TRÂNSITO INTERCIONAL DE MATERIAL PROPAGATIVO CHILE
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- Leandro Duarte Pais
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1 TRÂNSITO INTERCIONAL DE MATERIAL PROPAGATIVO CHILE
2 CONTRIBUIÇÃO DO MARCO NORMATIVO Importação Exportação INDUSTRIA CHILENA DE SEMENTES REGISTRO NACIONAL DE CULTIVARES
3 Contribuição do marco normativo O marco normativo foi desenhado considerando a natureza do negócio; Exemplo para sementes: Mais de 80% das sementes exportadas pelo Chile, são enviadas a 5 mercados, desde os quais são reexportadas ao resto do mundo. Por este motivo, o SAG foi pioneiro em implementar um sistema de certificação que permite aos exportadores cumprir os requisitos fitossanitários de todos os destinos possíveis, ainda que este não seja conhecido pelo produtor.
4 No Chile se aproveita a capacidade instalada para o processamento de semente importada. Desta maneira, o SAG tem implementado protocolos de trabalho para permitir o ingresso temporal de semente. Chile publica suas normativas de importação, estabelece requisitos fitossanitários para todos os origens e aceita que as ONPFs dos países que exportam ao Chile declarem como medida alternativa que as pragas não se encontram presentes no país de origem.
5 NORMAS DE IMPORTACÃO
6 Normas Gerais Res. N 3.815/03: Estabelece normas para a importação de produtos regulamentados ou mercadorias perigosas para os vegetais. Res. N 3.139/03: Estabelece normas para o controle das culturas vegetais consideradas como plantas daninhas nos envios de sementes de qualquer cultura e origem, que ingressa no pais. Res. N 7315;7316;7317/13:Estabelece normas para produtos sobe quarentena post-entrada.
7 Considerações das normas específicas Assegurar que os requisitos fitossanitários estejam estabelecidos numa Resolução (DO ou CC) para a cultura e a origem (uma origem/qualquer origem); Sempre se requer que o material venha amparada por um Certificado Fitossanitário (CF), ainda que não seja necessária uma declaração adicional (DA) ou tratamento; Caso seja solicitada uma DA: o CF deve registrar exatamente o que a norma indica. Exemplo: inspeção de campo análise de laboratório envio livre de Em algumas normas se aceita como Declaração adicional que a ONPF declare que as pragas exigidas não estejam presentes no país de origem.
8 Considerações das normas específicas Caso seja solicitado um tratamento: deve ser com o produto, dosagem e tempo de exposição que a norma especificar, quando especificado. Para a semente se no país de origem não pode se tratar com o agrotóxico indicado na norma, poderão se apresentar ao SAG as especificações técnicas do produto alternativo para avaliação da sua eficácia para o controle da praga antes da importação.
9 Inspeção Em ponto de ingresso- 25 pontos de ingresso, mais do 90% do material importado entra por 3 pontos de ingresso Inspeção visual Sementes: em base a amostragem Mudas: 100% (lupa) Não existe retenção do material no ponto de ingresso, com exceção de: Material regulamentado sobe quarentena post-ingresso em condições benignas de ambiente e isolamento (instalação do SAG ou bem prédio do importador) Refrigeração quando existe intercepção de praga viva análise do entomólogo no ponto de ingresso ante intercepção de praga eventualmente análise do laboratório central SAG para confirmação quando não houve definição da praga Outros para resoluções CC ( caso a caso) em material específico como: Sementes para seleção lacres entre o ponto de entrada até o depósito Sementes orgânicas declarações adicionais de inspeção em campo.
10 EXPORTAÇÃO
11 Requisitos fitosanitarios O SAG implementou um sistema online onde os exportadores podem acessar aos requisitos que os países importadores estabelecem para os envios de semente/mudas de origem chilena. Se não é possível estabelecer contato com a ONPF do país importador, o SAG poderia emitir um Certificado Fitossanitário sem declarações adicionais e sem tratamentos, se o exportador assume sob declaração, as consequências por um possível rejeição no destino. Aplicado para sementes, o SAG permite certificar declarações adicionais, solicitadas pelo exportador para futuras reexportações do produto. Todo o Processo de Certificação Fitossanitária se enquadra no sistemas de gestão de qualidade, ISO 9001.
12 Emissão do certificado fitossanitário A lei chilena estabelece que toda a semente se deve exportar amparada por um Certificado fitossanitário. O Exportador deve solicitar no ponto de saída por onde esta saindo o material vegetal, o Certificado Fitossanitário
13 Inspeção Fitossanitária Antes da exportação, toda semente/muda deve ser inspecionada visualmente pelo SAG para certificar a ausência de pragas e o cumprimento de outros requisitos que o país de destino possa haver colocado. Atualmente encontra-se estabelecido um sistema para que as inspeções sejam realizadas na origem (planta) e sejam enviadas lacradas ao ponto de saída. Os lotes aprovados são despachados aos pontos de saída em veículos lacrados e sob condições de resguardo. No ponto de saída os envios são submetidos a verificação da documentação que o acompanha e do veículo que o transporta, o qual deve sair lacrado e acompanhado de um formulário de despacho, o qual permitirá identificar o envio no momento da emissão de um CF.
14 Certificação durante o crescimento ativo Obrigatoriedade de Inscrição dos sementeiros/viveiros por parte do exportador, sistema online para realizar este tramite. O sistema designa a um número de Registro Único de nível nacional, que servirá para sua identificação durante todo o processo. O SAG realizará as inspeções de campo e tomará as amostras. Instrutivos de campo/reunião com empresas ISO As amostras são enviadas a laboratórios oficiais (do SAG ou credenciados no SAG) Uma vez obtidos os resultados se informa ao exportador o resultado do sementeiro.
15 Amostragem dos lotes Naqueles casos em que o país de destino solicita que os envios sejam certificados mediante análise de laboratório, o SAG realiza amostragem representativas em função do tamanho do lote e realiza análises oficiais. Uma vez em que se obtém os resultados da análise, estes são informados ao exportador para que o exportador possa planejar a exportação.
16 CHILE COMO PRODUTOR DE SEMENTES
17 Industria Exportadora de Sementes no Chile Quinto Exportador de Sementes no Mundo (ISF) Primer Exportador do Hemisfério Sul (ISF) Terceiro Lugar nas exportações Agrícolas do Chile ANPROS: 68 Empresas Associadas (98% da atividade sementeira em Chile) Empregos, 51% mulheres Ha. Produção de Sementes (2012/2013) Fuente ANPROS
18 Vantagens do Chile como produtor e exportador de Sementes: Produção de contra estação Diversidade climática Condições fitossanitárias e barreiras naturais Altos rendimentos Coexistência entre produções convencionais e OGM Experiência Empresarial e recursos humanos capacitados Instituições fortes (pública e associações SAG, ANPROS) Trabalho coordenado entre setor privado e público
19
20 PAISES DE DESTINO DAS EXPORTACÕES 2012 (FOB US$) FRANCIA 8% HOLANDA 7% JAPON 6% CANADÁ 5% EE.UU. 60% VENEZUELA 2% ALEMANIA 2% FUENTE: ANPROS A.G. HUNGRIA 1% BRASIL 2% ARGENTINA 2% PERU 1% ESPAÑA 1% Fuente ANPROS
21 EXPORTAÇÕES POR ESPECIE 2013 ( US$ FOB) US$ 625 MM CULTIVOS FLORES; 2,7 FORRAJE; 1,4 OTROS; 0,9 INDUSTRIALES; 11,9 HORTALIZAS; 25,3 MAIZ; 57,8 Fuente ANPROS
22 Fundamentos da coexistência dos Sementeiros GMO e Convencionais É possível graças ao compromisso de três atores chaves: 1. Empresas de Sementes : -Cumprimento estrito da Normativa SAG (Resolução 1523, Manual de Procedimentos para a internalização e Produção de Sementes GMO). 2. SAG a través de: -Avaliação e Análises de Risco apoiado por um Comitê Científico; -Fiscalização; -Trabalho conjunto com a indústria; -Credibilidade internacional; 3. Associações, uniões organizadas e representativas (ANPROS) -Auto regulação da indústria; -Procedimentos comuns, comitês setoriais, registro de sementeiros, manuais específicos, controle e fiscalização; -Acordos em zonas GMO & GMO Free -Sistema de geo referência de isolamentos.
23 REGISTRO NACIONAL DE CULTIVARES COMERCIAIS
24 Marco Legal para o registro de cultivares: Artigo Nº 25 do DL.N 1764/1977 (Lei de Sementes) DS. Nº 188/1978 (regulamento general, normas para pesquisa, produção e comercio de sementes) DS. Nº 195/1979 (regulamento para sementes e plantas) DS. N 104/1983 (normas relativas a genuinidade de variedades) Resolução N de 2007 modificada pela resolução N de 2008, Lista de variedades de espécies frutais e vides oficialmente descritas Em termos gerais estabelece: A venda de toda semente leva a garantia de genuinidade. Se entende que a obrigação de garantir a genuinidade das sementes transferidas é cumprida quando, tais sementes correspondem com a descrição da variedade estabelecida pelo SAG
25 Registro Nacional de Cultivares Objetivo: Regulamentar o comercio de sementes e plantas e garantir a genuinidade das variedades comercializadas. Porém, todas as variedades agrícolas, com a exceção das sementes de flores e hortaliças que se encontram a venda, devem estar registradas na Lista de Variedades Oficialmente Descritas (LVOD). Conformado pelo registro de variedades protegidas (RVP) e o registro de variedades aptas para certificação (RVAC). Culturas em que se aplica: Se aplica para todas as culturas mas tem se implementado somente para as variedades agrícolas, com a exceção das sementes de hortaliças e flores. Requisitos Solicitação de inscrição na LVOD. Descrição da variedade segundo a espécie nos formulários oficiais respectivos. Antecedentes agronómicos da variedade Colocar a disposição do SAG o material vegetal pertinente para realizar as comprobações.
26 N de inscripciones Evolução do registro de variedades na Lista de Variedades Oficialmente Descritas (LVOD)
27 Obrigada pela atenção!
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