UNIME - UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
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- Pedro Henrique Franco Furtado
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1 UNIME - UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA DISCIPLINA: CRIMINOLOGIA DISCENTES: ANTONIO MONTENEGRO,RENILDO SANTOS, JOSÉ DOS SANTOS E NILZETE TOLENTINO DOCENTE: MANOEL CURSO: DIREITO SEMESTRE: 2 B Itabuna/Ba Setembro /2012
2 UNIME - UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA Trabalho apresentado ao Professor Manoel como credito parcial da Disciplina: Criminologia elaborado pelos discentes2ºsemestre B do Curso de Direito Noturno Antônio Montenegro, José dos Santos, Renildo Santos e Nilzete Tolentino. Itabuna/Ba Setembro/2012
3 DIREITO PENAL MÁXIMO & DIREITO PENAL MÍNIMO& RESUMO CRÍTICO DIREITO PENAL MÁXIMO Vislumbrando a temática, Direito Penal Máximo se fundamenta na tolerância zero não levando em consideração o principio da bagatela, ou da insignificânciaum dos maiores ícones do Direito Penal Máximo foi o Presidente dos Estados Unidos com as chamadas janelas quebradas, este modelo visa diminuir ainda mais os direitos individuais em detrimento dos interesses estatais, para Luigi Ferrajoli a certeza perseguida pelo Direito Penal Máximo está em que nenhum culpado fique impune á custa da incerteza de sua culpabilidade, que também algum inocente possa ser punido. MOVIMENTO ABOLICIONISTA PENAL Viver no mundo sem delitos e penas seriam um sonho, ou um paraíso, castigo consentido pelo indivíduo, por ter cometido erros ou delitos graves, abolir o indivíduo das responsabilidades ou retornar ao seio da sociedade custa caro e imprevisível as expectativas. Acreditamos na justiça distributiva na saúde do ser como um todo, dar maior atenção na personalidade da pessoa humana. Emprego, renda para todos, saúde, dignidade, educação, se os governantes fizessem as suas partes e os povos tornassem organizados teríamos mente corpo saudáveis. DIREITO PENAL MÍNIMO Qual seria a pena pra quem furta um copo descartável? Conheço histórias de pessoas que começou com furtos de bagatelas e nunca mais parou. Propor, a criação de lei para pequenos furtos, sem esquecer que o Estado teria é obrigação de acompanhar o indivíduo para uma possível recaída, se o código de HAMURABI, fosse eficaz teríamos um melhor ou pior? Penas mínimas para crimes leves e máximo crimes hediondos. Direito Penal Mínimo ou Garantismo Penal Segundo Ferrajoli a certeza perseguida pelo Direito Penal Mínimo está ao contrario, em nenhum inocente seja punido a custa da incerteza de que também algum culpado possa ficar impune. Os
4 dois tipos de certezas e os custos ligados a incerteza correlativas refletem interessese opiniões políticas contraposta por um lado,a máxima tutela da certeza publica acerca das ofensas ocasionadas pelas penas arbitrarias (FERRAJOLI, 2006, P.103), este sistema está assentado nas máximas garantias condicionais e nos princípios fundamentais como a adequação social da conduta, insignificância, intervenção mínima fragmentariedade, subsidiariedade, proporcionalidade, legalidade, dignidade humana além de outros direitos fundamentais. Por exemplo quem subtrai um copo descartável é o principio da insignificância, outra coisa é subtrair recursos do setor financeiro. Crime de colarinho brancoverbalizando que nem minimalismo penal (Garantismo Penal ) nem o Direito Penal Máximo são totalmente adequado para nossa sociedade. DIREITOPENAL DO INIMIGO A expressão DireitoPenal do Inimigo foi utilizada por Jakobs primeiramente em 1985, mas o desenvolvimento teórico e filosófico do tema somente foi levado a cabo a partir da década de 1990.Jakobs contrapõe duas tendências opostas no DireitoPenal, as quais convivem no mesmo plano jurídico, embora sem uma distinção absolutamente pura: o DireitoPenal do Inimigo e o DireitoPenal do Cidadão. Ao primeiro, cumpre a tarefa de garantir a vigência da norma como expressão de uma determinada sociedade (prevenção geral positiva). Ao outro, cabe a missão de eliminar perigos.essas tendências são uma realidade presente na legislação penal moderna e a função do jurista deveria ser no sentido de construir uma barreira entre elas, de modo que não se misturem. Base filosófica. O pressuposto necessário para a admissão de um DireitoPenal do Inimigo consiste na possibilidade de se tratar um indivíduo como tal e não como pessoa. Nesse sentido, Jakobs inspira-se em autores que elaboram uma fundamentação "contratualista" do Estado (em especial, Hobbes e Kant).Para Hobbes, o delinqüente deve ser mantido em seu status de pessoa (ou de cidadão), a não ser que cometa delitos de "alta traição", os quais representariam uma negação absoluta à submissão estatal, então resultando que esse indivíduo não deveria ser tratado como "súdito", mas como "inimigo".kant admitia reações "hostis" contra seres humanos que, de modo persistente, se recusassem a participar da vida
5 "comunitário-legal", pois não pode ser considerada uma "pessoa" o indivíduo que ameaça alguém constantemente.o próprio Jakobs, abandonando o enfoque meramente descritivo que inicialmente propõe sobre o DireitoPenal do Inimigo, i.e., deixando de simplesmente tratá-lo como uma realidade que precisa ser "domada", fundamenta-o e busca sua legitimidade em três alicerces: 1) o Estado tem direito a procurar segurança em face de indivíduos que reincidam persistentemente por meio da aplicação de institutos juridicamente válidos (exemplo: medidas de segurança); 2) os cidadãos têm direito de exigir que o Estado tome medidas adequadas e eficazes para preservar sua segurança diante de tais criminosos; 3) é melhor delimitar o campo do DireitoPenal do Inimigo do que permitir que ele contamine indiscriminadamente todo o DireitoPenal. O INIMIGO Para Jakobs, inimigo é todo aquele que reincide persistentemente na prática de delitos ou que comete crimes que ponham em risco a própria existência do Estado, apontando como exemplo maior a figura do terrorista.aquele que se recusa a entrar num estado de cidadania não pode usufruir das prerrogativas inerentes ao conceito de pessoa. Se um indivíduo age dessa forma, não pode ser visto como alguém que cometeu um "erro", mas como aquele que deve ser impedido de destruir o ordenamento jurídico, mediante coação. ANÁLISE CRÍTICA Preferimos tomar como mola mestra de nossa discursão o livro Dos delitos e das Penas decesare, Marquis de Beccaria-Bonesana, a pena deve ser proporcional ao delito, este tratado de Beccariaé a filosofia contra a tradição jurídica da época, pois invoca a razão e o sentimento, questiona os julgamentos secretos, e as desigualdades onde o castigo a atrocidade dos suplícios, limites entre a Justiça Divina e Justiça Humana ele também aborda a separação do poder judiciário e do Legislativo. Isso posto, salientamos que se por um lado o minimalismo penal deixa transparecer a impunidade, a certeza é, que diminui os usuários do sistema carcerários do país, também propõe outras soluções para os conflitos, pois percebemos atualmente que o Estado gasta mas com repressão do que com
6 prevenção ou recuperação dos delinquentes. Quanto mais se pune mais violência tem se manifestado a sociedade está cada vez menos segura, ou seja, o Direito Penal não consegue equacionar as questões penais. Por isso buscam-se vários culpados, como por exemplo: ineficiência da justiça, inflação legislativa, falta celeridade no judiciário, sobrecarga dos tribunais; as penas aplicadas não são suficientes e etc. Nessa esteira, os bens jurídicos são alterados ou até mesmo ignorados como o direito previsto no Art. 5º da Constituição Federal de 1988, cláusulas pétreas o direito a vida, a liberdade, a saúde, ou seja, a dignidade da pessoa humana está por um fio ou inexiste,o Estado precisa assumir seu papel de promotor da dignidade da pessoa humana prevista na Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão. Curioso é que o Estado vem se despindo de muitas obrigações, passando para as iniciativas privadas aquilo que lhe é inerente. Em nossa conclusão percebemos que os dez axiomas proposto pelo Jus filósofo ItalianoLuigi Ferrajoli com as respectivas garantias penais e processuais são: o principio da retributividade, Principio da Legalidade, necessidade, lesivibilidade, materialidade, culpabilidade, jurisdiscionariedade, acusatório, do ônus da prova, e principio do contraditório, Direito penal mínimo e uma forma jurídica de adequação das penalidades em cada caso concreto. Deixando o engessamento das normas, que se encontra tipificada, no quadrado do direito positivado as penas devem ser compatível com o delito, sendo justa ao caso. O bem jurídico vida, dignidade é o objeto de maior valia para o direito mínimo. Entretanto, só é justiça quando o suposto delinquente e preso, impossibilitado de exercer um bem jurídico tutelado pela lei maior, a Constituição Federal,a proporcionalidade nas punições e algo a ser almejado.
7 REFERÊNCIAS Dos Delitos e das Penas( 1764) CesareBeccaria( ) jus.com.br/revista/texto/10836/direito-penal-do-inimigo#ixzz27ietmc1f
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