A linguagem serve para viver : o fundamento da prática pedagógica
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- Matheus da Conceição Tuschinski
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1 A linguagem serve para viver : o fundamento da prática pedagógica Resumo: Prof. Ms. Marlete Sandra Diedrich i (UPF) Com base na afirmação de Benveniste que intitula este resumo, trabalhamos com o princípio de que, a partir das discussões e dos estudos promovidos pelo Pibid na Universidade de Passo Fundo, os acadêmicos das diversas áreas integrantes do Programa têm possibilidade de sociabilizar e construir saberes mediados pela linguagem. Esses acadêmicos constituem um grupo capaz de explorar, na realidade escolar, as possibilidades que a linguagem oferece para todas as áreas, afinal, é no seio da sociedade que o homem se constitui como tal e a linguagem está no centro dessa experiência. Logo, o desenvolvimento de projetos interdisciplinares, a exploração dos diferentes elementos que constituem o conhecimento na escola passa, necessariamente, pelo uso da linguagem. Dessa forma, a promoção e a oferta de oficinas com vistas a qualificar a formação discursiva dos bolsistas do Programa, o envolvimento com atividades de leitura e produção constantes e regulares são ações consideradas comuns no projeto institucional do Pibid da Universidade de Passo Fundo. No entanto, nosso objetivo maior é explorar a possibilidade de diálogo entre as áreas, no intuito de atingir o estudante da educação básica como um todo. Nosso objetivo é discutir possibilidades de desenvolvimento de projetos interdisciplinares, os quais tenham por base a exploração da linguagem, uma vez que acreditamos, com base nos princípios propostos por Benveniste, que, de fato, a linguagem constitui o homem e é o princípio da vida em sociedade. Ações que propiciem a interlocução entre as áreas do conhecimento configuram nosso tema central na proposta do Pibid. Palavras-chave: Pibid, linguagem, intersubjetividade. interdisciplinaridade, interpretância 1 Introdução Neste artigo, refletimos sobre a possibilidade de realização de um trabalho de prática pedagógica interdisciplinar, no contexto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Pibid, a partir do viés da teoria linguística, mais especificamente, a partir do conceito de translinguística proposto por Emile Benveniste, linguista cujos princípios teóricos marcam os estudos na área da enunciação no Brasil. É de Benveniste a afirmação que norteia nossa proposta: A linguagem serve para viver (1989, p. 122). Entendemos que os conceitos de subjetividade, intersubjetividade, significância e interpretância são elementos fundamentais na proposta por nós apresentada e colaboram para buscarmos, no universo da prática pedagógica, aproximarmo-nos de uma ciência geral do homem, o que, para o linguista em questão, é possível por meio do estudo da linguagem, cuja definição se confunde com a definição do próprio homem. Sendo assim, organizamos esse artigo da seguinte forma: inicialmente, ocupamo-nos dos princípios que regem a abordagem linguística por nós apresentada, numa verdadeira apropriação dos conceitos benvenistianos; discutidos tais conceitos, contextualizamos nossa proposta no universo do Pibid da Universidade de Passo Fundo, instituição de ensino superior que acolhe nosso fazer pedagógico, para, nesse contexto, aplicarmos os conceitos linguísticos que norteiam nossa proposta pedagógica; por fim, apresentamos uma reflexão conclusiva que nos conduz a novos fazeres.
2 2 A linguagem serve para viver : princípios benvenistianos que nos levam a uma proposta translinguística A reflexão que propomos aqui está de acordo com um movimento que marca atualmente os estudos em torno da obra benvenistiana, a qual tem sido revisitada por diversos pesquisadores nos últimos anos, dentre os quais destacamos Laplantine (2011), autora que investe na dimensão antropológica da reflexão de Benveniste na poesia, além de Coquet e Fenoglio (BENVENISTE, 2012), os quais organizaram estudo acerca das últimas lições de Benveniste no Collège de France. No Brasil, destacamos Teixeira (2012) e Flores (2013), autores que veem nos artigos de Benveniste princípios indicadores de questões que vão além das marcas linguísticas no enunciado. Nessa esteira de revisitações e reinterpretações, há a possibilidade de expandir a visão dos princípios teóricos do linguista da enunciação. Vemos na proposta que ora apresentamos uma possibilidade de se realizar tal expansão. Benveniste (1966/1989, p. 222) apresenta o argumento de que, muito mais do que servir para comunicar, a linguagem serve para viver. Entendemos que a linguagem, na visão do linguista, confunde-se com a vida humana, uma vez que não vemos o homem separado da linguagem nem mesmo inventando-a. Logo, compreendemos que a faculdade da linguagem é o que distingue o homem dos animais e é o fundamento das ações humanas significantes, uma vez que todas elas se estabelecem a partir da linguagem. Sabedor dessa condição, o linguista propôs a realização de um estudo translinguístico, referindo-se à análise translinguística dos textos, das obras (1969/1989, p. 67). Apropriamo-nos do termo e somos levados a pensar o prefixo trans como veiculador do sentido de através : através da Linguística, chegamos à análise de realidades tradicionalmente concebidas como exteriores ao universo de estudos linguísticos. Como afirma Ono (2007, p. 135), a análise enunciativa é, assim, ampliada para as atividades significantes dos homens em sua interação social. Assim, vemos a prática pedagógica, marcada por discursos, uma atividade significante do homem para cuja realização a linguagem é fundamental. Acreditamos ter esclarecido, dessa forma, a razão pela qual pautamo-nos em Benveniste, portanto, para buscar os princípios linguísticos norteadores de nossa proposta de reflexão. E que princípios são esses? Elegemos, para os fins pretendidos nesse artigo, inicialmente, os conceitos de subjetividade e intersubjetividade, os quais fundamentam nosso estudo. Em texto de 1958, Da subjetividade na linguagem (1958/2005), o autor condena a comparação da linguagem com um instrumento, afirmando que tal comparação deve ser vista com desconfiança, uma vez que a ideia de instrumento opõe o homem e a natureza. Entretanto, a linguagem está na natureza do homem, que não a fabricou, como fez, por exemplo, com instrumentos como arco e flecha. Para o linguista, é ingênua a ideia de um período original na história do homem, no qual o homem encontraria outro homem e, assim, descobririam a linguagem. Trata-se, segundo o autor (BENVENISTE, 1958/2005, p. 285), de pura ficção, pois: Não atingimos nunca o homem separado da linguagem e não o vemos nunca inventando-a. Não atingimos jamais o homem reduzido a si mesmo e procurando conceber a existência do outro. É um homem falando que encontramos no mundo, um homem falando com outro homem, e a linguagem ensina a própria definição do homem. O homem, dessa forma, se define pela linguagem, uma vez que, segundo Benveniste (p. 286, grifo do autor), é na linguagem e pela linguagem que o homem se constitui como sujeito; porque só a linguagem fundamenta na realidade, na sua realidade que é a do ser, o conceito de ego. Eis o estatuto da subjetividade que nos move a pensar todo o trabalho da prática pedagógica a partir da lingaugem, uma vez que é pela capacidade de se propor como sujeito do dizer que o homem ocupa seu espaço na sociedade e é a partir desse dizer que se constitui a prática pedagógica. Mas esse conceito nos leva a outro: a intersubjetividade: É sempre ao ato de fala no processo de troca que remete a experiência humana inscrita na linguagem (1970/1989, p. 80). Ato de fala no processo de troca, eis o estatuto da intersubjetividade, sempre presente na experiência humana inscrita na
3 linguagem. A relação entre eu e tu, fundamental para que entendamos a enunciação tal qual proposta por Benveniste em O aparelho formal da enunciação (1970/1989), une eu/tu a uma série de indicadores, conforme propõe o autor, pertencentes a classes diferentes, o que acreditamos pertencer ao quadro figurativo da enunciação: pronomes, advérbios, entre outros, mobilizados pela relação eu/tu na instância de discurso, refletindo o emprego da língua na enunciação, definida por Benvnesite nesse mesmo texto como a apropriação da língua por um ato individual. Afinal, a língua que é assim a emanação irredutível do eu mais profundo de cada indivíduo é ao mesmo tempo uma realidade supraindividual e coextensiva a toda a coletividade (BENVENISTE, 1968/1989, p. 101). Essa configuração implica que pensemos a linguagem a partir de outros dois conceitos centrais na obra benvenistiana: significação e interpretância. Partimos do princípio de que a língua se configura numa relação de dupla significância da língua. Essa dupla significância, segundo o linguista ((1969/1989), se deve ao fato de a língua combinar o modo semiótico e o modo semântico. O semiótico designa o modo de significação que é próprio do SIGNO linguístico e que o constitui como unidade (p. 64, grifo do autor). Com o semântico, o linguista reconhece a entrada no modo de significância engendrado pelo DISCURSO (p. 65, grifo do autor). O semiótico deve ser reconhecido, enquanto o semântico precisa ser compreendido. Essa dupla significância não ocorre nos demais sistemas, sendo que o privilégio da língua, conforme o linguista, é o de comportar simultaneamente a significância dos signos e a significância da enunciação. Em função do espaço que temos aqui, não aprofundaremos a discussão em torno dos conceitos semiótico/semântico, apenas nos limitamos a esclarecer que, ao abordar a significação, Benveniste traz à discussão a ideia saussuriana de que a língua é um sistema de signos e afirma que, em seus investimentos teóricos, irá além do que propôs Saussure. Assim, delimita o signo como unidade semiótica dotada de significação na comunidade daqueles que fazem uso da língua (1966/1989, p. 227). Explicita essa relação afirmando que só quem manuseia a língua pode dizer se uma determinada forma significa ou não, se existe ou não. É, portanto, no uso da língua que o signo assume sua existência. E, assim, o autor apresenta o princípio: tudo o que é do domínio do semiótico tem por critério necessário e suficiente que se possa identificá-lo no interior e no uso da língua (p. 227). Semiótico é definido como intralinguístico. E essa é, segundo Benveniste, uma das maneiras de a língua ser língua no sentido e na forma. A outra maneira apresentada pelo linguista é a língua como semântica, que envolve outro domínio e outra função. Nesse novo domínio, encontramos a função mediadora da língua entre o homem e o homem, entre o homem e o mundo,... Trata-se de uma relação diferente da anteriormente apresentada: a semântica resulta de uma atividade do locutor que coloca a língua em ação (p. 230), instaurando-se, assim, a aplicação particular, de tal forma que podemos afirmar que o signo tem o significado como parte integrante, enquanto o sentido da frase implica referência à situação de discurso e à atitude do locutor. Deparamos-nos aqui novamente com outro hiato vivido pelo homem em sua experiência na linguagem: a vivência, na linguagem, de mundos distintos revelados no semiótico e no semântico. No domínio do semiótico, uma entidade precisa ser reconhecida como signo no universo da linguagem: a questão não é mais definir o sentido (p. 227), mas reconhecer que a entidade tem um sentido. Já no domínio do semântico, há a comunicação da experiência, por meio da qual o sentido se realiza formalmente na língua pelo agenciamento de palavras, pela relação que elas exercem umas sobre as outras, numa verdadeira atualização linguística do pensamento. No entanto, semiótico e semântico se superpõem na língua tal como a utilizamos (p. 233), uma vez que os dois domínios comparecem no discurso, possibilitando que se realize, segundo o autor, a línguadiscurso (p. 234). Na vivência dessa relação na língua-discurso, encontramos o conceito de interpretância. Temos consciência de que, nos diferentes empregos da língua, encontra-se a sua capacidade simbolizante, o que traz para o centro de nossa discussão a língua no discurso e as relações de interpretância. Em Semiologia da língua (1969/1989, p. 52), Benveniste, a partir de Saussure,
4 mostra que a vida em sociedade, desde muito cedo, se constitui com a utilização de vários sistemas de signos: Nossa vida inteira está presa em redes de signos que nos condicionam a ponto de não se poder suprimir apenas um sem colocar em perigo o equilíbrio da sociedade e do indivíduo. Segundo a relação de interpretância, constata-se que nenhum outro sistema dispõe de uma língua na qual possa se categorizar e interpretar segundo suas distinções semióticas, enquanto a língua pode tudo categorizar e interpretar, até ela mesma. Essa dimensão semiológica traz à língua um novo estatuto, segundo o qual somente a língua torna possível a sociedade (p. 63). Segundo Benveniste, a língua constitui o que mantém juntos os homens, o fundamento das relações da sociedade e, portanto, o fundamento da prática pedagógica, a qual focalizamos na próxima seção. 3 A proposta do Pibid no contexto da Universidade de Passo Fundo O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, um programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, promove o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica, por meio da concessão de bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino. Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola. Buscando atender a esse propósito geral, a Universidade de Passo Fundo, uma instituição do norte do Rio Grande do Sul, comunitária, com mais de 40 anos de experiência, faz parte do Pibid desde Atualmente, a Instituição tem 16 subprojetos em andamento em diferentes licenciaturas, com a participação de mais de 300 bolsistas. Percebe-se, com essas poucas informações, que se trata de um grande projeto: grande em termos de números de pessoas envolvidas, de escolas públicas conveniadas; grande em termos de verbas públicas disponibilizadas. Essa grandiosidade do Programa na Instituição implica o desafio de realizá-lo com grandeza de causa. Assim, preocupados com o desenvolvimento de ações de fato significantes para todos os envolvidos, desde os estudantes da educação básica até os licenciandos do Ensino Superior, buscamos, na condição de coordenadora de gestão do Programa na IEs, em conjunto com a coordenação institucional e demais coordenadores de área, estudar e desenvolver uma proposta que desse conta de um aspecto central na educação: ações pedagógicas que signifiquem. Não podemos pensar mais a escola como espaço de realização de tarefas que não façam sentido para quem as cumpre ou as vivencia. Fazer sentido é condição para toda ação pedagógica. E, por isso, propomos uma ação pedagógica, em todas as áreas do conhecimento envolvidas, que se pautasse no diálogo entre as áreas e, no centro desse diálogo, a linguagem, uma vez que toda prática pedagógica se desenvolve a partir do uso linguístico em situações diversas e singulares. Para tanto, os conceitos de subjetividade e de intersubjetividade, anteriormente explorados, voltam à cena, para explicitar o fazer pedagógico pelo viés da linguagem: cada locutor que se apropria da língua no contexto pedagógico e, por um ato individual, se enuncia, torna-se sujeito do seu dizer; e só faz isso em função do caráter intersubjetivo: um eu fala a um tu; e nesse ato enunciativo a experiência do fazer pedagógico é construída, sempre na reversibilidade do dizer. Pensar, portanto, no dizer dos sujeitos envolvidos nesse processo, garantindo-lhes espaços de enunciação, é uma realidade de todas as áreas do saber e exige um olhar específico para a linguagem. Nesses espaços, a língua se revela o interpretante de todos os demais sistemas com os quais a escola ensina: são as diferentes manifestações linguísticas vivenciadas na escola e certamente fora dela também que interpretam as realidades culturais e intelectuais que fazem da escola um espaço de conhecimento partilhado. A relação de interpretância e de dupla significação da língua reaparecem, e as atividades pedagógicas se constituem em atividades significantes que movem o homem e a sociedade.
5 Acreditando nisso, propomos ações integralizadoras das iniciativas dos diferentes subprojetos que compõem o Pibid na Universidade de Passo Fundo. Não se trata de uma ação fácil, para ninguém, bem o sabemos; trata-se de um desafio que, a passos muito lentos, vai conquistando seu espaço e resultados satisfatórios. Destacamos, na realização desse desafio e dessa conquista, algumasações que ousamos chamar de interdisciplinares, embora não desejemos entrar no terreno polêmico que marca o uso deste ou daquele termo. Na busca de se desenvolverem ações significantes para todos os envolvidos, entendemos que cada área do conhecimento, em sua especificidade, pode contribuir para a ampliação das relações significantes das demais áreas envolvidas. Assim, destacamos a realização de oficinas para todos os bolsistas Pibid acerca das habilidades discursivas, uma vez que elas caracterizam toda a prática pedagógica em diferentes realizações e com diferentes objetivos. Além dessa, também a abordagem das tecnologias de informação e comunicação na educação trazem à discussão a linguagem como peça-chave na condução do processo, uma vez que tais tecnologias representam novos usos da linguagem com singularidades que movem especificidades a serem trabalhadas nos espaços de formação. Não temos a pretensão de elencar todas as ações desenvolvidas ou pretendidas na condução do Programa na Instituição, porque não é esse nosso objetivo aqui. Mas objetivamos esclarecer que toda prática pedagógica é uma prática de linguagem. Pensar, portanto, a linguagem, vai além das propostas de ensino de Língua Portuguesa. Pensar a linguagem é pensar o próprio homem e suas relações significantes em sociedade. Conclusão Ao nos debruçarmos sobre a questão da linguagem como fundamento da prática pedagógica no contexto Pibid Universidade de Passo Fundo, percebemos que muito ainda há por se fazer. Entendemos que o entendimento dessa premissa já representa um longo percurso traçado internamente no Programa e uma exigência para que ele possa ir adiante no cumprimento do seu objetivo maior que é a qualificação da educação no país. Assim, cada indivíduo envolvido no Programa assume o seu espaço de dizer e se torna sujeito da linguagem, construindo, nesse mover da linguagem, a sua história e a história daqueles que com ele vivem essa aventura. Referências Bibliográficas BENVENISTE, Émile (1958). Da subjetividade na linguagem. In:. (1966). Problemas de Linguística Geral I (1966). 5. ed. Campinas: Pontes, (1966). A forma e o sentido na linguagem. In:. (1974). Problemas de Linguística Geral II. Campinas: Pontes, (1968). Estrutura da língua e estrutura da sociedade. In:. (1974). Problemas de Linguística Geral II. Campinas: Pontes, (1968). Estruturalismo e linguística. In.:. Problemas de Linguística Geral II. Campinas: Pontes, (1969). Semiologia da língua. In:. (1974). Problemas de Linguística Geral II. Campinas: Pontes, (1970). O aparelho formal da enunciação. In:. (1974). Problemas de Linguística Geral II. Campinas: Pontes, 1989.
6 FLORES, Valdir do Nascimento. Introdução à teoria enunciativa de Benveniste. São Paulo, Editora Parábola, Ono, Aya. La notion d énonciation chez Émile Benveniste. Limoges: Lambert-Lucas, PIBID. Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. Disponível em Acesso em 29 de setembro de TEIXEIRA, Marlene. O estudo dos pronomes em Benveniste e o projeto de uma ciência geral do homem. Desenredo, Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo, v. 8, n. 1, jan./jun iautor(es) Marlete Sandra DIEDRICH, doutoranda Universidade de Passo Fundo Coordenação de área de gestão do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Pibid UPF marlete@upf.br
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