Autoria: Ana Carolina Costa Corrêa, Adriana Backx Noronha Viana, Irene Kazumi Miura

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1 Título: Avaliação da Evasão e Permanência Prolongada em um Curso de Graduação em Administração de uma Universidade Pública Autoria: Ana Carolina Costa Corrêa, Adriana Backx Noronha Viana, Irene Kazumi Miura Resumo: O objetivo deste trabalho é mensurar a evasão, avaliar a existência ou não de permanência prolongada, bem como entender os motivos dessa em um curso de graduação em Administração de uma Universidade Pública. Os dados referentes aos alunos do curso de graduação em Administração foram obtidos junto à Pró-Reitoria de Graduação e a Seção de Graduação. Tais dados permitiram estimar o número de alunos evadidos considerando-se o ano de ingresso e ainda analisar a situação atual dos alunos em termos de proporção de créditos aprovados em relação ao número de créditos matriculados. Analisando-se a relação entre créditos aprovados e matriculados por semestre e o número de formados a cada ano, observou-se que além da existência da evasão, existe uma propensão para a permanência prolongada no curso, o que pode conduzir a uma evasão futura. Deste modo, realizou-se uma pesquisa de campo junto aos alunos matriculados no curso de graduação, onde foi possível identificar um possível perfil dos alunos que provavelmente se formarão com tempo de titulação superior ao considerado ideal. 1. Introdução A evasão é um processo de desistência, pelo discente, do curso ao qual estava matriculado. Os estudos de evasão constituem um suporte importante para os processos de avaliação institucional. Verificam-se pesquisas realizadas em todo o mundo, buscando construir formas de aferição e controle da evasão (FUSINATO, 1995). No Brasil, a partir de 1972 o assunto começou a despertar a preocupação das Universidades Públicas e o interesse do Ministério da Educação (MEC) (COMISSÃO ESPECIAL DE ESTUDO DE EVASÃO, 1997). Em conseqüência, uma série de informações estatísticas tem sido divulgada. De acordo com os dados relatados, alguns cursos superiores, nas melhores Universidades do país, registraram índices de evasão acima de 70% (BRAGA et al, 1996). O processo de evasão de estudantes é um fenômeno complexo, comum às instituições de ensino superior no mundo contemporâneo. Sua complexidade e abrangência vêm sendo, nos últimos anos, objeto de estudos e análises, especialmente nos países do Primeiro Mundo. Tais estudos têm demonstrado não só a universalidade do fenômeno como a relativa homogeneidade de seu comportamento em determinadas áreas do saber, apesar das diferenças entre as instituições de ensino e das peculiaridades sócio-econômico-culturais de cada país. Segundo o estudo de Latiesa (1992) apud Comissão Especial de Estudo de Evasão (1997), que abrangeu universidades européias e norte-americanas e investigou seu desempenho numa série histórica de 1960 a 1986, os melhores rendimentos do sistema universitário são apresentados pela Finlândia, Alemanha, Holanda e Suíça, enquanto que os piores resultados se verificam nos Estados Unidos, Áustria, França e Espanha. Nos EUA, por exemplo, apontava a autora, as taxas de evasão estão em torno de 50% e esta porcentagem é constante nos últimos trinta anos ; a mesma constância verifica-se na França onde as taxas, em 1980, eram de 60 a 70% em algumas Universidades. Já na Áustria, o estudo aponta para um índice de 43%, sendo que apenas 13% dos estudantes concluem seus cursos nos prazos previstos. Nos Estados Unidos a média nacional do índice de formados em relação aos matriculados de Faculdades de quatro anos era de 51,6% em 2003, nas de dois anos públicas este índice cai para 30,1% e nas de dois anos privadas é de 60,1% (NATIONAL, 2003). Em um estudo realizado pela Secretaria de Educação Superior (COMISSÃO ESPECIAL DE ESTUDO DE EVASÃO, 1997), que abrangeu 53 Instituições de Ensino 1

2 Superior Públicas brasileiras (67,1% do universo), identificou-se diferenças de porcentagem de diplomação, retenção e evasão para as áreas do conhecimento. A área de ciências da saúde apresentou uma porcentagem de evasão de 22,56%; a de ciências agrárias, de 30,27%; de ciências sociais aplicadas de 37,53%; de engenharias de 43,99%; de ciências humanas de 46%; de ciências biológicas de 45,2%; de lingüística, letras e artes de 49,91% e de ciências exatas e da terra de 59%. Neste mesmo estudo observou-se que a taxa média de evasão para o curso de administração é de 41,66%. Considerando que a evasão está ligada de alguma forma à dúvida de continuidade do curso, Dias (1995) observou a existência de dois diferentes níveis de dúvida na continuidade ou interrupção do curso superior: sentimento de dúvida e dúvida real. O sentimento de dúvida seria a expressão da insatisfação com o curso universitário que gera dúvidas e questionamentos das mais variadas ordens, mas que não contém a exigência de uma tomada de decisão imediata (DIAS, 1995). E a dúvida real, entendida como um sentimento que impele o indivíduo a uma decisão, obrigando-o a definir-se pela interrupção ou pela continuidade do curso. A dúvida da continuidade pode levar o aluno a duas situações: prolongamento do curso (aluno encontra-se desmotivado, podendo desistir de algumas disciplinas, ou ainda, ser reprovado) ou evasão de fato do curso. Para identificar a existência da permanência prolongada no curso ou da evasão, devem ser analisados os índices de egressos versus ingressos. Noronha et al (2001), avaliou o número de egressos em relação ao número de ingressos para cada curso da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo. Segundo Noronha et al (2001), foram considerados o total de ingressos de 1992 a 1995 e o total de formandos de 1996 (ingresso em 1992) a 1999 (ingresso em 1995) do curso de graduação em Administração. Observou-se que de 160 (cento de sessenta) ingressantes, 80 (oitenta) alunos conseguiram obter o seu título de graduação, ou seja, 50,0 por cento do total. Ainda neste mesmo estudo, dos ingressantes de administração em 1992, 12,5% encontravamse ainda matriculados em fevereiro de 2000 e que 35% haviam evadido. Pode-se concluir, que de uma certa forma, aliada à questão de evasão, encontra-se a questão do prolongamento de curso. Além disso, observou-se que quanto maior o tempo do prolongamento, maior a possibilidade de desistência do curso pelo aluno. O mesmo tipo de análise foi feito para os cursos de economia e contabilidade. De acordo com Houle et al (1996), alguns determinantes da evasão universitária foram obtidos através da análise de dados longitudinais, tais como: tamanho do grupo no primeiro ano em cursos obrigatórios e quantidade de informação sobre os programas da universidade. Outros fatores influenciadores na evasão ou permanência dos alunos na graduação, de acordo com Ahlburg et al (2002), é o tempo de demora existente entre a saída do aluno do segundo grau e seu ingresso em uma universidade, apoio familiar, características pessoais e condições do mercado de trabalho local. Alguns dos resultados desta pesquisa foram: quanto maior o tempo de demora existente entre a saída do aluno do segundo grau e seu ingresso em uma universidade, maior a probabilidade de evasão; alunos com maiores habilidades individuais são mais propensos a ingressar em uma universidade e têm maior propensão a terminá-la; o aumento do desemprego parece reduzir a probabilidade de entrada em uma instituição de quatro anos, aumentando o risco de evasão e diminuindo a taxa universitária de graduação. Diaz (1996) apresenta uma análise dos custos da permanência prolongada dos alunos nos cursos de graduação da Universidade de São Paulo. Os resultados do trabalho indicaram, basicamente que, do ponto de vista da Universidade, a permanência prolongada dos alunos gera custos consideráveis, além de caracterizar uma situação mais perversa socialmente. Ou seja, a permanência prolongada favorece alunos com suporte financeiro familiar suficiente 2

3 para o custeio desta opção, que são aqueles que teriam maior chance de chegar à conclusão do curso. Por outro lado, aqueles com menor renda familiar, apresentam maior probabilidade de desistência, não se beneficiando, portanto, do excessivo tempo que lhes é concedido. Segundo Diaz (1996), ao contrário do que se verifica nos demais países, pouco ou quase nada tem sido discutido acerca da eficiência interna das Universidades em relação à questão da evasão e repetência dos alunos. Apesar de as Instituições de Ensino Superior consumirem mais de 50% dos recursos do Ministério da Educação, durante quase 20 anos, pouco foi feito para melhor compreender, não só a evasão, mas o amplo conjunto de fenômenos ligados à geração de ineficiências internas do sistema de ensino superior. Objetivando aumentar a eficiência da aplicação dos recursos, Campos (1998) aborda os problemas de evasão e aponta algumas soluções. Uma das principais propostas visa aumentar o número de vagas no vestibular para acompanhar o processo de evasão. O número atual de vagas seria mantido como um valor fixo, ao qual seria adicionado um valor variável de ano para ano, visando compensar as perdas do processo. Em contrapartida a esta abordagem econômica, instituições universitárias apresentam características peculiares que as distinguem do sistema produtivo industrial no qual as perdas são identificadas com objetividade, ou seja, são essencialmente quantitativas. No campo acadêmico, perdas e ganhos estão atrelados à formação dos estudantes e devem ser avaliados considerando-se a complexidade de fatores sociais, econômicos, culturais e acadêmicos que intervém na vida universitária. Compreender a evasão como um processo implica superar a postura economicista, derivada de visão essencialmente utilitarista da formação universitária que, se levada a extremos, conduziria, por exemplo, à extinção de alguns cursos que são hoje mantidos quase que exclusivamente pelas universidades públicas. Logo, os índices de diplomação, retenção e evasão devem ser examinados em conjunto, não como um fim em si mesmos, ou apenas com objetivos rankeadores, mas sim como dados dos problemas a eles relacionados, como a adoção de medidas pedagógicas e institucionais capazes de solucioná-los (COMISSÃO ESPECIAL DE ESTUDO DE EVASÃO, 1997). Desta forma, pode-se dizer que existe entre os educadores, pedagogos e psicólogos educacionais uma forte restrição à concepção de que aprovação é sinônimo de eficiência do sistema. O argumento de Diaz (1996) concentra-se na idéia de que a relevância e adequação do que está sendo ensinado também é um determinante para a avaliação da produtividade do sistema. Assim, deve-se considerar a possibilidade de que a situação possa ser exatamente inversa, ou seja, aqueles alunos que desistem do curso ou acabam sendo reprovados seriam justamente aqueles que estariam detectando uma inadequação entre o que está sendo ensinado e as demandas do mercado de trabalho. Assim sendo, de acordo com Diaz (1996), a evasão não pode ser considerada como um problema em si. Obviamente, se um curso possui uma alta taxa de desistência, isto pode implicar em algum tipo de inadequação: nos métodos pedagógicos utilizados, ou no conteúdo das disciplinas. Pode, no entanto, ser decorrente do desprestígio da profissão no mercado de trabalho ou até mesmo, ser conseqüência do simples desconhecimento dos futuros ingressantes acerca das reais atividades desenvolvidas pelos profissionais da área. No caso das inadequações do curso, medidas devem ser adotadas no sentido de tentar eliminar, ou pelo menos diminuir a fonte do problema. E no caso da causa da evasão se concentrar em fatores externos, é necessário redimensionar a estrutura curricular para adequá-la à nova realidade. Algumas ações estão sendo realizadas a fim de sanar os problemas aqui observados, por exemplo, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394, de dezembro de 1996, que assegura ao ensino superior maior flexibilidade na organização curricular dos cursos. Diante deste panorama, observa-se a riqueza de discussões sobre a evasão, porém, pouco é discutido a respeito da permanência prolongada nos cursos de graduação. 3

4 Desta forma, o objetivo deste trabalho é avaliar a evasão e a permanência prolongada em um curso de graduação em Administração de uma Universidade Pública. Tema relevante tanto em termos de custos para a universidade como um dos motivos da própria evasão. Salienta-se aqui a importância deste trabalho que propicia formas objetivas de análise do tempo de titulação bem como a mensuração de evasão, podendo ser aplicado em outras instituições de ensino superior. 2. Metodologia Este estudo foi realizado em uma Universidade Pública para um curso de graduação em Administração. Este curso é ministrado somente no período noturno e funciona desde 1992 (data de sua abertura). Conta hoje com 244 alunos matriculados no curso de graduação em Administração e seu tempo de titulação ideal é de cinco anos. O estudo foi realizado sob três perspectivas: i) avaliação do tempo de titulação e mensuração da evasão; ii) Avaliação da situação acadêmica dos alunos atualmente matriculados; iii) Estudos dos motivos de permanência prolongada Avaliação do Tempo de Titulação e Evasão A avaliação do tempo de titulação e a mensuração da evasão foi feita com base nos dados fornecidos pela Seção de Graduação e pela Pró-Reitoria de Graduação da Universidade, que incluíam todos os alunos formados em administração (ano de ingresso e formatura). Desta forma, obteve-se o número e a percentagem de alunos formados no tempo ideal (cinco anos), o número de formados com tempo de titulação acima de cinco anos, o número de alunos que ainda estão matriculados (e que deveriam ter se formado), e o número de provável evadidos (calculado a partir da diferença entre os alunos que ingressaram e nem se formaram ou nem se encontram matriculados atualmente). A coleta destes dados foi feita no primeiro semestre de 2003, estudando-se assim, os alunos que se formaram até Situação Acadêmica dos Alunos Objetivando-se identificar a relação entre a situação acadêmica dos alunos e a questão da permanência prolongada, analisou-se o histórico dos alunos ainda matriculados. A coleta de dados foi realizada no primeiro semestre de 2003, tendo-se acesso às médias de todos os alunos ingressantes até A proporção de créditos aprovados em relação ao número de créditos matriculados foi feita por semestre, desde o 1º semestre de 1992 até o 1º semestre de Os dados fornecidos pela Seção de Graduação para esta etapa foram: Média Ponderada Limpa de cada aluno; Média Ponderada Suja de cada aluno. É a média ponderada pelo número de créditos de cada disciplina incluindo as matérias em que o aluno foi reprovado; Número de Créditos Aula e Trabalho Matriculados por aluno em cada semestre; Status de cada crédito matriculado pelo aluno (se foi aprovado, reprovado por falta, reprovado por nota, por freqüência, etc.); Ano do Ingresso de cada aluno. Com base no número de créditos matriculados e aprovados, obteve-se a relação entre créditos aprovados e créditos matriculados para cada aluno. Este índice permitiu avaliar a percentagem de disciplinas que o aluno consegue ser aprovado. Tomou-se o cuidado de adaptar a fórmula para os casos em que houve trancamento de disciplinas. Neste caso, o número de créditos matriculados era diminuído do número de créditos resultantes de trancamento. 4

5 2.3. Motivos da Permanência Prolongada Para identificar os principais motivos da permanência prolongada e do perfil destes alunos, foi desenvolvida uma pesquisa de campo iniciada pela elaboração de um questionário estruturado para levantamento dos dados. Assim, utilizou-se de uma pesquisa exploratória com questões abertas, levantando possíveis motivos de prolongamento de curso junto aos alunos. Tais informações possibilitaram a construção de questionário estruturado, totalizando trinta perguntas, algumas utilizando escala de Likert de cinco categorias, outras de múltipla escolha e questões dicotômicas. No questionário, os seguintes aspectos foram estudados: sexo, estado civil, idade, moradia, realização de atividades extracurriculares, período de trabalho, interferência do trabalho/estágio no desempenho escolar quanto ao tempo de estudo, contribuição do trabalho/estágio para a aprendizagem, motivos que levam os alunos a fazer estágio ou trabalharem, forma pela qual os alunos se sustentam, renda familiar, número de pessoas que vivem da renda familiar, grau de dificuldade do curso, ano de ingresso e ano provável de formatura, número de disciplinas trancadas, reprovadas e abandonadas, motivos que levaram os alunos a reprovarem, abandonarem ou trancarem disciplina(s) e motivos do trancamento de curso (para as pessoas que já o trancaram). Após a elaboração do instrumento de medida, realizou-se um pré-teste (teste do questionário com uma pequena amostra de entrevistados) com o objetivo de identificar e eliminar problemas potenciais. O número de questionários respondidos no pré-teste foi de 38 (trinta e oito), um número expressivo que contribuiu para correção de erros no questionário inicial. Com o instrumento de medida elaborado e corrigido, realizou-se entrevistas pessoais na sala de aula com os alunos de 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos do curso de graduação em administração. A limitação deste método encontra-se no fato da possibilidade de alunos com maiores problemas de reprovação ou abandono não se encontrarem em sala de aula. Buscando minimizar tal problema, em diversas vezes buscou-se encontrar estes alunos, sendo uma mesma sala procurada em dias e horários da semana diferentes. O questionário final foi aplicado aos alunos durante o mês de Junho de 2003 e a porcentagem de respondentes foi 70,87% do total de alunos de administração matriculados (163 pesquisas). A análise do questionário foi feita utilizando-se ferramentas estatísticas e os recursos oferecidos pelo software SPSS e Excel. Segundo Pereira (1999), a produção de conhecimento envolve um esforço de síntese de informações. Seguindo esta concepção, o presente estudo utilizou indicadores para comparação e análise das questões do questionário aplicado que utilizavam a escala de Likert (Motivos que levaram a abandonar alguma disciplina; Motivos que levaram a trancar alguma disciplina; Motivos que levaram a reprovar alguma disciplina). Para medir a consistência ou confiabilidade dos indicadores obtidos foi utilizado o coeficiente Alfa (α) de Cronbach, que foi calculado no software SPSS. De acordo com Pereira (1999), um indicador é considerado bom quando todas as suas medidas integrantes têm uma relação coerente entre si no esforço de medir o fenômeno considerado. Medidas coerentes de um mesmo objeto são aquelas que, embora o abordem sob um aspecto específico, mantêm alguma relação entre si, já que mensuram o mesmo objeto. Em outras palavras, um bom indicador é composto de medidas originais que têm um nível de correlação bem estabelecido entre si. Para medir a consistência ou confiabilidade de um indicador pode-se utilizar o coeficiente Alfa (α) de Cronbach. Para interpretar o α de Cronbach, pode-se entendê-lo como um coeficiente de correlação ao quadrado (R²), com uma suposta medida real do fenômeno estudado. Quanto 5

6 mais alto for seu valor (varia de 0 a 1), maior a consistência interna da medida (Pereira, 1999). 3. Resultados e Discussão Os resultados obtidos foram divididos em: i) avaliação do tempo de titulação e mensuração da evasão, ii) análise da situação acadêmica dos alunos, iii) motivos da permanência prolongada, iv) perfil dos alunos que provavelmente irão prolongar o curso e v)análise de confiabilidade dos dados obtidos utilizando-se de escala de Likert Avaliação do Tempo de Titulação e Mensuração da Evasão Nesta etapa do trabalho objetivou-se estudar a relação entre o tempo de titulação real e o tempo de titulação ideal para as turmas que se graduaram até o ano de 2002, possibilitando assim, a quantificação da permanência prolongada de curso (tempo de titulação acima do ideal).além disso, foi possível estimar o número de evadidos a partir do número de alunos ingressantes no curso de administração nos anos de 1992 até Mensuração da Evasão Obteve-se o número total de alunos evadidos ao analisar a diferença entre o número de ingressantes esperado e o número de ingressantes ainda matriculados, considerando-se o número de formados. Além disso, para que fosse possível o levantamento aproximado do número de alunos evadidos por ano, tomou-se como base que o número de ingressos era equivalente ao número de vagas, ou seja, 40 para o curso em estudo até 1999 e 45 vagas a partir de O número verdadeiro de ingressantes (vagas preenchidas) não foi levantado junto à seção de graduação por motivos técnicos. Há possibilidade de algumas vagas remanescentes terem sido preenchidas por processo de transferência, porém, sabe-se que estes valores são pequenos (uma a duas transferências ao ano), o que não invalida os valores apresentados. Com base nos dados, observou-se que, dos 456 alunos ingressantes de 1992 a 2002, 76 evadiram, ou seja, 16,67%. Considerando-se também os alunos com propensão a evadir, (alunos que trancaram a matrícula, ou não se matricularam no semestre ou ainda que estão prolongando o curso), acrescenta-se ao total mais 39 alunos. Tem-se então 115 prováveis evadidos, que corresponde a 25,22% do total de ingressantes. Estes números são apresentados na Figura 1. Propensão a Evadir - Administração 16,67% Número de alunos 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% 2,19% 0,66% Evadidos Trancados Não Matriculados 5,70% Prolongando Figura 1 - Gráfico da estimação do número total de alunos de administração com propensão a evadir. Pode-se observar que dos 280 alunos ingressantes de 1992 a 1998, apenas 66,07% se formaram. Como 35 alunos continuam matriculados (12,5%) na universidade prolongando o 6

7 curso, tem-se um valor esperado de 60 alunos (21,43%) evadidos em relação aos ingressantes de 1992 a A figura 2 mostra a porcentagem de alunos evadidos em relação ao total de ingressos nos anos de ingresso de 1992 a 1998, para os quais os alunos deveriam ter se formado. Observa-se uma tendência de queda na porcentagem de evadidos, apesar do aumento anormal para os ingressantes em Os motivos deste aumento não são considerados neste trabalho, para o qual seria necessário um estudo adicional. Evadidos Por Ano de Ingresso 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Ano de Ingresso Figura 2 Porcentagem de evadidos por ano de ingresso Permanência Prolongada de Curso Entre os ingressantes dos anos compreendidos entre 1992 a 1995 houve aumento no número de formados, e uma diminuição no número de evadidos. Este fato pode ser atribuído à fase de adaptação e transição da faculdade, fundada em Depois desta data (ingressantes a partir de 1996), observa-se uma tendência à queda do número de formados e a uma grande elevação do número de matriculados. Este dado nos leva a concluir que a tendência à permanência prolongada de curso é muito forte. A taxa de evasão aumentou em 1996 e 1997 e apresentou-se nula em 1998, ao mesmo tempo em que o número de matriculados teve um grande aumento. Administração Ano de Ingresso Total Vagas Ano de Formatura Total Formandos/Ingressos 57,50% 75,00% 80,00% 80,00% 70,00% 52,50% 47,50% 66,07% Tabela 1 Porcentagem e número de egressos por ano em relação ao ano em relação ao ano de ingresso para o curso de administração. 7

8 De acordo com a tabela 1, dos 280 alunos que ingressaram no curso de administração de 1992 a 1998 apenas 92 alunos se formaram no tempo ideal de cinco anos, o que corresponde a 32,86% do total. Este é um forte indício da permanência prolongada de curso além da evasão, considerando que do total de 280 alunos, apenas 66,07% se formaram. A tabela 1 também mostra a porcentagem de formados em administração por ano de ingresso, discriminando o número de alunos formados por ano até Tem-se que dos 185 formados em administração na faculdade em estudo, 92 (49,73%) se formaram no tempo certo e 93 se formaram prolongando o curso (50,27%). A figura 3 apresenta a porcentagem de formados no tempo ideal em relação ao total de ingressos por ano de ingresso. Pode-se observar a tendência ao prolongamento de curso, considerando que esta porcentagem caiu nos últimos anos, com exceção dos ingressantes em Porcentagem de formados no tempo certo 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Ano de Ingresso Figura 3 Porcentagem de formados no tempo certo por ano de ingresso Situação Acadêmica dos Alunos Após a avaliação da permanência prolongada entre os que se formaram, uma segunda etapa do trabalho foi realizada, consistindo na análise da situação acadêmica dos alunos matriculados, buscando relacioná-la com o prolongamento de curso. Para analisar a situação atual dos alunos, utilizou-se a proporção de créditos aprovados em relação ao número de créditos matriculados em cada semestre pelos alunos, bem como um estudo com as médias ponderadas suja e limpa dos mesmos. Os créditos matriculados consistem na soma dos créditos aula em cada semestre que o aluno se inscreve Proporção de Créditos Aprovados em Relação ao Número de Créditos Matriculados Para realizar esta análise, primeiramente calculou-se para cada aluno um índice correspondente à porcentagem de créditos aprovados em relação aos créditos matriculados. Considerando-se fixo o ano de ingresso e variando-se o semestre, obtiveram-se as médias gerais para os alunos atualmente matriculados em cada turma, bem como o coeficiente de variação (c.v. - definido por desvio-padrão divido pela média) e o número de casos. A Tabela 2 apresenta as médias de proporção de créditos aprovados em relação ao número de créditos matriculados, considerando-se os anos de ingresso a partir de 1995 (primeira coluna) e os últimos quatro semestres da base de dados (2 o. semestre de 2001 até 1 o. semestre de 2003). Analisando-se as turmas separadamente, pode-se observar que as turmas ingressantes de 1995 a 2003 tendem a diminuir a média de créditos aprovados em relação aos créditos 8

9 matriculados ao longo dos quatro semestres em análise. Por exemplo, considerar o ano de Os valores respectivos são: 76,33%, 83,20%, 75,79% e 79,53% em relação aos semestres 2 o. de 2001 até 1 o. de Por outro lado, analisando o ano de 1999, tem-se: 96,09%, 98,57%, 88,65% e 90,64% respectivamente em relação aos mesmos semestres em estudo. A limitação de analisar o ano de 1999, é que este apresenta coeficientes de variação relativamente altos, identificando grande variabilidade dos valores, interferindo na representatividade da média. Para os anos seguintes (2000, 2001, 2002 e 2003), pode-se perceber que enquanto a porcentagem de créditos aprovados em relação aos créditos matriculados aumenta, a variabilidade diminui em relação à média (observar que na maioria dos casos, c.v 20%, o que representa relativa homogeneidade dos dados). Observa-se também que, fixando o ano de ingresso, quanto mais tempo o aluno avança em seu curso (semestres), diminui-se a proporção de créditos aprovados. Questiona-se então se, para o curso em estudo, a dificuldade do aluno está ou não relacionada ao início do curso, ou ainda se esta ocorre ao longo do mesmo. Ano de Ingresso Total Adm Créditos Aprovados/Crédito s Matriculados - 2º e 2001 Créditos Aprovados/Créditos Matriculados - 1º e 2002 Créditos Aprovados/Créditos Matriculados - 2º e 2002 Créditos Aprovados/Créditos Matriculados - 1º e 2003 Média 61,00% 31,00% 100,00% 0,00% C.V. 13,91% 141,42% 0,00% - Nº Casos Média 70,75% 88,75% 82,50% 40,00% C.V. 53,28% 25,35% 18,50% 141,42% Nº Casos Média 90,67% 100,00% 100,00% 100,00% C.V. 17,83% 0,00% 0,00% 0,00% Nº Casos Média 76,33% 83,20% 75,79% 79,53% C.V. 45,47% 28,00% 48,82% 38,62% Nº Casos Média 96,09% 98,57% 88,65% 90,64% C.V. 91,42% 69,81% 31,18% 23,28% Nº Casos Média 94,76% 97,00% 97,00% 94,71% C.V. 23,22% 9,71% 13,60% 20,49% Nº Casos Média 95,93% 97,31% 90,23% 95,44% C.V. 11,39% 62,59% 15,70% 12,38% Nº Casos Média - 97,27% 96,20% 97,29% C.V. - 9,04% 15,39% 8,65% Nº Casos Média ,76% C.V ,95% Nº Casos Média Geral 90,77% 95,02% 91,55% 93,52% C.V. 24,74% 14,67% 22,27% 20,25% Nº Casos Tabela 2 - Média do Índice Créditos Aprovados em relação aos Créditos Matriculados para os quatro últimos semestres (2 o. semestre de 2001 até 1 o. semestre de 2003) para os alunos atualmente matriculados 9

10 Buscando analisar a questão anteriormente apresentada, realizou-se uma análise de que porcentagem de alunos, em relação aos anos de ingresso, que conseguiam fazer 100% dos créditos que se matriculavam. Como o objetivo da análise consistiu em comparar a porcentagem de alunos que conseguiam fazer 100% dos créditos desde seu ingresso no curso em estudo, optou-se por considerar os ingressantes a partir de Esses dados são apresentados na Tabela 3. De acordo com a análise feita, observou-se que, em geral, a porcentagem de alunos que conseguem completar 100% dos créditos que se matriculam em um semestre encontra-se aproximadamente entre 75% e 84%. Este resultado é apresentado na última linha da tabela 3 e se refere a todos os alunos atualmente matriculados, independentemente do ano de ingresso. Observando-se a tabela 3, identificou-se que não existe um padrão geral para os cinco anos de ingresso considerados, que possibilite identificar se o aluno encontra dificuldade maior ou menor no início ou ao longo do curso. Um resultado interessante é que cada turma possui um comportamento distinto, algumas apresentando melhores desempenhos em relação ao índice adotado e outras, valores mais baixos. Na busca de entender as diferenças de desempenho entre as turmas determinadas pelos respectivos anos de ingresso, optou-se por realizar um estudo das médias ponderadas limpas e sujas, apresentado a seguir. Ano de Ingresso 1º e º e º e º e º e º e º e º e º e ,00% 92,00% 100,00% 92,00% 91,67% 82,61% 95,65% 78,26% 77,27% ,07% 95,35% 90,48% 95,24% 90,24% 92,31% 92,68% ,14% 74,42% 80,95% 55,81% 83,72% ,63% 81,63% 83,33% ,59% Total 76,79% 75,86% 76,00% 83,84% 75,71% 77,70% 81,10% 73,90% 80,70% Tabela 3 Porcentagem de alunos que conseguiram completar 100% dos créditos, analisando-se o ano de ingresso de 1999 até Análise das Médias Ponderadas Foi realizado um estudo das médias ponderadas limpa (excluindo-se as reprovações) e suja (incluindo-se as notas das reprovações). A média utilizada foi a média aritmética das médias ponderadas limpa e suja. Os anos de ingresso considerados foram de 1992 a 2002 (excluindo-se 1994, já que nenhum aluno matriculado era ingressante de 1994). Pode-se observar na figura 4 que a média da média ponderada limpa praticamente não varia de acordo com o ano de ingresso dos alunos, o que pode ser atribuído à exclusão das reprovações, já que a média suja apresenta grandes variações, dependendo do ano de ingresso do aluno. Apesar disso, a média da média ponderada limpa para os ingressantes até 1995 é menor que a dos outros. Quanto mais prolongando o curso (ano de ingresso mais antigo), provavelmente menor será a média ponderada suja do aluno, indicando um maior número de reprovações. Desta forma, a diferença entre a média ponderada suja e limpa tende a diminuir conforme o ano de ingresso se aproxima do momento atual. Nos últimos anos as médias das médias ponderadas limpa e suja têm se mantido praticamente equivalentes, sendo que a média suja é sempre um pouco menor que a média limpa. Nota-se também uma possível relação entre a quantidade de alunos que conseguiram completar 100% dos créditos que se matricularam e a respectiva média das médias limpas para os ingressantes de 1999 a Observe que os ingressantes de 2001 foram os que 10

11 menos conseguiram completar 100% dos créditos e, além disso, obtiveram menor média limpa, em relação aos outros três anos. Médias Limpa e Suja por Ano de Ingresso - Adm Média Ano de Ingresso Média Limpa Média Suja Figura 4 - Evolução das Médias Limpa e Suja por ano de ingresso: 1992 a Motivos da Permanência Prolongada Buscando entender e analisar os prováveis motivos para a permanência prolongada, realizou-se uma pesquisa de campo junto aos alunos atualmente matriculados. Dos respondentes, 42,90% responderam que provavelmente irão prolongar o curso, segundo suas expectativas. O motivo mais citado para o prolongamento de curso foi a realização de intercâmbio (59,70% dos respondentes). A reprovação em disciplinas também pode ser considerada um dos principais fatores (47,70% dos respondentes). Outros motivos relevantes foram identificados, tais como: trancamento de disciplina(s) (19,40%), abandono de disciplina(s) (12,50%), trancamento de curso (9,70%) e transferência de curso ou de outras faculdades (12,50%). Foi dada a opção aos alunos de assinalarem mais de uma alternativa. Apresentar-se-á os resultados para as possibilidades citadas acima: abandono de disciplinas, isto é, desistência da disciplina sem trancamento; trancamento de curso; trancamento de disciplinas e reprovação em disciplinas (por nota, não por freqüência). Abandono de Disciplina - Observa-se que 90,40% dos entrevistados nunca abandonaram uma disciplina, assim como 7% abandonaram uma e 2,5% abandonaram duas ou mais. Segundo Pereira (1999), quando se busca uma análise mais quantitativa ao utilizar a escala de Likert, pode-se obter uma média (cálculo é feito tomando-se as freqüências relativas como peso para os valores da medida). Portanto, a média poderá ser interpretada como uma freqüência relativa ponderada tomando-se como base a categoria de apresentação máxima do evento, que é transformada em unidade de apresentação. O sinal da média não deve ser interpretado como valor positivo ou negativo, mas apenas como indicador do sentido semântico da medida. Desta forma, o cálculo foi feito ponderando as porcentagens de respostas em cada item pelos seguintes pesos: Discordo totalmente = -2; Discordo = -1; Não concordo nem discordo = 0; Concordo = 1; Concordo totalmente = 2. Por exemplo, para o primeiro item, "falta de tempo para estudar", 20% discordaram totalmente, 6,7% discordaram, 20% não concordaram nem discordaram; 26,7% concordaram e 26,7% concordaram totalmente. Tem-se então: (-2).(20%) + (-1).(6,7%) + (0).(20%) + (1).(26,7%) + (2).(26,7%) = 0,33 11

12 Assim, pode-se observar que o motivo mais importante que levou ao abandono de alguma disciplina foi: o trabalho dificultou o acompanhamento da disciplina (0,5), seguido da exigência de muitas atividades extra-classe por parte da disciplina (0,36). Ao mesmo tempo, o item menos relevante foi gravidez (-1,65), seguido do item não gosto de assistir aulas (-1,31). Trancamento de Curso - De acordo com os dados, apenas 6,3% dos entrevistados trancaram o curso. Destes que o fizeram, 59% citaram o intercâmbio, 30% citaram o trabalho, 20% citaram a dúvida da continuidade do curso, 11% citaram problemas de saúde e ninguém citou gravidez como motivo para ter trancado o curso. Trancamento de Disciplina - Dos entrevistados, 77,70% nunca trancaram uma disciplina e 14% trancaram apenas uma. Utilizando-se o método acima descrito para obter um indicador a partir da escala de Likert, pode-se observar que o motivo mais importante que levou ao trancamento de alguma disciplina foi: o trabalho dificultou o acompanhamento da disciplina (0,52), seguido do item falta de tempo para estudar (0,33). Ao mesmo tempo, o item menos relevante foi gravidez (-1,84), seguido do item problemas familiares (-1,72). Reprovação em Disciplinas - Entre os respondentes, 78,40% não tiveram nenhuma reprovação em disciplina, 12,4% foram reprovados em uma e 9,2% reprovaram em duas ou mais. O motivo mais importante foi: falta de didática do professor (0,62), seguido do item desmotivado com a disciplina (0,53). Ao mesmo tempo, o item menos relevante foi gravidez (-1,89), seguido do item problemas familiares (-1,34). Observa-se que 6,70% dos entrevistados que já foram reprovados em alguma disciplina foram reprovados mais de uma vez na mesma disciplina Perfil dos alunos que Provavelmente Irão Prolongar o Curso A pesquisa de campo permitiu identificar o perfil do aluno que provavelmente irá prolongar o curso. Para identificar o perfil destes alunos foram comparados os dados daqueles que responderam que provavelmente irão demorar mais de cinco anos para se formar, com aqueles que responderam que provavelmente se formarão no tempo ideal e a porcentagem de respondentes geral. Nesta abordagem foram considerados todos os respondentes (pesquisas válidas) do curso de administração. Assim, os resultados são relativos aos respondentes. A Tabela 4 apresenta os aspectos mais relevantes observados na diferenciação entre os que provavelmente irão prolongar e os que afirmaram que provavelmente se formarão no tempo ideal, de cinco anos. Aspectos % obtida entre os que provavelmente irão prolongar % obtida entre os que se formaram no tempo certo Mora em república ou pensão 44,90% 25,60% Possui horário de trabalho flexível 12,24% 24,60% Possui emprego 14,50% 10,90% Trabalho ou estágio interfere negativamente no desempenho escolar devido ao pouco tempo para estudo 52,94% 43,50% Trabalho/estágio contribui muito para a aprendizagem 32,00% 45,60% Sustenta-se com renda própria 20,30% 9,80% Considera o curso muito difícil 7,20% 0,00% Tabela 4 - Aspectos mais relevantes na diferenciação entre os que provavelmente irão prolongar e os que pretendem se formar no tempo ideal, cinco anos. A leitura desta tabela é realizada da seguinte forma: considere o aspecto tipo de moradia. Observou-se maior percentagem de alunos que moram em repúblicas ou pensões 12

13 entre os que afirmaram que irão prolongar, quando comparados com os que declararam que se formarão no tempo certo (44,9% dentre os que prolongam e 25,6% dentre os que não prolongam). Assim, de modo geral, observa-se que o aluno que possui emprego, sobrevive com renda própria, considera o curso muito difícil, mora em república ou pensão dentre outras características apresentadas na tabela, poderá se formar em mais de cinco anos, ou seja, prolongando o curso Análise de Confiabilidade Conforme apresentado na metodologia, para avaliar a confiabilidade dos dados obtidos, realizou-se a análise de alfa de Cronbach. Quanto mais alto for seu valor (varia de 0 a 1) maior a consistência interna da medida. Apesar do número de respondentes ser um limitante ao estudo, este foi realizado buscando obter maior fidedignidade dos dados levantados. A primeira pergunta (Motivos que levaram ao abandono de disciplinas) apresentou 12 casos válidos. O α de Cronbach obtido foi 0,8435, o que sugere que se estaria medindo 84,35% dos motivos reais que levam ao abandono de disciplinas. Considerando-se o intervalo de valores possíveis (0-1) e a complexidade do fenômeno que se busca medir (a obtenção dos motivos é subjetiva e de difícil obtenção e mensuração), pode-se julgar o valor obtido como bom. A segunda pergunta (Motivos que levaram ao trancamento de disciplinas) apresentou 22 casos válidos. O α de Cronbach obtido foi 0,7096, o que sugere que se estaria medindo 70,96% dos motivos reais que levam ao trancamento de disciplinas. A terceira pergunta (Motivos que levaram à reprovação de disciplinas) apresentou 27 casos válidos. O α de Cronbach obtido foi 0,2336, o que sugere que se estaria medindo 23,36% dos motivos reais que levam à reprovação de disciplinas. Isto pode significar que esta pergunta é mais subjetiva e de maior grau de dificuldade de mensuração do que as outras. Por trás da obtenção dos motivos que levam à reprovação estão fatores que os próprios alunos não sabem ou não querem assumir (fatores psicológicos). 4. Conclusões Este estudo mostrou que no total, 76 alunos do curso de graduação em administração evadiram no período de 1992 a 2002, ou seja, 16,67%. Considerando-se também os alunos com propensão a evadir (alunos que trancaram a matrícula, ou não se matricularam neste semestre ou que estão prolongando o curso) o número de prováveis evadidos é de 115 alunos, o que corresponde a 25,22% do total de ingressantes. A tendência da porcentagem de evadidos por ano de ingresso é de queda (figura 2), apesar do grande aumento ocorrido para os ingressantes em Para as sete turmas ingressantes entre 1992 a 1998, observou-se que no curso de Administração apenas 66,07% conseguiram se formar até o ano de Dos 280 alunos ingressantes, 35 continuam matriculados (12,5%) prolongando o curso. Além destes, 60 alunos já haviam evadido (21,43%). Considerando o número de formados a cada ano, observou-se que além da existência da questão da evasão, existe uma propensão para a permanência prolongada de curso, que pode conduzir a uma evasão futura. Os dados mostram que dos 185 alunos formados em administração, 49,73% se formaram no tempo certo e 50,27% se formaram prolongando o curso. Este é um forte indício de que além do problema da evasão existe também o problema da permanência prolongada no curso. Esta tendência é crescente dentre os ingressantes de 1993 até 1997 (figura 3), considerando que a porcentagem de formados no tempo certo decresceu, aumentando apenas no último ano (ingressantes de 1998). 13

14 De fato ocorre o prolongamento de curso, como pode ser verificado nas tabelas 2 e 3. O aluno que não consegue fazer 100% dos créditos no semestre terá grande propensão ao retardamento e não conclusão do curso em cinco anos, pois a faculdade só possui cursos noturnos. Pela análise da relação entre créditos aprovados e créditos matriculados em quatro semestres consecutivos (2º semestre de 2001, 1º e 2º semestres de 2002 e 1º semestre de 2003), observou-se que esta relação foi de 92,71%, ou seja, os alunos foram aprovados em média em 92,715% dos créditos matriculados. Além disso, os dados indicam que, em geral, de 75% a 84% dos alunos conseguiram completar 100% dos créditos matriculados. Observou-se desempenho diferentes para cada turma em relação à porcentagem de créditos aprovados. Optou-se pr analisar também as médias limpa e suja. Pode-se observar pela figura 4 que a média da média ponderada limpa varia pouco em relação ao ano de ingresso, tal fato podendo ser atribuído à exclusão das reprovações, pois a média suja apresenta grandes variações, dependendo do ano de ingresso. Quanto mais tempo o aluno está no curso, provavelmente menor será a média ponderada suja dele, caso tenha um maior número de reprovações. Desta forma, a diferença entre a média ponderada suja e limpa tende a diminuir conforme o ano de ingresso se aproxima do momento atual. Denota-se que para anos anteriores, existe a questão da permanência prolongada. Com a Pesquisa de Campo pode-se conhecer as razões mais relevantes sobre a permanência prolongada de curso. Dos respondentes, 42,90% responderam que provavelmente irão prolongar o curso, segundo suas expectativas. O fator mais citado como responsável para a permanência prolongada de curso foi a realização de intercâmbio (59,70%). O fator reprovação de disciplinas também foi um dos principais fatores (47,70%). Dos entrevistados, 90,4% nunca abandonaram uma disciplina e 7% abandonaram apenas uma. O motivo mais importante que levou ao abandono foi o trabalho dificultou o acompanhamento da disciplina seguido da exigência de muitas atividades extraclasse por parte da disciplina. Em relação ao trancamento, apenas 6,3% dos entrevistados trancaram o curso. Destes, 60% citaram o intercâmbio como motivo relevante, 30% citaram o trabalho, 20% citaram dúvida da continuidade do curso e 11% citaram problemas de saúde. Dos respondentes, 77,70% não trancaram nenhuma disciplina e 14% trancaram apenas uma. O motivo mais importante que levou ao trancamento de alguma disciplina foi o trabalho dificultou o acompanhamento da disciplina seguido do item falta de tempo para estudar. Em relação à reprovação, 78,40% nunca tiveram reprovação em alguma disciplina e 12,4% foram reprovados em somente uma. O motivo mais importante que levou à reprovação foi falta de didática do professor seguido do item desmotivado com a disciplina. Observase que 6,7% dos entrevistados que já foram reprovados em alguma disciplina foram reprovados mais de uma vez na mesma disciplina. A partir da pesquisa de campo também foi possível identificar o provável perfil dos alunos que provavelmente irão prolongar o curso, de acordo com os dados apresentados pelos próprios alunos. Dentre os que provavelmente irão prolongar o curso, tem-se os seguintes aspectos: morar em república ou pensões, possuir emprego, trabalhar em horário fixo, considerar que seu trabalho ou estágio interfere negativamente no desempenho escolar devido ao pouco tempo para estudo; o trabalho contribui pouco ou de forma média para seu aprendizado e, considera o curso muito difícil. Os aspectos apresentados acima estão de alguma forma relacionados com o fato do aluno não completar 100% dos créditos em que se matriculou. Além disso, observou-se que não existe um comportamento padrão entre as turmas em relação à porcentagem de alunos 14

15 que conseguem completar os 100% dos créditos ao longo dos semestres, implicando que a dificuldade maior ou menor do curso seu início ao durante o seu desenvolvimento está de alguma forma relacionada com a turma em andamento. De todas as considerações feitas, obviamente não decorre a conclusão de que as exigências do curso devam ser diminuídas aumentando o número de alunos que consigam fazer 100% dos créditos matriculados. Mas deve-se estudar mais profundamente as causas dos problemas e soluções alternativas para saná-los ou, pelo menos, diminuí-los. As qualidades deste estudo não excluem seu caráter preliminar, pois é indubitável que as análises apresentadas, bem como o levantamento das possíveis causas das situações identificadas, necessitam ser complementadas por uma série de estudos cuja continuidade deve ser assegurada através de discussões e outras pesquisas sobre o assunto. Entretanto, demonstra a importância de se realizar pesquisa em bancos de dados e de campo para auxiliar na gestão do ensino, no fornecimento de informações e na detecção da situação geral da faculdade no que se refere aos alunos ainda matriculados, evadidos e diplomados. Espera-se que o presente trabalho possa servir de ponto de partida ou apoio a outras investigações na busca da melhoria da gestão acadêmica de recursos humanos e físicos, na melhor compreensão do fenômeno da evasão e da permanência prolongada no terceiro grau e com isso propiciar soluções mais adequadas, aumentando a eficiência e qualidade do ensino superior e melhoria da produtividade. 5. Referências Bibliográficas AHLBURG, D.A. ; MCCALL, B.P. In gang Na. Time to Dropout from College: A Hazard Model with Endogenous Waiting. Industrial Relations Center. University of Minnesouta, April URL: BRAGA, M.M. ; PINTO, C.O.B.M. ; CARDEAL, Z.D. Perfil sócio-econômico dos alunos, repetência e evasão no curso de química da UFMG. Documento de Trabalho do NUPES 5/96. São Paulo, CAMPOS, G.L. Evasão e responsabilidade social. Jornal da USP. São Paulo, 20 abril. pp 4-5. São Paulo, COMISSÃO ESPECIAL DE ESTUDO DE EVASÃO. Diplomação, Retenção e Evasão nos Cursos de Graduação em Instituições de Ensino Superior Públicas. Estudo do MEC Secretaria de Educação Superior. Outubro de DIAS, E.T. Dúvida da continuidade dos estudos universitários: uma questão adolescente. São Paulo, Dissertação (Mestrado). Orientadora: Prof.ª Dr.ª Vera Lúcia Fava. Instituto de Psicologia Universidade de São Paulo. DIAZ, M.D.M. Permanência prolongada na graduação da Universidade de São Paulo: custo e fatores associados. São Paulo, p. Dissertação (Doutorado) Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo. FUSINATO, P.A. Panorama do Curso de Física da USP no Perfil de Seus Alunos: Um estudo do Desempenho Acadêmico no Período de 1989 a São Paulo, Novembro de Tese de Doutorado. Orientador: Prof. Dr. Ernst Wofgang Hamburger. Faculdade de Educação Universidade de São Paulo,

16 HOULE, R. ; MONTMARQUETTE, C. ; MAHSEREDJIAN, S. The Determinants of University Dropouts: A Sequential Decision Model with Selectivity Bias. CIRANO Working Papers. Montreal, Janeiro de URL: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO / CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Orientação para as diretrizes curriculares dos cursos de graduação. Parecer nº: CNE/CES 583/2001 do processo n.º: / Brasília (DF), 4 de abril de URL: NATIONAL Collegiate Dropout and Graduation Rates. Dados Compilados pela ACT URL: NORONHA, B.N. ; CARVALHO, B.M. ; SANTOS, F.F.F. Perfil dos alunos evadidos da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade campus Ribeirão Preto e avaliação do tempo de titulação dos alunos atualmente matriculados. Documento de Trabalho 01/2001, 57 p. NUPES Núcleo de Pesquisa sobre Ensino Superior, Universidade de São Paulo. PEREIRA, J.C.R. Análise de dados qualitativos: Estratégias Metodológicas para as Ciências da Saúde, Humanas e Sociais. 2 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Os autores agradecem à Fapesp pela concessão de bolsa de iniciação científica, processo número 02/

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