21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

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1 II-212 ESTAÇÃO DE FLOTAÇÃO E REMOÇÃO DE FLUTUANTES DO PARQUE DO IBIRAPUERA - SÃO PAULO - A APLICAÇÃO DO PROCESSO DE TRATAMENTO POR FLOTAÇÃO EM FLUXO PARA A RECUPERAÇÃO DE LAGOS URBANOS João Carlos Gomes de Oliveira (1) Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1978). Especialista em Projetos de Engenharia Ambiental. Sócio-Diretor e Responsável Técnico da DT ENGENHARIA S/C Ltda. ( ). Antônio Marsiglia Netto Engenheiro Industrial - Mecânico pela Faculdade de Engenharia PUCSP (1962). Vice-Presidente Metropolitano de Produção da Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo SABESP. José Antônio De Angelis Engenheiro Civil pela Faculdade de Engenharia São Paulo - FESP. Especialização em Engenharia de Saneamento Básico Faculdade de Saúde Pública USP. Pós Graduação em Meio Ambiente e Sociedade Latu Senso Fac. Sociologia São Paulo. Gerente de Departamento de Estudos, Projetos e Licenciamento Ambiental de Empreendimentos da Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo SABESP. Márcia de Araújo Barbosa Engenheira Civil pela Universidade de Guarulhos (1991). Pós-graduação em Gestão Ambiental. Especialista em Saneamento Básico pela Faculdade de Saúde Pública/Universidade de São Paulo (1998). Atua como responsável pela Diretoria Técnica de Saneamento da Secretaria de Recursos Hídricos Saneamento e Obras do Estado de São Paulo (2000- ) Endereço (1) : Avenida Nove de Julho 5.017, 8.º andar Jardim Europa - CEP , São Paulo São Paulo Brasil - dtflotflux@uol.com.br RESUMO O Parque do Ibirapuera é uma das áreas verdes mais importantes da Cidade de São Paulo. A exemplo do que ocorre em outras reservas urbanas, os reflexos negativos das ações antrópicas dentro do parque são evidentes nos três lagos, que perfazem m 2 de espelho d água. O comprometimento dos aspectos físicos e bióticos das águas do Parque é causado principalmente pela poluição carreada pelo Córrego do Sapateiro, que integra a Bacia do Rio Pinheiros e é a principal fonte de alimentação para os lagos do Ibirapuera. Não prescindindo de soluções convencionais, com reflexo a médio e longo prazo, o saneamento ambiental de lagos urbanos aponta, de forma crescente, para soluções com resultados a curto prazo, que antecipem e complementem as metas dos programas convencionais de saneamento básico. Em 1998, a SABESP celebrou, com a Prefeitura do Município de São Paulo um Protocolo de Intenções com o objetivo de recuperar e preservar as águas dos lagos dos parques da Aclimação e do Ibirapuera. Entre outras ações, o convênio contempla a implantação e operação da Estação de Flotação e Remoção de Flutuantes no Córrego do Sapateiro, inaugurada em outubro de 2000, com capacidade para tratar até 150 l/s, a montante dos lagos. A Estação de Flotação e Remoção de Flutuantes baseia-se na tecnologia FLOTFLUX de tratamento não convencional, que aplica de forma direta, seqüencial e em fluxo as técnicas de floculação e flotação em rios e canais. A solução incorpora como variável o regime hidráulico local, e é passível de implementação em condições ambientais variadas, e para o tratamento de diferentes vazões. Genericamente, as Estações de Flotação e Remoção de Flutuantes operam em 04 (quatro) etapas: (i) retenção de resíduos sólidos ; (ii) injeção de coagulantes e polímeros floculação; (iii) microaeração da massa líquida flotação; e (iv) remoção e transporte de lodo flotado. A aplicação do processo resulta em eficiência significativa na redução de parâmetros como: os coliformes fecais, que apresentam reduções médias de 99,9%; o Fosfato, com reduções médias de 98%; e os Sólidos Suspensos de 94%. Refletindo em parâmetros mais perceptíveis de melhoria da qualidade como a Cor e a Turbidez, que chegam a apresentar índices com reduções superiores a 95% em relação ao afluente. PALAVRAS-CHAVE: Ibirapuera, Flotação, FLOTFLUX, Floculação, Lagos, Estação de Flotação ABES Trabalhos Técnicos 1

2 INTRODUÇÃO...o Parque do Ibirapuera é importante. A maior e mais bela área verde do centro da cidade. E preservá-lo e defendê-lo é dever do Governo e de todos os seus habitantes Plano Diretor do Parque do Ibirapuera - Oscar Niemeyer (1996) Mais do que o imenso fascínio exercido sobre os cidadãos paulistas, o importante papel do Parque do Ibirapuera para a área urbana de São Paulo não deixa dúvidas sobre a veracidade contida na citação do Arquiteto Oscar Niemeyer. Perfazendo m 2 de área verde na zona central da Região Metropolitana de São Paulo, e abrigando um conjunto de monumentos e edificações de valor cultural inconteste, o Parque do Ibirapuera ocupa lugar de destaque no rol do patrimônio paisagístico e arquitetônico reconhecido pelas instâncias Federal, Estadual, e Municipal, merecendo atenção especial do IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico Nacional; do CONDEPHAAT, Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo; e do COMPRESP, Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo. Com acessibilidade elevada, o Parque do Ibirapuera é hoje um dos principais pólos de atração para a recreação na Cidade de São Paulo. Calcula-se que durante os finais de semana circulam pela área do Parque cerca de pessoas, oriundas dos mais diversos pontos da metrópole. No entanto, a importância das reservas urbanas deve ser abordada dentro de uma perspectiva ambiental mais ampla, extrapolando a correlação exclusiva das áreas verdes com o lazer da cidade e considerando a real importância das manchas arbóreas no contexto urbano. Sob o ponto de vista ambiental, o Parque do Ibirapuera apresenta importância significativa enquanto refúgio da fauna remanescente, cuja diversidade associa-se a variedade de hábitats disponíveis. De acordo com inventário faunístico realizado pela Prefeitura em 1993(1), em um período de sete meses, foram identificadas 85 espécies de aves no Parque do Ibirapuera. O número de espécies aladas observadas no Parque é considerado alto, apesar da pressão antrópica sofrida pela área. Muitas aves aquáticas e migratórias usam o parque como local de descanso e alimentação. Em decorrência da localização peculiar e das características privilegiadas, o Parque do Ibirapuera apresenta também especial interesse no contexto de ações públicas voltadas à gestão e ao manejo de áreas verdes na Cidade de São Paulo. Apesar de caracterizar-se precipuamente como centro de lazer e cultura, o Parque do Ibirapuera possui uma massa arbórea passível de adensamento, o que constitui uma característica bastante relevante dentro do conceito de desempenho ambiental urbano. Não obstante a intencionalidade explicita de proteção e preservação legalmente instituída pelos Poderes Públicos, e o notório reconhecimento da reserva como importante área verde e pólo de recreação, lazer e cultura da Cidade de São Paulo, os sinais de degradação resultantes das pressões inerentes ao crescimento metropolitano são verificados de forma cumulativa e crescente no Parque do Ibirapuera. Assim como ocorre na maior parte das reservas e parques urbanos, os traços mais evidentes da deterioração ambiental causada por ações antrópicas próprias aos grandes centros são observados nos recursos hídricos internos ao Ibirapuera, e a recuperação ambiental da área na verdadeira e total acepção do conceito, implica uma atenção especial aos recursos hídricos. Implantado no final da década de 20 nas várzeas dos córregos do Caguaçu e do Sapateiro, o Parque do Ibirapuera é dotado de um conjunto de três lagos, formados por esses cursos d água, que totalizam um espelho d água de m 2 e estruturam a paisagem local, desempenhando papel insubstituível para a ambientação e o equilíbrio ecológico. Originalmente, os lagos do Parque do Ibirapuera eram alimentados por vários córregos que convergiam para a Várzea do Ibirapuera: o Matadouro; o Sapateiro; o Caguaçu; o Boa Vista; e o Manuel da Nóbrega. Em função do aumento progressivo das vazões de cheia e das inundações mais freqüentes, decorrentes da regularização e da impermeabilização dos terrenos, com o passar do tempo, a exceção do Sapateiro, os córregos que desaguavam nos lagos do Parque do Ibirapuera foram canalizados e desviados para galerias a jusante dos lagos, extravasando para o sistema lacustre apenas os excedentes de vazão por ocasião de grandes precipitações 2 ABES Trabalhos Técnicos

3 pluviométricas. Atualmente, o conjunto de lagos é alimentado apenas pelo Córrego do Sapateiro e por pequenas surgências e nascentes. A microbacia do Córrego do Sapateiro, faz parte da parcela leste da sub-bacia do Canal Pinheiros, onde se verifica a área de urbanização mais consolidada da Região Metropolitana de São Paulo. A deterioração das águas dos lagos, observada através do comprometimento crescente do aspecto estético dos corpos hídricos e dos odores fétidos sentidos no entorno, é um reflexo concreto da poluição carreada pelo Córrego do Sapateiro, principal fonte de alimentação dos lagos. O excesso de matéria orgânica proveniente de esgotos domésticos descarregados no Córrego do Sapateiro, principalmente por ligações clandestinas em drenagens pluviais, vinha sendo transportado para os lagos, provocando a degradação gradativa na qualidade das águas, com a conseqüente mortandade periódica de peixes, além de um aspecto visual desagradável e do odor fétido característicos de águas poluídas. A péssima qualidade das águas do Córrego do Sapateiro há muito vinha sendo apontada como a principal causa da deterioração dos lagos do Parque do Ibirapuera. A implantação da ESTAÇÃO DE FLOTAÇÃO E REMOÇÃO DE FLUTUANTES, que opera desde outubro de 2000, aplicando o processo por flotação e fluxo (FLOTFLUX ) no leito do Córrego do Sapateiro, no trecho de entrada no perímetro do Parque, a montante dos lagos, tem como meta o tratamento das águas provenientes da área de drenagem externa ao Parque, que posteriormente são lançadas nos lagos. A IMPLANTAÇÃO DA ESTAÇÃO DE FLOTAÇÃO E REMOÇÃO DE FLUTUANTES NO PARQUE DO IBIRAPUERA A implantação da ESTAÇÃO DE FLOTAÇÃO E REMOÇÃO DE FLUTUANTES DO PARQUE DO IBIRAPUERA é o resultado de um Protocolo de Intenções estabelecido, em maio de 1998, para despoluição dos lagos da Aclimação e do Ibirapuera entre a Prefeitura do Município de São Paulo, através da sua Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e a SABESP, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. O protocolo entre os dois órgãos tem como premissa o entendimento comum de que a...qualidade das águas em lagos urbanos constitui-se um problema constante, em face das diversas fontes de poluição difusas existentes... (Protocolo de Intenções item 1, Considerando). Além disso, constitui premissa do referido protocolo a aceitação mútua de que a adoção de tecnologias alternativas para a recuperação da qualidade da água com a implantação de instalações no próprio leito dos cursos d água formadores dos lagos do Parque da Aclimação e Ibirapuera, contribuirá para a mitigação dos efeitos negativos causados pela poluição oriunda de cargas não interceptadas pelos sistemas de esgotamento ou de outras fontes difusas. Como fruto desse esforço mútuo entre os Poderes Públicos Estadual e Municipal, a SABESP vem operando desde setembro de 1998, a ESTAÇÃO DE FLOTAÇÃO E REMOÇÃO DE FLUTUANTES DO PARQUE DO PARQUE DA ACLIMAÇÃO com capacidade para tratar até 50 l/s (cinqüenta litros por segundo), e desde outubro de 2000, a ESTAÇÃO DE FLOTAÇÃO E REMOÇÃO DE FLUTUANTES DO PARQUE DO IBIRAPUERA, com capacidade para tratar vazões de até 150 l/s (cento e cinqüenta litros por segundo). O PROCESSO DE TRATAMENTO POR FLOTAÇÃO EM FLUXO PARA MELHORIA DE CURSOS D ÁGUA As primeiras aplicações da tecnologia de flotação em fluxo para a melhoria de curso d água remontam ao início de 1998, na Praia da Enseada, no Município do Guarujá, em São Paulo onde foram selecionados dois canais de drenagem e instalados dois protótipos para atender à condição emergencial verificada durante a temporada de veraneio. Os resultados obtidos com os protótipos da Praia da Enseada implicaram a decisão de extrapolar a aplicação da solução para alguns parques e reservas urbanas na Região Metropolitana de São Paulo que enfrentam problemas de poluição hídrica de equacionamento complexo, relacionados invariavelmente à recepção de cargas líquidas poluentes provenientes de áreas de drenagem externas ao seu perímetro. O sistema de tratamento empregado na ESTAÇÃO DE FLOTAÇÃO E REMOÇÃO DE FLUTUANTES DO PARQUE DO IBIRAPUERA constitui tecnologia 100% nacional de aplicação inédita e inusitada em escala mundial. Na ABES Trabalhos Técnicos 3

4 aplicação do processo FLOTFLUX tem sido verificada uma alta eficiência na remoção de poluentes, através da redução da concentração de substâncias como: coliformes fecais, que apresentam reduções médias de 99,9%; fósforo total, com reduções médias de 98% e, sólidos suspensos, de 94%. A redução dessas substâncias reflete-se em parâmetros visualmente perceptíveis de melhoria da qualidade como a Cor e a Turbidez, que chegam a apresentar reduções superiores a 90% em relação às águas que entram nas unidades de tratamento. Outro importante indicador de melhoria da qualidade das águas observado com a aplicação do processo de flotação em fluxo é o incremento na concentração de oxigênio dissolvido (OD) no efluente pós-tratamento. Como regra geral, a concentração de OD em corpos hídricos é um indicador representativo do grau de poluição relacionado à quantidade de matéria orgânica presente. Águas não poluídas possuem concentração mais elevada de OD, enquanto que baixas concentrações ou ausência de OD refletem a intensidade dos processos aeróbios envolvidos na decomposição da elevada quantidade de matéria orgânica presente na água.. A concentração mínima para Oxigênio Dissolvido exigido como limite de qualidade de águas Classe II pela Resolução CONAMA 20/86 é de 5,00 mg/l. Desde o início das aplicações do processo de flotação em fluxo, a oxigenação verificada no efluente póstratamento tem sido apontada como um dos grandes impactos positivos na qualidade das águas. O monitoramento da concentração de OD nas águas afluentes e efluentes à Estação de Flotação e Remoção de Flutuantes do Parque da Aclimação feito pela SABESP entre janeiro de 1999 e outubro desse mesmo ano, mostraram concentrações médias de OD nas águas afluentes da ordem de 2,09 mg/l e nas águas efluentes póstratamento, de 5,88 mg/l (2) ). Com instalações compactas e exigindo um volume reduzido de obras civis, o processo de tratamento por flotação e fluxo constitui solução ideal para o equacionamento da despoluição e preservação da qualidade das águas de lagos urbanos como os existentes nos parques da Aclimação e Ibirapuera. O processo de tratamento é inteiramente aplicado no corpo d água, onde é efetuada previamente a remoção de resíduos sólidos grosseiros através de sistemas de desarenação e gradeamento. O início do processo de tratamento é configurado pela aplicação de agentes químicos coagulantes, tais como Sulfato de Alumínio ou Cloreto Férrico, que promovem a formação de pequenos flocos através da agregação dos sólidos suspensos, além de reações de absorção e co-precipitação de espécies químicas dissolvidas presentes na água bruta. Posteriormente é inoculado na coluna d água uma substância auxiliar de floculação ou um polímero que, através de trocas iônicas, age na formação de flocos maiores, que são mantidos em suspensão dentro da bacia de floculação, dotada de difusores de ar instalados no fundo. A introdução de polímero fortemente ânionico ou catiônico, que são as poliacrilamidas em emulsão de alto peso molecular, após a reação de floculação, garante uma alta taxa de redução nas concentrações de DBO, DQO, fosfato total, óleos e graxas sólidos suspensos, cor, turbidez, coliformes totais e coliformes fecais pois, promovem uma filtração química na massa d água em tratamento (3). Seqüencialmente ao processo de coágulo/floculação, efetua-se a injeção de mistura água-ar micropulverizado na massa líquida, através de equipamentos específicos, que promovem a FLOTAÇÃO ou sobrelevação dos flocos. Esse fenômeno pode ser mais claramente entendido com a adesão das microbolhas de ar liberadas na massa líquida à superfície dos flocos, com conseqüente aumento do empuxo e posterior ascensão dos coágulos, que constituirão uma massa de consistência homogênea na superfície da água, viabilizando a remoção através de um equipamento de dragagem de superfície e a destinação adequada do lodo resultante no processo. Nos casos das Estações de Flotação e Remoção de Flutuantes dos parques da Aclimação e do Ibirapuera, o lodo resultante do tratamento tem sido lançado na própria rede coletora local e encaminhado para Estações de Tratamento de Esgoto. Nesses dois casos, o volume relativamente pequeno de lodo gerado pelas EFRF s, aproximadamente 0,49 m 3 /hora no Parque da Aclimação; e 1,03 m 3 /hora no Parque do Ibirapuera, não representam impactos adicionais aos sistemas coletores e de tratamento na RMSP. 4 ABES Trabalhos Técnicos

5 AS CARACTERÍSTICAS DA ESTAÇÃO DE FLOTAÇÃO E REMOÇÃO DE FLUTUANTES DO PARQUE DO IBIRAPUERA Concebida para ser implantada no trecho inicial do Córrego do Sapateiro, a localização da Estação de Flotação e Remoção de Flutuantes do Parque do Ibirapuera atende às exigências estabelecidas pelo IPHAN, CONDEPHAAT, e COMPRESP, no que diz respeito à não interferência com o patrimônio paisagístico e arquitetônico representado pelo Parque do Ibirapuera. RETENÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - GRADEAMENTO MECANIZADO INSTALADO A MONTANTE DO INÍCIO DO COMPORTA 1 - INJEÇÃO DE COAGULANTES, MARCA O INÍCIO DO INJEÇÃO DE AUXILIARES DE COAGULAÇÃO - RETENÇÃO E REMOÇÃO DE LODO CÓRREGO DO SAPATEIRO CAIXA DE AREIA COMPORTA 2: FINAL DO TRATAMENTO - SAÍDA DE ÁGUA TRATADA MICROAERAÇÃO DA MASSA LÍQUIDA - INJEÇÃO DE SOLUÇÃO Atendidas as exigências formuladas pelos órgãos responsáveis pela preservação do patrimônio e pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente do Município de São Paulo, a Estação de Flotação e Remoção de Flutuantes do Parque do Ibirapuera obteve a Licença Ambiental de Instalação n.º 24/DECONT SVMA/99, em conformidade com a legislação vigente. A unidade de tratamento do Parque do Ibirapuera foi implantada em um trecho de aproximadamente 92 m (noventa e dois metros) do Córrego do Sapateiro, e é composta pelos elementos característicos que compõem as estações baseadas na aplicação do processo de flotação por ar dissolvido em cursos d água: 1. Caixa de Areia: localizada na entrada do Córrego do Sapateiro no perímetro do Parque, antes do início do processo de tratamento, a Caixa de Areia tem função de reter os sedimentos grosseiros carreados pela Córrego do Sapateiro, evitando assim que interfiram no processo de tratamento; ABES Trabalhos Técnicos 5

6 2. Sistema de Gradeamento para Retenção de Lixo: após a Caixa de Areia e antes do início do tratamento a Estação ainda conta com um sistema de gradeamento composto por duas grades para reter resíduos sólidos carreados pelo Córrego, material composto por garrafas, pneus, pedaços de madeira, etc.. As grades que compõem o sistema possuem funcionamento automatizado, o material retido é lançado em uma calha e, posteriormente, em uma caçamba de lixo, removida periodicamente do local por um caminhão. 3. Comporta 1 (Injeção de Coagulante): a uma distância de aproximadamente 4,5m do último conjunto de grades de retenção de lixo encontra-se a primeira comporta, marcado o início do processo de tratamento físico-químico das águas do Córrego do Sapateiro. A essa comporta estão ligadas tubulações que injetam substâncias coagulantes (Cloreto Férrico) no canal de tratamento, possibilitando o fenômeno de coágulo/floculação dos sólidos suspensos na coluna d água. A partir desse ponto as partículas poluentes começam a formar flocos e inicia-se o processo de tratamento. 4. Injeção de Auxiliares de Coagulação (Polímeros): Aproximadamente 14m após a injeção do coagulante, são injetadas no canal substâncias auxiliares de coagulação (polímeros), através de uma tubulação transversal instalada no fundo, que possibilitam maior eficiência ao processo de coágulo/floculação. 5. Injeção de mistura água/ar micropulverizada: após uma extensão de aproximadamente 32 m (trinta e dois metros) da Comporta 1, é feita a injeção de mistura de água e ar micropulverizada que provoca a formação de microbolhas que se aglutinam nos flocos de poluentes formados por coagulação. A Flotação, processo provocado pela injeção da mistura de água e ar micropulverizada no canal de tratamento, propiciará a suspensão do material poluente para a superfície na forma de lodo, viabilizando a remoção através de equipamentos específicos. 6. Rodas de Dragagem: os dois conjuntos de dragas de palhetas ou rodas de dragagem com pás rotativas foram instalados em pontos estratégicos do canal onde será captado o lodo flutuante na superfície da água. 7. Bomba de Recalque de Lodo: o lodo captado pelos dois conjuntos de dragas de palheta é captado por uma bomba e recalcado para a rede coletora local para posteriormente ser enviado para a Estação de Tratamento de Esgoto. 8. Comporta 2.: o final do tratamento é definido pela segunda comporta instalada na extremidade final do canal, por onde escoam a água tratada e isenta de poluentes para ser lançada nos lagos do Parque do Ibirapuera. 9. Equipamentos, Armazenamento e Dosagem de Produtos Químicos: os equipamentos externos ao canal de tratamento e instalações para armazenamento e dosagem de produtos químicos da Estação de Flotação e Remoção de Flutuantes do Parque do Ibirapuera foram distribuídos em duas edificações construídas na margem do canal: Módulo de Equipamentos e Casa de Bombas. OS RESULTADOS DA IMPLANTAÇÃO DA ESTAÇÃO DE FLOTAÇÃO E REMOÇÃO DE FLUTUANTES DO PARQUE DO IBIRAPUERA Assim como ocorre em outros lagos localizados em parques e reservas urbanas, nos lagos do Parque do Ibirapuera foram observados indicadores típicos da deterioração causada pelo carreamento de esgotos, em geral, de origem doméstica, através do córrego formador. A seleção da alternativa de tratamento, de forma equivalente ao observado no Parque da Aclimação em 1998, foi feita com base nos problemas intrínsecos de qualidade a serem equacionados nestes corpos hídricos. Como constatado no Lago da Aclimação, os Lagos do Ibirapuera apresentavam índices elevados de cor e turbidez e elevadas concentrações de DBO, nitrogênio, fósforo, óleos e graxas; além de florações de algas, devido ao enriquecimento de nutrientes nestes ambientes. Na Tabela 1 são apresentados resultados analíticos referentes a alguns parâmetros de qualidade das águas do Córrego do Sapateiro, após a implantação da Estação de Flotação e Remoção de Flutuantes. A eficiência de 6 ABES Trabalhos Técnicos

7 remoção foi calculada com base nos resultados obtidos para as respectivas amostras afluentes, pré-tratamento e efluentes, pós-tratamento. Tabela 1: Resultados obtidos nas Campanhas da CETESB (janeiro de 2001) e da SABESP (setembro de 2001 a março 2001). Parâmetro determinado Amostra afluente (água bruta) Amostra efluente (água tratada) Eficiência de remoção (%) Turbidez (UNT) (2) 8,28 0,65 92,1 Oxigênio Dissolvido 1,9 5,8 - OD (mg/l) (2) Cor (UC) (1) ,0 Sólidos em suspensão 19,50 1,28 93,4 voláteis orgânicos (mg/l) (2) Sólidos em suspensão 4,75 0,80 83,2 fixos inorgânicos (mg/l) (2) Sólidos totais em 24,25 2,00 91,8 suspensão (mg/l) (2) Óleos e graxas (mg/l) (1) 8,7 1,6 81,7 Demanda Bioquímica de 9,0 2,0 78,0 Oxigênio DBO (mg/l) (1) Coliformes Fecais 1,0 x ,2 x ,4 (NMP/100mL) (2) Fósforo total (mgp/l) (2) 1,113 0,033 97,1 Obs.: (1) Determinações analíticas realizadas pela SABESP; (2) Determinações analíticas realizadas pela CETESB. Com base nos resultados apresentados na Tabela 1, nota-se que os níveis de eficiência de remoção de turbidez, sólidos totais em suspensão, fósforo e coliformes fecais foram superiores a 90%, sendo que para os demais parâmetros, a eficiência de remoção variou de 78 a 83%. Estes índices são considerados bastante satisfatórios, dado que os níveis de concentração na água bruta para alguns parâmetros, como o fósforo e os coliformes fecais foram significativamente elevados. A redução dos níveis de concentração dos parâmetros indicados na Tabela 1, implicará a melhora contínua e direta das águas dos lagos do Parque do Ibirapuera, uma vez que estes parâmetros são determinantes dos índices de qualidade dos corpos d água. Importa ainda enfatizar, que os ambientes aquáticos em tela foram bastante impactados ao longo do tempo em função do acúmulo de cargas poluidoras de origem orgânica. A coloração das águas está relacionada diretamente com a redução de intensidade da luz, em função da presença de sólidos dissolvidos, principalmente materiais orgânicos e inorgânicos em estado coloidal. A presença de colóides orgânicos é, em parte, decorrente de fontes naturais. Entretanto, os esgotos sanitários também se caracterizam-se pela predominância de matéria em estado coloidal, além de diversos efluentes industriais tais como anilinas, lignina e celulose.. Os métodos tradicionais para a redução da coloração das águas, são baseados nos processos de coagulação e floculação. O grau de turbidez verificado nas águas associa-se à presença de sólidos em suspensão tais como partículas inorgânicas, especialmente aquelas cuja granulometria varia da fração silte à argila, e de detritos orgânicos, algas e bactérias, plâncton em geral, etc. Os esgotos sanitários e diversos efluentes industriais também provocam elevação na turbidez das águas. A redução desse parâmetro pode ser feita através de sedimentação simples ou através do emprego da flotação por ar dissolvido (4), como vem ocorrendo nas EFRF s dos parques da Aclimação e do Ibirapuera. Os índices de DBO representam a demanda potencial de oxigênio dissolvido que pode ocorrer devido à estabilização de compostos orgânicos biodegradáveis, levando os níveis de OD das águas para valores abaixo ABES Trabalhos Técnicos 7

8 dos exigidos para preservação da vida aquática. Diversos são os tratamentos físico-químicos ou biológicos empregados para a redução da DBO, dentre os quais, o processo de floculação, seguido da flotação por ar dissolvido. A presença de fósforo nas águas ocorre especialmente em função das descargas de esgoto sanitário, sendo o sabão em pó, amplamente utilizados no âmbito doméstico, a principal fonte de contribuição para o enriquecimento de fósforo nas águas. O fósforo é também o principal nutriente limitante em corpos d água interiores, a redução do aporte desse elemento é de suma importância para o controle do processo de eutrofização artificial de lagos e reservatórios, quando há um crescimento acelerado de algas, prejudicando a qualidade do corpo d água como um todo. A redução dos compostos de fósforo nas águas é feita principalmente através de processos físico-químicos, destacando-se as precipitações químicas com sulfato de alumínio ou com cloreto férrico, nas quais o fósforo é precipitado nas formas de fosfato de alumínio ou de ferro (4), obtendo-se eficiência de remoção a nível de tratamento terciário. CONCLUSÕES A aplicação do processo de flotação com ar dissolvido para tratamento das águas do Córrego do Sapateiro, mostrou níveis de eficiência de remoção de turbidez, sólidos totais em suspensão, fósforo e coliformes fecais superiores a 90%, sendo que para cor, DBO e óleos e graxas, a eficiência de remoção variou de 78 a 83%. Estes índices podem ser considerados bastante satisfatórios, implicando em melhora contínua e direta sobre a qualidade das águas dos lagos do Parque do Ibirapuera, visto que estes parâmetros são fundamentais para determinação dos índices de qualidade de corpos d água. Importa enfatizar, que os ambientes aquáticos em tela foram bastante impactados ao longo do tempo em função do acúmulo de cargas poluidoras de origem orgânica. Assim como vem sendo observado no Lago da Aclimação desde 1998, a implantação da Estação de Flotação e Remoção de Flutuantes no Córrego do Sapateiro representa a garantia da alimentação contínua dos lagos do Ibirapuera com águas de qualidade ambiental compatível com os usos do corpo hídrico. Como tem sido verificado em grande parte das áreas densamente urbanizadas, a qualidade das águas em lagos urbanos constitui um problema constante, em face das diversas fontes de poluição difusas existentes e de controle complexo. Nos casos da Aclimação e do Ibirapuera, a implantação do processo de flotação e fluxo deu-se pela conclusão de que o equacionamento da despoluição dos lagos dar-se-ia através da adoção da tecnologia alternativa aplicada nos cursos d água formadores dos lagos, contribuindo para a mitigação dos efeitos negativos causados pela poluição oriunda de cargas não interceptadas pelos sistemas de esgotamento ou de outras fontes difusas Outrossim, como no Lago da Aclimação, a combinação do tratamento das águas carreadas pela principal fonte de alimentação dos lagos do Ibirapuera com um manejo adequado do corpo hídrico implica a recuperação ambiental do recurso hídrico de uma das principais áreas verdes de São Paulo. Como solução de eficiência comprovada nesses dois importantes parques da Cidade de São Paulo, o tratamento por flotação em fluxo está sendo preconizado como solução para a recuperação de outros lagos urbanos como o Lago do Horto Florestal e o Lago do Parque Estadual do Jaraguá, ambos localizados na Região Metropolitana de São Paulo. A exemplo do que ocorre nos parques da Aclimação e do Ibirapuera, os lagos do Horto Florestal e do Parque Estadual do Jaraguá funcionam como corpos receptores de cargas orgânicas provenientes de esgotos domésticos produzidos nas respectivas áreas de drenagem e lançados, de forma irregular, nas galerias de águas pluviais que deságuam nos lagos, provocando a deterioração dos corpos hídricos com os conseqüentes impactos negativos aos ecossistemas locais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. A Questão Ambiental Urbana: Cidade de São Paulo/Prefeitura do Município de São Paulo, Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente São Paulo: A Secretaria, p.: il 8 ABES Trabalhos Técnicos

9 2. SABESP COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO - CONTRATO SABESP MC /99 DT ENGENHARIA S/C LTDA. RELATÓRIO 02 OUTUBRO 1999; 3. LOPES, MÁRCIA DE ARAÚJO BARBOSA NUNES ET AL, O PROCESSO DE FLOTAÇÃO EM FLUXO COMO ALTERNATIVA DE DESPOLUIÇÃO DE LAGO URBANO CASO ACLIMAÇÃO NA CIDADE DE SÃO PAULO - 20.º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES BRANCO, S. M. Hidrobiologia Aplicada à Engenharia Sanitária, São Paulo, CETESB, ASCETESB, ABES Trabalhos Técnicos 9

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