Programa Estratégico de Reabilitação Urbana. Área de Reabilitação Urbana 3 de Cartaxo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Programa Estratégico de Reabilitação Urbana. Área de Reabilitação Urbana 3 de Cartaxo"

Transcrição

1 Área de Reabilitação Urbana 3 de Cartaxo Documento elaborado em dezembro de 2016

2 ÍNDICE PARTE I INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO DA ARU ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO METODOLOGIA DE TRABALHO PARTE II LEVANTAMENTO EDIFICADO ESTRUTURA ECONÓMICO-SOCIAL ESPAÇO PÚBLICO DIAGNÓSTICO SÍNTESE DO LEVANTAMENTO ANÁLISE SWOT / FOFA PARTE III ESTRATÉGIA DE REABILITAÇÃO OPÇÕES ESTRATÉGICAS PRIORIDADES / PROGRAMA DE OPERAÇÃO PRAZO DE EXECUÇÃO MODELO DE GESTÃO E EXECUÇÃO DA ARU QUADRO DE APOIOS E INCENTIVOS FISCAIS PROGRAMA DE INVESTIMENTO PÚBLICO PROGRAMA DE FINANCIAMENTO SÍNTESE DA INTERVENÇÃO ENTIDADE GESTORA GLOSSÁRIO ANEXOS

3 PARTE I 01 INTRODUÇÃO ENQUADRAMENTO DA ARU3 NA ESTRATÉGIA DE REABILITAÇÃO DO MUNICÍPIO A reabilitação urbana é hoje uma opção indiscutível para reavivar a atividade económico-social de uma cidade, tendo em conta o paradigma da expansão urbana ocorrido nas últimas três décadas em Portugal, que naturalmente afastou as pessoas dos centros históricos. Veja-se o caso de Lisboa cujo centro é habitado por 547 mil habitantes e a Região Metropolitana por cerca de 2,8 milhões, ou o Porto com um centro de 237 mil habitantes e a Região Metropolitana por 1,2 milhões. A inversão desta tendência é lenta, mas está a ocorrer um pouco por todo o país, como se pode verificar pelo investimento que cidades como Guimarães, Coimbra, Porto e Lisboa estão a fazer em processos de regeneração urbana tendo em conta a melhoria do espaço público, reorganização do sistema de circulação pedonal vs viária, obras de qualificação dos edifícios para arrendamento ou compra atraindo novos públicos. O Município do Cartaxo tem feito um esforço para manter o seu centro cuidado, nomeadamente ao nível do espaço público do arranjo do Parque Central, do jardim do Largo do Rocio, entre outros. No entanto, o Município percebe a importância de incentivar a reabilitação no sector privado, promovendo ganhos de escala ao nível do financiamento e possíveis parcerias em obras a realizar, daí ter estabelecido um contrato de delegação de competências no âmbito da reabilitação urbana com a CIMLT. Foto 1: Jardim infantil na rua 5 de Outubro (2012) Foto 2: Praça 15 de Dezembro (2013) 3

4 Foto 3: Jardim entre a rua 5 de Outubro e Praça 15 de Dezembro (2013) Foto 4: Rua Batalhoz Em termos nacionais, o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) tem vocacionado parte das suas verbas para a reabilitação urbana apoiando entidade públicas (Municípios e Sociedades de Reabilitação Urbana) e particulares através de programas que coordena. Em termos internacionais, o programa Joint European Support for Sustainable Investment in City Areas, mais conhecido por JESSICA é uma iniciativa conjunta da Comissão Europeia, Banco Europeu de Investimento (BEI) e Council of Europe Development Bank (CEB) e têm patrocinado a regeneração urbana através da criação de Fundos de Investimentos nos seguintes países: Bulgária, Espanha, Grécia, Itália, Inglaterra, Lituânia, Polónia, Portugal e República Checa. 4

5 ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA No âmbito de atividade da CIMLT, o Município do Cartaxo decidiu criar as seguintes áreas: Área de Reabilitação Urbana 1 (ARU 1) do Cartaxo, aprovado o Programa Estratégico de Reabilitação Urbana, a 29 de Setembro de 2015, em Assembleia Municipal e entrada em vigor com publicação em Diário da República, 2ª série, n.º 12645/2015, a 29 de outubro de 2015; Área de Reabilitação Urbana 2 (ARU 2) do Cartaxo, aprovado o Programa Estratégico de Reabilitação Urbana, a 29 de Setembro de 2015, em Assembleia Municipal e entrada em vigor com publicação em Diário da República, 2ª série, n.º 12645/2015, a 29 de outubro de 2015; Área de Reabilitação Urbana 3 (ARU 3) do Cartaxo, aprovada a Delimitação, a 20 de Abril de 2016, em Assembleia Municipal e entrada em vigor com publicação em Diário da República, 2ª série, n.º 5965/2016, a 9 de maio de 2016; Área de Reabilitação Urbana 4 do (ARU 4) Cartaxo, aprovada a Delimitação, a 20 de Abril de 2016, em Assembleia Municipal e entrada em vigor com publicação em Diário da República, 2ª série, n.º 5966/2016, a 9 de maio de Planta 1: Área de Reabilitação Urbana 1 do Cartaxo Planta 2: Área de Reabilitação Urbana 2 do Cartaxo Planta 3: Área de Reabilitação Urbana 3 do Cartaxo Planta 4: Área de Reabilitação Urbana 4 do Cartaxo 5

6 02 CARACTERIZAÇÃO DA ARU3 LOCALIZAÇÃO A Área de Reabilitação Urbana 3 do Cartaxo é delimitada a Sul pela Rua dos Machados, a Este pelas propriedades da Rua 5 de Outubro e Rua Batalhoz, a Norte pela Rua Dr. Júlio Montez e a Oeste pela Rua Luís de Camões e Rua do Jardim. A ARU 3 integra o centro da cidade do Cartaxo, sede de concelho e distrito de Santarém. O concelho é limitado a norte pelo município de Santarém, a este por Almeirim, a sudeste por Salvaterra de Magos e a oeste pela Azambuja. A ARU dista 50 km de Lisboa e 14 km de Santarém. A área situa-se em plena Lezíria Ribatejana, acompanhada a sudeste pelo rio Tejo e seus férteis terrenos agrícolas. A cidade do Cartaxo é o maior aglomerado do concelho, com cerca de residentes nesta freguesia e constitui o núcleo polarizador da vida económica e social do Município. Foto 5: Ortofotomapa de enquadramento da ARU3 (Fonte: GoogleMaps) 6

7 ENQUADRAMENTO HISTÓRICO Não se sabe ao certo quando surgiu o Cartaxo como aglomerado habitacional, sabendo-se contudo, que já no período muçulmano no local existia uma fixação humana. Esse aglomerado inicial foi completamente destruído aquando da passagem das tropas portuguesas para a conquista da cidade de Santarém aos mouros, comandadas por D. Afonso Henriques, em Foi necessário um largo período de tempo para que a zona fosse pacificada, prolongando-se as lutas entre cristãos e muçulmanos. Apenas no reinado de D. Sancho II a área começou a ver alguma estabilização e crescimento económico, sendo aforada por este rei, em O primeiro Foral do Lugar do Cartaxo foi concedido em 1312 por D. Dinis, sendo posteriormente confirmado, em 1496, por D. Manuel. Nestes forais eram concedidos vários privilégios aos habitantes desta localidade e sua envolvente, libertando-os, em parte, do jugo de Santarém. A aspiração de independência política face a Santarém manifestou-se desde cedo, havendo rivalidade entre os dois aglomerados. O Cartaxo foi elevado a vila a 2 de Novembro de 1656, pelo Rei D. João IV, que legou a povoação em testamento à sua filha, D. Maria Josefa. Esta doação foi confirmada pelo seu sucessor, D. Afonso VI, a 18 de Novembro de 1656, no entanto, D. Maria Josefa viveu recolhida no Convento de Carnide, não despendendo grande importância aos seus bens materiais, não surtindo esta elevação e doação qualquer efeito no respeitante à independência política da vila. Finalmente em 1818 o Cartaxo atinge liberdade política face a Santarém, uma vez que, através de alvará concedido no Rio de Janeiro a 10 de Dezembro de 1815, D. João VI eleva a povoação a cabeça de concelho. Entre o início do século XIX e os primeiros anos do século XX encontra-se o período de maior crescimento e prosperidade económica da localidade, tudo devido à produção intensiva do vinho, que era exportado para as colónias e para o Brasil. Durante este período o aglomerado duplica a sua dimensão, procedendo-se a algumas obras urbanísticas de vulto, como a abertura de duas largas avenidas com separador central, à imagem das de Lisboa (as avenidas Mestre Cid e João de Deus), além da abertura de vários novos arruamentos totalmente rectos nas zonas mais periféricas do aglomerado (Rua Nova do Açude, Rua Nova da Boa Vista, Rua Nova do Outeiro, Rua Nova do Soares, etc.). A este período correspondem também os melhores exemplos arquitectónicos da localidade, com a construção de interessantes palacetes, também à imagem dos de Lisboa, com apontamentos Arte Nova, alguns alusivos ao vinho. O Cartaxo chegou a ser o segundo maior povoado de todo o Ribatejo, estando o número de habitantes próximo do de Santarém. No século XX a cidade foi perdendo importância, devido ao declínio da indústria do vinho. A segunda metade do século passado foi marcada pelo desaparecer de grandes casas agrícolas, sendo parte dos mais centrais palacetes dos grandes agricultores demolidos, dando lugar a edifícios plurifamiliares de rendimento de 3 e 4 pisos. Seguiu-se, nos anos 60 e 70, uma fase de destruições maciças, quando foi decidido avançar com um novo traçado para a EN-3, atravessando o centro histórico do aglomerado com um perfil médio de 18 metros. 7

8 A vila foi elevada à categoria de cidade em data muito recente, a 30 de Agosto de Após a publicação em 1998 do primeiro Plano Diretor Municipal do Cartaxo (PDMC), deu-se novamente um grande e rápido crescimento do aglomerado, quase que duplicando a sua área construída. Tal facto não se deveu contudo há existência de uma progressiva indústria ou a um renascer da agricultura (muito pelo contrário), mas sim a uma cada vez maior ligação e dependência face a Lisboa, dependência aumentada pela melhoria das acessibilidades (novas saídas da A1), e por uma especulação imobiliária gerada à volta da futura construção do aeroporto da Ota, que fez com que vários promotores de fora do concelho voltassem a sua atenção para este aglomerado. Não existe património classificado no âmbito da Direção Geral do Património Cultural (DGPC) na ARU 3 do Cartaxo. 8

9 03 ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO 1 REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, com a alteração da Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto, e do Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro, doravante designado RJRU. À luz da alteração da Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto, foi possível aprovar a Delimitação da ARU3 que permitiu, por um lado, iniciar o levantamento de campo com uma área publicada em Diário da República e, por outro, atribuir benefícios fiscais a proprietários que reabilitem o seu edificado. Após a aprovação da ARU3 e respetivo Programa Estratégico, a gestão da área de reabilitação deverá ocorrer com base na presente lei, no que diz respeito ao controlo prévio de operações urbanísticas, na medida em que introduz especificidades relativamente ao RJUE. 2 REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E DA EDIFICAÇÃO O Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação (D.L. n.º 555/99 de 16 de Dezembro, na sua atual redação) agrega os regimes jurídicos do licenciamento municipal de loteamentos urbanos e obras de urbanização e de obras particulares. 3 PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DO OESTE E VALE DO TEJO Publicado através da Resolução de Conselho de Ministros n.º 64-A/2009, de 6 de agosto. Diretrizes / orientações no âmbito do Sistema Urbano e Competitividade: A Administração, através das políticas públicas e dos Instrumentos de Gestão Territorial (IGT), implementa o modelo territorial, assumindo o Cartaxo, entre outras cidades, como Centro Urbano Estruturante fomentando e estimulando: 1. O reforço das capacidades para assumir as funções de nó estruturante na rede urbana regional; 2. A cooperação interurbana a qualquer âmbito, desde que existam oportunidades para melhorar a oferta e a gestão de bens e serviços; 3. Redes temáticas (cidades patrimoniais, cidades turísticas, cidades desportivas, entre outras), em que a proximidade ou a contiguidade não são requisitos necessários; 4. A cooperação dirigida à promoção conjunta de um espaço económico, territorialmente coerente e que ofereça potencialidades produtivas. Fomentar, através de políticas públicas, a consolidação dos eixos e subsistemas urbanos regionais e das redes de relacionamento transversais, mediante: 1. Qualificação do eixo de conectividade central, reforçando e inovando nas especializações e complementaridades em torno de Santarém, Rio Maior e Cartaxo, e reforçando a ligação com as Caldas da Rainha e restantes centros. 9

10 Ordenamento e valorização das frentes ribeirinhas, promovendo um enquadramento paisagístico e funcional adequado aos valores ambientais e urbanos, e à centralidade e à identidade sócio-cultural destes territórios especiais. 4 PLANO DIRETOR MUNICIPAL (PDM) ORDENAMENTO A ARU 3 integra a categoria de área urbanizada, na sub-categoria de zona consolidada. A alínea a) do artigo 16.º do Regulamento do PDM indica que zona consolidada corresponde a zona com estrutura urbana bem caracterizada onde é autorizada a construção nos espaços intersticiais ainda não preenchidos, com manutenção das características tipológicas, número de pisos, cérceas e volumetria predominantes na referida zona, não constituindo precedência a existência pontual de edifício (s) com altura superior à envolvente construída. CONDICIONANTES A ARU 3 tem no seu interior parte da estrada nacional 3 na traseira do tribunal, linhas de alta tensão e na sua envolvente um equipamento escolar, o pelourinho do Cartaxo, classificado como Imóvel de Interesse Público com os 50 metros de raio de área de proteção e o cruzeiro do Cartaxo, classificado como Monumento Nacional (ao lado da Igreja de S. João Baptista). 10

11 04 METODOLOGIA DE TRABALHO O trabalho desenvolvido dividiu-se em quatro fases e consistiu na seguinte metodologia: FASE 1 DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA 3 No dia 9 de maio de 2016 foi publicado em Diário da República, 2ª série, n.º 5965/2016, a Delimitação da Área de Reabilitação Urbana 3 do Cartaxo, assim como publicado no site do Município. Houve uma primeira publicação desta ARU em 2013, no entanto em 2016 caducou, pelo que se procedeu a sua nova delimitação, com o objetivo de disponibilizar os benefícios fiscais associados a obras de reabilitação, sensibilizar os munícipes para o projeto e elaborar os estudos necessários para desenvolver uma estratégia de reabilitação. FASE 2 LEVANTAMENTO DE CAMPO O levantamento do edificado e espaço público decorreu entre julho e agosto Este foi executado por uma equipa de 2 pessoas: 1 da CIMLT e 1 do município do Cartaxo. A metodologia adotada foi caracterizar o edificado que se apresentava em mau estado de conservação, através de um levantamento fotográfico pelo exterior, aferir os limites da propriedade e inquérito porta-a-porta quando autorizado. Foi criada uma base de dados Access onde está concentrada toda a informação, no entanto, esta encontrase subdividida em 3 níveis: propriedade; edifício e unidade. (ver quadros na página seguinte) FASE 3 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DADOS De setembro a outubro de 2016, iniciou-se uma fase de tratamento de dados, definição de temas a abordar (ex.: usos, arrendamento, desocupação, risco de segurança, classificação patrimonial, etc.), cruzamento de temas, análise SWOT, elaboração de plantas temáticas e espaço público. Para as plantas foi utilizado o software ArcGIS/SIG, que estabelece uma relação com a base Access. FASE 4 PROGRAMA ESTRATÉGICO O Programa Estratégico de Reabilitação Urbana será submetido à aprovação da Assembleia Municipal. 11

12 Quadro 2: Formulário para a Propriedade Quadro 3: Formulário para o Edifício Quadro 4: Formulário para a Unidade 12

13 PARTE II 05 LEVANTAMENTO 05.1 EDIFICADO CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA A Área de Reabilitação Urbana 3 do Cartaxo tem ,06 m 2, é composta por cerca de 309 edifícios, maioritariamente habitacionais e um número considerável de construções anexas de armazéns/ adegas/garagens. Planta 5: Área de Reabilitação Urbana 3 do Cartaxo e Área de Censos 13

14 CARACTERIZAÇÃO DE EDIFÍCIOS Para uma retrato mais detalhados do edificado recorreu-se aos dados das subseções dos censos de 2011, correspondentes à, com um total de 312 edifícios clássicos. A área das subseções engloba a totalidade da ARU3, tal como representa a planta 7. TIPO DE USO Pode referir-se que os edifícios exclusivamente residenciais correspondem a uma percentagem muito elevada (89%), evidenciado uma fraca presença de comércio e serviços no centro. Exclusivamente residenciais % 1% Principalmente residenciais 32 10% Principalmente não residenciais 3 1% Total % 10% Exclusivamente residenciais Principalmente residenciais Tabela e gráfico 1: Tipo de uso 89% Principalmente não residenciais NÚMERO DE PISOS Pode referir-se que os edifícios têm na sua maioria 1 ou 2 pisos, cruzando com o dado anterior que grande parte são exclusivamente residenciais, então estaremos perante a multiplicação do modelo de habitação unifamiliar. 2% 1 ou 2 pisos % 3 ou 4 pisos 60 19% 5 ou mais pisos 7 2% Total % 19% 79% 1 ou 2 pisos 3 ou 4 pisos 5 ou mais pisos Tabela e gráfico 2: Número de pisos DATA DE CONSTRUÇÃO Pode referir-se que existe uma distribuição equilibrada do ano de construção, entre 1919 e 20111, sendo que o período de 1946 a 1960 é o que apresenta um número maior de edifícios construídos (21%), desde aí um decréscimo constante, sendo a década de 2001 a 2011 a que apresenta uma menor taxa de construção (4%). 14

15 Construção anterior a % Construção de 1919 a % Construção de 1946 a % Construção de 1961 a % Construção de 1971 a % Construção de 1981 a % Construção de 1991 a % Construção de 2001 a % Total % 4% 8% 19% 9% 10% 17% 12% 21% Construção anterior a 1919 Construção de 1919 a 1945 Construção de 1946 a 1960 Construção de 1961 a 1970 Construção de 1971 a 1980 Construção de 1981 a 1990 Construção de 1991 a 2000 Construção de 2001 a 2011 Tabela e gráfico 3: Data de construção TIPO DE ESTRUTURA Pode referir-se que o tipo estrutura mais comum é com placa (14%), apesar do número de edifícios em adobe/pedra ser menor (11%), este equivale a uma grande parte das construções em mau estado de conservação. Betão 44 14% Com placa % Sem placa % Adobe / Pedra 34 11% Outra 1 0% Total % 36% 11% 0% 14% 39% Betão Com placa Sem placa Adobe / Pedra Outra Tabela e gráfico 4: Tipo de estrutura OCUPAÇÃO DE ALOJAMENTOS Pode referir-se que os alojamentos vagos (18%) representam uma percentagem superior à média nacional (12.5%), sendo que poderão existir opções como o arrendamento ou o alojamento local para a ocupação dos mesmos. 18% Ocupados % Vagos % Total % 82% Ocupados Vagos Tabela e gráfico 5: Ocupação 15

16 ÁGUAS E ESGOTOS NA RESIDÊNCIA Pode referir-se que ainda existem 7 residências habituais sem banho, ausência possivelmente explicada pela carência económica dos seus moradores, edificações antigas e reflete uma falha grave, ao nível de condições de higiene. 1% Com água % Com retrete % Com esgotos % Com banho % Total % 99% Com banho Sem banho Tabela e gráfico 6: Águas e esgotos ESTACIONAMENTO Pode referir-se que a maioria das habitações não possui estacionamento (76%), contudo as construções mais recentes procuraram incorporar 1 lugar de estacionamento dentro da área do prédio (18%). 1 Lugar 89 18% 2 Lugares 22 4% 3 Lugares 8 2% Sem estacionamento % Total % 76% 18% 4% 2% 1 Lugar 2 Lugares 3 Lugares Sem estacionamento Tabela e gráfico 7: Estacionamento ARRENDAMENTO Pode referir-se que a percentagem de residências arrendadas (32%) superior a linha com a média nacional (20%) e reflete um sinal positivo do mercado imobiliário. Propriedade do ocupante % Arrendamento % Outro 25 5% Total % 32% 5% 63% Propriedade do ocupante Arrendamento Outro Tabela e gráfico 8: Arrendamento 16

17 CARACTERIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS COLETIVOS A Área de Reabilitação Urbana 3 do Cartaxo integra diversos equipamentos coletivos localizados em torno do Parque Central, constituindo um pólo centralizador da cidade, quer pelas atividades sociais, desportivas, culturais, económicas desenvolvidas no interior dos edifícios abaixo mencionados, quer pelo arranjo paisagístico recente ao abrigo de financiamento comunitário (QREN ) com nova zona de relva, mais árvores, introdução de jogos de água, mobiliário urbano e parque infantil. Centro de Convívio do Cartaxo (Foto 6) Ateneu Artístico Cartaxense (Foto 7) Mercado Municipal (Foto 8) Tribunal Judicial (Foto 9) Praça de Touros (Foto 10) Câmara Municipal (Foto 11) Parque Central (Foto 12) Parque Infantil (Foto 13) Foto 6 e 7 Foto 8 e 9 Foto 10 e 11 Foto 12 e 13 17

18 CARACTERIZAÇÃO DE EDIFÍCIOS EM MAU ESTADO DE CONSERVAÇÃO Quanto ao estado de conservação dos edifícios da, optou-se por incidir o levantamento sobre aqueles que têm elementos construtivos em mau estado de preservação. A síntese do seu estado de conservação é: - Bom e Médio, 67% dos edifícios levantados, necessitam de obras de conservação não estruturais; - Mau e Péssimo, 33% dos edifícios, necessitam de obras de reabilitação profundas. De salientar que maioria dos edifícios se encontra em bom estado de conservação, no entanto os que estão em mau/péssimo estado, apesar do número reduzido desvalorizam o contexto urbano em que se inserem e desvirtuam a percepção pública. Deverá ser dada maior atenção a este último grupo, para evitar alastrar a degradação às construções adjacentes. Médio Edifício com anomalias que prejudicam o aspeto, e que requerem trabalhos de difícil execução. Anomalias que prejudicam o uso e conforto e que requerem trabalhos de limpeza, substituição ou reparação de fácil execução. Mau - Edifício com anomalias que prejudicam o uso e conforto e que requerem trabalhos de difícil execução. Anomalias que colocam em risco a saúde e a segurança, podendo ocasionar acidentes sem grande gravidade, e que requerem trabalhos de fácil execução. Péssimo - Edifício com anomalias que colocam em risco a saúde e a segurança, podendo motivar acidentes sem grande gravidade, e que requerem trabalhos de difícil execução. Anomalias que colocam em risco a saúde e a segurança, podendo motivar acidentes graves ou muito graves. Ausência ou inoperacionalidade de infraestrutura básica. Estado de Conservação N.º de edifícios Percentagem Bom 1 2 % Médio % Mau % Péssimo 2 4 % Total % Tabela 9: Estado de conservação Dos 309 edifícios integrados na ARU 3, 16 encontram-se em mau e péssimo estado, o que corresponde a 4% do total. 18

19 Ao nível da Estrutura as principais patologias identificadas foram: Fendilhação localizada; Deformações, abaulamentos; Desagregação de elementos; Estrutura em perigo de colapso. Ao nível da Cobertura as principais patologias identificadas foram: Foto 16: Exemplo de edifício de estrutura deformada Telhas com sujidades e/ou partidas; Revestimento da cobertura parcialmente removido (infiltrações graves); Estrutura muito deteriorada; Cobertura muito deformada, em alguns casos na eminência de ruir. Ao nível da Paredes exteriores as principais patologias identificadas foram: Fendilhação; Paredes com aberturas resultantes da degradação; Eflorescências; Abaulamentos, deformações; Biodeteriorização; Guarnecimento de vãos empenados ou fracturados; Desagregação dos elementos constituintes das paredes. Foto 17: Exemplo de edifício de cobertura danificada Foto 18: Exemplo de edifício de fachada degradada Ao nível da Caixilharia e Portas exteriores as principais patologias identificadas foram: Vidros rachados ou partidos; Sujidades e oxidação; Empenamentos; Caixilharia ou portas sem dispositivos de fecho; Caixilharia que provoca a entrada de águas no interior do edifício; Portas e caixilharia inoperacionais ou removidas. Foto 19: Exemplo de edifício sem caixilharia 19

20 Estado de Conservação N.º de edifícios Custo /m2 Área Bruta Construção Custo Estimado Bom , ,00 Médio , ,50 Mau , ,00 Péssimo , ,50 Total ,51 m ,500 29% 2% 4% Bom Médio 65% Mau Péssimo Planta 6, tabela 10 e gráfico 10: Estado de Conservação INTERVENÇÕES EM PÉSSIMO ESTADO A Área de Reabilitação Urbana 3 do Cartaxo tem 2 edifícios em péssimo estado de conservação. 20

21 2 Edifícios em Péssimo Estado de Construção Foto 20-21: Edifício na Rua dos Machados Foto 22-23: Edifício na Rua dos Nogueiras O edifício abaixo, na fase inicial do levantamento, estava em péssimo estado de conservação e na fase final entrou em obras, pelo que foi eliminada a sua classificação do conjunto de edifícios em mau estado. Foto 24-25: Edifício na Rua Dr. Júlio Montez 21

22 VAZIOS URBANOS A Área de Reabilitação Urbana 3 do Cartaxo tem 15 prédios/propriedades sem construção, que no passado foram alvo de demolição, nalguns casos só restou a fachada principal noutros procedeu-se à demolição total. Destes, apenas 1 proprietário está identificado. A área total de vazios urbanos é de ,55 m 2. Planta 7: Vazios Urbanos 22

23 Foto 26: Terreno na Rua do Jardim Foto 27: Terreno no Beco dos Nogueiras Foto 28: Terreno no Rua 5 de Outubro 23

24 OCUPAÇÃO Quanto à ocupação das 67 frações que apresentam elementos construtivos em mau estado de preservação, estas encontram-se maioritariamente ocupadas (54%),sendo que um número elevado também se encontram desocupadas (42%) e estão dispersas por toda a área, não havendo um padrão quanto à sua localização. Ocupada 36 54% Ocupada Sazonalmente 1 3% Desocupada 28 42% Sem Informação 2 3% Total % 42% 3% 54% Ocupada Ocupada Sazonalmente Desocupada Sem Informação 1% Planta 8, tabela 11 e gráfico 11: Ocupação 24

25 USOS Quanto aos usos das 67 frações que apresentam elementos construtivos em mau estado de preservação, estas são maioritariamente habitacionais (75%), com armazém/garagem a representarem o segundo uso de maior expressão (12%), equiparado ao conjunto de comércio/serviços/restauração (12%). Existe uma maior concentração de usos mistos na Rua Batalhoz, nomeadamente comércio e serviços. 1% Armazém/Garagem 8 12% Comércio/Serviço/Restauração 8 12% Habitação 50 75% Outro 1 1% Total % 75% 12% 12% Armazém/Garagem Comércio/Serviço/R estauração Habitação Outro Planta 9, tabela 12 e gráfico 12: Usos 25

26 ARRENDAMENTO Quanto aos usos das 67 frações que apresentam elementos construtivos em mau estado de preservação, cerca de 1/3 destas encontram-se em arrendamento, o que pode ser explicado por rendas baixas e falta de capital para investir na reabilitação do imóvel. 2% 1% Arrendamento 20 30% Não (proprietário) 45 67% Outras situações 1 2% Sem informação 1 1% Total % 67% 30% Arrendamento Não (proprietário) Outras situações Sem informação Planta 10, tabela 13 e gráfico 13: Arrendamento 26

27 05.2 ESTRUTURA ECONÓMICO-SOCIAL EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA Em termos de enquadramento regional na Lezíria do Tejo, o Cartaxo é o segundo município mais populoso, encabeçado por Santarém, capital de distrito com residentes em À escala intermunicipal, o Cartaxo acomoda cerca de 9,8% da população residente na região da Lezíria. À escala municipal, o Cartaxo apresenta uma variação positiva de 4,59%, com um aumento de população entre 2001 e 2011, totalizando residentes em População Residente 2001 População Residente 2011 Variação Líquida Variação (%) Lezíria do Tejo ,75 % Município do Cartaxo ,59 % Tabela 14: População residente. Fonte: INE Censos De acordo com os dados do INE relativamente aos Censos de 2001 e 2011 para a freguesia do Cartaxo, verificou-se um aumento em todas as categorias: população, famílias, alojamentos e edifícios. O maior aumento registou-se no número de alojamentos, crescendo 20%, quase o dobro do número de edifícios, do que se depreende que os novos edifícios acomodem mais do que um alojamento. Freguesia do Cartaxo Variação Liquida Variação (%) População Residente % Famílias % Alojamentos % Edifícios % Tabela 15: Vários temas. Fonte: INE Censos 27

28 IDADE DE RESIDENTES Relativamente à idade dos residentes, das subseções dos Censos de 2011 que integram a ARU3, a maioria da população residente tem entre 25 e 64 anos (54%), o que corresponde a uma larga faixa etária em idade ativa. No entanto, é elevado o número de pessoas com idade superior a 65 anos. Os restantes grupos etários encontram-se distribuídos de forma equilibrada. Idade 0 a % Idade 10 a % Idade 20 a % Idade 25 a % Idade superior a % Total % 22% 54% 9% 9% 6% Idade 0 a 9 Idade 10 a 19 Idade 20 a 24 Idade 25 a 64 Idade superior a 65 Tabela 16 e gráfico 14: Idade dos residentes ESCOLARIDADE Relativamente à escolaridade, os Censos de 2011 indicam que 56% dos residentes não têm a escolaridade obrigatória (ensino secundário concluído) e uma minoria não sabe ler nem escrever (3%), o que corresponde a idosos ou outras situações sociais carenciadas. 13% da população apresenta formação superior. Não sabe ler nem escrever 35 3% Ensino básico % Ensino secundário % Ensino profissional 6 1% Ensino superior % 1% 10% 17% 13% 3% 56% Não sabe ler nem escrever Ensino básico Ensino secundário Ensino profissional Não se aplica % Total % Ensino superior Não se aplica Tabela 17 e gráfico 15: Escolaridade 28

29 MEIO DE VIDA Relativamente ao meio de vida, os Censos de 2011 indicam que a maioria da população se encontra empregada (41%), existindo uma larga percentagem de pensionistas (25%) e o desemprego registado a atingir cerca de 71 pessoas (6%). Desempregado/procura emprego 71 6% Empregado % 28% 6% Desempregado Empregado Pensão reforma % Não se aplica % 41% Pensionista Total % 25% Sem atividade económica Tabela 18 e gráfico 16: Meio de vida SETOR DE ATIVIDADE Relativamente ao setor de atividade, os Censos de 2011 indicam que a população se concentra no terciário (31%) no extremo oposto surge o primário com uma minoria (1%) dado pela mecanização da agricultura, que encaminhou a mão-de-obra para os restantes dois setores. Sem atividade económica % Empregado setor primário 11 1% Empregado setor secundário 108 9% Empregado setor terciário % Não se aplica % Total % 31% 19% 9% 40% 1% Sem atividade económica Empregado setor primário Empregado setor secundário Empregado setor terciário Não se aplica Tabela 19 e gráfico 17: Setor de atividade 29

30 05.3 ESPAÇO PÚBLICO ESTADO DE CONSERVAÇÃO E TIPO DE PAVIMENTO Quanto ao estado de conservação do pavimento da ARU 3, este oscila entre o bom e péssimo. As ruas que apresentam mau estado de conservação, devem-se a pavimento fissurado, com buracos, asfalto mal remendado ou quase sem asfalto e brita solta espalhada pelo solo, nomeadamente: Beco do Jardim, Rua Luís de Camões, Rua 16 de Novembro, Travessa do Barracão, Praça na Travessa do Vidal, parte da Rua dos Nogueiras. A parte da Rua Batalhoz em calçada está em bom estado, dada a intervenção recente. Planta 11-12: Estado de conservação e tipo do pavimento Foto 29: Rua 16 de Novembro Pavimento fissurado, com buracos e asfalto remendado Foto 30: Travessa do Barracão Pavimento quase sem asfalto, brita solta espalhada pelo solo 30

31 05.4 SUGESTÕES DOS RESIDENTES Do que foi possível aferir através dos inquéritos realizados, as sugestões dizem respeito à melhoria do espaço público, nomeadamente: 1) Serviço de limpeza eficaz, corte de ervas nos passeios e limpeza dos coletores de resíduos; 2) Tapar buracos nas estradas e arranjar de passeios; 3) Sentido de transito revisto, por exemplo alterar o sentido de tráfego na Rua 1ª de Novembro; 4) Criar mais jardins e tratar dos existentes; 5) Reabilitação de edifícios degradados. Limpeza de ruas 3 21% Melhoramentos das vias (estradas, passeios) 3 21% Melhoria da circulação de trânsito 3 21% Mais espaços verdes 2 14% Reabilitação de edifícios devolutos 1 7% Mais atividades de lazer 1 7% Médico no centro de saúde 1 7% Total % Tabela 20: Sugestões dos residentes 31

32 06 DIAGNÓSTICO 06.1 SÍNTESE DO LEVANTAMENTO EDIFICADO ARU 3 é constituída por malha urbana compacta, de edifícios de 1 a 2 pisos e de uso maioritariamente habitacional. Uma minoria de edifícios encontra-se em mau e péssimo estado de conservação: 16, correspondendo a 5% do total. 2 Edifícios em mau estado de conservação e 15 terrenos sem construção e sem proprietários identificados. Existência de diversos equipamentos coletivos Mercado Municipal, Praça de Touros, Tribunal Judicial, Centro de Convívio, Ateneu Artístico Cartaxense e Câmara Municipal. Elevada percentagem de alojamentos vagos (18%) superior à média nacional (12,5%), Frações com elementos de construção em mau estado de conservação: 42% estão desocupadas e 30% estão arrendadas. Relativamente a todos as frações (bom e mau estado), o mercado de arrendamento encontra-se bastante ativo (32%), superior à média nacional (20%). ESTRUTURA ECONÓMICO-SOCIAL Variação positiva entre 2001 e 2011, a população aumentou 11% e os alojamentos 20%, o que indicia excesso de oferta. 54% da população encontra-se em idade ativa (25-64 anos), sendo que 41% se encontra empregada e 22% da população com idade superior a maior de 65 anos, tem rendimentos da pensão-reforma (25%). Baixo nível de escolaridade, pois 59% da população não tem o ensino obrigatório (até ao 12º ano). Maioria da população trabalha no sector terciário (31%), o sector primário emprega uma minoria (1%). AMBIENTE E ESPAÇO PÚBLICO 84% dos edifícios têm vidro simples, o que indica uma fraca eficiência energética do edificado. O estado de conservação do pavimento varia entre o bom e péssimo. Mobiliário urbano suficiente e estacionamento em áreas não delimitadas, em cima de passeios e vias. SUGESTÕES DE RESIDENTES Sugestões dos residentes: 1º limpeza de ruas (21%), 2º melhoramento de vias (estradas e passeios) (21%) e 3º melhoria da circulação de trânsito (21%). 32

33 06.2 ANÁLISE SWOT / FOFA STRENGHTS / FORÇAS WEAKNESSES / FRAQUEZAS Potencialização do comércio local na rua Batalhoz. Perca do poder de compra em geral, afetando os lojas que tem dificuldade em manter o negócio, muitas frações de comércio/serviços desocupadas. Maioria da população em idade ativa, que se encontra empregue nos diversos sectores de atividade. Progressivo abandono de edifícios que leva a estados de ruína e descaracterização da envolvente, assim como elevado número de terrenos vazios. OPPORTUNITIES / OPORTUNIDADES THREATS / AMEAÇAS Aproveitamento de edifícios em mau estado de conservação, para reabilitar e colocá-los no mercado de arrendamento. Aproveitamento de terrenos vazios para a criação de bolsas de estacionamento e pequenas hortas. Dificuldades económicas, escassez de emprego poderão levar a população jovem a sair do Cartaxo. Tabela 21: Análise SWOT/FOFA 33

34 PARTE III 07 ESTRATÉGIA DE REABILITAÇÃO 07.1 OPÇÕES ESTRATÉGICAS O Município do Cartaxo optou por uma Operação de Reabilitação Urbana Sistemática, isto é, uma intervenção integrada de reabilitação urbana de uma área, dirigida à reabilitação do edificado e à qualificação das infraestruturas, dos equipamentos e dos espaços verdes e urbanos de utilização coletiva, visando a requalificação e revitalização do tecido urbano, associada a um programa de investimento público. A opção estratégica da área de reabilitação urbana 3 do Cartaxo é a requalificação de determinadas infraestruturas pedonais e a intervenção criteriosa nos edifícios da Câmara Municipal e Mercado Municipal PRIORIDADES / PROGRAMA DE OPERAÇÃO 1º CONSTRUÇÃO E REQUALIFICAÇÃO DE INFRAESTRUTURAS PEDONAIS Melhoramento das zonas pedonais/passeios da Rua de Todos os Santos, Rua 1.º de Novembro e Rua José Ribeiro da Costa. Esta intervenção está candidata a ser desenvolvida ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), do Município do Cartaxo, na componente do Plano Intermunicipal de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS), integrada num conjunto de intervenções mais alargadas que visam a promoção de estrategias de baixo teor de carbono no território, nomeadamente as zonas urbanas, incluindo a promoção da mobilidade urbana multimodal sustentável e medidas de adaptação relevantes para a atenuação. 2º INTERVENÇÃO NO EDIFÍCIO DA CÂMARA MUNICIPAL DO CARTAXO Intervenção com vista à melhoria do desempenho energético, melhoria de conforto para os seus utilizadores e poupança financeira, atraves da substituição de lâmpadas por uma solução de tecnologia LED, colocação de isolamento térmico sobre a laje de cobertura, montagem de persianas móveis exteriores nos envidraçados e instalação de sistema de ar condicionado. Esta intervenção está candidata a ser desenvolvida ao abrigo do Fundo de Eficiência Energética (FEE). 3º REQUALIFICAÇÃO DO MERCADO MUNICIPAL DO CARTAXO Intervenção com vista à melhoria de funcionamento por forma a manter o Mercado um ponto vivo de compra e venda de produtos regionais, proporcionando aos vendedores e munícipes um ambiente moderno e atrativo. 34

35 Esta intervenção está candidata a ser desenvolvida ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) do Município do Cartaxo. 4º REABILITAÇÃO URBANA Reabilitação de edifícios de propriedade privada dentro da ARU 3 e construção nos vazios urbanos por forma a consolidar a malhar urbana PRAZO DE EXECUÇÃO O âmbito temporal da operação de reabilitação urbana é de 15 anos, de acordo com o prazo máximo definido no artigo 20.º do RJRU, contados a partir do dia da publicação em Diário da República. Anualmente, a entidade gestora terá de elaborar um relatório de monitorização de operação de reabilitação em curso e submetê-lo à assembleia municipal. A cada 5 anos, a câmara municipal deverá submeter à apreciação da assembleia municipal um relatório de avaliação da execução dessa operação, acompanhado, se for caso disso, de uma proposta de alteração. Todos os relatórios serão obrigatoriamente divulgados na página eletrónica do município MODELO DE GESTÃO E EXECUÇÃO DA ARU A Área de Reabilitação Urbana 3 do Cartaxo terá um modelo de gestão misto: a) por iniciativa pública Município do Cartaxo; b) por iniciativa de particulares QUADRO DE APOIOS E INCENTIVOS FISCAIS BENEFÍCIOS FISCAIS Os benefícios fiscais aplicam-se a todos os prédios dentro da Área de Reabilitação Urbana 3 do Cartaxo, desde que cumpram os critérios em vigor. Âmbito temporal a Âmbito de aplicação Ação de reabilitação IMI IMT Edifícios em Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) e Reabilitados Intervenção que resulte numa subida de 2 níveis de intervenção Isenção de 5 anos após reabilitação (art.º 71 EBF) Isenção de 3 anos após reabilitação (art.º 45 EBF) Isenção na 1.ª transmissão (venda) após reabilitação (art.º 71 EBF) 35

36 Isenção na 1.ª transmissão desde que inicie obras em 3 anos (art.º 45 EBF) IVA Taxa de 6% em empreitadas de reabilitação (materiais e mão-de-obra) IRS Dedução à coleta de 30% dos encargos, até ao limite de 500 Mais-valias à taxa de 5% aquando da venda IRS Rendimentos prediais à taxa de 5% decorrente de arrendamento Isenção de IRC dos rendimentos obtidos Fundo Investimento Taxa de 10% IRC / IRS das unidades de participação Tabela 22: Benefícios fiscais ARTIGO 71.º DO ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS Incentivos à reabilitação urbana 1 - Ficam isentos do IRC os rendimentos de qualquer natureza obtidos por fundos de investimento imobiliário que operem de acordo com a legislação nacional desde que constituídos entre 1 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013 e pelo menos 75 % dos seus ativos sejam bens imóveis sujeitos a ações de reabilitação realizadas nas áreas de reabilitação urbana. (Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro) 2 - Os rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos de investimento referidos no número anterior, pagos ou colocados à disposição dos respetivos titulares, quer seja por distribuição ou mediante operação de resgate, são sujeitos a retenção na fonte de IRS ou de IRC, à taxa de 10 %, exceto quando os titulares dos rendimentos sejam entidades isentas quanto aos rendimentos de capitais ou entidades não residentes sem estabelecimento estável em território português ao qual os rendimentos sejam imputáveis, excluindo: a) As entidades que sejam residentes em país, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças; b) As entidades não residentes detidas, direta ou indiretamente, em mais de 25 % por entidades residentes. 3 - O saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação de unidades de participação nos fundos de investimento referidos no n.º 1 é tributado à taxa de 10 % quando os titulares sejam entidades não residentes a que não seja aplicável a isenção prevista no artigo 27.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais ou sujeitos passivos de IRS residentes em território português que obtenham os rendimentos fora do âmbito de uma atividade comercial, industrial ou agrícola e não optem pelo respetivo englobamento. 4 - São dedutíveis à coleta, em sede de IRS, até ao limite de (euro) 500, 30 % dos encargos suportados pelo proprietário relacionados com a reabilitação de: 36

37 a) Imóveis, localizados em 'áreas de reabilitação urbana' e recuperados nos termos das respectivas estratégias de reabilitação; ou b) Imóveis arrendados passíveis de actualização faseada das rendas nos termos dos artigos 27.º e seguintes do Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU), aprovado pela Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, que sejam objecto de acções de reabilitação. 5 - As mais-valias auferidas por sujeitos passivos de IRS residentes em território português são tributadas à taxa autónoma de 5 %, sem prejuízo da opção pelo englobamento, quando sejam inteiramente decorrentes da alienação de imóveis situados em 'área de reabilitação urbana', recuperados nos termos das respectivas estratégias de reabilitação. 6 - Os rendimentos prediais auferidos por sujeitos passivos de IRS residentes em território português são tributadas à taxa de 5 %, sem prejuízo da opção pelo englobamento, quando sejam inteiramente decorrentes do arrendamento de: a) Imóveis situados em 'área de reabilitação urbana', recuperados nos termos das respectivas estratégias de reabilitação; b) Imóveis arrendados passíveis de actualização faseada das rendas nos termos dos artigos 27.º e seguintes do NRAU, que sejam objecto de acções de reabilitação. 7 - Os prédios urbanos objecto de acções de reabilitação são passíveis de isenção de imposto municipal sobre imóveis por um período de cinco anos, a contar do ano, inclusive, da conclusão da mesma reabilitação, podendo ser renovada por um período adicional de cinco anos. 8 - São isentas do IMT as aquisições de prédio urbano ou de fracção autónoma de prédio urbano destinado exclusivamente a habitação própria e permanente, na primeira transmissão onerosa do prédio reabilitado, quando localizado na 'área de reabilitação urbana'. 9 - A retenção na fonte a que se refere o n.º 2 tem carácter definitivo sempre que os titulares sejam entidades não residentes sem estabelecimento estável em território português ou sujeitos passivos de IRS residentes que obtenham os rendimentos fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, podendo estes, porém, optar pelo englobamento para efeitos desse imposto, caso em que o imposto retido tem a natureza de imposto por conta, nos termos do artigo 78.º do Código do IRS A dispensa de retenção na fonte nos casos previstos no n.º 2 só se verifica quando os beneficiários dos rendimentos fizerem prova, perante a entidade pagadora, da isenção de que aproveitam ou da qualidade de não residente em território português, até à data em que deve ser efectuada a retenção na fonte, ficando, em caso de omissão da prova, o substituto tributário obrigado a entregar a totalidade do imposto que deveria ter sido deduzido nos termos da lei, sendo aplicáveis as normas gerais previstas nos competentes códigos relativas à responsabilidade pelo eventual imposto em falta A prova da qualidade de não residente em território português é feita nos termos previstos nos artigos 15.º, 16.º e 18.º do Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro. 37

38 12 - Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos de investimento referidos no n.º 1, quando englobem os rendimentos que lhes sejam distribuídos, têm direito a deduzir 50 % dos rendimentos relativos a dividendos, nos termos e condições previstos no artigo 40.º-A do Código do IRS. (Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro) 13 - As obrigações previstas no artigo 119.º e no n.º 1 do artigo 125.º do Código do IRS devem ser cumpridas pelas entidades gestoras ou registadoras As entidades gestoras dos fundos de investimento referidos no n.º 1 são obrigadas a publicar o valor do rendimento distribuído, o valor do imposto retido aos titulares das unidades de participação, bem como a dedução que lhes corresponder para efeitos do disposto no n.º Caso os requisitos referidos no n.º 1 deixem de verificar-se, cessa a aplicação do regime previsto no presente artigo, passando a aplicar-se o regime previsto no artigo 22.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, devendo os rendimentos dos fundos de investimento referidos no n.º 1 que, à data, não tenham ainda sido pagos ou colocados à disposição dos respectivos titulares ser tributados autonomamente, às taxas previstas no artigo 22.º, acrescendo os juros compensatórios correspondentes As entidades gestoras dos fundos de investimento referidos no n.º 1 são solidariamente responsáveis pelas dívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba Os encargos a que se refere o n.º 4 devem ser devidamente comprovados e dependem de certificação prévia por parte do órgão de gestão da área de reabilitação ou da comissão arbitral municipal, consoante os casos As entidades mencionadas no número anterior devem remeter à administração tributária as certificações referidas no número anterior As isenções previstas nos n.os 7 e 8 estão dependentes de deliberação da assembleia municipal, que define o seu âmbito e alcance, nos termos do n.º 2 do artigo 12.º da Lei das Finanças Locais Os incentivos fiscais consagrados no presente artigo são aplicáveis aos imóveis objecto de acções de reabilitação iniciadas após 1 de Janeiro de 2008 e que se encontrem concluídas até 31 de Dezembro de São abrangidas pelo presente regime as acções de reabilitação que tenham por objecto imóveis que preencham, pelo menos, uma das seguintes condições: a) Sejam prédios urbanos arrendados passíveis de actualização faseada das rendas nos termos dos artigos 27.º e seguintes do NRAU; b) Sejam prédios urbanos localizados em 'áreas de reabilitação urbana' Para efeitos do presente artigo, considera-se: a) 'Acções de reabilitação' as intervenções destinadas a conferir adequadas características de desempenho e de segurança funcional, estrutural e construtiva a um ou vários edifícios, ou às construções funcionalmente adjacentes incorporadas no seu logradouro, bem como às suas 38

39 fracções, ou a conceder-lhe novas aptidões funcionais, com vista a permitir novos usos ou o mesmo uso com padrões de desempenho mais elevados, das quais resulte um estado de conservação do imóvel, pelo menos, dois níveis acima do atribuído antes da intervenção; b) 'Área de reabilitação urbana' a área territorialmente delimitada, compreendendo espaços urbanos caracterizados pela insuficiência, degradação ou obsolescência dos edifícios, das infra-estruturas urbanísticas, dos equipamentos sociais, das áreas livres e espaços verdes, podendo abranger designadamente áreas e centros históricos, zonas de protecção de imóveis classificados ou em vias de classificação, nos termos da Lei de Bases do Património Cultural, áreas urbanas degradadas ou zonas urbanas consolidadas; c) 'Estado de conservação' o estado do edifício ou da habitação determinado nos termos do disposto no NRAU e no Decreto-Lei n.º 156/2006, de 8 de Agosto, para efeito de actualização faseada das rendas ou, quando não seja o caso, classificado pelos competentes serviços municipais, em vistoria realizada para o efeito, com referência aos níveis de conservação constantes do quadro do artigo 33.º do NRAU A comprovação do início e da conclusão das acções de reabilitação é da competência da câmara municipal ou de outra entidade legalmente habilitada para gerir um programa de reabilitação urbana para a área da localização do imóvel, incumbindo-lhes certificar o estado dos imóveis, antes e após as obras compreendidas na acção de reabilitação A delimitação das áreas de reabilitação urbana para efeitos do presente artigo é da competência da assembleia municipal, sob proposta da câmara municipal, obtido parecer do IHRU, I. P., no prazo de 30 dias, improrrogáveis Caso a delimitação opere sobre uma área classificada como área crítica de recuperação ou reconversão urbanística (ACRRU), não há lugar à emissão do parecer referido no número anterior. ARTIGO 45.º DO ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS Prédios urbanos objecto de reabilitação 1 - Ficam isentos de imposto municipal sobre imóveis os prédios urbanos objeto de reabilitação urbanística, pelo período de três anos a contar do ano, inclusive, da emissão da respetiva licença camarária. (Redação dada pela Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro) 2 - Ficam isentas de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis as aquisições de prédios urbanos destinados a reabilitação urbanística, desde que, no prazo de três anos a contar da data de aquisição, o adquirente inicie as respetivas obras. (Redação dada pela Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro). 3 - Para o efeito do disposto nos números anteriores, entende-se por reabilitação urbanística o processo de 39

40 transformação do solo urbanizado, compreendendo a execução de obras de construção, reconstrução, alteração, ampliação, demolição e conservação de edifícios, tal como definidas no regime jurídico da urbanização e da edificação, com o objetivo de melhorar as condições de uso, conservando o seu caráter fundamental, bem como o conjunto de operações urbanísticas e de loteamento e de obras de urbanização, que visem a recuperação de zonas históricas e de áreas críticas de recuperação e reconversão urbanística, sendo tal reabilitação certificada pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I. P., ou pela câmara municipal, consoante o caso, e desde que, em qualquer caso, seja atribuída a esse prédio, quando exigível, uma classificação energética igual ou superior a A ou quando, na sequência dessa reabilitação, lhe seja atribuída classe energética superior à anteriormente certificada, em pelo menos dois níveis, nos termos do Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, com exceção dos casos em que tais prédios se encontrem dispensados de um ou mais requisitos de eficiência energética, nomeadamente nos termos do disposto no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 53/2014, de 8 de abril. (Redação dada pela Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro) 4 - Os benefícios referidos nos n.os 1 e 2 não prejudicam a liquidação e cobrança dos respectivos impostos, nos termos gerais. 5 - As isenções previstas nos n.os 1 e 2 ficam dependentes de reconhecimento pela câmara municipal da área da situação do prédio, após a conclusão das obras e a emissão da certificação urbanística e da certificação energética referidas no n.º 3. (Redação dada pela Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro) 6 - A câmara municipal deve comunicar, no prazo de 30 dias, ao serviço de finanças da área da situação dos prédios o reconhecimento referido no número anterior, competindo àquele promover, no prazo de 15 dias, a anulação das liquidações de imposto municipal sobre imóveis e de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis e subsequentes restituições. 7 - O regime previsto no presente artigo não é cumulativo com outros benefícios fiscais de idêntica natureza, não prejudicando, porém, a opção por outro mais favorável. CÓDIGO DE IVA LISTA I - Bens e serviços sujeitos a taxa reduzida: Empreitadas de reabilitação urbana, tal como definida em diploma específico, realizadas em imóveis ou em espaços públicos localizados em áreas de reabilitação urbana (áreas críticas de recuperação e reconversão urbanística, zonas de intervenção das sociedades de reabilitação urbana e outras) delimitadas nos termos legais, ou no âmbito de operações de requalificação e reabilitação de reconhecido interesse público nacional. (Redação da Lei n.º 64-A/2008 de 31 de dezembro) 40

41 As empreitadas de reabilitação de imóveis que, independentemente da localização, sejam contratadas directamente pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), bem como as que sejam realizadas no âmbito de regimes especiais de apoio financeiro ou fiscal à reabilitação de edifícios ou ao abrigo de programas apoiados financeiramente pelo IHRU. (Redação da Lei n.º 64-A/2008 de 31 de dezembro) As empreitadas de construção de imóveis e os contratos de prestações de serviços com ela conexas cujos promotores sejam cooperativas de habitação e construção, incluindo as realizadas pelas uniões de cooperativas de habitação e construção económica às cooperativas suas associadas no âmbito do exercício das suas actividades estatutárias, desde que as habitações se integrem no âmbito da política social de habitação, designadamente quando respeitem o conceito e os parâmetros de habitação de custos controlados, majorados em 20 %, desde que certificadas pelo Instituto Nacional de Habitação As empreitadas de conservação, reparação e beneficiação dos prédios ou parte dos prédios urbanos habitacionais, propriedade de cooperativas de habitação e construção cedidos aos seus membros em regime de propriedade colectiva, qualquer que seja a respectiva modalidade As empreitadas de beneficiação, remodelação, renovação, restauro, reparação ou conservação de imóveis ou partes autónomas destes afectos à habitação, com excepção dos trabalhos de limpeza, de manutenção dos espaços verdes e das empreitadas sobre bens imóveis que abranjam a totalidade ou uma parte dos elementos constitutivos de piscinas, saunas, campos de ténis, golfe ou minigolfe ou instalações similares. A taxa reduzida não abrange os materiais incorporados, salvo se o respectivo valor não exceder 20 % do valor global da prestação de serviços. DEFINIÇÕES 'Ações de reabilitação' - as intervenções destinadas a conferir adequadas características de desempenho e de segurança funcional, estrutural e construtiva a um ou vários edifícios, ou às construções funcionalmente adjacentes incorporadas no seu logradouro, bem como às suas frações, ou a conceder-lhe novas aptidões funcionais, com vista a permitir novos usos ou o mesmo uso com padrões de desempenho mais elevados, das quais resulte um estado de conservação do imóvel, pelo menos, dois níveis acima do atribuído antes da intervenção; [ponto 22 a), art.º 71 EBF] Nível Estado de Conservação 5 Excelente 4 Bom 3 Médio 2 Mau 1 Péssimo Tabela 23: Níveis 41

42 1ª APLICAÇÃO Avaliação Física Primeiro, realiza-se uma análise centrada exclusivamente nos parâmentros físicos da intervenção, tendo em conta a melhoria em pelo menos 2 níveis acima do atribuído antes da intervenção, conforme o artigo 71º do estatuto dos benefícios fiscais; Para esta análise será utilizada a Ficha de Avaliação do Nível de Conservação de Edifícios do Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), publicado pela Portaria 1192-B/2006, de 3 de novembro, e segue as instruções de aplicação do Método de Avaliação do Estado de Conservação de Imóveis (MAEC). FICHA DE AVALIAÇÃO 42

43 Exemplo: Na vistoria inicial é atribuído o nível 3 médio, após a intervenção de reabilitação terá de subir para o nível 5 excelente. Caso isso não aconteça, terá de subir pelo menos um nível, para o 4 - bom e conseguir outro nível pela avaliação funcional e de desempenho. 2ª APLICAÇÃO Avaliação Funcional e de Desempenho A aplicação desta segunda analise, só ocorrerá, se não for possível obter 2 níveis pela avaliação física da intervenção; Dado que a avaliação anterior não tem em conta todos os aspetos da obra realizada, criou-se um conjunto de critérios para analisar a intervenção na sua globalidade; Este método de avaliação será repartido entre uma análise física e uma análise dos parâmetros funcionais e de desempenho, nomeadamente pela atribuição de: o 1 nível pela avaliação física ficando obrigatoriamente o nível médio como limite mínimo de isenção; o 1 nível pelas novas aptidões funcionais e padrões de desempenho mais elevados. 43

44 TERRENOS EXPECTANTES/VAZIOS Considera-se que os terrenos expectantes/vazios que tenham sido alvo de uma demolição/limpeza de terreno possam ter acesso aos benefícios fiscais no âmbito da reabilitação urbana. Para isso, será necessário provar a existência de uma construção no passado, seja através de fotografias, planta, ortofotomapa, caderneta predial ou outro documento. Neste caso, a vistoria inicial passará pelo levantamento fotográfico do estado atual do terreno, equiparado ao nível 1, substituindo o preenchimento da ficha do NRAU PROGRAMA DE INVESTIMENTO PÚBLICO 1º CONSTRUÇÃO E REQUALIFICAÇÃO DE INFRAESTRUTURAS PEDONAIS As principais características desta obra serão: Promotores: Município do Cartaxo Local: Rua de Todos os Santos, Rua 1.º de Novembro e Rua José Ribeiro da Costa Objetivo: Melhoramento das zonas pedonais/passeios. Esta intervenção está candidata a ser desenvolvida ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), do Município do Cartaxo, na componente do Plano Intermunicipal de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS), integrada num conjunto de intervenções mais alargadas que visam a promoção de estrategias de baixo teor de carbono no território, nomeadamente as zonas urbanas, incluindo a promoção da mobilidade urbana multimodal sustentável e medidas de adaptação relevantes para a atenuação. Estimativa orçamental: ,00 ( ,00 Investimento Público ,00 FEDER) Ano de implementação: 2019 Fontes de financiamento: Município do Cartaxo e FEDER 2º INTERVENÇÃO NO EDIFÍCIO DA CÂMARA MUNICIPAL DO CARTAXO As principais características desta obra serão: Promotores: Município do Cartaxo Local: Edifício da Câmara Municipal do Cartaxo Objetivo: O edifício apresenta uma classe energética de E, não tendo contributos de energia renováveis. Apresenta eficiências energéticas bastante inferiores a valores de referência, tanto nos factores das necessidades de arrefecimento, aquecimento e iluminação interior. Pretende-se, através de medidas simples e com custos de implementação adequados, obter reduções de consumos energéticos que coloquem o edifício na classe energética de, através de medidas simples e com custos de implementação adequados, obter reduções de consumos energéticos que coloquem o edifício na classe energética de C. 44

45 As medidas a tomar serão : 1 - Substituição de lâmpadas por uma solução de tecnologia LED; 2 - Colocação de isolamento térmico sobre a laje de cobertura, situada sob desvão de telha, com aplicação de poliestireno extrudido na espessura total de 60mm, em duas camadas de 30mm cada, de forma a aumentar a resistência térmica da laje, reduzindo as perdas térmicas e melhorando o conforto interior; 3 - Montagem de persianas móveis exteriores nos envidraçados, de cor clara, nas fachadas a SE, S e SW, para garantir a possibilidade de controlar a incidência da radiação solar; 4 - Instalação de sistema de ar condicionado de expansão directa para arrefecimento e aquecimento (sistema VRF inverter), a fim de garantir as condições de conforto do edifício. Estimativa orçamental: ,64 Tipo de intervenção Custo LED 7 787,64 Isolamento da Cobertura 6 590,00 Persianas Exteriores SE e SW ,00 AVAC Zona 1 (Atendimento, S. Nobre. S. Reuniões e 3º piso) ,00 AVAC Zona 2 (Presidente e Vereação e DGF e RH) ,00 AVAC Zona 3 (DPAU, DAOEM, Expediente e Informática) ,00 TOTAL ,64 Ano de implementação: 2020 Fontes de financiamento: Fundo de Eficiência Energética e Município do Cartaxo 3º REQUALIFICAÇÃO DO MERCADO MUNICIPAL DO CARTAXO As principais características desta obra serão: Promotores: Município do Cartaxo Local: Mercado Municipal do Cartaxo Objetivo: Intervenção com vista à melhoria de funcionamento por forma a manter o Mercado um ponto vivo de compra e venda de produtos regionais, proporcionando aos vendedores e munícipes um ambiente moderno e atrativo. Esta intervenção está candidata a ser desenvolvida ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) do Município do Cartaxo. Estimativa orçamental: ,00 (60.000,00 Investimento Público ,00 FEDER) Ano de implementação: 2020 Fontes de financiamento: Município do Cartaxo e FEDER 45

46 07.7 PROGRAMA DE FINANCIAMENTO NOVO QUADRO ESTRATÉGICO COMUM O financiamento é atribuído a programas que visam, nomeadamente, desenvolver as competências da mão-de-obra local, incentivar o empreendedorismo, melhorar as infraestruturas e proteger o ambiente. Existem fundos regionais específicos que já contribuíram para a melhoria das condições de vida de milhões de cidadãos europeus. As propostas de orçamento da UE para o período de afetam 376 mil milhões de euros a esses programas. A Comissão propõe ainda uma nova abordagem para que este ciclo de financiamento torne mais eficaz a realização dos objetivos de longo prazo da estratégia Europa 2020 da UE para o crescimento e o emprego. As propostas apresentadas visam canalizar o financiamento para um número mais reduzido de prioridades, em conformidade com os objetivos fixados. FINANCIAMENTO MUNICIPAL Futuramente, poderá ser decidido qual o montante a afetar e a obra a realizar para a operacionalização da estratégia de reabilitação do Cartaxo. FUNDO JESSICA O Fundo JESSICA é uma iniciativa conjunta da CE - Comissão Europeia, do BEI - Banco Europeu de Investimentos e do CEB - Council of Europe Development Bank, que tem como objetivo aumentar o uso de instrumentos de engenharia financeira para regeneração e desenvolvimento urbanos sustentáveis. Trata-se da operacionalização da Iniciativa JESSICA em Portugal, através de um instrumento de engenharia financeira - fundo de participações dotado de 130 milhões de euros, 100 milhões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e 30 milhões de euros provenientes da Direcção- Geral do Tesouro e Finanças. Estes montantes permitirão concretizar as prioridades de investimento definidas para a Iniciativa em Portugal, nomeadamente: Reabilitação e regeneração urbana, incluindo regeneração de equipamentos e infraestruturas urbanas; Eficiência energética e energias renováveis; Revitalização da economia urbana, especialmente PME e empresas inovadoras; 46

47 Disseminação das tecnologias de informação e da comunicação em áreas urbanas, incluindo redes de banda larga e sem fios. Caraterísticas Gerais: Financiamento reembolsável até 20 anos (modelo de crédito bancário); Montante mínimo: aproximadamente; Spread variável consoante análise de risco (CGD faz bonificação de 1,5% do spread calculado) ; Financiamento alocado até 2013 e utilizado até 31 de Dezembro 2015; CGD / IHRU e o Banco BPI têm cerca de 30 milhões para apoiar projetos; Intervenientes: Autarquias e Estado, SRU e EM, IPSS, empresas, outros; Exemplos de projetos: Residências assistidas ou universitárias, hotéis, turismo de habitação, incubadoras, espaços multiusos, mercados municipais, equipamentos sociais ou desportivos, parques de estacionamento, entre outros. FUNDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA O Fundo de Eficiência Energética (ADENE), através de Avisos específicos, apoia projetos de eficiência energética em áreas como os transportes, os edifícios, a prestação de serviços, a indústria e os serviços públicos, que contribuam para a redução do consumo final de energia, de forma eficiente e otimizada. São beneficiários destes apoios todas as pessoas singulares ou coletivas, do setor público, cooperativo ou privado, com ou sem fins lucrativos, que preencham as condições expressas na Portaria n.º 26/2011, de 10 de janeiro, e definidas como elegíveis no âmbito dos avisos em vigor. Os Avisos já publicados passaram por instalação de sistemas solares térmicos, para produção de água quente sanitária, instalação de janelas eficientes e certificação energética no Estado. É necessário verificar à data de uma futura candidatura, qual o tipo de apoio em vigor e qual o destinatário que dele poderá beneficiar. Nota: De salientar que os programas públicos de apoio à reabilitação e habitação geridos pelo IHRU estão sempre dependentes de dotações orçamentais e de linhas específicas que estejam em vigor para a reabilitação e que as competências daquela entidade não abrangem a certificação do estado de conservação de quaisquer imóveis, sejam estes classificados ou não ou em vias de classificação. 47

48 07.8 SÍNTESE DA INTERVENÇÃO Projetos Promotor Orçamento Ano Fonte Financiamento Construção e Requalificação de Infraestruturas Pedonais - Rua de Todos os Santos e 1.º de Novembro Intervenção no Edifício da Câmara Municipal do Cartaxo Melhoria energética Requalificação do Mercado Municipal do Cartaxo Reabilitação de edifícios e construção nos vazios urbanos Município do Cartaxo , Município do Cartaxo e FEDER (PEDU/PAMUS) Município do Cartaxo e Município do Cartaxo , Fundo de Eficiência Energética (FEE) Município do Cartaxo , Município do Cartaxo e FEDER (PEDU) Privado Privado - Município do Cartaxo / Privado > , Tabela 25: Proposta de intervenção Planta 13: Proposta de intervenção 48

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS FISCAIS DE INCENTIVO À REABILITAÇÃO URBANA 2014

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS FISCAIS DE INCENTIVO À REABILITAÇÃO URBANA 2014 PRINCIPAIS BENEFÍCIOS FISCAIS DE INCENTIVO À REABILITAÇÃO URBANA 2014 LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA E ENQUADRAMENTO A leitura da presente informação não dispensa a consulta da legislação em vigor Estatuto dos

Leia mais

ANEXO I QUADRO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS NA ÁREA DA REABILITAÇÃO URBANA DO CONCELHO DO CRATO ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DO CENTRO HISTÓRICO DO CRATO

ANEXO I QUADRO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS NA ÁREA DA REABILITAÇÃO URBANA DO CONCELHO DO CRATO ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DO CENTRO HISTÓRICO DO CRATO ANEXO I QUADRO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS NA ÁREA DA REABILITAÇÃO URBANA DO CONCELHO DO CRATO ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DO CENTRO HISTÓRICO DO CRATO To os inseri na área de urbana do centro histórico do

Leia mais

Município do Fundão. Reabilitação e a Eficiência Energética Conservação/Reparação Áreas de Reabilitação Urbana ARU.

Município do Fundão. Reabilitação e a Eficiência Energética Conservação/Reparação Áreas de Reabilitação Urbana ARU. Reabilitação e a Eficiência Energética Conservação/Reparação Áreas de Reabilitação Urbana ARU 9 de Julho 2014 Município do Fundão Divisão de Ordenamento, Planeamento e Qualidade de Vida 29 edifícios No

Leia mais

Reabilitação Urbana Benefícios Fiscais. janeiro 2016

Reabilitação Urbana Benefícios Fiscais. janeiro 2016 Reabilitação Urbana Benefícios Fiscais janeiro 2016 1 Introdução Na última década, tem vindo a verificar-se uma degradação progressiva das zonas mais antigas das principais cidades portuguesas, impulsionada,

Leia mais

PROPOSTA DE DELIMITAÇÃO ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE AMARES/FERREIROS

PROPOSTA DE DELIMITAÇÃO ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE AMARES/FERREIROS PROPOSTA DE DELIMITAÇÃO ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE AMARES/FERREIROS AGOSTO DE 2015 1. Introdução 2. Justificação da delimitação da ARU 3. Síntese do diagnóstico 4. Objetivos estratégicos 5. Apoios

Leia mais

JORNAL DA CONSTRUÇÃO. Lisboa, 28 de Maio de 2007

JORNAL DA CONSTRUÇÃO. Lisboa, 28 de Maio de 2007 JORNAL DA CONSTRUÇÃO Lisboa, 28 de Maio de 2007 1. LISBOA OCIDENTAL, SRU (ENQUADRAMENTO) O Município de Lisboa criou a Sociedade de Reabilitação Urbana Lisboa Ocidental, SRU, em Julho de 2004. A Empresa,

Leia mais

MUNICIPIO DE ALMADA. Assembleia Municipal EDITAL Nº 32/XI-1º/ (Fixação da Taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis IMI. para vigorar em 2014)

MUNICIPIO DE ALMADA. Assembleia Municipal EDITAL Nº 32/XI-1º/ (Fixação da Taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis IMI. para vigorar em 2014) MUNICIPIO DE ALMADA (Fixação da Taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis IMI para vigorar em 2014) EU, JOSÉ MANUEL MAIA NUNES DE ALMEIDA, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DO CONCELHO DE ALMADA Torno público

Leia mais

Não dispensa a consulta do Diário da República Imojuris. Todos os direitos reservados.

Não dispensa a consulta do Diário da República Imojuris. Todos os direitos reservados. REGIME ESPECIAL APLICÁVEL AOS FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL E ÀS SOCIEDADES DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL Aprovado pelos artigos 102.º a

Leia mais

Reabilitação Urbana de Carregal do Sal Apresentação Pública 23 de maio de 2016

Reabilitação Urbana de Carregal do Sal Apresentação Pública 23 de maio de 2016 Reabilitação Urbana de Carregal do Apresentação Pública 23 de maio de 2016 1 I. ARU de Carregal do II. III. IV. Benefícios e Procedimentos Instrumento Financeiro Reabilitação e Revitalização Urbana Programa

Leia mais

1 Imóveis Indústria. Terrenos - Armazéns Montijo (UL /83) Rua José Mundet, Montijo

1 Imóveis Indústria. Terrenos - Armazéns Montijo (UL /83) Rua José Mundet, Montijo Imóvel constituído por duas parcelas de terreno urbano, com vários Armazéns e Edifícios de apoio para demolição localizado na Rua José Mundet, próximo do cruzamento com a Rua José Joaquim Marques, perto

Leia mais

Conselho da CIP para a Construção e o Imobiliário

Conselho da CIP para a Construção e o Imobiliário Conselho da CIP para a Construção e o Imobiliário 8.novembro.2012 Tributação sobre o Património Imobiliário Tributação sobre o Património Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro, cria uma nova taxa em sede

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E PARAFISCAIS DE MAIO DE 2016 Dia 10: IVA: Envio da declaração mensal referente ao mês de março 2016 e anexos. IRS/IRC/SEGURANÇA SOCIAL: Declaração de rendimentos pagos e de

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E PARAFISCAIS DE OUTUBRO 2016 Dia 10: IVA: Envio da declaração mensal referente ao mês de agosto 2016 e anexos. IRC/SEGURANÇA SOCIAL: Declaração de rendimentos pagos e de retenções,

Leia mais

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÕES ONEROSAS DE IMÓVEIS (IMT)

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÕES ONEROSAS DE IMÓVEIS (IMT) INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IP CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA UFCD_ 577 Imposto Sobre o Património IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÕES ONEROSAS DE IMÓVEIS (IMT) Retirar

Leia mais

Proposta de Delimitação da Área de Reabilitação Urbana. Aldeia do Casal Novo

Proposta de Delimitação da Área de Reabilitação Urbana. Aldeia do Casal Novo Proposta de Delimitação da Área de Reabilitação Urbana Aldeia do Casal Novo Fevereiro de 2016 I. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA I.1 INTRODUÇÃO A aldeia do Casal Novo encontra-se classificada como conjunto

Leia mais

Termos de Referência. 4. Enquadramento nos Instrumentos de Gestão Territorial. Página 1 de 5

Termos de Referência. 4. Enquadramento nos Instrumentos de Gestão Territorial. Página 1 de 5 Termos de Referência 1. Oportunidade da elaboração do Plano de Pormenor do Parque Empresarial para Novas Estratégias de Localização do Investimento O Plano Director Municipal de Penela, em processo de

Leia mais

79/V/98. (Objecto. IUP- Imposto Único sobre o Património

79/V/98. (Objecto. IUP- Imposto Único sobre o Património 1º (Objecto A presente lei cria o Imposto Único sobre o Património (IUP) que se gere pelos princípios e normas previstos nesta lei e pelo respectivo regulamento. 2º IUP- Imposto Único sobre o Património

Leia mais

Regime Excecional para a Reabilitação Urbana (RERU) 24 de Fevereiro, 2014

Regime Excecional para a Reabilitação Urbana (RERU) 24 de Fevereiro, 2014 Regime Excecional para a Reabilitação Urbana (RERU) 24 de Fevereiro, 2014 Aposta na Reabilitação Urbana O novo modelo de desenvolvimento territorial proposto na Lei de Bases da Política dos Solos, do Ordenamento

Leia mais

Curso de Especialização em Gestão Desportiva

Curso de Especialização em Gestão Desportiva Curso de Especialização em Gestão Desportiva Equipamentos e instalações desportivas Módulo 2 Calendário Dia 29 Mai Dia 4 Jun Dia 5 Jun 14-16h 16-18h 18-20h Normativas referentes às características das

Leia mais

Habitação em Portugal: evolução e tendências.

Habitação em Portugal: evolução e tendências. Habitação em Portugal: evolução e tendências João Branco Lisboa http://portugalfotografiaaerea.blogspot.pt/search/label/arcos%20de%20valdevez Sumário Introdução 1. Publicação 2. Estrutura e conteúdo da

Leia mais

CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA À INICIATIVA COMPETIR XXI

CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA À INICIATIVA COMPETIR XXI CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA À INICIATIVA COMPETIR XXI 30-03-2016 Iniciativa Competir XXI CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA Na sequência da qualificação da Sotecnisol, S.A. como Empresa

Leia mais

PRAZOS E MÉTODOS DE AMORTIZAÇÃO. Índice: Capítulo II Disposições Gerais... 3

PRAZOS E MÉTODOS DE AMORTIZAÇÃO. Índice: Capítulo II Disposições Gerais... 3 AVISO N.º [XX/2015] PRAZOS E MÉTODOS DE AMORTIZAÇÃO Índice: Capítulo I... 3 Disposições Gerais... 3 Capítulo II... 3 Prazos e Métodos de Amortização... 3 Capítulo III... 7 Disposições Finais... 7 1 Aviso

Leia mais

Regeneração Urbana - Um novo passo. Lisboa 16 de Abril. - Legislação Fiscal e Processos de Licenciamento -

Regeneração Urbana - Um novo passo. Lisboa 16 de Abril. - Legislação Fiscal e Processos de Licenciamento - Regeneração Urbana - Um novo passo Lisboa 16 de Abril - Legislação Fiscal e Processos de Licenciamento - Os impostos inevitavelmente são um custo da regeneração urbana, e podem significar viabilização

Leia mais

Regulamento do Cartão Municipal do Idoso

Regulamento do Cartão Municipal do Idoso Regulamento do Cartão Municipal do Idoso Preâmbulo Considerando a importância crescente do papel das autarquias locais, no âmbito do apoio às populações, a Câmara Municipal de Grândola atenta que está

Leia mais

Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015

Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015 Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015 OBRIGAÇÕES RELATIVAS AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) E IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DO CARTÃO SOCIAL DO MUNICÍPIO DE ALCOUTIM

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DO CARTÃO SOCIAL DO MUNICÍPIO DE ALCOUTIM MUNICÍPIO DE ALCOUTIM Câmara Municipal REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DO CARTÃO SOCIAL DO MUNICÍPIO DE ALCOUTIM REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DO CARTÃO SOCIAL DO MUNICÍPIO DE ALCOUTIM Preâmbulo Atenta à grave situação

Leia mais

REGULAMENTO DE APOIOS SOCIAIS

REGULAMENTO DE APOIOS SOCIAIS REGULAMENTO DE APOIOS SOCIAIS NOTA JUSTIFICATIVA (art.º 116.º do Código do Procedimento Administrativo) Considerando que: Cada vez mais é imprescindível a intervenção da freguesia no âmbito da Acção Social,

Leia mais

ALTERAÇÃO AO PLANO DE PORMENOR DA ZONA DE EXPANSÃO SUL-NASCENTE DA CIDADE DE SINES RELATÓRIO

ALTERAÇÃO AO PLANO DE PORMENOR DA ZONA DE EXPANSÃO SUL-NASCENTE DA CIDADE DE SINES RELATÓRIO PLANO DE PORMENOR DA ZONA DE EXPANSÃO SUL-NASCENTE DA CIDADE DE SINES ALTERAÇÃO ABRIL DE 2016 Assunto: Alteração ao Plano de Pormenor da Zona de Expansão Sul-Nascente da Cidade de Sines Relatório Data:

Leia mais

CÓDIGO DO IRS. Artigo 16.º Residência Redacção anterior Orçamento Rectificativo dos n. os 1 ou 2, não tenham sido residentes em

CÓDIGO DO IRS. Artigo 16.º Residência Redacção anterior Orçamento Rectificativo dos n. os 1 ou 2, não tenham sido residentes em CÓDIGO DO IRS Artigo 16.º Residência 6 - Considera-se que não têm residência habitual em território português os sujeitos passivos que, tornando-se fiscalmente residentes, nomeadamente ao abrigo do disposto

Leia mais

ALTERAÇÃO AO PLANO DE PORMENOR DA ZONA DE EXPANSÃO SUL-NASCENTE DA CIDADE DE SINES TERMOS DE REFERÊNCIA

ALTERAÇÃO AO PLANO DE PORMENOR DA ZONA DE EXPANSÃO SUL-NASCENTE DA CIDADE DE SINES TERMOS DE REFERÊNCIA PLANO DE PORMENOR DA ZONA DE EXPANSÃO SUL-NASCENTE DA CIDADE DE SINES ALTERAÇÃO FEVEREIRO DE 2016 Assunto: Alteração ao Plano de Pormenor da Zona de Expansão Sul-Nascente da Cidade de Sines Proposta de

Leia mais

Legislação. Publicação: Diário da República n.º 90/2016, 1º Suplemento, Série II de , páginas (2) a (5)

Legislação. Publicação: Diário da República n.º 90/2016, 1º Suplemento, Série II de , páginas (2) a (5) Classificação: 060.01.01 Segurança: Pública Processo: Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte Legislação Diploma - Despacho n.º 6201-A/2016, de 10 de maio Estado: vigente Resumo: Despacho

Leia mais

ALTERAÇÃO AO PLANO DE PORMENOR DA ZONA DE EXPANSÃO SUL-NASCENTE DA CIDADE DE SINES JUSTIFICAÇÃO PARA NÃO SUJEIÇÃO A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA

ALTERAÇÃO AO PLANO DE PORMENOR DA ZONA DE EXPANSÃO SUL-NASCENTE DA CIDADE DE SINES JUSTIFICAÇÃO PARA NÃO SUJEIÇÃO A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA PLANO DE PORMENOR DA ZONA DE EXPANSÃO ALTERAÇÃO FEVEREIRO DE 2016 Assunto: Alteração ao Plano de Pormenor da Zona de Expansão Sul-Nascente da Cidade de Sines Justificação para não sujeição a avaliação

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DAS TAREFAS E OBRIGAÇÕES PROFISSIONAIS DE JULHO 2014 Dia 10: IVA: Envio da declaração mensal referente ao mês de maio 2014 e anexos. IRS/IRC/SEGURANÇA SOCIAL: Declaração de rendimentos pagos e de

Leia mais

Incentivos fiscais à reabilitação urbana e legislação relacionada. Tatiana Cardoso Dia 18 de Setembro de 2013 Lisboa

Incentivos fiscais à reabilitação urbana e legislação relacionada. Tatiana Cardoso Dia 18 de Setembro de 2013 Lisboa Incentivos fiscais à reabilitação urbana e legislação relacionada Tatiana Cardoso Dia 18 de Setembro de 2013 Lisboa Incentivos fiscais à Reabilitação Urbana e Nova Lei das Rendas Introdução Como instrumento

Leia mais

OBRIGAÇÕES PAGAMENTO. Última atualização janeiro: 2016

OBRIGAÇÕES PAGAMENTO. Última atualização janeiro: 2016 OBRIGAÇÕES PAGAMENTO 2016 Última atualização janeiro: 2016 DIA 11 apurado na declaração respeitante a novembro do ano anterior, pelos sujeitos passivos abrangidos pela periodicidade mensal do regime normal.

Leia mais

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

CONCEITOS E DEFINIÇÕES CONCEITOS E DEFINIÇÕES Patologia da Construção Anomalia Degradação Inoperacionalidade Envelhecimento Tempo de vida útil Sintoma Diagnóstico Reabilitação Estudo das anomalias das construções, dos seus elementos

Leia mais

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Identidade, Competitividade, Responsabilidade Lezíria do Tejo Alto Alentejo Alentejo Central Alentejo Litoral Baixo Alentejo Planeamento Estratégico Regional

Leia mais

MPBA sociedade de advogados rl

MPBA sociedade de advogados rl Reabilitação Urbana - Questões Jurídicas e Fiscais - 1 Evolução da receita Fiscal CA/IMI SISA/IMT Aumento > 10%/ano 2 Diferença face ao PIB 3 Evolução das Receitas do IMT/SISA e dos Fogos Concluídos 4

Leia mais

REGIME GERAL DAS TAXAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS. CAPÍTULO I Princípios gerais

REGIME GERAL DAS TAXAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS. CAPÍTULO I Princípios gerais REGIME GERAL DAS TAXAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS CAPÍTULO I Princípios gerais Artigo 1.º Âmbito 1 A presente lei regula as relações jurídico-tributárias geradoras da obrigação de pagamento de taxas às autarquias

Leia mais

22 de julho de 2016 Número 128

22 de julho de 2016 Número 128 22 de julho de 2016 3 SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Despacho n.º 301/2016 Em execução do disposto no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) assim

Leia mais

Taxa de variação da população residente ( ) (%) por Local de residência

Taxa de variação da população residente ( ) (%) por Local de residência Taxa de variação da população residente (1991-2001) (%) Taxa de variação da população residente (1991-2001) (%) por Local de residência [(População residente 2001 - População residente 1991)/ População

Leia mais

Legislação. Resumo: Despacho que aprova as tabelas de retenção de IRS na fonte para vigorarem durante o ano de 2016 na Região Autónoma da Madeira.

Legislação. Resumo: Despacho que aprova as tabelas de retenção de IRS na fonte para vigorarem durante o ano de 2016 na Região Autónoma da Madeira. MOD. 4.3 Classificação: 0 6 0. 0 1. 0 1 Segurança: P úbl i c a Processo: Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte Legislação Diploma Despacho n.º 1/2016/M, de 26 de janeiro Estado: vigente

Leia mais

LT, SOCIEDADE DE REABILITAÇÃO URBANA, EM. Delimitação da Área de Reabilitação Urbana 3 do Cartaxo

LT, SOCIEDADE DE REABILITAÇÃO URBANA, EM. Delimitação da Área de Reabilitação Urbana 3 do Cartaxo LT, SOCIEDADE DE REABILITAÇÃO URBANA, EM Delimitação da Área de Reabilitação Urbana 3 do Cartaxo Documento elaborado em Novembro 2012 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 3 2 CARACTERIZAÇÃO DA ARU... 5 3 FUNDAMENTAÇÃO

Leia mais

REABILITAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS Perspetiva da Engenharia Civil

REABILITAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS Perspetiva da Engenharia Civil UNIVERSIDADE DO MINHO ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL REABILITAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS Perspetiva da Engenharia Civil Manuela Almeida Universidade do Minho 12.as JORNADAS DE CLIMATIZAÇÃO

Leia mais

Tributação da reabilitação urbana. Raquel Franco 08.03.2013

Tributação da reabilitação urbana. Raquel Franco 08.03.2013 Raquel Franco 08.03.2013 Benefícios à reabilitação urbana Artigo 45.º EBF prédios urbanos objeto de reabilitação Artigo 46.º EBF - prédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título

Leia mais

ÍNDICE. O papel do BPI no financiamento da reabilitação urbana: o programa JESSICA. 1. Introdução. 2. O Programa JESSICA no BPI

ÍNDICE. O papel do BPI no financiamento da reabilitação urbana: o programa JESSICA. 1. Introdução. 2. O Programa JESSICA no BPI O papel do BPI no financiamento da reabilitação urbana: o programa JESSICA Conferência CPCI e AIP/CCI Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário Associação Industrial Portuguesa / Câmara de

Leia mais

Mobilidade e Políticas Urbanas em Belo Horizonte

Mobilidade e Políticas Urbanas em Belo Horizonte I Seminário Nacional de Política Urbana e Ambiental Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil Brasília abril 2016 Mobilidade e Políticas Urbanas em Belo Horizonte Tiago Esteves Gonçalves da Costa ESTRUTURA

Leia mais

d) 400. Justificação:

d) 400. Justificação: 1. Os juros de suprimentos recebidos (pessoas singulares e colectivas): a) São objecto de retenção na fonte à taxa de 15%; b) São objecto de retenção na fonte a uma taxa liberatória de 15%; c) São objecto

Leia mais

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS AVISO N.º CENTRO

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS AVISO N.º CENTRO REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS AVISO N.º CENTRO-43-2016-01 PRIORIDADES DE INVESTIMENTOS: 4.5 (4e) PROMOÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE BAIXO TEOR DE CARBONO

Leia mais

REGULAMENTO DO PLANO DE PORMENOR SOBRE A OCUPAÇÃO DE PARCELAS NO SÍTIO DENOMINADO ESTACAL, EM BREJOS DE AZEITÃO, CASAS DE AZEITÃO.

REGULAMENTO DO PLANO DE PORMENOR SOBRE A OCUPAÇÃO DE PARCELAS NO SÍTIO DENOMINADO ESTACAL, EM BREJOS DE AZEITÃO, CASAS DE AZEITÃO. REGULAMENTO DO PLANO DE PORMENOR SOBRE A OCUPAÇÃO DE PARCELAS NO SÍTIO DENOMINADO ESTACAL, EM BREJOS DE AZEITÃO, CASAS DE AZEITÃO. Artigo 1º Aplicação 1. O presente Plano de Pormenor, adiante designado

Leia mais

Fonte:

Fonte: Fonte: www.cm-seixal.pt O Parque Industrial do Seixal PIS 1 Freguesia da Zona Aldeia não de habitacional Paio Pires 3 O Parque Industrial do Seixal PIS 1 4 O Parque Industrial do Seixal PIS 1 Construído

Leia mais

Tribunal de Contas ENTIDADES PÚBLICAS PARTICIPANTES RESOLUÇÃO

Tribunal de Contas ENTIDADES PÚBLICAS PARTICIPANTES RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO ENTIDADES PÚBLICAS PARTICIPANTES Resolução n.º 6/2013 2ª Secção Alteração à Resolução n. o 4/2001 2. a Secção. Instruções n. o 1/2001 2. a Secção instruções para a organização e documentação

Leia mais

REGULAMENTO DO CARTÃO MUNICIPAL 65 +

REGULAMENTO DO CARTÃO MUNICIPAL 65 + REGULAMENTO DO CARTÃO MUNICIPAL 65 + Elaborado Por: Desenvolvimento Social Acção Social Data: Verificado Por: Data: Aprovado por: Câmara Municipal de Estremoz Data: 05/01/2011 Aprovado por: Assembleia

Leia mais

DECRETO N.º DE 11 DE ABRIL DE 2011.

DECRETO N.º DE 11 DE ABRIL DE 2011. DECRETO N.º 33648 DE 11 DE ABRIL DE 2011. Regula a construção de edificação em favelas declaradas áreas de especial interesse social, estabelece as normas para a legalização das edificações nas áreas que

Leia mais

PPR ÚNICO - 3ª Série. Ficha de Produto. Plano Poupança Reforma

PPR ÚNICO - 3ª Série. Ficha de Produto. Plano Poupança Reforma Plano Poupança Reforma Tipo de Cliente Particulares, Profissionais Liberais e Empresas. Descrição O PPR Único - 3ª Série é um Plano de Poupança Reforma, que se destina a fomentar poupanças para constituição

Leia mais

Politica Ambiental e os municípios da Costa Rica. Erika Linares Orozco Presidenta Executiva

Politica Ambiental e os municípios da Costa Rica. Erika Linares Orozco Presidenta Executiva Politica Ambiental e os municípios da Costa Rica Erika Linares Orozco Presidenta Executiva Costa Rica A Costa Rica é um país da América Central. Sua capital e centro econômico e político de San Jose. A

Leia mais

S.R. DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EQUIPAMENTOS, S.R. DA SAÚDE, S.R. DO AMBIENTE E DO MAR Portaria n.º 74/2009 de 14 de Setembro de 2009

S.R. DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EQUIPAMENTOS, S.R. DA SAÚDE, S.R. DO AMBIENTE E DO MAR Portaria n.º 74/2009 de 14 de Setembro de 2009 S.R. DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EQUIPAMENTOS, S.R. DA SAÚDE, S.R. DO AMBIENTE E DO MAR Portaria n.º 74/2009 de 14 de Setembro de 2009 O Plano Estratégico de Gestão de Resíduos da Região Autónoma dos Açores,

Leia mais

ÍNDICE. Memória Descritiva PLANO DE PORMENOR DO ESPAÇO DE REESTRUTURAÇÃO URBANÍSTICA DA QUINTA DO BARÃO

ÍNDICE. Memória Descritiva PLANO DE PORMENOR DO ESPAÇO DE REESTRUTURAÇÃO URBANÍSTICA DA QUINTA DO BARÃO PLANO DE PORMENOR DO ESPAÇO DE REESTRUTURAÇÃO URBANÍSTICA DA QUINTA DO BARÃO ÍNDICE LEVANTAMENTO DO JARDIM E ESPAÇO ANEXO EXISTENTE PEÇAS DESENHADAS 01.1 e 01.2 - Levantamento de Elementos Construídos

Leia mais

Data: 14 de novembro de A Câmara Municipal de Guaratuba, Estado do Paraná, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Data: 14 de novembro de A Câmara Municipal de Guaratuba, Estado do Paraná, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei: LEI Nº 1. 1 7 2 Data: 14 de novembro de 2005. Súmula: Dispõe sobre a Transferência do Direito de Construir e dá outras providências. A Câmara Municipal de Guaratuba, Estado do Paraná, aprovou e eu, Prefeito

Leia mais

FUNDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

FUNDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA FUNDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Aviso 09 Auditoria Energética a Elevadores em Edifícios de DIREÇÃO EXECUTIVA DO PNAEE FUNDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (FEE) Decreto-Lei nº 50/2010, de 20 Maio O Fundo de Eficiência

Leia mais

Inovação Produtiva PME Qualificação das PME

Inovação Produtiva PME Qualificação das PME Sistema de Incentivos Inovação Empresarial e Empreendedorismo Qualificação das PME Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (I&DT) Inovação Empresarial e Empreendedorismo Qualificação e Internacionalização

Leia mais

GESTÃO SUSTENTÁVEL DA ORLA COSTEIRA

GESTÃO SUSTENTÁVEL DA ORLA COSTEIRA S e m i n á r i o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O MAR GESTÃO SUSTENTÁVEL DA ORLA COSTEIRA IST 03 Nov 2004 Quaternaire Portugal http://www.quaternaire.pt Decreto-lei n.º 380/99: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Leia mais

PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE MAFRA ANEXO III FICHAS DE PROJETO PARA A ARU MAIO 2016

PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE MAFRA ANEXO III FICHAS DE PROJETO PARA A ARU MAIO 2016 PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA DA ARU DE MAFRA Maio 2016 PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE MAFRA ANEXO III FICHAS DE PROJETO PARA A ARU MAIO 2016

Leia mais

DECRETO N.º 393/XII. Artigo 1.º Objeto

DECRETO N.º 393/XII. Artigo 1.º Objeto DECRETO N.º 393/XII Regras do financiamento das associações humanitárias de bombeiros, no continente, enquanto entidades detentoras de corpos de bombeiros (Primeira alteração à Lei n.º 32/2007, de 13 de

Leia mais

Decreto-Lei n.º 188/2002 de 21 de Agosto *

Decreto-Lei n.º 188/2002 de 21 de Agosto * Decreto-Lei n.º 188/2002 de 21 de Agosto * Nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 103/2002, de 26 de Julho, que aprovou o Programa para a Produtividade e o Crescimento da Economia, foi delineado

Leia mais

VISTO GOLD REGIME JURÍDICO DA AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA ATIVIDADE DE INVESTIMENTO EM PORTUGAL

VISTO GOLD REGIME JURÍDICO DA AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA ATIVIDADE DE INVESTIMENTO EM PORTUGAL VISTO GOLD VISTO GOLD REGIME JURÍDICO DA AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA ATIVIDADE DE INVESTIMENTO EM PORTUGAL Visto Gold: INTRODUÇÃO Regime criado em 2012 para potenciar a captação de investimento estrangeiro.

Leia mais

TARIFÁRIO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO A VIGORAR EM 2014

TARIFÁRIO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO A VIGORAR EM 2014 TARIFÁRIO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO A VIGORAR EM 2014 Tarifário de abastecimento de água: O tarifário do serviço de abastecimento de água compreende uma componente fixa e uma componente

Leia mais

TABELA DE PREÇOS DOS SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA, ELECTRICIDADE E SANEAMENTO DE SANTO TIRSO

TABELA DE PREÇOS DOS SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA, ELECTRICIDADE E SANEAMENTO DE SANTO TIRSO TABELA DE PREÇOS DOS SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA, ELECTRICIDADE E SANEAMENTO DE SANTO TIRSO - 2014 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS 1. Os Preços a cobrar pelos SMAES de Santo Tirso são os constantes

Leia mais

E.S.T.Barreiro Instituto Politécnico de Setúbal

E.S.T.Barreiro Instituto Politécnico de Setúbal CÂMARA MUNICIPAL DE PALMELA Joaquim Carapeto Recuperação e Dinamização do Centro Histórico de Palmela E.S.T.Barreiro Instituto Politécnico de Setúbal 28 de maio de 2015 Revitalização do Centro Histórico

Leia mais

PROJETO DE LEI N 020/2013

PROJETO DE LEI N 020/2013 PROJETO DE LEI N 020/2013 Plano Municipal de Incentivo a Projetos Habitacionais Programa Minha Casa Minha Vida Desoneração - Condições Interesse Social. O Prefeito do Município de Carmo do Cajuru, Estado

Leia mais

DECLARAÇÃO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA

DECLARAÇÃO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA DECLARAÇÃO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA CONSTITUIÇÃO DE DIREITOS REAIS DE HABITAÇÃO PERIÓDICA (DRHP) Enquadramento Legal: Decreto-Lei n.º 275/93, de 5 de Agosto, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 37/2011,

Leia mais

Sessão de Divulgação TAGUS2020 Ribatejo Interior. Diversificação de Atividades na Exploração Agrícola e Bolsa Nacional de Terras

Sessão de Divulgação TAGUS2020 Ribatejo Interior. Diversificação de Atividades na Exploração Agrícola e Bolsa Nacional de Terras Sessão de Divulgação TAGUS2020 Ribatejo Interior Diversificação de Atividades na Exploração Agrícola e Bolsa Nacional de Terras A nossa Visão Potenciar o máximo aproveitamento e utilização do território

Leia mais

Eixo II _ Competitividade da Base Económica Regional. II.1. Projectos de Investimento Empresarial Integrados e Inovadores. Tipologia de Investimento

Eixo II _ Competitividade da Base Económica Regional. II.1. Projectos de Investimento Empresarial Integrados e Inovadores. Tipologia de Investimento Eixo II _ Competitividade da Base Económica Regional II.1. Projectos de Investimento Empresarial Integrados e Inovadores Tipologia de Investimento designadamente PME s CONTROLO DO DOCUMENTO Versão Data

Leia mais

UNIDADE DE EXECUÇÃO BORRAGEIROS

UNIDADE DE EXECUÇÃO BORRAGEIROS UNIDADE DE EXECUÇÃO BORRAGEIROS [ESTUDO TERRITORIAL] NOVEMBRO 2016 DGOU- DPUPE SPDM DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORDENAMENTO URBANÍSTICO DIVISÃO DE PLANEAMENTO URBANÍSTICO E PROJETOS ESTRUTURANTES SECTOR DO

Leia mais

importância da REABILITAÇÃO URBANA

importância da REABILITAÇÃO URBANA importância da REABILITAÇÃO URBANA na construção de cidades inteligentes WORKSHOP SMARTCITIES PORTUGAL 2014 roadshow Aveiro 20 de Maio de 2014 1 2 3 REABILITAÇÃO URBANA uma estratégia de desenvolvimento

Leia mais

Código dos Contratos Públicos dois anos de vigência do Código

Código dos Contratos Públicos dois anos de vigência do Código Código dos Contratos Públicos dois anos de vigência do Código Visão do Dono de Obra Parque Escolar E.P.E. João Sintra Nunes Apresentação na Ordem dos Engenheiros 3 de Fevereiro de 2011 Enquadramento da

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S) RENDIMENTOS ENGLOBADOS. RENDAS (Rendimento ilíquido) TITULAR Parte % TOTAL (ou a transportar)

IDENTIFICAÇÃO DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S) RENDIMENTOS ENGLOBADOS. RENDAS (Rendimento ilíquido) TITULAR Parte % TOTAL (ou a transportar) MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2011 ORIGINAL PARA A DGCI Os dados recolhidos são processados automaticamente, destinando-se à prossecução das atribuições legalmente cometidas à administração fi

Leia mais

DECRETO N.º 189/IX DEFINE O REGIME JURÍDICO DA ASSISTÊNCIA NOS LOCAIS DESTINADOS A BANHISTAS. Artigo 1.º Objecto

DECRETO N.º 189/IX DEFINE O REGIME JURÍDICO DA ASSISTÊNCIA NOS LOCAIS DESTINADOS A BANHISTAS. Artigo 1.º Objecto DECRETO N.º 189/IX DEFINE O REGIME JURÍDICO DA ASSISTÊNCIA NOS LOCAIS DESTINADOS A BANHISTAS A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, para valer como

Leia mais

Regulamento do Cartão Sénior do Município do Funchal

Regulamento do Cartão Sénior do Município do Funchal Regulamento do Cartão Sénior do Município do Funchal Nota Justificativa O Município do Funchal, ao longo dos anos, tem vindo a implementar programas destinados à população sénior residente no concelho,

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO, DO ANO DE 2005

PLANO DE ACÇÃO, DO ANO DE 2005 PLANO DE ACÇÃO, DO ANO DE 2005 O ano de 2005 é o último ano de vigência do I Plano Estratégico para o Desenvolvimento da. Assim sendo, este Plano de Acção constitui, de certa forma, o encerrar de um ciclo

Leia mais

Circular das finanças com esclarecimentos relativos à Sobretaxa extraordinária IRS 2011

Circular das finanças com esclarecimentos relativos à Sobretaxa extraordinária IRS 2011 Circular das finanças com esclarecimentos relativos à Sobretaxa extraordinária IRS 2011 As Finanças estão a dar destaque à sua recente circular nº23/2011 de 3 de Outubro relativa à Sobretaxa extraordinária

Leia mais

V E R E A Ç Ã O D E P L A N E A M E N T O, O R D E N A M E N T O E U R B A N I S M O D I V I S Ã O D E P L A N E A M E N T O, R E V I T A L I Z A Ç Ã

V E R E A Ç Ã O D E P L A N E A M E N T O, O R D E N A M E N T O E U R B A N I S M O D I V I S Ã O D E P L A N E A M E N T O, R E V I T A L I Z A Ç Ã 1 I PREÂMBULO O regime de coordenação dos âmbitos nacional, regional e municipal do sistema de planeamento territorial, assim como a revisão dos Planos Diretores Municipais, obedecem ao Decreto-Lei n.º

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES. Resolução Nº 46/2000 de 30 de Março

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES. Resolução Nº 46/2000 de 30 de Março GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Resolução Nº 46/2000 de 30 de Março Considerando que as novas tecnologias, ao garantirem uma melhor qualidade de produtos e serviços, potenciam o aumento da competitividade

Leia mais

EIXO 3 CONECTIVIDADE E ARTICULAÇÃO TERRITORIAL AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS CONDICIONADO N.

EIXO 3 CONECTIVIDADE E ARTICULAÇÃO TERRITORIAL AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS CONDICIONADO N. EIXO 3 CONECTIVIDADE E ARTICULAÇÃO TERRITORIAL REGULAMENTO ESPECÍFICO: Aviso n.º 1/REB/AC REQUALIFICAÇÃO DA REDE ESCOLAR DE 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO E DA EDUCAÇÃO PRÉ- ESCOLAR AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO

Leia mais

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO LISTA DE PROJETOS PARA VOTAÇÃO

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO LISTA DE PROJETOS PARA VOTAÇÃO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO 2012 2013 LISTA DE PROJETOS PARA VOTAÇÃO Na fase 4 do Orçamento Participativo de Vila Franca de Xira (edição 2012 2013) que decorreu nos meses de junho e julho, os cidadãos puderam

Leia mais

IVA - IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO

IVA - IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO Caso Prático ( IVA) 2007 1 IVA - IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO Uma empresa fabricante de vestuário, com sede no Porto, sujeito passivo de IVA enquadrado no regime normal de periodicidade trimestral,

Leia mais

Artigo 12.º. b) Operações que envolvam entidades não residentes em território português;

Artigo 12.º. b) Operações que envolvam entidades não residentes em território português; Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária Artigo 12.º 1 2 3 - O disposto nos números anteriores compreende, relativamente aos grandes contribuintes, a decisão antecipada, sobre a qualificação

Leia mais

PROTOCOLO. Colaboração entre o Município de Setúbal e Núcleo de Bicross de Setúbal

PROTOCOLO. Colaboração entre o Município de Setúbal e Núcleo de Bicross de Setúbal PROTOCOLO Colaboração entre o Município de Setúbal e Núcleo de Bicross de Setúbal Entre A Câmara Municipal de Setúbal, adiante designada por CMS, na qualidade de 1.º Outorgante, representada pela Presidente,

Leia mais

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO 5672 Diário da República, 1.ª série N.º 158 18 de Agosto de 2008 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO Portaria n.º 896/2008 de 18 de Agosto Na sequência da publicação

Leia mais

COMPRANDO IMÓVEIS EM PORTUGAL

COMPRANDO IMÓVEIS EM PORTUGAL COMPRANDO IMÓVEIS EM PORTUGAL Aspectos Jurídicos e Tributários ESPECIALISTA IMOBILÁRIO EUROPEU Comprar imóveis em Portugal é um processo relativamente simples e direto. Quando comparada a alguns dos países

Leia mais

26 de setembro de 2014

26 de setembro de 2014 - Rendimentos empresariais e profissionais / rendimentos de capitais e mais-valias João Pedro Santos (Centro de Estudos Fiscais e Aduaneiros - CEF) Conferência sobre A Reforma do IRS IDEFF / FDUL 26 de

Leia mais

OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR E TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR

OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR E TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR E TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR Constituição Federal Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes

Leia mais

Portaria n.º 879-A/2010, de 29 de Novembro, Série II, n.º231

Portaria n.º 879-A/2010, de 29 de Novembro, Série II, n.º231 Aprova os modelos oficiais do recibo designado de recibo verde electrónico A generalização da utilização das tecnologias da informação e da comunicação nos procedimentos administrativos é reconhecida internacionalmente

Leia mais

B - QUADRO DE BENEFÍCIOS FISCAIS

B - QUADRO DE BENEFÍCIOS FISCAIS B - QUADRO DE BENEFÍCIOS FISCAIS ASSOCIADOS AOS IMPOSTOS MUNICIPAIS E APOIOS E INCENTIVOS FINANCEIROS À REABILITAÇÃO 38 39 B - QUADRO DE BENEFÍCIOS FISCAIS ASSOCIADOS AOS IMPOSTOS MUNICIPAIS E APOIOS E

Leia mais

Projecto de regulamentação sobre política de investimento e composição e avaliação dos activos dos fundos de pensões

Projecto de regulamentação sobre política de investimento e composição e avaliação dos activos dos fundos de pensões RESULTADOS DA CONSULTA PÚBLICA N. o 5/2007 Projecto de regulamentação sobre política de investimento e composição e avaliação dos activos dos fundos de pensões 28 de Junho de 2007 O Instituto de Seguros

Leia mais

Gestão de Energia e Incorporação de Soluções Eficientes em Residências de Estudantes

Gestão de Energia e Incorporação de Soluções Eficientes em Residências de Estudantes Gestão de Energia e Incorporação de Soluções Eficientes em Residências de Estudantes Bolsa de Integração à Investigação Bolseiro: Rui Rafael Braga Rodrigues Ribeiro Professor Coordenador: Prof. Doutor

Leia mais

Evolução dos edifícios por ilha e município nos Açores

Evolução dos edifícios por ilha e município nos Açores Evolução dos edifícios por ilha e município nos Açores análise aos dados do Recenseamento Geral da Habitação 1981, 1991, 2001 & 2011 Vasco Silva Lisboa, 1 Dezembro 2014 1 RESUMO Com base nos dados recolhidos

Leia mais

POSICIONAMENTO DO MOVIMENTO SINDICAL SOBRE O PISO DE PROTECÇÃO SOCIAL EM MOÇAMBIQUE

POSICIONAMENTO DO MOVIMENTO SINDICAL SOBRE O PISO DE PROTECÇÃO SOCIAL EM MOÇAMBIQUE CONFEDERACÃO NACIONAL DOS SINDICATOS INDEPENDENTES E LIVRES DE MOCAMBIQUE CONSILMO POSICIONAMENTO DO MOVIMENTO SINDICAL SOBRE O PISO DE PROTECÇÃO SOCIAL EM MOÇAMBIQUE CONTEXTUALIZAÇÃO CONFEDERACÃO NACIONAL

Leia mais