ASPECTOS ECOLÓGICOS DA VEGETAÇÃO DE CARVOAL (Callisthene fasciculata (Spr.) Mart.) NO PANTANAL MATO-GROSSENSE

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1 1 ASPECTOS ECOLÓGICOS DA VEGETAÇÃO DE CARVOAL (Callisthene fasciculata (Spr.) Mart.) NO PANTANAL MATO-GROSSENSE ELAINE CORSINI 1 e GERMANO GUARIM NETO 2 RESUMO: São apresentados os resultados do estudo florístico e fitossociológico realizado em área do Pantanal, em uma comunidade vegetal denominada regionalmente de carvoal, onde a espécie predominante é Callisthene fasciculata (Spr.) Mart. (Vochysiaceae). Palavras-chave: florística, fitossociologia, pantanal, Mato Grosso, carvoal. 1 Fundação Estadual de Meio Ambiente. FEMA-MT. Dissertação de Mestrado em Ecologia e Conservação da Biodiversidade. IB/UFMT. 2 Departamento de Botânica e Ecologia. Instituto de Biociências. Universidade Federal de Mato Grosso Cuiabá- MT. Correio eletrônico: gguarim@terra.com.br

2 2 ECOLOGICAL ASPECTS OF THE "CARONAL" (CALLISTHENE FASCICULATA (Spr.) Mart.) VEGETATION IN THE PANTANAL OF MATO GROSSO ABSTRACT: The authors present the results of a floristic and phytossociological study realized in the Pantanal wetlands in a plant community called Carvoal, because the predominant species is Callisthene fasciculata (Spr.) Mart. (Vochysiaceae). Key-words: floristic, phythossociology, wetland, Mato Grosso, Carvoal vegetation.

3 3 INTRODUÇÃO As planícies e pantanais mato-grossenses constituem uma unidade geomorfológica caracterizada por um relevo plano com complexa rede hidrográfica, sujeito a inundações periódicas. Essa unidade geomorfológica representa as porções internas da depressão do rio Paraguai, na periferia da qual estão instalados os planaltos residuais do Alto Guaporé e a província serrana, ao norte; os planaltos dos Guimarães, do Taquari-Itiquira e de Maracaju-Campo Grande, a leste; o planalto da Bodoquena, ao sul; e os planaltos residuais do Urucum-Amolar, a oeste. Em área restrita no extremo noroeste, tem-se parte da depressão do Guaporé. A rede de drenagem faz parte da Bacia Platina, abrangendo na área o alto curso do rio Paraguai e seus afluentes, pela margem esquerda, o Cuiabá, o Taquari e o Negro e, pela direita, o rio Jauru (RADAMBRASIL, 1982). O Pantanal, para Allem e Valls (1987), é uma grande planície sedimentar ocupando uma área de km 2, abrangendo na parte brasileira os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, situado dentro dos limites dos municípios de Poconé, Cáceres, Barão de Melgaço, Santo Antônio de Leverger e Nossa Senhora do Livramento para o primeiro Estado e, para o segundo, os municípios de Corumbá, Ladário, Rio Verde de Mato Grosso, Coxim, Miranda e Aquidauana. Levando-se em consideração as diferentes configurações do Pantanal Mato- Grossense, estudos realizados mostraram classificações para essas formações biogeográficas, como a de Alvarenga et al (1984), dividindo o Pantanal em oito subunidades individualizadas, levando-se em conta a bacia hidrográfica e a diversidade dos fatores morfogenéticos (altimetria relativa, litologia e pedologia), os quais foram definidos como: Pantanal do Corixo Grande - Jauru - Paraguai; Pantanal do Cuiabá - Bento Gomes - Paraguaizinho; Pantanal do Itiquira - São Lourenço - Cuiabá; Pantanal do Taquari; Pantanal do Negro; Pantanal do Miranda - Aquidauana; Pantanal do Jacadigo - Nabileque; Pantanal do Paiaguás. Para Adámoli (1982), o Pantanal situa-se em uma encruzilhada de quatro províncias fitogeográficas: os Cerrados; elementos da Floresta Amazônica; o Chaco e, perifericamente, a Floresta Paranaense ou Atlântica.

4 4 Dessa forma, o Pantanal é uma paisagem heterogênea, onde pode-se reconhecer a existência de diversos pantanais, com características próprias, ecológica e floristicamente diferentes. A proporção de ocorrência de certas comunidades vegetais nos pantanais depende das características ecológicas, especialmente da freqüência, extensão, altura e duração das inundações e das características do solo. Assim, para este autor, os pantanais mato-grossenses foram divididos em dez subunidades: Pantanal de Cáceres; Pantanal de Poconé; Pantanal de Barão de Melgaço; Pantanal de Paiaguás; Pantanal de Nhecolândia; Pantanal do Paraguai; Pantanal de Aquidauana; Pantanal de Miranda; Pantanal de Abobral e Pantanal de Nabileque. De acordo com Adámoli (1982), das províncias fitogeográficas que ocorrem no Pantanal, 7% são de cerrado, 21% amazônica e 9% chaquenha. Assim, os diferentes pantanais podem ser divididos em três grupos, dependendo da proporção relativa de ocorrência de cerrados: a) 1 grupo - situam-se os pantanais nitidamente pertencentes aos cerrados, nos quais estes ocupam, aproximadamente, 7% da superfície, são os pantanais de Barão de Melgaço, Paiaguás e Aquidauana, situados na parte central e leste do Pantanal; b) 2 grupo - figuram os pantanais onde os cerrados ocupam entre 4% e 5% da superfície; incluem os pantanais de Nhecolândia, Cáceres e Miranda; c) 3 grupo - incluem-se os pantanais onde os cerrados não têm nenhuma representação, tais como: Nabileque, Paraguai e Poconé, sendo que neste último, os cerrados só ocupam 1% da superfície, situados na periferia. O fato de o Pantanal encontrar-se em uma encruzilhada entre diferentes províncias fitogeográficas, há muito tempo vem despertando o interesse de diferentes especialistas, com estudos sobre a flora, vegetação e implicações sobre as relações ecológicas. Nesse contexto, destacam-se: Sampaio (1916); Hoehne (1923); Veloso (1947); Hoehne e Kuhlmann (1951); Prace e Schaller (1982); Adámoli (1982); Cunha et al (1985); Allem e Valls (1987); Ratter et al. (1988); Guarim Neto (1991); Prado et al. (1994).

5 5 Por outro lado, Dubs (1994) realizou um estudo comparativo entre a vegetação de ambientes secos e úmidos no Pantanal mato-grossense, levantando dados fitossociológicos e fenológicos de algumas espécies encontradas. Pott e Pott (1994) fornecem informações básicas sobre 52 espécies de plantas superiores que ocorrem no Pantanal, apresentando nomes científicos e vulgares, bem como dados relacionados com dispersão, ocorrência, usos diversos, fenologia, ecologia e distribuição. É um manual que auxilia na identificação botânica de elementos da flora do Pantanal. Macedo (1995) elaborou uma relação de plantas econômicas do Estado de Mato Grosso, relacionando 273 espécies pertencentes a 7 famílias, na qual, para cada uma delas foram apresentados: nomes científicos e vernaculares; aspectos gerais; tipo de vegetação de ocorrência da espécie e informações gerais, sendo que muitas delas são citadas para o Pantanal, como: Astronium fraxinifolium Schot., Attalea phalerata Mart., Tabebuia caraiba (Mart.) Bur., Genipa americana L., dentre outras. Corsini ( não publicado) relaciona 695 espécies de angiospermas citadas para a flora do Pantanal do Estado de Mato Grosso, por meio de uma revisão bibliográfica dos trabalhos mais expressivos para a região. O Pantanal, enfocado neste trabalho, foi o de Barão de Melgaço, já que a área de estudo localizou-se no município de Santo Antônio de Leverger, e, segundo a classificação de Adámoli (1982), tal município, pelas suas características, foi incluído no Pantanal de Barão de Melgaço, onde a província fitogeográfica predominante é o cerrado, ocorrendo em suas diferentes fisionomias. Apesar de os estudos que vêm sendo conduzidos sobre a vegetação do Pantanal Mato-Grossense, ainda há campo para novas pesquisas. Assim sendo, este trabalho tem como objetivo contribuir para o conhecimento de uma comunidade arbórea, conhecida regionalmente como Carvoal, localizada no município de Santo Antônio de Leverger, MT, por meio de levantamento florístico e fitossociológico da área delimitada e realização de observações das variações fenológicas, das espécies amostradas, formação esta incluída em área de cordilheira.

6 6 DESCRIÇÃO GERAL DA ÁREA DE ESTUDO SOLO E TOPOGRAFIA Segundo o RADAMBRASIL (1982), as planícies e pantanais mato-grossenses são formados em quase sua totalidade por solos hidromórficos que refletem bem a deficiência de drenagem generalizada e sua forte tendência para inundações periódicas e prolongadas. A litologia é constituída por sedimentos aluvionais da Formação Pantanal que, associados à dinâmica do regime de alagamento, provocam a grande variação constatada nos solos. A parte norte do Pantanal é formada, predominantemente, por solos que possuem horizonte subsuperficial de textura mais argilosa: Laterita Hidromórfica, Planossolo, Solonetz Solodizado, Vertissolo, Podzólico Vermelho- Amarelo; Glei Pouco Húmico e Solos Aluvionais. Alvarenga et al (1984) descreveram altimetrias do Pantanal que variam de 8 a 15 m e a declividade regional é inexpressiva, o gradiente topográfico varia de,3 a,5 m/km no sentido leste-oeste, e de,3 a,15 m/km, no sentido norte-sul. CLIMA Pela classificação de Köppen, no Pantanal ocorre o tipo climático AW - clima quente e úmido com estação chuvosa no verão e estiagem no inverno. A região caracteriza-se por um período seco de cinco meses em média, que se inicia em maio estendendo-se até setembro, sendo mais chuvosos os meses de dezembro, janeiro e fevereiro (RADAMBRASIL, 1982). O regime de chuvas no Pantanal (Adámoli, 1982) concentra-se no verão, apresentando diferenças marcantes. A pluviosidade varia entre 1. mm no setor Oeste, a 1.3 mm nos setores Sul, Norte e Leste. Na alta bacia, as chuvas são sempre superiores a 1.3 mm, atingindo até 1.6 mm no Sul e Leste, e até 2. mm no Norte. As temperaturas máximas registradas em janeiro, com médias de

7 7 28 C a 3 C, enquanto que as mínimas (médias de julho), alcançam 17 C no Sul e 22 C no Norte. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA AMOSTRAL A área amostral deste estudo localiza-se na comunidade de Poço, cerca de 6 km da sede do município de Santo Antônio de Leverger, tendo como acesso a rodovia estadual MT-4, não pavimentada, no sentido Santo Antônio - Barão de Melgaço. É uma área de fácil acesso e que sofre, como é normal no Pantanal, a ação de água, tendo estações bem definidas. CARACTERIZAÇÃO FISIONÔMICA DA ÁREA AMOSTRAL A área de estudo está situada em uma cordilheira, que, segundo Guarim Neto (1992), é definida por faixas alongadas, de solo geralmente arenoso, predominando a vegetação arbórea em terrenos mais elevados. Constituem áreas quase que nunca alagadas, sendo atingidas apenas durante as cheias excepcionais (RADAMBRASIL, 1982). Está caracterizada pela presença de Callisthene fasciculata (Spr.) Mart., espécie denominada regionalmente de carvoeiro, sendo que no Pantanal, essa formação recebe o nome de carvoal. Portanto, tem-se um carvoal em área de cordilheira. Nela podem-se distinguir três estratos distintos: o estrato herbáceo; o estrato subarbustivo-arbustivo e o estrato arbóreo. A cordilheira, no período de seca (abril a setembro), apresenta-se com a vegetação praticamente desprovida de folhagem, como uma fisionomia característica de vegetação subcaducifólia. Sobre o solo, acumula-se matéria orgânica em abundância, proveniente de folhas, ramos, cascas de caule e frutos originários da própria flora. Entretanto, no período de cheia (outubro a março), essa fisionomia sofre profundas mudanças. A vegetação recobre-se de nova folhagem e o verde empresta o tom para a

8 8 área. O solo recobre-se de gramíneas e outras plantas herbáceas. Há uma diminuição sensível da matéria orgânica. A água das chuvas traz de volta a esplêndida fisionomia verde, compacta, para a área estudada. MATERIAIS E MÉTODOS Para o estudo da comunidade, a metodologia foi dividida, considerando dados dos componentes biótico e abiótico. Para tanto, na cordilheira selecionada para este estudo, houve a necessidade de ser ter uma área amostral, que pudesse ser monitorada, tendo em vista os aspectos a serem considerados. O primeiro elemento foi a delimitação dessa área amostral, por meio de um levantamento florístico, como descrito a seguir. Essa delimitação da área amostral possibilitou a obtenção dos demais dados referentes à comunidade. COMPONENTE BIÓTICO OBTENÇÃO DOS DADOS FLORÍSTICOS Todos os indivíduos marcados foram coletados para posterior identificação no laboratório de Botânica, do Instituto de Biociências e no Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso. Além desses, por meio de coletas aleatórias, foi feita uma varredura na área, para coletar as outras plantas que compõem a comunidade vegetal, considerando os estratos herbáceo, subarbustivo-arbustivo e arbóreo. O material testemunho encontra-se depositado no Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso, compondo o seu acervo.

9 9 OBTENÇÃO DOS DADOS FITOSSOCIOLÓGICOS Para o estudo relativo à organização de comunidades, realizou-se um levantamento fitossociológico pelo Método de Quadrantes (Cottam e Curtis, 1956; Ziparro e Schlittler,1992; Martins, 1993; Guarim Neto et al, 1996). A área de estudo foi dividida em três linhas paralelas, duas delas com 3 m de extensão e, uma outra, com 15 m, contendo as primeiras vinte pontos cada uma e a terceira dez pontos. As linhas paralelas distavam entre si 3 m. A cada ponto, distante 15 m entre si, foi colocada uma estaca de madeira e, sobre ela, uma cruzeta, dividindo, dessa forma, o ponto em quatro quadrantes (direções Norte, Sul, Leste, Oeste). Os indivíduos arbóreos com circunferência à altura do solo (CAS) 1 cm, e que estivessem mais próximos da estaca, eram marcados com uma placa de alumínio numerada seqüencialmente, sendo um indivíduo por quadrante. Para cada um dos quatro indivíduos marcados por ponto, eram anotados os seguintes dados: nome vulgar; distância do ponto; CAS; altura do fuste e altura total. A distância do ponto, CAS e altura do fuste foram medidos com o auxílio de uma trena e, a altura total, estimada a partir de uma pessoa de altura conhecida. No total foram identificados e marcados 2 indivíduos, distribuídos em 5 pontos. A suficiência dos pontos amostrais foi dada por meio da confecção da Curva do Coletor, conforme FIG. 1.

10 1 Número de espécies acumuladas (%) Número de pontos acumulados (%) FIG. 1. Curva do Coletor para a comunidade arbórea estudada no Pantanal de Barão de Melgaço, município de Santo Antônio de Leverger, MT. Para o cálculo dos parâmetros fitossociológicos, foram utilizadas as seguintes fórmulas, de acordo com Martins (1993): DT = N/A DA e = n e /A DR e = 1n e /N DOT = ABT/A ABT = ä ABI i ABI i = P 2 /4π DOA e = AB e /A AB e = ABI e,i DOR e = 1AB e /ABT FA e = 1U e /UT FR e = 1FA e / FA IVI e = DR e +FR e +DOR e DCI i = DI i +RI i RI i = P/2π DT = V.N 2 / ( DCI i ) 2 DA e = n e.dt/n DOT = V.N(ABT)/( DCI i ) 2 DOA e = V.N.(AB e )/( DCI i ) 2

11 11 onde: DT = densidade total (número/ha); N = número total de indivíduos amostrados, independente da espécie; A = área amostrada em hectare ( 1 ha = 1.m 2 ); DA e = densidade absoluta da espécie e (número/ha); n e = número de indivíduos amostrados da espécie e; DR e = densidade relativa da espécie e (%); DOT = dominância total (m 2 /ha); ABT = área basal total (m 2 ); ABI i = área basal individual (m 2 ); P = perímetro do tronco à altura padrão (m); DOA e = dominância absoluta da espécie e (m 2 /ha); AB e = área basal da espécie e (m 2 ); DOR e = dominância relativa da espécie e (%); FA e = freqüência absoluta da espécie e (%); U e = número de unidades de amostragem com ocorrência da espécie e; UT = número total de pontos da amostragem; FR e = freqüência relativa da espécie e (%); IVI e = índice de valor de importância da espécie e; DCI = distância corrigida individual (m); DI = distância medida do ponto à árvore (m); RI = raio do indivíduo medido (m); V = valor em metros da unidade de área amostrada; IVC = índice de valor de cobertura; V e = número de pontos da amostragem com ocorrência da espécie e; OBTENÇÃO DOS DADOS DAS VARIAÇÕES FENOLÓGICAS Segundo Lieth (1974), o estudo da ocorrência de eventos biológicos repetitivos, das causas de sua ocorrência em relação a fatores bióticos e abióticos e das interrelações entre as fases caracterizadas por esses eventos, da mesma ou de diferentes espécies, definem a fenologia. Esses eventos biológicos repetitivos estão diretamente relacionados com um ou mais fatores ecológicos e representam uma estratégia adaptativa, que permite a superação de um problema da espécie considerada. O estudo da variações fenológicas foi realizado a partir de observações mensais sistemáticas, dos 2 indivíduos marcados, compreendendo os meses de agosto 1994 a julho de 1995.

12 12 Os dados foram coletados considerando as fenofases de floração, frutificação e mudança foliar, adaptando-se de Monastério e Sarmiento (1976), assim divididos: Fenofase reprodutiva: Floração Fenofase 1 - flores ou inflorescências; Fenofase reprodutiva: Frutificação Fenofase 2 - presença de frutos; Fenofase vegetativa: Mudança foliar Fenofase 3- folhas novas aparecendo; Fenofase 4 - maioria de folhas adultas ou totalmente adultas; Fenofase 5 - maioria de folhas senescentes; Fenofase 6- caducidade ausente; Fenofase 7 - caducidade parcial (queda de cerca de 5% das folhas); Fenofase 8 - caducidade total (queda de 9% a 1% das folhas). OBTENÇÃO DOS DADOS SOBRE O USO SOCIAL DA BIODIVERSIDADE Os dados foram obtidos levando-se em consideração o conhecimento regional da autora, a literatura concernente e informações por meio de conversas informais com os moradores da comunidade de Poço, localizada nas proximidades da área de estudo. Refere-se, especificamente, ao uso social das espécies vegetais ocorrentes na área estudada.

13 13 COMPONENTE ABIÓTICO CARACTERÍSTICAS EDÁFICAS A amostragem de solo foi obtida pelo Método Zig-zag utilizado por Macedo (1993). Removeu-se a matéria orgânica sobre o solo e, com o trado, coletou-se a amostra a uma profundidade de -2 cm. As cinco amostras coletadas foram homogeneizadas, obtendo-se uma amostra composta. Esta foi analisada química e granulometricamente no Laboratório de Solos da Universidade Federal de Mato Grosso. CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS Os dados climáticos (temperatura, umidade relativa, precipitação e insolação) da área de estudo foram obtidos da Estação Agrometeorológica de Santo Antônio de Leverger, sob a responsabilidade da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso, compreendendo o período de agosto de 1994 a julho de RESULTADOS/DISCUSSÃO COMPONENTE BIÓTICO: LEVANTAMENTO FLORÍSTICO Os elementos florísticos que compõem a vegetação da cordilheira estudada distribuem-se em três estratos: o herbáceo, o subarbustivo-arbustivo e o estrato arbóreo. A junção das espécies desses três estratos propicia a fisionomia vegetal da área, configurando essa unidade de paisagem de significância no Pantanal. De acordo com esses estratos, a composição está assim representada:

14 14 ESTRATO ARBÓREO: definido pelas espécies de hábito arbóreo, cuja altura atinge até 12 m. As espécies arbóreas definem a fisionomia estudada, fornecendo a característica de uma vegetação de cordilheira, unidade de paisagem significativa no contexto pantaneiro. Compõem este estrato as espécies: Duguetia af. lanceolata St. Hil. Astronium fraxinifolium Schot. (gonçaleiro); Buchenavia tomentosa Eichl. (tarumarana); Callisthene fasciculata (Spr.) Mart. (carvoeiro); Byrsonima orbignyana A. Juss. (canjiqueira); Cordia glabrata (Mart.) A. DC. (louro); Curatella americana L. (lixeira); Dilodendron bipinnatum Radlk. (mulher-pobre); Diospyros obovata Jacq. (olho-de-boi); Dipteryx alata Vog. (cumbaru); Eugenia af. tapacumensis Berg.; Genipa americana L. (jenipapo); Magonia pubescens St. Hil (timbó); Myrcia ambigua DC. Ouratea castaneifolia Engl. (farinha-seca); Tabebuia caraiba (Mart.) Bur. (paratudo); Tabebuia roseo-alba (Rid.) Sandw. (piruxinga ou piúva-branca); Vitex cymosa Bert. (tarumã); Vochysia divergens Pohl. (cambará). Vale salientar que Callisthene fasciculata (Spr). Mart. foi a espécie dominante no estrato arbóreo, a qual configura o carvoal instalado na cordilheira estudada. Fisionomicamente, este foi o estrato mais aparente na área e, por sua vez, aquele que demonstrou mais, visivelmente, as transformações que a área sofreu, primeiro, em virtude da sazonalidade da cheia e da seca e, segundo, da própria exploração antrópica das espécies que compunham esse estrato. ESTRATO SUBARBUSTIVO-ARBUSTIVO: caracterizado pelas espécies de hábitos subarbustivo e arbustivo, cuja altura oscila entre 1,5 m a 3, m. Não há uma diferenciação nítida que possa separá-los em dois componentes de estratificação marcantemente definida. Compõem este estrato: Alibertia edulis (L. Rich.) A. C. Rich. (marmelada-bola); Alibertia sessilis (Vell.) Schum. (marmelada-preta); Annona dioica St. Hil (araticum.);

15 15 Bactris glaucescens Drude.(tucum); Calliandra parviflora Bth. (angiquinho); Curatella americana L. (lixeira); Duguetia furfuracea (St. Hil.) B. e H. (ata-brava); Eupatorium odoratum L. (cruzeirinho); Mimosa adenocarpa Benth. (espinheiro); Myrcia tomentosa (Aubl.) DC. ; Ouratea castaneifolia Engl. (farinha-seca); Senna sylvestris L.; Sphinctanthus microphyllus Schum. (arrebenta-laço). Neste estrato predomina Calliandra parviflora Bth (angiquinho), um subarbusto predomina disperso em densas associações por toda a comunidade. ESTRATO HERBÁCEO : constituído de plantas que atingem até 1,5 m de altura como: Arachis kuhlmannii Krap. e Greg (amendoim-bravo); Bromelia balansae Mez (gravatá); Dorstenia asaroides Gardner (carapiá); Euphorbia hyssopifolia L. (leiterinho); Hyptis brevipes Poir (hortelã-brava); Oxalis physocalyx Zucc. (azedinha), além de poucas pteridófitas. No estrato herbáceo predominam as gramíneas, que recobrem o solo, especialmente na época das chuvas. Há o aparecimento de plântulas de espécies que posteriormente comporão os outros estratos, como: Genipa americana L. (jenipapo), Bactris glaucescens Drude (tucum), Myrcia fallax (Rich.) DC., além daquelas invasoras, como: Solanum viarum Dun. (juá), Vernonia ferruginea Less. (assa-peixe), Senna pilifera (Vog.) Irw. e Barn. (fedegoso-bravo), que iniciam o processo de colonização na área, mas, ainda não significativo no contexto ecológico, pois não ocupam grandes espaços entre as outras espécies. Na época da seca, esse estrato praticamente desaparece, aguardando as próximas chuvas, quando então o rebrotamento devolve o verde à paisagem. Entretanto, ressaltar-se a ocorrência, na área estudada, de espécies de trepadeiras, como: Bauhinia glabra Jacq. (cipó-tripa-de-galinha), Doliocarpus dentatus

16 16 (Aubl.) Standl. (cipó-de-fogo), Smilax fluminensis Stedud. (japecanga-de-folha-larga) e Aristolochia esperanzae Kuntze (mil-homens), além do cacto terrestre Cereus peruvianus Mill. (urumbeva), comumente associado aos pequenos murundus, junto com outras espécies. Os elementos florísticos que compõem a vegetação estudada, em conjunto, definem a unidade de paisagem denominada de carvoal, dominada pela presença de C. fasciculata (Spr.) Mart., cuja população foi a mais abundante. LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO: DADOS DA COMUNIDADE ARBÓREA Por meio do levantamento fitossociológico, utilizando-se o Método de Quadrantes, foram obtidos os resultados apresentados a seguir:. número de pontos = 5;. número total de indivíduos amostrados = 2;. número de espécies = 19;. número de famílias = 15;. área total amostrada =,515 ha;. distância média entre os indivíduos = 5,75m;. área basal total =122,162 m 2 ;. área basal por hectare = 237,178 m 2 ;. densidade total =388,3 ind./ha;. freqüência total = 194. diâmetro máximo =385 cm,. diâmetro mínimo = 18 cm. diâmetro médio = 75,87 cm;. altura máxima = 12 m;. altura mínima = 1,8 m;. altura média = 5,26 m; Esses dados, aliados as dezenove espécies amostradas (Tabela 1), permitem interpretar a estrutura da comunidade, cuja dominância é de Callisthene fasciculata (Spr.) Mart., espécie que ocorre na área com 151 indivíduos. (Tabela 2).

17 17 TABELA 1. Relação das espécies consideradas no levantamento fitossociológico, nomes vulgares e respectivas famílias. Espécie Nome vulgar Família Astronium fraxinifolium Schot. Gonçaleiro Anacardiaceae Buchenavia tomentosa Eichl. Tarumarana Combretaceae Byrsonima orbignyana A. Juss. Canjiqueira Malpighiaceae Callisthene fasciculata (Spr.) Mart. Carvoeiro Vochysiaceae Cordia glabrata (Mart.) A. DC. Louro Boraginaceae Curatella americana L. Lixeira Dilleniaceae Dilodendron bipinnatum Radlk. Mulher-pobre Sapindaceae Diospyrus obovata Jacq. Olho-de-boi Ebenaceae Dipteryx alata Vog. Cumbaru Fabaceaee Duguetia af. lanceolata St. Hil. desconhecido Annonaceae Eugenia af tapacumensis Berg. desconhecido Myrtaceae Genipa americana L. Jenipapo Rubiaceae Magonia pubescens St. Hil. Timbó Sapindaceae Myrcia ambigua DC. desconhecido Myrtaceae Ouratea castaneifolia Engler Farinha-seca Ochnaceae Tabebuia caraiba Paratudo Bignoniaceae Tabebuia roseo-alba (Rd.) Sandw. Ipê-branco Bignoniaceae Vitex cymosa Bert. Tarumã Verbenaceae Vochysia divergens Pohl. Cambará Vochysiaceae

18 18 TABELA 2. Parâmetros fitossociólogicos obtidos para cada uma das espécies amostradas, na comunidade arbórea estudada (n i = número de indivíduos; Dr = densidade relativa; DoR = dominância relativa; Fr = freqüência relativa; IVI = índice de valor de importância; IVC = índice de valor de cobertura). Espécies n i Dr DoR Fr IVI IVC Callisthene fasciculata (Spr.) ,5 74,29 5,52 2,31 149,79 Mart. Curatella americana L. 9 4,5 3,96 9,28 17,47 8,19 Magonia pubescens St. Hil ,1 8,25 14,26 6,1 Cordia glabrata (Mart.) A. DC. 7 3,5 1,4 7,22 12,12 4,9 Astronium fraxinifolium Schot. 5 2,5 4,38 5,15 12,3 6,88 Byrsonima orbignyana A. Juss. 3 1,5,27 3,9 4,87 1,77 Eugenia af. tapacumensis Berg. 2 1,96 2,6 4,2 1,96 Tabebuia roseo-alba (Rd.) 2 1,29 2,6 3,35 1,29 Sandw. Myrcia ambigua DC. 2 1,5 2,6 3,12 1,5 Vochysia divergens Pohl. 2 1,13 1,3 2,16 1,13 Buchenavia tomentosa Eichl. 1,5 9,53 1,3 11,6 1,3 Tabebuia caraiba (Mart.) Bur. 1,5,87 1,3 2,4 1,37 Dipteryx alata Vog. 1,5,67 1,3 2,2 1,17 Genipa americana L. 1,5,37 1,3 1,9,87 Vitex cymosa Bert. 1,5,37 1,3 1,9,87 Dilodendron bipinnatum Radlk. 1,5,33 1,3 1,86,83 Ouratea castaneifolia Engler 1,5,16 1,3 1,69,66 Diospyrus obovata Jacq. 1,5,14 1,3 1,67,64 Duguetia af. lanceolata St. Hil. 1,5,7 1,3 1,61,57 Considerando os dados de Callisthene fasciculata (Spr.) Mart., que mostraram valores mais elevados de todos os parâmetros fitossociológicos (Tabela 2), pode-se deduzir que a comunidade estudada é um carvoal, denominação que no Pantanal expressa uma formação vegetacional caracterizada pela presença maciça do carvoeiro, nome vulgar da espécie na região pantaneira. Das espécies amostradas no levantamento fitissociológico, as que apresentaram maiores valores de Índice de Valor de Importância (IVI) foram: Callisthene fasciculata (Spr.) Mart. (2,31); Curatella americana L. (17,47); Magonia pubescens St. Hil.

19 19 (14,26); Cordia glabrata (Mart.) A. DC. (12,12); Astronium fraxinifolium Schot. (12,3) e Buchenavia tomentosa Eichl. (11,6) respectivamente. A FIG. 1 apresenta a Curva do Coletor, que tem como objetivo indicar se a amostragem inclui a maioria das espécies ou se é necessário continuar. A sua análise indica que a Curva do Coletor ainda não está estabilizada. Talvez isso ocorra pelo fato de terem sido amostradas quatro novas espécies (Dilodendron bipinnatum Radlk., Ouratea castaneifolia Engler, Vitex cymosa Bert. e Dipteryx alata Vog.), com um indivíduo cada uma delas, nos últimos pontos de amostragem. Também pode representar que a amostragem estava saindo da área de estudo. A FIG. 2 relaciona e especifica o número de indivíduos para cada uma das espécies estudadas no carvoal. Nº de Callisthene fasciculata Curatella americana Magonia pubescens i n d i v í d u o s Cordia glabrata Astronium fraxinifolium Byrsonima orbignyana Tabebuia roseo-alba Vochysia divergens Eugenia af. tapacumensis Myrcia ambigua outras Espécies amostradas FIG. 2. Número de indivíduos para cada uma das espécies amostrada da comunidade arbórea, no Pantanal de Barão de Melgaço, município de Santo Antônio de Leverger, MT.

20 2 A análise dos dados citados demonstra, claramente, a dominância da espécie Callisthene fasciculata (Spr.) Mart., sendo que dos 2 indivíduos amostrados, 75,5% são de carvoeiro e, os 24,5% restantes, eqüivalem às outras dezoito espécies. A FIG. 3 apresenta a distribuição de classes de altura (m) para a comunidade arbórea, sendo que 44% dos indivíduos amostrados apresentaram alturas entre 4,1m a 6 m, e 31% apresentaram alturas entre 1,8 m a 4 m, obtendo-se uma altura média dos indivíduos amostrados de 5,26 m, valor este intermediário entre os encontrados por Ribeiro et al (1982), de 4,3 m e 6,84 m, para o cerrado e cerradão, respectivamente. Distribuição de altura número de indivíduos ,8-4 4,1-6 6,1-8 8,1-1 1,1-12 Classes de altura (m) FIG. 3. Distribuição de classes de altura na comunidade arbórea estudada, no Pantanal de Barão de Melgaço, município de Santo Antônio de Leverger, MT. A FIG. 4 mostra a Distribuição de classes de diâmetro (cm) para a comunidade arbórea estudada, onde 24,5% dos indivíduos apresentam diâmetros entre 11 cm a 16,99 cm, 2,5% entre 17 cm a 22,99 cm e 13%, entre 23 cm e 28,99 cm. Valores semelhantes foram encontrados por Macedo (1993), onde 38,26% dos indivíduos amostrados para um cerradão mesotrófico, nas cercanias de Cuiabá, MT, apresentavam diâmetros entre 15 cm e 2 cm.

21 21 Apesar de não se terem amostrado os indivíduos com diâmetros inferiores a 1 cm, ou seja, em estádios iniciais de desenvolvimento, pode-se concluir, pela FIG. 9, que existe uma distribuição equilibrada das diferentes classes de diâmetros, a partir do menor valor que é de 5 cm até valores acima de 53 cm. Isso indica um bom estádio de conservação da comunidade, já que não foi observada interrupção em sua distribuição. Os valores mais reduzidos para as classes de diâmetros maiores, provavelmente, ocorram em função da retirada de madeira, prática comum entre os moradores da região, para serem utilizadas como mourão de cerca. Apesar dessa retirada seletiva, tal prática, aparentemente, não tem trazido grandes prejuízos para a comunidade arbórea estudada. número de indivíduos ,-1,99 17,-22,99 29,-34,99 41,-46,99 53,-58,99 Classes de Diâmetro (cm) 3 FIG. 4 - Distribuição de classes de diâmetro na comunidade arbórea estudada, no Pantanal de Barão de Melgaço, município de Santo Antônio de Leverger, MT.

22 22 DADOS DA POPULAÇÃO DE Callisthene fasciculata (Spr.) Mart. Com base na maior expressividade da população de C. fasciculata (Spr.) Mart., foi feita a discussão dos resultados obtidos para o levantamento fitossociológico, como mostram as FIGs. 5 e 6. Número de indivíduos ,-3, 4,1-5, 6,1-7, 8,1-9, Classes de altura (m) FIG. 5 - Distribuição de classes de altura para a população de Callisthene fasciculata (Spr.) Mart., no Pantanal de Barão de Melgaço, município de Santo Antônio de Leverger, MT. Para a população de Callisthene fasciculata (Spr.) Mart., pode-se observar na FIG. 5, que 67,54% dos indivíduos amostrados apresentam alturas entre 3,1 m a 6, m, e apenas 24,5% apresentam alturas superiores a 6 m. De acordo com Pott e Pott (1994), pode-se considerar os indivíduos acima de 4 m, como adultos. Assim, distribuição de classes de altura para a população de C. fasciculata (Spr.) Mart. demonstra que a mesma não apresenta evidências de exploração

23 23 sistemática, que não existe descontinuidade entre as classes de altura e que o maior número de indivíduos está concentrado nas alturas com valores menores, que representam certamente indivíduos mais jovens. A análise da FIG. 6 demonstra que a distribuição de classes de diâmetro para a população de C. fasciculata (Spr.) Mart. apresenta, basicamente, o mesmo padrão demonstrado por toda a comunidade, havendo apenas uma pequena redução na classe de diâmetro de 15,1 cm a 2 cm, o que talvez fosse indício da retirada de alguns indivíduos de carvoeiro, para utilização de sua madeira como mourão. Cerca de 54,3% dos indivíduos amostrados apresentam diâmetros entre 1,1 cm e 25 cm; 39,7% acima de 25 cm e 6,62%, abaixo de 1,1 cm. Número de indivíduos ,-1, 15,1-2, 25,1-3, 35,1-4, 45,1-5, > 55,1 Classes de diâmetro (cm) FIG. 6. Distribuição de classes de diâmetro para a população de Callisthene fasciculata (Spr.) Mart., no Pantanal de Barão de Melgaço, município de Santo Antônio de Leverger, MT.

24 24 VARIAÇÕES FENOLÓGICAS COMUNIDADE ARBÓREA a) FLORAÇÃO No período de estudo, a fenofase de floração concentrou-se entre os meses de julho e outubro, sendo que o mês que apresentou maior número de indivíduos que floresceram foi o de outubro. Certamente, isso ocorreu pelo fato de a população de Callisthene fasciculata (Spr.) Mart. estar florescendo durante esse mês. Em junho, foi observada a floração das espécies: Byrsonima orbignyana A. Juss. (canjiqueira) e Dilodendron bipinnatum Radlk. (mulher-pobre); em julho, Byrsonima orbignyana A. Juss. (canjiqueira), Cordia glabrata (Mart.) A. DC. (louro), Curatella americana L. (lixeira), Magonia pubescens St. Hil. (timbó) e Tabebuia caraiba (Mart.) Bur. (paratudo); em agosto, Cordia glabrata (Mart.) A. DC. (louro), Curatella americana L. (lixeira), Magonia pubescens St. Hil. (timbó), Tabebuia caraiba (Mart.) Bur (paratudo), Buchenavia tomentosa Eichl. (tarumarana); em setembro, Curatella americana L. (lixeira), Magonia pubescens St. Hil. (timbó), Cordia glabrata (Mart.) A. DC. (louro), Tabebuia caraiba(mart.) Bur (paratudo), Buchenavia tomentosa Eichl. (tarumarana) e Eugenia af. tapacumensis Berg.; em outubro, Callisthene fasciculata(spr.) Mart. (carvoeiro), Eugenia af. tapacumensis Berg. e Myrcia ambigua DC., Byrsonima orbignyana A. Juss. (canjiqueira), Dipteryx alata Vog. (cumbaru), Ouratea castaneifolia Engler (farinha-seca) e, em novembro, Eugenia af. tapacumensis Berg. e Myrcia ambigua e Dipteryx alata Vog. (cumbaru). Não foram observadas em floração as espécies: Vochysia divergens Pohl. (cambará), Diospyrus obavata Jacq. (olho-de-boi), Vitex cymosa Bert. (tarumã), Tabebuia roseo-alba (Rd.)Sandw. (ipê-branco), Genipa americana L. (jenipapo) e Duguetia af. lanceolata St. Hil.

25 25 Do total dos 2 indivíduos, 78% apresentaram o desenvolvimento da fenofase de floração durante o período de amostragem de agosto de 1994 a julho de 1995, como demonstrado na FIG. 7 e Tabelas 3 e 4. Número de indivíduos que floresceram ago/94 out/94 dez/94 fev/95 abr/95 jun/95 16 Período de amostragem FIG. 7. Fenofase de floração para a comunidade arbórea estudada no Pantanal de Barão de Melgaço, município de Santo Antônio de Leverger, MT.

26 26 TABELA 3. Relação das espécies, número de indivíduos e percentual de floração e/ou frutificação, durante o período de amostragem, para a comunidade arbórea estudada, no Pantanal de Barão de Melgaço, município de Santo Antônio de Leverger, MT. Espécie Floração % N Indivíduos Frutificação % Callisthene fasciculata (Spr.) Mart , ,41 Curatella americana L , ,66 Magonia pubescens St. Hil Cordia glabrata (Mart.) A. DC , ,85 Astronium fraxinifolium Schot Byrsonima orbigniana A. Juss ,66 Eugenia af. tapacumensis Berg Myrcia ambigua DC Vochysia divergens Pohl. 2 Tabebuia roseo-alba (Rd.) Sandw. 2 Buchenavia tomentosa Eichl Tabebuia caraiba (Mart.) Bur Dipteryx alata Vog Genipa americana L Vitex cymosa Bert. 1 Dilodendron bipinnatum Radlk Ouratea castaneifolia Engler Diospyrus obovata Jacq. 1 Duguetia af. lanceolata St. Hil

27 27 TABELA 4. Período de desenvolvimento das fenofases de floração, frutificação e mudança foliar, para cada uma das espécies amostradas para a comunidade arbórea estudada, no Pantanal de Barão de Melgaço, município de Santo Antônio de Leverger, MT. Fenofases Espécies Mudamça foliar Floração Frutificação Folha jovem Folha adulta Folha senescente Caducidade ausente Caducidade parcial Caducidade total Callisthene fasciculata outubro ano todo set. a out. nov. a maioo jun. a ago. nov. a jul. ago. a out. set. Curatella americana jul. a set. out. a jan jun. a out. set. a maio maio a ago. nov. a abr. maio a out Magonia pubescens jul. a set. jul. a set. out. a dez. nov. a abr. maio a ago. nov. a abr. maio a ago. ago. a set. Cordia glabrata jul. a set. não frutificou set. a out. nov. a dez. ago. a dez. nov. a dez. jan a out. jul. a set. Astronium fraxinifolium set. out. ago. a out. nov. a maio abr. a jun. out. a dez. jan a jul. ago. a set. Byrsonima orbignyana jun. a jul./out. não frutificou set. out. a jun. jul. a set. out. a dez. jan a set Eugenia af. tapacumensis out. a dez. não frutificou set. e out. nov. a mar. abr. a set. nov. e dez. jan a out Myrcia ambigua out. a nov. não frutificou set. a out. nov. a jan fev. a abr. nov. a jan fev. a abr. abr. a set. Vochysia divergens não floresceu não frutificou abr. a maio jul. a maio fev. a mar. maio a dez. jan. a abr Tabebuia roseo-alba não floresceu não frutificou jul. a set. set. a jun. fev. a ago. maio a dez. jan. a abr Buchenavia tomentosa ago. a set. não frutificou jun. a set. out. a maio ago. a jul ago. a jul Tabebuia caraiba jul. a set. out. a nov. set. a out. out. a abr. jun. a ago. out. a abr. mar. a ago. set. Dipteryx alata out. a nov. não frutificou jul. ago. a maio out. a jul ago. a jul Genipa americana não floresceu ano todo set. a out. nov. a jun. jan. a abr. nov. a jan. fev. a maio jun. a set. Vitex cymosa não floresceu não frutificou set. a out. nov. a dez. jan a jul. nov. a dez. jan a jul. set. Dilodendron bipinnatum junho jul. a set. out. nov. a maio jan a maio nov. a dez. jan a maio jun. a set. Ouratea castaneifolia outubro não frutificou ano todo ano todo Diospyrus obovata (cortado) não frutificou Duguetia af. lanceolata não floresceu out. a jun. set. ago. a mar.. jan a jun. set. a dez. jan a jun

28 28 b) FRUTIFICAÇÃO A fenofase de frutificação (FIG. 8) encontra-se distribuída ao longo de todo o período de amostragem, havendo uma pequena concentração nos meses de agosto, setembro e outubro. Possivelmente, isso ocorreu pelo fato de algumas espécies terem sido observadas o ano todo com frutos, como Callisthene fasciculata (Spr.) Mart.(carvoeiro) e Genipa americana L. (jenipapo). Dos indivíduos amostrados, 74,5% frutificaram, no período de agosto de 1994 a julho de 1995 (Tabelas 3 e 4). Número de indivíduos que frutificaram ago/94 out/94 dez/94 fev/95 abr/95 jun/95 Período de amostragem FIG. 8. Fenofase de frutificação para a comunidade arbórea estudada no Pantanal de Barão de Melgaço, município de Santo Antônio de Leverger, MT. A FIG. 9 demonstra os dados das fenofases de floração e frutificação para os indivíduos da comunidade arbórea. Observa-se uma coincidência entre o pico da floração e frutificação, nos meses de agosto, setembro e outubro, sendo que a floração apresenta-se mais acentuada no mês de outubro, período onde ocorreu a floração da população de Callisthene fasciculata (Spr.) Mart.(carvoeiro).

29 29 Número de indivíduos ago/94 out/94 dez/94 fev/95 abr/95 jun/ Período de amostragem Floração Frutificação FIG. 9. Relação entre as fenofases de floração e frutificação para a comunidade arbórea estudada, no Pantanal de Barão de Melgaço, município de Santo Antônio de Leverger, MT. c) MUDANÇA FOLIAR Número de indivíduos ago/94 out/94 dez/94 fev/95 abr/95 jun/ Caducidade ausente Caducidade parcial Caducidade total Período de amostragem FIG. 1. Fenofase de mudança foliar: caducidade ausente, parcial e total para a comunidade arbórea estudada, no Pantanal de Barão de Melgaço, município de Santo Antônio de Leverger, MT.

30 3 Pela análise da FIG. 1, pode-se constatar que a fenofase de caducidade total apresentou-se mais pronunciada entre os meses de agosto e setembro, tendo seu pico neste último mês, quando 58,5% dos 2 indivíduos amostrados apresentaram caducidade total, o que coincide com o período final da seca no Pantanal. Com o início do período chuvoso (Tabela 4), outubro e novembro, observou-se o brotamento de novas folhas, demonstrando, assim, o pico da fenofase de caducidade ausente no mês de novembro, no qual 96,5% dos 2 indivíduos amostrados apresentaram essa fenofase. Já a de caducidade parcial apresentou um aumento gradual desde o mês de janeiro até outubro, com um pico de 86,5% dos 2 indivíduos amostrados o qual coincide com o período final de seca e início do período de cheia no Pantanal Mato-Grossense. As variações fenológicas para a fenofase de mudança foliar, folha jovem, adulta e senescente, estão demonstradas na FIG. 11, cuja soma dos três tipos resultam, algumas vezes, em valores inferiores a 2 (número total de indivíduos amostrados) e, em outros, superiores a 2. Isso ocorreu pelo fato de que, para valores inferiores a 2, alguns indivíduos não apresentaram folha, ou seja, apresentavam caducidade total, o que pode ser observado nos meses finais do período de seca, agosto e setembro. Para os valores acima de 2 indivíduos, ressalta-se que, na maioria das vezes, um mesmo indivíduo pode apresentar concomitantemente estádios diferentes de folhas. Analisando-se a FIG. 11, concluiu-se que a fenofase de folha jovem ocorre, principalmente, em setembro e outubro, período que está entre o final da seca e início da cheia; enquanto que a de folha adulta distribui-se entre os meses de novembro a maio, representando o período de cheia e início da seca. Para a fenofase de folha senescente, pode-se observar seu pico no final da seca, entre os meses de junho a agosto.

31 31 Número de indivíduos Folha jovem Folha adulta Folha senescente ago/94 out/94 dez/94 fev/95 abr/95 jun/95 Período de amostragem FIG. 11. Fenofase de mudança foliar: folhas jovens, adultas e senescentes, para a comunidade arbórea estudada, no Pantanal de Barão de Melgaço, município de Santo Antônio de Leverger, MT. Os dados obtidos para as variações fenológicas estão apresentadas na Tabela 4. A floração de Callisthene fasciculata (Spr.), Mart. ocorreu no mês de outubro. De acordo com Pott e Pott (1994), o período de floração vai de outubro a dezembro, e a frutificação de setembro a novembro, mas foi observado que os indivíduos passam, praticamente, o ano inteiro com frutos, muitas vezes podendo ser observada a presença de frutos do ano anterior, e de frutos ainda jovens, num mesmo indivíduo. Com relação à fenofase de mudança foliar, o aparecimento de novas folhas ocorreu de setembro a outubro; folhas adultas, de novembro a maio; folhas senescentes, de junho a agosto; caducidade ausente, de novembro a julho; caducidade parcial, de agosto a outubro e, caducidade total, no mês de setembro, sendo considerada a espécie como decídua. Para Curatella americana L., Macedo (1993) encontrou o mesmo período de floração e Pott e Pott (1994) citam um período mais restrito de agosto a setembro; para a frutificação da espécie, citando ainda o período de outubro a novembro. Em campo, foi observado o período de frutificação de C. americana de outubro a janeiro. Com relação à fenofase de mudança foliar, o aparecimento de novas folhas ocorreu de junho

32 32 a outubro; as adultas permaneceram de setembro a maio e, as senescentes, de maio a agosto; para caducidade ausente, de novembro a abril; parcial, de maio a outubro, e a caducidade total não foi observada, podendo assim ser classificada a planta como semidecídua. Pott e Pott (1994) citam o aparecimento de novas folhas na floração de agosto a setembro, sendo também classificada como semidecídua. Lorenzi (1992) relata o período de agosto a outubro, no qual ocorre o brotamento de novas folhas, e a planta como semidecídua. Para Magonia pubescens St. Hil., os dados de floração e frutificação foram diferentes para todos os autores consultados, a saber: Pott e Pott (1994), floração em setembro, frutificação em vários meses (sem citar quais); Macedo (1993), floração de setembro a outubro, frutificação de novembro a junho; Dubs (1994), floração de agosto a outubro. Neste estudo, foram observadas a floração de julho a setembro e, frutificação, de julho a setembro. Apesar dos períodos mencionados para floração e frutificação de Magonia pubescens St. Hil. não serem exatamente os mesmos, observa-se que existe coincidência de alguns meses, podendo essas variações estarem condicionadas a mudanças climáticas ocorridas nos períodos de amostragem. Com relação à fenofase de mudança foliar, o brotamento de novas folhas ocorreu de outubro a dezembro; as adultas, de novembro a abril, e as senescentes, de maio a agosto; caducidade ausente, de novembro a abril; parcial, de maio a agosto e, total, de agosto a setembro, sendo a espécie considerada como decídua. Lorenzi (1992) e Pott e Pott (1994) confirmam ser a espécie decídua, não indicando porém o período em que essa fenofase ocorre. Para Cordia glabrata (Mart.) A. DC., foi observada a floração de julho a setembro, período este que coincide com o citado por Lorenzi (1992), o qual cita o aparecimento das flores com a planta despida de folhagem, e amadurecimento dos frutos de setembro a outubro, com o surgimento de novas folhas. Para a fenofase de mudança foliar, o brotamento de novas folhas foi observado também de setembro a outubro; as adultas, de novembro a dezembro, e as senescentes, de agosto a dezembro; caducidade ausente, de novembro a dezembro, parcial, de janeiro a outubro, e, caducidade total, de julho a setembro, podendo ser considerada como planta decídua.

33 33 Astronium fraxinifolium Schot. apresentou floração restrita ao mês de setembro e frutificação no mês de outubro. Para Pott e Pott (1994), o mês de frutificação coincide com o observado, mas apenas o período de floração é ampliado para julho a setembro. Com relação à fenofase de mudança foliar observada, o brotamento de novas folhas ocorreu de agosto a outubro; folhas adultas, de novembro a maio; folhas senescentes, de abril a junho; caducidade ausente, de outubro a dezembro; caducidade parcial, de janeiro a julho, e, caducidade total, de agosto a setembro, podendo ser considerada como planta decídua. Pott e Pott (1994) e Lorenzi (1992) citam o mesmo período observado para caducidade total, e o último autor considera a planta também como decídua. Segundo Pott e Pott (1994), a floração da espécie Byrsonima orbignyana A. Juss. ocorre de setembro a dezembro, podendo ocorrer também em outros meses do ano. Esse padrão foi observado neste estudo, apenas não coincidindo os meses citados pelo autor. Não foi observada a fenofase de frutificação para nenhum dos indivíduos amostrados dessa espécie, sendo que de acordo com esse autores, a frutificação da espécie ocorreria de setembro a janeiro. Para a fenofase de mudança foliar, foi observado o surgimento de novas folhas no mês de setembro; as adultas, de outubro a junho, e as folhas senescentes, de julho a setembro; caducidade ausente, de outubro a dezembro, parcial, de janeiro a setembro. Não se observou a fenofase de caducidade total, sendo considerada, portanto, semidecídua. Para Vochysia divergens Pohl., não foi observada nem a fenofase de floração nem de frutificação. Provavelmente, tal fato tenha ocorrido em função de os únicos dois indivíduos amostrados serem ainda muito jovens, e não terem iniciado o desenvolvimento das fenofases reprodutivas. De acordo com Pott e Pott (1994), a floração da espécie ocorre entre agosto e setembro, junho e outubro a novembro e, a frutificação, no início da estação chuvosa. A fenofase de mudança foliar foi observada para Vochysia divergens Pohl., nos períodos de abril a maio, o surgimento de novas folhas; de julho a maio, folhas adultas; fevereiro a março, folhas senescentes; maio a dezembro, caducidade ausente, e, janeiro a abril, caducidade parcial, enquanto que a fenofase de caducidade total não foi observada.

34 34 Também para Tabebuia roseo-alba (Rd.) Sandw., não foram observadas as fenofases de floração e frutificação. Talvez a não observação da fenofase de floração possa estar relacionada, com o fato de a espécie apresentar flores apenas por poucos dias após a primeira grande chuva, e sua frutificação ser muito reduzida conforme descrito em (Pott e Pott, 1994). Quanto à fenofase de mudança foliar, foi observado para Tabebuia roseo-alba (Rd.) Sandw. que o brotamento ocorreu de julho a setembro; folhas adultas, de setembro a junho; senescentes, de fevereiro a agosto; caducidade ausente, de maio a dezembro; parcial de janeiro a abril, sendo que a fenofase de caducidade total não foi observada. Apesar de não ter sido observada a queda das folhas, a espécie é considerada caducifólia por Lorenzi (1992) e Pott e Pott (1994). Com relação a Buchenavia tomentosa Eichl., o período de floração foi de agosto a setembro, não sendo observada sua frutificação. Segundo Pott e Pott (1994), essas fenofases são desenvolvidas pela espécie de setembro a dezembro para floração e, abril a agosto, para frutificação. Geralmente frutificando pouco. Para a fenofase de mudança foliar, foram observados os seguintes períodos: folha jovem, de junho a setembro; adulta, de outubro a maio; senescente, de agosto a julho, e as fenofases de caducidade ausente e total não foram observadas, para o único indivíduo estudado, porém Pott e Pott (1994) consideram-na como planta caducifólia. Considerando Tabebuia caraiba (Mart.) Bur., o período de frutificação coincide com o citado por Pott e Pott (1994). Mas para a floração, os autores citam o período de agosto a outubro e, neste estudo, foi de julho a setembro. Foram observados para a espécie, os seguintes períodos quanto à fenofase de mudança foliar: folhas jovens, de setembro a outubro; as adultas, de outubro a abril; e as senescentes, de junho a agosto; caducidade ausente de outubro a abril; parcial, de março a agosto e total no mês de setembro, sendo considerada decídua. Lorenzi (1992) confirma sua deciduidade para o cerrado. O período de floração observado para Dipteryx alata Vog. coincide com o apresentado por Pott e Pott (1994).Para Macedo (1993) essa fenofase ocorre entre setembro e novembro e, para Dubs (1994), foi observada no mês de novembro. A fenofase de frutificação não foi observada durante o período da amostragem, e segundo

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