EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE F E VEREIRO

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1 João Basilio 1

2 EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE J OÃO BASILIO/ DELEGAÇÕES CRL/OA TORRE DO TOMBO F E VEREIRO

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4 POR UMA POLITICA de SEGUNDA OPORTUNIDADE João Basilio 4

5 João Basilio 5

6 INSOLVÊNCIA DE PESSOAS SINGULARES O próprio preâmbulo do CIRE destaca quanto às pessoas singulares dois institutos próprios: a)a exoneração do passivo restante; b)o plano de pagamentos João Basilio 6

7 INSOLVÊNCIA DE PESSOAS SINGULARES O regime previsto no CIRE para estes dois é facultativo, depende da vontade do devedor; é opcional, sendo que apenas se aplica o regime da exoneração (mesmo que o devedor o tenha requerido) se não for aprovado um plano de pagamentos. João Basilio 7

8 INSOLVÊNCIA DE PESSOAS SINGULARES A tramitação do incidente da exoneração do passivo restante é feita nos próprios autos da insolvência e pressupõe que a mesma tenha sido decretada. O plano de pagamento é um incidente do processo de insolvência, processado por apenso e implica a suspensão do processo principal, que só é retomado caso este não seja aprovado. João Basilio 8

9 Sumário EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE 1.Noção 2.Tramitação do procedimento 2.1. Pedido Momento do pedido Requisitos do pedido Contraditório 2.2. Despachos Indeferimento liminar Despacho inicial e despacho de cessão do rendimento disponível O período de cessão O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Cessação antecipada do procedimento 2.4. Decisão final da exoneração 2.5. Revogação da Exoneração João Basilio 9

10 Sumário - PLANO DE PAGAMENTOS 1) Introdução 2) Plano de pagamentos ( artº 251º) diferente de plano de insolvência ( artº 192º) vide artº 250º 3) Legitimidade para apresentação do plano de pagamentos 4) Tramitação. A. Pedido B. Análise liminar C. Citação e reação dos credores. D. Análise das posições dos credores, suprimento do consentimento e sentença 5) Consequências do plano aprovado e homologado A. De natureza processual B. De natureza pessoal para o devedor C. De natureza patrimonial para os credores 6) Suspensão do processo de insolvência (artº 255º) João Basilio 10

11 Sumário PROCESSO ESPECIAL PARA ACORDO DE PAGAMENTO PEAP Introdução (artºs 222 A a J) A. Finalidade e natureza B. Noção de situação económica difícil C. Requerimento e finalidades D. Tramitação E. Efeitos F. Conclusão das negociações com a aprovação de acordo de pagamento G. Conclusão do processo sem a aprovação H. Garantias I. Homologação do acordo extrajudicial de pagamento J. Encerramento do processo e cessação de funções do administrador judicial provisório João Basilio 11

12 INSOLVÊNCIA R EVISÃO D A MAT ÉRIA SOBRE INSOLVÊNCIA, NUM MINUTO

13 O NOVO PARADIGMA DA RECUPERAÇÃO 13

14 O NOVO PARADIGMA DA RECUPERAÇÃO Artº 1 nº 1 estabeleceu uma nova ordem de valores para o processo da insolvência. Se na versão original o Código estava imbuído da finalidade primacial de satisfação dos interesses dos credores, pela forma que estes entendessem mais adequada (a liquidação e a recuperação dependiam exclusivamente da decisão dos credores, transformados em proprietários económicos da empresa ), 14

15 O NOVO PARADIGMA DA RECUPERAÇÃO AGORA, e por imposição dos compromissos Internacionais firmados, a finalidade primacial é a satisfação dos interesses dos credores pela forma prevista num PLANO DE INSOLVÊNCIA e, quando tal não seja possível, através da liquidação do património do devedor insolvente e a repartição do produto obtido pelos credores. 15

16 O NOVO PARADIGMA DA RECUPERAÇÃO 1 Fase da FALÊNCIA-LIQUIDAÇÃO ( desde as Ordenações do Reino até aos primeiros Códigos) 2 Fase da INSOLVÊNCIA-SANEAMENTO (entre o CPC de 1961 e o CPEREF) 3 Fase retoma da INSOLVÊNCIA-LIQUIDAÇÃO ( surgimento do CIRE) 4 Fase novo Paradigma da RECUPERAÇÃO-INSOLVÊNCIA, com um período PRÉ- INSOLVÊNCIAL ( Lei nº 16/2012 de 20 de abril e Decreto Lei nº 79/2017 de 30 de Junho) Primado da recuperação 16

17 O NOVO PARADIGMA DA RECUPERAÇÃO O DEVER DE RENEGOCIAR NO ÂMBITO PRÉ-INSOLVENCIAL Fase de Adesão às negociações Fase negocial Fase de conclusão do Acordo de Recuperação Deveres procedimentais; principio da boa-fé e a relevância da promessa de contratar. RESPONSABILIDADE CIVIL POR VIOLAÇÃO DO DEVER DE RENEGOCIAR JÁ SE DISCUTE: indemnização por perda da oportunidade de recuperação e responsabilidade civil dos gestores por violação do dever de renegociar no âmbito pré-insolvencial 17

18 Evolução histórica DL. 177/86 CPEREF DL.132/93 CIRE DL. 53/04 Código Comercial (1833 e 1888) Código Civil (1966)

19 EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE

20 POR UMA POLITICA de SEGUNDA OPORTUNIDADE João Basilio 20

21 EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE FRESH START João Basilio 21

22 FRESH START fresh start substantivo novo começo m menos frequentes: recomeço m novo arranque m nova oportunidade f novo início m vida nova f Veja também: fresh adj novo adj fresco adj recente adj revigorado adj inexperiente adj renovado adj livre adj limpo adj inovadora adj fresquinho adj [col.] saudável adj frio adj moderna adj renovada adj diferente adj atualizado adj start (sth.) v começar (algo) v iniciar (algo) v ligar v criar algo v arrancar v abrir v provocar v fundar (algo) v sair v causar v implementar v lançar algo v encetar algo v impulsionar algo v colocar algo em funcionamento v executar algo v acender algo v start s início m sobressalto m começo m arranque m partida f princípio m largada f saída f origem f vantagem f fonte f ímpeto m João Basilio 22

23 NOÇÃO FASES INCIDENTAIS E ACIDENTAIS N O Ç Ã O T Í T U LO X I I D I S P O S I Ç Õ E S E S P E C Í F I C A S D A I N S O LV Ê N C I A D E P E S S O A S S I N G U L A R E S C A P Í T U LO I E X O N E R A Ç Ã O D O PA S S I V O R E S TA N T E A R T I G O º P R I N C Í P I O G E R A L SE O D E V E D O R FOR UMA P E S S O A S I N G U L A R, P O D E S E R - L H E C O N C E D I D A A E X O N E R A Ç Ã O D O S C R É D I T O S S O B R E A I N S O LV Ê N C I A QUE N Ã O F O R E M I N T E G R A L M E N T E PA G O S NO P R O C E S S O DE I N S O LV Ê N C I A OU N O S C I N C O A N O S P O S T E R I O R E S AO E N C E R R A M E N T O D E S T E, N O S T E R M O S D A S D I S P O S I Ç Õ E S DO P R E S E N T E C A P Í T U LO. João Basilio 23

24 TRAMITAÇÃO FASES INCIDENTAIS P E D I D O Momento do pedido Requisitos do pedido Contraditório 2.2. D E S PA C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração João Basilio 24

25 FASES 1. CESSAÇÃO ANTECIPADA DO PROCEDIMENTO e 2. REVOGAÇÃO João Basilio 25

26 2. 1. P E D I D O Momento do pedido Requisitos do pedido Contraditório MOMENTO DO PEDIDO Artigo 236.º Pedido de exoneração do passivo restante 1 - O pedido de exoneração do passivo restante é feito pelo devedor no requerimento de apresentação à insolvência ou no prazo de 10 dias posteriores à citação, e será sempre rejeitado, se for deduzido após a assembleia de apreciação do relatório, ou, no caso de dispensa da realização desta, após os 60 dias subsequentes à sentença que tenha declarado a insolvência; o juiz decide livremente sobre a admissão ou rejeição de pedido apresentado no período intermédio. 2 - Se não tiver sido dele a iniciativa do processo de insolvência, deve constar do acto de citação do devedor pessoa singular a indicação da possibilidade de solicitar a exoneração do passivo restante, nos termos previstos no número anterior João Basilio 26

27 2. 1. P E D I D O Momento do pedido Requisitos do pedido Contraditório REQUISITOS DO PEDIDO Artigo 236.º Pedido de exoneração do passivo restante 3 - Do requerimento consta expressamente a declaração de que o devedor preenche os requisitos e se dispõe a observar todas as condições exigidas nos artigos seguintes. 4 - João Basilio 27

28 2. 1. P E D I D O Momento do pedido Requisitos do pedido Contraditório CONTRADITÓRIO Artigo 236.º Pedido de exoneração do passivo restante Na assembleia de apreciação de relatório ou, sendo dispensada a realização da mesma, no prazo de 10 dias subsequente ao decurso do prazo de 60 dias previsto na parte final do n.º 1, é dada aos credores e ao administrador da insolvência a possibilidade de se pronunciarem sobre o requerimento. João Basilio 28

29 2. 1. P E D I D O Momento do pedido Requisitos do pedido Contraditório PROCESSAMENTO SUBSEQUENTE Artigo 237.º Processamento subsequente A concessão efectiva da exoneração do passivo restante pressupõe que: a) Não exista motivo para o indeferimento liminar do pedido, por força do disposto no artigo seguinte; b) O juiz profira despacho declarando que a exoneração será concedida uma vez observadas pelo devedor as condições previstas no artigo 239.º durante os cinco anos posteriores ao encerramento do processo de insolvência, neste capítulo designado despacho inicial; c) Não seja aprovado e homologado um plano de insolvência; d) Após o período mencionado na alínea b), e cumpridas que sejam efetivamente as referidas condições, o juiz emita despacho decretando a exoneração definitiva, neste capítulo designado despacho de exoneração. João Basilio 29

30 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração INDEFERIMENTO LIMINAR Artigo 238.º Indeferimento liminar 1 - O pedido de exoneração é liminarmente indeferido se: a) For apresentado fora de prazo; b) c) d) e) f) g) João Basilio 30

31 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração INDEFERIMENTO LIMINAR Artigo 238.º Indeferimento liminar 1 - O pedido de exoneração é liminarmente indeferido se: a) b) O devedor, com dolo ou culpa grave, tiver fornecido por escrito, nos três anos anteriores à data do início do processo de insolvência, informações falsas ou incompletas sobre as suas circunstâncias económicas com vista à obtenção de crédito ou de subsídios de instituições públicas ou a fim de evitar pagamentos a instituições dessa natureza; João Basilio 31

32 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração INDEFERIMENTO LIMINAR Artigo 238.º Indeferimento liminar 1 - O pedido de exoneração é liminarmente indeferido se: a) b) c) O devedor tiver já beneficiado da exoneração do passivo restante nos 10 anos anteriores à data do início do processo de insolvência; João Basilio 32

33 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração INDEFERIMENTO LIMINAR Artigo 238.º Indeferimento liminar 1 - O pedido de exoneração é liminarmente indeferido se: d) O devedor tiver incumprido o dever de apresentação à insolvência ou, não estando obrigado a se apresentar, se tiver abstido dessa apresentação nos seis meses seguintes à verificação da situação de insolvência, com prejuízo em qualquer dos casos para os credores, e sabendo, ou não podendo ignorar sem culpa grave, não existir qualquer perspetiva séria de melhoria da sua situação económica; João Basilio 33

34 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração INDEFERIMENTO LIMINAR Artigo 238.º Indeferimento liminar 1 - O pedido de exoneração é liminarmente indeferido se: e) Constarem já no processo, ou forem fornecidos até ao momento da decisão, pelos credores ou pelo administrador da insolvência, elementos que indiciem com toda a probabilidade a existência de culpa do devedor na criação ou agravamento da situação de insolvência, nos termos do artigo 186.º; João Basilio 34

35 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração INDEFERIMENTO LIMINAR Artigo 238.º Indeferimento liminar 1 - O pedido de exoneração é liminarmente indeferido se: f) O devedor tiver sido condenado por sentença transitada em julgado por algum dos crimes previstos e punidos nos artigos 227.º a 229.º do Código Penal nos 10 anos anteriores à data da entrada em juízo do pedido de declaração da insolvência ou posteriormente a esta data; João Basilio 35

36 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração INDEFERIMENTO LIMINAR Artigo 238.º Indeferimento liminar 1 - O pedido de exoneração é liminarmente indeferido se: g) O devedor, com dolo ou culpa grave, tiver violado os deveres de informação, apresentação e colaboração que para ele resultam do presente Código, no decurso do processo de insolvência. João Basilio 36

37 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração INDEFERIMENTO LIMINAR Artigo 238.º Indeferimento liminar 2 - O despacho de indeferimento liminar é proferido após a audição dos credores e do administrador da insolvência nos termos previstos no n.º 4 do artigo 236.º, exceto se o pedido for apresentado fora do prazo ou constar já dos autos documento autêntico comprovativo de algum dos factos referidos no número anterior. João Basilio 37

38 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração DESPACHO INICIAL COM FIXAÇÃO DO RENDIMENTO DISPONIVEL Artigo 239.º Cessão do rendimento disponível 1 - Não havendo motivo para indeferimento liminar, é proferido o despacho inicial, na assembleia de apreciação do relatório, ou nos 10 dias subsequentes a esta ou ao decurso dos prazos previstos no n.º 4 do artigo 236.º João Basilio 38

39 Informação ( artº 38ºnº 6 b) do CIRE Despacho Inicial de incidente de Exoneração do Passivo Restante, Nomeação de Fiduciário e despacho de Encerramento No Tribunal da Comarca de, Juiz de, foi preferido despacho inicial no incidente de exoneração do passivo restante e encerramento. Para exercer as funções de fiduciário foi nomeado: Dr(a) Fulana, com escritório na A decisão de encerramento do processo foi determinado por: - Prolacção do despacho inicial de exoneração do passivo restante e prosseguimento dos autos para liquidação, ao abrigo do disposto no artº 230º, nº 1 alínea e) do CIRE. Efeitos do encerramento: -Nestes termos e havendo bens a liquidar, ao abrigo do disposto nos artº 230/1/e), 239 e 233/7 do Código de Insolvência e da Recuperação de Empresas, na redação dada pelo DL 79/2017 de 30/6 e artº 6º /1 e 6, deste mesmo diploma, foi declarado encerrado o processo apenas para efeitos de inicio do período de cessão do rendimento disponível. João Basilio 39

40 2.2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração DESPACHO INICIAL COM FIXAÇÃO DO RENDIMENTO DISPONIVEL Artigo 239.º Cessão do rendimento disponível O despacho inicial determina que, durante os cinco anos subsequentes ao encerramento do processo de insolvência, neste capítulo designado período da cessão, o rendimento disponível que o devedor venha a auferir se considera cedido a entidade, neste capítulo designada fiduciário, escolhida pelo tribunal de entre as inscritas na lista oficial de administradores da insolvência, nos termos e para os efeitos do artigo seguinte. João Basilio 40

41 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração DESPACHO INICIAL COM FIXAÇÃO DO RENDIMENTO DISPONIVEL Artigo 239.º Cessão do rendimento disponível 3 - Integram o rendimento disponível todos os rendimentos que advenham a qualquer título ao devedor, com exclusão: a) Dos créditos a que se refere o artigo 115.º cedidos a terceiro, pelo período em que a cessão se mantenha eficaz; b) João Basilio 41

42 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração DESPACHO INICIAL COM FIXAÇÃO DO RENDIMENTO DISPONIVEL Artigo 239.º Cessão do rendimento disponível 3 - Integram o rendimento disponível todos os rendimentos que advenham a qualquer título ao devedor, com exclusão: b) Do que seja razoavelmente necessário para: i) O sustento minimamente digno do devedor e do seu agregado familiar, não devendo exceder, salvo decisão fundamentada do juiz em contrário, três vezes o salário mínimo nacional; ii) O exercício pelo devedor da sua atividade profissional; iii) Outras despesas ressalvadas pelo juiz no despacho inicial ou em momento posterior, a requerimento do devedor. João Basilio 42

43 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração DESPACHO INICIAL COM FIXAÇÃO DO RENDIMENTO DISPONIVEL Artigo 239.º Cessão do rendimento disponível 4 - Durante o período da cessão, o devedor fica ainda obrigado a: a) Não ocultar ou dissimular quaisquer rendimentos que aufira, por qualquer título, e a informar o tribunal e o fiduciário sobre os seus rendimentos e património na forma e no prazo em que isso lhe seja requisitado; João Basilio 43

44 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração DESPACHO INICIAL COM FIXAÇÃO DO RENDIMENTO DISPONIVEL Artigo 239.º Cessão do rendimento disponível 4 - Durante o período da cessão, o devedor fica ainda obrigado a: b) Exercer uma profissão remunerada, não a abandonando sem motivo legítimo, e a procurar diligentemente tal profissão quando desempregado, não recusando desrazoavelmente algum emprego para que seja apto; João Basilio 44

45 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração DESPACHO INICIAL COM FIXAÇÃO DO RENDIMENTO DISPONIVEL Artigo 239.º Cessão do rendimento disponível 4 - Durante o período da cessão, o devedor fica ainda obrigado a: c) Entregar imediatamente ao fiduciário, quando por si recebida, a parte dos seus rendimentos objecto de cessão; João Basilio 45

46 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração DESPACHO INICIAL COM FIXAÇÃO DO RENDIMENTO DISPONIVEL Artigo 239.º Cessão do rendimento disponível 4 - Durante o período da cessão, o devedor fica ainda obrigado a: d) Informar o tribunal e o fiduciário de qualquer mudança de domicílio ou de condições de emprego, no prazo de 10 dias após a respectiva ocorrência, bem como, quando solicitado e dentro de igual prazo, sobre as diligências realizadas para a obtenção de emprego; João Basilio 46

47 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração DESPACHO INICIAL COM FIXAÇÃO DO RENDIMENTO DISPONIVEL Artigo 239.º Cessão do rendimento disponível 4 - Durante o período da cessão, o devedor fica ainda obrigado a: e) Não fazer quaisquer pagamentos aos credores da insolvência a não ser através do fiduciário e a não criar qualquer vantagem especial para algum desses credores. João Basilio 47

48 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração DESPACHO INICIAL COM FIXAÇÃO DO RENDIMENTO DISPONIVEL Artigo 239.º Cessão do rendimento disponível 5 - A cessão prevista no n.º 2 prevalece sobre quaisquer acordos que excluam, condicionem ou por qualquer forma limitem a cessão de bens ou rendimentos do devedor. 6 - Sendo interposto recurso do despacho inicial, a realização do rateio final só determina o encerramento do processo depois de transitada em julgado a decisão. João Basilio 48

49 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração DESPACHO INICIAL COM FIXAÇÃO DO RENDIMENTO DISPONIVEL Artigo 239.º Cessão do rendimento disponível 6 - Sendo interposto recurso do despacho inicial, a realização do rateio final só determina o encerramento do processo depois de transitada em julgado a decisão. João Basilio 49

50 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração DECISÃO FINAL OU DESPACHO DE EXONERAÇÃO Artigo 244.º Decisão final da exoneração 1 - Não tendo havido lugar a cessação antecipada, o juiz decide nos 10 dias subsequentes ao termo do período da cessão sobre a concessão ou não da exoneração do passivo restante do devedor, ouvido este, o fiduciário e os credores da insolvência. 2 - A exoneração é recusada pelos mesmos fundamentos e com subordinação aos mesmos requisitos por que o poderia ter sido antecipadamente, nos termos do artigo anterior. João Basilio 50

51 Informação ( artº 38ºnº 6 b) do CIRE Despacho Inicial de incidente de Exoneração do Passivo Restante, Nomeação de Fiduciário e despacho de Encerramento No Tribunal da Comarca de, Juiz de, foi preferido despacho inicial no incidente de exoneração do passivo restante e encerramento. Para exercer as funções de fiduciário foi nomeado: Dr(a) Fulano(a), com escritório na A decisão de encerramento do processo foi determinado por: - Prolacção do despacho inicial de exoneração do passivo restante e prosseguimento dos autos para liquidação, ao abrigo do disposto no artº 230º, nº 1 alínea e) do CIRE. Efeitos do encerramento: -Nestes termos e havendo bens a liquidar, ao abrigo do disposto nos artº 230/1/e), 239 e 233/7 do Código de Insolvência e da Recuperação de Empresas, na redação dada pelo DL 79/2017 de 30/6 e artº 6º /1 e 6, deste mesmo diploma, foi declarado encerrado o processo apenas para efeitos de inicio do período de cessão do rendimento disponível. João Basilio 51

52 FASES 1. CESSAÇÃO ANTECIPADA DO PROCEDIMENTO e 2. REVOGAÇÃO João Basilio 52

53 João Basilio 53

54 CESSAÇÃO ANTECIPADA DO PROCEDIMENTO Artigo 243.º Cessação antecipada do procedimento de exoneração 1 - Antes ainda de terminado o período da cessão, deve o juiz recusar a exoneração, a requerimento fundamentado de algum credor da insolvência, do administrador da insolvência, se estiver ainda em funções, ou do fiduciário, caso este tenha sido incumbido de fiscalizar o cumprimento das obrigações do devedor, quando: a) O devedor tiver dolosamente ou com grave negligência violado alguma das obrigações que lhe são impostas pelo artigo 239.º, prejudicando por esse facto a satisfação dos créditos sobre a insolvência; João Basilio 54

55 CESSAÇÃO ANTECIPADA DO PROCEDIMENTO Artigo 243.º Cessação antecipada do procedimento de exoneração 1 - quando: a) b) Se apure a existência de alguma das circunstâncias referidas nas alíneas b), e) e f) do n.º 1 do artigo 238.º, se apenas tiver sido conhecida pelo requerente após o despacho inicial ou for de verificação superveniente; c) A decisão do incidente de qualificação da insolvência tiver concluído pela existência de culpa do devedor na criação ou agravamento da situação de insolvência. João Basilio 55

56 CESSAÇÃO ANTECIPADA DO PROCEDIMENTO Artigo 243.º Cessação antecipada do procedimento de exoneração O requerimento apenas pode ser apresentado dentro do ano seguinte à data em que o requerente teve ou poderia ter tido conhecimento dos fundamentos invocados, devendo ser oferecida logo a respectiva prova João Basilio 56

57 CESSAÇÃO ANTECIPADA DO PROCEDIMENTO Artigo 243.º Cessação antecipada do procedimento de exoneração Quando o requerimento se baseie nas alíneas a) e b) do n.º 1, o juiz deve ouvir o devedor, o fiduciário e os credores da insolvência antes de decidir a questão; a exoneração é sempre recusada se o devedor, sem motivo razoável, não fornecer no prazo que lhe seja fixado informações que comprovem o cumprimento das suas obrigações, ou, devidamente convocado, faltar injustificadamente à audiência em que deveria prestá-las. 4 - João Basilio 57

58 CESSAÇÃO ANTECIPADA DO PROCEDIMENTO Artigo 243.º Cessação antecipada do procedimento de exoneração O juiz, oficiosamente ou a requerimento do devedor ou do fiduciário, declara também encerrado o incidente logo que se mostrem integralmente satisfeitos todos os créditos sobre a insolvência. João Basilio 58

59 REVOGAÇÃO Artigo 246.º Revogação da exoneração 1 - A exoneração do passivo restante é revogada provando-se que o devedor incorreu em alguma das situações previstas nas alíneas b) e seguintes do n.º 1 do artigo 238.º, ou violou dolosamente as suas obrigações durante o período da cessão, e por algum desses motivos tenha prejudicado de forma relevante a satisfação dos credores da insolvência João Basilio 59

60 REVOGAÇÃO Artigo 246.º Revogação da exoneração A revogação apenas pode ser decretada até ao termo do ano subsequente ao trânsito em julgado do despacho de exoneração; quando requerida por um credor da insolvência, tem este ainda de provar não ter tido conhecimento dos fundamentos da revogação até ao momento do trânsito João Basilio 60

61 REVOGAÇÃO Artigo 246.º Revogação da exoneração Antes de decidir a questão, o juiz deve ouvir o devedor e o fiduciário. 4 - João Basilio 61

62 REVOGAÇÃO Artigo 246.º Revogação da exoneração A revogação da exoneração importa a reconstituição de todos os créditos extintos. João Basilio 62

63 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração E QUANDO NÃO EXISTE RENDIMENTO DISPONIVEL O instituto visa a reabilitação do devedor, mas também a satisfação dos direitos dos credores, mesmo que esta não seja integral. Ponderação dos interesses em jogo. A exoneração (não?) é um beneficio que se conceda sem contrapartidas? (Não?) é um beneficio que se conceda sem contrapartidas? E quanto à remuneração do fiduciário? Acordão TRC 239/11.3TBCDR- E.C1 Relator: ANTÓNIO CARVALHO MARTINS João Basilio 63

64 João Basilio 64

65 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração O FIDUCIÁRIO Artigo 240.º Fiduciário 1 - A remuneração do fiduciário e o reembolso das suas despesas constitui encargo do devedor. 2 - São aplicáveis ao fiduciário, com as devidas adaptações, os n.os 2 e 4 do artigo 38.º, os artigos 56.º, 57.º, 58.º, 59.º e 62.º a 64.º; é também aplicável o disposto no n.º 1 do artigo 60.º e no n.º 1 do artigo 61.º, devendo a informação revestir periodicidade anual e ser enviada a cada credor e ao juiz. João Basilio 65

66 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração O FIDUCIÁRIO Artigo 241.º Funções 1 - O fiduciário notifica a cessão dos rendimentos do devedor àqueles de quem ele tenha direito a havê-los, e afecta os montantes recebidos, no final de cada ano em que dure a cessão: a) Ao pagamento das custas do processo de insolvência ainda em dívida; b) c) d) João Basilio 66

67 2. 2. D E S PA C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração O FIDUCIÁRIO Artigo 241.º Funções 1 - O fiduciário notifica a cessão dos rendimentos do devedor àqueles de quem ele tenha direito a havê-los, e afecta os montantes recebidos, no final de cada ano em que dure a cessão: a) b) Ao reembolso ao organismo responsável pela gestão financeira e patrimonial do Ministério da Justiça das remunerações e despesas do administrador da insolvência e do próprio fiduciário que por aquele tenham sido suportadas; João Basilio 67

68 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração O FIDUCIÁRIO Artigo 241.º Funções 1 - O fiduciário notifica a cessão dos rendimentos do devedor àqueles de quem ele tenha direito a havê-los, e afecta os montantes recebidos, no final de cada ano em que dure a cessão: c) Ao pagamento da sua própria remuneração já vencida e despesas efectuadas; João Basilio 68

69 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração O FIDUCIÁRIO Artigo 241.º Funções 1 - O fiduciário notifica a cessão dos rendimentos do devedor àqueles de quem ele tenha direito a havê-los, e afecta os montantes recebidos, no final de cada ano em que dure a cessão: d) À distribuição do remanescente pelos credores da insolvência, nos termos prescritos para o pagamento aos credores no processo de insolvência. João Basilio 69

70 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração O FIDUCIÁRIO Artigo 241.º Funções 2 - O fiduciário mantém em separado do seu património pessoal todas as quantias provenientes de rendimentos cedidos pelo devedor, respondendo com todos os seus haveres pelos fundos que indevidamente deixe de afectar às finalidades indicadas no número anterior, bem como pelos prejuízos provocados por essa falta de distribuição. 3 - João Basilio 70

71 2. 2. D E S P A C H O S Indeferimento liminar OU Despacho inicial COM FIXAÇÃO do rendimento disponível O período de cessão - O SEU INICIO O rendimento disponível E quando não existe rendimento nenhum? Obrigações do devedor no período da cessão O Fiduciário 2.3. Decisão final ou despacho de exoneração O FIDUCIÁRIO Artigo 241.º Funções A assembleia de credores pode conferir ao fiduciário a tarefa de fiscalizar o cumprimento pelo devedor das obrigações que sobre este impendem, com o dever de a informar em caso de conhecimento de qualquer violação. João Basilio 71

72 EFEITOS DA EXONERAÇÃO Artigo 245.º Efeitos da exoneração 1 - A exoneração do devedor importa a extinção de todos os créditos sobre a insolvência que ainda subsistam à data em que é concedida, SEM EXCEÇÃO dos que não tenham sido reclamados e verificados, sendo aplicável o disposto no n.º 4 do artigo 217.º 2 - A exoneração não abrange, porém: a) Os créditos por alimentos; b) As indemnizações devidas por factos ilícitos dolosos praticados pelo devedor, que hajam sido reclamadas nessa qualidade; c) Os créditos por multas, coimas e outras sanções pecuniárias por crimes ou contra-ordenações; d) Os créditos tributários. João Basilio 72

73 PUBLICAÇÃO E REGISTO Artigo 247.º Publicação e registo Os despachos iniciais, de exoneração, de cessação antecipada e de revogação da exoneração são publicados e registados, nos termos previstos para a decisão de encerramento do processo de insolvência. João Basilio 73

74 PUBLICAÇÃO E REGISTO PUBLICAÇÃO Artº 5 do Decreto Lei 79/2017 Todas as referências feitas ao Portal Citius passam a entender-se como referentes ao portal a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área da justiça Produz efeitos a partir da disponibilização ao público do referido portal. João Basilio 74

75 PUBLICAÇÃO E REGISTO REGISTOS ARTº 1 nº 1 o) do Código do Registo Civil e Artigo 1.º Objeto e obrigatoriedade do registo 1 - O registo civil é obrigatório e tem por objeto os seguintes factos: l) A declaração de insolvência, o indeferimento do respetivo pedido, nos casos de designação prévia de administrador judicial provisório, e o encerramento do processo de insolvência; m) A nomeação e cessação de funções do administrador judicial e do administrador judicial provisório da insolvência, a atribuição ao devedor da administração da massa insolvente, assim como a proibição da prática de certos atos sem o consentimento do administrador da insolvência e a cessação dessa administração; n) A inabilitação e a inibição do insolvente para o exercício do comércio e de determinados cargos; o) A exoneração do passivo restante, assim como o início e cessação antecipada do respetivo procedimento e a revogação da exoneração; João Basilio 75

76 PUBLICAÇÃO E REGISTO REGISTOS ARTº 9 m) do Código do Registo Comercial ( quando esteja em causa comerciantes individuais) i) As sentenças de declaração de insolvência de comerciantes individuais, de sociedades comerciais, de sociedades civis sob forma comercial, de cooperativas, de agrupamentos complementares de empresas, de agrupamentos europeus de interesse económico e de estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada, e as de indeferimento do respetivo pedido, nos casos de designação prévia de administrador judicial provisório, bem como o trânsito em julgado das referidas sentenças; j) As sentenças, com trânsito em julgado, de inabilitação e de inibição de comerciantes individuais para o exercício do comércio e de determinados cargos, bem como as decisões de nomeação e de destituição do curador do inabilitado; l) Os despachos de nomeação e de destituição do administrador judicial e do administrador judicial provisório da insolvência, de atribuição ao devedor da administração da massa insolvente, assim como de proibição da prática de certos atos sem o consentimento do administrador da insolvência e os despachos que ponham termo a essa administração; m) Os despachos, com trânsito em julgado, de exoneração do passivo restante de comerciantes individuais, assim como os despachos inicial e de cessação antecipada do respetivo procedimento e de revogação dessa exoneração; n) As decisões judiciais de encerramento do processo de insolvência; o) As decisões judiciais de confirmação do fim do período de fiscalização incidente sobre a execução de plano de insolvência. João Basilio 76

77 PUBLICAÇÃO E REGISTO ARTº 81º-A nº 2 a) Código do Registo Civil Artigo 81.º-A Eliminação de averbamentos de factos respeitantes ao processo de insolvência 1 - Os averbamentos de factos respeitantes ao processo de insolvência são eliminados mediante a elaboração oficiosa de um novo assento de nascimento nas seguintes situações: a) Imediatamente após o registo do trânsito em julgado da sentença de indeferimento do pedido de declaração de insolvência; b) Decorridos cinco anos após o registo da decisão de encerramento do processo de insolvência ou da confirmação do fim do período de fiscalização da execução do plano de insolvência; c) Decorridos cinco anos após o final dos períodos fixados para a inabilitação e para a inibição para o exercício do comércio e de determinados cargos, a contar do final do período mais longo. 2 - Se existir registo do despacho inicial relativo ao procedimento de exoneração do passivo restante, a elaboração oficiosa de um novo assento de nascimento ocorre nas seguintes situações: a) Imediatamente após o registo da decisão final, caso a exoneração tenha sido concedida; b) Decorridos cinco anos após o registo da decisão final, caso a exoneração não tenha sido concedida; c) Decorridos cinco anos após o registo do despacho de cessação antecipada da exoneração; d) Imediatamente após o registo do despacho de cessação antecipada da exoneração, caso a cessação antecipada se deva à satisfação integral de todos os créditos sobre a insolvência; e) Decorridos cinco anos após o registo do despacho de revogação da exoneração. 3 - Verificando-se relativamente à mesma pessoa mais de um dos registos previstos nos números anteriores, a elaboração oficiosa de um novo assento de nascimento só tem lugar uma vez decorrido o prazo mais longo. 4 - O novo registo deve ser lavrado nos termos e com os elementos exigidos neste Código. 5 - Na sequência do novo registo são lançados os averbamentos dos factos não integrados constantes do primitivo assento, o qual é cancelado. João Basilio 77

78 APOIO JUDICIÁRIO Artigo 248.º Apoio judiciário 1 - O devedor que apresente um pedido de exoneração do passivo restante beneficia do diferimento do pagamento das custas até à decisão final desse pedido, na parte em que a massa insolvente e o seu rendimento disponível durante o período da cessão sejam insuficientes para o respetivo pagamento integral, o mesmo se aplicando à obrigação de reembolsar o organismo responsável pela gestão financeira e patrimonial do Ministério da Justiça das remunerações e despesas do administrador da insolvência e do fiduciário que o organismo tenha suportado João Basilio 78

79 APOIO JUDICIÁRIO Artigo 248.º Apoio judiciário Sendo concedida a exoneração do passivo restante, o disposto no artigo 33.º do Regulamento das Custas Processuais é aplicável ao pagamento das custas e à obrigação de reembolso referida no número anterior João Basilio 79

80 APOIO JUDICIÁRIO Artigo 248.º Apoio judiciário Se a exoneração for posteriormente revogada, caduca a autorização do pagamento em prestações, e aos montantes em dívida acrescem juros de mora calculados como se o benefício previsto no n.º 1 não tivesse sido concedido, à taxa prevista no n.º 1 do artigo 33.º do Regulamento das Custas Processuais. 4 - João Basilio 80

81 APOIO JUDICIÁRIO Artigo 248.º Apoio judiciário O benefício previsto no n.º 1 afasta a concessão de qualquer outra forma de apoio judiciário ao devedor, salvo quanto à nomeação e pagamento de honorários de patrono. João Basilio 81

82 João Basilio 82

83 QUESTÕES DOUTRINÁRIAS E JURISPRUDÊNCIAS PERTINENTES João Basilio 83

84 INICIO DO PERIODO DE CESSÃO DO RENDIMENTO DISPONÍVEL DL 79/2017 de 30 de junho ARTº 6º norma transitória 6 Nos casos previstos na alínea e) do n.º 1 do artigo 230.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, aprovado pelo Decreto- Lei n.º 53/2004, de 18 de março, em que não tenha sido declarado o encerramento e tenha sido proferido o despacho inicial de exoneração do passivo restante, considera- se iniciado o período de cessão do rendimento disponível na data de entrada em vigor do presente decreto -lei. O presente decreto -lei entrou em vigor no dia 1 de julho de João Basilio 84

85 INICIO DO PERIODO DE CESSÃO DO RENDIMENTO DISPONÍVEL Acordão do Tribunal da Relação de Guimarães 2559/16.1T8VNF.G1 Relator: ALCIDES RODRIGUES Sumário: I Tendo sido requerida a exoneração do passivo restante e inexistindo património do insolvente a liquidar, no despacho inicial daquele incidente deve ser declarado o encerramento do processo de insolvência. II Se, porém, só posteriormente à prolação do despacho inicial se vem a constatar a insuficiência da massa insolvente para a satisfação das custas do processo e das restantes dívidas da massa, deve o juiz logo que tenha conhecimento dessa situação declarar o encerramento do processo. III As alterações ao CIRE, operadas pelo Decreto Lei n.º 79/2017, de 30 de junho, inovaram em matéria de fixação do momento relevante para determinar o termo inicial do período da cessão de rendimentos, ao estabelecer que o «encerramento do processo de insolvência nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 230.º, quando existam bens ou direitos a liquidar, determina unicamente o início do período de cessão do rendimento disponível.» (n.º 7 do art. 233.º do CIRE). IV A norma transitória prevista no art. 6º, n.º 6 do citado Dec. Lei n.º 79/2017, reporta a 1 de julho de 2017 o início do período da cessão do rendimento que, por força da ausência de encerramento do processo e apesar de ter sido já proferido despacho de exoneração do passivo restante, ainda não tinha começado. João Basilio 85

86 Exoneração do passivo restante Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de 10 de setembro de 2015, Processo n.º 14943/10.0T2SNT-L1-6 (António Martins) Exoneração do passivo restante Acórdão do Tribunal da Relação de Évora, de 28 de maio de 2015, Processo n.º 2692/13.1TBSTR-B.E1 (Silva Rato) Exoneração do passivo restante Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de 12 de março de 2015, Processo n.º YXLSB.L1-6 (António Martins) Exoneração do passivo restante João Basilio 86

87 Exoneração do passivo restante Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra, de 30 de junho de 2015, Processo n.º 1140/11.6TBLRA.C1 (Sílvia Pires) Exoneração do passivo restante Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães, de 11 de junho de 2015, Processo n.º 3546/11.1TBGMR-H.G1 (Helena Melo) Exoneração do passivo restante Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de 14 de abril de 2015, Processo n.º 1173/13.8TBMTA-D.L1-7 (Maria da Conceição Saavedra) Exoneração do passivo restante João Basilio 87

88 Exoneração do passivo restante Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra, de 17 de março de 2015, Processo n.º 693/13.9TBFND-D.C1 (Barateiro Martins) Exoneração do passivo restante Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de 9 de julho de 2015, Processo n.º 6829/13.2 TBSXL.L1-6 (Teresa Pardal) Exoneração do passivo restante João Basilio 88

89 CONCLUSÕES João Basilio 89

90 João Basilio 90

91 Proposta de Diretiva COM (2016) 723 Final Reestruturação preventiva e de sistemas de alerta rápido ou precoce que ajudarão as empresas viáveis mas com dificuldades financeiras a prosseguir a sua atividade, evitando o seu encerramento e liquidação; Concessão de segunda oportunidade a empresários honestos através de um perdão da dívida no prazo máximo de 3 anos e para que estes possam iniciar uma nova actividade; Implementação de procedimentos para melhorar a eficiência dos processos de insolvência, reestruturação e de apuramento de dívidas e tendencial harmonização das legislações nacionais, no intuito de reduzir a morosidade e os custos excessivos dos procedimentos em muitos Estados-Membros e a insegurança jurídica para credores e investidores transfronteiriços João Basilio 91

92 Ação declarativa Articulados com instrução Saneamento com ou sem audiência prévia Julgamento sentença e eventuais recursos até ao transito em julgado

93 Ação executiva Fase 1 inicio, pesquisa de bens e notificação do exequente Fase 2 artº 750ºCPC Fase 3 penhora e credores Fase 4 venda, liquidação e extinção

94 Insolvência Classificação dos créditos inventário Providências conservatórias vendas Resolução em beneficio da massa Rateio final insolvência Incidentes de qualificação Exoneração do passivo restante

95 METÁFORA Caminhar sobre uma fina camada de gelo Ralph Waldo Emerson, Z. Bauman João Basilio 95

96 OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO D I S P O NHAM S E M P R E João Basilio J o ã o B a s í l io/fevereiro joao.basilio -6199L@advogados.oa.pt joao.basilio@netcabo.pt 96

97 97

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