Ticiana dos Santos de Souza

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1 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Ticiana dos Santos de Souza MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO: ESTUDO DE CASO EM UM PAVILHÃO INDUSTRIAL Santa Maria, RS 2016

2 2 Ticiana dos Santos de Souza MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO: ESTUDO DE CASO EM UM PAVILHÃO INDUSTRIAL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheira Civil. Orientadora: Profª. Drª. Larissa Degliuomini Kirchhof Santa Maria, RS 2016

3 3 Ticiana dos Santos de Souza MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO: ESTUDO DE CASO EM UM PAVILHÃO INDUSTRIAL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheira Civil. Aprovado em 20 de dezembro de 2016: Larissa Degliuomini Kirchhof, Dr.ª (UFSM) (Presidente/Orientador) Rogerio Cattelan Antocheves de Lima, Dr. (UFSM) Évelyn Paniz (UFSM) Santa Maria, RS 2016

4 4 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer, primeiramente, aos meus pais, Ana Maria e João Batista, por todo apoio e esforço para que eu pudesse me dedicar especialmente aos meus estudos. Vocês que não mediram esforços, independente dos obstáculos, para que eu seguisse em frente. Agradeço pelo amor e carinho que me dedicaram durante toda minha vida. Aos meus irmãos Vinícius e Marília por toda cumplicidade e companheirismo sempre presente em nossa relação. Por estarem sempre ao meu lado, juntamente com nossos pais, em todos os momentos difíceis que passei ao longo do curso, o qual sem o incentivo de vocês, eu jamais concluiria. Em nome dos demais familiares, agradeço à minha avó Maria Leonora, que infelizmente não está mais entre nós, pelo exemplo de amor, carinho e luta deixado como herança e que me fortalece e me torna o que sou hoje. Ao meu esposo Vinícius pelo companheirismo, amor e imenso apoio nesses últimos anos da minha trajetória acadêmica, pelo conforto nos momentos difíceis e por sempre ter acreditado em minhas conquistas. Às colegas e amigas Ane, Larissa e Carine pela amizade compartilhada desde o início da graduação. Em especial, à Larissa que nos últimos anos do curso se tornou uma grande companheira de estudos, aulas e realizações de trabalhos. Ao colega e amigo Jair, pelos diversos materiais emprestados durante toda a graduação, e por sempre ter me auxiliado nos estudos. À professora Larissa por ter aceitado ser minha orientadora e por toda a ajuda e dedicação que engrandeceram este trabalho. Por fim, agradeço a todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para a conclusão do curso e para a realização deste trabalho.

5 5 RESUMO MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO: ESTUDO DE CASO EM UM PAVILHÃO INDUSTRIAL AUTORA: Ticiana dos Santos de Souza ORIENTADORA: Larissa Degliuomini Kirchhof A área de segurança contra incêndio é mais recente em relação a outras estudadas pela Engenharia e Arquitetura. Por esse motivo, sua regulamentação normativa está em constante atualização nos últimos anos, principalmente, após o incêndio da Boate Kiss, na cidade de Santa Maria/RS, tragédia que vitimou centenas de jovens em janeiro de O presente trabalho visa à temática de Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI). O trabalho e apresenta as possíveis medidas de prevenção e proteção contra incêndio e as normativas que as regulamentam. É realizada uma análise das medidas de segurança contra incêndio que são aplicadas a um estudo de caso feito em um pavilhão industrial de peças metálicas. O estudo de caso é baseado na Lei Complementar nº :2013 que é atualizada até a Lei Complementar nº :2016 e regulamentada pelo Decreto Estadual nº :2016. Através do estudo de caso, descreve-se a determinação e aplicação dos sistemas de segurança contra incêndio que englobam o Projeto de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PrPCI) do prédio em questão, bem como a enumeração dos requisitos mínimos presentes na legislação vigente que regula cada sistema de proteção contra incêndio. Os resultados do estudo de caso mostraram que o PrPCI da edificação está em conformidade com os requisitos mínimos das leis vigentes que regulamentam cada sistema de prevenção e proteção contra incêndio. Logo, ficou evidente que, se a edificação for adequada de acordo o projeto, a segurança contra incêndio contra incêndio dos ocupantes estará garantida. Palavras-chave: Projeto de prevenção e proteção. Medidas de segurança. Incêndio.

6 6 ABSTRACT FIRE PREVENTION AND PROTECTION MEASURES: CASE STUDY IN AN INDUSTRIAL PAVILION AUTHOR: Ticiana dos Santos de Souza ADVISOR: Larissa Degliuomini Kirchhof The area of fire safety is more recent compared to others studied by Engineering and Architecture. For this reason, its normative regulation has been constantly updated in recent years, especially after the fire of the Kiss Nightclub in the city of Santa Maria / RS, tragedy that killed hundreds of young people in January The present work focuses on the theme of Fire Prevention and Protection Plan (PPCI). The work presents the possible measures of prevention and protection against fire and the regulations that regulate them. An analysis of fire safety measures is performed that are applied to a case study done in an industrial pavilion of metal parts. The case study is based on Complementary Law No : 2013 which is updated until Complementary Law No. 14,924: 2016 and regulated by State Decree No : Through the case study, the determination and application of the fire safety systems that encompass the Fire Prevention and Protection Project (PrPCI) of the building in question is described, as well as listing minimum requirements present in the current legislation that regulates each fire protection system. The results of the case study have shown that the building's PrPCI complies with the minimum requirements of the existing laws that regulate each fire prevention and protection system. Therefore, it was evident that, if the building is adequate according to the project, the occupant fire safety against fire will be guaranteed. Keywords: Prevention and protection project. Safety measures. Fire.

7 7 LISTA DE FIGURAS Figura 01 Medidas de segurança contra incêndio de acordo com a existência, área, altura e ocupação Figura 02 MSCI para PSPCI com grau de risco de incêndio baixo Figura 03 MSCI para PSPCI com grau de risco de incêndio baixo Figura 04 Determinação das MSCI para PSPCI com grau de risco de incêndio médio e PPCI Figura 05 Regulamentação das medidas de segurança contra incêndio Figura 06 Regulamentação das MSCI com RTCBMRS específica Figura 07 Representação da via de acesso Figura 08 Largura e altura mínimas do portão de acesso à edificação Figura 09 Simbologia do acesso de viaturas através de pórtico Figura 10 Retorno circular na via de acesso Figura 11 Retorno em formato de Y na via de acesso Figura 12 Retorno em formato de T na via de acesso Figura 13 Simbologia dos acionadores manuais e da central do sistema Figura 14 Simbologia do sistema de hidrantes e mangotinhos Figura 15 Dispositivo de recalque no passeio Figura 16 Tipos de sistemas de hidrantes e mangotinhos Figura 17 Especificações dos itens mencionados na Figura Figura 18 Componentes obrigatórios de acordo com o tipo de sistema Figura 19 Classificação das edificações de acordo com a ocupação Figura 20 Classificação das edificações de acordo com a ocupação Figura 21 Diferenças dos Sistemas tipo 1 e Figura 22 Área de iluminação de um ponto de luz Figura 23 Exemplos de iluminação de emergência por bloco autônomo (a) Luminária e (b) Refletor Figura 24 Altura de instalação dos pontos de iluminação de emergência Figura 25 Simbologia para identificação da sinalização de emergência em planta baixa Figura 26 Dimensões das placas de sinalização de emergência Figura 27 Altura de instalação da sinalização de alerta Figura 28 Sinalizações de alerta Figura 29 Altura de instalação da sinalização de equipamentos de combate a incêndio Figura 30 Sinalizações de equipamentos de combate a incêndio Figura 31 Altura de instalação das sinalizações de orientação e salvamento Figura 32 Sinalizações de orientação e salvamento Figura 33 Altura de instalação da sinalização de alerta Figura 34 Sinalizações de proibições Figura 35 Número mínimo de TPCI por ocupação Figura 36 Classes de incêndio Figura 37 Extintores de incêndio portáteis Figura 38 Extintores de incêndio sobre rodas Figura 39 Extintores de incêndio sobre rodas Figura 40 Detalhe da fixação do extintor de incêndio Figura 41 Capacidade extintora e distribuição para Classe A Figura 42 Capacidade extintora e distribuição para Classe B Figura 43 Capacidade extintora e distribuição para Classe C Figura 44 Componentes das saídas de emergência... 64

8 Figura 45 Dados para o cálculo da população (PSPCI - risco de incêndio médio e PPCI) Figura 46 Notas específicas citadas na Figura Figura 47 Distância máxima a percorrer até saída de emergência (PSPCI com risco de incêndio médio e PPCI) Figura 48 Planta baixa da edificação Figura 49 Definição da ocupação do pavilhão industrial Figura 50 Classe de risco de incêndio do pavilhão industrial Figura 51 Mensuração da altura descendente Figura 52 Medidas de segurança contra incêndio Figura 53 Quadro resumo das MSCI da edificação Figura 54 Croqui do acesso da viatura na edificação Figura 55 Cálculo da população da edificação Figura 56 Croqui das saídas de emergência Figura 57 Croqui do sistema de alarme de incêndio Figura 58 Croqui do sistema de sinalização de emergência Figura 59 Croqui do sistema de extintores de incêndio Figura 60 Croqui do sistema de hidrante

9 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA ESTRUTURA DO TRABALHO DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO (PrPCI) CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DAS EDIFICAÇÕES Existência Ocupação ou uso Classe de risco de incêndio Área Altura PROCESSOS PARA OBTENÇÃO DO ALVARÁ DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO (APPCI) E DETERMINAÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros (CLCB) Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PSPCI) PSPCI Risco baixo de incêndio PSPCI Risco Médio de incêndio Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO ACESSO DE VIATURAS DE BOMBEIROS Conceito básico Requisitos de projeto ALARME DE INCÊNDIO Conceitos Básicos Requisitos de projeto HIDRANTES E MANGOTINHOS Conceitos básicos Requisitos de projeto ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA Conceitos básicos Requisitos de projeto SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA Conceitos básicos Requisitos de projeto BRIGADA DE INCÊNDIO Conceitos básicos Requisitos EXTINTORES DE INCÊNDIO Conceitos Básicos Requisitos de projeto SAÍDAS DE EMERGÊNCIA Conceitos Básicos Requisitos de projeto ESTUDO DE CASO... 71

10 4.1 METODOLOGIA APRESENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO DEFINIÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DA EDIFICAÇÃO Ocupação Classe de risco de incêndio Altura ELABORAÇÃO DO PrPCI Determinação das medidas de segurança contra incêndio Aplicação das medidas de segurança contra incêndio CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE A - PLANTA DE SITUAÇÃO E DE LOCALIZAÇÃO DO PAVILHÃO INDUSTRIAL (ESTUDO DE CASO) APÊNDICE B - PLANTA BAIXA DO PAVIMENTO TÉRREO DO PAVILHÃO INDUSTRIAL (ESTUDO DE CASO) APÊNDICE A - PLANTA BAIXO DO 2º PAVIMENTO DO PAVILHÃO INDUSTRIAL (ESTUDO DE CASO)

11 11 1 INTRODUÇÃO A segurança contra incêndios em edifícios tem grande importância na economia e nas sociedades dos países. A ocorrência de incêndios importantes em diferentes pontos do mundo instigou a comunidade técnico-científica a olhar para esta temática com maior cuidado, com vistas à criação de regulamentos e normas (ALBRASCI, 2016). Internacionalmente, a Segurança Contra Incêndio (SCI) é encarada como uma ciência, portanto uma área de pesquisa, desenvolvimento e ensino. Percebe-se uma enorme atividade nessa área na Europa, nos Estados Unidos e no Japão e, em menor intensidade, mas em franca evolução, em outros países (SEITO et al, 2008). No Brasil, o questionamento sobre as normas de SCI adotadas foi impulsionado pelas tragédias provocadas pelo fogo na década de 70, nos edifícios Andraus, em 1972 e Joelma, em Anteriormente, a segurança contra incêndio exigia basicamente o uso de extintores de incêndio e hidrantes, conforme requerido pelas seguradoras e pelo Corpo de Bombeiros. Após os incidentes, a legislação (municipal, estadual e federal) e as normas técnicas passaram a ser discutidas e aprimoradas. Novas considerações começaram a ser feitas como: resistência ao fogo das estruturas, sistemas de detecção e controle da fumaça (GILL e SILVA, 2011). No entanto, tragédias mais recentes como o incêndio da Boate Kiss, ocorrido na cidade de Santa Maria/RS, em 27 de janeiro de 2013, expuseram a deficiência da legislação aplicada atualmente à segurança contra incêndio, trazendo à tona a necessidade de grandes mudanças em todo o território nacional (Aquino, 2015). Em o Acervo O Globo (2013), a tragédia da Boate Kiss foi considerada como o segundo maior incêndio do Brasil em número de vítimas, ficando atrás somente do ocorrido no Gran Circus Norte-Americano, no ano de 1961, em Niterói, o qual vitimou mais de 500 pessoas. Com a repercussão em todos os canais de mídia sobre a insegurança existente em relação à prevenção de incêndios, e com a comoção tanto da sociedade quanto dos órgãos competentes, surgiu a necessidade da elaboração e atualização de normas técnicas e readaptações das legislações vigentes, no sentido de torná-las mais rígidas, a fim de proporcionar uma maior segurança à sociedade. A partir desse cenário, no estado do Rio Grande do Sul entrou em vigor a Lei Complementar nº , em 26 de dezembro de 2013, a qual estabelece normas sobre Segurança, Prevenção e Proteção contra Incêndios nas edificações e áreas de risco de incêndio. A Lei Complementar n foi atualizada e alterada pela Lei Complementar nº , em 22 de setembro de 2016, e regulamentada pelo

12 12 Decreto Estadual nº :2016, que estabelece normas sobre Segurança, Prevenção e Proteção contra incêndio nas edificações no Estado do Rio Grande do Sul. Faz-se necessário, atualmente, que a cultura da sociedade sobre segurança de prevenção contra ao incêndio passe por uma readaptação e obtenha uma maior conscientização. É inaceitável que proprietários de estabelecimentos pequem por negligência ao não executarem o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) adequado, por visar o gasto financeiro da implantação de sistemas de prevenção; que órgãos públicos competentes possuam fiscalizações insuficientes ou inadequadas; e que cidadãos não cobrem e denunciem ao perceberem estabelecimentos atuando sem seguranças mínimas de prevenção e proteção contra incêndio. Dessa forma, visando abranger o tema de Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI), o presente trabalho faz uma revisão teórica dos possíveis sistemas de prevenção e proteção contra incêndio, destacando as respectivas normas de regulamentação. Também será proposto um estudo de caso, com a elaboração de um Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PrPCI) de um pavilhão industrial, com a análise detalhada das medidas de segurança necessárias para a edificação em questão. 1.1 OBJETIVO Objetivo geral O principal objetivo deste trabalho é difundir a temática sobre planos de prevenção e proteção contra incêndios (PPCI) e listar as possíveis medidas de segurança contra ao incêndio que esses projetos exigem, com suas respectivas normas técnicas, salientando exigências específicas de cada sistema de prevenção Objetivos específicos Os objetivos específicos deste trabalho são: i. Realizar uma revisão teórica sobre o tema proposto, com abordagem das normas técnicas, que regulamentam as medidas de segurança contra incêndio, que são

13 13 ii. iii. necessárias para a elaboração do Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PrPCI). Elaborar o projeto de prevenção e proteção contra incêndio (PrPCI), com base nas regulamentações e normas atuais, de um pavilhão industrial, discutindo-se e analisando-se as medidas de segurança necessárias para tal edificação. Realizar uma análise crítica sobre a regulamentação normativa atual necessária para o dimensionamento das medidas de segurança contra incêndio e, consequentemente, da elaboração de PrPCI. 1.2 JUSTIFICATIVA A segurança contra incêndio vem ganhando destaque com o passar dos anos, devido à tragédias ocorridas. O Estado do Rio Grande do Sul, e, principalmente, a cidade de Santa Maria, se enquadram nesse cenário após o incêndio ocorrido na Boate Kiss em Após essa tragédia, a necessidade da sociedade de possuir uma maior segurança em relação à prevenção de incêndios aumentou consideravelmente, por esse motivo o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul juntamente com o Estado elaboraram e atualizaram diversas Leis Complementares, Resoluções Técnicas e Decretos Estaduais que regulamentam a segurança contra incêndio. A legislação que ganha destaque é a Lei Complementar nº :2013 que foi batizada como Lei Kiss e que, desde sua publicação, já passou por três atualizações através de outras Leis Complementares e quatro regulamentações através de Decretos Estaduais. A escolha da temática de segurança contra incêndio para este trabalho deve-se ao fato de que o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) deve ser tratado como algo indispensável pelos proprietários das edificações. O número elevado de legislações a serem seguidas para a elaboração de Projetos de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PrPCI) mostra a necessidade da realização de estudos nessa área. Devido a essa complexidade de elaboração dos PrPCI, cabe aos responsáveis técnicos estarem preparados e com total conhecimento de todas as normas vigentes para que elaborem projetos com eficiência e segurança.

14 ESTRUTURA DO TRABALHO O trabalho foi dividido em cinco capítulos. No primeiro capítulo foi apresentada a introdução do tema, juntamente com a descrição dos objetivos, gerais e específicos, e da justificativa da temática escolhida. No segundo capítulo foram descritas as diretrizes para a elaboração do Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PrPCI), com a orientação para as definições de características específicas das edificações. Neste capítulo também foi explicado os possíveis processos para obtenção do Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (APPCI) e a forma de determinação, para cada tipo de processo, das Medidas de Segurança Contra Incêndio (MSCI). Foi apresentada, no terceiro capítulo, a legislação que regulamenta cada MSCI. Também, neste capítulo, foi realizado um estudo de alguns requisitos dos projetos das MSCI necessárias na edificação em que foi desenvolvido um estudo de caso. No quarto capítulo foi apresentada a metodologia e aplicação do estudo de caso desenvolvido. Também foi demonstrada a forma de determinação das MSCI e apresentada uma análise da elaboração do PrPCI da edificação escolhida No quinto e último capítulo foram apresentada as considerações finais referentes ao trabalho.

15 15 2 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO (PrPCI) A elaboração inicial de um PrPCI de uma edificação está diretamente associada à determinação das medidas de prevenção e proteção contra incêndio. É a partir dessa determinação que se inicia um estudo mais aprofundado de questões como o posicionamento, quantidade e área de proteção de cada equipamento e os tipos de sistemas a serem instalados. As medidas de segurança contra incêndio são sistemas que devem ser instalados nas edificações, pois são necessários para evitar o início de um incêndio, restringir sua propagação, auxiliar na sua extinção e, simultaneamente, proteger a vida humana, o patrimônio e o meio ambiente. De acordo com SEITO et al (2008), a segurança contra incêndio pode ser dividida entre os seguintes grupos de medidas de prevenção e proteção contra incêndio: Prevenção de incêndio: conceito que abrange sistemas que tem como objetivo evitar incêndios como, por exemplo, controle dos materiais de acabamento e revestimento, treinamentos das pessoas para hábitos e atitudes preventivas, de acordo com as atividades realizadas nas edificações, em função de suas ocupações; Proteção de incêndio: definição que engloba medidas que possuem o objetivo de dificultar a propagação do incêndio como, por exemplo, o sistema de chuveiros automáticos, as portas corta-fogo, as paredes resistentes ao fogo, etc; Combate ao incêndio: conceito que enquadra todos os sistemas capazes de extinguir o sinistro como os sistemas de hidrantes, extintores e o acesso da viatura dos bombeiros à edificação; Meios de escape: definição que engloba medidas de segurança com o intuito de auxiliar na evacuação da edificação, em caso de sinistro, como as escadas protegidas, enclausuradas, à prova de fumaça, portas e paredes resistentes e cortafogo, sistemas de alarme e detecção de incêndio, iluminação e sinalização de emergência; Gerenciamento das medidas de segurança: conceito que abrange as medidas administrativas que garantem um bom desempenho dos sistemas instalados na edificação como, por exemplo, a manutenção dos equipamentos, a recarga dos extintores, para assim possuir a garantia de um bom funcionamento em caso de incêndio.

16 16 Para a determinação das medidas de segurança contra incêndio (MSCI), é necessário, previamente, definir as características específicas da edificação, tais como existência, ocupação, classe de risco existente no local, área que deverá ser protegida e altura da edificação, conforme apresenta a Figura 01. Figura 01 Medidas de segurança contra incêndio de acordo com a existência, área, altura e ocupação Fonte: Elaborado pela autora Por meio de análise da Figura 01, pode-se perceber que para definir qual normativa a ser utilizada é necessário classificar a edificação quanto à sua existência. Dessa forma, se a edificação já existir, deve-se seguir a Resolução Técnica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Sul (RTCBMRS), caso contrário, deve-se utilizar o Decreto Estadual nº :2016. Após definição da normativa a ser seguida e de posse da área da edificação a ser protegida, será necessário ainda definir a ocupação, vinculada diretamente à

17 17 classe de risco de incêndio do local e a altura da edificação para que se possa, finalmente, determinar as MSCI da edificação. As MSCI serão o objeto de análise e de fiscalização do Corpo de Bombeiros Militar do Estado Rio Grande do Sul (CBMRS). A seguir, serão apresentadas e detalhadas as características específicas necessárias para definir a edificação. 2.1 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DAS EDIFICAÇÕES Para a determinação das medidas de segurança contra incêndio são necessárias algumas definições de características específicas das edificações como a existência, a ocupação, a classe de risco de incêndio, a área e a altura Existência Uma edificação pode ser considerada quanto à sua existência como existente regularizada, existente não regularizada, existente tombada ou histórica e à construir. Essa classificação é estabelecida por critérios definidos no Art. 6º, item XVII da Lei Complementar (LC) :2013, atualizada pela LC :2016. A edificação pode ser considerada como existente regularizada, quando o imóvel possui habite-se, ou projeto protocolado na Prefeitura Municipal, ou Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) ou Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PSPCI), protocolado no CBMRS, ou algum documento emitido por órgão público, que comprove a área e a ocupação da edificação, anteriormente a 26 de dezembro de 2013 (data em que a Lei Complementar :2013 entrou em vigor). Classifica-se a edificação como existente não regularizada, quando se consegue comprovar a existência da construção, por meio de registro fotográfico ou documentos públicos ou particulares, com data anterior a 26 de dezembro de Para o enquadramento nessa classificação, não há obrigatoriedade de se comprovar toda a área construída. Já uma edificação é classificada como existente tombada ou histórica, quando, comprovadamente, possuir Certidão de Preservação do Imóvel, Declaração de Valor Cultural, conforme item da RTCBMRS nº 05 Parte 07, de 07 de novembro de Por fim, edificações consideradas como à construir são aquelas que já foram ou serão construídas com data posterior a 26 de dezembro de Nesse caso, não há diferença

18 18 se a edificação possui ou não situação regularizada, em razão de ser após a aplicação da LC : Ocupação ou uso A ocupação ou uso de uma edificação pode ser considerada como a identidade do imóvel. É através da ocupação existente no local que são descritas as atividades que serão empregadas nas áreas de riscos. Uma edificação possuirá ocupação mista quando abrigar mais de um tipo de atividade. As ocupações das edificações devem ser determinadas de acordo com a tabela de classificação das edificações e áreas de risco presentes no Decreto Estadual (DE), nº :2016, páginas 10 a 13, Tabela 1 (Anexo Único) Classe de risco de incêndio O risco de incêndio de uma edificação pode ser classificado como baixo, médio ou alto, sendo essa definição totalmente vinculada à carga de incêndio, que dependerá da ocupação existente no local, de acordo com a Tabela 3.1 do DE nº :2016, páginas 14 a 59. A carga de incêndio, conforme Art. 6º, item X da LC :2013 e suas alterações, é a soma das energias caloríficas que, através da combustão completa dos materiais combustíveis existentes em um ambiente, podem vir a ser liberadas. O risco de incêndio de uma edificação será baixo se possuir carga de incêndio de até 300 MJ/m², médio se estiver entre 300 e MJ/m² e alto, caso ultrapasse MJ/m² Área A área de uma edificação é definida, conforme Art. 6, item VI, da LC :2013, como o somatório da área a construir e da área construída de uma edificação. No Art. 31 da LC :2013 são definidos itens que não serão computados no cálculo da área a ser protegida com as medidas de segurança: I - Telheiros, com laterais abertas, destinados à proteção de utensílios, caixas d água, tanques e outras instalações desde que não tenham área superior a 10 m² (dez metros quadrados); II - platibandas e beirais de telhado até 3 m (três metros) de projeção; III - passagens cobertas, com largura máxima de 3 m (três metros), com laterais abertas, destinadas apenas à circulação de pessoas ou de mercadorias; IV - coberturas de bombas de combustível e de praças de pedágio, desde que não sejam

19 19 utilizadas para outros fins e sejam abertas lateralmente; V - reservatórios de água; VI - piscinas, banheiros, vestiários e assemelhados, no tocante a sistemas hidráulicos, alarme de incêndio e quadras esportivas com cobertura e sem paredes; VII - escadas enclausuradas, incluindo as antecâmaras; VIII - dutos de ventilação das saídas de emergência. (LEI COMPLEMENTAR , 2013, p. 20) Altura De acordo com o Art. 6º, item II, da LC :2013, a edificação pode possuir duas alturas, a altura ascendente e a descendente. A altura ascendente é caracterizada pela medida, em metros, entre o ponto que representa o nível do piso da descarga ao ponto do nível do piso do pavimento mais inferior da edificação. Como exemplo, em uma situação de uma edificação de múltiplos andares, com apenas um subsolo, a altura ascendente é a metragem entre o piso do pavimento térreo (nível da descarga) até o piso do subsolo. A altura descendente é a medida em metros entre o ponto que representa o nível do piso da descarga ao ponto do piso do último pavimento. No exemplo citado, a altura descendente é a metragem entre o piso do pavimento térreo até o piso do último pavimento. Para a determinação da altura da edificação não serão considerados na mensuração: I - Os subsolos destinados exclusivamente a estacionamento de veículos, vestiários, instalações sanitárias e áreas técnicas sem aproveitamento para quaisquer atividades ou permanência humana; II - os pavimentos superiores destinados, exclusivamente, a áticos, casas de máquinas, barriletes, reservatórios de água e assemelhados; III - os mezaninos cuja área não ultrapasse 250 m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) da área total do pavimento onde situa; IV - o pavimento superior da unidade duplex do último piso de edificação de uso residencial. (LEI COMPLEMENTAR , 2013, p. 20). Para a determinação das medidas de segurança contra incêndio, a LC :2013 define que a altura da edificação a ser considerada é a altura descendente. 2.2 PROCESSOS PARA OBTENÇÃO DO ALVARÁ DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO (APPCI) E DETERMINAÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO Para a obtenção do APPCI, as edificações deverão se enquadrar em algum dos três processos existentes no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Sul (CBMRS). Os tipos de processos são o Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros (CLCB), o Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PSPCI) e o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI).

20 :2013: As edificações que não necessitam possuir APPCI são definidas no Art. 4º, 1º, da LC I - Edificações de uso residencial exclusivamente unifamiliares; II - residências exclusivamente unifamiliares localizadas em edificação com ocupação mista de até 2 (dois) pavimentos, desde que as ocupações possuam acesso independentes; III - propriedades destinadas a atividades agrossilvipastoris, excetuando-se silos e armazéns, que serão regulamentadas por RTCBMRS; IV - empreendedor que utilize residência unifamiliar, sem atendimento ao público ou estoque de materiais. (LEI COMPLEMENTAR , 2013, p. 2) Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros (CLCB) O CLCB é um documento emitido pelo CBMRS o qual certifica a edificação, caso esta se encontre devidamente regularizada e se enquadre nos requisitos estabelecidos pela LC :2013 e suas atualizações e pela RTCBMRS nº 05 Parte 02:2016. Nesse caso, não há a obrigatoriedade de acompanhamento de um responsável técnico. O proprietário ou responsável pelo uso da edificação presta informações de forma online no endereço eletrônico do CBMRS, para posterior emissão do CLCB. Para enquadramento das edificações no CLCB, devem ser atendidos todos os requisitos determinados no Art. 4º, 2º, item I da LC :2013: a) Ter área total de até 200 m² (duzentos metros quadrados); b) possuir até 2 (dois) pavimentos; c) ser classificada com grau de risco baixo ou médio, conforme Tabelas constantes em Decreto Estadual; d) não se enquadrar nas divisões F-5, F-6, F-7, F-11, F-12, G-3, G-4, G-5 e G-6, e nos grupos L e M, conforme Tabelas constantes em Decreto Estadual; e) não possuir depósito ou áreas de manipulação de combustíveis, inflamáveis, explosivos ou substâncias com alto potencial lesivo à saúde humana, ao meio ambiente ou ao patrimônio, tais como peróxidos orgânicos, substâncias oxidantes, substâncias tóxicas, substâncias radioativas, substâncias corrosivas e substâncias perigosas diversas; f) não possuir mais de 26 kg (vinte e seis quilogramas) de GLP; g) não possuir subsolo com área superior a 50 m² (cinquenta metros quadrados); (LEI COMPLEMENTAR , 2013, p. 2 e 3). As medidas de segurança contra incêndio necessárias para edificações enquadradas no CLCB são definidas na RTCBMRS nº 05 Parte 02:2016. Todas as edificações deste processo, independente de suas características específicas, deverão possuir extintores de incêndio, iluminação e sinalização de emergência, saídas de emergência e treinamento de pessoal/brigada de incêndio. Especificações de cada medida de prevenção e proteção contra incêndio são encontradas e detalhadas no Anexo D da RTCBMRS nº 05 Parte 02:2016.

21 Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PSPCI) O PSPCI é um processo simplificado que contém uma relação reduzida de elementos formais e dispensa a apresentação do Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PrPCI) que contempla elementos gráficos (planta de situação e de localização, planta baixa e de corte) com a representação do dimensionamento das MSCI. A regulamentação desse processo é feita pela RTCBMRS nº 05 Parte 3.1:2016. Dependendo da classificação do risco (baixo ou médio), deve atender requisitos mínimos de segurança. Para enquadramento das edificações no PSPCI, devem ser atendidos todos os requisitos determinados no Art. 21 da LC :2013: I classificação com grau de risco baixo ou médio; II área total edificada de até 750 m² (setecentos e cinquenta metros quadrados); III até 3 (três) pavimentos. 1º. Aplica-se o disposto neste artigo às edificações enquadradas nas divisões F-11 e F-12, com até m² (um mil e quinhentos metros quadrados) e até 3 (três) pavimentos. 2º. Excetuam-se do disposto neste artigo: I depósitos e revendas de GLP a partir de 521 kg (quinhentos e vinte e um quilogramas); II locais com manipulação, armazenamento e comercialização de combustíveis, inflamáveis e explosivos; III edificações com central de GLP; IV edificações do grupo F que são classificadas quanto ao grau de risco de incêndio como risco médio ou alto; V edificações das divisões G-3, G-5 e G-6. (LEI COMPLEMENTAR , 2013, p. 17) PSPCI Risco baixo de incêndio Edificações enquadradas no formato de PSPCI (forma simplificada) e que possuem risco baixo de incêndio (de acordo com o definido na Tabela 3.1 do Decreto Estadual (DE) nº :2016), devem fazer uso do Anexo G, disposto na RTCBMRS nº 05 Parte 3.1, que é destinado para regulamentar os requisitos mínimos de segurança contra incêndio e orientar os proprietários ou responsáveis pelo uso da edificação. O Anexo G foi elaborado com o intuito de apresentar instruções relacionadas às medidas de prevenção e proteção contra incêndio, para que assim, a edificação fique segura e adequada, em consonância com as normativas vigentes. O PSPCI com risco baixo de incêndio pode ser realizado, por meio eletrônico, pelo próprio proprietário ou responsável pelo uso da edificação. Ainda no Anexo G da RTCBMRS nº 05 Parte 3.1, é possível fazer uso da Tabela 18, páginas 81 a 123, que apresenta as descrições das ocupações possíveis que possuem grau de

22 22 risco de incêndio baixo, sendo uma representação resumida das definições encontradas no DE nº :2016. As Figuras 02 e 03 apresentam as exigências mínimas de medidas de segurança contra incêndio (MSCI), para PSPCI com grau de risco de incêndio baixo, de acordo com a ocupação/uso da edificação. Figura 02 - MSCI para PSPCI com grau de risco de incêndio baixo Fonte: (RTCBMRS nº 05 Parte 3.1, 2016, Anexo G, Tabela 02, p 17).

23 23 Figura 03 - MSCI para PSPCI com grau de risco de incêndio baixo Fonte: (RTCBMRS nº 05 Parte 3.1, 2016, Anexo G, Tabela 02, p. 18) PSPCI Risco Médio As edificações enquadradas em PSPCI e classificadas como risco médio de incêndio, também são regulamentadas pela RTCBMRS nº 05 Parte 3.1:2016. No entanto, a determinação das MSCI é idêntica à dos processos enquadrados como PPCI, que será apresentado a seguir.

24 Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) O PPCI é um plano apresentado na sua forma completa que possui um conjunto de elementos formais juntamente com o Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PrPCI). O PrPCI é o conjunto das representações dos dimensionamentos dos sistemas de segurança contra incêndio através de elementos gráficos obrigatórios como as plantas de situação e de localização, plantas baixas e de corte. A RTCBMRS nº 05 Parte 1.1:2016 é a resolução que regulamenta os processos enquadrados como PPCI. As edificações que não se enquadram nos requisitos do CLCB e PSPCI, serão enquadradas, obrigatoriamente, no processo de PPCI. Para a definição das medidas de segurança contra incêndio dos processos de PSPCI de risco médio de incêndio e PPCI, deve ser seguido o fluxograma exemplificado na Figura 04. Figura 04 - Determinação das MSCI para PSPCI com grau de risco de incêndio médio e PPCI Fonte: Elaborado pela autora Ou seja, edificações e áreas de risco de incêndio novas e existentes não regularizadas, que seguem o DE n :2016, ou edificações existentes regularizadas, que seguem a RTCBMRS n 05 Parte 07: 2016, com área inferior a 750 m², altura inferior a 12 metros, e as divisões F-11 e F-12 com área até m², as medidas de segurança contra incêndio são

25 25 determinadas a partir da Tabela 05. Caso contrário, se área for maior que 750 m² ou altura superior a 12 metros, Tabelas 6A a 6M.6.

26 26 3 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO Após a determinação das medidas de prevenção e proteção contra incêndio que serão exigidas na edificação, para a elaboração de um Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PrPCI), é necessário que seja feito, para cada medida de segurança contra incêndio (MSCI), um estudo sobre a normativa que a regulamenta. Exigências básicas necessárias, para cada sistema de prevenção e proteção contra incêndio, serão abordadas, sendo essas adequadas para qualquer tipo de edificação, logo, para qualquer caso de elaboração de um PrPCI. A Resolução Técnica de Transição (RTT) do CBMRS do ano de 2015 apresenta, para cada medida de segurança contra incêndio, a respectiva norma a ser observada. Até a entrada em vigor de Resolução Técnica (RT) específica do CBMRS para cada MSCI, deverá ser observada a Tabela 01 da RTTCBMRS:2015, conforme mostra a Figura 05.

27 27 Figura 05 Regulamentação das medidas de Segurança Contra Incêndio Fonte: (RTTCBMRS, 2015, p 3).

28 28 As Medidas de Segurança Contra Incêndio (MSCI) de brigada de incêndio, extintores de incêndio e saídas de emergência, são regulamentadas por Resoluções Técnicas específicas do CBMRS como determina a Tabela 2 da RTTCBMRS:2015, conforme mostra a Figura 06. Figura 06 Regulamentação das MSCI com RTCBMRS específica Fonte: (RTTCBMRS, 2015, p 4). É importante salientar que após a publicação da RTT em 2015, as Resoluções Técnicas específicas que regulamentam as medidas de segurança contra incêndio de extintores de incêndio e de saídas de emergência sofreram atualizações. As versões que devem ser observadas para os extintores de incêndio e para as saídas de emergência são as resoluções RTCBMRS nº 14:2016 e RTCBMRS nº 11:2016, respectivamente. As figuras 05 e 06 trazem os possíveis sistemas que atuam na prevenção e proteção contra incêndios. A seguir, devido à extensão do assunto, serão apresentadas somente as MSCI referentes ao estudo de caso realizado para este trabalho. 3.1 ACESSO DE VIATURAS DE BOMBEIROS A medida de segurança de acesso de viatura do Corpo de Bombeiros na edificação e áreas de risco é regulamentada pela Instrução Técnica (IT) nº 06, de 2011, do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBSP), com o objetivo de definir

29 29 condições mínimas para o emprego operacional do corpo de bombeiros nas edificações, em caso de incêndio Conceito básico Via de acesso A via de acesso é um arruamento trafegável para aproximação e operação dos veículos e equipamentos de emergência junto às edificações ou áreas de risco (Instrução Técnica nº 06 CBSP, 2011, item 4.1, p. 03). As vias de acesso devem possuir largura mínima de 6,00 metros, altura livre e ter capacidade de suporte de viaturas com peso de 25 toneladas conforme Figura 07. Figura 07 Representação da via de acesso Fonte: (IT CBSP nº 06, 2011, Anexo A, Figura 03, p 05).

30 Requisitos de projeto Quando houver portão de acesso à edificação ou área de risco, ele deverá possuir largura mínima de 4,00 metros e altura mínima de 4,50 metros, conforme ilustra a Figura 08, para livre acesso dos veículos de combate ao incêndio. Figura 08 Largura e altura mínimas do portão de acesso à edificação Fonte: (IT CBSP nº 06, 2011, Anexo A, Figura 02, p 04). Quando houver pórticos na entrada da edificação, este deve ser representado em planta de situação e de localização na cor vermelha e conforme a simbologia demonstrada na Figura 09. Figura 09 Simbologia do acesso de viaturas através de pórtico Fonte: (RTCBMRS nº 05 Parte 08, 2016, Anexo A, p 06).

31 31 Quando as vias de acesso possuírem extensão maior que 45,00 metros, é recomendado que possuam retornos dos tipos circular, em formato de Y ou de T, conforme ilustram as Figuras 10, 11 e 12, respectivamente. Figura 10 Retorno circular na via de acesso Fonte: (IT CBSP nº 05, 2011, Anexo A, Figura 01, p 04). Figura 11 Retorno em formato de Y na via de acesso Fonte: (IT CBSP nº 05, 2011, Anexo A, Figura 02, p 04).

32 32 Figura 12 Retorno em formato de T na via de acesso Fonte: (IT CBSPC nº 05, 2011, Anexo A, Figura 03, p 04). 3.2 ALARME DE INCÊNDIO O sistema de alarme de incêndio é, atualmente, regulamentado pela ABNT NBR :2010, que define as implicações básicas para o projeto, instalação, comissionamento e manutenção dessa medida de segurança contra incêndio Conceitos Básicos Acionador Manual Acionadores manuais são dispositivos que permitem a iniciação manual de um alarme que alertará uma situação de emergência, no caso, um sinistro. Avisador Audiovisual São dispositivos que emitem simultaneamente sinais sonoros e visuais previstos para alertar os ocupantes da edificação de um caso de incêndio.

33 Requisitos de projeto Para a análise do PrPCI junto ao CBMRS, somente é necessário representar em planta baixa, na cor vermelha, os acionadores manuais e a central do sistema, com a simbologia conforme mostra a Figura 13. Figura 13 Simbologia dos acionadores manuais e da central do sistema Fonte: (RTCBMRS nº 05 Parte 08, 2016, Anexo A, p 06). Central do Sistema A central do sistema de alarme de incêndio deve ser localizada em áreas de fácil acesso, salas de controle, salas de segurança, ou bombeiros, portaria principal ou entrada de edifícios. A central deve ser monitorada, local ou remotamente, 24 h por dia, por operadores treinados (ABNT NBR , 2010, p. 17). No local de instalação da central, não é possível a presença próxima de materiais inflamáveis ou tóxicos, devendo possuir uma rota de fuga segura para o operador e uma área livre de, no mínimo, 1,00 m² em frente à central. É recomendando, que a instalação da central seja de modo que a interface de operação (teclado/visor) fique a uma altura entre 1,40 m e 1,60 m do piso acabado, para operação em pé, 1,10 m a 1,20 m para operação sentada (ABNT NBR , 2010, item , p. 18). Acionadores manuais A localização de um acionador manual deve ser em um local de trânsito de pessoas em caso de emergência, como saídas de áreas de trabalho, áreas de lazer, corredores, saídas de emergência para o exterior (ABNT NBR , 2010, item 5.5.1, p. 37).

34 34 A altura de instalação de um acionador manual deve ser entre 0,90 e 1,35 metros do pisco acabado. Cada acionador manual possui uma área de proteção de 30 metros, ou seja, isso significa que, entre qualquer ponto da área protegida e o acionador, a distância máxima a ser percorrida por um operador deve ser de, no máximo, 30 metros. Quando a edificação possuir mais de um pavimento, cada pavimento deverá possuir, no mínimo, um acionador manual. No entanto, não é necessária a instalação em mezaninos em que a distância percorrida até o acionador, localizado no térreo, é inferior a 30 metros. Avisadores Sonoros e/ou visuais Em qualquer ponto da edificação, os avisadores sonoros e/ou visuais devem ser visualizados e/ou ouvidos. Por isso, os dois tipos avisadores, sonoros e visuais, são obrigatórios em locais onde os trabalhadores utilizem protetores auriculares. A altura de instalação dos avisadores deve ser entre 2,20 a 3,50 metros, de preferência em paredes. A localização ideal é em local de trânsito dos ocupantes, em caso de incêndio, como áreas de trabalho, corredores, saídas de emergência para o exterior (ABNT NBR , 2010, p. 38). 3.3 HIDRANTES E MANGOTINHOS O sistema de hidrantes e mangotinhos é regulamentado pela ABNT NBR :2000 que possui o objetivo de estabelecer requisitos mínimos de dimensionamento, instalação, manutenção e manuseio dos componentes do sistema. Esta norma não é aplicada a indústrias petroquímicas, refinarias de petróleo, terminais e bases de distribuição de derivados de petróleo e instalações de armazenagem de líquidos e gases combustíveis e inflamáveis que disponham de normas brasileiras específicas (ABNT NBR , 2000, p.1 e 2) Conceitos básicos Dispositivo de recalque É destinado ao uso do Corpo de Bombeiros, que permite o recalque de água para o sistema, podendo ser dentro da propriedade quando o acesso do Corpo de Bombeiros estiver garantido (ABNT NBR , 2000, item 3.6, p. 3).

35 35 Esguicho O esguicho é um dispositivo adaptado na extremidade das mangueiras, destinado a dar forma, direção e controle ao jato, podendo ser do tipo regulável (neblina ou compacto) ou de jato compacto (ABNT NBR , 2000, item 3.7, p. 3). Hidrante O hidrante é um ponto de tomada de água onde há uma (simples) ou duas (duplo) saídas contendo válvulas angulares com seus respectivos adaptadores, tampões, mangueiras de incêndio e demais acessórios (ABNT NBR , 2000, item 3.8, p. 3) Mangotinho O mangotinho é um ponto de tomada de água onde há uma (simples) saída contendo válvula de abertura rápida, adaptador (se necessário), mangueira semi-rígida, esguicho regulável e demais acessórios (ABNT NBR , 2000, item 3.12, p. 3). Reserva de incêndio A reserva de incêndio é o volume de água que deve ter seu uso destinado apenas ao combate a incêndio Requisitos de projeto Para a análise do PrPCI junto ao CBMRS somente é necessário representar em planta baixa, na cor vermelha, os mangotinhos, hidrantes, a reserva de incêndio (reservatório) e o dispositivo de recalque, com a simbologia conforme mostra o Figura 14.

36 36 Figura 14 Simbologia do sistema de hidrantes e mangotinhos Fonte: (RTCBMRS nº 05 Parte 08, 2016, Anexo A, p 05). Recalque Todos os tipos de sistemas devem possuir dispositivo de recalque. Quando sua localização for situada no passeio, o dispositivo de recalque deve ser, conforme mostra a Figura 15: Enterrado em caixa de alvenaria, com fundo permeável ou dreno, tampa articulada e requadro em ferro fundido, identificada pela palavra INCÊNDIO, com dimensões de 0,40 m x 0,60 m, afastada a 0,50 m da guia de passeio; a introdução tem que estar voltada para cima em ângulo de 45º e posicionada, no máximo, a 015 m de profundidade em relação ao piso do passeio (NBR 13714,2000, p. 4)

37 37 Figura 15 Dispositivo de recalque no passeio Fonte: (ABNT NBR , 2000, Figura 1, p 05). Tubulação A tubulação do sistema que estiver aparente deve ser em cor vermelha. O diâmetro mínimo aceitável para as tubulações é, de acordo com o item da ABNT NBR :2000, de DN65 ( 2 ½ ). Porém, para sistemas tipo 1, poderá ser utilizada tubulação com diâmetro nominal DN50 (2 ), desde que comprovado tecnicamente o desempenho hidráulico dos componentes e do sistema, e aprovado pelo órgão competente (ABNT NBR , 2000, p. 4). Esguicho De acordo com o definido no item da ABNT NBR :2000, o alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema não deve ser inferior a 8 m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato (ABNT NBR , 2000, p. 5). O comprimento total das mangueiras que servem cada saída a um ponto de hidrante ou mangotinhos deve ser suficiente para vencer todos os desvios e obstáculos que existem, considerando também toda a influência que a ocupação final é capaz de exercer, sem ultrapassar o limite de comprimento de 30 metros, deve-se preferencialmente utilizar lances de mangueiras de 15 m (ABNT NBR , 2000, p. 5).

38 38 Alarme Todos os tipos de sistemas devem ser dotados de alarme audiovisual. Para a localização de instalação do alarme de incêndio, deve ser levado em consideração o nível de volume e de iluminação necessários para a edificação. Os alarmes de incêndio devem ser diferenciados dos que já existem na edificação com outras funções específicas. Tipos de Sistemas Os possíveis tipos de sistemas que as edificações podem possuir são listados na Tabela 1 da ABNT NBR :2000 e apresentada na Figura 16. Na Figura 17, são especificados os itens D.2 e D.3, mencionados na Figura 16. Figura 16 Tipos de sistemas de hidrantes e mangotinhos Fonte: (ABNT NBR , 2000, Tabela 1, p 06).

39 39 Figura 17 Especificações dos itens mencionados na Figura 16 Fonte: (ABNT NBR , 2000, Anexo D, p 23 e 25). Os componentes obrigatórios para cada tipo de sistema é mostrado na Figura 18. O item D.4 é explicado na Figura 17. Figura 18 Componentes obrigatórios de acordo com o tipo de sistema Fonte: (ABNT NBR , 2000, Tabela 2, p. 06). O tipo de sistema de hidrantes ou mangotinhos varia de edificação para edificação, dependendo da ocupação ou atividade exercida no local, conforme a Tabela D.1 da ABNT NBR 13714:2000, apresentada nas Figuras 19 e 20.

40 40 Figura 19 Classificação das edificações de acordo com a ocupação Fonte: (ABNT NBR , 2000, Tabela D.1, p. 23).

41 41 Figura 20 Classificação das edificações de acordo com a ocupação Fonte: (ABNT NBR , 2000, Tabela D.1, p. 24). A ABNT NBR :2000 apresenta as diferenças dos sistemas tipo 1 e tipo 2, conforme mostra a Figura 21.

42 42 Figura 21 Diferenças dos sistemas tipo 1 e 2 Fonte: (Adaptado de ABNT NBR , 2000, Figura D.1 e D.2, p. 24 e 25). Localização Os pontos de tomada de água devem ser localizados, no máximo, 5 metros das portas ou acessos da área a ser protegida. Outra condição é que suas posições devem ser centrais nas áreas da edificação, sempre fora das escadas ou antecâmaras de fumaça. A instalação dos pontos de tomada de água devem ser a uma altura entre 1,0 e 1,5 metros do piso. 3.4 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA A iluminação de emergência é regulamentada pela ABNT NBR :2013 que define requisitos mínimos para que seu funcionamento seja eficiente em casos de falta de iluminação natural ou falha na iluminação por motivo de falta de energia elétrica.

43 43 Esse sistema de prevenção e proteção contra incêndio tem como função iluminar os ambientes, as rotas de fuga, as saídas de emergência, assim permitindo que, em caso de incêndio, as pessoas consigam evacuar a edificação com segurança, pois a iluminação orienta a direção a ser seguida e previne acidentes ao identificar obstáculos no caminho a ser percorrido Conceitos básicos Iluminação de aclaramento A iluminação de aclaramento é considerada aquela com intensidade suficiente para garantir a saída segura das pessoas em caso de uma emergência (ABNT NBR , 2013, item 3.11, p. 5). Iluminação de balizamento A iluminação de balizamento possui função de iluminação e sinalização, simultaneamente, por possuir símbolos e/ou letras indicando a rota de saída a ser utilizada (ABNT NBR , 2013, item 3.12, p. 5) Requisitos de projeto Para a análise do PrPCI junto ao CBMRS, o sistema de iluminação de emergência não é representado em planta baixa, porém, sua instalação é obrigatória e será fiscalizada por vistoria no local pelo CBMRS. As luminárias do sistema devem possuir fixação rígida para evitar acidentes como quedas acidentais. O sistema deve garantir a iluminação de escadas, acessos, portas, descargas e equipamentos de combate a incêndio. Em qualquer caso, mesmo havendo obstáculos, curva ou escada, os pontos de iluminação de sinalização devem ser dispostos de forma que, na direção da saída de cada ponto, seja possível visualizar o ponto seguinte, com uma distância máxima de 15 m (ABNT NBR , 2013, item , p. 21). A área de iluminação de um ponto de luz é determinada pelo dobro da sua altura de instalação conforme mostra a Figura 22.

44 44 Figura 22 Área de iluminação de um ponto de luz Fonte: (ABNT NBR , 2013, Figura A.1, p. 30). De acordo com o item da RTCBMRS nº 05 Parte 3.1:2016, o sistema mais utilizado para iluminação de emergência é o com bloco autônomo, por ser de fácil instalação, podendo ser com lâmpadas incandescentes, fluorescentes, leds, ou similares. Cada bloco autônomo possui sua própria bateria e o seu próprio carregador de bateria e entram em funcionamento automaticamente na falta ou corte da energia elétrica (RTCBMRS nº 05 parte 3.1, 2016, p. 75). A iluminação de emergência por bloco autônomo é exemplificada na Figura 23. Figura 23 Exemplos de iluminação de emergência por bloco autônomo (a) Luminária e (b) Refletor Fonte: (RTCBMRS nº 05 Parte 3.1, 2016, Figura 49, p. 76).

45 45 A RTCBMRS nº 05 Parte 3.1:2016 orienta que a altura de instalação da luminária seja entre 2,20 e 2,50 metros conforme mostra a Figura 24. Figura 24 Altura de instalação dos pontos de iluminação de emergência Fonte: (RTCBMRS nº 05 Parte 3.1, 2016, Figura 48, p. 75). 3.5 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA A medida de segurança contra incêndio de sinalização de emergência é, atualmente, regulamentada pela ABNT NBR :2004 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. A ABNT NBR :2004 é dividida em duas partes: Parte 1 - Princípios de projeto, Parte 2 - Símbolos e suas formas, dimensões e cores. A ABNT NBR :2005, Parte 3 apresenta os requisitos e métodos de ensaio. Esse sistema tem como objetivo alertar para riscos existentes, garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco, orientar as ações de combate e facilitar a localização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de emergência (RTCBMRS nº 05 Parte 3.1, 2016, item 7.1.1, p. 64).

46 Conceitos básicos Sinalização de alerta Esse tipo de sinalização possui o objetivo de alertar para áreas e materiais com potencial risco de incêndio ou explosão (ABNT NBR , 2004, item 3.3, p. 01). Sinalização de equipamentos Essa sinalização tem como função a indicação dos locais de instalação e tipos dos equipamentos de combate a incêndio e deve possuir efeito fotoluminescente, conforme exigido no item da ABNT NBR , 2004, p. 01). Sinalização de orientação e salvamento Esse tipo de sinalização possui a função de orientar os ocupantes em relação às rotas de saídas e direções necessárias a serem seguidas para acessar locais seguros em caso de incêndio. Essa sinalização deve possuir efeito fotoluminescente, conforme exigido no item da ABNT NBR , Sinalização de proibição Esse tipo de sinalização visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao seu agravamento (ABNT NBR , 2004, item 3.8, p. 02) Requisitos de projeto A simbologia, para identificação em planta baixa, da sinalização de emergência é determinada conforme Figura 24 e deve ser representada na cor vermelha. Salienta-se que para análise e aprovação do PrPCI pelo CBMRS, deve constar na planta baixa, somente as sinalizações de orientação e salvamento. As demais sinalizações não devem ser representadas em planta baixa, porém, sua instalação no local é obrigatória e será fiscalizada por vistoria no local pelo CBMRS.

47 47 Figura 25 Simbologia para identificação da sinalização de emergência em planta baixa Fonte: (ABNT NBR , 2004, Figura 2, p. 05). A Tabela 1 da ABNT NBR :2004 também apresenta relações para a determinação das dimensões das placas de sinalizações de emergência. No entanto, para distâncias de visibilidade predefinidas, a norma apenas apresenta os valores de referência calculados, conforme mostra a Figura 26. Figura 26 Dimensões das placas de sinalização de emergência Fonte: (ABNT NBR , 2004, Tabela 1, p. 03).

48 48 Sinalização de alerta A sinalização de alerta deve ser instalada em local com boa visibilidade, a uma altura mínima de 1,80 metros, sendo essa medida entre o piso acabado e a base da sinalização. A localização pode ser próxima ao local com risco existente ou pode ser de forma distribuída no decorrer do perímetro da área com risco, no entanto, nesse caso, a distância entre as sinalizações de alerta devem ser de, no máximo, 15 metros. A Figura 27 demonstra a altura de instalação da sinalização de alerta. Figura 27 Altura de instalação da sinalização de alerta Fonte: (RTCBMRS nº 05 Parte 3.1, 2016, Figura 41, p. 66). A sinalização de alerta possui forma triangular, com cor de fundo amarela, moldura em preto e pode possuir margem em amarelo, essas definições são baseadas no item da NBR :2004. A Figura 28 apresenta, com base na ABNT NBR13434:2004, as possíveis sinalizações de alerta com as representações de simbologia, definições de significado, forma, cor e aplicação.

49 49 Figura 28 Sinalizações de alerta Fonte: Elaborado pela autora. Sinalização de equipamentos A sinalização de equipamentos de combate a incêndio deve ser instalada a uma altura mínima de 1,80 metros, sendo essa medida entre o piso acabado e a base da sinalização. Quando algum obstáculo dificultar ou impedir a visualização da sinalização, uma segunda sinalização do equipamento deve ser instalada a uma altura suficiente que permita a sua visualização. Se o equipamento de combate a incêndio for instalado em pilares, todas as faces visíveis desse devem possuir sinalização. A figura 29 ilustra a altura de instalação das placas de sinalização de equipamentos de combate a incêndio.

50 50 Figura 29 Altura de instalação da sinalização de equipamentos de combate a incêndio Fonte: (Adaptado de ABNT NBR , 2004, Figuras A.6 e A.7, p. 09). De acordo com a ABNT NBR :2004, item 4.4.4, a forma desse tipo de sinalização deve ser quadrada ou retangular, sendo sua cor de fundo vermelha, cor do símbolo fotoluminescente e margem opcional fotoluminescente. A Figura 30 apresenta, com base na ABNT NBR :2004, as possíveis sinalizações de alerta com as representações de simbologia, definições de significado, forma, cor e aplicação.

51 51 Figura 30 Sinalizações de equipamentos de combate a incêndio Fonte: Elaborado pela autora. Sinalização de orientação e salvamento Esse tipo de sinalização de emergência deve sinalizar todas as mudanças de direções ou sentido, as portas e escadas. Nas portas, a sinalização deve ser instalada imediatamente acima das portas, no máximo a 0,10 m da verga; ou na impossibilidade desta, diretamente na folha da porta, centralizada a uma altura de 1,80 m, medida do piso acabado à base da sinalização (ABNT NBR , 2004, item 5.1.3, p. 03). Nas rotas de saídas, a sinalização de orientação deve ser instalada de forma que a distância entre qualquer ponto da rota de saída seja de no máximo 7,5 metros até a

52 52 sinalização. E ainda, essa instalação deve ser realizada de forma que no sentido de saída de qualquer ponto seja possível visualizar o ponto seguinte, distanciados entre si em, no máximo, 15,0 m. A sinalização deve ser instalada de modo que a sua base esteja, no mínimo, a 1,80 m do piso acabado (ABNT NBR , 2004, p. 03). Para a identificação dos pavimentos, a sinalização deve ser localizada dentro da caixa de escada, a uma altura de 1,80 metros, medida do piso acabado à base da sinalização, instalada junto à parede, sobre o patamar de acesso de cada pavimento (ABNT NBR , 2004, p. 03). A Figura 31 ilustra exemplos de instalações de sinalizações de orientação de salvamento, em cima das portas e nas rotas de saídas. Figura 31 Altura de instalação das sinalizações de orientação e salvamento Fonte: (Adaptado de NBR , 2004, Figura A.3, p. 16). De acordo com a ABNT NBR :2004, item 4.4.3, a forma desse tipo de sinalização deve ser quadrada ou retangular, sendo sua cor de fundo verde, cor do símbolo fotoluminescente e margem opcional fotoluminescente. A Figura 32 apresenta, com base na ABNT NBR 13434:2004, as possíveis sinalizações de orientações e salvamento com as representações de simbologia, definições de significado, forma, cor e aplicação.

53 53 Figura 32 Sinalizações de orientação e salvamento Fonte: Elaborado pela autora. Sinalização de proibição A sinalização de proibição deve ser instalada em local com boa visibilidade, a uma altura mínima de 1,80 metros, sendo essa medida entre o piso acabado e a base da sinalização. A sinalização de proibição, dentro da área de risco, deve ser instalada em pontos distanciados entre si de, no máximo, 15 metros, de forma que, pelo menos, um ponto possua visibilidade de qualquer posição dentro da área. A Figura 33 mostra a altura de instalação da sinalização de proibição.

54 54 Figura 33 Altura de instalação da sinalização de alerta Fonte: (RTCBMRS nº 05 Parte 3.1, 2016, Figura 40, p. 65). De acordo com a ABNT NBR :2004, item 4.4.1, a forma desse tipo de sinalização deve ser circular, sendo sua cor de contraste branca, cor do símbolo preta e margem opcional branca. A Figura 34 apresenta, com base na NBR 13434:2004, as possíveis sinalizações de proibições com as representações de simbologia, definições de significado, forma, cor e aplicação. Figura 34 Sinalizações de proibições Fonte: Elaborado pela autora.

55 BRIGADA DE INCÊNDIO A medida de segurança contra incêndio de Brigada de Incêndio é um sistema exigido para todos os processos (CLCB, PSPCI e PPCI) e para todas as ocupações. Esse sistema é regulamentado pela RT BM - CCB nº 14: Conceitos básicos Brigada de Incêndio Brigada de incêndio é um grupo organizado de pessoas preferencialmente voluntárias ou indicadas, treinadas e capacitadas para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros, dentro de uma área pré-estabelecida (RT nº 14, BM-CCB, 2009, p. 01). Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndio (TPCI) O TPCI é um treinamento que é ministrado por profissional habilitado, que capacita o aluno a atender rapidamente e com técnica, os princípios de incêndios de forma a extingui-los ou mesmo diminuir sua propagação e danos até chegada de socorro especializado (Resolução Técnica nº 14, BM-CCB, 2009, p. 01) Requisitos Um profissional é considerado habilitado a ministrar o TPCI quando possui formação ou especialização em Segurança do Trabalho, devidamente registrado no Conselho Regional competente ou no Ministério do Trabalho e os integrantes do Corpo de Bombeiros Militar (Resolução Técnica nº 14, BM-CCB, 2009, p. 01). O TPCI pode ser realizado na própria ocupação que é objeto de PPCI, contendo aulas práticas e teóricas e com todos os equipamentos de combate a incêndio que serão necessários para o treinamento.

56 56 O treinamento tem duração de cinco horas-aula para as ocupações com risco de incêndio baixo e médio e de dez horas-aula para as com risco de incêndio alto, sendo as horas-aulas realizadas em 45 minutos cada. A validade do certificado do TPCI tem prazo de quatro anos. O número de pessoas treinadas por ocupação é definido na Figura 35, sendo o mínimo sempre duas pessoas treinadas e o máximo limitado à metade da população fixa da ocupação. Figura 35 Número mínimo de TPCI por ocupação Fonte: (RT nº 14/BM CCB, 2009, p. 02). Para edificações novas, que não foram habitadas, ou que encontram-se fechadas para locação, o treinamento deve ocorrer em até 30 (trinta) dias após a edificação ser totalmente ou parcialmente ocupada (RTCBMRS nº 05 Parte 3.1, 2016, p. 78). 3.7 EXTINTORES DE INCÊNDIO A medida de segurança contra incêndio de extintores de incêndio é regulamentada pela RTCBMRS nº 14:2016. Nesta são definidos os critérios para a proteção contra incêndio, através de extintores portáveis e sobre rodas, das edificações ou áreas de risco de incêndio. Essa RT se aplica para todas as edificações, exceto para as que possuírem exigências próprias Conceitos Básicos Capacidade extintora A capacidade extintora de um extintor de incêndio é obtida através de ensaio prático normalizado. É a definição da medida do poder de extinção de fogo que o extintor possui.

57 57 Unidade extintora Um extintor de incêndio que atenda a capacidade extintora mínima, que a RTCBMRS nº 14:2016 define, em função da função da classe de risco de incêndio, é considerada uma unidade extintora. Classes A, B e C A RTCBMRS nº 14 (2016, item 4.1.4, p2), define a Classe A como o fogo em materiais combustíveis sólidos, que queimam em superfície e profundidade através do processo de pirólise, deixando resíduos. A Classe B de acordo com a RTCBMRS nº 14 (2016, item 4.1.5, p2) é classificada como o fogo em combustíveis sólidos que se liquefazem por ação do calor, como graxas, substâncias líquidas que evaporam e gases inflamáveis, que queimam somente em superfície, podendo ou não deixar resíduos. O fogo em materiais, equipamentos e instalações elétricas energizadas é enquadrado na Classe C (RTCBMRS nº 14, 2016, item 4.1.6, p3). A Figura 36 exemplifica as classes de incêndio mencionadas.

58 58 Figura 36 Classes de Incêndio Fonte: (RTCBMRS nº 05 Parte 3.1, 2016, Anexo G, Tabela 9, p. 50). Distância máxima a ser percorrida É a distância máxima que o operador precisa percorrer, em metros, a partir do ponto em que o extintor de incêndio está fixado a qualquer ponto da área protegida por ele Requisitos de projeto Para a análise do PrPCI junto ao CBMRS, a simbologia dos extintores de incêndio deve seguir o Anexo A da RTCBMRS nº 05 Parte 08:2016, e ser representada na cor vermelha em planta baixa, conforme a representação indicada na Figura 37, para extintores portáteis, e nas Figuras 38 e 39, para extintores sobre rodas.

59 59 Figura 37 Extintores de incêndio portáteis Fonte: (RTCBMRS nº 05 Parte 08, 2016, Anexo A, Tabela 1, p. 04). Figura 38 Extintores de incêndio sobre rodas Fonte: (RTCBMRS nº 05 Parte 08, 2016, Anexo A, Tabela 1, p. 05).

60 60 Figura 39 Extintores de incêndio sobre rodas Fonte: (RTCBMRS nº 05 Parte 08, 2016, Anexo A, Tabela 1, p. 04). A RTCBMRS nº 14:2016 apresenta os requisitos necessários para a determinação da localização, seleção e distribuição dos extintores para o PrPCI. Localização Os extintores devem estar sinalizados e localizados em locais de fácil acesso, de preferência nos caminhos normais de passagem, em rotas de fuga, não podendo ser instalados dentro das escadas ou rampas. Não podem estar localizados em áreas que os deixem expostos a temperaturas elevadas devido às fontes de calor. Pelo menos um extintor, que atenda a todas as classes de incêndio existentes no local, deve estar localizado, a não mais que cinco metros da porta de acesso da entrada principal da edificação ou área de risco. O extintor deve ser fixado de forma que a sua alça fique no máximo a 1,60 metros do piso ou o fundo deve estar, no mínimo, a 0,10 metros do piso, mesmo que apoiado em suporte conforme ilustra a Figura 40.

61 61 Figura 40 Detalhe da fixação do extintor de incêndio Fonte: (RTCBMRS nº 14, 2016, Anexo B, p 11). Seleção A seleção dos extintores deve ser adequada apenas para as classes de riscos existentes na edificação ou área e risco. Deve-se optar por um extintor de incêndio que contemple todas as classes de incêndio, em um único aparelho, quando houver mais de uma classe de risco de incêndio. Há a possibilidade de optar por instalar extintores de incêndio adicionais, a fim de prover maior proteção do local, podendo até ser de capacidade extintora inferior daquela exigida na edificação, desde que não seja considerado no cálculo da proteção mínima exigida. O cálculo da proteção mínima exigida por extintores não pode se basear apenas na utilização de extintor sobre rodas, mas como uma complementação juntamente com os portáteis. No entanto, caso seja utilizado extintores sobre rodas, eles devem ter acesso a qualquer parte da área a ser protegida, não podendo ter impedimentos de portas, degraus no piso, obstruções ou servir a pavimentos diferentes de sua instalação.

62 62 Distribuição A distribuição dos extintores de incêndio é definida de acordo com a área de proteção de cada unidade, a distância máxima que o operador precisará percorrer até ele e a capacidade extintora mínima que o extintor deve ter, de acordo com a classe de incêndio existente no local. Para as classes de risco A, B e C, devem ser seguidas as Tabelas 1, 2 e 3, respectivamente, da RTCBMRS nº 14:2016 e representadas pelas figuras 41, 42 e 43 respectivamente. Figura 41 Capacidade extintora e distribuição para Classe A Fonte: (RTCBMRS nº 14, 2016, Tabela 01, p 08). Figura 42 Capacidade extintora e distribuição para Classe B Fonte: (RTCBMRS nº 14, 2016, Tabela 02, p 08).

63 63 Figura 43 Capacidade extintora e distribuição para Classe C Fonte: (RTCBMRS nº 14, 2016, Tabela 03, p 09). Cada pavimento das edificações deve possuir, no mínimo, duas unidades extintoras. No entanto, é permitida a instalação apenas de uma unidade extintora em edificações, áreas de riscos, mezaninos e pavimentos com áreas construídas de até 50 m², desde que esse único extintor de incêndio atenda a capacidade extintora mínima exigida para o risco existente do local. Em edificações residenciais multifamiliares, para o cálculo do número necessário de extintores de incêndio, deve ser computada apenas a área de uso comum de cada pavimento (corredores, área de garagens, hall de entrada). Para áreas comuns inferiores a 50 m², é permitida a instalação apenas de uma unidade extintora. 3.8 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA O sistema de saídas de emergência, para cada tipo de processo (CLCB, PSPCI e PPCI), é regulamentado por diferentes resoluções. O CLCB é regulamentado pela RTCBMRS nº 05 Parte 02:2016; o PSPCI com risco de incêndio baixo, pela RTCBMRS nº 05 Parte 3.1:2016; e o PSPCI com risco de incêndio médio e PPCI seguem a RTCBMRS nº 11 - Parte 01: Conceitos Básicos Espaço livre exterior térreo O espaço livre exterior térreo é um espaço localizado externamente à edificação possuindo comunicação com o logradouro.

64 64 Saída de emergência A saída de emergência é caracterizada por um caminho contínuo, constituído por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões, sacadas, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saídas que deve ser percorrido pelos ocupantes da edificação, em caso de incêndio, até atingir o espaço livre exterior térreo (RTCBMRS nº 11 Parte 01, 2016, p. 04). Descarga e Acesso A descarga é caracterizada pelo espaço entre a escada e o logradouro público ou espaço livre exterior térreo. O acesso é o caminho a ser percorrido pelo usuário do pavimento, constituindo a rota de saída horizontal, para alcançar a escada, rampa ou descarga das edificações. A Figura 44 ilustra alguns componentes das saídas de emergência, tais como os acessos e descargas de acordo com o Anexo G da RTCBMRS nº 05 Parte 3.1:2016. Figura 44 Componentes das saídas de emergência Fonte: (RTCBMRS nº 05 Parte 3.1, 2016, Anexo G, Figura 18, p. 34).

65 Requisitos de projeto Capacidade de lotação A capacidade de lotação de uma edificação ou população é o número máximo permitido de pessoas no interior da edificação em questão. Cada edificação possuirá uma capacidade de lotação que é calculada de acordo com a ocupação e área útil que abrigará a população em foco. Para os casos em que as edificações se enquadrem no processo de CLCB, o cálculo da população já é fixado, de acordo com a ocupação e área a ser protegida, sendo encontrado nas Tabelas 2, 3 e 4 do Anexo D da RTCBMRS nº 05 Parte 02:2016. Caso as edificações se enquadrem no processo de PSPCI com classe de risco de incêndio baixo, devem ser seguidas as Tabelas 3, 4 e 5 do Anexo G da RTCBMRS nº 05 Parte 3.1:2016, que apresenta o cálculo fixo da população, de acordo com ocupação e área. Por fim, quando as edificações se enquadrarem nos processos de PSPCI com classe de risco de incêndio médio ou PPCI, a normativa a ser seguida para o cálculo da população é a Tabela 1, Anexo A, da RTCBMRS nº 11 Parte 01:2016. Cada edificação possuirá uma capacidade de lotação que é calculada, de acordo com a ocupação e área útil que abrigará a população em foco. A Figura 45 apresenta os dados necessários para o cálculo da população e na Figura 46, são listadas notas específicas citadas na Figura 45.

66 66 Figura 45 Dados para o cálculo da população (PSPCI risco de incêndio médio e PPCI) Fonte: (RTCBMRS Nº 11 Parte 01, 2016, Anexo A, Tabela 1, p 30).

67 67 Figura 46 Notas específicas citadas na Figura 45 Fonte: (RTCBMRS nº 11 Parte 01, 2016, Anexo A, Tabela 1, p 31).

68 68 Largura das saídas de emergência A largura das saídas de emergência está vinculada diretamente ao número de pessoas que transitará por elas. Sendo assim, cada edificação terá saídas de emergência com larguras equivalentes à população que passarão por elas e à ocupação exercida no local. A largura das saídas de emergência para edificações que se enquadrem no processo de CLCB devem seguir as Tabelas 5 e 6, do Anexo D, da RTCBMRS nº 05 Parte 02:2016. Edificações que possuem classe de risco de incêndio baixo e se enquadrem no processo de PSPCI, devem seguir as Tabelas 6 e 7, do Anexo G, da RTCBMRS nº 05 Parte 3.1:2016. Finalmente, edificações com PSPCI com risco de incêndio médio ou PPCI, a largura das saídas de emergência é calculada, de acordo com a população que por ela transitar, por isso esse cálculo é dado número de Unidades de Passagem (UP) necessárias à edificação. UP é a largura mínima, fixada em 0,55 metros, para a passagem de um fluxo de pessoas por um acesso, rampa, escada ou porta. O número de UP é calculado pela razão da População (P) pela Capacidade da unidade de passagem (C), onde C é o número de pessoas que passa pela unidade em questão em um minuto. Os valores de P e C são retirados da Figura 45. A largura mínima das saídas, para qualquer ocupação, deve ser de 1,10 metros. Distância máxima a percorrer A distância máxima a percorrer é o percurso real a ser seguido pelo usuário da edificação em caso de incêndio e outros sinistros, até atingir um local seguro (RTCBMRS nº 05 Parte 3.1, 2016, p. 39). Essa limitação de percurso está vinculada à ocupação exercida no local e ao número de saídas que a edificação possui. Para edificações que se enquadrem no processo de CLCB, a distância máxima a percorrer até uma saída de emergência, deve seguir a Tabela 7, do Anexo D, da RTCBMRS nº 05 Parte 02:2016. Edificações que possuem classe de risco de incêndio baixo e se enquadrem no processo de PSPCI, devem seguir a Tabela 8, do Anexo G, da RTCBMRS nº 05 Parte 3.1:2016. Por fim, a distância máxima a ser percorrida até uma saída de emergência, para edificações enquadradas nos processos PSPCI risco de incêndio médio e PPCI devem seguir a Tabela 3, Anexo B, RTCBMRS nº 11 Parte 01: 2016, conforme Figura 47.

69 69 Figura 47 Distância máxima a percorrer até saída de emergência (PSPCI risco de incêndio médio e PPCI) Fonte: (RTCBMRS nº 11 Parte 01, 2016, Anexo B, Tabela 3, p 33). Portas de saídas de emergência Sempre que a população do pavimento ou de salas pertencentes à edificação for maior que 50 pessoas, as portas deverão abrir no sentido do trânsito de saída. Caso essa população seja superior a 200 pessoas, as portas deverão possuir barra antipânico.

70 70 Escadas de emergência Sempre que uma edificação possuir pavimentos sem saídas no nível para um espaço exterior térreo, todos os pavimentos deverão ser dotados de escadas. A RTCBMRS nº 11 Parte 01 (2016, p. 11) define que não são aceitas escadas helicoidais, em lanços curvos mistos (em leque) e em lanços curvos circulares (em espiral) como escadas de emergência. As escadas de emergência devem possuir guarda-corpos com altura de, no mínimo, 1,05 metros e corrimãos em ambos os lados com altura entre 0,80 e 0,92 metros. Os degraus das escadas devem possuir altura entre 16 e 18 cm, com tolerância de 0,5 cm e devem ser dimensionados pela Lei de Blondel, conforme equação 01: ( ) (Equação 01) O tipo de escada de emergência que a edificação deve possuir é definido na tabela 04, do Anexo C, da RTCBMRS nº 11 Parte 01:2016, sendo de acordo com a ocupação do local e altura da edificação. Nos itens 5.7.8; 5.7.9; ; e da RTCBMRS nº 11 Parte 01:2016 são apresentadas definições específicas dos tipos de escadas, respectivamente, escada protegida; escada enclausurada à prova de fumaça; escada à prova de fumaça pressurizadas; e escadas abertas externas.

71 71 4 ESTUDO DE CASO Este capítulo apresenta um estudo de caso em um pavilhão industrial de peças metálicas com o objetivo de demonstrar a determinação das medidas de prevenção e proteção contra incêndio exigidas pela legislação vigente. Também serão aplicados requisitos mínimos exigidos pelas regulamentações técnicas de cada sistema de prevenção e proteção contra incêndio. 4.1 METODOLOGIA A metodologia aplicada neste estudo de caso consiste em demonstrar a determinação das medidas de segurança contra incêndio da edificação escolhida e, posteriormente, fazer uma análise da elaboração do PrPCI contemplado por esses sistemas de prevenção contra incêndio, com base nas normativas em vigor. O PrPCI é o projeto com a representação do dimensionamento das medidas de segurança contra incêndio, como a edificação escolhida possui área superior a 750 m², será abordado o processo de tipo completo PPCI. 4.2 APRESENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO A edificação escolhida é um pavilhão industrial, no qual está instalada uma indústria de peças metálicas, na cidade de Santa Maria/RS. O pavilhão possui dois pavimentos, com área construída total de 1.116,72 m² e possui documentos oficiais que comprovam sua existência como existente regularizada. O pavimento térreo é destinado à indústria e o 2º pavimento ao escritório administrativo e refeitório da empresa. A Figura 48 apresenta a planta baixa da edificação escolhida, sem escala. Nos Apêndices A, B e C são apresentadas as plantas de situação e localização, plantas baixas do pavimento térreo e do 2º pavimento, respectivamente.

72 72 Figura 48 Planta baixa da edificação Fonte: Elaborado pela autora.

73 DEFINIÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DA EDIFICAÇÃO A seguir serão determinadas as características específicas da edificação que são necessárias para a definição das medidas de prevenção e proteção contra incêndio como a ocupação, classe de risco de incêndio e a altura Ocupação De acordo com a Tabela 1 do Decreto Estadual (DE) nº :2016, e mostrada na Figura 49, a edificação será enquadrada como ocupação I-1 por se tratar de uma indústria de peças metálicas (incombustíveis). Como a ocupação de escritórios (D-1) é subsidiária à I- 1, a elaboração do PPCI é de acordo com a ocupação principal, que no caso, é a industrial. Figura 49 Definição da ocupação do pavilhão industrial Fonte: (Adaptada do Decreto Estadual nº ,2016, Tabela 1, p 12).

74 Classe de risco de incêndio A edificação em questão, de acordo com a definição encontrada na Tabela 3.1 do DE nº :2016 possui classe de risco de incêndio baixo por possuir carga de incêndio inferior a 300 MJ/m². A classe de risco do PPCI é vinculada à classe de risco da ocupação principal, no caso a industrial, conforme mostra a Figura 50. Figura 50 Classe de risco de incêndio do pavilhão industrial Fonte: Adaptada do Decreto Estadual nº ,2016, Tabela 3.1, p Altura Como a edificação não possui subsolo, não há altura ascendente. Portanto, é necessária apenas a determinação da altura descendente, ou seja, a altura entre os pisos do 2º pavimento e pavimento térreo. A Figura 51 ilustra a altura descendente da edificação que resultou em 2,75 metros.

75 75 Figura 51 Mensuração da altura descendente Fonte: Elaborado pela autora. 4.4 ELABORAÇÃO DO PrPCI A elaboração de um projeto de prevenção e proteção contra incêndio consiste na determinação das medidas de segurança contra incêndio que são exigidas pela legislação vigente sendo que são definidas levando-se em consideração características específicas de cada tipo de edificação. Após essa determinação, faz-se necessário o dimensionamento de cada medida de prevenção e proteção contra incêndio levando-se em conta requisitos mínimos exigidos nas legislações que regulamentam cada sistema Determinação das medidas de segurança contra incêndio Como a edificação possui documentos oficiais, com área e ocupação que comprovaram sua existência anteriormente a 26 de dezembro de 2013, esta é classificada como existente regularizada. Por esse motivo, a resolução a ser seguida para a determinação das medidas de segurança contra incêndio, de acordo com a Figura 04 (Capítulo2), é a tabela 6I.1 da RTCBMRS nº 05 Parte 07:2016, visto que a edificação possui área superior a 750

76 76 m² e risco de incêndio baixo, para a ocupação principal (industrial). Para a determinação das medidas de prevenção e proteção contra incêndio, a ocupação D-1 (escritório) não é considerada, pois ela é subsidiária à industrial. A determinação dos sistemas de prevenção e proteção contra incêndio da edificação é feita de acordo com a altura descendente, que é menor ou igual a 6 metros, conforme mostra a Figura 52. Figura 52 Medidas de segurança contra incêndio Fonte: (Adaptada da RTCBMRS nº 05 Parte 07, 2016, Tabela 6I.1, p 29). As plantas baixas da edificação com o projeto das medidas de segurança contra incêndio da edificação (PrPCI) são encontradas nos Apêndices B e C deste trabalho.

77 Aplicação das medidas de segurança contra incêndio O fluxograma ilustrado na Figura 53 é um quadro resumo das medidas de segurança contra incêndio que foram determinadas conforme a Figura 52, e que serão descritas nos itens posteriores aplicadas ao estudo de caso. Figura 53 Quadro resumo das MSCI da edificação Fonte: Elaborado pela autora.

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