GUIA do HOMEM. Dr. Carlos Augusto Cruz de Araujo Pinto CREMESP

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1 GUIA do HOMEM Dr. Carlos Augusto Cruz de Araujo Pinto CREMESP Fevereiro / 2015

2 Índice 1. QUEM SOMOS 2. EREÇÃO 2.1. Sintomas da Disfunção Erétil (D.E) 2.2. Prevalência da Disfunção Erétil 2.3. Grau de Disfunção Erétil e Efeito Negativo da Disfunção Erétil 2.4. Disfunção Erétil e Fatores de Risco Cardiovasculares 2.5. Diabetes e Disfunção Erétil 2.6. Lesão Medular e Disfunção Erétil 2.7. Fisiologia da Ereção 2.8. Causas da D.E. e da Dificuldade em Atingir / Manter a Ereção 2.9. Como Contribuir para uma Vida Saudável Métodos de Diagnóstico Andropausa Próstata Prostatectomia e Impotência 3. DISTÚRBIOS DE EREÇÃO E DE EJACULAÇÃO 3.1. Perda da Ereção e Dificuldade para Iniciar a Ereção 3.2. Ejaculação Precoce 3.3. Ejaculação Retardada 3.4. Ejaculação Retrógrada 3.5. Ausência de Orgasmo - Anorgasmia 3.6. Ausência do Ejaculado 3.7. Hemospermia (Hematospermia) 3.8. Fuga Venosa 3.9. Falta de Desejo (Libido) 4. ALTERAÇÕES FÍSICAS DO PÊNIS 4.1. Tamanho do Pênis e Atrofia do Pênis (Tamanho e Diâmetro) 4.2. Risco dos Métodos para Aumento do Pênis 4.3. Doença de Peyronie 4.4. Pênis Torto Congênito 4.5. Criptorquidia 4.6. Fimose, Postectomia e Circuncisão 4.7. Glândulas de Tyson ou Glândulas Prepuciais 4.8. Bioplastia O que é e possíveis riscos 5. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 5.1 Sífilis (Cancro Duro) 5.2 Gonorreia 5.3 HPV - Condiloma (Crista de Galo) 5.4 AIDS (SIDA) 5.5 Herpes Genital 5,6 Uretrite Chlamidiana 5,7 Candidíase peniana 1

3 6. ESTERILIDADE 6.1. Vasectomia e Reversão de Vasectomia 6.2. Varicocele 6.3. Azoospermia (Ausência de Esperma no Ejaculado) 6.4. Hidrocele 7. TRATAMENTOS CLÍNICOS E CIRÚRGICOS 7.1. Tratamentos Clínicos Medicamentos Via Oral Medicamentos Injetáveis Bomba de Vácuo 7.2. Tratamentos Cirúrgicos Próteses Penianas ou Implantes Penianos Prótese Testicular Revascularização (Cirurgia Arterial) Fuga Venosa 8. ASPECTOS PSICOLÓGICOS 8.1. Dificuldade em Aceitar a Disfunção Erétil 8.2. Papel da Companheira 8.3. Disfunção Erétil Psicogênica 9. CURRICULUM DO RESPONSÁVEL 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11. QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ÍNDICE DE IMPOTÊNCIA (IIEF) 2

4 1. QUEM SOMOS O Instituto Paulista para Tratamento da Disfunção Eretil Masculina foi criado em 1988 pelo Dr. Carlos Augusto Cruz de Araujo Pinto, CREMESP , com a finalidade de tratar tanto as Disfunções Eréteis (DE) como os outros Distúrbios Ejaculatórios. Na área de Disfunção Erétil (impotência sexual), que é definida como a incapacidade persistente para obter ou manter uma ereção peniana suficiente para uma atividade sexual, serão tratados os problemas relacionados com o fenômeno erétil propriamente dito e na parte dos Distúrbios Ejaculatórios serão tratados problemas como ejaculação precoce, ejaculação retardada, ausência de orgasmo etc. Ao longo desses mais de 25 anos de experiência, Dr. Araujo pode verificar a grande evolução que felizmente houve nessa área. Até a década de 80, a maioria das disfunções era tida como de origem psicogênica. Com o aparecimento de drogas intracavernosas vasoativas pode-se estudar melhor a fisiologia da ereção, bem como tratar muitos homens com elas. Todo esse estudo gerou uma grande evolução nos tratamentos com melhoria das drogas intracavernosas bem como dos procedimentos cirúrgicos. Não podemos deixar também de levar em consideração a grande importância do desenvolvimento de tratamentos via oral pelas indústrias farmacêuticas desde então. O objetivo do Instituto Paulista é tratar o paciente da forma mais completa possível, levando em consideração tanto o problema físico como o lado psicológico, e para isso tem uma equipe multidisciplinar, composta inclusive de Terapeutas Sexuais. O local do Instituto Paulista é de fácil acesso, tanto para quem vem de carro como para quem vem de ônibus e, além disso, é bastante discreto. Se houver necessidade de cirurgia, a mesma poderá ser feita em finais de semana evitando-se assim que o paciente tenha que faltar ao trabalho. Para facilitar e agilizar o tratamento, procurou-se disponibilizar no próprio Instituto Paulista alguns exames que possam ser necessários ao fechamento de um perfeito diagnóstico. Os atendentes da Clínica possuem bastante conhecimento de hotéis próximos onde o paciente de outras cidades poderá se hospedar durante o período de consulta e/ou tratamento bem como indicar motoristas que possam auxiliá-lo durante a estadia em São Paulo. 3

5 Instituto Paulista para Tratamento da Disfunção Erétil Masculina Rua Visconde de Taunay, 910 CEP São Paulo SP Telefone (11) Site - 4

6 2. EREÇÃO Embora os problemas de ereção e/ou ejaculação sejam muito comuns, infelizmente grande parte dos homens acaba por não se consultar e procurar um tratamento. Alguns dos motivos são: Vergonha de conversar com o médico a achar que o mesmo não irá compreendê-lo ou dar valor ao seu problema Desconhecimento da função sexual e da existência de tratamentos Considerar como um problema apenas psicológico ou pensar que é natural com a idade o homem ter que aceitar a diminuição da vida sexual Desinteresse sexual Ausência de uma companheira que o incentive a buscar um tratamento 2.1. SINTOMAS DA DISFUNÇÃO ERÉTIL A disfunção erétil pode ter como alguns indicadores as ocorrências a seguir: Problemas para conseguir ou manter a ereção, ocorrendo pelo menos uma entre quatro vezes em que se tenta manter relações sexuais. Ereções mais difíceis e menos freqüentes pelas manhãs. Persistência do problema por mais de 30 dias. Aumento do tempo normal para ter uma ereção. Perda de ereção em certas posições ou ao se colocar preservativo. Alcançar o orgasmo ou ejacular muito rapidamente. Alcançar o orgasmo ou ejacular com o pênis não totalmente ereto PREVALÊNCIA DA DISFUNÇÃO ERÉTIL Dados de Feldman et al. Estudo feito nos Estados Unidos Massachusetts 5

7 Porcentagem de Homens Instituto Paulista 2.3. GRAU DE DISFUNÇÃO ERÉTIL E EFEITO NEGATIVO DA DISFUNÇÃO ERÉTIL GRAU DE DISFUNÇÃO ERÉTIL Dados de Feldman et. al. Estudo feito nos Estados Unidos Massachusetts EFEITO NEGATIVO DA DISFUNÇÃO ERÉTIL Efeito Negativo da Disfunção Erétil Atlas of Erectile Dysfunction - Roger S Kirby 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 65% 62% Ansiedade Perda da auto confiança 46% Sentimentos negativo 56% Depressão 24% Não se sente atraente Dados de Feldman et. al. Estudo feito nos Estados Unidos Massachusetts 2.4. DISFUNÇÃO ERÉTIL E FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES Disfunção Erétil é bastante comum em homens que têm problemas coronarianos. Cardiologistas precisam estar atentos dessa conexão e perguntar aos pacientes com problemas coronarianos e fatores de risco para doenças arteriais da coronária sobre sua saúde sexual. Identificar e tratar os riscos coronarianos nos pacientes que apresentam DE não vai somente ajudar na parte sexual como pode também vir a salvar a vida do paciente. (7- Erectile Dysfunction and Cardiovascular Risk Factors Robert A Kloner, MD PhD) Observou-se que, diversos homens que tiveram problemas cardiovasculares, ao serem questionados a respeito da parte de ereção, informaram que realmente sentiram algum tempo antes alteração na parte sexual. A parte sexual é bastante sensível e, em muitos casos é afetada antes da parte cardíaca, ou seja, podemos e devemos observá-la como um aviso de que algum outro problema, no caso o cardiológico pode estar ocorrendo. 6

8 2.5. DIABETES E A DISFUNÇÃO ERÉTIL O Diabetes é uma das condições crônicas que mais freqüentemente causa a disfunção erétil (Akerman et al 1993, Shiavi et al 1993, Close e Ryder 1995, Bancroft e Gutierrez 1996, Dunsmuir e Holmes 1996, Hakim e Goldstein 1996, Klein et al 1996).. Estudos nos EUA mostram que 30 milhões de homens podem ter algum tipo de problema de ereção. Quando se estudam esses homens, observa-se que os mesmos podem ter também problemas vasculares, diabetes ou depressão o que mostra um complicado interrelacionamento entre estas patologias. O diabetes é uma doença que provoca um processo inflamatório nas artérias e arteríolas do corpo e que tem que ser controlada pelo paciente. É freqüente termos pacientes diabéticos com problemas de circulação, não só no pênis como em outras artérias de maior porte de membros inferiores, rins, etc. As artérias do pênis por serem minúsculas, geralmente são as mais acometidas. A etiologia da DE na população diabética é multifatorial e acaba por envolver problemas endócrinos, cardiovasculares, urológicos e até psiquiátricos. Estima-se que 35 a 75 % dos homens com diabetes possam ter disfunção se comparado com outros grupos de estudo. Homens com diabetes desenvolvem o problema de 5 a 10 anos antes. O desenvolvimento desse problema com o passar dos anos no grupo de diabéticos também se dá de forma mais progressiva. Estudiosos como Feldman et al avaliam que o risco da disfunção erétil é de três vezes maior nos diabéticos que nos não diabéticos. O efeito prejudicial do diabetes mellitus na função erétil é demonstrado por estudos de tumescência peniana noturna anormal observada em diabéticos com função erétil normal (Nofringer et al 1992). Medicamentos inibidores da PDE-5 são menos eficazes nos diabéticos do que em populações de homens sem essa patologia. Pacientes diabéticos estão associados com um acelerado nível de aterosclerose, problemas microvasculares, neuropatias, dislipidemia, hipertensão e disfunção do endotélio. Esses problemas acima relacionados contribuem muito para a DE e a sua combinação potencializa os efeitos. Em resumo, a idade do paciente, o tempo de duração do diabetes, o controle inadequado da glicemia bem como as complicações derivadas do diabetes aumentam o risco de DE em pacientes diabéticos IMPOTÊNCIA POR LESÃO MEDULAR O homem cadeirante (com lesão medular) pode ter ereção e ejaculação. Nesses casos o homem pode ter uma ereção ao ver uma foto ou algo erótico 7

9 e que permita até uma penetração porém geralmente acaba não durando muito tempo. Há um grande número de lesados medulares com faixa etária entre 15 e 45 anos para os quais sexo e fertilidade são itens extremamente importantes. Em alguns casos a quantidade e qualidade do esperma ejaculado pode estar comprometida o que ocorre em parte às vezes pelas infecções urinarias que são bastante comuns em quem tem esse tipo de lesão. O problema com o esperma ejaculado pode ser um fator complicador para o paciente ter filhos. A sensibilidade em outras parte do corpo (ex: mamilo, pescoço etc...) pode facilitar o orgasmo. A ereção que é a entrada de sangue nos corpos cavernosos ocorre quando provocada de forma reflexa, ou psicogênica ou ambas. A ereção reflexa se dá por estímulo nos órgãos genitais ou regiões próximas e leva à ereção como um arco reflexo independente de estímulos do cérebro. A ereção psicogênica é aquela em que os estímulos partem do cérebro, descem a medula e através dos nervos chegarão até os órgãos genitais. Esse tipo de estímulo ocorre frequentemente quando o homem se depara com situações que causem a excitação ou desejo sexual como por exemplo estímulo visual, tátil, cheiros, sons ou pensamentos. Cada um desses estímulos é comandado por um centro medular e é por isso que o local da lesão altera a parte de ereção de forma diferente e poderá definir o tratamento a ser seguido. É preciso avaliar o paciente para ver se seu problema de ereção pode ser resolvido com medicamentos via oral ou injetável. Caso não seja possível uma boa ereção com os tratamentos clínicos aí será necessário pensar em implante peniano que dará uma boa rigidez ao pênis do paciente. O tipo de implante a ser utilizado será definido com base no quadro clinico do paciente, na destreza em lidar com o implante e mesmo condição financeira do mesmo. O uso de implantes infláveis são altamente recomendados em pacientes que necessitam se auto sondar. Tão importante quanto tentar melhorar a parte física do paciente para conseguir uma boa relação sexual é fundamental muito diálogo e sintonia entre o casal para superar as dificuldades das limitações e fornecer uma qualidade de vida sexual bastante satisfatória. Algumas opções de comportamento ou de tratamento podem auxiliar o ato sexual e devem ser testados pelo paciente: - Mudança no posicionamento do corpo - Uso de medicamentos para ereção (medicamentos via oral ou injetáveis) - Implante de próteses penianas 8

10 2.7. FISIOLOGIA DA EREÇÃO Há três câmaras separadas no pênis normal: duas câmaras eréteis interconectadas, chamadas corpo cavernoso, que ocupam o volume do pênis, e a uretra, um tubo que pode conduzir tanto a urina como o sêmen. As câmaras eréteis ficam anexadas ao osso púbico e se estendem da parte abdominal para a porção visível do pênis. Essa âncora ajuda a manter o pênis rígido quando as câmaras ficam cheias de sangue. Cada câmara erétil é formada por um tecido parecido com uma esponja que se enche de sangue durante a fase de excitamento. O sangue fica preso no pênis, aumentando e endurecendo-o para a penetração. A ereção pode se iniciar por: Estímulo psicológico (imaginação de situação erótica) Estímulo físico (toque da genitália masculina de maneira sensual) O sistema nervoso atua no cérebro com pensamentos eróticos, enquanto outro centro, na coluna vertebral reage ao toque. Ambos atuam em conjunto para produzir a ereção como um auto reflexo que é auxiliado pelo hormônio masculino, a testosterona. Dessa pequena descrição da fisiologia da ereção, pode-se ver que qualquer problema que afete o cérebro, a espinha, as terminações nervosas do pênis, as artérias penianas, os corpos esponjosos, as veias do pênis ou a produção da testosterona podem atrapalhar uma ereção normal CAUSAS DA DISFUNÇÃO ERÉTIL E DA DIFICULDADE EM ATINGIR / MANTER A EREÇÃO A Disfunção Erétil pode ter sua origem em causas psicológicas, físicas ou mistas. Causas psicológicas: Ansiedade Depressão Fadiga Culpa Stress Problemas maritais Problemas financeiros Ansiedade por desempenho Excessivo uso de álcool 9

11 Conflitos de identidade sexual, preferência e orientação sexual. Quando isso ocorre, muitas vezes, a simples solução do problema que está preocupando o homem permite que o seu desempenho sexual volte a ser normal. Caso isto não ocorra, pode ser necessário procurar ajuda junto a um psicólogo. Quando se trata de um problema físico, entretanto, é necessário e indispensável o auxílio de um médico. Causas físicas: Podem ser de origem arterial (diminuição do aporte sangüíneo aos corpos cavernosos), neurogênicas (algum problema que afete a medula ou a inervação periférica do pênis) ou mesmo efeito colateral de medicamentos que podem promover além de disfunções eréteis, distúrbios da libido ou disfunções ejaculatórias como são apresentadas no item Distúrbios da Ereção. Álcool - Em pequenas doses pode servir de estimulante do desejo sexual mas, em alta quantidade começa a apresentar efeitos danosos à ereção pois os músculos entram em processo interno de relaxamento. Fumo O tabagismo é fator de risco para desenvolvimento de arteriosclerose nas artérias pudentas e penianas comuns em pacientes jovens com DE (Rosen net al 1991) As artérias (vasos) que irrigam o pênis são de seis a oito vezes mais finas que as artérias coronárias, e, se o cigarro ou qualquer outro tipo de fumo "entope" as coronárias, o que dizer de uma artéria de seis a oito vezes mais fina? O fumo acelera danos arteriais devido à aceleração da arteriosclerose direta na íntima pela diminuição dos níveis do colesterol HDL (Fried et al 1986), além de provocar uma vasconstrição sobre as artérias. Colesterol - O aumento de colesterol, decorrente de altas doses de gordura na alimentação também causa a obstrução da circulação do pênis levando à impotência Efeito colateral de Cirurgias e Traumas - A cirurgia de próstata pode ter como conseqüência o problema da Impotência Sexual. Não ocorre em todos os casos de cirurgia, mas em grande parte deles. O que se faz é tratar do problema de Impotência usando um dos inúmeros recursos hoje disponíveis, estando inclusive alguns apresentados neste site. Não há, portanto o que se temer. Drogas - As drogas, tais como Maconha, Crack, Cocaína, etc., acarretam de forma sensível a parte sexual do indivíduo. Há uma enorme redução da parte circulatória da região peniana, levando o indivíduo a ter problemas sérios de ereção. Impotência como efeito colateral de medicamentos para Pressão, Depressão, Diuréticos etc. - Grande parte dos medicamentos utilizados nestes tratamentos pode acarretar problemas de ereção. Uma vez que os medicamentos não podem ser suspensos, há necessidade de se tratar os efeitos colaterais dos mesmos. Isso felizmente é tranqüilo devido à grande evolução dos tratamentos para Impotência. Também drogas para problemas cardiovasculares, Parkinson, psicotrópicos, anfetaminas e alguns hormônios podem causar esse efeito colateral. (*) Nunca mude sua medicação ou dosagem sem antes consultar seu médico. 10

12 Efeito da idade Estatisticamente, o número de homens que experimentam a Disfunção Erétil aumenta de acordo com a idade. A idade em si não causa a disfunção, mas é fato que, homens mais velhos têm mais probabilidade de ter doenças ou ter sofrido tratamentos (ex: cirurgia de próstata) que podem causar a disfunção. Impotência Resultante de Traumas - Um trauma em qualquer porção da região pélvica ou da coluna pode resultar em impotência, pois, no diafragma urogenital encontramos diversos nervos frágeis e artérias que suprem o pênis.um trauma direto no pênis pode resultar em uma fratura ou ruptura dos compartimentos eréteis. Com esse trauma, o paciente pode vir a sentir dor e inchaço no pênis, sendo às vezes inviável a atividade sexual, tornando-se necessária uma correção cirúrgica. Traumas na coluna também podem causar impotência, pois, caso haja ferimentos na medula espinhal pode haver perda do centro nervoso que controla as ereções. Uma medula espinhal danificada muda dramaticamente o tipo de vida do paciente. Ficar confinado a uma cadeira de rodas restringe o vigor da pessoa e de sua vida ativa. Se as relações sexuais puderem continuar, o bem-estar emocional do paciente e de sua parceira pode ser mantido. Se houver perda de habilidade em conseguir a ereção, pode-se utilizar pequenas doses de remédios injetáveis no pênis, ou implante de prótese. Hoje em dia é muito freqüente termos pacientes com queixa de trauma direto na coluna ou mesmo ferimentos por projéteis de arma de fogo. O tratamento para esses pacientes necessitará de exames específicos para estudarmos a circulação e a inervação do pênis, bem como o grau de sensibilidade peniana. Cirurgia e trauma no cérebro, medula espinhal e região pélvica, estão associados com o aumento do risco de distúrbios de ereção. Podemos citar Traumatismos crânio-encefálico Cirurgias no cérebro Laminectomia lombar Lesão medular Linfadenectomia retroperitoneal sem preservação de nervos Aneurismectomia da aorta abdominal Cirurgias radicais para câncer do intestino e geniturinárias O índice de violência atual, com inúmero disparo de balas perdidas tem contribuído para o aumento do número de pacientes com algumas das lesões anteriormente descritas. Problemas Hormonais Algumas doenças, como problemas nos rins ou no fígado podem causar uma alteração hormonal, o qual controla as ereções. Baixos índices de testosterona também podem ser um fator agravante. Priapismo Priapismo é uma ereção que dura mais tempo que o normal e é causada por outras razões que não seja desejo sexual. Priapismo envolve o corpo cavernoso e é resultado ou de uma entrada anormal de fluxo no pênis ou no caso mais comum diminuição ou perda de saída desse fluxo. 11

13 Se uma ereção dura mais que quatro horas, há o risco de comprometimento do tecido, o que pode resultar em Disfunção Sexual. Tanto uso inadequado de medicamentos (aplicações intracavernosas, anti-hipertensivos, drogas tipo cocaína) como patologias que levam a alterações hematológicas como anemia falciforme ou leucemia podem levar à ocorrência do Priapismo. HÁ A NECESSIDADE URGENTE DE SE PROCURAR UM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA PARA SEREM UTILIZADAS CONDUTAS A FIM DE SE INTERROMPER A EREÇÃO. Problemas neurológicos Lesões na coluna, defeitos congênitos tais como medula espinal bífida, tumores ou aumento da pressão no crânio e doenças musculares tais como esclerose múltipla podem levar à Disfunção Erétil. Obesidade - A obesidade pode ser um fator de risco de disfunção sexual em ambos os sexos e existe forte associação entre obesidade e disfunção erétil e esse risco aumenta conforme aumenta o IMC (índice de massa corpórea). A prevalência de obesidade ou sobrepeso nas pessoas que procuram tratamento de DE pode chegar a 79%. Também se observa que de um modo geral a obesidade traz repercussões psicológicas de autoestima e depressão, que podem ser devido à avaliação global da autoimagem e, mais especificamente, dos genitais, como no caso do tamanho do pênis no chamado "pênis oculto" ou "pênis embutido" COMO CONTRIBUIR PARA UMA VIDA SAUDÁVEL Evitar o fumo e o excesso de álcool Controle alimentar, evitando gorduras e colesterol na dieta Exercício físico regular evitando-se o sedentarismo Combater a obesidade Controle rigoroso de diabetes Observar a possibilidade de a disfunção ser efeito colateral de algum medicamento que o paciente tenha que tomar, e se for, verificar com seu médico se há a possibilidade de substituir esse medicamento por outro sem tal efeito Combate à depressão MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO Para um perfeito diagnóstico da causa do problema de impotência, temos os seguintes exames à disposição. São exames muito simples, mas fundamentais para a avaliação do caso. Após conversa detalhada com o paciente e uma boa anamnese, o médico deverá proceder ao exame físico, e, havendo necessidade, utilizar-se dos exames laboratoriais onde poderá avaliar diversos fatores tais como glicemia, taxas hormonais etc. Após essa etapa poderá utilizar-se de diversos exames entre os quais citamos alguns abaixo: Doppler e Color Doppler Peniano Fornece informações sobre a hemodinâmica do pênis, após relaxamento da musculatura lisa induzida com agente vasoativo. O objetivo é distinguir 12

14 insuficiência arterial com outras causas do distúrbio de ereção. A velocidade do sangue na artéria cavernosa pode ser medida e aí se distingue a impotência física da psicogênica. Acima imagem de color doppler de uma artéria peniana normal e abaixo um color Doppler de uma artéria mostrando fluxo reduzido. Teste de Ereção Fármaco-Induzida (TEFI) Testes com Prostaglandina Esse teste tem como objetivo a promoção da ereção através da injeção intracavernosa de drogas vasoativas que promovam o relaxamento da musculatura lisa das artérias e dos corpos cavernosos. A sua realização é indicada em portadores de disfunção erétil (DE) com exceção dos indivíduos nitidamente psicogênicos caracterizados por: seletividade de parceiras, ereções normais em determinadas situações etc... Nesses casos o TEFI poderá ser realizado quando houver necessidade de comprovação objetiva da capacidade erétil para o próprio paciente. O TEFI também está indicado para a avaliação de curvaturas penianas. Um resultado positivo não afasta a possibilidade de haver algum problema de ordem vascular e/ou cavernosa, mas mostra que quando estimulado consegue-se obter uma ereção. Esse resultado pode abrir mais uma opção para tratamento que é a aplicação de injeções intracavernosas 13

15 Ultra-sonografia Peniana É um exame totalmente não invasivo que permite verificar a morfologia do pênis e se o paciente apresenta Peyronie, ou Placa de Peyronie. Teste de Tumescência Peniana Noturna (NPT) A presença da ereção noturna, que é usada para diferenciar a impotência psicogênica da orgânica, pode ser detectada usando dispositivos colocados ao redor do pênis, durante o sono. O aparelho é projetado para gravar a ocorrência da ereção noturna. A determinação dessa presença ou ausência de ereção pode ajudar na conduta de tratamento a ser utilizada ANDROPAUSA - (DISTÚRBIO ANDROGÊNICO DO ENVELHECIMENTO MASCULINO) A andropausa também é conhecida como menopausa masculina. Ocorre geralmente entre as idades de 40 a 55 anos, quando os homens podem percebem sintomas semelhantes à menopausa embora não apresentem um ponto tão característico como a interrupção da menstruação para definir essa etapa. Ocorre nessa fase uma queda no nível da testosterona (hormônio) e com isso as mudanças ocorrem muito gradualmente nos homens. O homem experimenta um declínio gradual de suas funções gonadais, caracterizada pela diminuição da taxa de testosterona e da produção de espermatozóides. Possíveis sintomas: Diminuição da qualidade das ereções. Ejaculação precoce Perda de memória Nervosismo Insônia Queda da libido (apetite sexual) Perda de cabelo Diminuição da massa muscular Alterações no humor Doenças cardiovasculares Osteoporose Aumento da gordura abdominal Não há maneira de prever quem vai ter sintomas de andropausa que tornem necessários procurar ajuda médica, nem a idade exata em que os sintomas irão ocorrer. Alguns exames auxiliam a verificação da andropausa tais como exame de sangue para verificar o índice de testosterona, espermograma para verificar a produção dos espermatozóides, exame de toque, densitometria óssea e ecografia da próstata e abdômen. A reposição hormonal somente deve ser feita com um acompanhamento médico e pode ser feita através de comprimidos via oral, adesivos para pele gel ou injeção intramuscular. Com isso o homem terá um retardo na osteoporose, um melhor desempenho sexual, melhora dos distúrbios neurológicos e conseqüentemente melhora na sua qualidade de vida como 14

16 um todo. A reposição é contra indicada para pacientes portadores ou com suspeita de carcinoma na próstata, câncer de mama, hiperplasia benigna da próstata e problemas hepáticos. Para ajudar, o homem deve principalmente nessa fase restringir na sua dieta o colesterol e o açúcar e comer alimentos com maior teor de sais e vitaminas como legumes, verduras e frutas. Em fevereiro de 2006 a Sociedade Brasileira de Urologia publicou um consenso estabelecendo parâmetros para o diagnóstico e tratamento da deficiência hormonal masculina, que foi denominada, então Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM). O texto do documento admite que a reposição hormonal masculina ainda está sujeita a controvérsias. Questiona-se desde a real existência do problema até a necessidade concreta da reposição hormonal. Sentindo os sintomas que podem ser indicativos da Andropausa o paciente deve sem dúvida alguma buscar ajuda médica para ver se o quadro que ele apresenta é mesmo devido à andropausa. Alguns outros problemas tais como a depressão por exemplo podem ter efeitos que se assemelhem em parte à DAEM e é por isso que o médico deve ser bastante criterioso ao avaliar o paciente bem como definir a necessidade ou não da reposição hormonal PRÓSTATA A próstata é um órgão interno presente somente nos homens e tem o tamanho aproximado de uma ameixa. Fica logo abaixo da bexiga, envolvendo a uretra, que é o canal por onde passa a urina durante a micção. É uma glândula que faz parte do sistema reprodutor masculino, produzindo um líquido que se junta à secreção da vesícula seminal para formar o sêmen. Dentro da próstata ocorre a transformação do principal hormônio masculino - testosterona - em diidrotestosterona que por sua vez é responsável pelo controle do crescimento dessa glândula. Já está provado que seu crescimento está relacionado com o avanço da idade. Quando a próstata aumenta muito de volume pode se transformar em uma verdadeira ameaça para o bem-estar do homem, pois começa a comprimir a uretra e a dificultar a passagem da urina. Os principais sintomas ocasionados pela obstrução urinária decorrente do crescimento prostático são o jato urinário fraco e sem pressão e às vezes interrompido, sensação de urgência em urinar e dificuldade ou demora em iniciar a micção, acordar diversas vezes à noite para urinar e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. Em casos de obstrução mais grave há necessidade da colocação de uma sonda na bexiga para permitir a drenagem da urina. Existem 3 tipos de doenças que podem afetar a próstata: a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB ), a prostatite (inflamação ou infecção da glândula) e o câncer da próstata. 15

17 Alguns sintomas que podem indicar algum tipo de problema com a próstata: Atraso para iniciar a micção e/ou esforço para finalizar a micção Prolongamento do tempo para micção Jato miccional entrecortado dividindo a micção em 2 ou mais tempos Dificuldade em urinar com a bexiga cheia Aumento do número de vezes que urina (Polaciúria) Urgência em urinar Sangue ou ardor ao urinar Aumento da freqüência com que vai ao banheiro à noite (Nictúria) Globo vesical palpável (devido à retenção da urina) Gotejamento ao final da micção Embora HPB e Câncer de Próstata sejam diferentes, em alguns casos os sintomas podem ser semelhantes. Para diagnosticar com certeza o tipo de problema que o paciente apresenta, o médico precisa reunir informações sobre as queixas urinárias e realizar um exame de toque retal, em que através do contato do seu dedo com a superfície da próstata pode avaliar diversos aspectos da glândula. Outro exame importante para o médico é o PSA (antígeno prostático específico), um exame de sangue que traz informações sobre a possível malignidade da próstata. O ideal é sempre fazer-se o exame de toque e o de PSA visando atingir níveis mais confiáveis no diagnostico dos casos de tumores malignos da próstata. Tanto o toque como o PSA têm seu índice de falha e por isso é importante fazer-se os dois associados. Também podem ser utilizados exames de ultrasonografia de próstata, endoscopia urinária e urodinâmica para diagnóstico. O câncer da próstata representa hoje grande parcela no índice de câncer no homem e pode permanecer confinado à glândula, mas também pode se expandir, afetando as regiões vizinhas, os gânglios e os ossos. O tratamento do câncer da próstata é quase sempre cirúrgico quando diagnosticado na fase inicial. Outros tratamentos são a radioterapia, a hormonioterapia e em alguns casos a braquiterapia. porém a perspectiva de cura é muito maior quando o diagnóstico é feito no início da doença. Os homens devem iniciar os exames de rotina da próstata a partir dos 40 anos, evitando desta forma as graves conseqüências desta doença. Homens com antecedentes familiares de câncer da próstata têm maior chance de desenvolver a doença e por isso, nos casos de histórico hereditário de câncer de próstata deve-se iniciar os exames a partir dos

18 2.13. PROSTATECTOMIA E IMPOTÊNCIA O câncer de próstata tem um grande impacto na saúde do homem bem como na sua qualidade de vida. Milhares de casos são diagnosticados anualmente e infelizmente muitos homens ainda morrem devido a esse problema. Diversos tratamentos são disponíveis sendo geralmente a prostatectomia radical a mais indicada para casos de câncer localizado. Os pacientes que serão submetidos à prostatectomia radical devem sempre orientados quanto aos riscos de disfunção erétil ou de incontinência urinária. A prostatectomia radical é um grande fator de risco para a disfunção erétil, problemas de ejaculação e alterações na parte de orgasmo. Alguns fatores podem interferir nesse ponto, tal como a idade do paciente, como estava a função erétil antes da cirurgia, estagio de avanço do tumor e a técnica cirúrgica utilizada. A taxa de manutenção da função erétil é maior em homens abaixo de 65 anos. Também fatores como diabetes, hipertensão, arterosclerose, taxas altas de colesterol, fumo e problemas cardíacos acabam interferindo na disfunção erétil pós-cirúrgica. (*17) Pacientes que já tinham algum tipo de disfunção erétil antes da cirurgia têm tendência a ter esse quadro agravado. é em alguns casos bastante complexa e difícil. Estudos (*14) mostram que a incidência da disfunção erétil após a prostatectomia radical pode chegar a 60% independente de o cirurgião considerar que a operação tenha ou não conseguido preservar os feixes vasculares e nervosos. É importante frisar que a localização exata desses feixes nervosos durante a cirurgia Também nos casos de tratamento cirúrgico da hiperplasia benigna da próstata (ressecção transuretral ou transvesical) não se observou diferença nos resultados dependendo do tipo de procedimento e que, quanto mais idoso o paciente, maior a chance de DE. (*15) O risco de DE após ressecção transuretral de próstata é extremamente baixo em indivíduos potentes, porém é alto naqueles que já apresentam alguma disfunção prévia. O tempo para retorno das funções eréteis é bastante variável e normalmente o homem não consegue o retorno da mesma tão rapidamente quanto consegue o retorno do controle da micção. Alguns estudos mostram que o homem chega a levar 18 meses após a cirurgia para voltar a ter suas funções eréteis. É observado que uma estimulação o mais rapidamente possível da 17

19 parte de ereção e de aumento do fluxo sanguíneo no pênis facilita o retorno da ereção natural. Embora ainda não haja um protocolo definitivo de quando se deve começar a estimular a ereção, há esse consenso de que não há necessidade de se esperar a ereção natural. O tratamento para DE após prostatectomia segue os mesmos princípios de disfunção erétil por qualquer outra causa. A primeira opção de tratamento será com o tratamento clínico com uso de medicamentos via oral se não houver nenhuma contraindicação para uso dos mesmos. Caso não seja possível ou suficiente, deve-se optar pela segunda linha de tratamentos que incluem as autoaplicações. Somente após essas tentativas e não se obtendo os resultados esperados é que se deve optar pelo implante peniano. O que se observa é que embora a incidência de disfunção erétil após prostatectomia, muitos homens permanecem sem tratamento após esse procedimento. A função erétil pode voltar lentamente em um período de 12 a 18 meses após a cirurgia. Iniciar um tratamento o quanto antes ajudar e melhora as chances de recuperação da função erétil. Nos casos em que o paciente permanece com problemas de incontinência urinária e disfunção erétil, existem tratamentos clínicos para os 2 problemas, e caso não se obtenha sucesso também existe tratamento cirúrgico para a incontinência urinária. O mais importante é tratar do câncer e preservar a vida da melhor forma possível e depois, havendo alguma possível seqüela, tratar da mesma com tranqüilidade lembrando-se que a medicina encontra-se muito avançada nessa área. 18

20 3. DISTÚRBIOS DE EREÇÃO E DE EJACULAÇÃO 3.1. PERDA DA EREÇÃO E DIFICULDADE PARA INICIAR A EREÇÃO É muito freqüente termos pacientes que ficam com uma ereção normal, mas que, na hora da penetração ficam muito ansiosos e acabam perdendo sua ereção. Muitos pacientes não têm patologia nenhuma, simplesmente acabam ficando nervosos e liberando adrenalina e com isso perdem a ereção. Outros pacientes têm um distúrbio veno-oclusivo (fuga-venosa) e acabam perdendo a ereção pelo escape de sangue do pênis. Em todos os casos é necessária uma avaliação prévia para verificarmos se o caso é psicológico e ou físico. Feito isso, aí sim se pode orientar um tratamento EJACULAÇÃO PRECOCE A ejaculação precoce é um distúrbio de fundo psicológico muito freqüente nos homens e provavelmente o distúrbio de fundo psicológico mais comum. A definição desse distúrbio feita pela Organização Mundial de Saúde não quantifica o tempo como critério deixando o conceito de precoce um tanto quanto subjetivo. A duração da fase de excitação leva em consideração fatores como idade, freqüência da atividade sexual recente, ansiedade com nova parceira ou situação sexual diferente do comum. A ejaculação precoce ocorre de forma persistente com uma mínima estimulação sexual e antes, durante ou logo após haver ocorrido a penetração. É comprovado que as mulheres demoram um pouco mais a atingir o orgasmo e, se o homem chegar ao orgasmo muito antes da parceira, naturalmente ele perderá a ereção e não conseguirá fazer a companheira chegar ao clímax. A ocorrência da ejaculação precoce é mais comum na penetração vaginal do que no sexo oral ou anal e raramente observada durante a masturbação. Há vários tipos de medicamentos para o controle da hipersensibilidade peniana. Para isso é necessário saber se a mesma é de origem primária (desde os primeiros relacionamentos sexuais) ou secundária (iniciada após um bom período de atividade sexual) o que altera completamente o tratamento. 19

21 O tratamento pode ser feito com terapêutica medicamentosa, drogas que auxiliem a ereção (somente nos casos em que se associam distúrbios de ereção), terapia sexual ou terapia psicológica. Quando esse distúrbio ocorre desde os primeiros relacionamentos sexuais, chama-se de causa primária, e, quando ocorre somente após algum tempo da vida sexual, secundária. Os tratamentos cirúrgicos, como a neurotripsia, auto-aplicações com medicamentos para dar ereção e o implante de próteses penianas são atualmente contraindicados como tratamentos de ejaculação precoce (I Consenso Brasileiro de Disfunção Erétil, 1998). O uso de medicamentos via oral para disfunção erétil ou drogas vasoativas intracavernosas não é recomendado em pacientes com ejaculação precoce exclusiva. No nosso site esse tema é abordado mais amplamente EJACULAÇÃO RETARDADA Ejaculação retardada é menos comum no homem que a Ejaculação Precoce. A prevalência de se adquirir a ejaculação retardada em homens abaixo de 65 anos é de 3 a 4 %. A ejaculação retardada pode ocorrer durante toda a vida do homem ou aparecer em determinada época. Pode ocorrer durante todas relações sexuais com varias parceiras ou pode ser intermitente em ocasiões especiais Boa parte dos homens com ejaculação retardada (aprox. 75%) pode se masturbar para ter o orgasmo mas muitos não conseguem orgasmo nem dessa forma. Como todos os casos de disfunção sexual, homens com ejaculação retardada podem reportar altos níveis de stress pessoal, desinteresse sexual e ansiedade na performance sexual. Muitos homens com ejaculação retardada, entretanto, têm a característica de não ter dificuldade em manter suas ereções normalmente porém mesmo assim informam insatisfação com a vida sexual.. São conhecidas algumas causas que levam à ejaculação retardada: Psicogênicas ou congênitas Causas anatômicas: ex: a capacidade de ejacular é muito diminuída em pacientes com lesão raquimedular e depende do nível e grau da lesão. Causas neurogênicas Infecções Problemas endócrinos Efeitos colaterais de medicamentos Questões culturais e/ou religiosas Para o tratamento, procura-se identificar causas biológicas para essa disfunção, como medicamentos, diabete melito ou cirurgia pélvica recente e com isso otimizar o tratamento. Um indicador desse problema é o fato do homem não conseguir uma ejaculação após 20 ou 30 minutos de relação ou chega a parar por cansaço e irritação. Depois de estudadas todas possíveis 20

22 causas orgânicas, pode ser necessário um apoio de terapia sexual para solução do problema EJACULAÇÃO RETRÓGRADA A Ejaculação Retrógrada ocorre quando o homem atinge o orgasmo e ejacula para dentro da bexiga como conseqüência da falha do colo vesical em fechar durante a ejaculação e pode ter diversas origens: Causas Anatômicas Fatores congênitos ou adquiridos ex: ressecção endoscópica da próstata. Fatores Neurológicos lesões de medula, esclerose múltipla, neuropatias conseqüentes de diabetes etc. Causas Farmacológicas Efeito colateral de alguns medicamentos Esse tipo de distúrbio de ereção pode ser confirmado pelo histórico de algum procedimento cirúrgico bem como por comprovação de esperma em simples exame de urina feito após a ejaculação. Conforme a origem do problema pode ser indicado um tratamento farmoterápico, ou cirúrgico. Ref: Standard Practice in Sexual Medicine Hartmut Porst and Jacques Buvat O tratamento medicamentoso visa a produzir contração do colo vesical durante a ejaculação AUSÊNCIA DE ORGASMO ANORGASMIA A anorgasmia é relativamente rara. Caso seja primária, quase que certamente é psicogênica, mas anorgasmia secundária pode ocorrer em pacientes com lesão da medula espinhal ou outras doenças neurológicas AUSÊNCIA DO EJACULADO Falta de ejaculação pode ocorrer devido a anormalidades na produção ou estocagem do esperma, ou a condições que afetem o processo de expulsão. Causas psicológicas são comuns, mas, se um homem nunca ejaculou, devese suspeitar de uma causa orgânica. Anomalias congênitas como ausência de vesículas seminais ou glândula prostática, podem ser responsáveis, apesar disto ser muito raro. Há casos em que essa ausência provém de efeitos colaterais de cirurgias (tais como cirurgia para câncer) com dano ao tronco simpático. Prostatectomia radical quase sempre resulta em perda da ejaculação, apesar das secreções das glândulas para-uretrais poderem provocar pequenas emissões. As sensações orgásmicas são normais, porém não há expulsão do sêmen. Pacientes com neuropatia distais, especialmente diabéticos e portadores de outras doenças neuromusculares como esclerose múltipla, podem apresentar aspermia por falta de contração de epidídimos, deferentes, vesículas seminais e próstata. A ausência do ejaculado também pode ser devida à não formação de material necessário para ejaculação. Nos casos de ausência de ejaculado ou diminuição do mesmo deve-se avaliar a hipótese de ejaculação retrógrada. 21

23 TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS DE EJACULAÇÃO Ejaculação Retardada Ejaculação Retrógrada Anorgasmia NUNCA FALHA NA EMISSÃO - Causa neurogênica - Problema metabólico - Efeito colateral de medicamentos ORGASMO INIBIDO - Terapia Sexual TEM ORGASMO? ÀS VEZES ORGASMO INIBIDO tem emissão noturna ou na masturbação Terapia Sexual EFEITO RELACIONADO À IDADE SEMPRE TEM EJACULAÇÃO? SIM NÃO A URINA APÓS ORGASMO TEM ESPERMAS? NÃO SIM ASPERMIA - Obstrução dos dutos ejaculatórios EJACULAÇÃO RETRÓGRADA - Reeducação - Medicamentos - Cirúrgico 22

24 3.7. HEMOSPERMIA (HEMATOSPERMIA) A presença de sangue no ejaculado costuma trazer muita preocupação ao paciente, porém normalmente é de caráter benigno. Nos homens jovens, com menos de 40 anos, pode ser devido a uma infecção do trato genital e aí deve ser tratada de acordo. Nos homens mais idosos, pode estar associado a cistos, cálculos de vias seminais, pólipos de dutos ejaculadores e vesículas seminais. Felizmente a incidência de adenorcarcinoma de próstata detectada com hemospermia é de apenas 1 a 3%. (*) Disfunção Sexual - Diagnóstico e tratamento - Prof. Dr. Miguel Srougi e Prof. Dr. Mario Paranhos FUGA VENOSA É uma falha na retenção do sangue dentro dos corpos cavernosos. Quando o pênis enche, a pressão dentro dele aumenta, e as vênulas se abrem, permitindo o escape do sangue. Isso é chamado na medicina de incompetência venoclusiva dos corpos cavernosos, ou seja, fuga venosa, levando a uma perda de tonicidade e impossibilidade do ato sexual. A cirurgia para correção de fuga venosa foi muito adotada até algum tempo atrás. Hoje em dia sabe-se que a cirurgia de fuga-venosa pode ter recidiva, portanto, com os modernos medicamentos que dispomos a indicação e o tratamento cirúrgico para a fuga-venosa caiu muito e acabou sendo abandonada no Brasil conforme I Consenso Brasileiro de Disfunção Sexual SBU FALTA DE DESEJO (LIBIDO) A falta de libido é mais comum nas mulheres do que no homem porém ocorre com uma certa frequencia também e é queixa comum tanto do próprio homem como da companheira que se sente deixada de lado e não desejada Esse tipo de problema também é bem menos comum que a disfunção erétil em si o que se pode observar como homens com o desejo normal mas que não conseguem uma boa ereção. Algumas causas fisicas podem ser citadas: alcoolismo, drogas, obesidade, hiperprolactina, efeito colateral de medicamentos, baixo índice de testosterona e doenças como diabetes. No lado psicológico podemos relatar casos associados a depressão, estress, traumas de infância, homossexualidade latente mesmo problemas de relacionamento. Não há até hoje um medicamento específico para melhora da libido a não ser quando há queda comprovada da testosterona. É importante lembrar que medicações para Disfunção Erétil não melhoram a lbidio, interferindo apenas na parte de ereção.. Na visão da Terapia Sexual, libido é uma energia provinda do instinto de vida, que promove o interesse, a preservação, a condução para o 23

25 desenvolvimento, ou seja, o que proporciona a busca do prazer de realização da construção sadia e positiva para o desenvolvimento do ser humano. Libido é uma energia vital, presente no homem nas suas diferentes fases do desenvolvimento. Na atualidade é a mola principal que desencadeia o interesse, o desejo, a busca do prazer de preservação da espécie. Fatores orgânicos e medicamentos podem afetar a libido. A exemplo, as frustrações vividas pelas dificuldades na realização da vida sexual podem desencadear uma baixa no desejo, agravando cada vez mais o quadro psicossexual do indivíduo. Drogas, medicações específicas também afetam a libido, trazendo conseqüências graves no desempenho sexual. Compete sempre a um especialista definir o motivo da causa de perda de libido. 4. ALTERAÇÕES FÍSICAS DO PÊNIS 4.1. TAMANHO DO PÊNIS E ATROFIA DO PÊNIS (TAMANHO E DIÂMETRO) O que se observa na prática diária dos consultórios médicos é que a grande maioria dos pacientes com queixas de pênis pequeno apresenta-se com o órgão dentro das medidas tidas como normais para o homem adulto. É muito comum o homem desejar ter um pênis ainda maior do que tem. As médias registradas para o homem adulto são de 8,5 a 9,4 cm em flacidez e de 12,9 a 14,1 cm em ereção. As variações assinaladas decorrem das técnicas de medição utilizadas. Da flacidez para a ereção, o pênis aumenta em média 4,5 cm em seu comprimento. (Da Ross C. Teloken C et al Caucasian pênis: what is normal size? J Urol, 1994: 151 part 2:323A, abstract 381). Em alguns casos, a obesidade cobre parcialmente o pênis ou, em pessoas altas, o pênis "parece" pequeno. O micro pênis adulto normalmente não atinge mais de 4 cm em flacidez ou 7,5 cm em ereção. Aí sim poderia haver uma necessidade de correção cirúrgica. A correção cirúrgica também pode ser indicada nos casos onde houver grande encurtamento devido à Síndrome de Peyronie, amputação parcial, defeitos traumáticos etc. (I Consenso Brasileiro de Disfunção Erétil). Alguns pacientes que se submeteram à postectomia, com retirada excessiva do prepúcio e da pele peniana, também poder apresentar seu órgão genital com aspecto inadequado. Cirurgias para o alongamento e engrossamento de pênis considerados dentro da normalidade estão descartadas mundialmente até o momento. Somente poderão ser indicadas cirurgias em situações 24

26 extremamente especiais tais como casos comprovados de micro pênis, retrações excessivas devido à doença de Peyronie, amputação parcial ou retração peniana, em pacientes com lesão medular, com a finalidade de facilitar a implantação de próteses e coletores urinários penianos (II Consenso Brasileiro de D.E) RISCO DOS MÉTODOS PARA AUMENTO DO PÊNIS A tentativa de aumento do pênis ou de engrossamento do pênis é uma área bastante conturbada devido ao alto nível de complicações que os métodos apresentam. Não há até o presente momento trabalhos que comprovem cientificamente o funcionamento ou benefício obtido com uso dos aparelhos de tração. Também não foram devidamente estudados se, o alongamento prometido ocorrerá ou se será comprometido por um encurtamento cicatricial como conseqüência da tração sobre os corpos esponjosos cavernosos. Há também o risco de uma deformação definitiva como Doença de Peyronie. O pênis não é um membro de musculatura estriada, funcionando apenas de forma passiva quando se enche de sangue por estímulo sexual, ou seja, não existem exercícios para desenvolvimento da musculatura peniana. Quem participa da ereção é a musculatura perineal (entre bolsa escrotal e ânus) bombeando sangue para os corpos cavernosos e consequentemente enchendo a glande. As cirurgias que muitas vezes são anunciadas para aumento peniano têm inúmeras e freqüentes complicações, e alteram apenas a aparência, causando uma falsa impressão de alongamento. Para isso são utilizados lipoaspiração púbica, secção do ligamento suspensor do pênis ou retalho cutâneo V-Y. As técnicas para engrossamento são feitas geralmente por lipoescultura que geralmente fracassam, pois o tecido gorduroso injetado é absorvido em grande parte em um ano. Outra conseqüência desse tipo de procedimento é que pode causar assimétrica, nódulos ou curvaturas causadas pela cirurgia. Em alguns casos pode-se observar cicatrizes retraveis e deformidades do pênis, além da escrotalização do pênis, alteração da angulação quando em ereção, surgimento de nódulos de gordura residuais irregulares, bem como possível alteração da sensibilidade. Somente em casos bastante específicos podemos dizer que há indicação da cirurgia para aumento do pênis: Casos severos de epispádia e hipospadia Seqüelas de Peyronie Defeitos traumáticos Neoplasia de pênis: Casos em que foi feita uma retirada de uma parte do pênis ou seja, amputação parcial do pênis Retração peniana em pacientes lesados medulares Micropênis Pênis menores que 7 cm em ereção que impossibilitam a relação sexual 25

27 As técnicas cirúrgicas para aumento do pênis ainda estão em desenvolvimento tendo até o momento eficácia duvidosa, visto que o grau de satisfação com o resultado é mais subjetivo ( o paciente acha que aumentou) do que objetivo (resultado da medida do pênis). Os riscos associados que são infecções, impotência, perda de sensibilidade, secção de nervos penianos, encurtamento (quando há fibrose extensa) e perda de angulação, ainda não estão bem esclarecidos e, portanto esses procedimentos não devem ser utilizados rotineiramente conforme preconizado até o momento pela SBU Sociedade Brasileira de Urologia. - (II Consenso Brasileiro de Disfunção Erétil SBU). Embora os métodos de alongamente e engrossamento sejam até agora muito sujeitos a complicações, é sempre imporrtante lembrar que poder haver causas físicas que dificultem o desenvolvimento do pênis e que alguns casos essas causas sim podem ser tratadadas portanto sempre é recomendado passar por uma avaliação médica evitando deixar de tratar algo que pode em alguns casos ter tratamento ou tentar por conta própria utilizar medicamentos ou exercícios e aparelhos que podem vir a comprometer a saude do homem DOENÇA DE PEYRONIE Doença de Peyronie (DP) é uma patologia comum entre os homens de 40 a 65 anos, e que provoca uma tortuosidade no pênis, dificultando e às vezes até mesmo inviabilizando a relação sexual. Embora a prevalência ser maior nos pacientes acima de 40 anos, cada vez mais se realiza o diagnóstico em pacientes mais jovens. É verificado que a Doença de Peyronie causa grande impacto na qualidade de vida, com grandes efeitos psicológicos. A DP corresponde à presença de placas fibrosas na túnica albugínea dos corpos cavernosos. Essas placas têm tamanhos e posicionamentos variados, desde mínimas e, portanto, de difícil percepção, até grandes e múltiplas que comprometem quase toda túnica albugínea. Em alguns casos, o início é agudo, com dor durante a ereção ou com a percepção de placas palpáveis acompanhado de deformidade peniana. Para outros pacientes, o início é mais lento e a deformidade vai se acentuando aos poucos, conforme a fibrose do corpo cavernoso que pode evoluir para a calcificação. Há uma predominância da Doença de Peyronie em pacientes diabéticos. A origem dessa calcificação não é definida ao certo, mas pode ser atribuída em parte a pequenos e repetidos traumas ocorridos durante a relação sexual, micro traumas durante as ereções noturnas ou trauma direto em indivíduos que apresentem alguma pré-disposição. Um sintoma comum 26

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