Good Mood Eco & Art Organization

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Good Mood Eco & Art Organization"

Transcrição

1 Reabilitação e expansão de sistema renovável Fotovoltaico Diesel para produção de energia elétrica Neste artigo apresenta-se a proposta de duas soluções para proceder à reabilitação dos sistemas eletroprodutores existentes nos diversos espaços da herdade detida pela organização Good Mood Eco & Art onde, de 2 em 2 anos, se realiza o Boom Festival. Edgar Franco edgar.franco@ipleiria.pt João Brito Marques jpvbrito@gmail.com Este estudo contemplou o levantamento dos componentes atualmente existentes, a obtenção do diagrama de cargas a abastecer, de dados de isolação, de preços de combustível (Diesel) e a seleção dos componentes a reaproveitar e que se propõem vir a adquirir, de modo a se obter uma solução otimizada com auxílio do software Homer. Foram consideradas as hipóteses de o sistema se encontrar totalmente isolado da Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) ou interligado com a mesma. Por fim, realizaram-se os projetos de instalações elétricas dos dois SEH propostos, bem como as respetivas estimativas orçamentais. 1. Introdução Este trabalho foi elaborado no âmbito do relatório de estágio de João Brito Marques ex-aluno e detentor do Curso de Especialização Tecnológica em Energias Renováveis concedido pelo Instituto Politécnico de Leiria Apresentação da entidade acolhedora do estágio A Good Mood Eco & Art é uma organização cultural e ambiental fundada em Da sua atividade destacam-se a produção de eventos, organização de cursos, curadoria e consultoria artística, bem como o desenvolvimento de projetos ambientais. O maior evento da Good Mood é o Boom Festival, o qual tem vindo a ser realizado desde Trata-se de um evento bienal multidisciplinar e multicultural galardoado internacionalmente, por onde já passaram mais de 8500 artistas e atraiu, nas primeiras 10 edições realizadas, cerca de pessoas de todo o mundo. Na edição de 2014, o público foi composto por pessoas de 152 nacionalidades, tornando-o no festival mais internacional do mundo. Por outro lado, o Boom Festival 2014 venceu pela terceira vez o mais prestigiado prémio internacional Greener Festival Award atribuído a festivais com elevados padrões de sustentabilidade ambiental, onde são considerados aspetos como as emissões de dióxido de carbono, tratamento de águas, gestão de resíduos, utilização de materiais reutilizáveis, promoção de transportes públicos, utilização de Fontes de Energias Renováveis (FER), entre outros. Em termos ambientais organizou os cursos Permacultura, Design e Consultadoria e Design de Ecovilas, em parceria com a Herdade do Freixo do Meio. Fundou ainda a plataforma sustentavel.org que foi impulsionadora para a crescente popularidade dos conceitos de Permacultura e Transição em Portugal. Colaborou com a Aldeia Solar Tamera no Figura 1 Planta geral da herdade da Good Mood, com a identificação dos limites e diversos espaços. desenvolvimento de um Espelho de Sheffler (forno solar) para o Boom Festival Mantém uma parceria com a ONU (através do programa UNEP) e com o Ecocentro IPEC do Brasil, entidade associada a Fundação Banco Brasil [1]. 1

2 A Good Mood encontra-se sediada nas proximidades da freguesia de Idanha-a-Velha, num complexo com uma área de aproximadamente de m 2, apresentando-se na Figura 1 a vista aérea com a identificação dos limites de propriedade, dos diversos espaços e das zonas envolventes Contexto e motivação Devido ao facto de os sistemas renováveis existentes nas diversas zonas da herdade detida pela Good Mood se encontrarem obsoletos e isolados entre si e de a maior parte da energia elétrica ser produzida através de um gerador Diesel, verificou-se a necessidade de se proceder a um estudo com o objetivo de reabilitar o sistema eletroprodutor e interligar as instalações existentes. Nesse sentido, iniciaram-se os trabalhos com o levantamento, análise e inventário dos sistemas eletroprodutores existentes, elaborando-se igualmente os respetivos esquemas elétricos. Procedeu-se ainda a estimativa do diagrama de cargas que se pretende vir a abastecer pelo sistema proposto, devido ao facto de se prever uma restruturação aos serviços existentes num futuro próximo, pelo que a medição dos diagramas de carga atualmente verificados se torna infrutífera. De seguida, partindo de dados de insolação obtidos a partir do portal PVGIS 1, dos preços médios do Diesel que têm vindo a ser cobrados a Good Mood, bem como dos custos dos componentes que se necessitam de adquirir 2, procedeu-se a determinação das soluções ótimas em termos da potência a atribuir ao gerador Fotovoltaico, com auxílio do software Homer. A determinação dessas soluções foi realizada segundo 2 hipóteses considerando que o sistema será isolado ou interligado com a RESP (este último enquadrado no regime do autoconsumo renovável), tendo-se constatado que a potência ótima do gerador fotovoltaico se mantém. Findo esse processo, procedeu-se a determinação da combinação entre a composição do gerador fotovoltaico (n.º de strings e n.º de módulos por string) e dos inversores a instalar. Elaboraram-se os projetos das instalações elétricas dos sistemas propostos, os quais contemplaram o dimensionamento das canalizações elétricas, órgãos de proteção contra sobrecargas, curtos-circuitos e sobretensões de origem atmosférica, apresentando-se os respetivos esquemas elétricos de princípio para ambas as hipóteses anteriormente enunciadas. Por fim, apresentam-se as estimativas orçamentais para as ambas as soluções propostas, bem como as ilações a retirar da realização do presente estudo. inclinação constante ao longo do ano de cerca 35º, realizando o seguimento solar de nascente até poente. Apresenta-se ainda o suprarreferido regulador de carga. Figura 2 Módulos fotovoltaicos dotados de seguidor solar e regulador de carga do sistema eletroprodutor n.º 1. Além do sistema anterior, existe ainda mais um gerador fotovoltaico dotado de 8 módulos fotovoltaicos Lorentz LA100-12s, ligados em 2 conjuntos, cada um com 4 módulos ligados em paralelo. Esse conjunto, por sua vez, liga a um terceiro regulador de carga análogo ao anteriormente apresentado. Na Figura 3, verifica-se que os referidos módulos se encontram instalados numa estrutura fixa, com um ângulo de inclinação de aproximadamente 35º. 2. Levantamento dos componentes dos sistemas eletroprodutores existentes Nesta seção apresentam-se os componentes existentes nos sistemas eletroprodutores atualmente existentes na Good Mood, incluindo imagens, breves descrições, esquemas elétricos de princípio e mapas de quantidades Sistema 1 Abastecimento de oficinas, armazéns e escritórios O primeiro sistema dispõe de 2 geradores fotovoltaicos, sendo que um deles é composto por 24 módulos Lorentz LA90-12S de 90Wp e 6 módulos Lorentz LA100-12s de 100Wp. Estes módulos fotovoltaicos encontram-se ligados a 2 reguladores de carga OutBack FLEXmax 80 FM80 150V DC, cada um recebendo um conjunto dispondo de 5 módulos ligados em paralelo. Na Figura 2 pode-se ainda verificar que os referidos módulos fotovoltaicos se encontram assentes numa estrutura dotada de 1 eixo, com Serão reaproveitados alguns dos componentes existentes, pelo que não se consideraram os respetivos custos no presente estudo. Figura 3 Módulos fotovoltaicos assentes em estrutura fixa do sistema eletroprodutor n.º 1. Estes 3 conjuntos de módulos fotovoltaicos e reguladores de carga encontram-se interligados no banco de baterias de acumuladores (para armazenamento de energia elétrica), o qual é composto por 48 unidades Rolls S2-590 de 2V/550Ah ligadas em 4 strings de 12 baterias cada operando ao nível de tensão de 24V, apresentando-se na Figura 4 duas dessas strings. Por sua vez, o referido banco de baterias encontra-se ligado a 2 inversores monofásicos (para conversão de corrente contínua em corrente alternada) OutBack VFX 3024E de 24V DC e 230V AC com potência de 3000W cada, ligados na forma Master/Slave, os quais se apresentam na Figura 5. 2

3 Figura 4 Vista parcial sobre o banco de baterias de acumuladores do sistema eletroprodutor n.º 1. Figura 7 Esquema elétrico do sistema eletroprodutor n.º 1. Figura 5 Inversores Master e Slave do sistema eletroprodutor n.º 1. Para proceder ao abastecimento da instalação elétrica de utilização em períodos em que se verifica insuficiência de produção de eletricidade por parte dos módulos fotovoltaicos e de energia acumulada no banco de baterias, existe ainda um gerador Diesel da marca SDMO e modelo LSA 42.1 L8 C1/4. Esse gerador é trifásico e dispõe de uma potência de 42kVA e não se encontra preparado para realizar uma operação conjunta com o sistema fotovoltaico existente, pelo que a comutação entre o sistema fotovoltaico e o gerador Diesel é realizada de forma manual. Devido ao facto de os inversores serem monofásicos e a instalação elétrica ser trifásica, existe um mecanismo que interliga as 3 fases (impossibilitando assim de serem utilizados recetores trifásicos aquando da operação do sistema fotovoltaico). Aquando da entrada em serviço do gerador Diesel (e a retirada de serviço do sistema fotovoltaico), esse mecanismo desliga a referida interligação entre fases e a instalação de utilização opera com as 3 fases desfasadas 120º entre si. Na Figura 6 apresenta-se uma imagem do referido gerador Diesel. Após a análise e levantamento dos componentes anteriormente descritos, procedeu-se a elaboração do esquema elétrico do presente sistema (multifilar nos circuitos DC e unifilar nos circuitos AC), o qual se apresenta na Figura Sistema 2 Abastecimento da cozinha e refeitório comuns Tal como no sistema anteriormente apresentado, também este dispõe de 2 geradores fotovoltaicos, sendo que um deles é composto por 12 módulos fotovoltaicos SOLON Black 130/04 de 130Wp. Estes módulos fotovoltaicos encontram-se dispostos em 3 conjuntos, com 4 módulos ligados em paralelo em cada um deles. Esse conjunto, por sua vez, liga a um regulador de carga OutBack FLEXmax 80 FM80 150V DC. Na Figura 8 pode-se ainda verificar que os referidos módulos fotovoltaicos se encontram assentes numa estrutura fixa, com inclinação constante ao longo do ano de cerca 35º. Figura 6 Inversores Master e Slave do sistema eletroprodutor n.º 1. Figura 8 Módulos fotovoltaicos SOLON Black 130/04 do sistema eletroprodutor n.º 2. 3

4 Além do sistema anterior, existe ainda mais um gerador fotovoltaico dotado de 16 módulos BP Solar 380 de 80Wp, ligados em 4 conjuntos cada um com 4 módulos ligados em paralelo. Esse conjunto, por sua vez, liga a um regulador de carga OutBack FLEXmax 60 FM60 150V DC. Na Figura 9, verifica-se que os referidos módulos se encontram instalados numa estrutura fixa, com um ângulo de inclinação de aproximadamente 35º Sistema 3 Abastecimento de estação elevatória de água Existe ainda um terceiro sistema fotovoltaico que é utilizado para abastecimento de dois grupos eletrobomba vulgarmente designados por Sistemas de bombagem solar. Na prática tratam-se de 2 sistemas independentes que apenas operam (alimentando os motores dos respetivos grupos eletrobomba) quando os níveis de irradiância são suficientes para que estes iniciem o respetivo funcionamento. A sua operação é realizada sob frequência variável proporcional aos níveis de irradiância verificados, imposta pelas saídas AC dos inversores. Cada um dos sistemas é dotado de um gerador fotovoltaico composto por 10 módulos SolarWorld Sunmodule Plus SW 250 poly de 250Wp, ligados em série a entrada de um inversor Lorentz PS1800, os quais são trifásicos e dispõem de uma potência de 1800W. Conforme se pode verificar na Figura 12, ambos os sistemas partilham a mesma estrutura de suporte, a qual é fixa ao solo e com inclinação constante ao longo do ano de cerca 35º. Figura 9 Módulos fotovoltaicos BP Solar 380 do sistema eletroprodutor n.º 2. Estes 2 conjuntos de módulos fotovoltaicos e reguladores de carga encontram-se interligados no banco de baterias de acumuladores (para armazenamento de energia elétrica), o qual é composto por 12 unidades Rolls S2 590 de 2V/550Ah ligadas em 2 strings de 6 baterias cada operando ao nível de tensão de 12V. O referido banco de baterias, por sua vez, encontra-se ligado a 2 inversores monofásicos OutBack VFX 2012ET de 12V DC e 230V AC com potência de 2000W cada, igualmente ligados na forma Master/Slave, os quais se apresentam na Figura 10. Figura 12 Módulos fotovoltaicos e inversores do sistema eletroprodutor n.º 3. Após a análise e levantamento dos componentes anteriormente descritos, procedeu-se a elaboração do esquema elétrico do presente sistema (multifilar nos circuitos DC e unifilar nos circuitos AC), o qual se apresenta na Figura 13. Figura 10 Inversores do sistema eletroprodutor n.º 2. Após a análise e levantamento dos componentes anteriormente descritos, procedeu-se a elaboração do esquema elétrico do presente sistema (multifilar nos circuitos DC e unifilar nos circuitos AC), o qual se apresenta na Figura 11. Figura 13 Esquema elétrico do sistema eletroprodutor n.º 3. Figura 11 Esquema elétrico do sistema eletroprodutor n.º Inventário do material suscetível de ser utilizado na reabilitação do sistema Após o processo de levantamento dos componentes de cada um dos sistemas apresentados nas subseções anteriores, de modo a resumir as quantidades de componentes apresentadas, procedeu-se a elaboração de mapas de quantidades diferenciados em função do tipo de componente em questão. É importante realçar que os componentes presentes no sistema 3 não foram alvo de contabilização, devido ao facto de não existir o interesse de 4

5 desfazer os sistemas de bombagem solar existentes, pois a sua operação se tem vindo a demonstrar eficaz. Por outro lado, caso os grupos eletrobomba fossem abastecidos a partir de um dos sistemas centralizados propostos neste trabalho, verificar-se-ia a necessidade de se dispor de um equipamento eletrónico para substituir as ações levadas a cabo pelos inversores, relativas a colocação em funcionamento e a paragem dos grupos eletrobomba e a variação da frequência das tensões elétricas. Deste modo, na Tabela 1 apresentam-se, respetivamente, as listagens de módulos fotovoltaicos, reguladores de carga e inversores suscetíveis de serem reaproveitados para os novos sistemas centralizados propostos neste trabalho. Tipo de equipamento Módulos fotovoltaicos Reguladores de carga Inversores Marca/Modelo Quantidade Potência [W] Lorentz LA 90 12s Lorentz LA s SOLON Black 130/ BP Solar OutBack FLEXmax 80 FM OutBack FLEXmax 60 FM OutBack VFX 3024E OutBack FX2012ET Tabela 1 Mapa de quantidades de módulos fotovoltaicos, reguladores de carga e inversores existentes nos sistemas eletroprodutores 1 e 2. Além dos componentes apresentados na Tabela 1, dispõe-se ainda de 60 baterias Rolls S2 590 de 2V/550Ah e 1 gerador SDMO LSA 42.1 L8 C1/4 trifásico de 42 kva. que os mesmos venham a assegurar a evolução de cargas expectável nos próximos anos. Deste modo, com a ajuda imprescindível do eletricista-chefe da Good Mood o qual dispõe do conhecimento da quantidade de cargas existentes e que se preveem vir a abastecer futuramente, elaborou-se um diagrama de cargas que se estima dispor de um nível de imprecisão que resulte num ligeiro sobredimensionamento dos SEH propostos, o qual se apresenta na Tabela 2. Horas do dia Fração da potência de ponta [%] Potência Ponta [kw] De Verão De Inverno Perfil de carga de dias típicos [kw] De Verão De Inverno 00:00 às 01:00 15% 6,75 5,25 01:00 às 02:00 15% 6,75 5,25 02:00 às 03:00 10% 4,50 3,50 03:00 às 04:00 10% 4,50 3,50 04:00 às 05:00 10% 4,50 3,50 05:00 às 06:00 10% 4,50 3,50 06:00 às 07:00 35% 15,75 12,25 07:00 às 08:00 35% 15,75 12,25 08:00 às 09:00 40% 18,00 14,00 09:00 às 10:00 40% 18,00 14,00 10:00 às 11:00 40% 18,00 14,00 11:00 às 12:00 40% 18,00 14,00 12:00 às 13:00 40% 18,00 14,00 13:00 às 14:00 40% 18,00 14,00 14:00 às 15:00 40% 18,00 14,00 15:00 às 16:00 40% 18,00 14,00 3. Elaboração do diagrama de cargas Nesta seção apresentam-se os dados relativos a carga que se pretende abastecer, bem como os pressupostos considerados e respetiva justificação. Conforme suprarreferido, as instalações elétricas das zonas 1 e 2 (apresentadas, respetivamente em 2.1 e 2.2), encontram-se atualmente isoladas e abastecidas por sistemas eletroprodutores distintos. No entanto, pelo facto de se pretender realizar a sua interligação, as suas cargas foram todas elas consideradas num único diagrama. A zona de produção é o local onde se encontra a maioria dos equipamentos elétricos necessários ao funcionamento da empresa. Neste espaço situam-se escritórios, oficinas de carpintaria, serralharia e artes, uma cozinha industrial e um refeitório comum. Nos espaços circundantes existem ainda contentores de arrumação, habitações modulares, caravanas e tendas, balneários e casas de banho comuns e caminhos de acesso a s áreas envolventes, os quais dispõem igualmente de instalação elétrica. As cargas existentes nos diversos locais são essencialmente computadores, impressoras, projetores de vídeo, equipamentos de ar-condicionado, máquinas de soldar, rebarbadoras, serras elétricas, frigoríficos, televisões, micro-ondas, máquinas de café, torradeiras, entre outros equipamentos e eletrodomésticos. Inicialmente considerou-se a hipótese de proceder a medição dos diagramas de carga de consumo das instalações elétricas das zonas 1 e 2. No entanto, foi-nos comunicado que os serviços da Good Mood irão sofrer uma reestruturação, pelo que essa informação se tornaria inútil para âmbito do dimensionamento dos SEH a propor neste trabalho, já que se pretende 16:00 às 17:00 40% 18,00 14,00 17:00 às 18:00 40% 18,00 14,00 18:00 às 19:00 40% 18,00 14,00 19:00 às 20:00 40% 18,00 14,00 20:00 às 21:00 40% 18,00 14,00 21:00 às 22:00 40% 18,00 14,00 22:00 às 23:00 30% 13,50 10,50 23:00 às 24:00 30% 13,50 10,50 Energia diária [kwh] Tabela 2 Diagrama de carga previsto para os serviços da Good Mood após a restruturação prevista. Pode-se verificar que se prevê um maior consumo energético no período de verão, o qual se deve ao facto de o dispêndio energético com as cargas de ar condicionado ser superior durante esse período do ano. 4. Levantamento dos recursos renováveis e não renováveis Na presente seção apresentam-se os dados obtidos relativos a caraterização dos recurso solar e do preço do combustível a utilizar nos geradores convencionais Diesel. 5

6 Não existindo nenhum registo das velocidades de vento verificadas no complexo Good Mood, adquiriu-se um anemómetro que será instalado na zona onde se prevê que futuramente se possam vir a instalar pequenos aerogeradores Recurso solar Os registos médios mensais de radiação média incidente por m 2 de terreno do local em estudo, em relação ao plano horizontal, a variação ao longo dos meses no ano, bem como das temperaturas médias mensais, foram obtidos a partir da plataforma PVGIS do portal JRC Europa [2] e apresentam- -se na Tabela 3. Mês Radiação [W/m²] Temperatura [ C] Radiação [kw/m²] Jan ,40 2,05 Fev ,00 3,13 Mar ,60 4,55 Abr ,70 5,45 Tal facto se deve a s baixas velocidades de vento verificadas na região, o que levou a que nunca tivesse existido o interesse em se procederem a medições que tenham vindo a ser reportadas e que se encontrem acessíveis ao público. Devido a essa inexistência de informações, e ao facto de o recurso eólico ser altamente dependente da localização geográfica (i.e. em zonas relativamente próximas podem-se verificar apreciáveis variações de velocidades de vento), optou-se por adquirir uma estação meteorológica análoga a apresentada na Figura 15. Esse equipamento dispõe de anemómetro (para medição de velocidades de vento), catavento (para medição da direção e sentido do vento), higrómetro (para medição de humidade relativa do ar) e termómetro (para medição de temperatura do ar). É dotado de um módulo fotovoltaico e 2 baterias de acumuladores, antena emissora, equipamento de receção de sinais e memória interna com capacidade para recolher dados de meia em meia hora durante cerca de 3 meses. À data da escrita do presente artigo, não tinha ainda existido oportunidade de proceder a instalação do equipamento no recinto da Good Mood, prevendo-se vir a ser instalado oportunamente. Mai ,50 6,57 Jun ,80 7,64 Jul ,10 8,01 Ago ,30 6,92 Set ,80 5,27 Out ,40 3,6 Nov ,10 2,36 Dez ,10 1,83 Ano ,80 4,79 Tabela 3 Registos médios mensais de Radiação e Temperatura [2] Recurso eólico Em termos históricos, os moinhos de vento nunca foram muito abundantes região, existindo apenas algumas ruínas em Monsanto e Idanha-a-Nova, localizados em pontos altos, onde beneficiaram de maiores intensidades de vento. Os poucos vestígios que restam cingem-se a estrutura de alvenaria circular, coroada por lajes talhadas que definem o perímetro sobre o qual circulavam os tacos (em madeira ou ferro) do tejadilho móvel que permitia direcionar as velas do moinho. O exemplar retratado na Figura 14 é datado de 1870 [3]. Figura 15 Estação meteorológica a instalar na herdade da Good Mood Recurso Diesel Os SEH são normalmente compostos por equipamentos que utilizam uma ou várias FER e, eventualmente, um ou vários grupos geradores convencionais. Os SEH propostos irão igualmente incluir o gerador Diesel existente (já apresentado na seção 2.1), para servir de apoio aos recursos renováveis e, se necessário, abastecer parte ou a totalidade da carga. O valor que tem vindo a ser cobrado a Good Mood tem sido o preço- -base de venda de uma das empresas petrolíferas portuguesas, com um desconto de 11 cêntimos por litro, pelo que o respetivo valor médio de 2015 até a data da elaboração do trabalho foi de 1,215 /litro. 5. Conceção de novos sistemas electroprodutores Nesta seção apresentam-se os passos realizados para proceder ao dimensionamento dos sistemas eletroprodutores propostos. Figura 14 Moinho de vento situado em Monsanto, Idanha-a-Nova [3] Apresentação dos softwares utilizados Os softwares utilizados para auxílio ao dimensionamento dos sistemas eletroprodutores propostos foram o Homer Energy versão 2.68 e a plataforma Sunny Design Web cuja apresentação e descrição de funcionalidades se apresentam, respetivamente, nas referências [4] e [5]. 6

7 5.2. Introdução do diagrama de cargas no software Homer Após se proceder a estimativa dos diagramas de carga para os meses de verão e de inverno previstos para a empresa Good Mood (apresentados na Tabela 2), procedeu-se a introdução dos respetivos valores nos campos da janela Primary Load Inputs do software Homer da forma apresentada na Figura 16. Para inserir os valores das temperaturas é, em primeiro lugar, necessária a introdução de um gerador fotovoltaico no sistema, sendo necessária a ativação da opção consider the effect of temperature, na respetiva janela de configuração. Depois desse passo e através da opção disponibilizada no menu Input, torna-se possível proceder a definição dos valores das temperaturas, na janela Temperature Inputs, a qual se apresenta na Figura 18. Figura 16 Janela de introdução dos valores de diagrama de carga no software Homer Introdução de dados relativos aos recursos renováveis e não renováveis no software Homer Recurso solar e temperatura Os dados relativos a média mensal de radiação e temperatura (já apresentados na Tabela 3) foram obtidos a partir portal PVGIS, tal como já referido em 4.1. Para proceder a otimização do ângulo de inclinação, o Homer necessita ainda das coordenadas geográficas (igualmente fornecidas no portal PVGIS) e ainda da informação relativa ao fuso horário local (que em Portugal continental corresponde ao GMT). Na Figura 17 apresenta-se a introdução destes dados nos campos da janela Solar Resource Inputs. Figura 18 Janela de configuração da temperatura no software Homer Introdução de dados relativos ao recurso Diesel Na Figura 19, apresenta-se a introdução do preço pago pela Good Mood pelo Diesel utilizado nos geradores (o qual já tinha sido indicado em 4.3), na janela Diesel Inputs. Figura 19 Janela de configuração do preço do Diesel no software Homer. Figura 17 Janela de configuração do recurso solar no software Homer Componentes em teste para a definição do SEH Nesta seção descreve-se o processo de dimensionamento de cada um dos componentes a instalar, os respetivos custos e o processo de inserção dos dados no software Homer. Devido ao facto de uma das variáveis contempladas pelo software Homer na determinação do mix óptimo ser o investimento inicial em cada tipo de aproveitamento, verificou-se a necessidade de se pesquisarem os preços dos equipamentos necessários os SEH propostos. 7

8 Apesar de os referidos montantes não corresponderem com exatidão aos preços que a empresa consegue adquirir com os seus fornecedores e de alguns dos equipamentos já existirem nas instalações da empresa, julgam-se dispor de um nível de imprecisão que não compromete os resultados obtidos no processo de simulação Sistema fotovoltaico Após a realização de um processo de pesquisa de soluções e preços, verificou- -se que seria mais adequado proceder a instalação de módulos fotovoltaicos TSMC Solar CIGS Solar Module TS-165C2 de [6], para complementar os módulos já existentes nas instalações da empresa. Estes serão instalados num suporte em estrutura fixa, a construir nas oficinas da Good Mood. O gerador fotovoltaico será dividido em várias strings, cada uma dotada de vários módulos ligados em série (cuja configuração foi definida após a determinação da potência do aproveitamento fotovoltaico, obtida através das simulações realizadas pelo software Homer ) e será ligado a vários inversores Sunny Tripower da SMA de modelo a definir igualmente após o processo de simulação. Relativamente aos montantes indicativos de investimento, obteve-se o preço de 107 por módulo fotovoltaico, o que corresponde a cerca de 650 kw. Para o inversor utilizou-se o preço do modelo Sunny Tripower 20000TL, da SMA, que é 3272, o que corresponde aproximadamente a 163 /kw. Devido ao facto de se pretender que a estrutura de suporte dos módulos fotovoltaicos seja construída nas oficinas da Good Mood, apenas se considerou a adquisição dos materiais necessários para a mesma, o quais se estimam dispor de um custo de aproximadamente 5000, correspondente a cerca de 125 /kw. Os custos de O&M foram calculados na base de 2,5% do investimento inicial, correspondendo a cerca de 24 /ano/kw. Inicialmente, foi definido um intervalo de pesquisa contemplando uma gama de potências compreendidas entre 20 e 60kWp em intervalos de 0,5kWp, tendo-se verificado que o software Homer não considerava nas melhores soluções as potências abaixo de 40kWp e acima de 50kWp. Desse modo, pode-se verificar na Figura 20, que se refinou o espaço de pesquisa para uma gama de potências compreendida entre 40 e 50 kwp em intervalos de 0,25kWp. Selecionou-se ainda a opção de o sistema não dispor de seguidor solar e introduziram-se as grandezas elétricas dos módulos fotovoltaicos utilizados apresentadas na referência [6]. Os restantes parâmetros foram deixados com os valores padrão definidos pelo programa. Figura 20 Janela de configuração do gerador fotovoltaico no software Homer Gerador Diesel Neste estudo foi igualmente considerada a hipótese de se incluir o gerador Diesel já existente nas instalações da empresa (apresentado em 5.4.2) que, em caso de necessidade, deverá abastecer parte ou a totalidade das cargas previstas. A sua manutenção é realizada pelo eletricista-chefe da Good Mood, pelo que não foi considerado o montante de investimento inicial nem os custos de O&M. Na Figura 21 pode-se verificar a introdução dos referidos dados na janela Generator Inputs. Figura 21 Janela de configuração do gerador Diesel no software Homer Banco de baterias de acumuladores No presente SEH prevê-se ainda a instalação de um banco de baterias de acumuladores que permita o armazenamento de energia elétrica para possibilitar o abastecimento da carga nos momentos em que se verificam menores disponibilidades de recurso solar. Outro objetivo do mesmo é o de minimizar a operação do gerador Diesel, de modo a se economizar o máximo de combustível. Conforme referido em 2.4, atualmente dispõe-se de 60 baterias Rolls S2 590 de 2V/550Ah, as quais se encontram em avançado estado de envelhecimento prevendo-se, a data da escrita do presente artigo, que não disponham de uma durabilidade superior a 2 anos. Por esse motivo e pelo facto de a operação conjunta com baterias novas se prevê que lhes reduza consideravelmente a vida útil, propõe-se que as mesmas não sejam aproveitadas para nenhum dos novos SEH propostos. Após a realização de um processo de pesquisa de soluções e preços, verificou-se que seria mais favorável proceder a instalação de baterias da marca Hoppecke OPzS solar power 620, que dispõem de um nível de tensão de 2V aos seus terminais e uma capacidade nominal (para um ciclo de descarga de 20h) de 542Ah [7]. O nível de tensão a que o banco de baterias necessita de operar é estabelecido em função do equipamento que procede ao controlo dos processos de carga e descarga das baterias neste caso um conversor bidirecional. Conforme descrito em 5.4.4, o equipamento utilizado será um Leonics Leonics Apollo MTP-415F, o qual dispõe de um nível de tensão nominal aos terminais DC de 240V. Após a definição da marca e modelo de bateria a utilizar e do nível de tensão de operação do banco de acumuladores, reúnem-se as condições necessárias para determinar a capacidade necessária para o banco de baterias de acumuladores, a qual é obtida através da seguinte expressão e pressupostos: 8

9 P C = max r V bbat L d (1 A dd ) C = ,7 1 0,06 C = 805,2 Ah 30 Em que: C é a capacidade do banco de baterias [Ah]; P max é a potência de ponta da instalação [kw]; r é o período de reserva pretendido [horas]; V bbat é o nível de tensão elétrica de operação do banco de baterias [V]; L d é a profundidade de descarga da bateria (geralmente entre 0 e 1); A dd é a taxa de autodescarga diária das baterias adotadas (geralmente entre 0 e 1). E por conseguinte, o número de strings = 805,2 542 ~ 1,5 strings. Devido ao elevado custo de cada uma das baterias (cerca de 150 /cada), optou-se pela instalação de apenas uma string composta por 120 baterias ligadas em série. Deste modo, como apenas se propõe proceder a instalação de cerca de 66% da capacidade necessária para se dispor de uma reserva total de 3 horas, verifica-se que nestas condições apenas se disporá de uma margem de reserva apenas para 2 horas. Conforme suprarreferido, prevê-se que o custo de cada bateria seja de 150 e o custo O&M seja de 1 /ano/bateria, uma vez que se tratam de baterias sem manutenção. Na Figura 22 apresenta-se a seleção da bateria a utilizar, a introdução dos respetivos custos, bem como a quantidade de strings e de baterias por string no software Homer. Figura 22 Janela de configuração de banco de baterias no software Homer Conversor bidirecional Para proceder a retificação das tensões elétricas para carregamento do banco de baterias de acumuladores e a sua inversão aquando da utilização da energia armazenada nas baterias para abastecimento da carga, verifica- -se a necessidade de instalar um equipamento dotado dessa capacidade, o qual se designa por conversor bidirecional. Considerando que pode ser necessária a utilização do banco de baterias para abastecer a totalidade da carga, o conversor deve dispor de potência nominal superior a potência de ponta prevista, neste caso 45 kw. Deste modo, propõe-se a instalação de um conversor bidirecional Leonics Apollo MTP-415F, com uma potência de 45 kw [8]. Após o estabelecimento de contactos com a empresa Leonics, foi-nos indicado que o preço do referido equipamento, acrescido de portes de envio e custos aduaneiros seja de aproximadamente Na Figura 23 apresenta-se a introdução dos respetivos dados no software Homer. Figura 23 Janela de configuração do conversor bidirecional no software Homer Resultados obtidos e processos de decisão Após a introdução dos dados relativos aos perfis de carga, recursos primários disponíveis e dos componentes a testar, o último passo foi proceder a simulação e escolher as melhores soluções a adotar uma delas para um sistema isolado e outra para um sistema interligado com a RESP. No processo de simulação, e após a afinação das hipóteses a analisar, o software Homer, processou 41 combinações (em ambos os sistemas, pois apenas se pretende determinar a potência ótima dos geradores fotovoltaicos). Dispondo em consideração os dados relativos aos custos de equipamentos, disponibilidade de recurso solar, custo do Diesel (1,215 /litro), e os critérios de fiabilidade que se consideram razoáveis para a operação das instalações elétricas dos serviços da Good Mood, procedeu-se a simulação de modo a se obterem as soluções otimizadas para cada um dos sistemas. Verificou-se que, para ambos os casos (sistema isolado e sistema interligado com a RESP), a solução dispondo de um gerador fotovoltaico de 46,25kW se afigura como adequada para gerar a energia elétrica necessária para os referidos serviços da Good Mood e que dispõe de índices de fiabilidade tais que se prevê que se encontrem operacionais em praticamente 100% do tempo, mesmo no sistema isolado da RESP. Em síntese, as soluções propostas contemplam a instalação de: Cerca de 46,25kWp de módulos fotovoltaicos TSMC Solar CIGS TS- -165C2 de (em ambos os sistemas); Um gerador Diesel SDMO LSA 42.1 L8 C1/4 trifásico de 42 kva (em ambos os sistemas). Um conversor bidirecional Leonics Apollo MTP-415F de 45 kw (apenas no sistema isolado da RESP); Um banco de baterias de acumuladores dotado de 120 baterias Hoppecke OPzS solar power 620 de 2V/542Ah, todas ligadas em série até perfazerem o nível de tensão de 240V (apenas no sistema isolado da RESP); 5.6. Dimensionamento e validação dos sistemas fotovoltaicos e respetivos inversores Após a realização dos processos de simulação e determinação da potência do aproveitamento fotovoltaico, encontram-se reunidas as condições para se proceder ao dimensionamento do respetivo gerador. Este processo consiste na determinação da quantidade de módulos fotovoltaicos necessários para se atingir o valor de potência necessária (neste caso 46,25kWp) e da respetiva forma de interligação, designadamente a 9

10 quantidade de strings necessárias e quantidade de módulos a considerar em cada uma das strings. A determinação da quantidade de strings necessárias e do número de módulos a incluir em cada uma das strings é dependente de duas restrições caraterísticas das entradas DC dos inversores selecionados, i.e., a gama de tensões admissíveis e da corrente máxima de entrada. A primeira restrição influencia os números máximo e mínimo de módulos que se poderão ligar em série em cada string, enquanto a segunda restrição influência o número máximo e mínimo de strings que podem ser ligadas a uma determinada entrada de um inversor. Contrariamente ao disposto em 5.5, a potência de 46,25kWp de módulos fotovoltaicos TSMC Solar CIGS TS-165C2, devido ao facto de a administração da Good Mood pretender que os módulos fotovoltaicos já existentes sejam integrados no novo sistema proposto. No entanto, devido ao facto de o software Homer apenas dispor da possibilidade de se simular um único tipo de módulo fotovoltaico, apenas se utilizou o módulo TSMC Solar CIGS TS-165C2 no processo de simulação por se considerar que a utilização dos restantes pouco influenciar o desempenho do sistema em termos de capacidade de geração de energia elétrica. O processo de dimensionamento pode ser realizado através de cálculo manual, ou através de softwares alguns deles disponibilizados por fabricantes de inversores. No presente caso, atendendo ao facto que o fabricante SMA dispõe de uma aplicação para o efeito, optou-se pela utilização da sua plataforma de dimensionamento Sunny Design Web 3. Atendendo a potência do gerador fotovoltaico (de 46,25kW) resultante do processo de dimensionamento, optou-se por adotar 2 inversores SMA Sunny Tripower TL [9] e 1 inversor Sunny Tripower 5000 TL [10]. Recorrendo a plataforma Sunny Design Web, o processo de dimensionamento, em termos de módulos fotovoltaicos a ligar a cada inversor, resultou nas soluções descritas nos parágrafos seguintes. Na Figura 24 apresenta-se a composição do sistema fotovoltaico que se propõe ligar ao 1º inversor de Sunny Tripower TL o qual dispõe de 2 entradas independentes [9]. Propõe-se que lhe sejam ligados apenas módulos fotovoltaicos TSMC Solar CIGS TS-165C2, em que em ambas as entradas (A e B) se propõe que sejam ligadas 7 strings, cada uma delas dotadas de 9 módulos ligados em série. Na Figura 25 apresenta-se a composição do sistema fotovoltaico que se propõe ligar ao 2º inversor de Sunny Tripower TL. Propõe-se que apenas sejam utilizados módulos fotovoltaicos TSMC Solar CIGS TS-165C2 na entrada A e que se utilizem módulos SOLON Black 130/04 130Wp na entrada B, ligados da seguinte forma: Na entrada A: 14 strings dotada de 8 módulos em série; Na entrada B: 1 strings dotada de 14 módulos em série. Figura 25 Janela do software Sunny Design Web com a validação do sistema fotovoltaico ligado ao 2º inversor. Por fim, na Figura 26 apresenta-se a composição do sistema fotovoltaico que se propõe ligar ao inversor de Sunny Tripower 5000 TL, o qual dispõe igualmente de 2 entradas distintas [10]. Propõe-se que sejam utilizados módulos fotovoltaicos Lorentz LA 90 12s 90Wp e Lorentz LA s 100Wp na entrada A e que se utilizem módulos BP solar Wp na entrada B, ligados da seguinte forma: Na entrada A: 2 strings com 19 módulos em série; Na entrada B: 1 strings com 20 módulos em série. Figura 24 Janela do software Sunny Design Web com a validação do sistema fotovoltaico ligado ao 1º inversor. 3 Figura 26 Janela do software Sunny Design Web com a validação do sistema fotovoltaico ligado ao 2º inversor. Findo o processo de dimensionamento e de validação da compatibilidade entre os sistemas fotovoltaicos que se propõem ligar a cada inversor e os níveis de tensão e de corrente de entrada dos mesmos, verifica-se que se perfez a potência de 46,25kWp do gerador fotovoltaico, já que: 10

11 12 Solon Black 130Wp 20 BP Solar Wp Do 3B.1.1 ao 3B Lorentz LA90-12s 90Wp Do 3B.1.13 ao 3B Lorentz LA100-12s 100Wp Do 3B.2.1 ao 3B Lorentz LA90-12s 90Wp Do 3B.2.13 ao 3B Lorentz LA100-12s 100Wp Gerador Fotovoltaico 1A.1.1 1A.1.2 1A.1.3 1A.1.4 1A.1.5 1A.1.6 1A.1.7 1A.1.8 1A.1.9 1A.2.1 1A.2.2 1A.2.3 1A.2.4 1A.2.5 1A.2.6 1A.2.7 1A.2.8 1A.2.9 1A.3.1 1A.3.2 1A.3.3 1A.3.4 1A.3.5 1A.3.6 1A.3.7 1A.3.8 1A.3.9 1A.4.1 1A.4.2 1A.4.3 1A.4.4 1A.4.5 1A.4.6 1A.4.7 1A.4.8 1A.4.9 1A.5.1 1A.5.2 1A.5.3 1A.5.4 1A.5.5 1A.5.6 1A.5.7 1A.5.8 1A.5.9 1A.6.1 1A.6.2 1A.6.3 1A.6.4 1A.6.5 1A.6.6 1A.6.7 1A.6.8 1A.6.9 1A.7.1 1A.7.2 1A.7.3 1A.7.4 1A.7.5 1A.7.6 1A.7.7 1A.7.8 1A.7.9 1B.1.1 1B.1.2 1B.1.3 1B.1.4 1B.1.5 1B.1.6 1B.1.7 1B.1.8 1B.1.9 1B.2.1 1B.2.2 1B.2.3 1B.2.4 1B.2.5 1B.2.6 1B.2.7 1B.2.8 1B.2.9 1B.3.1 1B.3.2 1B.3.3 1B.3.4 1B.3.5 1B.3.6 1B.3.7 1B.3.8 1B.3.9 1B.4.1 1B.4.2 1B.4.3 1B.4.4 1B.4.5 1B.4.6 1B.4.7 1B.4.8 1B.4.9 1B.5.1 1B.5.2 1B.5.3 1B.5.4 1B.5.5 1B.5.6 1B.5.7 1B.5.8 1B.5.9 1B.6.1 1B.6.2 1B.6.3 1B.6.4 1B.6.5 1B.6.6 1B.6.7 1B.6.8 1B.6.9 1B.7.1 1B.7.2 1B.7.3 1B.7.4 1B.7.5 1B.7.6 1B.7.7 1B.7.8 1B.7.9 2A.1.1 2A.1.2 2A.1.3 2A.1.4 2A.1.5 2A.1.6 2A.1.7 2A.1.8 2A.2.1 2A.2.2 2A.2.3 2A.2.4 2A.2.5 2A.2.6 2A.2.7 2A.2.8 2A.3.1 2A.3.2 2A.3.3 2A.3.4 2A.3.5 2A.3.6 2A.3.7 2A.3.8 2A.4.1 2A.4.2 2A.4.3 2A.4.4 2A.4.5 2A.4.6 2A.4.7 2A.4.8 2A.5.1 2A.5.2 2A.5.3 2A.5.4 2A.5.5 2A.5.6 2A.5.7 2A.5.8 2A.6.1 2A.6.2 2A.6.3 2A.6.4 2A.6.5 2A.6.6 2A.6.7 2A.6.8 2A.7.1 2A.7.2 2A.7.3 2A.7.4 2A.7.5 2A.7.6 2A.7.7 2A.7.8 2A.8.1 2A.8.2 2A.8.3 2A.8.4 2A.8.5 2A.8.6 2A.8.7 2A.8.8 2A.9.1 2A.9.2 2A.9.3 2A.9.4 2A.9.5 2A.9.6 2A.9.7 2A.9.8 2A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A B.1.1 2B.1.2 2B.1.3 2B.1.4 2B.1.5 2B.1.6 2B.1.7 2B.1.8 2B.1.9 2B B B A.1.1 3A.1.2 3A.1.3 3A.1.4 3A.1.5 3A.1.6 3A.1.7 3A.1.8 3A.1.9 3A A A A A A A A A A A B.1.1 3B.1.2 3B.1.3 3B.1.4 3B.1.5 3B.1.6 3B.1.7 3B.1.8 3B.1.9 3B B B B B B B B B B B.2.1 3B.2.2 3B.2.3 3B.2.4 3B.2.5 3B.2.6 3B.2.7 3B.2.8 3B.2.9 3B B B B B B B B B B.2.19 Quadro "String Combiner SCCB " da SMA Classe II IP54 XV-K 2 6 mm² / VD Ø25 mm 2 32A 2 25A 1,2kV 5kA XV-K 2 2,5 mm² / VD Ø20 mm Quadro "String Combiner SCCB " da SMA Classe II IP A XV-K 2 2,5 mm² / VD Ø20 mm XV-K 2 2,5 mm² / VD Ø20 mm Quadro "String Combiner " da Lorentz IP54 / IK A 1,2kV 5kA Quadro "String Combiner SCCB-28" da SMA Classe II IP54 / IK04 XV-K 2 16 mm² / VD Ø32 mm 2x10A 2 50A 2 25A 1,2kV 5kA 2 25A 2 25A 2 25A 5kA 1,2kV 2 25A 1,2kV 5kA XV-K 2 6 mm² / VD Ø25 mm XV-K 2 4 mm² / VD Ø25 mm XV-K 2 4 mm² / VD Ø25 mm XV-K 2 4 mm² / VD Ø25 mm Inversor Sunny Tripower 20000TL (20kW) ESS DC IP65 PE H07V-U 1G4 mm² / VD Ø16 mm Inversor Sunny Tripower 20000TL (20kW) ESS DC IP65 PE H07V-U 1G4 mm² / VD Ø16 mm Inversor Sunny Tripower 5000TL-20 (5kW) ESS IP65 PE H07V-U 1G4 mm² / VD Ø16 mm IP65 XV-K 4 6 mm² / VD Ø32 mm XV-K 4 6 mm² / VD Ø32 mm XV-K 4 25 mm² / VD Ø40 mm XV-K 4 4 mm² / VD Ø32 mm H07V-U 1G6 mm² / VD Ø16 mm H07V-U 1G6 mm² / VD Ø16 mm H07V-U 1G4 mm² / VD Ø16 mm 4 32A 4 32A 4 80A 4 16A QUADRO ELÉTRICO AC 4 160A 4 160A 300mA 4 50A 6kA 1,2kV 5kA IP65 XV-K 4 70 mm² VD Ø40 mm Classe II 4 63A Classe II Á instalação eléctrica existente Gerador Diesel S = 42kVA U = 400V Xd'' = 10% projetos renováveis TSMC solar CIGS Solar Module TS-165C2: 238 módulos 165 Wp = 39,27kWp; Lorentz LA 90 12s: 24 módulos 90 Wp = 2,16kWp; Lorentz LA s: 14 módulos 100 Wp = 1,40kWp; SOLON Black 130/04: 14 módulos 130 Wp = 1,82kWp; BP solar 380: 20 módulos 80 Wp = 1,60kWp; Total: 310 módulos fotovoltaicos, perfazendo precisamente 46,25kWp. Para melhor elucidação acerca da forma de ligação dos diversos componentes propostos para ambos os sistemas, canalizações elétricas, órgãos de corte e proteção e ligações a terra, elaboraram-se os projetos completos das instalações elétricas dos SEH propostos. Devido a impossibilidade de apresentar a totalidade desses projetos neste documento, na seção 6 apresenta-se uma breve descrição da conceção desses sistemas, bem como os respetivos esquemas elétricos de princípio. Conforme se pode verificar no esquema elétrico de princípio do SEH isolado da rede (apresentada na Figura 27), o gerador Diesel liga diretamente ao conversor bidirecional, pelo que a sua proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos é realizada através de um quadro elétrico dotado apenas de um disjuntor tetrapolar de calibre adequado a intensidade de corrente elétrica resultante da sua potência aparente ao nível de tensão (composta) de 400V. Entre o conversor bidirecional e o banco de baterias de acumuladores, previu-se ainda um quadro elétrico dotado de um corta-circuitos fusíveis bipolar de calibre normalizado imediatamente superior a potência máxima de entrada do conversor bidirecional. Nas Figuras 27 e 28 apresentam-se os esquemas elétricos de princípio, respetivamente, dos SEH isolado e interligado com a RESP. 6. Elaboração dos projetos de instalações elétricas dos SEH propostos Conforme suprarreferido, no âmbito do relatório de estágio do qual este artigo resulta, elaboraram-se os projetos elétricos das 2 hipóteses de SEH propostos. Devido ao facto de cada um dos inversores adotados apenas dispor de 2 entradas [9, 10], verificou-se a necessidade de proceder ao agrupamento de várias strings em paralelo e de efetuar a ligação desses conjuntos aos inversores. Para tal, foram utilizados Quadros Elétricos para o efeito habitualmente designados como String Combiners. os quais são dotados de: Na recepção de cada um dos circuitos provenientes de cada uma das strings: Corta-circuitos fusíveis bipolares de calibres normalizados imediatamente superiores a s intensidades de corrente de curto-circuito dos módulos fotovoltaicos de cada string; Nas saídas para os inversores: Corta-circuitos fusíveis bipolares de calibres normalizados imediatamente superiores a soma das intensidades de corrente de curto-circuito de cada um dos módulos fotovoltaicos utilizados em cada uma das strings; Entre o corta-circuitos fusíveis das saídas para os inversores e a saída desses circuitos do respetivo quadro elétrico: Um conjunto composto por corta-circuitos fusível e descarregador de sobretensões ambos bipolares, para proteção dos módulos fotovoltaicos e da entrada do inversor contra sobretensões internas e de origem atmosférica. Para proceder a interligação das saídas de cada um dos inversores, bem como das saídas do conversor bidirecional (estes últimos apenas considerados no SEH isolado da rede), para que toda a energia gerada convirja num único ponto, propõe-se a utilização de um quadro elétrico dotado de: Na recepção de cada um dos circuitos provenientes de cada um dos componentes suprarreferidos: Disjuntores tetrapolares de calibres normalizados imediatamente superiores a s intensidades de corrente elétrica resultantes da potência aparente de saída do respetivo componente (inversor ou conversor bidirecional) ao nível de tensão (composta) de 400V; Nas saídas para os inversores (para o quadro elétrico principal da instalação de consumo dos serviços da Good Mood): Um conjunto dotado de interruptor diferencial e disjuntor tetrapolares dimensionados para a intensidade de corrente elétrica resultante da soma das potências aparentes de saída dos inversores e do conversor bidirecional ao nível de tensão (composta) de 400V; Entre o conjunto composto por interruptor diferencial e disjuntor e a saída desses circuitos do respetivo quadro elétrico: Um conjunto composto por disjuntor e descarregador de sobretensões tetrapolares, para proteção dos módulos fotovoltaicos e da entrada do inversor contra sobretensões internas e de origem atmosférica. Figura 27 Esquema elétrico de princípio proposto para o SEH isolado da RESP. Figura 28 Esquema elétrico de princípio proposto para o SEH interligado com a RESP. Conforme se pode verificar pela análise das Figuras 27 e 28, também se apresentam os condutores elétricos e respetivas tubagens dos circuitos DC, AC e de ligação a terra, cujo dimensionamento foi realizado de acordo com o disposto nas Regras Técnicas de Instalações Elétricas em Baixa Tensão, aprovada pela Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de Setembro e recentemente alteradas pela Portaria 252/2015, de 18 de Agosto. DC AC AC AC H07V-U 1G25 mm² / VD Ø25 mm 11

12 Componente Marca/Modelo Qt [un] Custo unitário [ /un] Custo [ ] Componente Marca/Modelo Qt [un] Custo unitário [ /un] Custo [ ] Módulos fotovoltaicos CIGS TSMC Solar TS-165C , ,00 Inversor (Grid-Tie) SMA STP , ,40 TL-30 Inversor (Grid-Tie) SMA STP , ,25 TL-20 DC combiner box SMA SCCB ,29 982,58 DC combiner box SMA SCCB ,04 894,04 Conversor Bi-diretional Leonics Apollo MTP 415F Baterias de acumuladores Hoppecke OPzS 520 Sistema de monitorização Efergy Engage Hub 1 151,59 151,59 Canalizações elétricas XV-K 2x2,5-22,5 0,90 20,25 Canalizações elétricas XV-K 2x4-60 1,40 84,00 Canalizações elétricas XV-K 2x6-50 2,20 110,00 Canalizações elétricas XV-K 2x ,80 240,00 Canalizações elétricas XV-K 5G4-5 4,30 21,50 Canalizações elétricas XV-K 5G6-10 5,10 51,00 Canalizações elétricas XV-K 2x ,40 92,00 Canalizações elétricas XV-K 3x25 + 2G 16 Estrutura de suporte do gerador FV fixa ,48 97, Taxa legal de IVA em vigor 23% IVA ,34 TOTAL ,35 Módulos fotovoltaicos CIGS TSMC Solar TS-165C2 Inversor (Grid-Tie) SMA STP , ,4 TL-30 Inversor (Grid-Tie) SMA STP , ,25 TL-20 DC combiner box SMA SCCB ,29 982,58 DC combiner box SMA SCCB ,04 894,04 Contador de venda de eletricidade Janz A Modem Caixa do contador Electrorayd 1 35,85 35,85 Sistemas de monitorização (opcional) Efergy Engage Hub 1 151,59 151,59 Canalizações elétricas XV-K 2x2,5-22,5 0,9 20,25 Canalizações elétricas XV-K 2x4-60 1,4 84 Canalizações elétricas XV-K 2x6-50 2,2 110 Canalizações elétricas XV-K 2x ,8 240 Canalizações elétricas XV-K 5G4-5 4,3 21,5 Canalizações elétricas XV-K 5G6-10 5,1 51 Canalizações elétricas LXS 4x , Estrutura de suporte do gerador , FV fixa Despesas de licenciamento da instalação Taxa legal de IVA em vigor 23% IVA ,95 TOTAL ,42 Tabela 4 Estimativa orçamental do SEH isolado da RESP. Tabela 5 Estimativa orçamental do SEH interligado com a RESP. 7. Estimativas orçamentais dos SEH propostos Após a realização do dimensionamento e do projeto de ambos os SEH propostos, o último passo do presente trabalho consistiu na realização das estimativas orçamentais dos mesmos. Devido ao facto de se pretender que os sistemas sejam executados por técnicos da Good Mood, os custos com a mão-de-obra não foram considerados no presente estudo. Por outro lado, como se pretende igualmente que as estruturas de suporte e fixação dos módulos fotovoltaicos sejam construídas por funcionários da Good Mood, apenas se consideraram os custos dos materiais necessários para o efeito. Nestes termos, nas Tabelas 4 e 5, apresentam-se as estimativas orçamentais, respetivamente, dos SEH isolados e interligados com a RESP. Conforme expectável, verifica-se que o SEH com interligação a RESP dispõe de um custo inferior ao isolado da mesma. Tal facto deve-se a não consideração do banco de baterias de acumuladores e do conversor bidirecional na configuração do mesmo. 8. Conclusões A constante procura de melhor qualidade de vida através da preservação do meio ambiente, de forma a assegurar o futuro do planeta terra e das gerações vindouras, corresponde a principal motivação na concretização deste projeto em prol da organização cultural e ambiental Good Mood. Essa organização promove o uso de energias renováveis na realização de eventos em grande escala, e que englobam um vasto leque de idades e etnias, permitindo de certa forma a reeducação de comportamentos na medida em que seja possível ao ser humano viver em harmonia com a natureza que o rodeia. O presente estudo visou a proposta de soluções que possibilitem que a energia necessária para os serviços da Good Mood disponha de uma fração renovável o maior possível dentro de critérios técnico-económicos considerados razoáveis. Os recursos renováveis são um elemento fundamental para a autossustentabilidade deste projeto. A sua caracterização é, portanto, um elemento fundamental para a conceção e dimensionamento de sistemas renováveis para abastecimento de necessidades energéticas de diversas aplicações. Por outro lado, verificou-se a necessidade de conhecerem os sistemas renováveis já existentes e de os caraterizar, de modo a se averiguarem quais os componentes suscetíveis de serem reaproveitados para os novos SEH a propor. Para que seja possível realizar o dimensionamento dos referidos SEH, procedeu-se ao levantamento das cargas a abastecer, dos recursos renováveis e dos recursos não renováveis disponíveis. O dimensionamento destes sistemas foi realizado com auxílio dos softwares Homer Energy e SMA Sunny Design Web. Para o presente projeto o software Homer, processou 41 combinações testando as várias quantidades de equipamentos possíveis de instalar. Das combinações possíveis 12

13 o principal fator de escolha assentou na potência do gerador fotovoltaico. O software SMA Sunny Design Web permitiu neste projeto determinar a quantidade exata de módulos fotovoltaicos, ajudar na seleção dos inversores necessários, e verificar se as restrições em termos de tensões e correntes das respetivas entradas não são violadas. Em ambos os SEH propostos, foram adotados inversores tipicamente utilizados em sistemas ligados a rede, pelo que os mesmos necessitaram de um equipamento que estabeleça as tensões da rede para que os mesmos as detetem e se sincronizem devidamente. O equipamento adotado para o efeito foi um conversor bidirecional o qual, além dessa função, permite ainda proceder ao carregamento das baterias aquando da existência de excesso de produção na rede e de injetar na rede a energia armazenada nas baterias em situações de insuficiência de produção. O conversor bidirecional permite ainda gerir as entradas e saídas de serviço de geradores Diesel (o que é útil para o presente caso), bem como de, caso necessário, servir de elo de ligação com a RESP. Outra caraterística do SEH isolado da RESP é a sua modularidade. Devido ao facto de todos os geradores renováveis injetarem a energia gerada num barramento AC é possível ir interligado mais sistemas a esse ponto (verificando sempre se existe a necessidade de reforçar condutores, barramentos e outros componentes elétricos para as intensidades de corrente elétrica máximas previstas), bem como de interligar mais conversores bidirecionais funcionando em paralelo. O SEH ligado a RESP não dispõe do conversor bidirecional nem do banco de baterias de acumuladores, dado que nos casos de excesso de produção de energia elétrica, o excesso é exportado para a RESP e, em casos de falta, o défice é fornecido pela mesma (tal como em qualquer instalação de autoconsumo ao abrigo do Decreto-Lei n.º 153/2014, de 20 de outubro). As expansões que se eventualmente venham a realizar nesse sistema também são facilmente conseguidas desde sejam igualmente acauteladas as correntes máximas previstas nos condutores e quadros elétricos. O grande problema deste tipo de sistemas, conforme se pode verificar nas estimativas orçamentais apresentadas, é ainda o elevado custo dos componentes, tornando os sistemas totalmente isolados da RESP inviáveis em termos económicos em zonas em que se dispõe de rede elétrica nas proximidades (tal como no presente caso). Foi igualmente elaborado um estudo económico para o sistema interligado com a RESP, cujos resultados foram muito semelhantes aos apresentados no artigo publicado na edição 20 desta revista, não tendo sido apresentado neste documento por esse motivo. Por fim, cabe a administração da Good Mood decidir qual dos sistemas a adotar, sendo que ambos permitem melhorar as condições de exploração das instalações de utilização de energia elétrica, bem como de diminuir a utilização do gerador Diesel existente o qual atualmente gera grande parte da eletricidade lá consumida. Referências bibliográficas [1] Good Mood Booklet 2012, acedido em 14 de maio de [2] Photovoltaic Geographical Information System (PVGIS), apps4/pvest.php, acedido em 10 de abril de [3] Adufe - Revista Cultural de Idanha-a-Nova, Janeiro/Junho [Online]. Available: [4] Homer Energy software, acedido em 18 de maio de [5] Sunny Design Web, html, acedido em 18 de maio de [6] TSMC CIGS series high-efficiency solar module, acedido em 10 de abril de [7] OPzS solar power - Hoppecke, acedido em 18 de abril de [8] Leonics Apollo 410 series, acedido em 28 de abril de [9] Sunny Tripower 20000TL / 25000TL, -tripower-20000tl-25000tl, acedido em 12 de abril de [10] Sunny Tripower 5000TL TL, -tripower-5000tl-12000tl.html, acedido em 13 de abril de Apresentação dos autores Edgar Filipe da Silva Franco edgar.franco@ipleiria.pt É licenciado em Engenharia Eletrotécnica Ramo de Energia e Automação e mestre em Engenharia Eletrotécnica Sistemas de Automação, pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, obtendo respetivos graus em 2009 e Concluiu em Janeiro de 2013 o Curso de Doutoramento (não conferente de grau) em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pela Faculdade de Engenharia da Universidade de Porto. Foi projetista de instalações elétricas em 2010 e bolseiro de investigação do INESC Coimbra em É docente do Curso de Especialização Tecnológica de Energias Renováveis do Instituto Politécnico de Leiria desde Janeiro de João Pedro Varela Santos Brito Marques jpvbrito@gmail.com é detentor do Curso de Especialização Tecnológica em Energias Renováveis pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, obtendo o respetivo grau em Dispõe ainda do Curso Técnico de Energia Solar e Eólica, obtido através do Centro de Formação Master D em Lisboa, obtido no ano de Colaborou com a Good Mood em 2012, na construção de infraestruturas de apoio ao festival Boom, o qual foi considerado o festival mais ecológico do Mundo. É atualmente técnico de AVAC numa empresa de Climatização e Energias Renováveis sediada em Marinha Grande, Leiria. Iniciou recentemente o curso de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria. 13

ENERGIA SOLAR EDP AGORA MAIS DO QUE NUNCA, O SOL QUANDO NASCE É PARA TODOS MANUAL DO UTILIZADOR

ENERGIA SOLAR EDP AGORA MAIS DO QUE NUNCA, O SOL QUANDO NASCE É PARA TODOS MANUAL DO UTILIZADOR AGORA MAIS DO QUE NUNCA, O SOL QUANDO NASCE É PARA TODOS MANUAL DO UTILIZADOR A ENERGIA DO SOL CHEGOU A SUA CASA Com a solução de energia solar EDP que adquiriu já pode utilizar a energia solar para abastecer

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO OPERACIONAL DO PRIMEIRO SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE ELÉTRICA E INTEGRADO À EDIFICAÇÃO DA AMAZÔNIA BRASILEIRA

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO OPERACIONAL DO PRIMEIRO SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE ELÉTRICA E INTEGRADO À EDIFICAÇÃO DA AMAZÔNIA BRASILEIRA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO OPERACIONAL DO PRIMEIRO SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE ELÉTRICA E INTEGRADO À EDIFICAÇÃO DA AMAZÔNIA BRASILEIRA Eng. Gilberto Figueiredo Dr. Wilson Macêdo Eng. Alex Manito

Leia mais

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 2º semestre de 2016 Prof. Alceu Ferreira Alves www.feb.unesp.br/dee/docentes/alceu Dimensionamento orientações http://www.neosolar.com.br/aprenda/calculadora http://www.sunlab.com.br/dimensionamento_solar_fotovoltaic

Leia mais

HYB ENERGY INDUSTRIES SINCE 1976 CRUZ INDUSTRIES SINCE 1976

HYB ENERGY INDUSTRIES SINCE 1976 CRUZ INDUSTRIES SINCE 1976 INDUSTRIES SINCE 1976 CRUZ INDUSTRIES SINCE 1976 Quem somos A HANNAIK é uma empresa vocacionada para a elaboração e concretização de projecto, fabrico, instalação de sistemas de Energia, HANNAIK assim

Leia mais

ESTUDO DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA EÓLICA DE 100 KW PARA ABASTECER UMA COMUNIDADE RURAL ISOLADA 1

ESTUDO DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA EÓLICA DE 100 KW PARA ABASTECER UMA COMUNIDADE RURAL ISOLADA 1 ESTUDO DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA EÓLICA DE 100 KW PARA ABASTECER UMA COMUNIDADE RURAL ISOLADA 1 Felipe Alex Trennepohl 2, Leandro Becker Kehler 3. 1 Estudo realizado para a

Leia mais

Aproveite a energia do sol

Aproveite a energia do sol Aproveite a energia do sol A energia do sol chegou a sua casa. Agora, com as soluções de energia solar edp já pode produzir e consumir a sua própria eletricidade. Assim, reduz a sua fatura energética e

Leia mais

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 2º semestre de 2016 Prof. Alceu Ferreira Alves www.feb.unesp.br/dee/docentes/alceu Na última aula: Revisão Condições Padrão de Teste (STC, NOTC) Massa de Ar Ângulos do

Leia mais

Energia solar fotovoltaica:

Energia solar fotovoltaica: Energia solar fotovoltaica: Uma solução para o setor energético brasileiro Raphael Duque Objetivos 1. Desafios do Setor de Energia Elétrica Brasileiro; 2. Uma Solução para o Setor Elétrico Brasileiro;

Leia mais

AX-M Series. - MPPT* Controlador Solar - 800, 1600, 2400, 3200, 4000W de potência nominal - 24 / 48VDC. AX-P Series

AX-M Series. - MPPT* Controlador Solar - 800, 1600, 2400, 3200, 4000W de potência nominal - 24 / 48VDC. AX-P Series Inversores Solares AX-Series - 5kVA Inversor Multifuncional Novo - Inversor PV - PV / Carregador de bateria com 3 fases de carga - Fonte de alimentação: bateria - Inversor de onda senoidal com função de

Leia mais

M.Sc. Jose Eduardo Ruiz Rosero 1. ENG1116 Tópicos especiais Energia solar

M.Sc. Jose Eduardo Ruiz Rosero 1. ENG1116 Tópicos especiais Energia solar 1 ENG1116 Tópicos especiais Energia solar M.Sc. Jose Eduardo Ruiz Rosero 2 Ementa o Conquistas e desafios da energia solar o Conceitos básicos o Radiação solar o Física das células solares o Circuitos

Leia mais

síntese dos resultados obtidos

síntese dos resultados obtidos síntese dos resultados obtidos a. consumos de energia A análise detalhada dos consumos energéticos incluiu uma visita técnica realizada no dia 10 de julho de 2013, a análise das faturas de eletricidade

Leia mais

Sistemas de Autoconsumo Autónomo. Sistemas fotovoltaicos Híbridos e Isolados da Rede

Sistemas de Autoconsumo Autónomo. Sistemas fotovoltaicos Híbridos e Isolados da Rede Sistemas de Autoconsumo Autónomo Sistemas fotovoltaicos Híbridos e Isolados da Rede Sistemas Fotovoltaicos Híbridos e Isolados da Rede Sistemas Híbridos: São sistemas que usam primariamente a energia fotovoltaica

Leia mais

Índice. Energia Solar Energia Solar Fotovoltaica PV Microgeração PV Minigeração PV Auto Consumo Energia Solar Térmica Solar Térmico

Índice. Energia Solar Energia Solar Fotovoltaica PV Microgeração PV Minigeração PV Auto Consumo Energia Solar Térmica Solar Térmico Energia Solar Índice Energia Solar Energia Solar Fotovoltaica PV Microgeração PV Minigeração PV Auto Consumo Energia Solar Térmica Solar Térmico 1 2 3 4 5 6-8 www.blastingfm.com Energia Solar Fotovoltaica

Leia mais

WORKSHOP: Inversores Híbridos com Sistemas de Armazenamento de Energia Aplicações dos Inversores Híbridos com Sistema de Armazenamento de Energia

WORKSHOP: Inversores Híbridos com Sistemas de Armazenamento de Energia Aplicações dos Inversores Híbridos com Sistema de Armazenamento de Energia WORKSHOP: Inversores Híbridos com Sistemas de Armazenamento de Energia 1 Aplicações dos Inversores Híbridos com Sistema de Armazenamento de Energia Ildo Bet Ricardo Souza Figueredo Agenda 2 INTRODUÇÃO;

Leia mais

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 2º semestre de 2016 Prof. Alceu Ferreira Alves www.feb.unesp.br/dee/docentes/alceu Dimensionamento orientações http://www.neosolar.com.br/aprenda/calculadora http://www.sunlab.com.br/dimensionamento_solar_fotovoltaic

Leia mais

AUTOCONSUMO FOTOVOLTAICO. Crie a sua Energia!

AUTOCONSUMO FOTOVOLTAICO. Crie a sua Energia! AUTOCONSUMO FOTOVOLTAICO 2017 Crie a sua Energia! INTRODUÇÃO Energia Solar é a designação dada à captação de energia proveniente do sol, e posterior transformação dessa energia em alguma forma utilizável

Leia mais

II Congresso Brasileiro de Energia Solar 17 a 19 de maio de 2017 São Paulo. Inversores Fotovoltaicos Híbridos e Armazenamento de Energia.

II Congresso Brasileiro de Energia Solar 17 a 19 de maio de 2017 São Paulo. Inversores Fotovoltaicos Híbridos e Armazenamento de Energia. II Congresso Brasileiro de Energia Solar 17 a 19 de maio de 2017 São Paulo 1 Inversores Fotovoltaicos Híbridos e Armazenamento de Energia Ildo Bet A Empresa 2 Fundada em São Paulo a empresa PHB Eletrônica

Leia mais

Sequência para projeto de instalações 1. Determinar as áreas dos cômodos, com base na planta baixa arquitetônica 2. A partir da entrada de energia,

Sequência para projeto de instalações 1. Determinar as áreas dos cômodos, com base na planta baixa arquitetônica 2. A partir da entrada de energia, Projeto de instalações residenciais Um projeto de instalações elétricas possui, basicamente, 4 partes: Memorial técnico projetista justifica e descreve sua solução Conjunto de plantas, esquemas e detalhes

Leia mais

Introdução A utilização de fontes de energia renováveis na matriz energética mundial é interesse prioritário para que os países continuem a crescer

Introdução A utilização de fontes de energia renováveis na matriz energética mundial é interesse prioritário para que os países continuem a crescer Introdução A utilização de fontes de energia renováveis na matriz energética mundial é interesse prioritário para que os países continuem a crescer economicamente, sem trazer prejuízos ao meio ambiente

Leia mais

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Autoconsumo Sistemas Isolados Bombagem Solar

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Autoconsumo Sistemas Isolados Bombagem Solar ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Autoconsumo Sistemas Isolados Bombagem Solar Autoconsumo MasterKit Produza e consuma a sua própria energia Sendo Portugal um dos países da Europa com maior índice de radiação

Leia mais

25 de julho de 2017 São Paulo Expo - SP. Inversor Híbrido Modular Operando com Diversas Fontes de Energia. Ildo Bet

25 de julho de 2017 São Paulo Expo - SP. Inversor Híbrido Modular Operando com Diversas Fontes de Energia. Ildo Bet 25 de julho de 2017 São Paulo Expo - SP 1 Inversor Híbrido Modular Operando com Diversas Fontes de Energia Ildo Bet A Empresa 2 Fundada em São Paulo a empresa PHB Eletrônica Ltda. é especializada no desenvolvimento,

Leia mais

A Democratização da Energia A Solução Fotovoltaica. 3ª Jornadas Electrotécnicas, ISEP - Manuel Azevedo

A Democratização da Energia A Solução Fotovoltaica. 3ª Jornadas Electrotécnicas, ISEP - Manuel Azevedo A Democratização da Energia A Solução Fotovoltaica 1 Índice - Apresentação da Goosun - Situação da energia eléctrica em Portugal - Micro geração em Portugal e objectivos - Soluções fotovoltaicos (ligação

Leia mais

Instalações Elétricas Prediais. Condutores Elétricos. Prof. Msc. Getúlio Teruo Tateoki

Instalações Elétricas Prediais. Condutores Elétricos. Prof. Msc. Getúlio Teruo Tateoki Prof. Msc. Getúlio Teruo Tateoki Conceito -É assim chamado todo material que possui a propriedade de conduzir ou transportar energia elétrica. -Os condutores devem ser analisados sobre seguintes aspectos.

Leia mais

Instalações Elétricas de Sistemas Fotovoltaicos

Instalações Elétricas de Sistemas Fotovoltaicos Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Instalações Elétricas de Sistemas Fotovoltaicos 22/set/15 Workshop USP/Abinee - A qualificação profissional e formação de mão de obra para atendimento da demanda

Leia mais

Condições de montagem

Condições de montagem Condições de montagem para o SUNNY CENTRAL 350 Conteúdo Este documento descreve as dimensões e as distâncias mínimas a respeitar, os volumes de entrada e de evacuação de ar necessários para um funcionamento

Leia mais

1. SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS

1. SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS 35088-(36) Diário da República, 2.ª série N.º 234 3 de dezembro de 2013 Despacho (extrato) n.º 15793-H/2013 Nos termos e para os efeitos do Decreto -Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto e respetiva regulamentação,

Leia mais

PRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES

PRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES PRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES RENOVÁVEIS A produção de energia, a partir de fontes renováveis, tem múltiplas vantagens, existindo fortes incentivos para a construção dessas Centrais de Micro Geração

Leia mais

Rendimento diário em média mês Val. diários

Rendimento diário em média mês Val. diários ACROCK www.agrock.pt cpereira@criticalkinetics.pt Parâmetro Local:, (39 Norte; 9 Oeste) Água, temperatura: 20 C Rendimento diário necessário: 7,0 m³; Dimensionamento para média mês Perda por sujidade:

Leia mais

Capítulo 2 - Norma EB 2175

Capítulo 2 - Norma EB 2175 Capítulo 2 - Norma EB 2175 2.1 Introdução Para o teste de sistemas de alimentação ininterrupta de potência, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) indica a norma EB 2175 (Sistemas de Alimentação

Leia mais

Conheça a trajetória da Empresa

Conheça a trajetória da Empresa Conheça a trajetória da Empresa A Sonnen Energia iniciou suas atividades no final do ano de 202, na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul. A empresa nasceu a partir da pesquisa de doutorado na área

Leia mais

MEEC / MEM Energias Renováveis Energia Eólica. Energia Eólica. Gestão de Sistemas Eléctricos com Elevada Integração de Geração Eólica

MEEC / MEM Energias Renováveis Energia Eólica. Energia Eólica. Gestão de Sistemas Eléctricos com Elevada Integração de Geração Eólica Gestão de Sistemas Eléctricos com Elevada Integração de Geração Eólica J. A. Peças Lopes Introdução A integração de elevados níveis de geração eólica nos sistemas eléctricos têm impactos na gestão do sistema:

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO. Análise de Requisitos

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO. Análise de Requisitos FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Análise de Requisitos 24 de Fevereiro de 2011 Índice 1 Introdução... 3 Apresentação do Documento... 3 2 Especificação de Requisitos... 4 2.1 Requisitos

Leia mais

Exercício Etapa 4 PEA 2200 / PEA Etapa 4 - Sistema fotovoltaico

Exercício Etapa 4 PEA 2200 / PEA Etapa 4 - Sistema fotovoltaico Exercício Etapa 4 PEA 2200 / PEA 3100 Etapa 4 - Sistema fotovoltaico Objetivo Essa etapa do Seminário tem a função de realizar uma avaliação técnicaeconômica da implantação de um sistema fotovoltaico nas

Leia mais

Coelba - Grupo Neoenergia No. DO CONTRATO ANEXO 1 PARTE 2 PROJETO BÁSICO

Coelba - Grupo Neoenergia No. DO CONTRATO ANEXO 1 PARTE 2 PROJETO BÁSICO ANEXO 1 PARTE 2 PROJETO BÁSICO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 ÁREAS PROPOSTAS PARA INSTALAÇÃO DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS... 4 3 FIXAÇÃO DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS... 6 3.1 Fixação dos fotovoltaicos nas estruturas

Leia mais

Exercício Etapa 3 PEA 2200 / PEA Coletor solar : Aquecimento de água

Exercício Etapa 3 PEA 2200 / PEA Coletor solar : Aquecimento de água 1- Objetivos Exercício Etapa 3 PEA 2200 / PEA 3100 Coletor solar : Aquecimento de água Esta terceira etapa do exercício tem os seguintes objetivos: Substituir a tecnologia utilizada no aquecimento de água

Leia mais

AUTOCONSUMO POUPA A TUA ENERGIA 12 X KITS KITS KITS. Sistema fotovoltaico modular para uso doméstico de baixa potência SOLUÇÕES DE CRÉDITO

AUTOCONSUMO POUPA A TUA ENERGIA 12 X KITS KITS KITS. Sistema fotovoltaico modular para uso doméstico de baixa potência SOLUÇÕES DE CRÉDITO X SEM JUROS SOLUÇÕES DE CRÉDITO PERGUNTE-NOS COMO. UTOCONSUMO POUP TU ENERGI Sistema fotovoltaico modular para uso doméstico de baixa potência UTOCONSUMO HÍBRIDOS BTERI BOMBS SUBMERSÍVEIS www.thinktech.pt

Leia mais

As perspetivas e o impacto da Energia Solar na economia portuguesa. Aplicação de paineis fotovoltaicos no ISEL para autoconsumo

As perspetivas e o impacto da Energia Solar na economia portuguesa. Aplicação de paineis fotovoltaicos no ISEL para autoconsumo As perspetivas e o impacto da Energia Solar na economia portuguesa Aplicação de paineis fotovoltaicos no ISEL para autoconsumo Cristina Camus António Moisés ISEL ISEL ISEL ISEL ISEL ISEL ISEL ISEL ISEL

Leia mais

METODOLOGIA DOS ESTUDOS PARA A

METODOLOGIA DOS ESTUDOS PARA A METODOLOGIA DOS ESTUDOS PARA A DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE NA RNTGN FEVEREIRO 28 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 14-113 Lisboa Tel.: 21 33 32 Fax: 21 33

Leia mais

Apartamento T4D Apartamento Tarouca

Apartamento T4D Apartamento Tarouca Apartamento Tarouca Comando ON/OFF de Ar Condicionado: Controlo ON/OFF de aparelho de ar condicionado Controlo de Estores Eléctricos - Centralizado: Comando de um estore eléctrico a partir do quadro da

Leia mais

O exemplo prático das Energias Renováveis como solução na Gestão de Energia e Eficiência Energética.

O exemplo prático das Energias Renováveis como solução na Gestão de Energia e Eficiência Energética. SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Workshop Gestão de Energia e Eficiência Energética nas Empresas PAINEL II O exemplo prático das Energias Renováveis como solução na Gestão de Energia e Eficiência

Leia mais

2016 Formação CERTIEL

2016 Formação CERTIEL 2016 Formação CERTIEL Formação CERTIEL Em 2016, a CERTIEL continua a aposta na sua oferta formativa, a qual continuará a incidir na atualização e reforço das competências dos técnicos responsáveis pela

Leia mais

Inversor modular de comando motorizado de 63 a 160 A HIC 400A

Inversor modular de comando motorizado de 63 a 160 A HIC 400A Inversor modular de comando motorizado de 6 a 60 A HIC 00A Inversor modular de comando motorizado com alto poder de fecho em curto-circuito (Icm) versão: P Ith (0 C) de 6 a 60 A n 0/00 V IP 0 Função: Asseguram

Leia mais

ssssssfdsf Alexandre Cruz

ssssssfdsf Alexandre Cruz ssssssfdsf Alexandre Cruz SMA Solar Technology AG 2 O inversor é o "coração" de todo o sistema fotovoltaico 1 Corrente contínua (CC) Inversor solar Corrente alternada (CA) 3 2 Funções adicionais do inversor

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS Ensino Secundário ANO LECTIVO 01/013 Total de Aulas Previstas (45 min) 17 1º Período 13 SET / 13 DEZ 91 º Período 03 JAN / 14 MAR 7 3º Período 0 ABR / 1 ABR 18 1. Unidade Modular N.º 0 Instalações Elétricas

Leia mais

Ligue tudo lá em casa ao sol

Ligue tudo lá em casa ao sol Ligue tudo lá em casa ao sol A energia do sol chegou a sua casa. Agora, com as soluções de energia solar edp já pode produzir e consumir a sua própria eletricidade. Assim, reduz a sua fatura energética

Leia mais

PROJETO DE NORMA NBR PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

PROJETO DE NORMA NBR PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS PROJETO DE NORMA NBR PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS Marcelo Pinho Almeida Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos Instituto de Energia e Ambiente Universidade de São Paulo SISTEMAS

Leia mais

PROJETO SESAM-ER Monte Trigo: primeira localidade de Cabo verde 100% renovável

PROJETO SESAM-ER Monte Trigo: primeira localidade de Cabo verde 100% renovável PROJETO SESAM-ER Monte Trigo: primeira localidade de Cabo verde 100% renovável ILHA DE SANTO ANTÃO CABO VERDE Localização Monte Trigo Tarrafal 2 Monte Trigo PROJECTO SESAM-ER (Serviço Energético Sustentável

Leia mais

MONTE TRIGO: Gestão da demanda em um sistema eléctrico com geração 100% renovável

MONTE TRIGO: Gestão da demanda em um sistema eléctrico com geração 100% renovável MONTE TRIGO: Gestão da demanda em um sistema eléctrico com geração 100% renovável ILHA DE SANTÃO ANTÃO CABO VERDE PROJECTO SESAM-ER I. O projeto SESAM-ER II. Localização e caracterização da aldeia de Monte

Leia mais

Eng. Carlos Alberto Alvarenga Tel.:

Eng. Carlos Alberto Alvarenga Tel.: Eng. Carlos Alberto Alvarenga Tel.: 31-3261 0015 alvarenga@solenerg.com.br Características da energia solar Potenciais de geração de eletricidade - Níveis solarimétricos regionais Tipos de sistemas fotovoltaicos

Leia mais

Nome empresa: Criado por: Telefone:

Nome empresa: Criado por: Telefone: Posição Quantid. Descrição 1 SQF 2.5-2 Nota! Imagem do produto pode diferir do prod. real Código: 952733 A bomba SQF de 3", com rotor helicoidal, é adequada para alturas manométricas elevadas e caudais

Leia mais

PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES

PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) Prof. Marcos Fergütz fev/2014 - O Surto - Geração da Sobretensão(Surto): Descarga Atmosférica (raio) Direta; Indução por descarga

Leia mais

JANEIRO 2015 PROCOBRE INSTITUTO BRASILEIRO DO COBRE. RELATÓRIO Utilização de Cobre em Instalação Fotovoltaica

JANEIRO 2015 PROCOBRE INSTITUTO BRASILEIRO DO COBRE. RELATÓRIO Utilização de Cobre em Instalação Fotovoltaica PROCOBRE INSTITUTO BRASILEIRO DO COBRE RELATÓRIO Utilização de Cobre em Instalação Fotovoltaica JANEIRO 2015 1 FEJ Engenharia Ltda. CNPJ 02280914/0001-89 fone 11 4534 4889 11 99958 9933 Sumário 1.Projeto...

Leia mais

A Produção Solar PV em Portugal

A Produção Solar PV em Portugal A Produção Solar PV em Portugal 5 de Maio de 2017 Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa 10:00 10:10 10:10 10:30 10:30 10:50 Abertura Prof. Dr. Jorge Maia Alves, Faculdade de Ciências da Universidade

Leia mais

SOLUÇÕES DE Energia solar fotovoltaica À SUA MEDIDA

SOLUÇÕES DE Energia solar fotovoltaica À SUA MEDIDA SOLUÇÕES DE Energia solar fotovoltaica À SUA MEDIDA NA VOLTALIA RESPIRAMOS ENERGIA. Energia Elétrica Off-Grid A Empresa MPrime é a empresa distribuidora de equipamento fotovoltaico do grupo Voltalia. Em

Leia mais

2º Bimestre. Prof. Evandro Junior Rodrigues. Agosto Evandro Junior Rodrigues

2º Bimestre. Prof. Evandro Junior Rodrigues. Agosto Evandro Junior Rodrigues 2º Bimestre Prof. Evandro Junior Rodrigues Agosto 2016 Evandro Junior Rodrigues Robôs M óveis e sua Aplicação em Sumário Transformadores Geração + Transmissão + Distribuição Proteção contra sobrecorrente

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE BOMBAS INJETORAS DE LOCOMOTIVAS GE EFI (INJEÇÃO ELETRÔNICA)

RECUPERAÇÃO DE BOMBAS INJETORAS DE LOCOMOTIVAS GE EFI (INJEÇÃO ELETRÔNICA) RECUPERAÇÃO DE BOMBAS INJETORAS DE LOCOMOTIVAS GE EFI (INJEÇÃO ELETRÔNICA) RESUMO Com o início da utilização da frota de locomotivas GE que possui sistema de injeção eletrônica, o setor de manutenção da

Leia mais

SUMÁRIO. Prefácio Autores do Livro Capítulo 1 - Aspectos Hidráulicos e Elétricos Básicos

SUMÁRIO. Prefácio Autores do Livro Capítulo 1 - Aspectos Hidráulicos e Elétricos Básicos SUMÁRIO Prefácio Autores do Livro Capítulo 1 - Aspectos Hidráulicos e Elétricos Básicos 1.1 - Introdução 1.2 - Mecânica dos Fluidos e Hidráulica 1.3 - Viscosidade e Outras Propriedades 1.3.1 - Viscosidade

Leia mais

Recursos Eólicos De onde vem a energia eólica? A energia eólica é a energia cinética dos deslocamentos de massas de ar, gerados pelas diferenças de temperatura na superfície do planeta. Resultado da associação

Leia mais

Dispositivos de proteção recomendados e dimensões dos condutores

Dispositivos de proteção recomendados e dimensões dos condutores Instalação e configuração Dispositivos de proteção recomendados e dimensões dos condutores Planeamento Planeamento FV É da responsabilidade do técnico de instalação determinar e estabelecer a proteção

Leia mais

As ondas ou radiações eletromagnéticas não precisam de um meio material para se propagarem.

As ondas ou radiações eletromagnéticas não precisam de um meio material para se propagarem. Radiação As ondas ou radiações eletromagnéticas não precisam de um meio material para se propagarem. O espetro eletromagnético é o conjunto de todas as radiações eletromagnéticas. Radiação A transferência

Leia mais

Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita

Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Especificações dos Módulos Fotovoltaicos Comerciais Sistemas de Energia Solar e Eólica Identificação e informações gerais Módulo

Leia mais

Infraestruturas Laboratoriais do GEDAE/UFPA e do LSF/USP para o Estudo de Minirredes Inteligentes com Geração Híbrida de Energia

Infraestruturas Laboratoriais do GEDAE/UFPA e do LSF/USP para o Estudo de Minirredes Inteligentes com Geração Híbrida de Energia IEE/USP 27/06/2017 Infraestruturas Laboratoriais do GEDAE/UFPA e do LSF/USP para o Estudo de Minirredes Inteligentes com Geração Híbrida de Energia Prof. Dr.-Ing. João Tavares Pinho - Professor Titular

Leia mais

Produza e armazene a sua própria energia

Produza e armazene a sua própria energia Produza e armazene a sua própria energia Agora, com as soluções de energia solar com baterias edp pode produzir e consumir instantaneamente a sua energia e, se produzida em excesso, armazenar na baterias

Leia mais

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 2º semestre de 2016 Prof. Alceu Ferreira Alves www.feb.unesp.br/dee/docentes/alceu Na última aula: Energia solar complementos da teoria radiação Massa de ar Irradiação

Leia mais

Anexo I Requisitos das medidas e Despesas Elegíveis em Eficiência Energética e Energias Renováveis, por tipologia de operação

Anexo I Requisitos das medidas e Despesas Elegíveis em Eficiência Energética e Energias Renováveis, por tipologia de operação Anexo I Requisitos das medidas e Despesas Elegíveis em Eficiência Energética e Energias Renováveis, por tipologia de operação Requisitos das medidas Intervenções que visem o aumento da eficiência energética

Leia mais

Multimedidor de Grandezas Elétricas MD4040

Multimedidor de Grandezas Elétricas MD4040 Multimedidor de Grandezas Elétricas MD4040 E M B R A S U L Grandezas Medidas: V, A, kwh, kvarh, kvarih, kvarch, FP, demanda ativa total, demanda reativa total, potência ativa, reativa e aparente; Rateio

Leia mais

Sumário. Do Sol ao aquecimento. Energia do Sol para a Terra 22/04/2014

Sumário. Do Sol ao aquecimento. Energia do Sol para a Terra 22/04/2014 Sumário Do Sol ao Aquecimento Unidade temática 1 Equilíbrio térmico Lei zero da termodinâmica. Temperatura média da Terra. - Potência da radiação proveniente do Sol. - Potência da radiação emitida pela

Leia mais

LUSÁGUA LUSÁGUA - Serviços Ambientais, S.A. AQUAPOR MISSÃO

LUSÁGUA LUSÁGUA - Serviços Ambientais, S.A. AQUAPOR MISSÃO TÍTULO DO DOCUMENTO LUSÁGUA A LUSÁGUA - Serviços Ambientais, S.A. é a empresa do grupo AQUAPOR vocacionada para a prestação de serviços relacionados com a gestão integral do ciclo urbano da água, gestão

Leia mais

Jornadas Electrotécnicas ISEP. Equipamentos de Média M Tensão para Parques EólicosE

Jornadas Electrotécnicas ISEP. Equipamentos de Média M Tensão para Parques EólicosE Jornadas Electrotécnicas 2006 - ISEP Equipamentos de Média M e Alta Tensão para Parques EólicosE Jornadas Electrotécnicas 2006 - ISEP MW 50.000 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000

Leia mais

Note os contatos auxiliares NF que fazem com que jamais as contactoras C1 e C2 possam ser energizadas simultaneamente.

Note os contatos auxiliares NF que fazem com que jamais as contactoras C1 e C2 possam ser energizadas simultaneamente. Note os contatos auxiliares NF que fazem com que jamais as contactoras C1 e C2 possam ser energizadas simultaneamente. 4.4. Chave de Partida Série-Paralelo As chaves de partida série-paralelo são utilizadas

Leia mais

GERÊNCIA DE NORMAS E PADRÕES ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT-003/2015 (NT , NT , NT

GERÊNCIA DE NORMAS E PADRÕES ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT-003/2015 (NT , NT , NT 1 OBJETIVO A presente Orientação Técnica altera e complementa as normas de fornecimento contemplando as mudanças ocorridas em conformidade com as alterações da REN 414/2010 da ANEEL, implementadas através

Leia mais

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO INSTRUÇÕES GERAIS

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO INSTRUÇÕES GERAIS FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO INSTRUÇÕES GERAIS FASCÍCULO Edição de Julho de 2.002 OBJETIVO Este fascículo compõe um regulamento geral, que tem por objetivo estabelecer

Leia mais

Guia Prático de Instalações de Micropodução

Guia Prático de Instalações de Micropodução Guia Prático de Instalações de Micropodução 1-Introdução Com a publicação de legislação específica, foi criada a possibilidade de todas as entidades que disponham de um contrato de compra de electricidade

Leia mais

MANUAL PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESFRIADOR DE ÁGUA SERIE POLAR MODELOS: PA-01 ~ PA-120 PW-09 ~ PW-120 PRECAUÇÕES INFORMAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

MANUAL PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESFRIADOR DE ÁGUA SERIE POLAR MODELOS: PA-01 ~ PA-120 PW-09 ~ PW-120 PRECAUÇÕES INFORMAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA MANUAL PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESFRIADOR DE ÁGUA SERIE POLAR MODELOS: PA-01 ~ PA-120 PW-09 ~ PW-120 PRECAUÇÕES INFORMAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA ÍNDICE INFORMAÇÕES GERAIS...3 QUADRO ELÉTRICO...3 DIMENSIONAMENTO

Leia mais

Fonte Full Range Vac/Vdc 24 Vdc/ 3A

Fonte Full Range Vac/Vdc 24 Vdc/ 3A Descrição do Produto A fonte de alimentação é uma solução para aplicações de uso geral no que se refere a alimentação de controladores programáveis, sensores e comando de quadro elétricos. Tem duas saídas

Leia mais

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 A Energia solar Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 Forma de aproveitamento Quase todas as fontes de energia hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia

Leia mais

INSTALAÇÃO DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS NO IFC CAMPUS LUZERNA PARA PESQUISAS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS

INSTALAÇÃO DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS NO IFC CAMPUS LUZERNA PARA PESQUISAS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS INSTALAÇÃO DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS NO IFC CAMPUS LUZERNA PARA PESQUISAS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS Autores: Felipe JUNG, Renan BALAN, Tiago DEQUIGIOVANI, Jessé de PELEGRIN, Marcos FIORIN Identificação autores:

Leia mais

Mecanismo de estores Comfort Referência: Manual de instruções. 1. Instruções de segurança. Mecanismo de estores Comfort

Mecanismo de estores Comfort Referência: Manual de instruções. 1. Instruções de segurança. Mecanismo de estores Comfort Mecanismo de estores Comfort Referência: 8522 11 00 Manual de instruções 1. Instruções de segurança A instalação e a montagem de aparelhos eléctricos só podem ser executadas por um instalador eléctrico,

Leia mais

Prepare a sua construção para a instalação de energia solar

Prepare a sua construção para a instalação de energia solar Prepare a sua construção para a instalação de energia solar Se você está na fase de planejamento de sua construção, existem alguns pontos que devem ser previstos em seu projeto para facilitar a instalação

Leia mais

ENERGIA SOLAR EDP AGORA MAIS DO QUE NUNCA, O SOL QUANDO NASCE É PARA TODOS MANUAL DO UTILIZADOR

ENERGIA SOLAR EDP AGORA MAIS DO QUE NUNCA, O SOL QUANDO NASCE É PARA TODOS MANUAL DO UTILIZADOR AGORA MAIS DO QUE NUNCA, O SOL QUANDO NASCE É PARA TODOS MANUAL DO UTILIZADOR A ENERGIA DO SOL CHEGOU A SUA CASA Com a solução de energia solar EDP que adquiriu já pode utilizar a energia solar para abastecer

Leia mais

Encontro de negócios da construção pesada. Apresentação: Organização:

Encontro de negócios da construção pesada. Apresentação: Organização: Encontro de negócios da construção pesada Apresentação: Organização: Objetivo Apresentar novas tecnologias que possam auxiliar as empresas da construção pesada na busca de redução nas despesas operacionais

Leia mais

Nome empresa: Criado por: Telefone:

Nome empresa: Criado por: Telefone: Posição Quantid. Descrição 1 SQF 2.5-2 Nota! Imagem do produto pode diferir do prod. real Código: A pedido A bomba SQF de 3", com rotor helicoidal, é adequada para alturas manométricas elevadas e caudais

Leia mais

Instalações Elétricas Prediais A ENG04482

Instalações Elétricas Prediais A ENG04482 Instalações Elétricas Prediais A ENG04482 Prof. Luiz Fernando Gonçalves AULA 13 Dimensionamento de Condutores (Critério do Limite de Queda de Tensão) Porto Alegre - 2012 Tópicos Critério do limite de queda

Leia mais

Inversores. Onda Modificada. IVOFM02 Inversor W / 12Vcc / 220Vac / 60Hz

Inversores. Onda Modificada. IVOFM02 Inversor W / 12Vcc / 220Vac / 60Hz Onda Modificada Inversores Sistemas de energia inteligente www.seienergias.com IVOFM02 Inversor - 1000W / 12Vcc / 220Vac / 60Hz Não apropriados para equipamentos com motor tais como, Bombas D'gua, Ar Condicionados,

Leia mais

Mini-eólica. Caso Prático 1

Mini-eólica. Caso Prático 1 Mini-eólica Caso Prático 1 Caso Prático Mini-eólica OBJETIVOS Projetar o sistema de alimentação com energias solar e/ou eólica ideal para abastecer uma escola e um centro de saúde. ENUNCIADO Pretende-se

Leia mais

Proposta Técnica e Comercial. Kits de Geradores Fotovoltaicos. Tabela de Preços Abril/2017* *Condições válidas até 15/04/2017.

Proposta Técnica e Comercial. Kits de Geradores Fotovoltaicos. Tabela de Preços Abril/2017* *Condições válidas até 15/04/2017. Proposta Técnica e Comercial Kits de Geradores Fotovoltaicos Tabela de Preços Abril/2017* *Condições válidas até 15/04/2017. Proposta Técnica e Comercial Kit de Geradores Fotovoltaicos Legislação brasileira

Leia mais

ENERGIA ELÉCTRICA FORNECIDA POR UM PAINEL FOTOVOLTAICO

ENERGIA ELÉCTRICA FORNECIDA POR UM PAINEL FOTOVOLTAICO ENERGIA ELÉCTRICA FORNECIDA POR UM PAINEL FOTOVOLTAICO O que se pretende Analisar alguns dos factores que optimizam o rendimento de um painel fotovoltaico, ou seja, que maximizam a potência eléctrica disponibilizada

Leia mais

FreziPUMP Com Sol, tenha Água!

FreziPUMP Com Sol, tenha Água! FreziPUMP Com Sol, tenha Água! A FREZITE apresenta uma vasta A gama Frezite de equipamentos apresenta uma para vasta gama captação de e equipamentos gestão da água, para o captação que permite e gestão

Leia mais

A Experiencia Cabo-verdiana na Gestão de Mega Parques Fotovoltaicos

A Experiencia Cabo-verdiana na Gestão de Mega Parques Fotovoltaicos A Experiencia Cabo-verdiana na Gestão de Mega Parques Fotovoltaicos Engº. Osvaldo Nogueira Chefe Gabinete de Produção de Energias Renováveis Especialista em Energias Renováveis ELECTRA SUL www.electra.cv

Leia mais

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48)

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Conversores CA-CC Trifásicos Controlados Prof.: Eduardo Simas eduardo.simas@ufba.br

Leia mais

Sistema de avaliação da qualidade dos serviços de águas e resíduos prestados aos utilizadores

Sistema de avaliação da qualidade dos serviços de águas e resíduos prestados aos utilizadores Sistema de avaliação da qualidade dos serviços de águas e resíduos prestados aos utilizadores Seminário de apresentação da 2.ª geração do sistema de indicadores Adequação da interface com o utilizador

Leia mais

Medidor Trifásico SDM630D

Medidor Trifásico SDM630D Medidor Trifásico SDM630D MANUAL DO USUÁRIO Conteúdo 1 INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA... 3 1.1 PESSOAL QUALIFICADO... 3 1.2 FINALIDADE... 4 1.3 MANUSEIO... 4 2 INTRODUÇÃO... 5 2.1 ESPEFICICAÇÕES... 5 3 DIMENSÕES...

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO. Título

PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO. Título PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO Título ATENDIMENTO DE LIGAÇÃO DE CONSUMIDORES JUNTO À FAIXA DE PRAIA DA ORLA MARÍTIMA Código NTD-00.074 Data da emissão 05.12.2005 Data da última revisão 18.01.2008 Folha

Leia mais

Informação técnica Disjuntor

Informação técnica Disjuntor Informação técnica Disjuntor 1 Introdução A selecção do disjuntor correcto depende de diversos factores. Especialmente em sistemas fotovoltaicos, os efeitos resultantes de alguns factores são mais acentuados

Leia mais

Capítulo 03 Levantamentos de carga instalada das instalações elétricas, divisão de circuitos de iluminação, força e divisão de cargas:

Capítulo 03 Levantamentos de carga instalada das instalações elétricas, divisão de circuitos de iluminação, força e divisão de cargas: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Capítulo 03 Levantamentos de carga instalada das instalações elétricas, divisão de circuitos de iluminação, força e divisão de cargas:

Leia mais

Analisador de Energia RE6001 ANALISADOR DE ENERGIA. Prog

Analisador de Energia RE6001 ANALISADOR DE ENERGIA. Prog EMBRASUL Analisador de Energia RE6001 EMBRASUL ANALISADOR DE ENERGIA EMBRASUL RE6001 Prog Amplo display gráfico; Fácil instalação e operação; Configurado por módulos opcionais; Excelente faixa de medição;

Leia mais

Uso de Travessia Subaquática em Rede de Distribuição Rural de Energia.

Uso de Travessia Subaquática em Rede de Distribuição Rural de Energia. UNICAMP Universidade Estadual de Campinas NIPE Núcleo Interdisciplinar em Pesquisas Energéticas Uso de Travessia Subaquática em Rede de Distribuição Rural de Energia. Autores: Aureo Matos e Manuel Filho

Leia mais

SOLAR. * Adicionar SH (Schneider) ou F (Fs Electric) no final da referência como a escolha da aparelhagem.

SOLAR. * Adicionar SH (Schneider) ou F (Fs Electric) no final da referência como a escolha da aparelhagem. SOLAR Lógica de funcionamento SOLAR Em nosso esforço e compromisso com a eficiência energética e energia limpa. ANGSER Electric desenvolveu uma gama de produtos para a bomba solar, que permite a extração

Leia mais