TRANSEXUALIDADE E ACESSO ÀS TECNOLOGIAS EM SAÚDE DISPONÍVEIS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS

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1 TRANSEXUALIDADE E ACESSO ÀS TECNOLOGIAS EM SAÚDE DISPONÍVEIS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS Michelle Rodrigues Cardoso 1 Nanci Stancki da Luz 2 Resumo: As/os transexuais apresentam dificuldades em relação ao acesso de vários serviços como educação, lazer, cultura, trabalho e saúde devido a sua não conformidade heteronormativa em relação ao binário sexo e gênero. Inicialmente, no Sistema Único de Saúde (SUS), apenas as transexuais com diagnóstico de transtorno de gênero poderiam ter direito ao acesso às tecnologias em saúde tais como a hormonioterapia, cirurgia de adequação dos órgãos sexuais e outras modificações corporais. Em 2013, através de uma portaria do Ministério da Saúde houve modificações nos critérios de diagnóstico visando o atendimento integral a essa população. Diante desse cenário o presente artigo almeja expor as principais barreiras encontradas pelas transexuais em relação ao acesso às tecnologias em saúde disponibilizadas no âmbito do SUS. Para alcançar o objetivo supracitado foi realizada a revisão bibliográfica dos periódicos disponíveis na base de dados nacional Scielo e análise dos documentos oficiais disponibilizados pelo Ministério da Saúde e Conselhos de Classe no período entre 1997 e Por meio da revisão bibliográfica realizada, evidencia-se que o acesso à saúde e a oferta de uma assistência integral e humanizada são questões que estão longe de serem resolvidas devido à escassez de serviços e profissionais especializados, a transfobia institucionalizada e o financiamento inadequado para o desenvolvimento novas tecnologias e implantação das políticas públicas Palavras-chave: Transexualidade. Acesso à Saúde. Tecnologia. Introdução As/os transexuais apresentam dificuldades em relação ao acesso de vários serviços como educação, lazer, cultura, trabalho e saúde devido a sua não conformidade heteronormativa em relação ao binário sexo e gênero. O sistema binário sexo-gênero pressupõe uma concordância entre sexo e gênero que deve ocorrer da seguinte forma: o sexo é visto como algo natural, biológico, orgânico e o gênero como algo construído socialmente e que se reflete no comportamento e nos papéis que as pessoas deverão desempenhar, ou seja, se a pessoa nasceu com pênis, logo pertence ao gênero masculino e deverá ter comportamentos, exercer papéis e ocupações ditas masculinas e se nasceu com vagina, logo pertence ao gênero feminino e, portanto, os comportamentos, papéis e ocupações deverão ser aqueles pré-estabelecidos para o gênero feminino, sendo que nos dois casos a heterossexualidade é compulsória (Cleverson Domingos, 2015). 1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, Brasil. 2 Professora do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e do Departamento Acadêmico de Matemática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, Brasil. 1

2 Esse sistema binário é responsável por produzir e reproduzir corpos inteligíveis para sociedade, através da ideia de que o gênero deve refletir o sexo e que todas as esferas que constituem os sujeitos estão amarradas a essa determinação prévia: a natureza constrói a sexualidade e posiciona os corpos de acordo com as supostas disposições naturais (Berenice Bento, 2006, p.19). A transexualidade é o conceito utilizado para englobar as pessoas que apresentam dicotomia em relação ao sistema binário sexo-gênero. Essa quebra da norma entre sexogênero-desejo traz consequências severas no cotidiano das/dos transexuais que se tornam alvo de preconceito e têm seus direitos humanos negados tais como o desrespeito em relação ao uso do nome social, dificuldade em adequar seus registros civis, dificuldade de acesso à educação e ao mercado qualificado de trabalho, bem como, a exposição a violências verbais e físicas (Jaqueline Jesus, 2013). A partir da pesquisa de Alessandro Silva e Renato Barboza (2005, p.41), nota-se que transgressão das relações heteronormativas, principalmente quando o sujeito não se submete a relação binária de sexo e gênero, como nos casos das/dos transexuais, desencadeia o sofrimento com peso do estigma e a inserção automática em uma situação social de alta vulnerabilidade, pois a sociedade só lhe oferece a possibilidade do não lugar. Neste sentido a opinião de Alessandro Silva e Renato Barboza (2005) converge com a de Tatiana Lionço (2008) e enfatiza que a recusa do padrão heterossexual e a identidade de gênero que não reflete as características do sexo biológico são elementos de vulnerabilidade, pois culminam na violação dos direitos sociais e humanos dessa população. Especificamente em relação à atenção à saúde da pessoa transexual no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) se observa um salto de qualidade em relação às políticas públicas e normativas técnicas com a finalidade de atender as/os transexuais numa perspectiva não discriminatória e respeitando suas demandas. Porém, o acesso a esses atendimentos apresenta sérias barreiras como a escassez de serviços especializados em várias regiões, financiamento inadequado das políticas públicas e o despreparo dos profissionais da área da saúde. O presente artigo almeja expor as principais barreiras encontradas pelas/pelos transexuais em relação ao acesso às tecnologias em Saúde disponibilizadas no âmbito do SUS. Para alcançar o objetivo supracitado foi realizada a revisão bibliográfica dos periódicos disponíveis na base de dados nacional Scielo e análise dos documentos oficiais disponibilizados pelo Ministério da Saúde e Conselhos de Classe no período entre 1997 e 2

3 2016 utilizando os seguintes indexadores: transexualidade, acesso à saúde, biotecnologia e políticas públicas. Políticas Públicas em Saúde A patologização da transexualidade é afirmada pelos discursos das ciências médicas e da saúde mental que, aparatados de saberes científicos, determinam a fronteira entre o normal e o patológico. Essa visão heteronormativa baseada no binário sexo-gênero determina a transexualidade como uma patologia tratável por intervenções psicológicas e físicas (GUILHERME ALMEIDA; DANIELA MURTA, 2013). No Brasil, os primeiros cuidados em relação à saúde das transexuais ocorreram através da resolução n /97 do Conselho Federal de Medicina (CFM) e tinha como finalidade autorizar, a título experimental, as cirurgias de adequação dos órgãos sexuais através da neocolpovulvoplastia, da neofaloplastia, além de procedimentos complementares em relação às características sexuais secundárias. Para o acesso a essas tecnologias era necessário o diagnóstico de transexualismo e para definir quem se enquadrava nesse rótulo era necessário obedecer minimamente aos seguintes critérios: desconforto com o sexo anatômico natural; desejo expresso de eliminar os genitais, perder as características primárias e secundárias do próprio sexo e ganhar as do sexo oposto; permanência desse distúrbio de forma continua e consistente por, no mínimo dois anos; ausência de outros transtornos mentais (CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, 1997). Nesse período podemos observar a pretensão da medicina e da psicologia em tratar o que era considerado por eles um transtorno mental através intervenções físicas. O que chama atenção é a moldura heteronormativa e simplista na qual as transexuais deveriam se encaixar para obter o tratamento, negando totalmente a construção social da identidade de gênero, essa forma reducionista pode ser evidenciada através do seguinte discurso: desejo expresso de eliminar os genitais, perder as características primárias e secundárias do próprio sexo e ganhar as do sexo oposto (CFM, Resolução n /97). Nos primeiros passos a denominação de transexualismo reduzia a pessoa a uma patologia na qual o único tratamento era trocar um sexo pelo outro. A Resolução do CFM n /97 ainda autorizava apenas hospitais públicos ou universitários a realizar as práticas cirúrgicas e regulamentava a equipe mínima para o atendimento que deveria ser composta por assistente social, psicólogo, cirurgião e médico 3

4 psiquiatra, além de estabelecer o parâmetro de 21 anos para que a transexual iniciasse o tratamento. Essa resolução foi revogada pela resolução do CFM n /2002 que possibilitou as cirurgias de adequação do fenótipo masculino para o feminino em hospitais privados sem necessidade de vínculo com a atividade de pesquisa. As cirurgias do fenótipo feminino para o masculino deveriam ser mantidas obrigatoriamente em hospitais universitários e públicos adequados às atividades de pesquisa. Os esforços do movimento dos ativistas em parceria com o Estado, no sentido de estabelecer diretrizes para qualificar os atendimentos prestados a essa população, se consolidou em 2004 através do Brasil sem Homofobia Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB e Promoção da Cidadania Homossexual (BRASIL, 2004). A construção do programa Brasil sem Homofobia foi realizada em torno de três princípios: a inclusão da perspectiva não discriminatória, a produção de conhecimento e a promoção de direitos humanos (BRASIL, 2004). De acordo com as informações obtidas no documento do programa Brasil sem Homofobia, no que diz respeito à área da saúde, delegou-se um comitê técnico específico para as questões da saúde. Tatiana Lionço (2008, p.13) elucida que a principal atribuição desse comitê se refere à sistematização das políticas nacionais no âmbito da saúde. Ainda no âmbito da saúde, o programa Brasil sem Homofobia prevê o apoio à implementação de condições objetivas para produção e acesso ao conhecimento sobre a saúde através das seguintes estratégias: Desenvolvimento de estratégias para a elaboração e execução de estudos que permitam obter indicadores das condições sociais e de saúde da população GLTB; Implementação de Centros de Informação (observatórios) que possam gerenciar estudos de saúde sobre e para a população GLTB com capacidade de processamento, análise e divulgação de informações desta natureza; Estabelecimento de canais de divulgação das informações científicas de saúde existentes e produzidas; Estabelecimento de um canal com função de Ouvidoria, por meio do Disque-Saúde do MS, para recebimento e encaminhamento de denúncias sobre situações de discriminação ocorridas na rede de saúde. Apoiar os investimentos na formação, capacitação, sensibilização e promoção de mudanças de atitudes de profissionais de saúde no atendimento à população GLTB, procurando garantir acesso igualitário pelo respeito à diferença da orientação sexual e do entendimento e acolhimento das especificidades de saúde desta população (BRASIL, 2004, p ). O amadurecimento das diretrizes traçadas no referido programa foi evidenciado pelo Ministério da Saúde durante o Seminário Nacional de Saúde da população GLBT na 4

5 construção do SUS, que ocorreu em agosto de 2007, e na 13ª Conferência Nacional de Saúde também realizada no ano de 2007 (BRASIL, 2008, p. 572). Durante o Seminário Nacional de Saúde da população GLBT na construção do SUS, o governo e os ativistas analisaram a eficácia das medidas implementadas. O documento técnico-científico divulgado pelo Ministério da Saúde cita avanços na área da saúde como a inclusão das demandas das lésbicas nas políticas públicas destinadas à saúde da mulher, o programa denominado Processo transexualizador do SUS, a garantia de representação no Conselho Nacional de Saúde e também destaca a inclusão da identidade de gênero na carta dos Direitos dos Usuários do SUS, que afirma o direito do usuário ao uso do nome social nos cadastros do SUS (BRASIL, 2008, p. 571). A 13ª Conferência Nacional de Saúde foi responsável pela elaboração de diretrizes visando qualificar e adequar o atendimento aos homossexuais e transgêneros. O documento técnico-científico divulgado pelo governo Federal ressalta as seguintes medidas: inclusão e articulação das especificidades de orientação sexual e identidade de gênero em uma política nacional voltada para as populações GLBT; necessidade de implementação de práticas de educação permanente para os profissionais de saúde incluindo a temática GLBT; definição de normas não-discriminatórias sobre a doação de sangue, preservando-se o controle de risco; realização de pesquisas científicas, inovações tecnológicas e compartilhamento dos avanços terapêuticos relativos ao tema; respeito ao direito à intimidade e à individualidade dos grupos e indivíduos pertencentes às populações GLBT; necessidade de adotar o protocolo de atenção às pessoas em situação de violência; garantia dos direitos sexuais e reprodutivos extensiva a esses segmentos; implementação de campanhas e revisão dos currículos escolares; e mudanças nos formulários, prontuários e sistemas de informação do SUS. (BRASIL, 2008, p.571) O Ministério da Saúde, organismo responsável pelo gerenciamento da saúde no âmbito Federal, afirma a sua preocupação e envolvimento nas ações que visam à promoção de maior equidade em saúde dos grupos populacionais em vulnerabilidade do país, incluindo a população composta por homossexuais e transgêneros. Porém, ressalta que, para efetivação das políticas elaboradas, as mesmas devem ser executadas em todas as redes de serviços municipais e estaduais (BRASIL, 2008). Além da implementação das diretrizes apontadas nas redes de saúde, também se evidencia a preocupação com a efetividade do acolhimento das necessidades de saúde desta população, ressaltando a importância do envolvimento dos usuários em defesa do SUS (BRASIL, 2008). A primeira estratégia citada visa parceria com os gestores e gerentes públicos da saúde com a finalidade de sensibilizá-los sobre as questões da homofobia e sua repercussão na 5

6 vulnerabilidade ao acesso à saúde. Ainda como dever desse segmento, o documento técnicocientífico propõe a implantação de organismos que promovam a equidade nos serviços de saúde disponíveis a essa população nas esferas estaduais e municipais (BRASIL, 2008). A formação dos profissionais da área da saúde também configura um dos eixos de atuação que informa a sua ação no intuito de incluir os conteúdos sobre as demandas advindas da diversidade sexual nos conteúdos de formação tanto na educação de nível técnico como na graduação, além de garantir a abordagem do tema no processo de educação continuada em serviços dos profissionais que atuam no SUS (BRASIL, 2008). Como complementação dessas medidas, também foi pensada ações para combater a homofobia institucionalizada através da ampliação do atendimento humanizado do SUS. As medidas citadas pelo documento técnico-científico para a ampliação do atendimento humanizado se iniciam pelo sistema de cadastro do SUS que inclui:...configurações familiares que não atendem o padrão da heteronormatividade, campos diferenciados de cadastro para identidade sexual e identidade de gênero, além de ressaltar a garantia do uso do nome social nos prontuários de atendimento, no cartão SUS, bem como na ficha de atendimento das equipes da saúde da família (BRASIL, 2008 p. 572). Para Tatiana Lionço (2008, p.13) o programa Brasil sem Homofobia representa a conquista de mais de duas décadas de mobilização social e se configura na sistematização de uma proposta intersetorial contemplando as áreas da saúde, educação, cultura, trabalho e segurança pública. De acordo com a autora, o programa resgata a importância da visualização dos sujeitos que compõem essa população como sujeitos de direito e, portanto, a implementação das diretrizes formuladas neste documento compõe marco fundamental para atenção à saúde desta população de modo integral e não apenas vinculada ao controle das epidemias das doenças sexualmente transmissíveis. A partir desta resolução se deu visibilidade à necessidade da regulamentação das práticas clínicas no âmbito do SUS e em 2008 o Ministério da Saúde através da portaria n instituiu o processo transexualizador a partir da premissa de que a orientação sexual e a identidade de gênero são fatores que influenciam o processo de saúde devido ao estigma dessa população implicando na discriminação e exclusão acarretando na negação de seus direitos humanos. Essa portaria tem o mérito de prever a integralidade de atenção à saúde às pessoas transexuais sem restringir ao desejo de se submeter ao procedimento cirúrgico de transgenitalização. 6

7 No ano de 2010, o CFM revoga a resolução n /2002 e implementa a resolução n.1.955/2010 reafirmando a necessidade do diagnóstico médico de transexualismo para realização das cirurgias de neocolpovulvoplastia e neofaloplastia. Essa resolução partiu das considerações de que o paciente transexual sofre de um desvio psicológico permanente de identidade sexual apresentando rejeição de suas características com propensão a automutilação e ao suicídio. O CFM também pretendia com essa resolução aprimorar os critérios de seleção, novas técnicas e a pesquisa cirúrgica. A resolução supracitada não parece sofrer influências das discussões sobre identidade de gênero do período, se apegando a premissa de patologização da pessoa transexual e assim afirmando o biopoder médico para decidir em que nível dessa suposta patologia a pessoa deveria chegar para se submeter às suas intervenções. Em 2013 o Ministério da Saúde redefine e amplia o processo transexualizador no SUS através da Portaria n /13 em decorrência da necessidade de cumprir a decisão judicial proferida nesse mesmo ano. Essa portaria prevê animadoras mudanças em relação a linha de cuidados das transexuais e travestis reafirmando a necessidade da atenção integral descentralizada da prática cirúrgica e com método de trabalho multidisciplinar e interdisciplinar, além da integração entre a atenção básica e serviços especializados. De acordo com a portaria o atendimento deverá ocorrer nos ambientes ambulatoriais e hospitalares, sendo o ambulatório o espaço de acompanhamento pré e pós- operatório e de prescrição da hormonioterapia e o hospital o espaço de realização das cirurgias. A nova portaria também prevê o acesso às técnicas cirúrgicas de extração das mamas, útero e ovários para os transexuais masculinos e a adequação das cordas vocais, implante de silicone nas mamas e cirurgia genital para as transexuais femininas. As modificações corporais também podem ser acessadas pelas transexuais que não desejam realizar a cirurgia de adequação genital contribuindo para o acesso à saúde de uma parte da população que não preenchia os critérios médicos anteriores, esta nova regra também estabelece o início do tratamento hormonal a partir dos 18 anos de idade e que as cirurgias sejam disponibilizadas a partir dos 21 anos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, Portaria n /13). Apesar de as políticas públicas atuais preverem a formulação da atenção integral e humanizada para as pessoas transexuais ainda podemos observar a dominação do discurso biomédico em sua essência no qual se procura remediar uma doença. Para os autores Guilherme Almeida e Daniela Murta (2013) é concreta a formulação de várias concepções críticas no campo acadêmico sobre as várias formas de vivenciar a identidade transexual 7

8 rompendo com os estigmas patologizantes, porém os esforços dos movimentos sociais e dos pesquisadores são deixados em segundo plano quando se trata das formulações de políticas públicas prevalecendo a visão determinista que a discordância entre sexo e gênero está fora da normalidade e se trata de um transtorno mental. O teor patologizante das políticas públicas voltadas a essa população não é o único desafio a ser vencido, outro trabalho hercúleo é como implantar minimante o que determina as políticas escritas no papel em um contexto em que andamos a passos lentos em relação ao respeito à diversidade de gênero. Acesso às Tecnologias em Saúde No Brasil a dicotomia entre as políticas públicas voltadas as transexuais e a sua implantação de modo eficaz é gritante, vários fatores levam ao boicote dessas propostas dentre eles devido à escassez de serviços e profissionais especializados, a transfobia institucionalizada e financiamento inadequado para o atendimento e desenvolvimento de novas tecnologias. Atualmente os serviços multidisciplinares para o atendimento das/dos transexuais são insuficientes para o atendimento das demandas dessa população e não estão disponíveis em todos os estados. Essa escassez de serviços especializados para a população transexual retrata que a frase Saúde é um direito de todos e dever do estado do artigo 196 da Constituição Federal torna-se irrelevante quando se trata de grupos que não interessam ao funcionamento padrão do Estado. A autora Judith Butler (2002) expõem que há corpos mais importantes que outros diante da cultura heteronormativa predominante nos poderes públicos e na medicina, dessa forma, os corpos considerados como funcionais para o progresso e manutenção da ordem e o corpo da/do transexual não fazem parte desse grupo de interesse. Não fazendo parte da população de interesse do Estado, os serviços de saúde não são financiados de modo atrativo fazendo com que poucos hospitais tenham interesse na formação de grupos de pesquisa para o aprimoramento e oferta das técnicas de adequação corporal. Os autores Luiz Mello, Walderes Brito e Daniela Maroja (2012) identificaram em uma pesquisa sobre políticas públicas de combate a homofobia e promoção da cidadania e direitos humanos da população LGBT no Brasil que os programas apresentados pelas esferas do governo esbarram na fragilidade das instituições não havendo respaldo jurídico e flutuando nas frequentes mudanças políticas e ficando a mercê da homofobia institucionalizada representada principalmente por grupos religiosos. Outras dificuldades identificadas estão 8

9 relacionadas à debilidade de articulação das esferas do governo com a sociedade civil, a carência da previsão orçamentária e a carência de servidores/as técnicos/as para o processo de elaboração, implementação e avaliação desses programas. Também se conformam em barreiras ao acesso à saúde e especificamente ao Processo Transexualizador no SUS a aglomeração de serviços em poucas regiões, concentrando-se no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a falta de recursos financeiros nas unidades de saúde para atender a crescente demanda e um controle social defasado (GUILHERME ALMEIDA; DANIELA MURTA, 2013). Um dos grandes desafios a ser superado pelas/pelos transexuais para acessar os serviços de saúde trata-se da falta de profissionais qualificados para atender suas demandas. As pesquisas de Regina Barbosa e Mitti Koyama (2006) e da Rede Feminista de Saúde (2006) apontam que o afastamento da população LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) dos serviços de saúde ocorre por medo de sofrerem preconceito e devido à debilidade dos profissionais e instituições no atendimento das especificidades desta população. Autores como Márcio Caetano (2009) e Tatiana Lionço (2009) indicam que a postura preconceituosa de alguns profissionais de saúde perante a população LGBTT se deve também a uma questão de ordem cultural, em que os padrões heterossexuais são tomados como os únicos aceitáveis, expressando-se através da noção de uma cultura heteronormativa. Neste mesmo sentido, Caetano (2009) aponta que instituições como o direito, a medicina, a família, a escola, a religião e a língua fazem parte dos mecanismos que asseguram a heteronormatividade para manter a ordem, ou seja, são responsáveis pela produção de corpos reconhecidos como femininos ou masculinos. Um dos temas mais debatidos em relação aos programas, diretrizes e políticas públicas é com relação a necessidade de sensibilização dos profissionais da área da saúde para se obter um atendimento não discriminatório (LUIZ MELLO, et al., 2011). Muitas vezes o acesso à saúde para as/os transexuais só é concedido com base no sistema sexo e gênero, ou seja, pressupõe-se que um transexual masculino deve apresentar o desejo de se relacionar apenas com mulheres e quando não se segue essa norma os profissionais da área da saúde podem interpretar como uma indecisão da pessoa que procura por terapias de modificação corporal barrando o seu acesso ao tratamento. Portanto, é necessária a sensibilização dos profissionais da área da saúde para o atendimento adequado baseado no respeito para que as políticas públicas tornem-se efetivas. 9

10 Considerações Finais A transformação gradual das políticas públicas em saúde voltadas às/aos transexuais afirma-se como um processo histórico e dinâmico, imerso em um campo político de constantes conflitos e interesses plurais. Reivindicações advindas dos diferentes atores sociais, usuários do SUS e suas entidades representativas, gestores e profissionais da saúde, vêm impondo paulatinamente a necessidade de transformações nas políticas públicas de saúde de maneira a alinhá-las com as diferentes demandas e garantir o acesso às tecnologias de modificação corporal dessa população específica. Através do levantamento e discussão de algumas das atuais políticas públicas da saúde, pudemos constatar a ampliação de diferentes ações e propostas que, em um primeiro momento, apresentavam foco na cirurgia de adequação genital. Embora as políticas públicas em saúde demonstrem claramente a diretriz de fortalecer o atendimento às diferentes nuances do ser humano, afirmando a integralidade das ações em saúde, a conquista da aplicação pragmática destas políticas ainda demonstra relevante desafio cotidiano. Contudo, as diversas transformações socialmente conquistadas tornam-se propulsoras para os constantes enfrentamentos necessários para garantir, de maneira plena, o respeito à cidadania das/dos transexuais. Referências ALMEIDA, G.; MURTA, D. Reflexões sobre a possibilidade da despatologização da transexualidade e a necessidade da assistência integral à saúde de transexuais no Brasil. Sex., Salud Soc. (Rio J.) [online]. n.14, pp , Disponível em: Acesso em: 18/09/16. BARBOSA, R. M.; KOYAMA, M.A. H. Mulheres que fazem sexo com mulheres: Algumas estimativas para o Brasil. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, v.22, n.7, p , jul/2006. BENTO, B. A Reinvenção do Corpo: Sexualidade e Gênero na Experiência Transexual. Rio de Janeiro: Garamond, BRASIL, Ministério da Saúde. Brasil sem Homofobia: Programa de combate a Violência e à Discriminação contra GLTB e de Promoção da Cidadania Homossexual. Brasília: BRASIL, Ministério da Saúde. Painel de Indicadores do SUS Nº5 - Prevenção de Violências e Cultura de Paz. Brasília:

11 BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria 2.803/13. Redefine e amplia o processo transexualizador no Sistema Único de Saúde. Disponível em: Acesso em: 19/09/16. BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 1.707, DE 18 DE AGOSTO DE Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Processo Transexualizador, a ser implantado nas unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Disponível em: Acessado em: 19/09/16. BUTLER, J. Cuerpos que importan: sobre los limites materiales y discursivos Del sexo. Buenos Aires: Paidós, CAETANO, M.R.V. Currículos Praticados e a Construção da Heteronormatividade. ANPEd. Caxambu: Disponível em: Acessado em: 18/09/16. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução n.1482/1997. Autoriza, a título experimental, a realização de cirurgia de transgenitalização do tipo neocolpovulvoplastia, neofaloplastia e ou procedimentos complementares sobre gônadas e caracteres sexuais secundários como tratamento dos casos de transexualismo. Disponível em: Acesso em: 18/09/16. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução n. 1562/2002. Dispõe sobre a cirurgia de transgenitalismo e revoga a Resolução GM n. 1482/97. Disponível em: Acesso em: 18/09/16. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução n /2010. Dispõe sobre a cirurgia de transgenitalismo e revoga a Resolução CFM nº 1.652/02. Disponível em: Acesso em: 18/09/16. DOMINGOS, C. de O. Corpo, Cultura e Heteronormatividade: Ensaios sobre a educação dos corpos. Periódico Cientifico Outras Palavras. v.1, n.2, p , Disponível em: Acesso em: 18/09/16. JESUS, J.G. de. Transfobia e Crimes de Ódio: Assassinatos de Pessoas Transgênero como genocídio. In: MARANHÃO Fº, Eduardo Meinberg de Albuquerque (Org.). (In)Visibilidade Trans 2. História Agora, v.16, nº 2, pp , MELLO, L; BRITO, W; MAROJA, D. Políticas Públicas para população LGBT no Brasil. Cad. Pagu [online]. n.39, p , Disponível em: Acesso em: 18/06/17. 11

12 SILVA, A S. da; BARBOZA, R. Diversidade Sexual, Gênero e Exclusão Social na Produção de Consciência Política das Travestis. Athenea Digital. n. 8, p , Disponível em: Acesso em: 18/09/16. LIONÇO, T. Bioética e Sexualidade: o desafio para superação de práticas correcionais na atenção à saúde de travestis e transexuais. Série Anis. Distrito Federal, n.54, p. 1-6, fev/2008. LIONÇO, T. Que Direito à Saúde para a População GLBT? Considerando Direitos Humanos, Sexuais, Reprodutivos em Busca da Integralidade e da Equidade. Saúde Soc. São Paulo, v.17, n.2, p , LIONÇO. Atenção integral à saúde e a diversidade sexual no Processo Transexualizador do SUS: avanços, impasses, desafios. PHYSIS. Rev. Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v.19, n.1, p.43-63, Transexuality And Access To Health Technologies Available In The Brazilian Unified Health System Abstract: Transgender people feels difficulties in the access of various services such as education, leisure time, cultural activities, work and health due to their heteronormative nonconformity to the gender/sex binarism. Initially in the Brazilian Unified Health System (SUS), only transgender with a gender disorder diagnostic could have rights to access health technologies such as hormonal therapy, surgery for sexual organs adaptation and other body modifications. But, since 2013, through a Ministry of Health ordinance, there were changes in diagnostic's criteria aiming at the integral care to this population. With this scenario, this paper aims to demonstrate the main barriers found by transgender people in the access to health technologies provided by SUS. In order to reach this objective, we did a literature review of the journals available in the Brazilian database Scielo and, in parallel, we did an analysis of the official documents of Ministry of Health and of Health Professionals Class Councils between 1997 and The literature review reveals that the access to health services and provision of a comprehensive and humanized cares are issues without a solutions perspective due to shortage of services and professionals specialized, as well as to an institutionalized transphobia and to an inadequate funding for the new technologies development and its implementation through public policies. Keywords: Transsexuality. Access to Health. Technology. 12

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