotoxicológicos de acordo com a ISO 17025 para caracterização de material a ser

Leia mais

AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL DE AGROTÓXICOS. Alberto José Centeno

AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL DE AGROTÓXICOS. Alberto José Centeno AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL DE AGROTÓXICOS. Alberto José Centeno REGISTRO DE AGROTÓXICOS NO BRASIL Até 1989 Ministério da Agricultura Ministério da Saúde Ministério da Agricultura Lei 7.802, 11/07/89

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA

CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA Conceitos básicos TOXICOLOGIA: Agente tóxico Organismo vivo efeito nocivo 1 Transdisciplinaridade Patologia Saúde Pública Química Física Estatística TOXICOLOGIA Farmacologia

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

ICADERM SABONETE LÍQUIDO

ICADERM SABONETE LÍQUIDO FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO ICADERM SABONETE LÍQUIDO 1) IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA a) Nome do Produto: ICADERM SABONETE LÍQUIDO b) Código do Produto: c) Nome da Empresa:

Leia mais

Aspectos de Segurança e Meio Ambiente Toxicologia e Biodegradabilidade. Silvana Kitadai Nakayama Merck

Aspectos de Segurança e Meio Ambiente Toxicologia e Biodegradabilidade. Silvana Kitadai Nakayama Merck Aspectos de Segurança e Meio Ambiente Toxicologia e Biodegradabilidade Silvana Kitadai Nakayama Merck Repelentes de Insetos IR3535 DEET Óleo de Citronela Óleo de Neem Óleo de Andiroba e outros óleos naturais

Leia mais

QUALIDADE DAS ÁGUAS EM PARQUES AQUÍCOLAS. Dra. Rachel Magalhães Santeiro INCISA Instituto Superior de Ciências da Saúde

QUALIDADE DAS ÁGUAS EM PARQUES AQUÍCOLAS. Dra. Rachel Magalhães Santeiro INCISA Instituto Superior de Ciências da Saúde QUALIDADE DAS ÁGUAS EM PARQUES AQUÍCOLAS Dra. Rachel Magalhães Santeiro INCISA Instituto Superior de Ciências da Saúde Desenvolvimento da aqüicultura estudos limnológicos manejo para manutenção de alta

Leia mais

DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE

DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE Ecotoxicologia dos Agrotóxicos e Saúde Ocupacional 10a. Aula - Medidas

Leia mais

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA QUALIDADE DA ÁGUA E FONTES DE ABASTECIMENTO Prof. Felipe Corrêa QUALIDADE DA ÁGUA:

Leia mais

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo Centro Universitário do Triângulo CONCEITO DE SOLO Sistema Brasileiro de Classificação do Solo Definições e Conceitos de Solo É uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líquidas

Leia mais

Contaminantes químicos na água para consumo humano. Prof. Dr. Fábio Kummrow

Contaminantes químicos na água para consumo humano. Prof. Dr. Fábio Kummrow Contaminantes químicos na água para consumo humano Prof. Dr. Fábio Kummrow fkummrow@unifesp.br 07/05/2015 Principais legislações brasileiras que apresentam Padrões de Qualidade de Água para consumo humano

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE ECOTOXICOLÓGICA DO FITOTERÁPICO ISOFLAVONA-DE-SOJA (GLYCINEMAX (L.) MERR.) EMPREGANDO DAPHNIA SIMILIS(CLADOCERA: CRUSTACEA)

TÍTULO: ANÁLISE ECOTOXICOLÓGICA DO FITOTERÁPICO ISOFLAVONA-DE-SOJA (GLYCINEMAX (L.) MERR.) EMPREGANDO DAPHNIA SIMILIS(CLADOCERA: CRUSTACEA) TÍTULO: ANÁLISE ECOTOXICOLÓGICA DO FITOTERÁPICO ISOFLAVONA-DE-SOJA (GLYCINEMAX (L.) MERR.) EMPREGANDO DAPHNIA SIMILIS(CLADOCERA: CRUSTACEA) CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa

Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa Aspectos Higiênicos da Água Prof. Jean Berg Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa na natureza

Leia mais

PAINEL Produtos (princípios ativos) reavaliados pela ANVISA, IBAMA e MAPA. XXXV Ciclo de Reuniões da CSM/PR Foz do Iguaçú/PR, 24 de agosto de 2016

PAINEL Produtos (princípios ativos) reavaliados pela ANVISA, IBAMA e MAPA. XXXV Ciclo de Reuniões da CSM/PR Foz do Iguaçú/PR, 24 de agosto de 2016 PAINEL Produtos (princípios ativos) reavaliados pela ANVISA, IBAMA e MAPA XXXV Ciclo de Reuniões da CSM/PR Foz do Iguaçú/PR, 24 de agosto de 2016 RESUMO Legislação Federal de Agrotóxicos Necessidade do

Leia mais

Protocolo experimental

Protocolo experimental Protocolo experimental À procura da água culpada Enquadramento Teórico A poluição (de solos, águas e atmosfera) tornou-se tema de preocupação pública, atraindo cada vez mais a atenção dos meios de comunicação

Leia mais

Importância dos organismos do solo para a sustentabilidade da produção de soja

Importância dos organismos do solo para a sustentabilidade da produção de soja Importância dos organismos do solo para a sustentabilidade da produção de soja Amarildo Pasini Agrônomo Professor de Entomologia Agricola Depto Agronomia UEL Hipótese: os ouvintes têm muito conhecimento

Leia mais

A APLICAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA NA RIPASA

A APLICAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA NA RIPASA A APLICAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA NA RIPASA Jonas Vitti Biólogo Divisão Tenologia e Processos A Aplicação da Biotecnologia na Ripasa 1 Introdução A utilização da biotecnologia na área de meio ambiente já vem

Leia mais

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS GLOSSÁRIO Danilo José P. da Silva Série Sistema de Gestão Ambiental Viçosa-MG/Janeiro/2011 Glossário

Leia mais

Atual Cenário da Avaliação de Risco para Polinizadores no Brasil. Fórum de Especialistas CGEE 15/09/2016

Atual Cenário da Avaliação de Risco para Polinizadores no Brasil. Fórum de Especialistas CGEE 15/09/2016 Atual Cenário da Avaliação de Risco para Polinizadores no Brasil Fórum de Especialistas CGEE 15/09/2016 Karina Cham Analista Ambiental Carlos Tonelli Analista Ambiental Programação Papel do Ibama no Registro

Leia mais

As pulgas de água no ensino experimental das ciências

As pulgas de água no ensino experimental das ciências As pulgas de água no ensino experimental das ciências Reino -Animal Filo - Artrópodes Subfilo- Crustáceos Classe - Branquiópoda Ordem -Diplostraca Família - Daphniidae Daphnia magna DÁFNIA: - pequeno crustáceo

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO DA CAERN COMISSÃO PERMANENTE DO VESTIBULAR CARGO: ANALISTA AMBIENTAL PROGRAMA

CONCURSO PÚBLICO DA CAERN COMISSÃO PERMANENTE DO VESTIBULAR CARGO: ANALISTA AMBIENTAL PROGRAMA CONCURSO PÚBLICO DA CAERN COMISSÃO PERMANENTE DO VESTIBULAR CARGO: ANALISTA AMBIENTAL PROGRAMA 1 POLUIÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL a- Crise ambiental b- Ética ambiental c- Meio ambiente e saúde Saúde e qualidade

Leia mais

MONITORAMENTO EDÁFICO HÍDRICO

MONITORAMENTO EDÁFICO HÍDRICO MONITORAMENTO EDÁFICO HÍDRICO A Veracel realiza monitoramento dos solos e da água de rios nas áreas de influência dos plantios de eucalipto, com o objetivo de acompanhar os impactos da atividade silvicultural

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO (FISPQ / MSDS) PEROXYDEX LOÇÃO

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO (FISPQ / MSDS) PEROXYDEX LOÇÃO FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO (FISPQ / MSDS) PEROXYDEX LOÇÃO 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Identificação do produto: Uso do produto: Descrição do produto: PEROXYDEX LOÇÃO

Leia mais

DEFENSIVOS PARA GRAMADOS

DEFENSIVOS PARA GRAMADOS LEGISLAÇÃO E REGISTRO DE DEFENSIVOS PARA GRAMADOS Prof. Dr. Carlos Gilberto Raetano FCA/UNESP Campus de Botucatu Depto. Produção Vegetal Defesa Fitossanitária Raetano@fca.unesp.br LEGISLAÇÃO - AGROTÓXICOS

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Departamento de Solos Disciplina de Biologia do Solo VERMICOMPOSTAGEM 26/05/2009

Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Departamento de Solos Disciplina de Biologia do Solo VERMICOMPOSTAGEM 26/05/2009 Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Departamento de Solos Disciplina de Biologia do Solo VERMICOMPOSTAGEM 26/05/2009 Minhocultura e Vermicompostagem Minhocultura e Vermicompostagem

Leia mais

ABRASIVO POLIÉSTER PE/PA

ABRASIVO POLIÉSTER PE/PA 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: Abrasivo Poliéster PE/PA Nome da Empresa: Rebarba, Brilhos Ind. Com. de Prod. de Polimento Ltda Fone/Fax: (1) 4043-3151/4043-3202 E-mail: comercial@rebarba.com.br

Leia mais

Pressão antropogénica sobre o ciclo da água

Pressão antropogénica sobre o ciclo da água O CICLO DA ÁGUA Pressão antropogénica sobre o ciclo da água 2. Poluição difusa 3. Poluição urbana 1. Rega 8. Barragens 7. Erosão do solo 4. Poluição industrial 5. Redução das zonas húmidas Adaptado de:

Leia mais

Solo características gerais. Definição: solo = f(rocha+ clima + relevo+biota)

Solo características gerais. Definição: solo = f(rocha+ clima + relevo+biota) Solo características gerais Definição: solo = f(rocha+ clima + relevo+biota) Constituintes do solo a matéria mineral a matéria orgânica, a água o ar 45% minerais 5% 20% ar 30% água Propriedades físico-químicas

Leia mais

ESSÊNCIA COSMÉTICA DE CAMOMILA

ESSÊNCIA COSMÉTICA DE CAMOMILA Ficha de Segurança Insumo: Essência Cosmética de Camomila Nome científico: N/A Família: N/A 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Essência Cosmética de Camomila Nome da empresa: Florien

Leia mais

CEPEF Projeto Feira de Ciências 2015 A POLUIÇÃO DOS MARES E OCEANOS. Bolsista: Ana Carolina Real

CEPEF Projeto Feira de Ciências 2015 A POLUIÇÃO DOS MARES E OCEANOS. Bolsista: Ana Carolina Real CEPEF Projeto Feira de Ciências 2015 A POLUIÇÃO DOS MARES E OCEANOS Bolsista: Ana Carolina Real I. Introdução A poluição oceânica é a poluição das águas dos oceanos, ela ocorre principalmente pelo lançamento

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ PRODUTO: CURATHANE Página 1 de 8 1 - Identificação do Produto e da Empresa Nome do produto: Classe: Grupo químico: Tipo de formulação: Fabricante Nome: CURATHANE Fungicida. Ditiocarbamato e acetamida.

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos NEUTROL

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos NEUTROL 1. Identificação do produto e da empresa Nome do produto: Nome da empresa: Otto Baumgart Ind. e Com. S/A Endereço: Rua Coronel Marcílio Franco, 1063 São Paulo S.P. Telefone da empresa: (11) 6901-5522 /

Leia mais

Exercitando Ciências Tema: Solos. Esta lista de exercícios aborda o conteúdo curricular Solos Origem e Tipos de solos.

Exercitando Ciências Tema: Solos. Esta lista de exercícios aborda o conteúdo curricular Solos Origem e Tipos de solos. Exercitando Ciências Tema: Solos Esta lista de exercícios aborda o conteúdo curricular Solos Origem e Tipos de solos. 1. O solo é um componente terrestre essencial para os seres vivos e também para a realização

Leia mais

AGROQUÍMICOS. Because you care about consumers health

AGROQUÍMICOS. Because you care about consumers health AGROQUÍMICOS Because you care about consumers health 1 PRESENÇA GLOBAL PRESENTE EM 21 PAÍSES POR MEIO DE UMA REDE COM MAIS DE 80 LABORATÓRIOS Mais de 80 laboratórios acreditados Presença em 21 países Aproximadamente

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico 1 de 7 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: CASEÍNA LÁCTEA Fornecedor: Multichemie Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. R. Howard Archibald Acheson Jr., 652 Jd. da Glória

Leia mais

9. Classificação de agentes químicos quanto a toxicidade e periculosidade

9. Classificação de agentes químicos quanto a toxicidade e periculosidade 9. Classificação de agentes químicos quanto a toxicidade e periculosidade Existem certos riscos associados ao uso de produtos químicos: Danos materiais Danos à saúde humana Danos ambientais (seres vivos

Leia mais

Ficha Individual de Segurança de Produto Químico FISPQ NBR 14725

Ficha Individual de Segurança de Produto Químico FISPQ NBR 14725 Ficha Individual de Segurança de Produto Químico FISPQ NBR 14725 Produto Elaborado Revisado DETERGENTE ARCHOTE 15/10/2008 15/10/2008 1. Identificação do produto e da empresa Nome do produto: Detergente

Leia mais

d) Endereço: AV. JOÃO GRACIOSO, 32 STA. R. PASSA QUATRO SP.

d) Endereço: AV. JOÃO GRACIOSO, 32 STA. R. PASSA QUATRO SP. a) Nome do Produto: SOLANOX. b) Código do Produto: c) Nome da Empresa: ICARAÍ DO BRASIL IND. COM. LTDA. d) Endereço: AV. JOÃO GRACIOSO, 32 STA. R. PASSA QUATRO SP. e) Fone/Fax: (11) 3582-1497 f) E-mail:

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNIVATES LABORATÓRIO UNIANÁLISES Sistema de Gestão da Qualidade INSTRUÇÕES PARA AMOSTRAGEM

CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNIVATES LABORATÓRIO UNIANÁLISES Sistema de Gestão da Qualidade INSTRUÇÕES PARA AMOSTRAGEM Amostras de Efluentes, de Águas Superficiais e de Poços de Monitoramento Para coletar de água ou efluente, usa-se frasco de vidro âmbar ou polietileno com tampa, fornecidos pelo Laboratório UNIANÁLISES,

Leia mais

FERTILIZANTES ORGÂNICOS E SEU EMPREGO

FERTILIZANTES ORGÂNICOS E SEU EMPREGO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ Departamento de Ciência do Solo LSO-810 Adubos e Adubação FERTILIZANTES ORGÂNICOS E SEU EMPREGO Prof. Dr. Rafael Otto Piracicaba/SP

Leia mais

RELATÓRIO FINAL TOXICIDADE ORAL AGUDA EM RATOS MÉTODO CLÁSSICO F111C C.1

RELATÓRIO FINAL TOXICIDADE ORAL AGUDA EM RATOS MÉTODO CLÁSSICO F111C C.1 Patrocinador do Estudo: PLASTIFLUOR IND E COM VEDACOES LTDA Endereço: R ARMANDO ENDRES, 182 - JD VILA GALVAO 07056-130 GUARULHOS - SP Protocolo Ecolyzer: 011411.C Recebimento da Subst. Teste: 26/08/2011

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO FOSFONOX 1) IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO FOSFONOX 1) IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO FOSFONOX 1) IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA a) Nome do Produto: FOSFONOX. b) Código do Produto: c) Nome da Empresa: ICARAÍ DO BRASIL IND. COM.

Leia mais

unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Ecotoxicologia dos Agrotóxicos e Saúde Ocupacional 2a. Aula Embalagens de agrotóxicos - Ago/2016

unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Ecotoxicologia dos Agrotóxicos e Saúde Ocupacional 2a. Aula Embalagens de agrotóxicos - Ago/2016 unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE Ecotoxicologia dos Agrotóxicos e Saúde Ocupacional 2a. Aula Embalagens

Leia mais

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA CLINIC PRONTO (Regulamento (CE) n.º 1907/2006)

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA CLINIC PRONTO (Regulamento (CE) n.º 1907/2006) 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto Tipo de produto Distribuidor Telefone de emergência : : Herbicida : Praça de Alvalade, 6 5º Esq. 1700036 Lisboa Tel.: 217 998 440 : 808 250 143

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE CONSEMA RESOLUÇÃO CONSEMA N º 129/2006

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE CONSEMA RESOLUÇÃO CONSEMA N º 129/2006 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE CONSEMA RESOLUÇÃO CONSEMA N º 129/2006 Dispõe sobre a definição de Critérios e Padrões de Emissão para Toxicidade

Leia mais

Produtos Químicos Ltda. Rua: Castro Alves, 278/280 Diadema SP. Fone: (11) Fax: (11)

Produtos Químicos Ltda. Rua: Castro Alves, 278/280 Diadema SP. Fone: (11) Fax: (11) pág.:1/5 1- Identificação do produto e da empresa - Nome do produto: - Código interno de identificação do produto: 00235 - Nome da empresa: Casquimica Produtos Químicos Ltda - Endereço: Rua Castro Alves,

Leia mais

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA Página 1 de 5 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Produto: VERSÁTIL BECKSOAP CREMOSO Utilização: Sabonete líquido cremoso para lavagem das mãos em ambientes públicos / profissionais. (uso industrial/

Leia mais

Incinerados Reduzir Reutilizar Reciclar. com produzindo. contaminação. sanitários. Aterros. céu aberto. Lixeira a

Incinerados Reduzir Reutilizar Reciclar. com produzindo. contaminação. sanitários. Aterros. céu aberto. Lixeira a 64 BioDesafios 12 ọ Ano Guia do Professor 5 Mapa de conceitos Eliminar materiais sólidos Degradação dos recursos pode ser minimizada através de Tratamento de resíduos Águas residuais Resíduos sólidos Política

Leia mais

Bioindicadores de Qualidade do Solo. Simone Cristina Braga Bertini

Bioindicadores de Qualidade do Solo. Simone Cristina Braga Bertini Bioindicadores de Qualidade do Solo Simone Cristina Braga Bertini Degradação do solo Degradação dos solos (40% das terras cultivadas) Uso intenso do solo (manejo intensivo, monocultura, pesticidas e fertilizantes)

Leia mais

O CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE CONSEMA, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Estadual nº , de 27/12/1994:

O CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE CONSEMA, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Estadual nº , de 27/12/1994: O CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE CONSEMA, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Estadual nº 10.330, de 27/12/1994: Considerando a necessidade de preservar a qualidade ambiental, de saúde pública

Leia mais

1. Créditos: Carga horária semanal: 2 (4 concentradas) 3. Semestre: 1 4. Bioindicadores da qualidade da água II.

1. Créditos: Carga horária semanal: 2 (4 concentradas) 3. Semestre: 1 4. Bioindicadores da qualidade da água II. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: BIOINDICADORES AMBIENTAIS Aula 5 Professor Antônio Ruas 1. Créditos: 30 2. Carga horária

Leia mais

AVALIAÇÃO DE RISCO TOXICOLÓGICO

AVALIAÇÃO DE RISCO TOXICOLÓGICO AVALIAÇÃO DE RISCO TOXICOLÓGICO Gisela de Aragão Umbuzeiro FACULDADE DE TECNOLOGIA- UNICAMP giselau@ceset.unicamp.br giselau@usp.br PERIGO (capacidade de um agente causar efeito adverso) RISCO (probabilidade

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Produto: AIR - PROT Empresa: GIFOR INDUSTRIAL LTDA. Endereço: Rua Caramuru, 360, Diadema SP Telefone:

Leia mais

ESSÊNCIA COSMÉTICA HERBAL

ESSÊNCIA COSMÉTICA HERBAL Ficha de Segurança Insumo: Essência Cosmética Herbal Nome científico: N/A Família: N/A 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Essência Cosmética Herbal Nome da empresa: Florien Fitoativos

Leia mais

Exercícios Parte I Toxicologia Forense Profa. Verônica Rodrigues

Exercícios Parte I Toxicologia Forense Profa. Verônica Rodrigues Exercícios Parte I 11.02.2012 Toxicologia Forense Profa. Verônica Rodrigues Questão Prova Perito Polícia Civil 1-( ) No âmbito forense, muitas vezes a verdadeira versão de um crime só pode ser descoberta

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO PERBOROX 1) IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO PERBOROX 1) IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO PERBOROX 1) IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA a) Nome do Produto: PERBOROX. b) Código do Produto: c) Nome da Empresa: ICARAÍ DO BRASIL IND. COM.

Leia mais

FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos Sol. Nitrato de Prata 0,01N - versão 01 - data: 17/04/ Pág.

FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos Sol. Nitrato de Prata 0,01N - versão 01 - data: 17/04/ Pág. Sol. Nitrato de Prata 0,01N - versão 01 - data: 17/04/2015 - Pág. 1 de 5 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Substância Nome da Empresa Endereço Contato SOL. NITRATO DE PRATA 0,01N AQUOSA Dinâmica

Leia mais

Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI)

Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI) Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI) Visão termodinâmica Alfred J. Lotka trabalhou populações e comunidades em sistemas termodinâmicos. Cada sistema apresenta um conjunto de transformações e

Leia mais

LISTA DE ESTUDOS - AGROQUÍMICOS

LISTA DE ESTUDOS - AGROQUÍMICOS LISTA DE ESTUDOS - AGROQUÍMICOS Propriedades Físico-Químicas - Produtos Técnicos Identificação Molecular OPPTS 830.1550 Análise de pureza incluindo validação NBR 14029 / SANCO 3030/99 Impurezas Metálicas

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 23 O meio aquático II: Monitoramento e parâmetros de qualidade de água Prof.ª Heloise Knapik 1 Frequência de Amostragem Função

Leia mais

O capítulo das Precaucões Toxicológicas, Ecotoxicológicas e Ambientais, faz referência ao EPI a utilizar.

O capítulo das Precaucões Toxicológicas, Ecotoxicológicas e Ambientais, faz referência ao EPI a utilizar. O capítulo das Precaucões Toxicológicas, Ecotoxicológicas e Ambientais, faz referência ao EPI a utilizar. Risco = Toxicidade x Exposição O risco reflete a probabilidade de alguém sofrer danos quando exposto

Leia mais

FISPQ (Em conformidade com NBR :2009)

FISPQ (Em conformidade com NBR :2009) 26/0/20. Identificação do Produto e da Empresa (Em conformidade com NBR 4725-4:2009) 34 de 6 Nome do Produto (nome comercial): Sorbato de Potássio Código interno de identificação do produto: 0M00007/03000035/7/256/45/940/28/33/34/47/469/470/53820000047/6M00007/80000

Leia mais

Curso Vocacional 2º ciclo Planificação Anual

Curso Vocacional 2º ciclo Planificação Anual Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros Curso Vocacional 2º ciclo Planificação Anual 2015-2016 CIÊNCIAS NATURAIS METAS

Leia mais

1) Introdução CONCEITO:

1) Introdução CONCEITO: Rafael Montanari SOLOS 1) Introdução CONCEITO: Coleção de corpos naturais, constituido por partes sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais, dinâmicos. Formado por partes minerais e orgânicas, ocupando

Leia mais

DOCUMENTO N : DATA DE ELABORAÇÃO: DATA DE REVISÃO: REVISÃO N : PÁGINA: FISPQ /11/ /11/ de 5

DOCUMENTO N : DATA DE ELABORAÇÃO: DATA DE REVISÃO: REVISÃO N : PÁGINA: FISPQ /11/ /11/ de 5 FISPQ.008 22/11/2016 22/11/2016 00 1 de 5 1.IDENTIFICAÇÃO Nome do Produto: Nome da Empresa: Bio Carb Indústria Química Ltda. Endereço: Rua Luiz Valenza nº 100 Bairro: CIC, CEP: 81350-080. Telefone: (41)

Leia mais

Poluição Ambiental Nitrogênio e Fósforo. Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas

Poluição Ambiental Nitrogênio e Fósforo. Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas Poluição Ambiental Nitrogênio e Fósforo Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas Nitrogênio Importância Componente básico da biomassa (proteínas) Fator limitante p/ Produção

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS Página: 1/5 1- Identificação do produto e da empresa - Nome do produto: CLORETO DE MAGNÉSIO - Código interno de identificação do produto: C1051 - Nome da empresa: Labsynth Produtos para Laboratórios Ltda

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DOS EFEITOS TÓXICOS DA CIPERMETRINA ENTRE PEIXES DAS ESPÉCIES POECILIA RETICULATA E DANIO RERIO

ANÁLISE COMPARATIVA DOS EFEITOS TÓXICOS DA CIPERMETRINA ENTRE PEIXES DAS ESPÉCIES POECILIA RETICULATA E DANIO RERIO ANÁLISE COMPARATIVA DOS EFEITOS TÓXICOS DA CIPERMETRINA ENTRE PEIXES DAS ESPÉCIES POECILIA RETICULATA E DANIO RERIO Pedro Alexandre da Silva Alencar 1, Alberto Yim Junior 2 1 Aluno do curso de Medicina

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico 1. Identificação do Produto e da Empresa. Nome comercial: Sal de Cromo Chromacid (BR). Código do produto: 1673923 Atotech do Brasil Galvanotécnica Ltda Rua Maria Patrícia da Silva, 205 - Jardim Isabela

Leia mais