SUMÁRIO 1.3 TRANSFORMAÇÕES DO CONCEITO DE GUERRA E O "NASCIMENTO DA IDADE MODERNA" 2.1 HISTÓRICO DOS CONFLITOS ENTRE FRANÇA E ALEMANHA
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- Giovana Catarina Klettenberg Faro
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2 SUMÁRIO 1 A GRANDE GUERRA 1.1 ANTECEDENTES 1.2 OS FRONTS 1.3 TRANSFORMAÇÕES DO CONCEITO DE GUERRA E O "NASCIMENTO DA IDADE MODERNA" 2 TÓPICO A - ALEMANHA 2.1 HISTÓRICO DOS CONFLITOS ENTRE FRANÇA E ALEMANHA 2.2 A NAÇÃO POLONESA E SUA VIABILIDADE 2.3 POLÍTICAS DE PAZ PARA A ALEMANHA 3 TÓPICO B - O LESTE EUROPEU, OS BALCÃS E O ORIENTE MÉDIO 3.1 A SITUAÇÃO DOS BALCÃS E DO IMPÉRIO AUSTRO-HÚNGARO 3.2 AS PROMESSAS DO TRATADO DE LONDRES 3.3 A IDEIA DE UMA IUGUSLÁVIA 3.4 A QUESTÃO SIONISTA E A TURQUIA 3.5 MANDATOS, PROTETORADOS, IMPERIALISMO E AUTODETERMINAÇÃO 4 TÓPICO C - PERSPECTIVAS PARA MANUTENÇÃO DA PAZ: ENTRE A LIGA DAS NAÇÕES E A POLÍTICA DE REPARAÇÃO 4.1 WOODROW WILSON: ENTRE O LIBERALISMO E O IDEALISMO 4.2 PERSPECTIVAS EUROPEIAS SOBRE A PAZ ENTRE AS NAÇÕES 5 ANEXOS 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3 1- A GRANDE GUERRA 1.1 ANTECEDENTES Unificação Alemã, Unificação Italiana e Império dos Habsburgo Entre os séculos XVII e XVIII, a população cuja língua mãe é o alemão se dividia em uma série de reinos e regiões, que apesar de possuírem diferenças, compartilhavam com características culturais semelhantes. Essa peculiaridade é tida como reminiscência da dissolução progressiva do Sacro Império Romano Germânico desde a Paz de Westefália, que permitiu autonomia aos principados que o compunham, até sua dissolução com as Guerras Napoleônicas em É importante ressaltar, no entanto, que o Sacro Império não tinha aspirações de ser um Estado Germânico unificado, pois excluía nações que falavam o alemão, tais quais a Suíça e a Prússia Oriental, e incluía uma série de minorias não-germânicas, como os tchecos, poloneses, eslovenos, italianos e flamengos (BLACKBOURN, 1997). Além disso, os Estados que compunham o Sacro Império eram bastante diversos em tamanho, força econômica e. Havia desde grandes reinos como a Prússia e a Áustria, até pequenos reinos como Lippe e Lichtenberg. Os poderios econômico e políticos também variavam extensamente, destaques à Prússia, Áustria e à Saxônia. Também havia territórios sobre domínio eclesiástico, que variavam quanto ao seu tamanho e influência como os demais territórios que compunham o Império, além das cidades imperiais. Segundo Blackbourn, o Antigo Regime imperava na Europa central não sob uma unidade territorial, mas sob um arquipélago de jurisdições com interesses diversos, o que prejudicava a condução legislativa e administrativa de um Império. Após o Congresso de Viena, e a estabilização europeia, iniciou-se a recuperação dos 38 Estados Germânicos, que sofreram perdas durante as Guerras Napoleônicas. Nesse processo há uma forte construção de nacionalismos monárquicos, criando uma noção muito forte de identidade. Essa construção identitária já mostra seus indícios em 1815, com a criação da Confederação Germânica, liderada pela Áustria dos Habsburgo. Exalta-se ao longo do século XIX a língua e a arte alemã, além de toda uma construção de ideários na educação, outro ponto chave da construção nacional. No que tange a educação, Blackbourne ressalta a importância de conexões emocionais entre
4 os povos de língua germânica, ressaltando um passado comum e as realizações dos mesmos. Blackbourne também ressalta uma consolidação burocrática na região, aumentando-se o controle sobre a sociedade e promovendo maior eficiência e uniformidade do Estado, figura chave para compreender a ascensão germânica. O Estado, em especial o prussiano, foi essencial na promoção de incentivos ao crescimento industrial, criação de infraestrutura, desenvolvimento tecnológico, além da promoção do nacionalismo, seja utilizando-se da via educacional, bélica ou cultural. No que tange os esforços bélicos, ressalta-se o alistamento obrigatório na Prússia, além da manutenção de grandes exércitos, cada vez mais capacitados pelo treinamento intensivo e pela modernização da indústria de armamentos e suprimentos militares. A justificativa dos grandes gastos com efetivo militar se justificam na ameaça que Napoleão havia apresentado no primeiro quarto do século XIX, bem como o poderio do Império Russo, que tinha claras ambições territoriais na Europa Continental. A Áustria também propunha seu próprio projeto de unificação alemão sob sua liderança, a Großdeutschland (A grande Alemanha). Esse conflito entre Prússia e Áustria guiou boa parte da política da região desde o enfraquecimento do Sacro Império Romano Germânico, se acirrando com sua dissolução. O projeto o qual era liderado pela Prússia ficou conhecido como Kleindeutschland (A pequena Alemanha). Nesse contexto, percebe-se a tentativa bem sucedida de imposição prussiana enquanto potência regional sobre os demais Estados, especialmente quando em 1834 institui-se o Zollvenrein, uma zona aduaneira comum aos germânicos, com exceção da Áustria, que buscava fortalecer seu poder na Confederação Germânica, a qual era líder. Nos anos que se seguiram a adesão de diversos Estados se deu, bem como acordos entre a Zona Aduaneira e países não germânicos, engrandecendo a rede comercial dos países da região da Europa Central. Evidencia-se a estratégia da Prússia de tentar isolar a outra potência germânica, buscando miná-la em suas aspirações expansionistas e sua influencia entre os demais Estados que foram oficializados após o Congresso de Viena em Porém, o essencial sobre a concepção de uma zona aduaneira alemã é a uniformização de impostos e importações, favorecendo a indústria nacional, que em meados do século XIX crescia a passos largos em
5 seu processo tardio 1 de desenvolvimento. O livre comércio entre as nações envolvidas também foi fundamental na integração dos mercados e no incentivo ao crescimento do parque industrial, bem como o desenvolvimento tecnológico da indústria, que no início do século XX ultrapassaria a Grã-Bretanha. Vale ressaltar que o Zollvenreinfoi essencial para promover a forte integração entre os Estados Germânicos, que aderiram voluntariamente à unificação em grande parte. O forte crescimento da influencia prussiana e principalmente a ascensão de Otto von Bismark como primeiro-ministro do Kaiser Guilherme I em 1862, foram os headstarters da Unificação alemã, que se deu justamente sob liderança da Prússia, efetivando o processo sob a proposta da Kleindeutschland. A liderança e perspicácia política de Bismark foram essenciais no empreendimento das guerras de unificação alemãs, destacandose o grande poder retórico e estratégico do estadista prussiano. O grau de desenvolvimento industrial e a recuperação bélica após as Guerras Napoleônicas também foram fundamentais para que a unificação fosse bem sucedida, via adesão voluntária dos Estados menores ou pela imposição bélica. Em 1864 promoveu-se a guerra contra a Dinamarca conjuntamente com a Áustria, uma busca pela anexação dos ducados de Schleswig e Holstein, outrora parte do Sacro Império Romano Germânico. Em tese, os ducados deveriam ser divididos entre ambos os reinos, porém a Prússia anexou ambos, o que com a progressiva adesão dos Estados menores do antigo Sacro Império e a dissolução da Conferência Germânica, gerou uma guerra entre as nações. O resultado de tal foi a vitória prussiana 2, e a confirmação da Prússia como líder germânica. Nesse contexto vê-se o esvaziamento do poder austríaco 3, também minado pela dissolução da Santa 1 O processo de industrialização alemã é considerado tardio, se comparado a nações como Inglaterra, apesar de ainda ter ocorrido no século XIX. 2 Há também participação da Itália, que também em processo de unificação e em disputa territorial com a Áustria, se junta aos esforços prussianos. 3 Os Habsbugo foram os Imperadores do Sacro Império Romano Germânico e do Império Austríaco, enfraquecido pela onda de nacionalismos da segunda metade do século XIX. Destaca-se a Unificação alemã sob a égide prussiana, a Unificação Italiana, que absorve uma série de territórios do sul, e a Independência da Hungria, que posteriormente se religa a Áustria formando o Império Austro-Húngaro em 1867, sob a condição da manutenção de um parlamento relativamente autônomo em Budapeste.
6 Aliança, dadas as disputas entre os próprios membros e as incoerências das atuações dos membros, vide a Guerra da Criméia. A hegemonia prussiana no contexto alemão é então definitivamente consolidada. Os alemães, italianos e praticamente todos os movimentos nacionais envolvidos na revolução, exceto os franceses, viramse lutando contra o grande império multinacional dos Habsburgos, que espalhava-se pela Alemanha e Itália, também incluindo os tchecos, húngaros, uma parte substancial de poloneses, romenos, iugoslavos e outros povos eslavos. (Hobsbawm, A Era do Capital p. 28) O outro passo para a consolidação da unificação alemã envolve os territórios da Alsácia Lorena, em disputa historicamente entre germânicos e franceses. Sob o discurso pangermânico e a origem germana da população dessa região, que assim como os ducados dinamarqueses também eram parte histórica da composição do Sacro Império, a Prússia empreendeu uma guerra bem sucedida contra a França, anexando os territórios em disputa e assim completando o processo de unificação, dando origem à Alemanha moderna.com a unificação, a Alemanha tornou-se uma potencia industrial europeia reconhecidamente, sendo que, as vésperas da Grande Guerra, podia ser considerada o maior poder econômico do mundo. Isso se deve ao seu grande desenvolvimento industrial, como também o declínio do poder britânico. Sobre a Unificação Italiana é necessário lembrar que ainda na primeira metade do século XIX o que hoje é compreendido como Itália era uma colcha de retalhos, que continha reinos, territórios isolados, domínios eclesiásticos e regiões dominadas pelos Habsburgo. Nesse aspecto o processo se assemelha muito ao alemã, anteriormente descrito. A peculiaridade, porém se dá pela não centralidade do processo italiano, que ocorreu em duas frentes, uma liderada por Cavour, em nome do Rei Vitor Emanuel II do reino de Piemonte-Sardenha, e Giuseppe Garibaldi, militante republicano popular no sul. Cavour procurou alianças diversas para promover a Unificação do norte, em especial teve colaboração francesa na guerra contra a Áustria (1860), buscando a anexação de uma série de territórios ao norte de Piemonte- Sardenha. A campanha, que ocorreu no mesmo período da guerra entre Áustria e Prússia foi vitoriosa, porém não foram incorporados à Itália todos os territórios pretendidos, reconhecidamente as províncias irridentas. No fronte
7 sul, Garibaldi, republicano convicto, liderando o movimento dos camisasvermelha tomou e unificou os territórios ao sul, conhecidos como Reino das Duas Sicílias. Cavour, por seu turno, precisava mobilizar um aliado (França) para expulsar a Áustria da Itália [...]Cavour encontrou-se [também] diante de uma Itália dividida, com a metade superior unificada sob controle do Estado, e a metade inferior unificada pela guerra revolucionária, liderada militarmente [...] (pelo) chefe guerrilheiro de camisa vermelha Giuseppe Garibaldi ( ). Rápido pensar, veloz conversação e brilhantes manobras foram necessárias para persuadir Garibaldi a entregar o poder ao rei, o que veio a fazer em (Idem, p. 87) Após articulações políticas, Garibaldi reconheceu Vitor Emanuel como rei da Itália unificada, reconhecida formalmente no cenário internacional em 1861 por diversas nações, com exceção da Áustria. O restante do processo de unificação, que incluiu a anexação dos estados pontífices, ocorreram em 1870, com a retirada das tropas francesas que protegiam os domínios papais dado o advento da Guerra Franco-prussiana. Percebe-se, portanto, que ambas as unificações do segundo quarto do século XIX foram altamente interligadas e tiveram forte papel no enfraquecimento dos Habsburgo. Políticas de Aliança The fundamental issue in the international crisis that followed was whether the Austro-Serbian standoff would trigger a showdown between the two great European blocs: the Central Powers of Austria-Hungary and Germany, and the Triple Entente of Russia, France, and Britain. (Stevenson, 1997; p.125) No século XIX percebeu-se uma forte tendência à formação de Alianças, sendo essa uma política predominante da diplomacia em um período de crescente militarização entre os Estados, que apesar de contidos em uma estrutura de Balança de Poder, tinham interesses expansionistas, seja em território europeu, como também em domínios além-mar. Nesse período formam-se dois eixos de aliança principais: a Tríplice Aliança e a Tríplice Entente.
8 A Tríplice Aliança referia-se às Potências Centrais Europeias, estas sendo Alemanha e Áustria-Hungria, com a posterior aliançaitaliana e otomana. Essa política de alianças é, no entanto, peculiar. Alemanha e Áustria-Hungria, mesmo com os ressentimentos e disputas no processo de Unificação Alemã se encontraram como aliadas na defesa de interesses comuns, deter o avanço expansionista russo que ameaçava a estabilidade nos Bálcãs. Além disso, traços culturais germânicos comuns forjaram um sentimento de irmandade entre os povos. Um acordo formal de aliança foi firmado ainda em A Itália era tida como uma aliada Alemã, especialmente dadaà semelhança e a concomitância do processo de unificação, apesar de conter fortes desejos expansionistas em territórios austríacos, o que tornava uma aliança que envolvesse a Áustria-Hungria bastante frágil. No entanto, em 1882 foi firmado um pacto triplo de aliança entre Itália, Alemanha e Áustria-Hungria. Stevenson, por exemplo, não chega a considerar a Itália como efetiva integrante da tríplice aliança, dado que a crise nos Bálcãs no verão de 1914 fez romper-se o frágil arranjo entre italianos e germânicos. Por fim, o Império Otomano viveu um tenso século XIX e início do XX, com fortes movimentos nacionais nos Bálcãs, que promoveram seu esfacelamento progressivo na região e criaram um vácuo de poder. Por outro, seus domínios no norte da África e no Oriente Médio 4 passaram a ser constantemente ameaçados pelos interesses imperialistas. Dada essa situação de fragilidade frente ao domínio por outras potências, o Império Otomano forja uma aliança com a Alemanha, buscando manter os Bálcãs longe da influencia pan-eslavista 5 russa e, principalmente, conter os avanços imperialistas no Oriente Médio. A Tríplice Entente tem origem de um pacto bilateral entre França e Rússia, a primeira nutrindo um forte revanchismo com relação à Alemanha e a segunda ambicionando expansão imperial para os Bálcãs, rivalizando fortemente com a Áustria-Hungria nesse aspecto. Tensões com os austríacos certamente envolveriam a Alemanha em uma guerra nos Bálcãs e essa percepção promoveu um alinhamento Britânico, mesmo que informal, temeroso 4 O Império Turco-Otomano teve sucessivas perdas territoriais nessas regiões, notadamente a Síria, para o Egito, e a Líbia, para Itália. 5 Sobre o pan-eslavismo é interessante ressaltar que o movimento nacionalista nos Bálcãs teve forte influencia etnocêntrica eslava, discurso fortemente apoiado pela Rússia, tida como mãe dos povos eslavos.
9 da emergência de poderes e conflitos muito fortes no centro europeu, em especial nos Bálcãs. Forma-se, então, a Tríplice Entente. Cabe como observação final o fracasso da tentativa de manter-se uma aliança antiga entre russos, alemães e austríacos baseados no Tratado dos Três Imperadores e resquícios de alianças no contexto da Santa Aliança. Á essa política de alianças, Sombra (2007) ressalta a participação política fundamental de Bismark na costura de acordos, que tinham como principal objetivo minar o apoio aos franceses e, portanto, sua influencia na Europa continental. Percebe-se que os interesses imperialistas expansionistas foram mais fortes que os laços que uniram as monarquias, em especial na repressão da Primavera dos Povos em Escalada de Tensões O último quarto do século XIX foi marcado pela expansão imperialista, que buscava inserção nos mercados asiáticos e africanos. É importante ressaltar que esse período compreende ao auge da Segunda Revolução Industrial e do desenvolvimento econômico francês, alemão e outros Estados europeus. Também é perceptível um aumento significativo da velocidade de desenvolvimento dos transportes e comunicações e, consequentemente a maior integralização mundial. Passa a ser altamente vantajoso deter domínios além-mar que forneçam matérias primas e absorvam a crescente produção industrial que se desenvolve no contexto europeu. Além disso, há uma forte crença de que a expansão e a criação de impérios é altamente necessária e lucrativa para os Estados, tida quase como a única fórmula de sobrevivência econômica. Before I914, Europeans tended to exaggerate the political and economic benefits that accrued from conquests. This misconception was common throughout Europe, but, like many other misperceptions, it was most pronounced in Germany and among the armed forces. Military officers often warned that national economic survival depended on the acquisition of more territory. (van Evera, 1985; p.89). Nesse contexto emergem uma série de disputas por domínios diretos e indiretos no globo. As tensões se acirram no pós Unificação Alemã e Italiana, pois, agora com um status político mais amplo, ambas reivindicam territórios no
10 contexto afro-asiático.a Conferencia de Berlim de teve por mote a divisão da África entre as potências europeias e a tentativa alemã de conseguir maior expressividade imperialista e, conseguiu temporariamente manter os ânimos reativamente calmos até o início do século XX. Isso ocorreu de forma violenta, principalmente no contexto de partilha da África, da ocupação territorial de grande parte da Ásia e da abertura da China. Após essa segunda onda de expansão colonial, não havia mais no mundo qualquer verdadeiro vácuo de poder. (Sombra, p.78) Destaca-se no contexto imperialista a divisão da China em zonas de influencia, bem como a tomada da Índia como colônia britânica. Há também momentos de tensão entre as potências, em especial na Crise do Marrocos ( ) 6 que tencionou ainda mais as relações entre França e Alemanha, pois nesse período houve a tentativa alemã de frear os interesses franceses na região, sob a bandeira de defender a soberania do Marrocos. Em 1911 emergiu um segundo ponto de tensão entre as marinhas britânicas e alemã, quanto a uma interferência militar francesa em Marrocos. Britânicos apoiaram cordialmente a França, tecendo os laços da Entente. A Alemanha cedeu aos interesses franceses no Marrocos no que ficou conhecida como a Crise de Agadir, porém, teve como compensação, cessões territoriais no Congo Francês. Outras tensões emergiram no vácuo de poder deixado pela fragmentação do Império Turco-Otomano ao longo do século XIX 7, especialmente gerando tensões entre nações que queriam expandir seu poder na região. A Áustria-Hungira tinha notáveis interesses na região e em 1908, anexou a Bósnia-Herzegovina, incitando russos e os recém independentes sérvios a se preparem para ofensivas nesse âmbito, protegendo seus próprios interesses expansionistas. Os russos sobre o discurso pan-eslavista notoriamente se propuseram a intervir caso as hostilidades austro-húngaras permanecessem, bem como os sérvios e seu projeto da Grande Sérvia foram profundamente mobilizados pela anexação bósnia. 6 Segundo Stevenson, a maior presença alemã em interesses conflitantes com Inglaterra e França pode ter sido um reflexo da diminuição do poderio russo nesse contexto, dadas as revoluções de 1905 e a derrota na guerra russo-japonesa, frustrando pretensões imperialistas russas no Pacífico. 7 Destaque para a interferência russa nos processos, em especial no Tratado de São Estevão e na independência Grega.
11 Outra crise pré-guerra foi a Guerra dos Bálcãs, que uniu quatro recémindependentes 8 Estados do Império Turco-Otomano contra o próprio Império. Essa guerra foi um marco do esfacelando e da perda de poder pelos turcootomanos, como também um forte crescimento do discurso pan-eslavista. As tensões nos Bálcãs aumentaram a animosidade entre Áustria-Hungria e Rússia, bem como fortaleceu os nacionalismos eslavos da região. A corrida armamentista se intensificou na região e fez todas às potencias europeias, direta ou indiretamente envolvidas na tensão se mobilizassem. Sombra (2007) aponta que foi justamente dastensões nos Bálcãs que eclodiu a Primeira Guerra com o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, na Sérvia em junho de A declaração de guerra à Sérvia pela Áustria-Hungria no mês seguinte foi o gatilho para ativação de uma série de políticas de aliança que mergulhou a Europa na Grande Guerra. 1.2 Os Fronts Apesar da tentativa historiográfica de padronização do modelo de combate da primeira guerra, é observado durante o tempo que as frentes de batalhas do conflito eram diversas. Aspectos geográficos, a disponibilidade de recursos e a importância tática da região produziram teatros de guerra singulares que ajudaram a ditar o ritmo e a direção dos acontecimentos em escala global. Tomando como referencia a cronologia dos fatos é evidente uma macro divisão dos frontes de batalha determinada pela posição geográfica do conflito. Dentre os diferentes focos é possível inferir que os conflitos na Europa Ocidental, Europa Oriental, no leste asiático e pacifico, no mediterrâneo, na África ocidental e na África oriental possuíam formatos e aspirações diversas. Contudo, é evidente a concentração de capital, recursos e homens, quanto mais próximos os combates se encontram da Europa. Devido a tal organização de guerra e a distribuição de recursos o potencial de destruição dos eventos eram diferentes, entretanto as conseqüências para cada região são incalculáveis. 8 Sérvia, Montenegro, Bulgária e Grécia.
12 1.3 Transformações do conceito de guerra e o "Nascimento da Idade Moderna" Para os que cresceram antes de 1914, o contraste foi tão impressionante que muitos [ ] se recusaram a ver qualquer continuidade com o passado. "Paz" significava "antes de 1914": depois disso veio algo que não mais merecia esse nome. (HOBSBAWM, 1995, p.30) Neste capítulo pretendemos debater a Grande Guerra sob uma perspectiva teórica que combinará reflexões de diferentes historiadores. Nosso objetivo é provocar reflexões sobre a Grande Guerra, seu impacto político e social, e principalmente as percepções que se construíram sobre esse fenômeno ao longo do último século. Muitos autores participaram da constituição de uma historiografia sobre a Grande Guerra, que buscou investigar não apenas os fatos políticos e militares desse fenômeno. Os autores aqui abordados propuseram alternativas que permitissem compreender o que motivava o cidadão comum a participar de uma guerra tão sangrenta. Buscaram entender como o mundo europeu moderno, fundado em ideais iluministas como o direito à vida, não apenas permitiu, como contribuiu para a concretização de tamanho desastre. Focaremos nossa exposição nas obras de Modris Eksteins (1991), George L. Mosse (1990) e Eric Hobsbawm (1995). Na abertura do capítulo A Era da Guerra Total 9, Eric Hobsbawm deixa claro que a Grande Guerra foi percebida, à época, como o início do fim dos tempos. O autor inicia seu capítulo citando Edward Grey, então Secretário de Relações Exteriores do Reino Unido: as luzes se apagam em toda a Europa [ ] [n]ão voltaremos a vê-las acesas em vida (HOBSBAWM, 1995, p.29). Essa é apenas uma das citações do autor a contemporâneos da Grande Guerra; todos eles se mostram assombrados pela perspectiva real de que aquela guerra significaria o fim de boa parte da raça humana. Ao comparar as guerras do século XX a todas que as precederam, sendo a Grande Guerra a 9 Esse capítulo trata do período que compreende da Primeira Guerra Mundial aos tratados de paz de sucederam a Segunda Guerra Mundial; entretanto, focaremos nas afirmações feitas pelo autor acerca da Primeira Guerra Mundial, por acreditarmos que essas são mais relevantes para as discussões desse comitê.
13 primeira dessas, Hobsbawm afirma que 1914 inaugura a era do massacre (HOBSBAWM, 1995, p.32). Levas de homens saíam por cima do parapeito, geralmente protegido por rolos e teias de arame farpado, para a "terra de ninguém", um caos de crateras de granadas inundadas de água, tocos de árvores calcinadas, lama e cadáveres abandonados, e avançavam sobre as metralhadoras, que os ceifavam, como eles sabiam que aconteceria. A tentativa alemã de romper a barreira em Verdun, em 1916 (fevereiro-julho), foi uma batalha de 2 milhões de homens, com 1 milhão de baixas. Fracassou. A ofensiva dos britânicos no Somme, destinada a forçar os alemães a suspender a ofensiva de Verdun, custou à Grã-Bretanha 420 mil mortos - 60 mil no primeiro dia de ataque. Não surpreende que na memória dos britânicos e franceses, que travaram a maior parte da Primeira Guerra Mundial na Frente Ocidental, esta tenha permanecido como a "Grande Guerra", mais terrível e traumática na memória que a Segunda Guerra Mundial. (HOBSBAWM, 1995, p.33) Entre os autores da História Cultural que propuseram explicações para a Grande Guerra - e a massiva participação popular entre seus combatentes - destacam-se Modris Eksteins (1991) e George L. Mosse (1990). Mosse (1990) aborda a Grande Guerra como o primeiro encontro entre o europeu comum e o assassinato em massa sancionado pelo Estado, ressaltando que [m]ais do que o dobro de homens morreram em batalha ou em decorrência de ferimentos na Primeira Guerra do que em todas as principais guerras entre 1790 e (MOSSE, 1990, p.3). O encontro foi, ainda, aprofundado pelo método: a guerra de trincheiras expôs, dia após dia, o soldado comum ao convívio com insetos e cadáveres em decomposição, utilizados como suporte para armas (MOSSE, 1990, p.5). As roupas, botas e outros pertences dos mortos eram constantemente usurpadas pelos sobreviventes. Eksteins (1991) oferece um panorama mais ampliado sobre a Grande Guerra e suas causas. Para o autor, a ideia de que a guerra é feita entre nações, não apenas cavalheiros e exércitos, emerge naquele momento, 10 Tradução livre: [m]ore than twice as many men died in action or of their wounds in the First World War as were [ ] in all major wars between 1790 and 1914.
14 especialmente a partir da formação do exército alemão. Surge, nesse momento, uma proposta de reestruturação da sociedade através do militarismo e de seus valores. Por causa da ampliação do conceito de guerra e sua abrangência, os civis e todo o apoio que oferecem aos exércitos de seus países tornam-se também alvo da guerra: linhas de abastecimento, monumentos históricos, bibliotecas nada escapou à mira de canhões e bombardeiros (é o caso da Biblioteca da Universidade Católica de Louvain, por exemplo). Essa ampliação do conceito de guerra e de seus alvos imediatos constitui a base do que Hobsbawm (1995) chamou de princípio da Guerra Total. A lógica, que Eksteins (1991) atribui ao Império Alemão, logo se reproduziu pelos militarismos que se espalharam pela Europa. O princípio da Guerra Total foi acompanhado, e viabilizado, por inovações táticas e tecnologias, que subvertiam todas as práticas de guerra até então. Na Primeira Guerra foram introduzidos o uso de lança chamas, a guerra irrestrita de submarinos, inclusive contra navios civis e carregamentos de alimentos, e o uso de gazes letais. Além disso, a guerra prolongada de trincheiras testou a resiliência de nações inteiras: seus exércitos, milhões de homens, encontraram-se sob fogo de artilharia enquanto afundados em cadáveres, lama e infestações. A manutenção da guerra moderna exigiu total mobilização da sociedade civil, incumbida não apenas de alimentar os fronts, mas de suprir todas suas necessidades quanto à produção maciça de armas. Eksteins (1991) busca compreender como isso foi possível. Por que milhões de homens se sujeitaram a essa forma de fazer a guerra? Para o autor, a moral da classe média europeia era o pilar dos esforços na Grande Guerra. Uma moral fundada exatamente nos valores da modernidade: o nacionalismo e a racionalização. Era a classe média que idealizava um desejo individual que pudesse ser conciliado com a necessidade pública, e essa idealização materializou-se em uma ideologia segundo a qual o cumprimento do dever era o grande objetivo daquela classe. A percepção do dever como elo central de comoção e mobilização social e popular teve papel chave na participação massiva da classe média na burocracia estatal, nos empregos públicos e também no exército.
15 O advento da educação secular com valores nacionalistas e históricos, bem como a participação da classe média no aparato estatal, fortaleceram os laços de identificação identitária desse grupo com a nação. Nacionalismo, dever e valorização do trabalho são, portanto, valores que se consolidam simultaneamente e fortalecem as bases morais que, por exemplo, faltavam aos russos para um exército forte. A isso se somava a história de caráter positivista e nacionalista, que buscava conceder substrato sólido, no caso desses países, para o patriotismo. Cumprir o dever era um valor forte na Inglaterra e na França, retomado o tempo todo por políticos, e muito mais sólido que qualquer desejo por aventura (EKSTEINS, 1991). Outra motivação importante foi o uso político, por líderes, de uma barbárie alemã : quanto maior o recrudescimento e o uso de armas e táticas não convencionais e consideradas ilegais e imorais por esses, maior força da vontade de lutar contra a barbárie e por um ideário de civilização. Propagandear a barbárie alemã foi instrumento político de mobilização, que reforçava um senso de dever de defender um mundo em que os ideais ingleses e franceses pudessem triunfar sobre o pragmatismo cruel que as classes médias desses países atribuíram, sem ressalvas, aos alemães (EKSTEINS, 1991). Por outro lado, à medida que a guerra avança, os argumentos deixam o plano da idealização nacional e se transferem para preocupações concretas com suas relações pessoais e a defesa dessas: família, esposa, filhos, vizinhos, amigos. A resiliência ocupa o lugar do entusiasmo. Entretanto, mesmo que não se mencione mais o dever em escritos quando se aproxima o fim da guerra, em 1917, a valorização desse se mantém forte, e até o impacto das insubordinações é restrito. A vontade de perseverar (depois de tantas mazelas) ganha destaque, e é das mais fortes quando relatada nos diários e cartas de soldados que o autor estuda (EKSTEINS, 1991). Para Eksteins (1991), a partir de certo tempo no campo de batalha, o comportamento do soldado passava a ser regido por instintos e reflexos, e pela obediência de ordens enquanto o sujeito se encontra em um estado de consciência praticamente anestesiada pelo choque emocional. O autor afirma que o indivíduo continua a lutar por razões que são muito mais positivas do que negativas, relacionadas a sua cultura: nação, família, relações pessoais, o
16 dever, a responsabilidade que ele inspirava, o conceito de masculinidade que a guerra evocava. Não havia, necessariamente, uma consciência favorável à guerra e à forma como ela é conduzida, mas um arcabouço cultural e de representações - entre elas o nacionalismo. Eksteins (1991) admite que na maioria dos casos esse soldado jamais pensaria nas razões que o mantinham ali; na realidade, o soldado anestesiado raramente pensava em qualquer coisa. O autor fala sobre a superficialidade das cartas enviadas às famílias, sobre a morte dos sentimentos dos soldados, sobre a inutilidade do pensar, reforçando sua teoria, de que o recrudescimento da guerra era tamanho, que houve pouco ou nenhum espaço para a racionalização. No caso do front, os laços de convivência e sociabilidade construídos entre soldados do mesmo regimento se torna destaque, e a resiliência se torna um valor compartilhado. A Sagração da Primavera confirma que, ainda que deserções e insubordinação em exércitos fossem punidos de maneira exemplar, em muitos casos com a morte, não era isso que motivava o soldado da Grande Guerra. Aliás, índices de insubordinação e deserção eram baixos nos exércitos da Europa Ocidental. Ainda que houvesse exceções, fica claro que os principais motins e insubordinações durante a Grande Guerra constituíam-se a partir da contestação de práticas cotidianas, e não de um questionamento à guerra em si. Ao falar do caso russo, a exceção mais marcante entre os exércitos nacionais participantes da guerra, atribui-se a insubordinação e o abandono da guerra à não consolidação de um Estado-Nação moderno e à ausência de uma moral de cunho nacionalista. Um dos elementos que permitiram a subordinação de milhões a exércitos nacionais era fundamentalmente uma educação para o nacionalismo, fenômeno que só foi possível em Estados-Nação modernos, era exatamente o elemento que faltava aos russos (EKSTEINS, 1991). Por fim, para Eksteins (1991), a Grande Guerra teria sido marcada por seu caráter peculiar e transformador, mas também intrinsecamente moderno; já em seu título, o autor chama o evento de nascimento da Era Moderna. A Grande Guerra, afinal, partia da racionalização, valor exaltado pela modernidade, para tentar fabricar mortes eficientes. As partes envolvidas - especialmente a Alemanha - estavam dispostas a subverter todas as regras e tradições vigentes em sua busca por uma revolução das estruturas de poder e relações internacionais. A vitória na guerra era percebida como mais do que a
17 conquista de novos territórios, mas como uma revolução, uma revitalização de ordem espiritual, moral e política. A Alemanha se via como potência, e não mediu esforços para assumir seu papel no concerto internacional de nações, independente dos custos. Seus esforços foram respondidos com iniciativas miméticas da parte da Tríplice Entente, e similar barbaridade e racionalização. Ao fim, a Grande Guerra era percebida, de maneira geral, pelos líderes do mundo, como uma guerra que só podia ser vencida por inteiro ou perdida por inteiro (HOBSBAWM, 1995, p.37). Há que se perguntar o porquê disso, e a explicação de Hobsbawm nos parece convincente: a Grande Guerra foi um conflito em que - ambas partes, tinham como finalidade objetivos ilimitados. A Alemanha reivindicava para si uma posição de única potência no cenário global, assim como faziam Reino Unido e França, e esses objetivos ilimitados determinaram uma completa incapacidade de diálogo e busca por soluções pactuadas, por ambos. A guerra era total também em seus objetivos (HOBSBAWM, 1995). Por fim, a Grande Guerra levou todos a ruínas: a economia britânica demorou muito a se recompor após uma Guerra de tamanhas proporções; a França tornou-se tão amedrontada pelas baixas da Guerra que praticamente preferiu não lutar em 1939; os Impérios Habsburgo, Otomano e Russo entraram em absoluto colapso; e a Alemanha amargou por décadas seguintes a derrota, a crise econômica que se seguiu, e um profundo ódio pelo restante da Europa. Mais que isso, a brutalidade do confronto deixou imaginários coletivos em ruínas após forçar milhões a experimentar de perto o massacre coletivo. Sobre a Grande Guerra, e o século XX, Hobsbawm afirma: sem isso [compreender a primeira guerra], é difícil explicar a crescente brutalidade e desumanidade do século XX (HOBSBAWM, 1995, p.60). 2 - TÓPICO A ALEMANHA 2.1 HISTÓRICO DE CONFLITOS ENTRE FRANÇA E ALEMANHA Impactos da Revolução Francesa e da Era Napoleônica Seguindo um retrospecto histórico, a Revolução Francesa foi um marco no fim do século XVIII e modificou o caminhar do século XIX, repercutindo mudanças importantes no pensamento e na política. Não houve uma revolução na mesma escala na Alemanha, que foi eclipsada na história no período que
18 corresponde à Revolução Francesa e à Era Napoleônica. Nesse contexto, entre 1789 e 1806, houve a dissolução progressiva do Sacro Império Romano Germânico, como já anunciado desde a Paz de Westefália, fragmentando a região e mudando os paradigmas políticos. Porém, a chamada Revolução Francesa despertou o sentimento de mudança no contexto alemão, uma proposição de reforma sobre um sistema considerado atrasado. As revoltas alemãs influenciadas pela Revolução Francesa começaram próximas à fronteira em , em Boppard, Trier, Koblenz, Aachen, Mainz e Colônia. Também havia uma onda de perturbações rurais nas regiões de Renânia, Mosel Valley e Sare, influenciadas pelas jaqueries, revoluções camponesas. O aparato militar foi utilizado na repressão dos movimentos e a Lei Marcial foi declarada.. Foi na segunda metade dos anos 1790 que as revoltas contra os preços altos e os impostos atingiram seu auge, levando às insurreições a Munique, Nuremberg, Augsburg, Stuttgart e Ulm, além de outros focos menores pelas regiões germânicas. O Sacro Império teve dificuldade em controlar os focos revoltosos, dada a grande discordância interna entre os príncipes germânicos. Destaque para o caráter ortodoxo antirrevolucionário na Prússia, inclusive ordenando a prisão de quem mencionasse a Revolução Francesa. The revolution in France was a singular occurrence, the product of a particular combination of social stress, fiscal crisis, noble intransigence, mounting opposition, and loss of confidence in the political system. Some of these elements present in all parts of Germany, all them in some (BLACKBOURNE, p. 41). A estrutura social no que compreende a atual Alemanha remonta um cenário essencialmente rural no qual havia uma superpopulação campesina, pobreza e desemprego. Soma-se a isso uma classe burguesa em formação insatisfeita com a condução política e, principalmente, com a manutenção de privilégios da nobreza em um mundo moderno. No entanto, os camponeses alemães desfrutavam de um grau menor de exploração em relação ao que ocorreu durante o Antigo Regime na França, além de desfrutarem de mais acesso, ainda que limitado, a recursos legais. Também vale ressaltar, que um sistema capitalista menos desenvolvido contribuiu para a contenção do espalhamento de revoltas, destacando-se o ainda grande poder das guildas no
19 processo produtivo, um resquício medieval. Esse é um dos fatos que não permitia a caracterização de uma burguesia propriamente dita como na França, segundo Blackbourn (2003). Nesse período há também o princípio da disputa pela região da Alsácia Lorena, via decreto francês de agosto de 1789 que abolia os domínios feudais alemães na região. A intempérie das disputas entre Prússia e Áustria sobre territórios poloneses na década de 1790 preconizava as grandes disputas entre os reinos que viriam a ser enormes no decorrer do século seguinte, além de dificultar o enfrentamento do inimigo comum, a França. No entanto, ambos reinos concordaram em reafirmar seu suporte ao principio monárquico por meio da Pillnitz, na qual apoiavam o rei da França e se posicionavam contra a revolução. Houve uma intervenção na França, em 1792, na qual a Prússia sofre derrotas para os revolucionários franceses e assina um acordo de paz em 1795, e há a ocupação da Renânia pelos revolucionários. A Áustria também sofre consecutivas derrotas que resultam nos tratados de Campo Formio (1797), Lunéville (1801) e Pressburg (1805). Tais derrotas marcaram o cenário da época, pois os exércitos da Europa central eram expressivos e temidos,e sua derrota demonstrou a força da Revolução Francesa e da mobilização nacionalista popular. Nesse ponto há a percepção do nacionalismo francês como uma força imensa de mobilização popular para causa militar, destacado por Clausewitz (1793). A force appered that beggared all imagination... The people became a participant in war; instead of governments and armies as heretofore, the full weight of the nation was thrown into the balance (Clausewitz 11, 1793). As campanhas de mudaram bastante a história alemã. Além das mudanças de fronteiras, a criação de novos territórios e populações que mudaram de mãos foram distúrbios comuns na época. Além disso, em 1806, há a dissolução do Sacro Império Romano Germânico dado o enorme abalo sofrido com a campanha contra os franceses e a desunião entre os príncipes quanto a quem apoiar. A Prússia, por exemplo se alinhou inicialmente contra Napoleão e a Saxônia à favor. 11 Fala atribuída a Carl vonclausewitz ( ), general prussiano.
20 Napoleão criou Estados independentes e os colocou sob o controle da família Bonaparte, a exemplo do Ducado de Berg e do Reino de Vestefália. Há também a criação do Império Austríaco, apesar das perdas territoriais no sul e próximas a Renânia para Napoleão. A mudança de fronteiras também se dá pela posterior anexação da França dos portos de Bremen, Lubeck e Hamburgo, além do Ducado de Oldenburg. Essa forte expansão dos exércitos de Napoleão caracterizou a emergência de uma animosidade entre os povos germânicos e seus vizinhos latinos. Tais problemas são acentuados necessidade de abastecimento do exercito francês que ocupavam os territórios, abastecimento de provisões, impostos e taxas cobrados sobre as regiões subjugadas criaram um clima de forte rejeição á dominação. Há também indícios que os franceses também roubaram arte e literatura, mandando-as a seus museus e bibliotecas. Esse golpe cultural também é extremamente caro a um nacionalismo alemão emergente. Paradoxalmente, a importância militar desta tática revolucionária para os antifranceses foi quase certamente maior do que a importância militar do jacobinismo estrangeiro para os franceses. Nenhuma área fora das fronteiras da própria França manteve um governo jacobino por um momento sequer após a derrota ou retirada das tropas francesas [...] A razão é óbvia: nessas áreas os movimentos contra a conquista francesa eram movimentos camponeses. Onde o nacionalismo antifrancês não se baseou nos camponeses, sua importância militar foi desprezível. O patriotismo retrospectivo criou uma guerra de libertação alemã em , mas podemos seguramente dizer que, na medida em que se supõe que isso se baseou numa resistência popular aos franceses, é pura ficção. Na Espanha, o povo manteve a resistência aos franceses depois que os exércitos fracassaram; na Alemanha, os exércitos ortodoxos os derrotaram de uma maneira totalmente ortodoxa (Hobsbawm, 1963, p ). A Alemanha não foi reduzida a um celeiro agrícola francês, apesar de ter sofrido em diversas regiões, teve períodos de desenvolvimento em outras, seguindo-se a análise de Balckbourn. Regiões que descaíram com o comércio, em especial as litorâneas, recuperaram-se rapidamente depois. E há destaque
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