Baseado nos slides de Tom Lenarts (IRIDIA) e Lin Zuoquan(PeckingUniversity) Capítulo 11

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Baseado nos slides de Tom Lenarts (IRIDIA) e Lin Zuoquan(PeckingUniversity) Capítulo 11"

Transcrição

1 Baseado nos slides de Tom Lenarts (IRIDIA) e Lin Zuoquan(PeckingUniversity) Planeamento Capítulo 11

2 Planeamento Enquadramento Linguagens para planeamento Planeamento com procura em espaço de estados Planeamento de ordem parcial Grafos em planeamento Planeamento com lógica proposicional Análise das abordagens para planeamento

3 O que é planeamento?

4 O que é planeamento? acção ou efeito de planear ou de planificar;trabalho de preparação para qualquer empreendimento, no qual se estabelecem os objectivos, as etapas, os prazos e os meios para a sua concretização;estabelecimento de um plano (PRIBERAM);

5 Problema do Planeamento Geração de sequências de acções para realizar tarefas e atingir objectivos Estados, acções e objectivos Procura de soluções num espaço abstracto de planos Aplicações práticas Operações militares Jogos Exploração de espaço...

6 Agentes de Planeamento Capítulo 3: agentes baseados em procura Capítulo 10: agentes baseados em lógica Neste capítulo: problemas de planeamento (clássicos) complexos Problemas clássicos: ambientes completamente observáveis, determinísticos, estáticos (mudança ocorre apenas quando o agente actua) e discretos (em tempo, acção, objectos e efeitos) Problemas não clássicos: parcialmente observáveis e estocásticos

7 Agente Planeador Recebe uma percepção e devolve uma acção Na prática determina um plano e vai devolvendo uma acção do plano de cada vez Tem um contador de tempo Cada acção corresponde a um instante de tempo Comunica com uma Base de Conhecimento Para aceder ao estado actual Para ter acesso à descrição das acções Para formular o objectivo em cada instante de tempo Para actualizar o estado em função de cada acção

8 Procura vs. Planeamento Algoritmo de procura para comprar leite e pão é claramente ineficiente

9 Planeamento Enquadramento Linguagens para planeamento Planeamento com procura em espaço de estados Planeamento de ordem parcial Grafos em planeamento Planeamento com lógica proposicional Análise das abordagens para planeamento

10 Linguagem de planeamento A representação de um problema de planeamento - estados, acções e objectivos - deve permitir que um algoritmo de planeamento seja capaz de explorar a estrutura lógica do problema

11 Linguagem de planeamento E o que é uma boa linguagem? Uma linguagem suficientemente expressiva para descrever uma grande variedade de problemas Uma linguagem suficientemente restritiva para permitir que algoritmos eficientes operem sobre ela

12 Linguagem STRIPS Linguagem STRIPS (STanford Reasearch Institute Problem Solver) representação básica

13 Características gerais da linguagem STRIPS (1) Representação de estados Decomposição do mundo em condições lógicas e representação de um estado como uma conjunção de literais positivos Literais proposicionais: Pobre Desconhecido Literais sem variáveis e sem funções: Em(Avião1, Melbourne) Em(Avião2, Sydney) Assumir que o mundo é fechado: as condições que não são mencionadas são falsas

14 Características gerais da linguagem STRIPS (2) Representação de objectivos Estados parcialmente especificados e representados como uma conjunção de literais positivos sem variáveis Rico Famoso Um objectivo é satisfeito se o estado contém todos os literais do objectivo Rico Famoso Miserável

15 Características gerais da linguagem STRIPS (3) Representação de acções Acção = PRÉ-CONDIÇÃO + EFEiTO Um esquema de acção (ou operador) representa um conjunto de acções que podem ser derivadas por instanciação das variáveis

16 Características gerais da linguagem STRIPS (4) Tipicamente, um esquema de acção contém: Nome da acção e lista de parâmetros Ex: Voar(a, origem, destino) Pré-condição (conj. de literais sem funções): o que tem de ser verdadeiro para a acção ser executada Ex: PRÉ-CONDIÇÃO: Em(a,origem) Avião(a) Aeroporto(origem) Aeroporto(destino) Efeito (conj. de literais sem funções): o que é verdadeiro (P) e o que é falso ( P) após a acção ser executada Conjunto de literais pode ser separado em lista de adições e lista de remoções Ex: Em(a, origem) Em (a, destino)

17 STRIPS: exemplo de operador

18 Semântica da linguagem Como é que as acções afectam os estados? Uma acção é aplicável em qualquer estado que satisfaça a pré-condição Aplicabilidade de uma acção pode envolver uma substituição θ para as variáveis na PRÉ-CONDIÇÃO Estado: Em(A1,JFK) Em(A2,SFO) Avião(A1) Avião(A2) Aeroporto(JFK) Aeroporto(SFO) Satisfaz as PRE-CONDIÇÕES: Em(a,origem) Avião(a) Aeroporto(origem) Aeroporto(destino) Fazendo (por exemplo) θ ={a/a1,origem/jfk,destino/sfo} Logo a acção Voar(A1,JFK,SFO) é aplicável.

19 Semântica da linguagem O resultado de executar uma acção a num estado s é um estado s em que s é o mesmo que s excepto Qualquer literal positivo P no efeito de a é adicionado a s Ex: Em(a, SFO) Qualquer literal negativo P no efeito de a faz remover P de s Ex: Em(a, JFK) Continuando com o exemplo anterior Em(A1,JFK) Em(A2,SFO) Avião(A1) Avião(A2) Aeroporto(JFK) Aeroporto(SFO) Por aplicação de Voar(A1,JFK,SFO), obtém-se Em(A1,SFO) Em(A2,SFO) Avião(A1) Avião(A2) Aeroporto(JFK) Aeroporto(SFO)

20 Semântica da linguagem Em STRIPS assume-se o seguinte: (para representar ausência de mudança) Qualquer literal que NÃO esteja no efeito permanece inalterado

21 Semântica da linguagem Estamos agora em codições de definir o que é uma solução para um problema de planeamento: é uma sequência de acções que a partir do estado inicial conduz a um estado objectivo

22 STRIPS: transporte aéreo de carga O problema envolve carregar e descarregar cargas de aviões que voam de um lado para outro

23 STRIPS: transporte aéreo de carga Estado Inicial: Início(Em(C1, SFO) Em(C2,JFK) Em(A1,SFO) Em(A2,JFK) Carga(C1) Carga(C2) Avião(A1) Avião(A2) Aeroporto(JFK) Aeroporto(SFO)) Objectivo (levar a carga C1 para JFK e a carga C2 para SFO): Objectivo(Em(C1,JFK) Em(C2,SFO))

24 STRIPS: transporte aéreo de carga Acções (c: carga, a:avião, l:local (aeroporto)): Acção(Carregar(c,a,l) PRÉ-CONDIÇÃO: Em(c,l) Em(a,l) Carga(c) Avião(a) Aeroporto(l) EFEITO: Em(c,l) Dentro(c,a)) Acção(Descarregar(c,a,l) PRÉ-CONDIÇÃO: Dentro(c,a) Em(a,l) Carga(c) Avião(a) Aeroporto(l) EFEITO: Em(c,l) Dentro(c,a)) Acção(Voar(a,origem,destino) PRÉ-CONDIÇÃO: Em(a,origem) Avião(a) Aeroporto(origem) Aeroporto(destino) EFEITO: Em(a,origem) Em(a,destino))

25 STRIPS: transporte aéreo de carga [Possível solução: Carregar(C1,A1,SFO), Voar(A1,SFO,JFK), Descarregar(C1,A1,JFK), Carregar(C2,A2,JFK), Voar(A2,JFK,SFO), Descarregar(C2,A2,SFO)]

26 Expressividade e extensões STRIPS é uma linguagem muito simples Só literais positivos nos estados Assume mundo fechado Efeito P Q significa inserir P e remover Q Não há variáveis nos objectivos Objectivos são conjunções Efeitos são conjunções Não suporta igualdade Não suporta tipos Símbolos de função não são permitidos: implicam um número infinito de estados e acções

27 Linguagem ADL ADL (Action Description Language) Não é tão restritiva como a linguagem STRIPS Permite o uzo de disjunção, negação e quantificadores

28 Expressividade e extensões Características da ADL Literais positivos e negativos nos estados Assume mundo aberto Efeito P Q significa inserir P e Q e apagar P e Q Variáveis quantificadas nos objectivos Objectivos com conjunções e disjunções Existência de efeitos condicionais (e.g. P:E significa que P é efeito só se E for verdadeiro) Suporta igualdade Variáveis podem ter tipos Acção(Voar(a:Avião, origem:aeroporto,destino:aeroporto), PRECONDIÇÃO: Em(a,origem) (origem destino) EFEITO: Em(a,origem) Em(a,destino)) Linguagem + usada (standard): Planning Domain Definition Language (PDDL)

29 STRIPS: mundo dos blocos Um dos cenários mais famosos do planeamento. Um conjunto de blocos empilháveis estão em cima de uma mesa. O objectivo é construir uma pilha específica de blocos. Por exemplo, tendo os blocos A, B e C em cima da mesa, o objectivo é construir a pilha A B C, em que C é o bloco em cima da mesa.

30 STRIPS: mundo dos blocos Estado inicial: Início(On(A, Table) On(B,Table) On(C,Table) Block(A) Block(B) Block(C) Clear(A) Clear(B) Clear(C)) Objectivo: Objectivo(On(A,B) On(B,C))

31 STRIPS: mundo dos blocos Acções: Acção(Move(b,x,y) PRÉ-CONDIÇÃO: On(b,x) Clear(b) Clear(y) Block(b) EFEITO: On(b,y) Clear(x) On(b,x) Clear(y)) Acção(MoveToTable(b,x) PRÉ-CONDIÇÃO: On(b,x) Clear(b) Block(b) EFEITO: On(b,Table) Clear(x) On(b,x)) Notas: Acções irrelevantes são possíveis: e.g., Move(B,C,C) problema facilmente resolvido em ADL com A PRE-CONDIÇÃO PASSAVA A: PRÉ-CONDIÇÃO: On(b,x) Clear(b) Clear(y) Block(b) b x b y x y Se não existisse o predicado Clear teríamos que usar a linguagem ADL para poder ter literais negativos na PRÉ-CONDIÇÃO (por exemplo, em vez de Clear(b), podia estar x On(x, b))

32 ADL: pneu sobresselente O Problema de planeamento em causa é mudar um pneu, supondo que temos um pneu furado e um pneu bom na bagageira.

33 ADL: pneu sobresselente Estado inicial: Início(Em(Furado, Eixo) Em(Sobresselente,Bagageira)) Objectivo: Objectivo(Em(Sobresselente,Eixo))

34 ADL: pneu sobresselente Acções: Acção(Remove(Sobresselente,Bagageira) PRÉ-CONDIÇÃO: Em(Sobresselente,Bagageira) EFEITO: Em(Sobresselente,Bagageira) Em(Sobresselente,Chão)) Acção(Remove(Furado,Eixo) PRÉ-CONDIÇÃO: Em(Furado,Eixo) EFEITO: Em(Furado,Eixo) Em(Furado,Chão)) Acção(Colocar(Sobresselente,Eixo) PRÉ-CONDIÇÃO: Em(Sobresselente,Chão) Em(Furado,Eixo) EFEITO: Em(Sobresselente,Eixo) Em(Sobresselente,Chão)) Acção(DeixarDuranteANoite PRÉ-CONDIÇÃO: EFEITO: Em(Sobresselente,Chão) Em(Sobresselente,Eixo) Em(Sobresselente,Bagageira) Em(Furado,Chão) Em(Furado,Eixo) ) Este exemplo está para além do STRIPS: literais negativos na pré-conditição (descrição ADL)

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial INF 1771 Inteligência Artificial Aula 11 Planejamento Edirlei Soares de Lima Agentes Vistos Anteriormente Agentes Baseados em Busca. Busca cega; Busca heurística; Busca local; Agentes

Leia mais

Conhecimento e Raciocínio Agente Lógicos Capítulo 7. Leliane Nunes de Barros

Conhecimento e Raciocínio Agente Lógicos Capítulo 7. Leliane Nunes de Barros Conhecimento e Raciocínio Agente Lógicos Capítulo 7 Leliane Nunes de Barros leliane@ime.usp.br Agentes Lógicos Agentes que podem formar representações do mundo, usar um processo de inferência para derivar

Leia mais

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial Edirlei Soares de Lima INF 1771 Inteligência Artificial Aula 11 Planejamento Introdução Agentes vistos anteriormente: Agentes baseados em busca. Busca cega; Busca heurística; Busca

Leia mais

Linguagem com sintaxe e semântica precisas: lógica. Mecanismo de inferência: derivado da sintaxe e da

Linguagem com sintaxe e semântica precisas: lógica. Mecanismo de inferência: derivado da sintaxe e da istemas de Apoio à Decisão Clínica, 09-1 1 Linguagem com sintaxe e semântica precisas: lógica. Mecanismo de inferência: derivado da sintaxe e da semântica. Importante: distinguir entre os fatos e sua representação

Leia mais

Inteligência Artificial IA II. LÓGICA DE PREDICADOS PARA REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO

Inteligência Artificial IA II. LÓGICA DE PREDICADOS PARA REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO Inteligência Artificial IA Prof. João Luís Garcia Rosa II. LÓGICA DE PREDICADOS PARA REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO 2004 Representação do conhecimento Para representar o conhecimento do mundo que um sistema

Leia mais

lnteligência Artificial

lnteligência Artificial lnteligência Artificial Planejamento 1 Planejamento:Conceitos básicos Planejador: objetiva encontrar um plano que permita um agente executar uma tarefa, a partir de uma situação inicial. Plano: seqüência

Leia mais

Capítulo 7 - Agentes lógicos (Agentes baseados em Conhecimento)

Capítulo 7 - Agentes lógicos (Agentes baseados em Conhecimento) Capítulo 7 - Agentes lógicos (Agentes baseados em Conhecimento) Tópicos Definição geral - Agentes Baseados em Conhecimento (BC) Linguagens de representação do conhecimento Algoritmo Geral Exemplo de aplicação

Leia mais

A linguagem da Lógica de Predicados. (Capítulo 8) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO. Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto

A linguagem da Lógica de Predicados. (Capítulo 8) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO. Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto A linguagem da Lógica de Predicados (Capítulo 8) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estrutura 1. Contextualização 2. Definições 3. Exemplos 4. Lista 3 O que não é

Leia mais

Algoritmia e Programação APROG. Algoritmia 1. Lógica Proposicional (Noções Básicas) Nelson Freire (ISEP DEI-APROG 2013/14) 1/12

Algoritmia e Programação APROG. Algoritmia 1. Lógica Proposicional (Noções Básicas) Nelson Freire (ISEP DEI-APROG 2013/14) 1/12 APROG Algoritmia e Programação Algoritmia 1 Lógica (Noções Básicas) Nelson Freire (ISEP DEI-APROG 2013/14) 1/12 Sumário Lógica Qual é o interesse para a algoritmia? O que é? Cálculo (Noções Básicas) Operações

Leia mais

CONCEITOS DE ALGORITMOS

CONCEITOS DE ALGORITMOS CONCEITOS DE ALGORITMOS Fundamentos da Programação de Computadores - 3ª Ed. 2012 Editora Prentice Hall ISBN 9788564574168 Ana Fernanda Gomes Ascênsio Edilene Aparecida Veneruchi de Campos Algoritmos são

Leia mais

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial INF 1771 Inteligência Artificial Aula 10 Planejamento Edirlei Soares de Lima Agentes Vistos Anteriormente Agentes Baseados em Busca. Busca cega; Busca heurística; Busca local; Agentes

Leia mais

Vimos que a todo o argumento corresponde uma estrutura. Por exemplo ao argumento. Se a Lua é cúbica, então os humanos voam.

Vimos que a todo o argumento corresponde uma estrutura. Por exemplo ao argumento. Se a Lua é cúbica, então os humanos voam. Matemática Discreta ESTiG\IPB 2012/13 Cap1 Lógica pg 10 Lógica formal (continuação) Vamos a partir de agora falar de lógica formal, em particular da Lógica Proposicional e da Lógica de Predicados. Todos

Leia mais

Resolução De Problemas Em Informática. Docente: Ana Paula Afonso Resolução de Problemas. 1. Analisar o problema

Resolução De Problemas Em Informática. Docente: Ana Paula Afonso Resolução de Problemas. 1. Analisar o problema ALGORITMIA Resolução De Problemas Em Informática Docente: Ana Paula Afonso 2000-2001 Resolução de Problemas 1. Analisar o problema Conhecer o bem o problema Descrever o problema: subdividir, detalhar 2.

Leia mais

Lógica de Predicados. Quantificadores

Lógica de Predicados. Quantificadores Lógica de Predicados Quantificadores Conteúdo Correção de Exercícios Operações Lógicas Quantificadores Rosen (pg 33) Tradução Português Lógica Rosen (pg 42) Exercícios Determinar o conjunto verdade em

Leia mais

Robótica. Linguagens de Programação para Robótica (manipuladores)

Robótica. Linguagens de Programação para Robótica (manipuladores) Linguagens de Programação para (manipuladores) -Orientados para o Robô -Tarefa descrita como sequência de movimentos -Ex: VAL (Puma), AL (IBM) -Orientada para as Tarefas (ou para os Objectos) -Descrição

Leia mais

Lógica para computação - Linguagem da Lógica de Predicados

Lógica para computação - Linguagem da Lógica de Predicados DAINF - Departamento de Informática Lógica para computação - Linguagem da Lógica de Predicados Prof. Alex Kutzke ( http://alex.kutzke.com.br/courses ) 13 de Outubro de 2015 Razões para uma nova linguagem

Leia mais

Inteligência Computacional

Inteligência Computacional Rafael D. Ribeiro, M.Sc. rafaeldiasribeiro@gmail.com http://www.rafaeldiasribeiro.com.br Agente: É um elemento qualquer capaz de perceber seu ambiente por meio de sensorese de agir sobre este ambiente

Leia mais

Introdução à Inteligência Artificial. Agentes Baseados em Conhecimento Representações em rede e estruturadas

Introdução à Inteligência Artificial. Agentes Baseados em Conhecimento Representações em rede e estruturadas Introdução à Inteligência Artificial Agentes Baseados em Conhecimento Representações em rede e estruturadas Representação com ontologias n Como criar esquemas de representação mais gerais e flexíveis.

Leia mais

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial INF 1771 Inteligência Artificial Aula 07 Agentes Lógicos Edirlei Soares de Lima Introdução Humanos possuem conhecimento e raciocinam sobre este conhecimento. Exemplo: João jogou

Leia mais

Relações semânticas entre os conectivos da Lógica Proposicional(Capítulo 5)

Relações semânticas entre os conectivos da Lógica Proposicional(Capítulo 5) Relações semânticas entre os conectivos da Lógica Proposicional(Capítulo 5) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estrutura 1. Conjunto de conectivos completo 2. na

Leia mais

Variável. Expressões. Atribuição. Tipos básicos Declaração. Aritméticas Lógicas. Professor Leandro Augusto Frata Fernandes

Variável. Expressões. Atribuição. Tipos básicos Declaração. Aritméticas Lógicas. Professor Leandro Augusto Frata Fernandes Programação de Computadores III Aula 3 Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2011.1/tcc-03.063 Roteiro da Aula

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 9: Forma Normal Conjuntiva Departamento de Informática 21 de Março de 2011 O problema Como determinar eficazmente a validade de uma fórmula? Objectivo Determinar a validade de raciocínios

Leia mais

Lógica de Programação

Lógica de Programação Lógica de Programação Significa o uso correto das leis do pensamento e de processos de raciocínio para a produção de soluções logicamente válidas v e coerentes,, que resolvam com qualidade os problemas

Leia mais

Resolução de problemas por meio de busca. Inteligência Artificial

Resolução de problemas por meio de busca. Inteligência Artificial 1 Resolução de problemas por meio de busca (Capítulo 3 - Russell) Inteligência Artificial Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto 2 Estrutura 1. Agente de resolução de problema 2. Tipos de problema

Leia mais

Aula 4B. Lógica e Algoritmos. Profª. Fabiany

Aula 4B. Lógica e Algoritmos. Profª. Fabiany Fundamentos de Programação 1 Aula 4B Lógica e Algoritmos. Profª. Fabiany Lógica A lógica de programação é a técnica de encadear pensamentos para atingir determinado objetivo. Sequência Lógica São passos

Leia mais

Dedução Natural e Sistema Axiomático Pa(Capítulo 6)

Dedução Natural e Sistema Axiomático Pa(Capítulo 6) Dedução Natural e Sistema Axiomático Pa(Capítulo 6) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estrutura 1. Definições 2. Dedução Natural 3. Sistemas axiomático Pa 4. Lista

Leia mais

Apêndice A. Pseudo-Linguagem

Apêndice A. Pseudo-Linguagem Apêndice A. Pseudo-Linguagem Apostila de Programação I A.1 Considerações Preliminares Os computadores convencionais se baseiam no conceito de uma memória principal que consiste de células elementares,

Leia mais

Lógica. Cálculo Proposicional. Introdução

Lógica. Cálculo Proposicional. Introdução Lógica Cálculo Proposicional Introdução Lógica - Definição Formalização de alguma linguagem Sintaxe Especificação precisa das expressões legais Semântica Significado das expressões Dedução Provê regras

Leia mais

Matemática discreta e Lógica Matemática

Matemática discreta e Lógica Matemática AULA 1 - Lógica Matemática Prof. Dr. Hércules A. Oliveira UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa Departamento Acadêmico de Matemática Ementa 1. Lógica proposicional: introdução,

Leia mais

MAC425/5739 Inteligência Artificial 6. Agentes lógicos

MAC425/5739 Inteligência Artificial 6. Agentes lógicos MAC425/5739 Inteligência Artificial 6. Agentes lógicos Denis Deratani Mauá (largamente baseado no material de aula dos Profs. Edileri de Lima e Leliane de Barros) REPRESENTAÇÃO DE CONHECIMENTO Busca (cega,

Leia mais

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial Edirlei Soares de Lima INF 1771 Inteligência Artificial Aula 06 Lógica Proposicional Lógica Proposicional Lógica simples. A sentenças são formadas por conectivos como: e, ou, então.

Leia mais

Programação de Computadores:

Programação de Computadores: Instituto de C Programação de Computadores: Introdução a Algoritmos (Parte II) Luis Martí Instituto de Computação Universidade ederal luminense lmarti@ic.uff.br - http://lmarti.com Roteiro da Aula de Hoje

Leia mais

TIPOS DE DADOS E VARIÁVEIS

TIPOS DE DADOS E VARIÁVEIS AULA 3 TIPOS DE DADOS E VARIÁVEIS 3.1 Tipos de dados Os dados manipulados por um algoritmo podem possuir natureza distinta, isto é, podem ser números, letras, frases, etc. Dependendo da natureza de um

Leia mais

Função Fundamental do SO

Função Fundamental do SO Função Fundamental do SO Gestão do Hardware Uma das funções fundamentais do sistema operativo é gerir os recursos do hardware de um modo o mais transparente possível ao utilizador Recursos principais a

Leia mais

LINGUAGEM C: COMANDOS DE REPETIÇÃO

LINGUAGEM C: COMANDOS DE REPETIÇÃO LINGUAGEM C: COMANDOS DE REPETIÇÃO Prof. André Backes ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO Uma estrutura de repetição permite que uma sequência de comandos seja executada repetidamente, enquanto determinadas condições

Leia mais

Bases de Dados. DDL Data Definition Language

Bases de Dados. DDL Data Definition Language Bases de Dados DDL Data Definition Language SQL SQL = Structured Query Language Foi originalmente criada pela IBM nos anos 70 como parte de um protótipo de sistema relacional Posteriormente foi implementada

Leia mais

CAPÍTULO 4 - OPERADORES E EXPRESSÕES

CAPÍTULO 4 - OPERADORES E EXPRESSÕES CAPÍTULO 4 - OPERADORES E EXPRESSÕES 4.1 - OPERADORES ARITMÉTICOS Os operadores aritméticos nos permitem fazer as operações matemáticas básicas, usadas no cálculo de expressões aritméticas. A notação usada

Leia mais

TÉCNICO DE INFORMÁTICA - SISTEMAS

TÉCNICO DE INFORMÁTICA - SISTEMAS 782 - Programação em C/C++ - estrutura básica e conceitos fundamentais Linguagens de programação Linguagem de programação são conjuntos de palavras formais, utilizadas na escrita de programas, para enunciar

Leia mais

Programação de Computadores:

Programação de Computadores: Instituto de C Programação de Computadores: Pseudocódigo e Estruturas Básicas de Controle Luis Martí Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense lmarti@ic.uff.br - http://lmarti.com Roteiro

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Lógica Computacional Consequência Tautológica e Lógica em Frases Quantificadas Leis de de Morgan Separação de Quantificadores Consequências Analíticas e Método Axiomático 3 Novembro 2016 Lógica Computacional

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 8: Forma Normal Conjuntiva António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de Informática, Faculdade

Leia mais

Objetivo: Desenvolver algoritmos a partir de problemas

Objetivo: Desenvolver algoritmos a partir de problemas Objetivo: Desenvolver algoritmos a partir de problemas Definição de Lógica Definição de Algoritmo Algoritmo x Lógica Diagrama de Blocos e Portugol Portugol: Estrutura da Linguagem Exemplos de Diagramas

Leia mais

MD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados 1

MD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados 1 Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro MD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados

Leia mais

Lógica: Quadrado lógico:

Lógica: Quadrado lógico: Lógica: 1. Silogismo aristotélico: Podemos encara um conceito de dois pontos de vista: Extensão a extensão é um conjunto de objectos que o conceito considerado pode designar ou aos quais ele se pode aplicar

Leia mais

Lógica Proposicional. LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08. c Inês Lynce c Luísa Coheur

Lógica Proposicional. LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08. c Inês Lynce c Luísa Coheur Capítulo 2 Lógica Proposicional Lógica para Programação LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08 c Inês Lynce c Luísa Coheur Programa Apresentação Conceitos Básicos Lógica Proposicional ou Cálculo

Leia mais

Aula 02. Algoritmos e Pseudocódigo

Aula 02. Algoritmos e Pseudocódigo Aula 02 Algoritmos e Pseudocódigo Tópicos Principais Definição de Algoritmo Formas de representação Condicionais Repetições Definição de Algoritmo Um algoritmo é uma sequência de ações que resolve um problema.

Leia mais

Lógica. Fernando Fontes. Universidade do Minho. Fernando Fontes (Universidade do Minho) Lógica 1 / 65

Lógica. Fernando Fontes. Universidade do Minho. Fernando Fontes (Universidade do Minho) Lógica 1 / 65 Lógica Fernando Fontes Universidade do Minho Fernando Fontes (Universidade do Minho) Lógica 1 / 65 Outline 1 Introdução 2 Implicações e Equivalências Lógicas 3 Mapas de Karnaugh 4 Lógica de Predicados

Leia mais

Inteligência Artificial IA IV. RACIOCÍNIO BASEADO EM REGRAS

Inteligência Artificial IA IV. RACIOCÍNIO BASEADO EM REGRAS Inteligência Artificial IA Prof. João Luís Garcia Rosa IV. RACIOCÍNIO BASEADO EM REGRAS Parte 1 2004 Introdução A forma como um corpo de conhecimento sobre um certo campo é expresso por um especialista

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 6: Semântica da Lógica Proposicional Departamento de Informática 3 de Março de 2011 Motivação Expressividade Os conectivos são independentes? Definiu-se a Lógica Proposicional com os símbolos

Leia mais

LÓGICA DIGITAL - CONCEITOS. * Constantes. * Expressões: Aritméticas; Lógicas; Tabela Verdade; Relacionais; Booleanas. * Portas Lógicas.

LÓGICA DIGITAL - CONCEITOS. * Constantes. * Expressões: Aritméticas; Lógicas; Tabela Verdade; Relacionais; Booleanas. * Portas Lógicas. * Tipos de Dados. * Constantes. * Expressões: Aritméticas; Lógicas; Tabela Verdade; Relacionais; Booleanas. * Portas Lógicas. 1 TIPOS DE DADOS Dados inteiros Representação das informações pertencentes

Leia mais

Algoritmos e Técnicas de Programação Introdução Givanaldo Rocha de Souza

Algoritmos e Técnicas de Programação Introdução Givanaldo Rocha de Souza Algoritmos e Técnicas de Programação Introdução Givanaldo Rocha de Souza givanaldo.rocha@ifrn.edu.br http://docente.ifrn.edu.br/givanaldorocha Conceitos Lógica de Programação técnica de encadear pensamentos

Leia mais

4 Conceito de Herança

4 Conceito de Herança 4 Conceito de Herança Hierarquia de classes e mecanismo de ligação Herança Uma classe pode herdar operações de uma superclasse e as suas operações podem ser herdadas por subclasses. O mecanismo de herança

Leia mais

Aula 7: Portas Lógicas: AND, OR, NOT, XOR, NAND e NOR

Aula 7: Portas Lógicas: AND, OR, NOT, XOR, NAND e NOR Aula 7: Portas Lógicas: AND, OR, NOT, XOR, NAND e NOR Conforme discutido na última aula, cada operação lógica possui sua própria tabela verdade. A seguir será apresentado o conjunto básico de portas lógicas

Leia mais

01/08/2011. Tipos de dados Numéricos Alfanuméricos Lógicos. Numéricos. Tipos de dados. Dados Numéricos Inteiros. Dados Numéricos Reais.

01/08/2011. Tipos de dados Numéricos Alfanuméricos Lógicos. Numéricos. Tipos de dados. Dados Numéricos Inteiros. Dados Numéricos Reais. Engenharia de Controle e Automação Programação I Prof. Ricardo Sobjak ricardo.sobjak@ifsc.edu.br Tipos de dados Numéricos Alfanuméricos Lógicos Tipos de dados Os tipos de dados primitivos ou básicos são

Leia mais

Algoritmos e Programação I

Algoritmos e Programação I Algoritmos e Programação I Operadores Relacionais, Lógicos e Aritméticos Prof. Fernando Maia da Mota mota.fernandomaia@gmail.com CPCX/UFMS Fernando Maia da Mota 1 Expressões Uma expressão relacional, ou

Leia mais

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial INF 1771 Inteligência Artificial Aula 06 Lógica Proposicional Edirlei Soares de Lima Lógica Proposicional Lógica muito simplificada. A sentenças são formadas por conectivos como:

Leia mais

ESTRUTURA CONDICIONAL E SELEÇÃO

ESTRUTURA CONDICIONAL E SELEÇÃO Algoritmos e Estruturas de Dados 1 Prof. Eduardo 1 ESTRUTURA CONDICIONAL E SELEÇÃO 1 - ESTRUTURA CONDICIONAL (ESTRUTURAS DE CONTROLE OU DECISÃO) Até o momento da disciplina vimos algoritmos e programas

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Conjunto de Instruções Slide 1 Sumário Características de Instruções de Máquina Tipos de Operandos Tipos de Operações Linguagem de Montagem Slide 2 Características

Leia mais

Fábio Rodrigues / Israel Lucania

Fábio Rodrigues / Israel Lucania Fábio Rodrigues / Israel Lucania Variável é um local na memória principal, isto é, um endereço que armazena um conteúdo. Em linguagem de alto nível nos é permitido dar nomes a esse endereço, facilitando

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E MATEMÁTICA APLICADA. DIM0320 Algoritmos e Programação de Computadores

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E MATEMÁTICA APLICADA. DIM0320 Algoritmos e Programação de Computadores UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E MATEMÁTICA APLICADA DIM0320 Algoritmos e Programação de Computadores #CONTROLE DE FLUXO #CONDICIONAIS #EXPRESSÕES LÓGICAS E L I

Leia mais

Lógica de Primeira Ordem. Capítulo 8

Lógica de Primeira Ordem. Capítulo 8 Lógica de Primeira Ordem Capítulo 8 Sumário Necessidade da Lógica de Primeira Ordem (LPO) Sintaxe e Semântica da LPO Uso da LPO Mundo do Wumpus em LPO Engenharia do Conhecimento em LPO Lógica proposicional:

Leia mais

Lógica para Programação

Lógica para Programação Licenciatura Engenharia Informática e de Computadores Lógica para rogramação epescagem do rimeiro Teste 13 de Julho de 2010 09:00 10:30 Nome: Número: Esta prova, individual e sem consulta, tem 9 páginas

Leia mais

PORTUGUÊS ESTRUTURADO: INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO PROF. ALEXANDRO DOS SANTOS SILVA

PORTUGUÊS ESTRUTURADO: INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO PROF. ALEXANDRO DOS SANTOS SILVA PORTUGUÊS ESTRUTURADO: INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO PROF. ALEXANDRO DOS SANTOS SILVA SUMÁRIO Introdução Conceitos básicos Formato básico Tipos primitivos Variáveis Constantes Operadores Operações

Leia mais

Computadores = cérebros eletrônicos?

Computadores = cérebros eletrônicos? Prof. André Backes Introdução Computadores = cérebros eletrônicos? Computadores são máquinas e, por si sós, não podem ser inteligentes. Alguém as projetou e deu a ela todas as características que possuem.

Leia mais

Curso Profissional de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Programação e Sistemas de Informação. Módulo 1. 3ª Parte Prof. Sandra Pais Soares

Curso Profissional de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Programação e Sistemas de Informação. Módulo 1. 3ª Parte Prof. Sandra Pais Soares Curso Profissional de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Programação e Sistemas de Informação Módulo 1 3ª Parte Prof. Sandra Pais Soares Fundamentos de Programação 1. Palavras Reservadas 2.

Leia mais

2 AULA. Conectivos e Quantificadores. lógicas. LIVRO. META: Introduzir os conectivos e quantificadores

2 AULA. Conectivos e Quantificadores. lógicas. LIVRO. META: Introduzir os conectivos e quantificadores 1 LIVRO Conectivos e Quantificadores Lógicos META: Introduzir os conectivos e quantificadores lógicos. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Compreender a semântica dos conectivos

Leia mais

Lógica para Computação Segundo Semestre, Aula 10: SAT. Prof. Ricardo Dutra da Silva. ( p (q ( q r))) ( p r) ( p q) ( p q r) p r.

Lógica para Computação Segundo Semestre, Aula 10: SAT. Prof. Ricardo Dutra da Silva. ( p (q ( q r))) ( p r) ( p q) ( p q r) p r. Lógica para Computação Segundo Semestre, 2014 Aula 10: SAT DAINF-UTFPR Prof. Ricardo Dutra da Silva Definição 10.1. SAT é o problema de decidir se existe uma valoração que satisfaça uma fórmula proposicional.

Leia mais

LINGUAGEM C: COMANDOS DE CONTROLE CONDICIONAL

LINGUAGEM C: COMANDOS DE CONTROLE CONDICIONAL LINGUAGEM C: COMANDOS DE CONTROLE CONDICIONAL Prof. André Backes FLUXOGRAMAS Condição ou Decisão Representado por losangos Normalmente contém uma pergunta do tipo Sim/Não ou um teste de Verdadeiro/Falso.

Leia mais

Lógica Proposicional-2

Lógica Proposicional-2 Lógica Proposicional-2 Conetivas Booleanas Provas informais e formais com conetivas Booleanas Referência: Language, Proof and Logic Dave Barker-Plummer, Jon Barwise e John Etchemendy, 2011 Capítulos: 3-4-5-6

Leia mais

Linguagens Formais e Autômatos P. Blauth Menezes

Linguagens Formais e Autômatos P. Blauth Menezes Linguagens Formais e Autômatos P. Blauth Menezes blauth@inf.ufrgs.br Departamento de Informática Teórica Instituto de Informática / UFRGS Linguagens Formais e Autômatos - P. Blauth Menezes 1 Linguagens

Leia mais

LÓGICA TEMPORAL COM RAMIFICAÇÕES (Branching time temporal logics)

LÓGICA TEMPORAL COM RAMIFICAÇÕES (Branching time temporal logics) LÓGICA TEMPORAL COM RAMIFICAÇÕES (Branching time temporal logics) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE INFORMÁTICA Lógica para computação Ananias Tessaro Bruno Fernandes Lucas Lopes Lógica

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Bacharelado em Ciências da Computacão Compiladores

Universidade Federal de Goiás Bacharelado em Ciências da Computacão Compiladores Universidade Federal de Goiás Bacharelado em Ciências da Computacão Compiladores 2013-2 Compilador para a Linguagem Cafezinho Especificação dos trabalhos: T2 (Geração da Representação Intermediária e Análise

Leia mais

Introdução à Programação I

Introdução à Programação I Introdução à Programação I Programação Estruturada Álgebra Booleana e Expressões Compostas Material da Prof. Ana Eliza Definição: Chama-se proposição todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem

Leia mais

Sistemas de Ficheiros

Sistemas de Ficheiros Paulo Sérgio Almeida Grupo de Sistemas Distribuídos Departamento de Informática Universidade do Minho 2005/2006 Ficheiro Ficheiros Unidade lógica de armazenamento Espaço de endereçamento lógico contíguo

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo. Programação I Professora: Norminda Luiza

Universidade Federal do Espírito Santo. Programação I Professora: Norminda Luiza Universidade Federal do Espírito Santo Programação I Professora: Norminda Luiza A estrutura condicional permite a escolha do grupo de ações e estruturas a ser executado quando determinadas condições, representadas

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação. Linguagem C: Operadores relacionais e lógicos estruturas condicionais If...

Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação. Linguagem C: Operadores relacionais e lógicos estruturas condicionais If... Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Linguagem C: Operadores relacionais e lógicos estruturas condicionais If... Else Switch Prof. Renato Pimentel 1 Operações relacionais Operações

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 2: Sintaxe da Lógica Proposicional António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de Informática,

Leia mais

Programação de Computadores I Dados, Operadores e Expressões PROFESSORA CINTIA CAETANO

Programação de Computadores I Dados, Operadores e Expressões PROFESSORA CINTIA CAETANO Programação de Computadores I Dados, Operadores e Expressões PROFESSORA CINTIA CAETANO Dados em Algoritmos Quando escrevemos nossos programas, trabalhamos com: Dados que nós fornecemos ao programa Dados

Leia mais

Tipos de Dados e Variáveis

Tipos de Dados e Variáveis Tipos de Dados e Variáveis Universidade dos Açores Departamento de Matemática www.uac.pt/~hguerra!! Existem dois conceitos fundamentais na computação:!! Algoritmo "! sequencia de instruções para resolução

Leia mais

Comunicação. Capítulo 22

Comunicação. Capítulo 22 Comunicação Capítulo 22 Sumário Comunicação Gramáticas Análise sintáctica (parsing) Comunicação Comunicar consiste em trocar informação através da produção e percepção de sinais, pertencentes a um sistema

Leia mais

Automação Industrial Parte 8

Automação Industrial Parte 8 Automação Industrial Parte 8 Prof. Ms. Getúlio Teruo Tateoki http://www.getulio.eng.br/meusalunos/autind.html -Vamos supor que seja necessário determinar a função lógica interna de um sistema desconhecido.

Leia mais

Nesta aula... Iteração indefinida. 1 Decisões em Python. 2 Funções lógicas. 3 Recursão. 4 Iteração. 5 Ciclo for ou while?

Nesta aula... Iteração indefinida. 1 Decisões em Python. 2 Funções lógicas. 3 Recursão. 4 Iteração. 5 Ciclo for ou while? Nesta aula... 1 2 3 4 indefinida 5 Valores lógicos: booleanos Tipo do Python para guardar os valores lógicos, verdadeiro e falso: booleano (George Bool, matemático inglês) Valores lógicos podem ter apenas

Leia mais

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/30 3 - INDUÇÃO E RECURSÃO 3.1) Indução Matemática 3.2)

Leia mais

Faculdade de Estudos Avançados do Pará Disciplina: Algoritmos Professor: Armando Hage Algoritmos- continuação

Faculdade de Estudos Avançados do Pará Disciplina: Algoritmos Professor: Armando Hage Algoritmos- continuação Faculdade de Estudos Avançados do Pará Disciplina: Algoritmos Professor: Armando Hage Algoritmos- continuação Situação Problema Cálculos Decisão Verdadeiro Falso Diagrama de Bloco O diagrama de bloco é

Leia mais

MATEMÁTICA 4º ANO. Novo programa de matemática Objetivos específicos. Ler e representar números, pelo menos até ao milhão.

MATEMÁTICA 4º ANO. Novo programa de matemática Objetivos específicos. Ler e representar números, pelo menos até ao milhão. MATEMÁTICA 4º ANO NÚMEROS E OPERAÇÕES Números naturais Relações numéricas Múltiplos e divisores Realizar contagens progressivas e regressivas a partir de números dados. Comparar números e ordená-los em

Leia mais

Algoritmo e Introdução a Programação. Prof. Josino Rodrigues

Algoritmo e Introdução a Programação. Prof. Josino Rodrigues Algoritmo e Introdução a Programação Prof. Josino Rodrigues Um algoritmo é qualquer procedimento computacional bem definido que toma algum valor ou conjunto de valores como entrada e produz algum valor

Leia mais

ALGORITMOS 3ª Aula. 3. Introdução Tipos de dados, variáveis e operadores Tipos de dados

ALGORITMOS 3ª Aula. 3. Introdução Tipos de dados, variáveis e operadores Tipos de dados 3. Introdução Segundo alguns especialistas, qualquer programa de computador pode ser escrito utilizando apenas três estruturas básicas: Seqüência, Condição e Repetição. Isto significa que, na construção

Leia mais

Algoritmos: Conceitos Fundamentais. Slides de autoria de Rosely Sanches e Simone Senger de Souza

Algoritmos: Conceitos Fundamentais. Slides de autoria de Rosely Sanches e Simone Senger de Souza Algoritmos: Conceitos Fundamentais Slides de autoria de Rosely Sanches e Simone Senger de Souza DADOS E EXPRESSÕES Uso da Informação Computador manipula informações contidas em sua memória. Classificadas

Leia mais

Especificação, Modelação e Projecto de Sistemas Embutidos

Especificação, Modelação e Projecto de Sistemas Embutidos Especificação, Modelação e Projecto de Sistemas Embutidos Linguagens de especificação: SDL Paulo Pedreiras, Luís Almeida {pbrp,lda}@ua.pt Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática Universidade

Leia mais

Conjuntos Fuzzy e Lógica Fuzzy

Conjuntos Fuzzy e Lógica Fuzzy 1 Introdução Conjuntos Fuzzy e Lógica Fuzzy users.femanet.com.br/~fabri/fuzzy.htm Os Conjuntos Fuzzy e a Lógica Fuzzy provêm a base para geração de técnicas poderosas para a solução de problemas, com uma

Leia mais

Introdução à Computação (IC) Algoritmos: Expressões lógicas

Introdução à Computação (IC) Algoritmos: Expressões lógicas Introdução à Computação (IC) Algoritmos: Expressões lógicas Prof.ª Dr.ª Symone Gomes Soares Alcalá Universidade Federal de Goiás (UFG) Regional Goiânia (RG) Campus Aparecida de Goiânia (CAP) Faculdade

Leia mais

MATEMÁTICA 3º ANO. Novo programa de matemática Objetivos específicos. Currículo Paulo VI. Números naturais. Relações numéricas Múltiplos e divisores

MATEMÁTICA 3º ANO. Novo programa de matemática Objetivos específicos. Currículo Paulo VI. Números naturais. Relações numéricas Múltiplos e divisores MATEMÁTICA 3º ANO NÚMEROS E OPERAÇÕES Tópicos Números naturais Relações numéricas Múltiplos e divisores Novo programa de matemática Objetivos específicos Realizar contagens progressivas e regressivas a

Leia mais

7 Operadores e Expressões

7 Operadores e Expressões 7 Operadores e Expressões 7.1 Definição de operador, expressão e operando Um operador é um símbolo utilizado para identificar que uma determinada operação deve ser realizada sobre um ou mais parâmetros,

Leia mais

AGENTES E AMBIENTES. BREVE INTRODUÇÃO A AGENTES Prof. Tacla UTFPR/Curitiba

AGENTES E AMBIENTES. BREVE INTRODUÇÃO A AGENTES Prof. Tacla UTFPR/Curitiba AGENTES E AMBIENTES BREVE INTRODUÇÃO A AGENTES Prof. Tacla UTFPR/Curitiba AGENTE SITUADO Ênfase na visão de IA como agente situado e racional em um ambiente que consegue perceber por meio de sensores e

Leia mais

PPM CONTEÚDO. Lógica de programação Programação para manufatura Sistemas supervisorios PROGRAMAÇÃO PARA MANUFATURA 05/03/2009

PPM CONTEÚDO. Lógica de programação Programação para manufatura Sistemas supervisorios PROGRAMAÇÃO PARA MANUFATURA 05/03/2009 PPM PROGRAMAÇÃO PARA MANUFATURA CONTEÚDO Lógica de programação Programação para manufatura Sistemas supervisorios 1 LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO Abrangência Introduzir os conceitos básicos relacionados à lógica

Leia mais

Programação de Computadores III

Programação de Computadores III Programação de Computadores III Pseudocódigo e Estruturas Básicas de Controle Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2013.1/tcc-00.157

Leia mais

Resolução de Problemas

Resolução de Problemas Resolução de Problemas Como um agente pode encontrar uma sequência de ações que alcança seus objetivos quando nenhuma ação isolada é capaz de fazê-lo. 1 Resolução de Problemas Agente reativo simples: baseia

Leia mais

Compiladores. Análise lexical. Plano da aula. Motivação para análise lexical. Vocabulário básico. Estrutura de um compilador

Compiladores. Análise lexical. Plano da aula. Motivação para análise lexical. Vocabulário básico. Estrutura de um compilador Estrutura de um compilador programa fonte Compiladores Análise lexical () Expressões Regulares analisador léxico analisador sintático analisador semântico análise gerador de código intermediário otimizador

Leia mais

1 TEORIA DOS CONJUNTOS

1 TEORIA DOS CONJUNTOS 1 TEORIA DOS CONJUNTOS Definição de Conjunto: um conjunto é uma coleção de zero ou mais objetos distintos, chamados elementos do conjunto, os quais não possuem qualquer ordem associada. Em outras palavras,

Leia mais

Sintaxe e Semântica. George Darmiton da Cunha Cavalcanti.

Sintaxe e Semântica. George Darmiton da Cunha Cavalcanti. Sintaxe e Semântica George Darmiton da Cunha Cavalcanti (gdcc@cin.ufpe.br) Tópicos Introdução O problema de descrever a sintaxe Métodos formais para descrever a sintaxe Gramáticas de atributos Descrevendo

Leia mais