SENAC EM JUNDIAÍ. João Gama Godoy. Técnico de Segurança do Trabalho. Senac
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1 DE ATUAÇÃO CONTROLEÁREAS DE RISCOS NA SAÚDE SENAC EM JUNDIAÍ João Gama Godoy Técnico de Segurança do Trabalho Senac É proibida a reprodução do conteúdo desta apresentação em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.
2 RISCOS OCUPACIONAIS EM HOSPITAIS
3 RISCOS BIOLÓGICOS HEPATITE A, B, C, D, E HIV / AIDS CYTOMEGALOVIRUS INFECÇÃO GASTRO-INTESTINAL HERPES SIMPLES INFLUENZA PARVOVIRUS B 19 RUBÉOLA
4 RISCOS BIOLÓGICOS Causas do Cytomegalovirus Infecção Intrauterina Sinais e sintomas do Cytomegalovirus Os danos de cérebro, somente casos severos são aparentes no nascimento Informação no Cytomegalovirus 60% dos sobreviventes têm a inabilidade de aprendizagem
5 Geralmente é responsável por infecções na infância que causam eritema infeccioso.
6 RISCOS BIOLÓGICOS DIFTERIA HELICOBACTER PILORI MENINGITE TUBERCULOSE SARAMPO CAXUMBA VARICELA SARS
7 O que é difteria A difteria é uma doença do trato respiratório superior caracterizada por dor na garganta, febre e uma membrana aderente na amídala da faringe e/ou nariz. A difteria é causada pela bactéria corynebacterium diphtheriae.
8 Helicobacter pylori é uma espécie de bactéria que infecta o revestimento mucoso do estômago humano.
9 SARS (do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome) ou síndrome da angústia respiratória aguda, é uma doença respiratória grave que afligiu o mundo no ano de 2003, cuja causa não foi ainda determinada (provavelmente causada por um coronavírus) mas se trata de uma grave pneumonia atípica.
10 RISCOS BIOLÓGICOS FEBRE HEMORRÁGICA LEGIONELLA PERTUSSIS POLIOMIELITE RAIVA ESCABIOSE STAFILOCOCOS AUREUS STREPTOCOCCUS
11 Febre hemorrágica causa febre alta, dor, manchas vermelhas na pele e pode levar a morte. Costuma aparecer nos casos de reincidência da dengue.
12 A doença do legionário ou legionelose é uma forma de pneumonia atípica causada pela bactéria Legionella pneumophyla.
13 Pertússis, coqueluche ou tosse convulsa é uma doença altamente contagiosa e perigosa para crianças causada pela bactéria Bordetella pertussis, prevenível por vacinação, que causa tosse violenta contínua e dolorosa.
14 Sarna é uma doença em animais domésticos ou escabiose uma doença no homem. Causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei.
15 Staphylococcus aureus, também conhecido como estafilococo dourado, é uma espécie de estafilococo coagulase-positivos. É uma das espécies patogénicas mais comuns, juntamente com a Escherichia coli. É a mais virulenta espécie do seu género. Pode causar furúnculo.
16 estreptococos em português, são um gênero de bactérias com forma de coco Grampositivas que causam doenças no ser humano. Podem ser passados de pessoa por pessoa por contacto com pessoas ou com objeto. São destruídos por detergentes e sabão mas são resistentes à desidratação, podendo agüentar períodos muito longos. Outras formas de transmissão incluem espirros e tosse.
17 RISCOS FÍSICOS RADIAÇÃO IONIZANTE FATORES ERGONÔMICOS RUÍDO
18 RISCOS QUÍMICOS DESINFETANTES DROGAS CITOTÓXICAS GASES ANESTÉSICOS OXIDO DE ETILENO GLUTARALDEÍDO
19 As drogas citostáticas são uma classe muito diversificada de drogas. Drogas anti-câncer que atuam matando ou impedindo a divisão das células
20 O óxido de etileno é um gás incolor à temperatura ambiente, é altamente inflamável. No Brasil existe legislação específica sobre funcionamento de centrais de esterilização por Óxido de Etileno.
21 Glutaraldeído é um líquido oleoso a temperatura ambiente (densidade 1.06 g/ml), e miscível com água, álcool, e benzeno. É usado como um fixador de tecidos em microscopia eletrônica. Embora seja usado em ambiente médico, é tóxico, causando severas irritações nos olhos, nariz, garganta e pulmões, juntamente com cefaléias, sonolências e vertigens.
22 PORTARIA 37 de 06 de Dezembro de 2002 NR - 32 : SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
23 RISCO BIOLÓGICO Fontes de contágio de doenças infecciosas no ambiente hospitalar Sangue humano Secreções corporais Materiais pérfurocortantes contaminados
24 RISCO BIOLÓGICO HIV: Risco de soroconversão: exposição percutânea - 0,3% exposição de pele e mucosas - menor que 0,09% HEPATITE B: Risco de transmissão de 1 a 37% HEPATITE C: Risco de transmissão de 0 a 7%
25 Setores de risco Unidades de terapia intensiva Serviços de urgência
26 Procedimentos de risco Procedimentos invasivos Cirurgias de grande porte
27 Profissional X Risco Susceptível à infecção Fonte de infecção
28 Precauções Padrão Assistência a todos os pacientes Não relacionadas ao diagnóstico do paciente Lavagem das mãos: Antes e após contato com qualquer paciente ou qualquer material biológico
29 Precauções Padrão Precauções Padrão Uso de luvas: Risco de contato com sangue, secreções mucosas ou pele não integra Uso de capotes, máscaras, gorros e óculos para realização de procedimentos
30 Prevenção de acidentes com materiais pérfuro - cortantes Máxima atenção durante realização de procedimentos Nunca reencapar agulhas Desprezar corretamente os materiais após o uso
31 Condutas após-exposição ocupacional a materiais biológicos Cuidados locais imediatos Exames do paciente fonte e do acidentado Medidas de quimioprofilaxia: HIV, Hepatites Acompanhamento sorológico: HIV e Hepatites
32 Pele Lavar com água e sabão durante 5 minutos, secar e aplicar álcool a 70% Mucosas Lavar abundantemente com água ou soro fisiológico durante 5 minutos Lesão pérfuro-cortante Deixar sangrar alguns segundos Lavar com água e sabão por 5 minutos
33 OMS 103 casos documentados de soroconversão 219 casos prováveis EUA 56 casos documentados 49 relacionados a exposição a sangue 46 relacionados a acidentes pérfuro-cortantes 22 enfermeiros, 16 técnicos de coleta, 6 médicos Soroconversão entre 2 e 6 semanas após acidente Ministério da Saúde; 2004
34 ANÁLISE DO SISTEMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE NO AMBIENTE DE TRABALHO EM UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR
35 Sistema de Gestão é um conjunto em qualquer nível de complexidade, de pessoas, recursos, políticas e procedimentos, componentes esses que interagem de modo organizado para assegurar que cada uma dada tarefa seja realizada, ou para alcançar um resultado especificado
36 SISTEMA DE GERENCIAMENTO PARTICIPATIVO
37 ABORDAGEM METODOLÓGICA LOCAL DO ESTUDO Situado na Rua..., nº..., bairro... encontra-se o Hospital..., sendo um hospital público e vinculado ao sistema SUS, o qual foi utilizado como local de estudo.
38 Funcionamento da Instituição O hospital dispõe de serviços de apoio ao diagnóstico e terapêutica. O serviço ambulatorial encontra-se distribuído em diversos setores do Hospital, tornando-se de difícil controle por não ser localizado em um único bloco, diversificado em várias especialidades, atendendo a cerca de mil pacientes dia.
39 SUJEITOS DA PESQUISA: Membro da alta administração; Servidores de 32 setores do Hospital em seus locais de trabalho no horário da manhã; Colhemos dados nos setores específicos de Segurança do Trabalho em relação às ocorrências de Acidentes.
40 COLETA DE DADOS Realização de entrevista ponderando-se alguns aspectos, como: Marcação prévia com o entrevistado, no seu local de trabalho e no horário mais conveniente; Apresentação da proposta de pesquisa; Esclarecimento sobre a seleção e importância do entrevistado ser um membro da alta administração; Utilização de gravação como meio de compilação das respostas, após permissão do entrevistado, o qual, durante o processo, teve total liberdade para pedir esclarecimentos, criticar, opinar, participando como agente de estudo.
41 ANÁLISE DE DADOS Os dados foram classificados e analisados e para os quais adotamos para descrição os seguintes aspectos: Transcrição das entrevistas, identificando as ações adotadas de SST; Destaque das citações consideradas relevantes ao estudo;
42 Elaboração e indicações de riscos, com os funcionários, sobre o layout da empresa; Análise gráfica do Mapa de Riscos de acordo com o tipo de riscos detectado em cada setor, potencial de riscos e agente ambiental.
43 Análise gráfica dos acidentes ocorridos e registrados de acordo com o tipo, número de ocorrências, sexo, causa dos acidentes, setor de trabalho e atividade funcional. Análise gráfica das ocorrências registradas de doenças ocupacionais de acordo com o número de doenças diagnosticadas, sexo, tipo de doença, atividade funcional.
44 GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO NO HOSPITAL EM ESTUDO Organização Indagamos quanto à existência de um Sistema de Gestão de SST atuante. Existe, mas não está totalmente implantado, mas, é uma das prioridades da nossa diretoria implantá-lo o mais rápido possível e colocá-lo em perfeito funcionamento.
45 Em relação à existência do SESMT e da CIPA. A CIPA não existe ainda, mas estão se formando as chapas...
46 Quando indagamos com respeito aos riscos no ambiente de trabalho, obtivemos a seguinte resposta: Quanto à avaliação dos riscos, estão sendo realizados trabalhos com a nossa Engenheira de Segurança, e as medidas adotadas no momento são a compra de EPIs, distribuição e cobrança da utilização dos EPIs.
47 MAPEAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS DO HOSPITAL EM ESTUDO
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92 O setor de Pneumologia é considerado com grau máximo de insalubridade o trabalho realizado é considerado monótono, cansativo e repetitivo, existe constante contato com materiais perfuro cortantes, materiais contaminados e pacientes infectados. As doenças com as quais se tem contato, geram muitas vezes problemas graves de absenteísmo, pois os funcionários são susceptíveis, daí a importância de serem adotadas medidas preventivas no seu staff.
93 O serviço dispõe de dezenove funcionários, plantonistas e diaristas. No ambiente de trabalho encontramos a iluminação precária e a ventilação deficiente, necessita-se de reforma nos sanitários.
94 O mobiliário é inadequado, a postura é dificultada pelo ritmo de trabalho intenso, gerando problemas de saúde. Não existe registro de doenças profissionais nem de acidentes de trabalho. Os funcionários expostos ao ambiente de trabalho são: médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, serventes, recepcionistas.
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123 CONCLUSÕES Na percepção dos trabalhadores, os riscos encontrados no ambiente hospitalar em maior quantidade têm potencial GRANDE; O tipo de risco mais evidenciado é o Risco de ACIDENTES;
124 Dos riscos de Acidentes, o de maior queixa dos trabalhadores é de ILUMINAÇÃO DEFICIENTE; Dos riscos Ergonômicos, os que se evidenciam como mais prejudiciais é o de POSTURA INCORRETA;
125 Dos riscos Físicos, o que mais se destacou foi o CALOR; Dos riscos Químicos, no ambiente hospitalar, mais comuns, encontra-se contato com MEDICAMENTOS; Dos riscos Biológicos, o mais freqüente foi o contato com MATERIAIS CONTAMINADOS;
126 Evidenciou-se que o registro de Acidentes por parte dos funcionários é ainda muito deficiente; Os objetos perfuro cortantes são os de maior índice de ocorrência dos acidentes registrados; O Centro Cirúrgico é o setor onde ocorreu o maior número de acidentes registrados no Hospital;
127 Os Auxiliares de Enfermagem fazem parte da categoria funcional com a qual ocorre o maior número de acidentes, de acordo com as notificações; Dos atendimentos médicos realizados, o maior número segue para encaminhamentos a outros especialistas e solicitações de licenças médicas;
128 O maior índice de doenças diagnosticadas entre os trabalhadores são as do aparelho urinário e, em seguida,as originadas do sistema respiratório; O profissional Auxiliar de Enfermagem destaca-se também, pelo maior número de procura a atendimento médico;
129 Do total de funcionários do HUOC, 23% apresentaram problemas de saúde procurando atendimento no setor de Medicina do Trabalho; O projeto físico é inadequado ao processo de trabalho desenvolvido, decorrendo daí uma maior ocorrência dos riscos;
130 Os funcionários têm pouco conhecimento dos riscos a que estão expostos; A manutenção da instituição é deficiente pelo reduzido número de funcionários, e, entraves burocráticos para compra imediata de materiais;
131 Alguns acidentes e/ou doenças, ocorrem da não utilização adequada de EPI s, por falta de cobrança das chefias, por negligência e /ou pouca informação dos trabalhadores dos riscos a que estão expostos e suas conseqüências.
132 CONSIDERANDO: a pesquisa realizada; a análise dos riscos ambientais; a análise dos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, sugerimos:
133 Aquisição de mais Recursos Humanos específicos para atuação na SST, obedecendo ao dimensionamento indicado nas Normas Regulamentadoras, na qual recomenda para estabelecimentos com o número de empregados de 1.001à 2000 o seguinte quadro: quatro técnicos, um engenheiro, um auxiliar de enfermagem, um médico do trabalho, e ainda, um enfermeiro do trabalho o qual deverá ser contratado em tempo integral.
134 Minimização e/ou eliminação e controle dos riscos ambientais na Instituição através da elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); Minimização e/ou eliminação e controle dos riscos ambientais na Instituição através da elaboração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) da NR-7;
135 Comprometimento da alta administração em cumprir e fazer cumprir as normas do Ministério do Trabalho, através da adoção de um sistema de gestão de SST atuante na organização e realizações de auditorias internas.
136 Efetivação e sistematização mapeamento de riscos; do Informação e conscientização e treinamento dos funcionários em relação aos riscos e prevenção de acidentes e doenças no ambiente de trabalho;
137 Sistematização das inspeções e rondas de segurança na Instituição; Uso de EPIs obrigatório em algumas atividades; Definição das responsabilidades gerais e individuais dos funcionários em relação à segurança e à saúde no ambiente de trabalho;
138 Promoção de campanhas de esclarecimento aos trabalhadores, com o objetivo de engajá-los na elaboração de um planejamento participativo com metas a serem atingidas;
139 Planejamento e reformas dos ambientes, de acordo com as necessidades dos trabalhadores, adequando-as aos seus processos de trabalho.
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143 MUITO OBRIGADO TRABALHAR EM HOSPITAL É A SEGUNDA MELHOR COISA DA VIDA ; A PRIMEIRA DEPENDE DA IMAGINAÇÃO DE CADA UM
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