Boletimj. a Federal. a Estadual. a IOB Setorial. a IOB Perguntas e Respostas. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros.

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1 Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 37/2012 Alagoas a Federal IPI - Industrialização - Renovação ou recondicionamento Fique atento às disposições contidas no Regulamento do IPI, relacionadas às operações de renovação ou recondicionamento de produtos. Pág. 1 a Estadual ICMS - Simples Nacional Veja, neste procedimento, considerações gerais acerca desse regime. Pág. 4 Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Recolhimento espontâneo em atraso a ICMS - Exportação a ICMS - Operações com tratamento diferenciado a IOB Setorial Federal Setor tecnológico - IPI - TV digital - PATVD - Redução de alíquotas. Pág. 8 a IOB Perguntas e Respostas Seleção de questões sobre os mais variados e relevantes temas tributários. Pág. 10

2 2012 by IOB Capa: Marketing IOB Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB Telefone: (11) (São Paulo) (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ICMS, IPI e outros : IPI : industrialização : renovação ou recondicionamento ed. -- São Paulo : IOB, (Coleção manual dos procedimentos) ISBN Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série CDU-34: (81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34: (81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34: (81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de , DOU de ). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

3 Boletimj Manual de Procedimentos a Federal IPI - Industrialização - Renovação ou recondicionamento SUMÁRIO 1. Hipótese de incidência 2. Operações não sujeitas à incidência do imposto 3. Base de cálculo 4. Documentário fiscal (operações sob encomenda) 5. CFOP 1. Hipótese de incidência As operações consideradas como industrialização (transformação, beneficiamento, montagem etc.) estão expressamente indicadas no art. 4 o do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto n o 7.212/2010. Entre as referidas operações figuram as de renovação ou recondicionamento, ou seja, aquelas que, exercidas sobre produtos usados ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renovem ou restaurem o produto para utilização. Assim, os produtos resultantes da operação de renovação ou de recondicionamento poderão estar sujeitos à incidência do tributo. Contudo, a incidência em causa só alcança a operação cujos produtos renovados ou recondicionados se destinem à comercialização (pelo próprio executor da operação ou por aquele que a tenha encomendado). Caso contrário, isto é, se os produtos forem destinados a uso próprio (daquele que executou a operação ou daquele que a tenha encomendado), a operação estará fora do campo de incidência do IPI, conforme veremos no item a seguir. Analisando essa questão, a Terceira Câmara do Segundo Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda decidiu que a substituição de peças desgastadas (esferas, agulhas e roletes) em rolamentos usados indica a renovação ou restauração do produto e o sujeita à incidência do imposto. Transcrevemos, a seguir, a ementa da referida decisão (divulgada no DOU 1 de ) e, logo depois, as considerações de maior interesse à matéria contidas no voto do conselheiro-relator: Acórdão: DOU de Processo: /92-18 Sessão: 12 de maio de 1998 Recurso: Recorrente:... A recauchutagem de pneus, operação que consiste em restaurá-los ou recapeá-los de forma que restabeleça a sua utilização, é um caso típico de renovação, que se insere, portanto, no campo de incidência do IPI Recorrida: DRF em Vitória - ES IPI - a) Rolamentos Usados - Renovação ou Restauração - Incidência do Imposto - A substituição de peças desgastadas (esferas, agulhas e roletes), indica a renovação ou restauração do produto e sujeita-o a incidência do imposto. b) [...] Voto do Conselheiro-Relator Mauro Wasilewski O cerne da questão é saber se a atividade consiste na mera limpeza (lavagem) e engraxamento dos rolamentos usados ou renova os rolamentos colocando roletes, esferas e agulhas, que se desgastam com a utilização. Ocorre que a empresa não mais opera no endereço, sendo impossível a realização de nova verificação in loco. Todavia, depreende-se dos autos, máxime do termo de verificação de atividade, item 4 (fls. 01), que foi lavrado no próprio estabelecimento, que é feita a desmontagem, selecionadas as partes, limpeza, polimento com recuperação das partes boas e posterior montagem dos rolamentos. Obviamente, se são recuperados (sic) apenas as partes boas, as desgastadas são substituídas e, assim sendo, ocorre renovação ou restauração dos rolamentos, atividade que é gravada pelo IPI. (RIPI/2010, art. 4 o ) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 37 AL 1

4 2. Operações não sujeitas à incidência do imposto Não são considerados industrialização o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usados nos casos em que se destinem ao uso da própria empresa executora ou quando essas operações forem executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio desses produtos, bem como o preparo, pelo consertador, restaurador ou recondicionador, de partes ou peças empregadas exclusiva e especificamente naquelas operações. Diante da mencionada disposição regulamentar, conclui-se que: a) haverá incidência do IPI quando o produto usado, submetido a qualquer das operações citadas (conserto, restauração ou recondicionamento), se destinar à comercialização pelo próprio executor ou quando essas operações forem executadas em produtos usados de terceiros e estes os destinarem (consertados, restaurados ou recondicionados) à comercialização; b) se o produto for destinado a uso próprio do encomendante, a operação estará fora do campo de incidência do IPI, sujeitando-se apenas à incidência do ISS, de competência dos municípios, e à do ICMS, que recairá sobre o valor de partes e peças eventualmente empregadas. (RIPI/2010, art. 5 o, XI) 2.1 Recauchutagem de pneus para usuário final A recauchutagem de pneus, operação que consiste em restaurá-los ou recapeá-los de forma que restabeleça a sua utilização, é um caso típico de renovação, que se insere, portanto, no campo de incidência do IPI. Entretanto, como já dissemos, a operação somente será gravada pela incidência do imposto caso o produto (pneu recauchutado) seja destinado à comercialização pelo próprio estabelecimento que executou a recauchutagem ou por aquele que a tenha encomendado. Não se verificando tal hipótese, a operação estará sujeita à incidência do ISS, de competência dos municípios. (Parecer Normativo CST n o 299/1970; Parecer Normativo CST n o 437/1970; Parecer Normativo CST n o 88/1977) 2.2 Realização de pequenos consertos, limpeza etc. A realização de pequenos consertos, mesmo com substituição de peças, limpeza, revisão etc., não caracteriza o recondicionamento ou a renovação. Nesse sentido, o item 3 do Parecer Normativo CST n o 214/1972 esclarece que: Para que se caracterize o recondicionamento ou a renovação não basta que sejam efetuados pequenos consertos, mesmo com substituição de peças, mas é necessário que a operação restitua ao produto condições de funcionamento como se fosse novo. Assim, a desmontagem, limpeza e lubrificação, a eventual substituição de peças e a restauração da pintura não caracterizam o recondicionamento. Ainda a respeito do assunto, vejamos, a seguir, a ementa da decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1 a Região, em , no julgamento da Apelação Cível n o MG: Apelação Cível n o MG Relator: O Exm o Sr. Juiz Tourinho Neto Apelante: Fazenda Nacional Procurador: Dr. André Luiz da Silva Cristino Apelada: Advogada: Dra. Mara Rúbia Pedrosa Remetente: Juízo Federal da 5 a Vara-MG Ementa Tributário. Industrialização. Inocorrência. Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. A simples manutenção, reforma parcial, pintura, troca de peças gastas, não caracterizam industrialização, para efeito de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados. Acórdão Decide a Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1 a Região, por unanimidade, negar provimento à apelação e à remessa. Brasília - DF, 30 de outubro de 1995 (data do julgamento). Tourinho Neto Juiz Presidente e Relator (Parecer Normativo CST n o 214/1972, item 3) 3. Base de cálculo Para determinação da base de cálculo (valor tributável do IPI), o contribuinte deverá atentar para as regras constantes dos subitens a seguir. 2 AL Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 37 - Boletim IOB

5 3.1 Renovação para revenda Na hipótese de produtos usados, adquiridos de particulares ou não, que sofrerem o processo de industrialização de que trata o art. 4 o, V, do RIPI/2010 (renovação ou recondicionamento), o imposto será calculado sobre a diferença de preço entre a aquisição e a revenda. É oportuno ressaltar, ainda, que o critério de fixação do valor tributável previsto no art. 194 do RIPI/2010 é aplicável apenas no caso de produto resultante do processo de industrialização de que trata o art. 4 o, V, do RIPI/2010, ou seja, renovação ou recondicionamento, não sendo extensivo à hipótese em que se obtém o produto por meio de outros processos descritos no referido dispositivo (transformação, por exemplo). (RIPI/2010, art. 4 o, V, e art. 194) 3.2 Renovação de produtos locados ou arrendados As saídas de produtos, fabricados pelo próprio estabelecimento ou importados diretamente, destinados à locação ou ao arrendamento, estão sujeitas à incidência do IPI. Todavia, a saída subsequente à primeira não se sujeita à incidência do imposto, salvo se o produto tiver sido submetido a nova industrialização. Verifica-se, assim, que, se o produto recebido após o término da locação ou do arrendamento for submetido a nova industrialização, sua saída subsequente estará sujeita à incidência do IPI (com direito ao crédito pela reentrada), cuja base de cálculo deverá corresponder ao preço corrente do produto, ou seu similar, no mercado atacadista da praça do remetente. (RIPI/2010, art. 192) 3.3 Renovação sob encomenda de terceiros Se o retorno do produto ficar sujeito à incidência do IPI, isto é, quando o encomendante o destinar à comercialização, constituirão valor tributável, para fins de lançamento do imposto pelo estabelecimento industrializador, o preço da operação, compreendidos os produtos tributados de sua industrialização ou importação, utilizados na respectiva operação, e o valor da mão de obra cobrado. (RIPI/2010, art. 492, II) 4. Documentário fiscal (operações sob encomenda) 4.1 Nota fiscal relativa à entrada O contribuinte deve emitir nota fiscal relativa à entrada (modelo 1 ou 1-A), na hipótese em que o remetente dos objetos destinados a conserto, restauração ou recondicionamento não esteja obrigado à emissão de documentos fiscais. Se o remetente for contribuinte regularmente inscrito, os objetos serão acompanhados da nota fiscal por ele emitida, não se cogitando, portanto, da emissão de nota fiscal relativa à entrada. (RIPI/2010, art. 407, IV) Escrituração do livro Registro de Entradas O lançamento no livro Registro de Entradas será feito com base na nota fiscal emitida pelo remetente ou no documento fiscal relativo à entrada, conforme o caso. (RIPI/2010, art. 456 e art. 457) 4.2 Retorno ao encomendante O produto consertado, restaurado ou recondicionado, quando restituído, será acompanhado de nota fiscal com lançamento do IPI, se devido, na qual se mencionará os dados do documento fiscal de que trata o subitem 4.1. (RIPI/2010, art. 392, I, art. 396, I, e art. 407, IV) 5. CFOP Nos termos da Segunda Nota Genérica do CFOP, do Convênio Sinief s/n o de , o vocábulo Industrialização, constante da Codificação de Entradas e Saídas de Mercadorias, compreende também as operações de beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, acondicionamento, confecção, pintura, lustração e similares, bem como as de conserto e restauração de máquinas e aparelhos e a de recondicionamento de motores, quando estiverem, parcial ou totalmente, sujeitas ao Imposto de Circulação de Mercadorias, ainda que ao abrigo de suspensão ou diferimento. Reproduzimos, a seguir, quadro sinótico com os Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP) relacionados à remessa e ao retorno de bens objeto de industrialização por encomenda, nas modalidades de renovação ou recondicionamento. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 37 AL 3

6 Entradas Saídas CFOP Descrição CFOP Descrição 1.901/2.901 Entrada para industrialização por encomenda 5.901/6.901 Remessa para industrialização por encomenda 1.902/ / / /2.916 Retorno de mercadoria remetida para industrialização por encomenda Retorno de mercadoria remetida para industrialização e não aplicada no referido processo 5.902/ /6.903 Entrada de mercadoria ou bem recebido para conserto ou reparo: 5.915/6.915 Classificam-se neste código as entradas de mercadorias ou bens recebidos para conserto ou reparo Retorno de mercadoria ou bem remetido para conserto ou reparo: Classificam-se neste código as entradas em retorno 5.916/6.916 de mercadorias ou bens remetidos para conserto ou reparo Retorno de mercadoria utilizada na industrialização por encomenda Retorno de mercadoria recebida para industrialização e não aplicada no referido processo (devolução dos insumos remetidos pelo autor da encomenda) Remessa de mercadoria ou bem para conserto ou reparo: Classificam-se neste código as remessas de mercadorias ou bens para conserto ou reparo Retorno de mercadoria ou bem recebido para conserto ou reparo: Classificam-se neste código as remessas em devolução de mercadorias ou bens recebidos para conserto ou reparo (Convênio Sinief s/n o, de ) N a Estadual ICMS - Simples Nacional SUMÁRIO 1. Introdução 2. Obediência às normas do Comitê Gestor do Simples Nacional 3. Opção pelo Simples Nacional 4. Exclusão do Simples Nacional 5. Conceito de microempresa e empresa de pequeno porte para efeito de enquadramento no Simples Nacional 6. Alíquotas 7. Isenção do imposto 8. Créditos e incentivos fiscais 9. Situações em que o imposto é devido sem prejuízo do recolhimento na forma do Simples Nacional 10. Microempresas e empresas de pequeno porte excluídas do Simples Nacional 11. Obrigações acessórias 12. Confecção de documentos fiscais 13. Recolhimento do imposto 1. Introdução O Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) obedecerá ao disposto na Lei Complementar n o 123/2006. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, do ICMS conjuntamente com outros impostos e contribuições federais assim como com o ISS. 2. Obediência às normas do comitê gestor do Simples Nacional Os contribuintes do ICMS optantes pelo Simples Nacional deverão obedecer às normas estabelecidas em resoluções do Comitê Gestor de Tributação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, denominado Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), de que trata o inciso I do art. 2 o da Lei Complementar n o 123/2006, e, no que couber, às normas da legislação do ICMS. 3. Opção pelo Simples Nacional A opção pelo Simples Nacional irá se dar por meio da Internet, na forma determinada pela Resolução CGSN n o 94/ Indeferimento da opção Na hipótese de indeferimento da opção, será expedido termo de indeferimento da opção pelo Simples Nacional por autoridade fiscal integrante da estrutura administrativa do respectivo ente federado 4 AL Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 37 - Boletim IOB

7 que decidiu o indeferimento, inclusive na hipótese de existência de débitos tributários. (Resolução CGSN n o 94/2011, art. 14) 4. Exclusão do Simples Nacional A exclusão do Simples Nacional será feita de ofício ou mediante comunicação da microempresa (ME) ou da empresa de pequeno porte (EPP), na forma determinada pela Resolução CGSN n o 94/ Conceito de microempresa e empresa de pequeno porte para efeito de enquadramento no Simples Nacional Para os efeitos do Simples Nacional, considera- -se ME ou EPP a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário, devidamente inscritos no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: a) no caso das ME, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano- -calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ ,00; b) no caso das EPP, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ ,00 e igual ou inferior a R$ ,00. (Lei Complementar n o 123/2006, art. 3 o, I e II; Decreto n o /2011) 5.1 Receita bruta Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. (Lei Complementar n o 123/2006, art. 3 o, 1 o ) 5.2 ME ou EPP com mais de um estabelecimento Na hipótese de a ME ou a EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas brutas de todos os estabelecimentos. (Resolução CGSN n o 94/2011, art. 16 o, 2 o ) 5.3 ME cuja receita bruta exceda o limite de R$ ,00 A ME que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual de R$ ,00 passará, no ano- -calendário seguinte, automaticamente, à condição de EPP. (Resolução CGSN n o 94/2011, art. 2 o, 2 o ) 6. Alíquotas Em substituição ao regime normal de apuração, o valor devido mensalmente pelas ME ou EPP poderá ser determinado mediante aplicação das alíquotas constantes nos anexos da Resolução do CGSN n o 94, de 1 o Considera-se alíquota o somatório dos percentuais dos tributos constantes nas tabelas dos anexos da Resolução CGSN n o 94/2011. Para determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determinação da alíquota no 1 o mês de atividade, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta total acumulada, a receita do próprio mês de apuração multiplicada por 12. Nessa hipótese, nos 11 meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicada por 12. No caso de início de atividade em ano-calendário imediatamente anterior ao da opção pelo Simples Nacional, o sujeito passivo utilizará essa mesma regra até alcançar 13 meses de atividade. (Resolução CGSN n o 94/2011, art. 21, 1 o a 4 o ) 7. Isenção do imposto As ME optantes pelo Simples Nacional, cuja receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores a do período de apuração não ultrapasse R$ ,00, ficam isentas do pagamento do ICMS. (RICMS-AL/1991, art. 748-J) 8. Créditos e incentivos fiscais As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional: a) não farão jus à apropriação nem transferirão créditos do ICMS, inclusive deverão estornar o saldo credor do imposto relativo ao mês anterior ao da migração automática ou da opção pelo Simples Nacional; b) não poderão utilizar nem destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal. Para os fatos geradores ocorridos a partir de 1 o , as pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária, não optantes Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 37 AL 5

8 pelo Simples Nacional, terão direito a crédito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias de ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, desde que, destinadas à comercialização ou industrialização e observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples Nacional em relação a essas aquisições. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional que emitir documento fiscal com direito ao crédito consignará no campo destinado às Informações Complementares ou, em sua falta, no corpo do documento, por qualquer meio gráfico indelével, a expressão: Permite o aproveitamento do crédito de ICMS no valor de R$...; correspondente à alíquota de...%, nos termos do art. 23 da LC 123. A alíquota aplicável ao cálculo do crédito corresponderá: a) ao percentual de ICMS previsto nos Anexos I ou II da Lei Complementar n o 123/2006, para a faixa de receita bruta a que ela estiver sujeita no mês anterior ao da operação; b) na hipótese de a operação ocorrer no mês de início de atividades da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, ao percentual de ICMS referente à menor alíquota prevista nos Anexos I ou II da Lei Complementar n o 123/2006. Na hipótese de o Estado conceder redução, nos termos da Lei Complementar n o 123/2006, art. 18, 20, a alíquota será aquela considerando a respectiva redução. Não se aplica o crédito quando: a) a ME ou EPP estiver sujeita à tributação do ICMS no Simples Nacional por valores fixos mensais; b) a ME ou EPP não informar a alíquota no documento fiscal; c) houver isenção estabelecida pelo Estado nos termos da Lei Complementar n o 123/2006, art. 18, 20, que abranja a faixa de receita bruta a que a ME ou EPP estiver sujeita no mês da operação, conforme a isenção descrita no tópico 7; d) a operação ou prestação for imune ao ICMS; e) a ME ou EPP considerar, por opção, que a base de cálculo sobre a qual serão calculados os valores devidos no Simples Nacional será representada pela receita recebida no mês, na forma da Resolução CGSN n o 38/2008. Nota A Resolução CGSN n o 38/2008 foi revogada pela Resolução CGSN n o 94/2011. A legislação estadual não alterou a sua redação original e por este motivo mantivemos a mesma neste texto. Na hipótese de utilização de crédito, de maneira indevida ou a maior, o destinatário da operação estornará o crédito respectivo, sem prejuízo de eventuais sanções ao emitente nos termos da legislação do Simples Nacional. (RICMS-AL/1991, art. 748-G) 9. Situações em que o imposto é devido sem prejuízo do recolhimento na forma do Simples Nacional A opção pelo Simples Nacional, inclusive na hipótese da isenção descrita no tópico 7, não dispensa a ME ou EPP do recolhimento do ICMS devido, na qualidade de contribuinte ou responsável, devendo ser observada a legislação aplicável aos demais sujeitos passivos: a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária; b) nas operações ou prestações realizadas por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado à retenção e ao recolhimento, por força da legislação estadual; c) na entrada, no território deste Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou industrialização; d) por ocasião do desembaraço aduaneiro; e) na operação, prestação ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal; f) nas operações com mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto nas aquisições em outros Estados ou no Distrito Federal: f.1) com encerramento da tributação, observado o disposto no inciso IV do 4 o do art. 18 da Lei Complementar n o 123, de 2006; f.2) sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada a agregação de qualquer valor; g) nas entradas interestaduais destinadas a uso, consumo ou ativo permanente do estabelecimento, relativamente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual. 6 AL Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 37 - Boletim IOB

9 O recolhimento do imposto nas hipóteses dos incisos do caput não enseja compensação ou dedução do imposto a pagar nos termos do Simples Nacional, observado que a receita de venda de mercadoria, que tenha sido objeto de substituição tributária ou antecipação tributária com encerramento da tributação, será deduzida do montante a ser recolhido no Simples Nacional. A diferença entre a alíquota interna e a interestadual, de que tratam as letras f e g, será calculada tomando-se por base as alíquotas aplicáveis às pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional. (RICMS-AL/1991, art. 748-E) 10. Microempresas e empresas de pequeno porte excluídas do Simples Nacional As ME e EPP ficam sujeitas ao cumprimento da legislação tributária aplicável aos demais sujeitos passivos do ICMS quando, nos termos da Lei Complementar Nacional n o 123/2006: a) não optantes pelo Simples Nacional; b) não preencherem as condições para enquadramento ou permanência no Simples Nacional; ou c) optantes pelo Simples Nacional, auferirem receita bruta superior à última faixa de receita bruta adotada pelo Estado, conforme previsto na Lei Complementar Nacional n o 123/2006, art. 19, I, relativamente ao ICMS. (RICMS-AL/1991, art. 748-F) 11. Obrigações acessórias As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional ficam obrigadas a cumprir as obrigações acessórias estabelecidas pela Resolução do CGSN n o 94/2011 e pelo RICMS-AL/1991. Segundo essa Resolução, as ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional utilizarão, conforme as operações e prestações que realizarem, os documentos fiscais, inclusive os emitidos por meio eletrônico, autorizados pelos entes federativos onde possuírem estabelecimento. Para efetuar os registros e os controles das operações e prestações realizadas, as ME e as EPP deverão adotar os seguintes livros: a) Caixa, no qual será escriturada toda a sua movimentação financeira e bancária; b) Registro de Inventário, no qual constarão registrados os estoques existentes no término de cada ano-calendário, quando contribuinte do ICMS; c) Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destinado à escrituração dos documentos fiscais relativos às entradas de mercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transporte e de comunicação efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento, quando contribuinte do ICMS; d) Registro dos Serviços Prestados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos serviços prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS; e) Registro de Serviços Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos serviços tomados, sujeitos ao ISS; f) Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle, caso exigível pela legislação do IPI; g) Registro de Veículos, para todas as pessoas que interfiram habitualmente no processo de intermediação de veículos, inclusive como simples depositários ou expositores; h) Registro de Impressão de Documentos Fiscais, pelo estabelecimento gráfico para registro dos impressos que confeccionar para terceiros ou para uso próprio; i) específicos pelos contribuintes que comercializem combustíveis; j) Registro de Veículos, por todas as pessoas que interfiram habitualmente no processo de intermediação de veículos, inclusive como simples depositários ou expositores. A apresentação da escrituração contábil, em especial do Livro Diário e do Livro Razão, dispensa a apresentação do Livro Caixa. Esses livros poderão ser dispensados, no todo ou em parte, pelo ente tributante da circunscrição fiscal do estabelecimento do contribuinte, respeitados os limites de suas respectivas competências. Portanto, o contribuinte deve ficar atento às normas estaduais sobre o documentário fiscal. (Resolução CGSN n o 94/2011, art. 61, 1 o e 2 o ) 11.1 utilização do ECF pelos optantes pelo Simples Nacional Os contribuintes do ICMS, optantes pelo Simples Nacional, que realizarem venda ou revenda de mer- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 37 AL 7

10 cadorias, ou prestação de serviços, a adquirente ou tomador não contribuinte desse imposto, estão obrigados à utilização de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), para documentar tais operações ou prestações, exceto aqueles cuja receita bruta anual não exceda a R$ ,00. Na hipótese do contribuinte estar desobrigado da utilização de equipamento ECF, deverá ser emitida a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 1 ou 1-A, conforme o caso. (RICMS-AL/1991, art. 748-I) 12. Confecção de documentos fiscais Os documentos fiscais a serem utilizados pelos contribuintes optantes pelo Simples Nacional serão confeccionados com os campos destinados à base de cálculo do ICMS e ao valor do ICMS em fundo negativo, e contendo, no quadro destinado às informações complementares da nota fiscal ou em destaque, nos Conhecimentos de Transporte, a expressão: Documento emitido por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional. A expressão relativa ao aproveitamento de crédito descrita no tópico 8 constará somente no documento fiscal emitido por ME e EPP, com receita bruta anual de até R$ ,00. a IOB Setorial federal Setor tecnológico - IPI - TV digital - PATVD - Redução de alíquotas A pessoa jurídica habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) como beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD), instituído pela Lei n o /2007 e regulamentado pelo Decreto n o 6.234/2007, poderá usufruir da redução de alíquotas a zero, desde que atendidos os requisitos exigidos para tal finalidade. Poderá pleitear a habilitação no PATVD a pessoa jurídica que invista anualmente em pesquisa e desenvolvimento no País, conforme definido em legislação específica, e que exerça as atividades de desenvolvimento e de fabricação de equipamentos As notas fiscais serão confeccionadas de acordo com os modelos 1 e 1-A. As empresas de transporte de carga adotarão os modelos convencionais a elas correspondentes, com as alterações ora descritas. Quando a ME ou a EPP revestir-se da condição de responsável, inclusive de substituto tributário, fará a indicação alusiva à base de cálculo e ao imposto retido no campo próprio ou, em sua falta, no corpo do documento fiscal utilizado na operação ou prestação. (RICMS-AL/1991, art. 748-H) 13. Recolhimento do imposto O recolhimento do ICMS pelas ME ou EPP que optarem pelo Simples Nacional será efetuado até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. Em relação ao imposto antecipado devido nos termos da Lei n o 6.474/2004, o recolhimento do ICMS deverá ser efetuado pelas ME optantes pelo Simples Nacional, inclusive o MEI, até o 20 o dia do 2 o mês subsequente à entrada da mercadoria neste Estado. (Resolução CGSN n o 94/2011, art. 38; RICMS-AL/1991, art. 101, XXIV, a ) N transmissores de sinais por radiofrequência para televisão digital, classificados no código da Tabela de Incidência do IPI (TIPI). Para a fruição do incentivo fiscal, a pessoa jurídica devidamente habilitada, nos termos do Decreto n o 6.234/2007, deverá cumprir as regras sobre o Processo Produtivo Básico (PPB) estabelecido por portaria interministerial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério da Ciência e Tecnologia ou, alternativamente, atender aos critérios de bens desenvolvidos no País definidos por portaria do Ministério da Ciência e Tecnologia. O investimento em pesquisa e desenvolvimento e o exercício das atividades de desenvolvimento e de fabricação de equipamentos para a TV digital devem ser efetuados, de acordo com os projetos aprovados, apenas em atividades de pesquisa e desenvolvimento 8 AL Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 37 - Boletim IOB

11 dos equipamentos transmissores, de software e de insumos para esses equipamentos. Esses projetos devem ser aprovados em ato conjunto do Ministério da Fazenda, do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo. A aprovação do projeto fica condicionada à comprovação da regularidade fiscal, da pessoa jurídica interessada, em relação aos impostos e às contribuições administrados pela RFB. As alíquotas do IPI incidente na saída do estabelecimento industrial ou a ele equiparado ou na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, ficam reduzidas a zero, até , quando a aquisição no mercado interno ou a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PATVD, para incorporação ao Ativo Imobilizado da pessoa jurídica adquirente no mercado interno ou importadora, destinados às atividades já citadas. A redução de alíquotas a zero alcança também as ferramentas computacionais (softwares) e os insumos destinados à fabricação dos equipamentos para TV digital, quando adquiridos no mercado interno ou importados por pessoa jurídica beneficiária do PATVD. A redução de alíquotas para as operações e as ferramentas mencionadas alcançam somente os bens ou os insumos relacionados em ato do Poder Executivo. Para a fruição do incentivo fiscal, equipara-se a importador a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora. As alíquotas do imposto incidentes sobre os equipamentos transmissores de sinais por radiofrequência para TV digital, classificados no código da TIPI, na saída do estabelecimento industrial de pessoa jurídica beneficiária do PATVD, ficam reduzidas a zero, até , não se aplicando essa redução de forma cumulativa com outras reduções ou benefícios relacionados ao imposto. A beneficiária do PATVD deverá encaminhar ao Ministério da Ciência e Tecnologia, até 31 de julho de cada ano civil, os relatórios demonstrativos do cumprimento, no ano anterior, das obrigações e condições exigidas, inclusive em legislação específica sobre a matéria. No caso de os investimentos em pesquisa e desenvolvimento não atingirem, em determinado ano, o percentual mínimo fixado nos termos de regulamentação específica, a pessoa jurídica beneficiária do PATVD deverá aplicar o valor residual no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) (CT-INFO ou CT-Amazônia), acrescido de multa de 25% e de juros equivalentes à taxa Selic, calculados desde 1 o de janeiro do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual até a data da efetiva aplicação. A pessoa jurídica beneficiária do PATVD deverá efetuar essa aplicação até o último dia útil do mês de março do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual. A não realização da aplicação no prazo exigido obriga o contribuinte ao pagamento de juros e multa de mora, na forma da lei tributária, referentes ao imposto não pago em decorrência da redução das alíquotas. Os juros e a multa serão recolhidos isoladamente e devem ser calculados a partir da data da saída do produto do estabelecimento industrial, sobre o valor do imposto não recolhido, proporcionalmente à diferença entre o percentual mínimo de aplicações em pesquisa e desenvolvimento fixado e o efetivamente efetuado. Os pagamentos efetuados não desobrigam a pessoa jurídica beneficiária do PATVD do dever de efetuar a aplicação no FNDCT (CT-INFO ou CT-Amazônia). A falta ou a irregularidade do recolhimento sujeita a pessoa jurídica a lançamento de ofício, com aplicação de multa de ofício na forma da lei tributária. A pessoa jurídica beneficiária do PATVD será punida, a qualquer tempo, com a suspensão da redução das alíquotas, sem prejuízo da aplicação de penalidades específicas, no caso das seguintes infrações: a) descumprimento das condições estabelecidas no 2 o do art. 158 do RIPI/2010, relacionadas ao PPB; b) descumprimento da obrigação de efetuar investimentos em pesquisa e desenvolvimento na forma exigida pela legislação pertinente; c) não apresentação ou não aprovação dos relatórios pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, de que trata o art. 162 do RIPI/2010; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 37 AL 9

12 d) infringência aos dispositivos de regulamentação do PATVD; ou e) irregularidade em relação a impostos ou contribuições administrados pela RFB. A suspensão do incentivo fiscal é convertida em cancelamento da redução das alíquotas, no caso de a pessoa jurídica beneficiária do PATVD não sanar a infração no prazo de 90 dias contados da notificação da suspensão. A pessoa jurídica que der causa a duas suspensões em prazo inferior a 2 anos será punida com o cancelamento da redução das alíquotas. Note-se, ainda, que a penalidade de cancelamento da aplicação somente poderá ser revertida após 2 anos de sanada a infração que a motivou. (Lei n o /2007; Decreto n o 6.234/2007; RIPI - Decreto n o 7.212/2010, arts. 158 a 165; TIPI - Decreto n o 7.660/2011) N a IOB Perguntas e Respostas IPI - Substituição tributária - Regime especial - Importação - Não aplicabilidade 1) Os contribuintes importadores poderão usufruir do benefício de suspensão do imposto previsto no regime especial de substituição tributária quanto aos valores devidos por ocasião do desembaraço aduaneiro? Não. O regime especial de substituição tributária não se aplica ao IPI devido no desembaraço aduaneiro de produtos de procedência estrangeira. (Instrução Normativa RFB n o 1.081/2010, art. 17) AL/ICMS - Antecipação tributária - Não encerramento da tributação 2) O recolhimento do ICMS antecipado, previsto na Lei n o 6.474/2004, encerra a fase de tributação da mercadoria? Não. O art. 1 o, 3 o, da Lei n o 6.474/2004, prevê que a antecipação não encerra a fase de tributação. (Lei n o 6474/2004, art. 1 o, 3 o ) AL/ICMS - Antecipação tributária - Base de cálculo 3) Qual é a base de cálculo do ICMS na antecipação tributária? Para calcular o imposto a ser antecipado, aplica- -se, sobre o valor da operação constante na respectiva nota fiscal de aquisição, o percentual referente à diferença entre a alíquota do ICMS concernente às operações internas em Alagoas e a alíquota do ICMS relativa às operações interestaduais de aquisição. Ressalte-se que a base de cálculo do imposto antecipado é o valor total da aquisição da mercadoria, nele incluídos o IPI, se for o caso, o frete e as demais despesas debitadas ao estabelecimento destinatário. Na hipótese em que for prevista a redução da base de cálculo do ICMS na operação interna no Estado de Alagoas relativamente à mercadoria adquirida, deverá ser aplicado o mesmo percentual de redução na base de cálculo utilizada para fins de exigência da diferença entre as alíquotas. No caso em que o valor da mercadoria constante na nota fiscal de aquisição for inferior ao estabelecido em pauta fiscal fixada por ato do secretário executivo de Fazenda ou do secretário adjunto da Receita Estadual, será este considerado para fins de base de cálculo. (Lei n o 6.474/2004, art. 2 o ) AL/ICMS - Crédito do imposto - Vedação - Operação isenta ou não tributada 4) Existe vedação ao crédito fiscal de mercadoria ou insumo cuja operação subsequente seja isenta ou não tributada? É vedada a utilização de crédito fiscal nas aquisições para integração ou consumo em processo de industrialização, ou produção rural, e para comercialização quando na saída subsequente ocorrer uma operação não tributada ou isenta. Essa vedação aplica-se aos casos em que o contribuinte souber, no momento da entrada da mercadoria em seu estabelecimento, que a saída subsequente não sofrerá tributação pelo imposto. Todavia, a mencionada vedação não se aplica às hipóteses em que houver previsão expressa de manutenção do crédito autorizada por lei complementar ou convênio, como ocorre, por exemplo, nas operações com destino ao exterior. (Lei n o 5.900/1996, art. 36, I e II) 10 AL Manual de Procedimentos - Set/ Fascículo 37 - Boletim IOB

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