Um futuro pela frente. Fazer Crescer Portugal. Dados Financeiros Siemens Portugal

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1 Um futuro pela frente. Fazer Crescer Portugal. Dados Financeiros 2012 Siemens Portugal

2 ÍNDICE Situação Económica Global 5. Atividade Global da Siemens, S.A. 8. Atividade Comercial 15. Resultados da Siemens, S.A. 15. Evolução Previsível 16. Considerações Finais 18. Balanço 19. Demonstração dos Resultados por Naturezas 20. Demonstração de Fluxos de Caixa 21. Demonstração das Alterações no Capital Próprio 22. Anexo às Demonstrações Financeiras 62. Certificação Legal das Contas 63. Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Ficha Técnica Este Relatório e Contas contém afirmações orientadas para o futuro, baseando-se em suposições e estimativas da Direção da Siemens, S.A. Apesar de considerarmos que as expectativas destas previsões são realistas, não podemos garantir que elas sejam comprovadas como certas. As suposições podem correr riscos e incertezas que podem levar a resultados factuais que se desviem na sua essência das provisões. Entre os fatores que poderão causar os referidos desvios constam, entre outros, alterações no ambiente económico e comercial, oscilações nos câmbios e nas taxas de juro, introdução de produtos concorrentes, falta de aceitação de novos produtos e serviços e alienações na estratégia da atividade. Não está prevista, pela Siemens, S.A., nenhuma atualização das previsões, nem assumimos nenhuma obrigação nesse sentido. É princípio nosso publicar todas as informações essenciais sem limitações e numa base não seletiva. As designações usadas neste relatório poderão ser marcas registadas. O uso por terceiros poderá violar os direitos dos seus proprietários. Para mais exemplares contactar Corporate Communications Paula Baixinho Telefone: Fax: anap.baixinho@siemens.com

3 Assembleia Geral Convocatória São convocados os senhores acionistas da Sociedade para reunirem em Assembleia Geral no dia 19 de dezembro de 2012, pelas 11h30, na sede da Sociedade, com a seguinte ORDEM DO DIA: 1) Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas da Sociedade referentes ao exercício de a e sobre a proposta de aplicação de resultados, bem como proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da Sociedade; 2) Eleger os membros da Assembleia Geral; Eleger a Comissão para afixação dos honorários dos Corpos Gerentes; 3) Autorizar o Conselho de Administração a comprar, vender ou trespassar bens imóveis, a comprar e vender participações de sociedades já existentes e a participar na constituição de novas sociedades. 4) Tratar de qualquer outro assunto de interesse para a Sociedade. Amadora, 19 de novembro de 2012 O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Carlos Manuel Pequito de Almeida Sampaio Siemens, S.A. Sede: Rua Irmãos Siemens, n.º 1 e 1-A Alfragide Capital Social: ,00 euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora Pessoa coletiva n.º:

4 2012 Situação Económica Global Com o produto interno bruto (PIB) global a crescer 2,5 por cento, face aos 3,0 por cento de 2011, o crescimento da economia mundial continuou a desacelerar em As preocupações com a estabilidade do setor bancário, a juntar à crise da dívida soberana, que tem vindo a flagelar as economias da Zona Euro, continuaram, em 2012, a ter um efeito negativo. A crescente instabilidade económica na Europa tem vindo a afetar os níveis de crescimento mundiais. Preocupações com a estabilidade do setor bancário e a crise da dívida soberana estão a ter um impacto negativo sobre o investimento e o consumo privado. Além disso, as políticas de austeridade levadas a cabo pelos executivos de alguns países da Zona Euro, com o objetivo de cortar nos défices e diminuir as dívidas soberanas, tem levado a cortes significativos no investimento público. Em comparação com 2011, em que o PIB global cresceu 3,0 por cento em termos reais, a IHS Global Insight prevê para 2012 um crescimento global de 2,5 por cento no produto interno bruto (PIB). PIB global em termos reais (em % comparado com o ano anterior) 1 1,6 4,2 3,0 2,5 do Cluster Asiático/Australiano que apresentam, com 4,7 por cento, a maior taxa de crescimento do PIB. Este desenvolvimento deve-se, em parte, aos níveis de crescimento da China (7,4 por cento), ainda que afetados pela quebra do consumo privado no Ocidente, e, por outro lado, pelos níveis de crescimento registados por países como a Indonésia, Tailândia e Vietname. Os países da Comunidade dos Estados Independentes (CIS) vão observar um decréscimo nos seus índices de crescimento. A IHS Global Insight prevê que o PIB da região CIS crescerá 3,6 por cento em 2012, comparado com taxa de crescimento de 4,3 por cento registada no ano anterior. O Cluster Médio Oriente, devido à instabilidade geopolítica relacionada com o Irão e a Síria, vai continuar a registar uma contração económica significativa. Por seu lado, o crescimento económico dos países produtores de petróleo continua robusto, devido aos preços desta commodity. Na Europa, a desaceleração económica foi mais significativa em Políticas de austeridade, crescimento do desemprego, fuga de capitais e a crise da dívida soberana dos países periféricos do sul estão a levar a uma grande diminuição dos níveis de consumo e do investimento. Devido a tudo isto, prevê-se uma quebra no consumo de 2,1 por cento comparativamente com No continente africano, o crescimento foi surpreendentemente forte em No entanto, este continente continua a sofrer de um enquadramento de instabilidade política, sendo também altamente dependente do preço das commodities. (2,0) De acordo com a IHS Global Insight, à data de 15/10/2012, taxas de crescimento por ano civil. 2 Estimativa para o ano civil de Numa perspetiva regional, a IHS Global Insight prevê que as regiões Europa, Comunidade dos Estados Independentes (CIS), África e Médio Oriente registem um crescimento económico de 0,9 por cento, comparado com os 2,4 por cento de De todas as regiões, são os países Na região das Américas, o crescimento do PIB em 2012 abrandou ligeiramente. Para esta região, a IHS Global Insight prevê um crescimento do PIB de 2,3 por cento para 2012.Na América do Sul, deverá ser registado um decréscimo nos níveis de crescimento em 2,9 por cento, devido, em parte, ao abrandamento dos níveis de exportação, impulsionados pela diminuição do consumo global. Além disso, a situação económica global fez descer os preços das commodities, o que afetou as economias latino-americanas, altamente dependentes das exportações. Como tal, os níveis de investimento registados diminuíram consideravelmente, levando a que economias como o Brasil registassem um crescimento de apenas 1,6 por cento, em Por outro lado, os Estados 4 Dados Financeiros 2012 Situação Económica Global Atividade Global da Siemens, S.A.

5 Atividade Global da Siemens, S.A. Unidos da América devem registar, ano após ano, um crescimento mais acentuado, com um aumento comparado de 2,1 por cento face aos 1,8 por cento registados em O aumento do investimento nos Estados Unidos foi particularmente robusto (5,6 por cento), comparado com o efetuado em 2011 (3,4 por cento). No entanto, os níveis de desemprego e de dívida pública continuam a ser um constrangimento e geram alguma incerteza quanto ao futuro PIB por região em termos reais (em % comparado com o ano anterior) 1 2,5 3,0 Mundo 0,9 Europa, CIS 3, África, Médio Oriente 2,4 2,3 2,4 Américas 4,7 4,6 Ásia, Austrália De acordo com a IHS Global Insight, à data de 15/10/2012, taxas de crescimento por ano civil. 2 Estimativa para o ano civil de Comunidade dos Estados Independentes. Legenda: IHS Global Insight (Global information company with world-class experts in the pivotal areas of business). O desempenho da economia portuguesa em 2012 foi fortemente influenciado pela intervenção da Troika em Portugal. A necessidade de reduzir significativamente a despesa do Estado teve impacto nas decisões de investimento, o que conduziu a uma retração generalizada da atividade económica e do consumo privado. Presente em Portugal desde 1905, a Siemens, S.A. tem sido um parceiro empenhado no crescimento económico do país em todas as suas fases de desenvolvimento. Com cerca de 2000 colaboradores distribuídos pelas equipas de vendas, engenharia e de desenvolvimento de negócio, duas unidades de produção e 57 parcerias com o meio académico, a empresa promoveu, em 2012, mais de 40 projetos de Investigação & Desenvolvimento e submeteu três patentes. Quanto ao seu desempenho financeiro, a Siemens, S.A. terminou o ano fiscal em análise com o montante de 340,9 milhões de euros em vendas, um resultado líquido de 6,6 milhões de euros e exportações que atingiram o valor de 109,5 milhões. Pela primeira vez desde os anos 60, Portugal foi capaz de equilibrar a sua balança de pagamentos externos graças ao aumento significativo das exportações e a uma forte diminuição das importações, o que prova a vitalidade e a capacidade de operar em contraciclo de diversas empresas nacionais. Uma das características que melhor identificam a Siemens, S.A. é a capacidade de estar presente em diversas geografias através dos seus bens e serviços. Em 2012, os principais mercados de destino foram a Alemanha, o Médio Oriente, a Oceânia e principalmente a África, onde a Siemens Angola se destaca com um volume de encomendas no valor de 40,5 milhões de euros e uma faturação de 24,4 milhões de euros. Para este mercado de elevado potencial é de destacar a venda de soluções e serviços para a área da energia designadamente o fornecimento de componentes elétricas de média tensão e transformadores para sete novas centrais elétricas, 5

6 o estudo da rede elétrica de Luanda e a venda de uma turbina a vapor para uma central da Sonangol e da mobilidade, com o fornecimento de quatro aeroportos baseados no conceito CapacityPlus para as cidades do Soyo, Dundo, Saurimo e Luena. Por seu turno, os Centros de Competência (CoC) de vertente tecnológica que em conjunto com os Global Shared Services (GSS) de serviços financeiros e de recursos humanos continuaram a ser um dos destaques da empresa em 2012 reforçaram as suas valências de engenharia. Neste momento, a empresa tem a seu cargo CoC nas áreas de produção e transmissão de energia, smart grids, média tensão, terminais aeroportuários e Tecnologias de Informação (TI) para a área da saúde. Recorde-se que estas unidades empregam cerca de 200 colaboradores altamente qualificados, número que se espera que venha a aumentar no exercício de Na área do negócio aeroportuário, a Siemens, S.A. desenvolveu software para sistemas de processamento de bagagens a operarem em países como o Bahrain, os Emirados Árabes Unidos, a China, os Estados Unidos da América, a Índia e Singapura. A empresa desenvolveu igualmente uma plataforma de software para smart metering que permite a gestão centralizada e faturação da energia produzida por cada parque eólico operado pela EDP Renováveis em todo o mundo. No seguimento da estratégia mundial da Siemens, S.A., com especial enfoque no seu portefólio ambiental que inclui soluções para todas as áreas da produção, transmissão e consumo de energia (edifícios, indústria e iluminação), assim como tecnologias ambientais para o controlo da poluição do ar a Siemens, S.A., neste ano, conseguiu com estas soluções reduzir as emissões de CO 2 dos seus clientes em 5,9 milhões de toneladas. A cultura de excelência da Siemens, S.A. é espelhada no compromisso a todos os níveis da organização para manter a eficácia e a melhoria contínua do sistema de gestão da Qualidade, Ambiente e Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho (SHST), dando cumprimento à política da empresa, aos objetivos e metas definidos e aos requisitos dos clientes. A renovação das suas certificações realça o empenho e o compromisso da empresa no fortalecimento da sua parceria com os seus stakeholders. A empresa está integrada no restrito grupo das empresas a operarem em Portugal com as certificações Qualidade, Ambiente, SHST e IDI Inovação, Investigação & Desenvolvimento. «Fazer Crescer Portugal»: uma estratégia para o país Desde que iniciou a sua atividade comercial em Portugal, a Siemens, S.A. tem sido um dos atores económicos mais empenhados no desenvolvimento do país. Este dinamismo tem por base uma estratégia de gestão que assenta numa visão prospetiva sobre todos os setores da economia nacional num período de dez anos. Foi neste contexto que a Siemens, S.A. lançou, em 2012, a visão «Fazer Crescer Portugal», cujo objetivo foi analisar as mais relevantes dimensões de crescimento da economia portuguesa ligadas às nossas áreas de atuação Economia da Saúde, Economia do Mar, Economia dos Serviços e Turismo de Valor Acrescentado, Energia e Eficiência Energética, Indústria e Produtividade, Mobilidade e Logística e Cidades e Sustentabilidade. A partir desta matriz, foram constituídas sete equipas no seio da empresa, que investigaram as oportunidades que cada uma destas dimensões possa conter, desenvolvendo posteriormente abordagens de negócio que serão colocadas em prática nos próximos anos fiscais. Sendo uma das características mais marcantes da Siemens, S.A. a sua capacidade de executar as estratégias delineadas de uma forma pragmática e consistente, os principais destaques comerciais dos setores em 2012 foram já um reflexo desta nova orientação. Em 2012, o setor Industry teve uma ação importante no reforço da capacidade do país em aproveitar o enorme potencial da Economia do Mar, tendo, simultaneamente, incrementado a Indústria e Produtividade da economia portuguesa. Com efeito, foi completado um conjunto de projetos para o terminal de contentores de Leixões, que incluiu a instalação de dois novos pórticos para a gestão de carga. Ainda no segmento dos portos, foi renovado um pórtico de descarga no porto de Santa Apolónia e em Sines foram levados a cabo trabalhos de melhoramento no terminal de contentores. Estes projetos foram cruciais para aumentar a capacidade de carga e descarga das unidades portuárias envolvidas, além de melhorarem significativamente a sua eficiência energética. No seu ano de arranque, o setor Infrastructures and Cities soube interpretar da melhor forma as oportunidades geradas pelo vetor de desenvolvimento Cidades e a Sustentabilidade. Assim, a sua divisão Smart Grids forneceu tecnologia de ponta à EDP Distribuição para 6 Dados Financeiros Atividade Global da Siemens, S.A.

7 alimentadores e automação de subestações. Graças a este projeto, a divisão conquistou quotas de mercado significativas neste segmento. No eixo da Mobilidade e Logística, a divisão Rail Systems ganhou, em 2012, os dois contratos de manutenção para subestações de tração e 149 passagens de nível. Por seu turno, a divisão Mobility and Logistics teve como destaque a encomenda para o fornecimento de sistemas de rastreio de bagagens para todos os aeroportos sob jurisdição da ANA (Aeroportos de Portugal) e da ANAM (Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira). A Economia da Saúde encerra um enorme potencial de crescimento, abrangendo áreas que vão além da prestação de cuidados de saúde. Neste contexto, a divisão Building Technologies vai liderar o consórcio responsável pelas instalações técnicas do novo hospital de Vila Franca de Xira. Este projeto compreende a responsabilidade das instalações elétricas, rede de comunicações, rede de deteção de incêndios, controlo de acessos e gestão técnica centralizada. O novo hospital de Vila Franca de Xira deverá ser inaugurado em abril de 2013, servindo os cerca de 250 mil habitantes dos concelhos de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Vila Franca de Xira e Benavente. Numa vertente mais ligada ao core da economia da saúde, o setor Healthcare assinou uma parceria com o Hospital-Escola Fernando Pessoa que contempla a disponibilização de recursos para análise estratégica, programação funcional, tecnologias biomédicas e de edifícios, sistemas de TI e otimização de procedimentos. O objetivo deste projeto passa por promover a excelência no tratamento ao paciente, a formação de profissionais de saúde e a pesquisa médica. Uma das áreas em que Portugal tem ocupado posição de destaque a nível mundial é no apoio ao desenvolvimento sustentável da área da Energia e Eficiência Energética. A Siemens, S.A. tem estado ao lado do país neste desafio e, em 2012, o setor Energy concluiu o reforço de potência da barragem de Picote. Além do elevado investimento associado a este contrato, a obra permitiu instalar em Portugal soluções de ponta nas tecnologias hídricas, estreitando a relação com a EDP, um parceiro estratégico fundamental no setor energético português. Por fim, a atividade dos GSS tem dado, desde 2006, um importante contributo para o crescimento da Economia dos Serviços e Turismo de Valor Acrescentado. O Supply Chain Management Shared Services, um centro de serviços partilhados dedicado à compra centralizada de serviços e bens, entrou em funcionamento em 2012, prestando serviços a sete entidades Siemens espalhadas por quatro países do Sudoeste Europeu. Por seu turno, os GSS para as áreas financeiras e de recursos humanos Global Shared Services Accounting & Finance, Governance & Control e Human Resources continuaram a operar em bom ritmo. Em conjunto, estas unidades prestam serviços a 76 entidades dentro do universo Siemens e empregam aproximadamente 500 colaboradores. No âmbito da estratégia de Responsabilidade Corporativa que tem vindo a ser desenvolvida pela Siemens, S.A., e que abrange as áreas do voluntariado e do apoio à educação, foi desenvolvido em 2012 um conjunto de projetos que tiveram um inegável impacto na sociedade portuguesa, com destaque para a ação de cariz social que envolveu cerca de meio milhar de voluntários, entre os quais mais de 400 colaboradores da Siemens, S.A, numa operação de requalificação urbana na aldeia de Ponte de Rol (Torres Vedras). Assim, o centro de dia, a igreja paroquial, a escola primária, os muros públicos e duas casas de habitantes locais receberam a intervenção dos colaboradores da empresa. Com estas ações, a população 2500 habitantes, dos quais 30 por cento são seniores, com uma idade média de 80 anos passou a contar com um novo centro de dia (que apoia mais de mil pessoas por ano) e uma escola primária renovada, que é frequentada diariamente por 90 alunos. Encomendas à Siemens, S.A. O volume de encomendas (relativas ao negócio próprio) recebidas pela Siemens, S.A. em Portugal, neste exercício, atingiu o montante de 287,4 milhões de euros. Vendas da Siemens, S.A. O valor das vendas da Siemens, S.A. atingiu o montante de 340,9 milhões de euros. Investimentos da Siemens, S.A. Os investimentos realizados em imobilizado corpóreo pela Siemens, S.A. atingiram 1,7 milhões de euros no período em questão. Exportações da Siemens, S.A. As exportações de bens e serviços atingiram, em 2012, o montante de 109,5 milhões de euros. 7

8 Resultado Líquido da Siemens, S.A. O resultado líquido apresenta este ano o valor de 6,6 milhões de euros. Colaboradores da Siemens, S.A. Em 30 de setembro de 2012, a Siemens, S.A. empregava um total de 1418 colaboradores. Estrutura do Balanço da Siemens, S.A. A soma do Balanço regista o montante de 285,1 milhões de euros, representando os ativos fixos tangíveis, com 38,6 milhões de euros, 34 por cento do capital próprio. As dívidas de terceiros a curto prazo e as disponibilidades correspondem a 3 por cento do total do Balanço. Os capitais próprios cifram-se neste exercício em 114,4 milhões de euros, correspondendo a 40 por cento da soma do Balanço. Atividade Comercial No exercício fiscal de 2012, e graças ao empenho, dedicação e profissionalismo dos seus colaboradores, os setores de atividade da Siemens, S.A. reforçaram o seu portefólio de referências com negócios e projetos de elevado interesse estratégico para o crescimento da empresa nos próximos anos comerciais. Energia No ano fiscal de 2012, a atividade do setor Energy em Portugal foi marcada pela capacidade de contrariar o ambiente económico adverso demonstrada pelas suas equipas. Para a Energy, este período significou o fecho de um ciclo de obras extremamente relevantes, que serão peças fundamentais para a matriz da energia portuguesa. De facto, a Transmission finalizou e colocou na rede um conjunto de subestações compactas essenciais para o bom funcionamento da rede nacional de transporte de energia, tendo ainda colaborado na expansão e renovação de outras instalações vitais à modernização da infraestrutura elétrica da REN. Por seu turno, as divisões ligadas à produção de energia concluíram os trabalhos de reforço de potência da barragem de Picote, uma unidade fundamental no sistema nacional de barragens. Em 2012, a Energy recebeu da Associação Portuguesa para a Gestão de Projectos (APOGEP) o prémio de Excelência em Gestão de Projectos para a obra da Central de Ciclo Combinado do Pego. Também a REN Redes Energéticas Nacionais atribuiu ao setor Energy um prémio de mérito pela excelência na gestão da segurança nas obras de modernização das subestações elétricas. No segmento da energia hídrica, o destaque vai para a conclusão do reforço de potência da barragem de Picote II, o culminar de quatro anos de trabalho intenso, sendo de salientar que foi completado dois meses antes do prazo contratualizado. Ao serviço desde 1958, a barragem de Picote teve um reforço de 246 MW na sua potência instalada, um aumento de 125 por cento face à capacidade inicial que poupará à economia portuguesa perto de 30 milhões de euros anuais em importações de energia. Além do elevado investimento associado a este contrato, a obra permitiu instalar em Portugal soluções de ponta nas tecnologias hídricas, estreitando a relação com a EDP. Foi também uma oportunidade 8 Dados Financeiros Atividade Global da Siemens, S.A. Atividade Comercial

9 de demonstrar a elevada capacidade de gestão de projetos complexos e delicados, reunindo todo o know-how da Energy e, mais especificamente, da Voith Hydro a joint venture da Siemens, S.A. e da Voith que lidera o desenvolvimento de soluções para a energia hidroelétrica à escala mundial. Ainda neste segmento, destaque para o início das obras da Central Hidroelétrica de Venda Nova III (Frades II), peça fundamental no xadrez hidroelétrico nacional, estando prevista a sua entrada em operação em Durante mais de três anos, a Energy esteve envolvida nos trabalhos de prolongamento da vida útil das turbinas a gás da Central da EDP na Tapada do Outeiro, a primeira unidade de ciclo combinado a gás instalada em Portugal e um negócio de referência da Siemens, S.A. Este upgrade estava incluído na extensão do contrato de manutenção de longa duração assinado, em 2009, no qual, além da extensão da vida útil das turbinas a gás para mais horas de operação, estava prevista toda uma série de upgrades, como o aumento de potência. Este projeto, que chegou a envolver mais de 300 trabalhadores, culminou em dezembro de Ainda na área da produção de energia, foi assinado um contrato com a EFACEC para o fornecimento de uma turbina a vapor SST-300, um condensador e um alternador com uma potência de 11,5 MW. Estes equipamentos serão instalados na Central de Ciclo Combinado da Sonangol, localizada em Luanda. O projeto é mais um exemplo de cooperação entre a Siemens, S.A. e outras empresas portuguesas, em conjunto com empreiteiros angolanos, para sustentar a expansão a mercados internacionais. Já para a Transmission, o ano de 2012 fica indelevelmente marcado pela conclusão dos trabalhos de instalação de seis das oito subestações isoladas a gás (GIS Gas Insulated Substations) em regime de chave-na-mão, um dos mais importantes projetos de renovação e reforço de capacidade da REN, designadamente no seu parque de subestações. Este projeto, iniciado em 2010, foi o maior de sempre da área do Transporte de Energia no segmento das subestações, tendo sido executado com amplo sucesso, tal como reconhecido pelo cliente. Ao concluir este projeto, a Siemens, S.A. deu um importante contributo para o reforço da integração das energias renováveis (particularmente a eólica e a hídrica) no sistema energético ibérico. Também pela REN, a Transmission recebeu a maior encomenda jamais atribuída à remodelação de uma única subestação. Trata-se da subestação de Vermoim, cujos trabalhos se iniciaram ainda em Para a Energy, o contrato vem alargar a aplicação de soluções GIS e é mais um passo em frente na relação com um cliente-chave do mercado energético nacional. A divisão também tem prestado atenção especial aos países lusófonos africanos, contribuindo com as suas soluções para o desenvolvimento das infraestruturas e o crescimento das economias locais. Assim, foi desenvolvida, em conjunto com a Siemens Angola, uma parceria para a construção de uma central de produção com duas turbinas a gás de 6,6 kv e 14,5 MVA cada, para alimentar a cidade do Soyo a 30 kv, sendo a distribuição feita na cidade a 15 kv. A Transmission será responsável pelo comissionamento de duas subestações para assegurar a distribuição da energia produzida pela central. O contrato incluiu vários equipamentos fabricados em Portugal, nomeadamente transformadores de potência da Fábrica do Sabugo e celas de média tensão da Fábrica de Quadros Eléctricos de Corroios. Seguindo a sua tradição de inovação tecnológica, a Fábrica de Transformadores do Sabugo (FS) lançou, em 2012, o primeiro transformador Plug & Play construído em alumínio no universo da Siemens. Este produto inovador foi construído para responder às necessidades da empresa espanhola REVSA e disponibiliza 8 MVA e 6,6 kv. Além de permitir uma significativa redução de custos na aquisição de material, a utilização do alumínio permite explorar novas oportunidades de mercado, em especial no segmento de Large Distribution Transformers (LDT). A exportação, um dos pontos fortes da FS nos exercícios fiscais anteriores, foi, mais uma vez, um dos vetores de desenvolvimento de negócio da unidade fabril, com destaque para as encomendas destinadas à Argélia, Alemanha, Angola, Emirados Árabes Unidos e África do Sul, entre outros países. Quanto às vendas no território nacional, merece realce a continuação do negócio efetuado com a ENEOP para a construção dos seus parques eólicos, ao abrigo do qual foram fornecidos transformadores de potência, assim como o fornecimento de várias unidades de distribuição. No capítulo do desenvolvimento de competências tecnológicas, a fábrica continua a destacar-se no panorama 9

10 internacional com os LDT, sendo uma das duas únicas fábricas no universo da Siemens com competências para o fornecimento deste tipo de transformadores. Indústria O setor Industry, no ano comercial em análise, foi especialmente dinâmico nos setores fotovoltaico e portuário, graças a diversos projetos desenvolvidos em Portugal, bem como à implementação bem-sucedida de uma estratégia de internacionalização, para a qual foram fundamentais parceiros nacionais. Em 2012, o setor Industry desenvolveu importantes intervenções em vários terminais portuários nacionais, como os de Leixões, Santa Apolónia e Sines. No terminal de Leixões, que em 2011 movimentou TEU 1, foram instalados dois novos pórticos de movimentação de carga. Já no porto de Santa Apolónia, as equipas do setor recuperaram e renovaram um pórtico de descarga com uma solução integrada, que permitiu melhorar a performance do equipamento. Finalmente, no terminal de Sines, todos os pórticos de cais e gruas de parque estão equipados com acionamentos e controladores da Siemens, que ajudam a minimizar os tempos de paragem dos equipamentos em caso de avaria. Nestes três projetos, foi possível aumentar a capacidade de movimentação de carga, assim como melhorar o desempenho energético das infraestruturas portuárias. Atualmente, as soluções da Siemens para terminais portuários estão presentes em todo o país e contribuem, anualmente, para diminuir as emissões de CO 2 destas infraestruturas em 14 mil toneladas e poupar cerca de 1,6 milhões de euros. Adicionalmente, a Siemens, S.A., em parceria com empresas nacionais, está já a exportar as suas competências nesta área para Espanha, França e Turquia. As competências da divisão Drive Technologies valeram-lhe a atribuição da liderança da iniciativa «SWE Cranes Program», um programa desenvolvido pelas subsidiárias da Siemens do Sudoeste Europeu e que visa incrementar a penetração da empresa no importante segmento dos pórticos para portos. No segmento das renováveis, e em particular no fotovoltaico, a empresa esteve presente nos principais parques solares do país, tendo sido responsável até ao momento pela instalação de mais de 110 MW. Ao longo dos últimos anos, alguns dos maiores investidores nacionais do setor manifestaram a sua total confiança na Siemens, S.A., à qual adjudicaram os projetos fotovoltaicos nos Parques Solares de Serpa (11 MW), Alqueva (65 kw), Almodôvar (2,15 MW), Ferreira do Alentejo (dois parques de 12 MW e 10 MW cada, para diferentes investidores), Porteirinhos (6 MW), Madeira (6 + 7,2 MW), Porto Santo (2 MW), Palmela (1,8 MW), Algarve (20 MW), Lisboa (30 MW), entre outros. Estes projetos foram, ao mesmo tempo, impulsionadores da estratégia de internacionalização destas capacidades da Siemens, S.A. no segmento fotovoltaico, com mais de 65 MW fornecidos, de que são exemplos parques fotovoltaicos na Índia (23 MW), Espanha (3,8 MW), França (4,1 MW), Bélgica (1,86 MW), Grécia (255 kw) e Reino Unido (32 MW, em sete centrais independentes), nos quais a empresa participou através de parceiros portugueses. Entre as soluções fornecidas para os referidos parques solares, podem contar-se os inversores SINVERT (conversão DC/AC), os sistemas de controlo SIMATIC S7, as redes SIMATIC, os sistemas de supervisão WinCC, com acesso remoto via internet, e os quadros elétricos com equipamento de corte e proteção SIRIUS, bem como o equipamento de média tensão. Todo o projeto elétrico, desenvolvimento de software, comissionamento e contratos de manutenção de longa duração completaram o âmbito de fornecimento do setor Industry nos referidos projetos. Num panorama económico em que cada vez mais merecem destaque os projetos de gestão e investimento na produtividade, a Portucel deu o exemplo, investindo numa solução estratégica para alcançar uma maior competitividade das suas operações. Neste contexto, o setor Industry foi responsável pela atualização das soluções de automação da Máquina de Papel 3. Com esta modernização, a Portucel beneficia agora de uma atualização tecnológica de hardware que garante uma ampla funcionalidade e performance. Na área da petroquímica, a Repsol, em Sines, selecionou a Siemens, S.A. para a implementação e melhoramentos no sistema PMS (Power Management System) da Central, relativos às novas celas de 30 kv. A equipa do setor Industry levou a cabo ações de manutenção e instalou soluções mais eficientes. 1 Uma unidade equivalente a 20 pés (em inglês Twenty-foot Equivalent Unit ou TEU) é uma medida standard utilizada para calcular o volume de um contentor. Um TEU representa a capacidade de carga de um contentor marítimo normal, de 20 pés de comprimento. 10 Dados Financeiros Atividade Comercial

11 Finalmente, e no decorrer do apoio à Siemens Angola, o setor Industry participou no programa promovido pelo Governo angolano «Água para Todos», com o objetivo de assegurar o fornecimento de água potável a 80 por cento da população rural. No âmbito deste programa, foram fornecidas duas estações de tratamento de águas (ETAR) que, através do processo de coagulação/floculação, decantação, filtração e desinfeção final da água, vão servir uma população de dez mil habitantes. Refira-se que, no ano em análise, a Industry ganhou dois prémios na divisão de Industry Automation: SIMATIC ET 200SP Portugal Best DP Channels Growth 2011/2012 (aumento do volume de vendas em 54,8 por cento) e o Business Award for SINVERT Portugal Best Product Launch in Performance-based Market (prémio performance para a Industry Portugal como melhor país no lançamento do produto inversor solar SINVERT. Infraestruturas e Cidades A entrada em operação do setor Infrastructures & Cities (IC) marcou o ano de De facto, a integração numa só estrutura das valências da empresa na mobilidade, na gestão de infraestruturas e na engenharia de redes elétricas foi decisiva na geração de sinergias que ajudaram a expandir áreas de negócios como a exportação e fomentaram a penetração em mercados cruciais como o das infraestruturas aeroportuárias e hospitalares. O esforço das equipas do setor IC foi reconhecido por clientes e parceiros de negócio. Assim, a divisão de infraestruturas aeroportuárias recebeu da Siemens AG o Golden Wrench Award pelo desempenho excecional na aquisição de projetos a nível mundial, enquanto a divisão portuguesa de Smart Grids viu reconhecidas as suas capacidades de inovação, sendo considerada como Centro de Competência nas áreas do Service e dos Sistemas de Proteção e Controlo para infraestruturas de transporte e distribuição de energia. A divisão Mobility and Logistics (MOL) continuou a implementar, com sucesso, a sua estratégia de internacionalização. Um bom exemplo é o sistema de gestão de bagagens criado pela Siemens, S.A., que é hoje um sucesso em aeroportos de todo o mundo. Depois de ter sido instalada nos aeroportos nacionais (Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Açores) e de ter conquistado clientes em aeroportos internacionais no Bahrein, Abu Dhabi e África do Sul, a solução de gestão de bagagens desenvolvida pela empresa está atualmente em fase de implementação na cidade indiana de Calcutá, no terminal de cruzeiros de Singapura e no aeroporto internacional do Dubai. Recentemente, foi o aeroporto internacional de Xi an, no noroeste da China, que decidiu adotar esta solução. Recorde-se que o sistema Baggage Base Logic foi reconhecido pela Siemens AG como o standard a aplicar em aeroportos de pequena e média dimensão. Esta solução permite que aeroportos de menores dimensões possam gerir mais eficazmente o fluxo de bagagens dos seus passageiros razão pela qual já várias estruturas aeroportuárias, nos vários continentes, o têm adotado. Outro projeto em destaque no ano comercial transato foi o apoio dado à Siemens Angola na implementação de quatro aeroportos, baseados no conceito CapacityPlus, nas cidades de Soyo, Dundo, Saurimo e Luena, naquele que foi o primeiro grande breakthrough da empresa no mercado angolano. O conceito CapacityPlus consiste em implementar terminais modulares de modo a responder rapidamente a um aumento de fluxo de passageiros, especialmente adaptado para a remodelação de infraestruturas existentes ou para a realização de eventos de grandes dimensões. A Siemens, S.A. é a única empresa no mundo com referências na execução deste tipo de terminais, recorrendo sempre a competências nacionais, e que incluem sistemas de tratamento de bagagem e desenvolvimento de software para ajuda à exploração aeroportuária, entre outros serviços de operação e manutenção. Em Portugal, a MOL recebeu ainda a adjudicação do projeto «100% Screening» para modernização do sistema de rastreio de bagagens que passa a servir os aeroportos da ANA (Aeroportos de Portugal) e da ANAM (Aeroporto da Madeira). É ainda de salientar que, durante 2012, a divisão Rail Systems (RL) recebeu a adjudicação de dois contratos de manutenção, nomeadamente de subestações de tração e de 149 passagens de nível. No seu primeiro ano de atividade, as divisões Smart Grid/Low and Medium Voltage (SG/LMV) estiveram particularmente ativas no mercado da exportação, em especial no território angolano, fruto do suporte à atividade da Siemens Angola. Assim, a LMV forneceu a componente elétrica de média tensão para sete novas centrais elétricas angolanas. 11

12 As obras, adjudicadas pelas empresas EST e COEM, fazem parte de um concurso para a construção de sete centrais a fuel que pretendem colmatar as necessidades energéticas e estabilizar a rede elétrica nas cidades de Luanda, Benguela, Ondjiva, Huambo, Dundo e Lubango. Ainda em 2012, a Siemens, S.A., em colaboração com a sua congénere angolana e através das equipas portuguesas da SG, ganhou um conjunto de projetos que a posicionam como uma das empresas-chave na modernização do sistema de abastecimento elétrico da cidade de Luanda. Entre estes projetos, destacam-se dois contratos com a Empresa de Distribuição de Electricidade de Luanda (EDEL), que preveem a modernização da rede de energia na capital angolana e a manutenção preventiva de seis subestações. Neste âmbito, será realizado um estudo detalhado da rede de distribuição da cidade de Luanda, o que permitirá planear o desenvolvimento equilibrado da mesma, nomeadamente através da implementação de soluções tecnológicas avançadas, com o objetivo de melhorar a qualidade e fiabilidade do serviço da EDEL no abastecimento de eletricidade à capital angolana. Paralelamente ao estudo acima mencionado, a divisão SG e a Siemens Angola venceram o contrato de manutenção preventiva de seis subestações da EDEL, o que permitirá desenvolver as técnicas de manutenção preventiva e corretiva utilizadas nestas subestações, assumindo, assim, um papel mais próximo como parceiro privilegiado para futuras intervenções. Quanto ao desempenho das divisões SG/LMV em Portugal, destaca-se a assinatura com a EDP Distribuição de três importantes contratos-programa para fornecer sistemas de proteção, comando e controlo e celas de média tensão de subestações, assim como soluções de automação da distribuição. O primeiro destes acordos, estabelecido pela SG, destina-se a subestações em Portugal Continental e é o primeiro contrato-programa assinado para este tipo de fornecimento com a EDP Distribuição. Em paralelo, a EDP Distribuição confiou também à LMV um contrato-programa de dois anos para o fornecimento de celas de média tensão para subestações. Finalmente, ainda para a EDP Distribuição, a SG/LMV fornecerá tecnologia de ponta para a automação da rede de distribuição de eletricidade, nomeadamente para os postos de transformação que suportam a rede de alimentação nos grandes centros urbanos. Graças a estes projetos, a empresa manteve uma liderança tecnológica e de mercado na área das redes elétricas inteligentes, posicionando-se de forma destacada na definição e implementação das soluções que permitirão gerir de modo cada vez mais eficiente as redes elétricas. Na área dos sistemas de contagem, destacam-se os projetos contratualizados com a EDP Renováveis para o Sistema de Telecontagem, que agregará a informação de contagem referente a todos os parques eólicos desta empresa a nível mundial, e com a EDP Produção para a remodelação integral dos armários de contagem de nove centrais hidroelétricas. Estes projetos, pelo carácter inovador e importância estratégica, refletem também a elevada capacidade de engenharia das equipas da SG em Portugal. No período fiscal de 2012, a Fábrica de Quadros Eléctricos de Corroios (FC) foi essencial no apoio ao desenvolvimento do negócio de exportação da Siemens, S.A. Um exemplo desta realidade foi o fornecimento à Siemens Angola dos quadros de média tensão para sete centrais elétricas a construir naquele país, cuja componente elétrica estará a cargo da divisão LMV. Continuando a sua estratégia de expansão para novos mercados, alargando a sua atividade exportadora fora da União Europeia, merecem também realce as entradas de encomendas e vendas de quadros de média tensão para projetos relevantes na Austrália, Brasil, África do Sul, Rússia e Emirados Árabes Unidos. O desenvolvimento de soluções de engenharia específicas para projetos executados pela engenharia da FC, especialmente para os setores da Indústria Naval e Automóvel (Automotive & Marine Solutions), Refinarias (Oil & Gas) e Centrais Elétricas, tem vindo a consolidar a preferência e fidelização de alguns clientes globais nestes segmentos. Um dos aspetos da sua atividade em que a FC mais tem investido nos exercícios fiscais recentes é na formação dos seus colaboradores. Prosseguindo essa estratégia, a FC levou a cabo, ao longo de 2012, um extenso programa de formação, do qual se destaca a ação de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho, uma componente crucial para o bom funcionamento da unidade fabril. Já a divisão Building Technologies (BT) integra o consórcio responsável pela construção do novo hospital 12 Dados Financeiros Atividade Comercial

13 de Vila Franca de Xira. A BT é responsável pelas instalações elétricas, rede de comunicações, rede de deteção de incêndios, controlo de acessos e gestão técnica centralizada. Esta infraestrutura, que será inaugurada em abril de 2013, vai servir perto de 250 mil habitantes dos concelhos de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Vila Franca de Xira e Benavente. Paralelamente, a BT celebrou um contrato com a Vodafone Portugal, com a duração de três anos, para a prestação de serviços de otimização e melhoria de performance de energia (BPO Building Performance Optimization). Através deste projeto, foi proposta a otimização de toda a infraestrutura do edifício sede da Vodafone Portugal, localizado no Parque das Nações, em Lisboa. Deste modo, a empresa contribuiu para a redução do consumo de energia (elétrica e térmica) do edifício sede da Vodafone Portugal em cerca de 11 por cento por ano. As medidas de otimização centraram-se em várias componentes técnicas e na melhoria do funcionamento das unidades de tratamento de ar (UTA), quer ao nível do seu horário de funcionamento, quer ao nível das estratégias de controlo. Por fim, a BT implementou o conceito Advance Operation Center em Portugal. Este novo centro tecnológico, localizado nas instalações da empresa em Alfragide, conta com uma equipa especializada em energia e segurança, que monitoriza e controla remotamente várias instalações de clientes. Através de ligações seguras, este centro tem como função apoiar os gestores e operadores dos sistemas dos edifícios na otimização do sistema de gestão técnica centralizada e na implementação de soluções que promovam a eficiência e segurança dos edifícios. Saúde No setor Healthcare em Portugal, em linha com o que se verificou no ano comercial transato, a Siemens, S.A. continuou a operar, em 2012, numa conjuntura marcada por várias adversidades e desafios, condicionantes que mantiveram a sua influência sobre o mercado, entidades e players da área da saúde. Ciente desta realidade, o setor Healthcare continuou a apoiar os seus clientes através de soluções de diagnóstico diferenciadoras, do desenvolvimento de tecnologias de informação inovadoras, bem como do estabelecimento de parcerias estratégicas que visaram melhorar os cuidados prestados aos pacientes e aumentar a sustentabilidade na área da saúde. Em 2012, o setor Healthcare, em reconhecimento pelo seu know-how em Tecnologias de Informação (TI), foi a única filial na Europa escolhida pela Siemens AG para participar nos testes de validação da mais recente versão da solução líder de mercado para cardiologia. Neste âmbito, a Siemens, S.A. integra o programa CUT (Customer User Testing) através de uma parceria com o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/ Espinho. Esta solução da Siemens está na vanguarda das TI para a área da saúde ao permitir a integração, na mesma plataforma, da gestão de dados e imagem, nas modalidades de angiografia coronária, angiotc, ressonância magnética cardíaca e ecocardiografia, e disponibilizar essa informação em qualquer ponto do hospital. Também no ano comercial de 2012, a Siemens, S.A. foi a primeira empresa a obter a certificação para uma solução de triagem de doentes nas urgências hospitalares para a versão 2 do Sistema de Manchester o Siemens Triage. Em funcionamento no Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, na Amadora, este sistema informático, desenvolvido em Portugal por uma equipa da Siemens, S.A., obteve do Grupo Português de Triagem, entidade reconhecida pelo Grupo de Manchester a nível internacional e pelo Ministério da Saúde, o certificado que atesta o excelente desempenho alcançado no serviço de urgência desta unidade de saúde. Uma das parcerias estratégicas a destacar no período em análise consistiu no modelo de cooperação que o setor Healthcare estabeleceu com o Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa, um projeto inovador que aposta no futuro sustentável em saúde. Este modelo de cooperação pressupõe a disponibilização dos recursos experientes e especializados da Siemens, S.A. para apoiar o hospital em diferentes áreas, como a análise estratégica, programação funcional, tecnologias biomédicas e de edifícios, sistemas de informação e otimização processual, entre outras. Adicionalmente, a Siemens, S.A. equipou este hospital com uma solução global de sistemas de informação e com tecnologias de diagnóstico por imagem e laboratoriais de última geração. Já o Hospital SAMS (Serviços de Assistência Médico-Social), em Lisboa, investiu na melhoria dos seus equipamentos de diagnóstico, através da aquisição à Siemens, S.A. de uma nova ressonância magnética e de uma solução de TAC, única no país, que permite atingir um nível superior em tomografia 13

14 computorizada no que respeita a qualidade de imagens cardíacas. Este é o primeiro equipamento do género na Península Ibérica e um dos primeiros a nível internacional. No novo Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, a Siemens, S.A. instalou meios de diagnóstico de ponta, desenhados para fornecer elevada fiabilidade e segurança, quer aos doentes quer aos utilizadores. A câmara gama instalada no hospital inclui a última tecnologia de detetores e é a primeira deste modelo em Portugal. Também os aparelhos de TAC, raio-x e de mamografia são os mais modernos e estão pensados para reduzir a possibilidade de erro e minimizar a dose de radiação na execução dos exames. Além da área da imagiologia, esta unidade de saúde também se encontra na vanguarda ao nível dos sistemas de informação. Toda a prestação de cuidados de saúde no hospital é suportada por tecnologias de informação de última geração da Siemens, como o processo clínico eletrónico Soarian, que apoia as decisões clínicas com informação atualizada, disponível no tempo certo e no local certo, para uma prestação de cuidados mais eficiente e segura. Ainda no ano fiscal de 2012, a Siemens, S.A., através do setor Healthcare, doou um ecógrafo ao Oceanário de Lisboa, que tem permitido um acompanhamento mais eficaz de raias tropicais uges-de-manchas-azuis (Taeniura lymma) durante o seu período de gestação. Com a doação deste equipamento de ecografia, a Siemens, S.A. proporcionou ao Oceanário de Lisboa a possibilidade de estudar e recolher dados científicos sobre a reprodução desta raia, considerada «quase ameaçada» pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Projetos internacionais de conservação de espécies marinhas, como o European Studbook, beneficiarão largamente desta tecnologia que, embora criada para servir o homem, é imprescindível para conhecer, estudar e conservar a biodiversidade. Finalmente, o setor Healthcare lançou ainda, no período em análise, o Customer Care Center, o novo serviço de atendimento e suporte para clientes, global e único para o setor. Portugal foi um dos primeiros países dentro do universo da Siemens, S.A. a disponibilizar este serviço aos seus clientes. Por seu turno, a divisão Healthcare Diagnostics (DX) celebrou um contrato com o Grupo Base, com a duração de cinco anos, para o fornecimento de linhas de produtos nas áreas da bioquímica (10 equipamentos), imunoensaio (16 equipamentos), hematologia (7 equipamentos), coagulação (10 equipamentos) e urianálise (10 equipamentos). O Grupo Base, com oito laboratórios a nível nacional, está em franca expansão, quer no que diz respeito ao número de laboratórios que possui, quer no número de pacientes atendidos por dia. Foi ainda celebrado um contrato com o grupo LabCo, através do qual a Siemens, S.A. passou a ser o parceiro tecnológico principal desta entidade a nível nacional. Este acordo, também com a duração de cinco anos, prevê a instalação de equipamentos em dois laboratórios da LabCo em Lisboa e um no Porto. Os 14 equipamentos a instalar são das áreas da bioquímica, imunologia, hematologia, coagulação e urinas. Numa vertente de Investigação & Desenvolvimento, o setor Healthcare, através das suas parcerias estratégicas com instituições de investigação de referência a nível nacional, submeteu mais um pedido de patente associado a um inovador método de deteção de lesões tumorais na mama através de imagens de ressonância magnética. 14 Dados Financeiros Atividade Comercial Resultados das Siemens, S.A. Evolução Previsível

15 Resultados da Siemens, S.A. O valor da receita de negócio próprio registou o montante de 340,9 milhões de euros. Foram efetuadas todas as amortizações, ajustamentos e provisões que a Administração entendeu necessárias para a cobertura de riscos previsíveis. Colocamos à disposição da Assembleia Geral 6,619 milhões de euros, para o que propomos a seguinte distribuição: - Dividendos: ,72 de euros. O resultado líquido já inclui milhões em gratificações aos colaboradores. Não existem dívidas em mora ao setor público estatal, incluindo a Segurança Social. As contas foram objeto de auditoria pela firma de auditores independentes Ernst & Young Audit & Associados S.R.O.C., S.A., que emitiu um parecer sem reservas. Evolução Previsível Em 2013, projeta-se uma recuperação gradual da economia portuguesa num contexto de equilíbrio entre a procura interna e externa. As exportações deverão continuar a registar um crescimento positivo, perseverando o seu papel determinante na atenuação do impacto da contração da procura interna sobre a atividade económica. Desta forma, deverá registar-se, à semelhança do que se observou em 2012, uma redução do peso da procura interna no PIB e um aumento do peso das exportações em cinco por cento. No que diz respeito às componentes da procura interna, as projeções apontam para uma redução do consumo privado de 1,3 por cento em 2013***. Ao longo do período em questão, deverão observar-se condições de financiamento progressivamente menos restritivas, traduzindo-se numa diminuição das taxas de juro e na descida da inflação para 1,0 por cento. Esta recuperação, feita de modo gradual, é consequência imediata do programa de assistência financeira solicitado por Portugal ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que visa a redução dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados ao longo das últimas décadas***. Na Zona Euro, e de acordo com as previsões do BCE, o crescimento real do PIB vai situar-se entre os -0,4 por cento e os 1,4 por cento, em A taxa de inflação da Zona Euro deverá diminuir e situar-se entre 1,3 por cento e 2,5 por cento, impulsionada, em grande medida, pela evolução da inflação dos preços dos produtos energéticos, que se prevê que abrande substancialmente ao longo do horizonte de projeção, refletindo a descida gradual dos preços do petróleo**. O BCE prevê igualmente uma aceleração das exportações europeias de 4,3 por cento em 2012 para 8,1 por cento em O consumo privado deve manter um fraco crescimento, em torno de 0,8 por cento. No que se refere à procura externa da Área do Euro,espera-se que apresente um crescimento de 5,8 por cento em 2013**. A taxa de desemprego deve diminuir para 11,1 por cento na Zona Euro, em comparação com os 11,3 por cento registados em 2012, tendência que se estende à generalidade dos países, com exceção da Grécia, Portugal e Espanha**. A economia mundial deverá crescer cerca de 3,6 por cento em 2013, dando continuidade à tendência registada em Num enquadramento internacional, estima-se que o crescimento real do PIB mundial recupere de 3,8 por cento em 2012 para 4,0 por cento em 2013**. 15

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