ANÁLISE CLIMÁTICA E SUAS INFLUÊNCIAS NA CULTURA CAFEEIRA NO MINICÍPIO DE PATROCÍNIO-MG

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1 ANÁLISE CLIMÁTICA E SUAS INFLUÊNCIAS NA CULTURA CAFEEIRA NO MINICÍPIO DE PATROCÍNIO-MG Gustavo Rodrigues Barbosa gus696@gmail.com Arlei Teodoro de Queiroz - arleiteodoro@yahoo.com.br Ronaldo Milani Zanzarini - ronaldo_mil@yahoo.com.br Karen Guedes Albino - kkcristina@gmail.com Paulo Cezar Mendes pcmendes@ig.ufu.br Resumo: O município de Patrocínio esta localizado no estado de Minas Gerais, mais especificamente na mesorregião do Triangulo Mineiro e Alto Paranaíba, com uma área de 2875,01 Km2. Visto que esse município tem um grande potencial agrícola, principalmente voltado para a cultura cafeeira, com uma área de cultivo de aproximadamente de 35000/ha. O seguinte trabalho tem como objetivo analisar alguns aspectos climáticos e suas variações (excedente e o déficit hídrico) e a influência destes na cafeicultura. Para a realização desse estudo foram selecionadas 2 estações, com um período de dados pluviométricos de 30 anos, pertencentes à rede pluviométrica da Agência Nacional de Águas (ANA). Foram calculados os excedentes e déficits hídricos de cada estação, utilizando a metodologia proposta por Thornthwaite & Mater (1995), cuja adaptação foi disposta em um software desenvolvido por Rolim e Sentelhas (1999), considerando a Capacidade de Água Disponível (CAD) nos solos de 100 sendo esse valor o recomendado para a esse tipo de analise voltada a cultura cafeeira. O clima pode ser considerado como um dos principais agentes na organização do espaço, vista sua interrelação com os outros elementos, como no caso do café que necessita de um ótimo climático específico para se obter um bom aproveitamento quantitativo e qualitativo. Foram analisadas as médias pluviométricas, os excedentes e deficiências hídricas das estações, estabelecendo, assim a média pluviométrica de 1491 mm/ano, a deficiência hídrica de 143 mm/ano e o excedente hídrico de 555 mm/ano no município e sua relação direta com a cultura em estudo. A partir dessas médias pôde-se concluir que a o município de Patrocínio possui um clima tropical, com uma estação chuvosa entre os meses de outubro a março e uma estação seca que compreende os meses de abril a setembro que conseqüentemente coincide com o período de plantio e de colheita do café. Palavras Chave: Patrocínio, Analises Climáticas, Cafeicultora. Abstract: The municipality of Sponsorship is located in the state of Minas Gerais, especially in the Triangle Miners misprision and High Paranaíba, with an area of km2. Since this city has great agricultural potential, mainly dedicated to the coffee culture, with an area of cultivation of approximately 35000/ha. The following study aims to examine some aspects climate and its variations (surplus and water deficit) and the influence of the coffee. For this study were selected 2 seasons, with a period of 30 years of rainfall data, belonging to the network pluviometer the National Water Agency (ANA). Were calculated water deficits and surpluses of each station, using the methodology proposed by Thornthwaite & Mater (1995), whose adaptation was prepared in a software developed by Rolim and Sentelhas (1999), considering the available water capacity (DAC) in soils 100 being the value recommended for this type of analysis focusing on coffee culture. The climate can be considered as one of the key

2 players in the organization of space, for their inter-relationship with other elements, such as coffee that requires a great climate specific to get good use quantitative and qualitative. We analyzed the average rainfall, the excess and deficiencies of the water stations, setting, once the average rainfall of 1,491 mm / year, the water deficit of 143 mm / year and the surplus water of 555 mm / year in the city and its relationship with culture under study. From these averages could be concluded that the municipality of sponsorship has a tropical, with a rainy season between the months of October to March and a dry season covers the months April to September which therefore coincides with the period of planting and of the coffee harvest. Keyword: Patrocínio, Climate Analysis, Coffee. Introdução Devido suas características naturais, como a topografia plana e a abundância de reservas de calcário e de outros insumos básicos, o Cerrado, pela sua posição privilegiada entre os maiores centros de consumo do Centro-Sul do país, compôs como uma das mais importantes fronteiras de expansão da agrícola brasileira, realizada em bases empresariais. Assim, as grandes transformações ocorridas no meio rural regional, mais especificamente nas décadas de 1970 e 1980, foram conduzidas pela introdução da moderna agricultura, com bases tecnológicas resultantes, em parte, do advento da Revolução Verde, com o apoio dos diversos planos nacionais dirigidos para a região dos cerrados, com financiamento interno e externo, sobretudo japonês, como a colonização dirigida em Iraí de Minas e Paracatu (MG). Segundo Assunção (2002), data desse período a introdução da cafeicultura na região dos cerrados, a partir do Plano de Renovação e Revigoramento de Cafezais (PRRC), implementado a partir de 1969/1970, o qual além de incentivar a modernização da cafeicultura nacional passou a destinar recursos para o plantio de áreas novas, com clima adequado (sem o risco de geadas severas), a partir de um zoneamento agroclimático concluído em fins de 1972, o qual reconheceu na região áreas aptas à cafeicultura. Estudar e analisar os elementos que caracterizam o clima de uma região, bem como os fatores locais (específicos), regionais e pleno que atuam sobre sua formação é de fundamental importância na identificação das variáveis climáticas que interferem diretamente na forma de ocupação do território e no uso que será dado ao solo desta região.

3 De acordo com Ayoade (2004, p.224), o clima sobre uma localidade é a síntese de todos os elementos climáticos em uma combinação de certa forma singular, determinada pela interação dos controles e dos processos climáticos. Entre estes elementos estão à temperatura e a precipitação, variáveis utilizadas nas análises do presente estudo, determinadas, principalmente, por fatores como a circulação das massas de ar, altitude e continentalidade. O município de Patrocínio-MG, localizado na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba-MG, se insere neste contexto, pela sua caracterização pedológica, climática e produtiva, tornando necessário um trabalho que buscasse o entendimento da influência do clima regional na atividade produtiva (Figura 1). Figura 1 - Localização Neste sentido, este trabalho tem como objetivo a análise dos fatores que determinam a dinâmica climática do município de Patrocínio-MG, bem como, a distribuição espacial e sazonal da temperatura e precipitação em uma série histórica de 30 anos ( ). MATERIAIS E MÉTODOS O município de Patrocínio-MG está situado na intersecção das coordenadas geográficas 18º 56 de latitude Sul e de longitude Oeste, ocupando uma área de 2.867Km². Patrocínio pertence a mesorregião administrativa do Alto Paranaíba e

4 Noroeste Mineiro (Almg/2009), sendo de extrema importância para economia agropecuária do estado e do país (Tabela 01). Tabela 1 -. Produtividade Agrícola (área plantada em hectares) 2007 Produto Área colhida (ha) Produção (t) Rendimento médio (kg/ha) Algodão (em caroço) ,00 Arroz em casca sequeiro ,00 Banana ,00 Batata-inglesa ,00 Batata-inglesa ,00 Cana-de-açúcar ,00 Café ,00 Feijão ,00 Laranja ,00 Mandioca ,00 Milho ,00 Soja ,00 Tomate (de mesa) ,00 Tomate (industrial) ,00 Cocó-da-Bahia Fonte: IBGE2009 Quanto à produção agropecuária, o município de Patrocínio destaca-se pelo cultivo do café, além de produtos de menor expressividade em área plantada como arroz, feijão e mandioca, voltados à subsistência e comércio. A região constitui ainda, importante centro agropecuário, destacando-se na criação de gado bovino de corte e galináceos (Tabela 02). Tabela 2 - Rebanhos ESPECIFICAÇÃO No. DE CABEÇAS Asininos 13 Bovinos Bufalinos 60 Caprinos 165 Eqüinos Galináceos Muares 220 Ovinos 390 Suínos Fonte: IBGE 2009

5 Assim, fica evidente o importante papel que os estudos e monitoramentos climatológicos representam para a região, visto que o clima ainda é a variável mais importante nas atividades agropecuárias, por influenciar em todas as etapas da cadeia produtiva, seja animal ou vegetal. Além disso, estudos analíticos do clima auxiliam no planejamento e manejo das atividades agropecuárias a serem desenvolvidas ou implementadas na região. Para a realização do estudo apresentado, selecionou-se dados pluviométricos do período compreendido entre os anos de 1976 e 2005, totalizando 30 anos de dados diários, mensais e anuais, que permitiram analisar o comportamento das chuvas no decorrer do tempo. Com base em levantamento realizado na Agência Nacional de Águas (ANA), optou-se pela utilização de dados de duas estações pluviométricas, instaladas no município de Patrocínio e outras duas localizadas nos municípios de Coromandel e Monte Carmelo, cujos dados serviram para confecção do cartograma de isoeitas (Quadro 1). A partir dos dados diários e mensais de precipitação, foi possível a identificação e análise de variáveis como os totais e médias pluviométricas, bem como sua distribuição sazonal e espacial das chuvas e variação termal, correlacionado com as idéias de Santinato Nº estação Município Latitude S Longitude W Altitude (m) Patrocínio (Ponte João Candido) 19º 08' 48" 47º 11' 05" Patrocínio (Salitre) 19º 04' 14" 46º 47' 45" Coromandel 18º º Monte Carmelo 18º º Quadro 01 Localização das estações climatológicas. Fonte: Agência Nacional de Águas (ANA) Organização: BARBOSA, Para o calculo da média térmica utilizou-se a formula de regressão termal, que se aproveita da latitude e altimetria da localidade, chegando às temperaturas médias mensais e anuais. Na confecção dos balanços hídricos, utilizou-se a metodologia proposta por Thornthwaite e Mather (1955), com Capacidade de Armazenamento (CAD) igual a

6 125mm, tida como ideal às culturas permanentes (cafeicultura) em solo predominantemente arenoso, que foi utilizada como índice padrão para todas as localidades. Para facilitar o cálculo, empregou-se um software desenvolvido por Rolim e Sentelhas (2000) do Departamento de Ciências Exatas Área de Física e Meteorologia da Escola Superior de Agricultura Luís de Queiroz (ESALQ/USP). RESULTADOS E DISCUSSÕES Especificidades do Café O clima atua e interfere no cafezal e no solo principalmente através da precipitação, vento, temperatura, umidade do ar. Segundo Santinato 1996 é valido comentar que as áreas mais rentáveis para a cultura cafeeira esta localizada dentre os Trópicos de Câncer e Capricórnio (0º até 23º27 ) podendo chegar até latitudes de 30ºS e N, mais com risco de ocorrência de geadas. Um dos fatores importante para a irrigação nesse tipo de cultura é o envolvimento da temperatura com o vento, esse elementos determinam a evaporação do solo e a transpiração das plantas. Na junção desses elementos climáticos chegamos a evapotranspiração que corresponde praticamente a quase toda totalidade do consumo de água pela lavoura. Como citado anteriormente, o clima predominante na região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba onde se localiza o município de Patrocínio, é caracterizado por duas estações bem definidas, sendo o verão quente com umidade elevada e o inverno seco e com temperaturas mais amenas, sendo o regime pluviométrico mau distribuição no decorrer do ano hidrológico. O período seco ocorre de abril a setembro, não raramente prolongando até meados de outubro, repercutindo num déficit hídrico que induz a irrigação em várias áreas de cultivos. Vale ressaltar que no município de Patrocínio-MG, possui áreas favorecidas pela altitude, com precipitações melhor distribuídas no decorres do ano hidrológico, mantendo um excedente hídrico nestes locais. Além da precipitação, a umidade do ar e do solo constitui-se em fatores que influenciam de modo significativo a cultura do café. A umidade do ar ideal para o cafeeiro é de 70% a 80%, sendo aceitável também umidade relativa na faixa dos 50% a 70%. Isso é muito relevante, pois o fator umidade relacionado aos ventos e tipologias de solos arenosos causam grandes danos à lavoura.

7 Fatores que influenciam o clima regional O Estado de Minas Gerais, no qual se insere o município de Patrocínio integra a Região Sudeste, onde, de acordo com Nimer (1979), apresenta uma certa uniformidade climática no que diz respeito aos mecanismos atmosféricos (principalmente à circulação das massas de ar), fazendo com que a diversificação térmica regional se dê em função de fatores geográficos como o relevo, a latitude e a longitude (continentalidade). O mesmo autor, afirma que todos os fatores climáticos estáticos, tais como o relevo, agem sobre o clima de determinada região em interação com os sistemas regionais de circulação atmosférica (NIMER, 1979 p. 393), o que demonstra a importância de conhecer os sistemas de circulação que atuam sobre a região no decorrer do ano para, assim, entender a dinâmica climática da área de estudo. Assunção (2002, p. 152) apud Monteiro (1969) argumenta que as principais massas de ar que exercem influência sobre o clima regional são a Tropical Continental (Tc), a Tropical Atlântica (Ta) e a Polar Atlântica (Pa). Segundo o mesmo autor, [...] No verão (quente e úmido), que abrange o período de outubro a março, prevalece o domínio da massa Tropical Atlântica, todavia, sem a interferência ativa da massa Polar. (ASSUNÇÃO, 2002 p ). As temperaturas médias aferidas na região mostram-se elevadas na primaveraverão, com média superior a 23 C, sendo janeiro e fevereiro os meses mais quentes (médias acima de 23,5 C) e amenas no outono-inverno, alcançando temperaturas inferiores a 18ºC, em média, sendo junho e julho os meses com médias térmicas mais baixas, entre 17,8ºC e 19,2ºC. De acordo com Assunção 2002 as condições climáticas reinantes na mesorregião do Triângulo e Alto Paranaíba apresentam semelhanças na região Centro-Oeste e parte da região Sudeste. Nesta mesorregião a distribuição sazonal e espacial das precipitações, segundo NIMER (1979) apresenta ser muito simples, graças às características do terreno que não oferece grandes barreiras aos sistemas de circulação atmosférica, sendo as precipitações determinadas, em sua maioria, pelo sistema frontal. O regime térmico A análise dos dados de temperaturas médias mensais e anuais leva ao entendimento de que a variação espacial e sazonal deste fator climático segue as características da região onde se localiza o município de Patrocínio, sendo a altitude e a

8 continentalidade, assim como a ação das massas Tropical Atlântica, Tropical Continental e Polar Atlântica as responsáveis pelas principais variações observadas. Como pode ser observado na tabela 03, as maiores médias térmicas são observadas entre os meses de janeiro e fevereiro, que correspondem ao verão no domínio dos climas tropicais no Hemisfério Sul, sendo o mês de outubro responsável por médias termais também elevadas, visto que este caracteriza-se pela transição entre o período seco e chuvoso. Assim, as mudanças nos padrões de circulação atmosférica, os altos índices de evapotranspiração, as baixas velocidades médias dos ventos e as precipitações incipientes favorecem a elevação das temperaturas, indicando o início do verão. Outra análise que pode ser feita a partir das temperaturas médias é que a amplitude térmica observada entre os meses com maiores e menores temperaturas é muito baixa, variando 5,9ºC em média, entre o mês de junho (que apresenta menores médias térmicas) e o mês de janeio. Fonte: ANA/2009 Tabela 3 - Médias Termicas Estação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média (Salitre) 23,3 23,4 23,1 21,9 20,0 17,5 18,8 20,3 22,3 23,3 23,1 23,0 21, (Ponte João Candido) 24,0 24,1 23,9 22,6 20,6 18,2 19,6 21,0 23,1 24,1 23,9 23,7 22,4 Média 23,7 23,7 23,5 22,3 20,3 17,8 19,2 20,6 22,7 23,7 23,5 23,3 22,0 É sabido que apenas estas características não são suficientes para determinar se estes municípios são aptos ou não a determinados cultivos, sendo necessário analisar outras variáveis com viabilidade econômica, capacidade nutricional do solo, via de escoamento de produção, dentre outros. Embora seja possível afirmar que as características térmicas observadas no município oferecem condições tidas como ideais ao cultivo de determinados produtos como o café e o trigo, todavia, este último necessita de médias térmicas mais amenas para apresentar bons níveis de produtividade, corroborando para o seu não cultivo na região. O regime pluviométrico A distribuição das médias pluviométricas anuais e mensais apresentam uma uniformidade no espaço do município, indicando que o fator topográfico possuiu papel

9 condicionante na distribuição espacial das chuvas, visto que as condições de circulação atmosférica são praticamente as mesmas para todo Alto Paranaíba. Em uma escala macro, as principais massas de ar que influenciam a variação e a distribuição sazonal das precipitações na região são: a Massa Tropical Atlântica continentalizada e a Massa Polar Atlântica (no inverno) e, a Massa Polar Atlântica e a Massa Equatorial Continental (no verão). Numa escala de abrangência mais localizada, as variações espaciais são de responsabilidade de fatores como a topografia e a continentalidade. Tabela 4 - Médias Pluviométricas Estação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média (Salitre) (Ponte João Candido) Média Fonte: ANA/2009 De acordo com a figura 02, que destaca 4 estações pluviométricas na microrregião, apresenta média pluviométrica de 1491 mm, possuindo duas estações: uma úmida e outra seca. A estação úmida foi de outubro a março acumulando uma média pluviométrica de 1259 mm, ou seja, aproximadamente 85% da precipitação média anual ocorreram nesse semestre, vale ressaltar também que dezembro e janeiro, são responsáveis por 40% do total anual. Já a estação mais seca que foi de abril a setembro acumulou 232 mm, o que corresponde a apenas 15% da precipitação média anual na microrregião.

10 Figura 2 - Carta de Isolinhas Santinato 1996 comenta que nos paises de origem do café as precipitações variam de 1200 a 2000m. Observa-se na figura 02 que no município de Patrocínio possui uma variação de 1440 ate 1600mm de chuva/ano, também mostrando que a região norte do município possui a maior média do município, aproximando dos 1600mm/ano e a região sul apresenta as menores médias pluviométricas do município podendo chegar à 1440mm/ano. Balanço Hídrico O balanço hídrico é um método de estimativa da disponibilidade de água no solo para as plantas. Também é de grande importância para a caracterização do clima de uma forma regional, alem de ser um grande auxilio par ao planejamento de atividades agropecuárias, já que o processo permite o conhecimento do comportamento da água no solo e também possibilita a aplicação de tratamento estatístico de distribuição de freqüência e probabilidades de ocorrência de determinados intervalos de déficit e/ou excesso hídricos. A partir dos dados das temperaturas e precipitações média/ano, é possível quantificar a quantidade de água presente no solo e a quantidade que e retirada a partir dessa relação de precipitação (P) e evapotranporaçao (ETP), assim chega-se ao déficit hídrico que é caracterizado pela quantidade de água que necessita ser suplementada ao sistema para a manutenção da evapotranspiração potencial.

11 O déficit hídrico apresentados entre os meses de maio e outubro e a probabilidade de ocorrência de déficits nos meses de fevereiro, março e abril (em função da ocorrência de veranicos) indicam a necessidade do uso de técnicas de irrigação, ao menos em regime emergencial ou suplementar (durante a estação chuvosa), condição necessária para garantir o pleno desenvolvimento da manutenção dos índices de produtividade. Tabela 5 - Déficit Hidrico Estação Ja Fe Ma Ab Mai Jun Jul Ago Set Out No De Total n v r r v z (Salitre) 0,0 2,3 0,0 4,8 7,3 14, 9 21, 2 45, 0 20, 7 17, 6 0,0 0,0 133, (Ponte João Candido) 0,4 1,8 1,0 5,4 11, 2 16, 1 26, 0 40, 5 21, 2 18, 6 0,7 0,0 142, 9 Média 0,2 2,1 0,5 5,1 9,3 15, 5 23, 6 42, 8 20, 9 18, 1 0,3 0,0 138, 4 Fonte: ANA/2009 Como pode ser observado na tabela 5,o déficit esperado é em média na região de Patrocíni-MG de 138,4 mm, variando de 133,8 (Salitre) e 142,9 mm (Ponte João Candido). No trimestre mais seco do ano que abrange de maio a setembro, observa-se um índice mensal de déficit hídrico. Nesse período do trimestre seco a probabilidade de ocorre deficiência hídrico é superior a 75%, sendo que em algumas localidades no período dos meses de junho, julho a probabilidade é de 100%. A ocorrência de déficit nos meses de janeiro e fevereiro e devido a acontecimento de veranicos que não raramente é observado na região. Já a ocorrência de déficit nos messe de dezembro e novembro é devido ao atrasado no inicio do ano hidrológico que é responsável pela abertura do período chuvoso. Na figura 4, é possível analisar que as menores médias térmicas estão relacionados com maiores picos de deficiência hídrica, devido a variação sazonal dos indicies de déficit hídrico relacionados com as médias térmicas encontrados na região. Essa sazonalidade sofre influências das massas que atuam sobre a região do cerrado mineiro, mais especificamente a massa Polar do Atlântico. Tabela 6 - Excedente Hídrico Estação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média (Salitre) 175,6 104,8 88,8 15,9 1,5 0,0 0,0 0,0 0,0 5,3 54,1 160,4 606, (Ponte João Candido) 156,7 95,4 75,0 17,5 2,5 0,0 3,7 0,0 0,0 7,7 58,9 137,8 555,2 Média 166,2 100,1 81,9 16,7 2,0 0,0 1,9 0,0 0,0 6,5 56,5 149,1 580,8 Fonte: ANA/2009

12 No município de Patrocínio-MG, encontra-se médias de excedentes hídricos relativamente altos, com uma média de 580,8mm/ano, tendo como pico de excedentes hídricos os meses de dezembro e janeiro, com médios mensais entre 149 à 166 mm, superando os 90% de probabilidade de ocorrência de ecxedencia hídrica, o restante esta distribuído entre os meses de novembro, fevereiro e março. Esses índices de ecxedencia variam de acordo com as características climáticas de cada município, pois a topografia tem uma influencia considerável na pluviometria. Observa se uma ausência de excedentes nos meses de junho a agosto devido aos baixos níveis de precipitação nesse espaço de tempo. Já o mês de outubro nota-se que em mais de 50% dos anos analisados houve ocorrência de déficit hídrico, o mesmo fato pode ser estendido para o mês de abril, pois em determinados anos a uma a antecipação ou mesmo um atraso da estação chuvosa. Cabe ressaltar que, para o cálculo do balanço hídrico do solo, utilizou-se um índice de capacidade de armazenamento de água no solo (CAD) de 100 mm, ideal para cultivos do café no solo arenoso do cerrado. Se a análise fosse, para cultivos permanentes, com a adoção de CAD de 125 mm, certamente os valores dos DEF seriam menores. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da análise das variáveis expostas, é possível compreender que as características climáticas se mostram como um dos condicionantes para que a região produtora de café no município de Patrocínio-MG seja uma das mais importantes para a economia agropecuária do estado, aliando-se à fertilidade dos solos e às características topográficas para proporcionar os altos índices de produtividade da região. As maiores altitudes verificadas localmente é um ponto favorável ao cultivo, pois determinam um menor volume de déficit hídrico nos solos, além de favorecer uma redução na temperatura média o que proporciona a realização de cultivos realizados apenas em locais de climas mais amenos. O conhecimento da variação temporal e espacial no comportamento de elementos como precipitação, temperatura, veranicos, períodos secos, excedentes e deficiências hídricas são de grande importância ao planejamento e à gestão de atividades agropecuárias, seja na previsão de safras (plantio, colheita, manejo e

13 produtividade), na previsão de períodos de seca prolongada que afetem o setor agropecuário (produção de silos, armazenamento de água, planejamento de confinamentos etc.) ou mesmo na gestão de desastres, azares climáticos (secas, geadas, granizo, excesso de chuvas etc.) ou outros fenômenos adversos. REFERÊNCIAS ALFONSI, R. R. Histórico climatológico da cafeicultura brasileira. Informativo GARCAFÉ. Garças SP, ano 5, n. 52, maio de ASSUNÇÃO, W. L. Climatologia da cafeicultura irrigada no município de Araguari (MG) f. Tese (doutorado em Geografia) Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista: Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente (SP) HIDROWEB Sistema de Informações Hidrológicas. Disponível em < Acesso em setembro de NIMER, E. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, p. RIBEIRO, A. G. O uso do método climatológico para a determinação prática de critérios de irrigação da lavoura cafeeira. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA. 4., Anais... Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro/Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 2000b. CD-ROM. Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 2000b. CD-ROM. SANTINATO, R.; FERNANDES, A.L.T; FERNANDES, D.R. Irrigação na cultura do café. Campinas: Eds, p.

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