MOVIMENTO LGBTT, CONTRIBUIÇÕES E PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO

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1 MOVIMENTO LGBTT, CONTRIBUIÇÕES E PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO Isabella Tymburibá Elian 1 Niúra Ferreira e Barbosa 2 Os homossexuais constituem um grupo social que ao longo da história vem sendo marginalizado. Mesmo assim a luta contra essa marginalização sempre existiu, em maior ou em menor grau. Desde a década de 70, os movimentos sociais em busca de uma liberdade sexual foram se espalhando pelo mundo e o mesmo aconteceu pelo Brasil. A luta dos movimentos sociais também são de grande valia para a educação. A partir de projetos ou pelo princípio educativo dentro do próprio movimento, a diversidade sexual ganhou espaços para discussão. O presente estudo discute a partir das conquistas dos movimentos LGBTT no Brasil, as contribuições para o campo educacional. Palavras-Chave: Movimento LGBTT. Educação. Homofobia. Introdução Os homossexuais constituem um grupo social que ao longo da história vem sendo marginalizados, principalmente nas sociedades ocidentais. Mesmo assim a luta contra essa marginalização sempre existiu, em maior ou em menor grau. O esforço em padronizar a sociedade para que todos seguissem a dita normalidade de comportamentos encontrou forças contrárias que se estabeleceram como formas de resistência. Aqueles que fogem ao modelo não ficam calados diante à opressão e objetam a chamada normalidade, com sua hegemonia e identidade, como relata Silva (1998 apud LOURO, 2000). Dessa maneira, atribuem significados e representações às suas práticas ou experiências. Este movimento contrário à hegemonia pode ser observado nas conquistas de direitos por grupos sociais que permanecem à margem da sociedade. A partir daí, questiona-se: as conquistas sociais para esses grupos são resultantes de um processo de 1 - Mestranda em Educação pela Universidade do Estado de Minas (UEMG). itymbura@yahoo.com.br 2 - Bibliotecária da Faculdade Novos Horizontes. niuraf@gmail.com 1

2 luta ou por benevolência daqueles que já os detinha? A criação de movimentos sociais trouxe ganhos significativos para esses grupos? Os movimentos sociais estão presentes na educação nas interações do próprio movimento junto à instituições educacionais, junto ao governo que irá intervir no âmbito educacional, além do caráter educativo que há no interior do movimento devido à suas ações (GOHN, 2011). As conquistas dos movimentos em diferentes níveis encontram na educação uma possibilidade de serem transmitidas às novas gerações. Promover uma mudança social junto à crianças e jovens facilita um novo processo de construção social, de maneira mais igualitária e inclusiva. Ainda que não seja a única possibilidade de luta, os movimentos sociais são peças fundamentais de resistência, porque dão visibilidade a esse embate junto da sociedade civil e do Estado. Movimento LGBTT como forma de resistência A partir de 1970 os movimentos sociais em busca de uma liberdade sexual foram se espalhando pelo mundo. Juntamente com eles, os movimentos em defesas dos direitos homossexuais (gays e lésbicas) foram se expandindo e se solidificando. Incluídos nos chamados novos movimentos sociais estavam associados a demandas por reconhecimentos e contra opressões simbólicas (PRADO; MACHADO, 2008). No Brasil, os movimentos homossexuais também se expandiram nessa mesma década, influenciados pelos movimentos norte-americanos. O assassinato de inúmeros homossexuais no país fez surgir um cronograma de atividades de luta para que Políticas Públicas fossem criadas. O país passava por um período político de muita rigidez, uma vez que estava governado sob o regime militar, porém mesmo nesse contexto de repressão os movimentos não foram suprimidos (MOLINA, 2011). Um veículo midiático de grande importância para o público LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis) foi criado no final dos anos 70. O jornal Lampião da Esquina surgiu na cidade do Rio de Janeiro, e teve exemplares espalhados por várias cidades do país. Rico em informações, com entrevistas, debates e até denúncias, esse jornal contribuiu para que o movimento fosse se visibilizando pelo país e possibilitou a desconstrução de estereótipos e preconceitos. Publicado até 1981 o 2

3 Lampião da Esquina, fez com que um hiato surgisse quando parou de circular, já que era o maior facilitador de circulação das demandas homossexuais. (GARCIA; SCHULTZ, 2011). Rozario (2011) afirma que desde a década de 80, a consolidação dos movimentos LGBTT possibilitou que o diálogo entre o governo e a militância fosse possível. Com a redemocratização do país, a expansão dos movimentos ocorreu em grande escala, uma vez que a coerção vinda do governo militar já não existia mais. Nos anos 90 os movimentos sociais no Brasil iniciam uma nova maneira de se articularem e se mobilizarem, facilitadas pelo avanço do neoliberalismo. Movimentações pontuais dão lugar às mobilizações de massa (GOHN, 2004). A proliferação em grande escala do vírus da AIDS, conhecida como a peste gay, fez com que o tema da sexualidade passasse a ser discutido pela sociedade e estivesse presente nas agendas, nas escolas, nas famílias e também no Estado. Dessa forma os movimentos reemergiram com mais visibilidade, contribuindo também na luta social contra a epidemia que havia se instalado (FACCHINI, 2003; MOLINA, 2011). Atualmente os movimentos tem uma representatividade muito maior perante o Governo, com a presença de parlamentares homossexuais e espaço na agenda governamental. Mesmo que ainda existam grandes dificuldades em busca de direitos civis e em combate à homofobia, grandes conquistas já foram obtidas. Publicados pelo Superior Tribunal Federal, direitos como a união estável equiparada às uniões heterossexuais, licença trabalhista por motivo adoção, pensão por morte do(a) companheiro(a) foram algumas das conquistas que sem a luta vinda do movimento social junto ao governo não teria sido possível. Infelizmente no Brasil, no que tange aos estudos sobre os movimentos sociais, houve um grande atraso para reconhecer na homossexualidade uma possibilidade de luta social e política. Isso ocorreu, porque em nossa sociedade os preconceitos se instalaram de maneira sutil e fragmentada, o que prejudicou a consolidação de uma figura do preconceito (PRADO; MACHADO, 2008). Educação, homofobia e o Movimento LGBTT O preconceito à população LGBTT, tratado de maneira geral como homofobia, está cada vez mais visível na sociedade e a violência contra este grupo cresce a cada dia 3

4 dentro e fora da escola. Com a finalidade de manter um padrão heterossexual como forma de normalidade no ambiente escolar, a direção e o corpo docente, muitas vezes praticam a coerção de comportamentos ligados às sexualidades desviantes. Essa repressão que em muitos casos é invisível contribui para que ocorra o bullying homofóbico. Dentro do âmbito escolar, este preconceito pode ter o consentimento do corpo docente, que não toma as devidas atitudes contra os agressores, além de não auxiliar a vítima. Louro (2000), diz que a homofobia é aceita e ensinada dentro da escola, sendo que o isolamento, o desprezo e a imposição do ridículo são algumas de suas formas de expressão. Na luta contra o preconceito homofóbico, os movimentos sociais promoveram algumas mudanças dando maior visibilidade ao tema. Devido a uma cobrança junto às autoridades estatais para que houvesse uma medida efetiva de combate à homofobia e que tirasse o tema da diversidade sexual da indiferença governamental, em 2004, o governo federal deu início ao programa Brasil sem Homofobia. Este programa, em conjunto com a sociedade civil buscou inicialmente implementar políticas que possibilitassem o combate à violência aos homossexuais, garantindo direitos e cidadania à todos (JUNQUEIRA, 2009). A educação pode ser vista como grande aliada do movimento social LGBTT, por meio de programas e ações que combatam a homofobia dentro e fora da sala de aula. De acordo com Louro (2008) os movimentos são importantes por interferirem em políticas públicas e em particular em políticas educacionais que constituem um caminho viável para a transformação do pensamento de padronização de uma sexualidade hegemônica modelo heteronormativo. Projetos que possibilitam uma conduta não homofóbica por parte da escola estão se difundindo pelo país. Sejam eles realizados por órgãos do governo, instituições não governamentais ou pela academia, os movimentos estão inserido direta ou indiretamente. Em Belo Horizonte, o projeto Educação Sem Homofobia foi realizado a partir de uma associação entre a Universidade Federal de Minas Gerais, representada pelo NUH/UFMG (Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBTT), os movimentos sociais LGBTT e as Secretarias Municipais de Educação de Belo Horizonte e Contagem. Atuando desde 2008, visa formar professores da rede pública de educação 4

5 básica para combater práticas homofóbicas, com módulos que abordam direitos humanos, sexualidade e gênero, e métodos de intervenção, com o intuito de aplicá-los na realidade escolar (NUH/UFMG, 2009). Em outro víeis e sem a intervenção da academia, a organização não governamental ECOS (Comunicação em Sexualidade) criou o projeto Escola Sem Homofobia. Apoiado pelo Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, tem como objetivo facilitar a implementação do já citado Programa Brasil sem Homofobia. Planejado e executado em parceria com movimentos sociais nacionais e internacionais foram realizados seminários em todas as regiões do país, além de uma pesquisa qualitativa com o objetivo de traçar um perfil da homofobia na escola brasileira. Após estas intervenções criou-se, em 2010, um kit de material educativo para abordar a homofobia escolar e capacitar cerca de 200 educadores e representantes dos movimentos sociais para que a iniciativa contra a homofobia fosse multiplicada (BRASIL, [2011]). No Rio Grande do Sul, a parceria de diversos ministérios do Governo Federal, o British Council (órgão do Reino Unido atuante na área de Direitos Humanos, Educação e Cultura) e o Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos resultaram no projeto Gênero e Diversidade na Escola. Sua ação ofereceu um curso à distância nos anos de 2009 e 2010 sobre respeito e valorização da diversidade étnico-racial, de orientação sexual e identidade de gênero, para professores da educação básica da rede pública deste estado (GESE/FURG, 2012). Os movimentos não trouxeram benefícios somente para a educação em instituições formais, eles mesmos podem ser compreendidos como espaços educativos por informarem seus membros e trazerem novos debates que não são realizados, por exemplo, na escola. De acordo com Ferrari (2004), assuntos pessoais debatidos dentro do movimento geram grande comoção em seus integrantes, como pautas ligadas à personalidade e à identidade, por atentá-los às questões que perpassam suas próprias vidas. Além disso, seu caráter emancipatório faz com que os olhares da sociedade se voltem a realidades diversas que não à hegemônica, quebrando paradigmas discriminatórios. 5

6 Considerações finais As dificuldades encontradas pelos movimentos sociais LGBTT ao longo das décadas não fez com que a luta cessasse. Segundo Foucault (2004) as formas de resistência, no qual os movimentos são identificados, gera efeitos que obrigam que as relações de poder mudem. Os movimentos de resistência ao poder imposto pela conduta heteronormativa, permitiram com que a pauta da diversidade sexual ficasse cada vez mais em voga, sendo exposta na mídia, em discussões dentro dos órgãos governamentais, e estão cada vez mais presentes dentro da escola. Mesmo que a discussão sobre as diferentes sexualidades dentro do espaço escolar ainda encontre dificuldades para acontecer, as pressões de fora para dentro da instituições educativas visibilizam essa temática, até mesmo por parte dos alunos, que homossexuais ou heterossexuais levam essa demanda para dentro da escola. Os diversos projetos educativos contribuem para que professores sejam formados para abordar o tema da diversidade sexual de maneira correta com seus alunos. Essas iniciativas se somam às lutas dos movimentos como alternativas de combate contra o preconceito na educação de crianças e jovens. A luta contra o preconceito é diária e não está ganha. O corpo docente, a direção da escola e os pais precisam estar envolvidos para debater esse problema e não contribuir para sua invisibilidade na educação. A sociedade não deve ficar passiva nesse processo. É possível caminhar junto com os movimentos sociais e a partir de ações cotidianas, contribuir para a diminuição do preconceito e esperar uma mudança social nos hábitos comuns. Referências BRASIL. Procuradoria Geral dos Direitos do Cidadão. Nota oficial sobre o projeto escola sem homofobia. Brasília, [2011]. Disponível em: < >. Acesso em 28 fev

7 FACCHINI, Regina. Movimento homossexual no Brasil: recompondo um histórico. Cad. AEL, Campinas, v.10, n.18/19, p , Disponível em: < 73/75>. Acesso em: 28 fev FERRARI, Anderson. Revisando o passado e construindo o presente: o movimento gay como espaço educativo. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, n.25, p , jan. /abr Disponível em: < Acesso em: 28 fev FOUCAULT, Michel. Michel Foucault, uma entrevista: sexo, poder e a política da identidade. Verve: Revista Semestral do NU-SOL, São Paulo, n. 5, p , maio Entrevista concedida a B. Gallagher e A. Wilson. Título Original: Michel Foucault, an interview: sex, power and the politics of identity. Disponível em: < Acesso em: 4 mar GARCIA, Gabriela Mesquita; SCHULTZ, Leonardo. O Lampião da Esquina: discussões de gênero e sexualidade no brasil no final da década de In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS DA IMAGEM, 3., 2011, Londrina. Anais... Londrina: UEL, 2011, p Disponível em: < %20Leonardo%20Schultz.pdf>. Acesso em: 1 mar GESE/FURG. Gênero e diversidade na escola: aperfeiçoamento modalidade a distância. Universidade Federal do Rio Grande FURG. Rio Grande, Disponível em: < d=70&itemid=77>. Acesso em: 04 mar GOHN, M. G. Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,

8 GOHN, M. G. Movimentos sociais na Contemporaneidade. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, v. 16, n. 47, p , maio/ago Disponível em: < Acesso em: 04 mar LOURO, Guacira Lopes O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pósestruturalista. 10. ed. Petrópolis: Vozes, JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Homofobia nas escolas: um problema de todos. In: JUNQUEIRA, R. D. (Org.). Diversidade sexual na educação: problematizações sobre homofobia nas escolas. Brasília: Ministério da Educação/UNESCO, v. 32, p Disponível em: < Acesso em: 28 fev MOLINA, Luana Pagano Peres. A homossexualidade e a historiografia e trajetória do movimento homossexual. Antíteses, Londrina, v. 4, n. 8, p , jul./dez Disponível em: < Acesso em: 3 mar NUH/UFMG. Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBTT/Universidade Federal de Minas Gerais. Educação Sem Homofobia [Apresentação de slides]. Disponível em: < >. Acesso em 01 mar PRADO, Marco Aurélio Máximo; MACHADO, Frederico Viana. Preconceito contra homossexualidades: a hierarquia da invisibilidade. São Paulo: Cortez, (Preconceitos; v. 5). 8

9 ROZARIO, Elton Santa Brigida. Movimento LGBT e lutas por políticas públicas: conquistas, desafios e lutas sociais LGBT. In: JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS, 5., São Luís, Anais... São Luís, MA: UFMA, p Disponível em: < /QUESTOES_DE_GENERO_ETNIA_E_GERACAO/MOVIMENTO_LGBT_E_LUT AS_POR_POLITICAS_PUBLICAS_CONQUISTAS_DESAFIOS_E_LUTAS_SOCIA IS_LGBT.pdf >. Acesso em: 1 mar

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