O IMPACTO DA REVOLUÇÃO CUBANA NO PENSAMENTO DA ESQUERDA LATINO-AMERICANA: O CASO DO MOVIMENTO TROTSKISTA ( )

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1 O IMPACTO DA REVOLUÇÃO CUBANA NO PENSAMENTO DA ESQUERDA LATINO-AMERICANA: O CASO DO MOVIMENTO TROTSKISTA ( ) Isabella Duarte Pinto Meucci, UNICAMP - CNPq isameucci@gmail.com

2 O IMPACTO DA REVOLUÇÃO CUBANA NO PENSAMENTO DA ESQUERDA LATINO-AMERICANA: O CASO DO MOVIMENTO TROTSKISTA ( ) Isabella Duarte Pinto Meucci 1 RESUMO: O pensamento marxista latino-americano entra em um novo período quando os revolucionários cubanos conquistam o poder. A Revolução Cubana influencia e define o projeto político da esquerda latino-americana, promovendo mudanças significativas em sua atuação prática. Dentre os diversos substratos de esquerda impactados por essa mudança está o movimento trotskista, que busca novas formulações teóricas e práticas, além de reafirmar posições anteriormente adotadas. Esse artigo buscará compreender as análises do trotskismo latino-americano por meio duas organizações atuantes no continente: o Bureau Latino Americano (BLA) e o Secretariado Latino Americano do Trotskismo Ortodoxo (SLATO). Buscaremos analisar as especificidades de interpretação dessas duas organizações e suas contribuições para o marxismo latino-americano. PALAVRAS-CHAVE: Marxismo; Trotskismo; América Latina; Revolução Cubana. INTRODUÇÃO A vitória dos revolucionários cubanos inaugurou um novo momento histórico para o pensamento marxista latino-americano. Esse novo período é caracterizado pela revisão de modelos etapistas de revolução, propagados pelos partidos comunistas, e pelas inovações quanto aos métodos e aos atores envolvidos no processo revolucionário. A Revolução Cubana pode ser vista como um dos elementos que caracterizam definições políticas e ideológicas das esquerdas latino-americanas, pois tomando a influência do modelo revolucionário cubano como um dos elementos definidores do projeto político da esquerda, compreendemos que essas referências impregnavam a linha política dessas organizações e, consequentemente sua atuação prática. Dentre as diversas análises 2 influenciadas pela experiência cubana, encontra-se o caso do 1 2 Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), isameucci@gmail.com, Mestranda em Ciência Política. Dentre essas análises destacam-se: o castrismo (ou guevarismo), com a influência decisiva da obra de Regis Debray, Revolução na Revolução (1966); as teorias desenvolvimentistas da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina); a teoria da dependência com Gunder Frank, Rui Mauro Marini, Anibal Quijano e Luis Vitale; e, em menor medida o maoísmo.

3 movimento trotskista, que sofreu tanto revisões em suas elaborações teóricas quanto modificações em suas fileiras. Para entender o impacto da Revolução Cubana na esquerda latino-americana, mais especificamente no caso do movimento trotskista, esse artigo buscará, inicialmente, fazer uma breve nota sobre o marxismo latino-americano, tendo como base a periodização proposta por Michel Löwy (1999) em seu livro O Marxismo na América Latina: uma antologia de 1909 aos dias atuais. É importante ressaltar que essas diferentes fases também são apontadas por Portantiero (1991) em História do Marxismo, que afirma não ser possível uma caracterização do marxismo latino-americano sem a compreensão desses três diferentes momentos. Posteriormente, buscaremos compreender a formação, a consolidação e as rupturas do trotskismo latinoamericano, que teve duas organizações atuantes na América Latina: o Bureau Latino Americano (BLA), e o Secretariado Latino Americano do Trotskismo Ortodoxo (SLATO). Por fim, analisaremos quais as especificidades de cada interpretação da Revolução Cubana dentro do próprio movimento trotskista, que se encontrava cindido na América Latina em BLA e SLATO. Também destacaremos os principais momentos de assimilação da Revolução Cubana para o movimento trotskista, compreendendo em qual período a influência se mostra como decisiva e qual é o seu momento de declínio. O MARXISMO LATINO-AMERICANO A existência de um pensamento marxista latino-americano deve ser entendida como surpreendente tendo em vista as dificuldades que Marx e Engels demonstraram para apreender a realidade da América Latina. Ainda que exista um volume de textos considerável desses autores sobre esse continente, suas indicações apresentam-se como rudimentares para se pensar a aplicação do marxismo nesse contexto (Bianchi, 2010). É nesse sentido que as interpretações próprias dos substratos intelectuais de esquerda no continente latino-americano tiveram certa dificuldade para surgirem e se firmarem. Somente nos anos 1920 e 1930 iniciam-se importantes análises voltadas para um pensamento político marxista, que entende a revolução latino-americana como socialista, democrática e anti-imperialista. Uma das manifestações teóricas mais importantes desse período foi a do peruano José Carlos Mariátegui, que dentre muitas contribuições, enfatizava que o marxismo latino-americano não deveria ser apenas calco y copia do europeu, mas sim uma criação heróica. O mais importante seria dar vida à

4 nossa própria realidade, com nossa própria língua, a um marxismo indoamericano. Mariátegui foi o primeiro a entender de forma marxista a realidade latino-americana em sua especificidade. Para Aricó (1989), o que acontecia no Peru na metade dos anos 1920 era a produção de um marxismo que pela primeira vez poderia ser chamado de latinoamericano. A partir da década de 1930 inicia-se um novo período para o pensamento marxista com a ascensão dos partidos comunistas em todo o mundo, tornando hegemônica uma interpretação que evidenciava o processo de revolução por etapas, defendida pela III Internacional. Nesse período, caracterizado como stalinista, a interpretação era de que a América Latina estaria em uma etapa nacional-democrática (Löwy, 1999). Diferentemente das análises de Mariátegui, essa teoria se voltava muito mais para uma cópia de interpretações marxistas sobrepostas à realidade latinoamericana. As análises dos partidos comunistas apresentavam-se como reprodução de manuais na qual as diferentes etapas do desenvolvimento econômico e social pelas quais a Europa tinha passado eram universalizadas 3. No entanto, uma nova fase chegaria em breve para o pensamento marxista desse continente. Em 1959, a Revolução Cubana inaugura um novo período para a história da América Latina, constituindo também uma mudança capital no pensamento marxista latino-americano, representando uma guinada teórica, e principalmente prática nos rumos da esquerda. Pode-se dizer que nenhum dos países do continente passou incólume a esse acontecimento, e provavelmente a história das esquerdas de cada país tenha um marco decisivo em sua trajetória (Sader, 1991). Deve-se atentar que em todos esses períodos destacados acima, o problema central esteve sempre relacionado a questões teóricas e metodológicas que apontavam para a aplicação do marxismo à realidade da América Latina. Para compreender essa realidade e formular estratégias políticas, um dos principais problemas a ser enfrentado 3 Deve-se destacar que mesmo durante essa época existiram investigações marxistas criativas, tanto dentro como fora do movimento comunista oficial. Esse é o caso das análises do brasileiro Caio Prado Junior (História econômica do Brasil, publicado em 1945), do argentino Sergio Bagú (A economia da sociedade colonial, publicado em 1949) e do chileno Marcelo Segall (Desarrollo del capitalismo en Chile, de 1953). Além das publicações dos trotskistas argentinos Nahuel Moreno (Cuatro tesis sobre la colonización española y portuguesa, de 1957) e Milcíades Peña (Claves para entender la colonización española en la Argentina, de 1966).

5 é o caráter da revolução no continente. Segundo Löwy (1999), a ênfase na questão da natureza da revolução é um dos pontos de referência para o estudo da evolução do pensamento de esquerda na América Latina. Dessa forma, um novo período revolucionário surge após a Revolução Cubana, pois a questão da natureza da revolução passa a ser discutida amplamente pelos mais diferentes substratos da esquerda, alterando também a prática dessas organizações. Consolidam-se correntes consideradas radicais, ao mesmo tempo em que se rompe com a ideia de uma revolução por etapas e se legitima a luta armada em determinadas ocasiões. Dentre as várias correntes que se consolidam nesse período está o movimento trotskista, que ganha novos adeptos principalmente porque a Revolução Cubana é vista por muitos setores como a concretização de teses defendidas pela Quarta Internacional, principalmente a tese da revolução permanente. Além disso, as críticas à URSS, feitas há décadas por essa corrente agora pareciam encontrar forças em novas análises possibilitadas pelo processo revolucionário cubano. Nesse sentido, ainda que o trotskismo esteja associado a uma imagem de cisões e divisões e, ainda que as correntes trotskistas não demonstrem uma força militante quantitativa, o seu núcleo racional sempre fez eco dos grandes problemas da época. Assim como destaca Karepovs (2005), as organizações trotskistas e seus adeptos foram capazes de formular exames conjunturais e estruturais de caráter histórico, político e econômico, instigantes e inovadores. Dessa forma, compreender suas análises acerca da natureza da revolução no continente, bem como as inovações trazidas pela Revolução Cubana às suas interpretações, torna-se uma das principais formas de entender sua contribuição para a formação de um pensamento político e social próprio dos substratos intelectuais de esquerda latino-americanos. O TROTSKISMO NA AMÉRICA LATINA: BLA e SLATO De acordo com Robert Alexander (1973), o trotskismo tem sido uma pequena, mas persistente força política da esquerda latino-americana desde os anos Os latino-americanos ajudaram a IV Internacional de Trotsky a ser o grupo dissidente mais longevo do comunismo internacional. Ainda assim, pouca história séria tem sido escrita sobre o trotskismo em qualquer parte do mundo, e quase nada sobre o seu lugar nas repúblicas latino-americanas.

6 Na América Latina, os primeiros grupos e partidos trotskistas originaram-se de cisões dos partidos comunistas. Para Broué (2005), a história da Oposição de Esquerda e da IV Internacional latino-americanas difere em alguns pontos daquela da Europa por sua pré-história e por seu contexto diferenciado. Nesse continente, partes inteiras de partidos comunistas, ou ao menos importantes frações de seus quadros passaram à Oposição de Esquerda e mais tarde à Quarta Internacional. De acordo com Coggiola (1984), as cisões trotskistas mais importantes na América Latina 4 tiveram como base frações já existentes nos partidos comunistas, ou seja, foram criadas com independência da Oposição de Esquerda. Dessa forma, o fato da Oposição Internacional convergir com importantes frações que surgiram nos PCs mostra que a formação do trotskismo internacional não se deveu apenas a uma luta pelo poder na URSS, mas expressou uma tendência de todo o movimento comunista e operário internacional. Após um influxo inicial do movimento trotskista com a fundação da IV Internacional na França em 1938, ocorreram problemas advindos da II Guerra Mundial que dificultaram a consolidação dessa corrente. A II Guerra trouxe dificuldades ao movimento devido aos problemas de comunicação e também ao impacto da morte do próprio Trosty no México, em A direção do movimento trotskista latinoamericano e mundial ficou com o Socialist Workers Party (SWP) norte-americano, que promoveu intervenções tanto positivas quanto negativas no continente. No pós-guerra, Coggiola (1984) destaca a importância do trotskismo argentino, que se transformou em uma espécie de centro latino-americano. Por ser um país desenvolvido e por apresentar a especificidade do peronismo, a Argentina estava no centro do cenário político da época. Dois importantes grupos surgem nesse período, o Grupo Quarta Internacional e o Grupo Operário Marxista, que se distinguiam por elaborarem diferentes análises sobre o peronismo. O Grupo Quarta Internacional foi mais tarde rebatizado como POR (Partido Operário Revolucionário). Liderado por J.Posadas 5, tendia a considerar o peronismo 4 5 Cuba, Chile e Brasil. Pseudônimo de Homero Rómulo Cristalli Frasnelli ( ), membro do Partido Operário Revolucionário (POR) argentino, dirigente do Bureau Latino Americano (BLA) e fundador da IV Internacional Posadista em 1962.

7 como uma revolução democrático-burguesa, mas destacava a necessidade de uma organização independente do operariado e a fidelidade à IV Internacional. Já o Grupo Operário Marxista (GOM), liderado por Nahuel Moreno 6, sustentava que o peronismo era um movimento reacionário de direita, servente do imperialismo inglês, e que os sindicatos peronistas eram semifascistas. Esses dois grupos representaram a disputa da representação da IV Internacional na Argentina e a direção do próprio movimento trotskista no continente (Coggiola, 1984). Em 1951, o III Congresso da Quarta Internacional foi marcado por uma grande reviravolta em virtude das teses do dirigente Michel Pablo, que implicaram em uma revisão total do programa trotskista. O Congresso também define a situação da América Latina e o debate existente entre Posadas e Moreno, declarando o grupo de Posadas como seção argentina da IV Internacional, e o encarregando de organizar o Bureau Latino-americano (BLA) da Internacional. Ao final de 1953, as seções descontentes com as teses de Michel Pablo constituem o Comitê Internacional 7. A IV Internacional estava, assim, dividida em duas frações independentes, o Secretariado Internacional (SI) e o Comitê Internacional (CI). O CI, na América Latina, recebeu o apoio da corrente de Moreno, que em 1954 constituiu o Secretariado Latino Americano do Trotskismo Ortodoxo (SLATO), com sede em três países: Argentina, Chile e Peru. Durante os anos 1950, as organizações trotskistas influenciaram diversos países latino-americanos, como Argentina, Bolívia, Chile, Peru, Uruguai, Brasil, México e Cuba, além de núcleos na Colômbia, Equador e El Salvador. BLA e SLATO constituíram as principais correntes trotskistas dos anos 1950 na América Latina, caracterizando no continente uma divisão que se apresentava internacionalmente. Segundo Löwy (2005), na maioria dos países latino-americanos influenciados pelo trotskismo os movimentos dividiam-se em grupos e frações antagônicas que se organizavam a partir da cisão da própria Internacional, representada por esses dois grupos. Esses eram grupos reduzidos, com menos de uma centena de 6 7 Pseudônimo de Hugo Miguel Bressano Capacete ( ), membro do Grupo Operário Marxista (GOM) argentino, dirigente do Secretariado Latino Americano do Trotskismo Ortodoxo (SLATO) e posterior fundador da Liga Internacional dos Trabalhadores - Quarta Internacional (LIT-QI) em O Partido Comunista Internacionalista (PCI) francês, o Socialist Workers Party (SWP) norteamericano, as seções suíça e inglesa e a fração de Moreno na América Latina (SLATO).

8 militantes, mas suas posições radicais e a dedicação de seus militantes asseguraram uma influência muito maior do que sua força de organização. Deve-se lembrar que muito do isolamento desses grupos estava associado à repressão militar e policial e à hostilidade dos stalinistas. Nos anos 1960, os impactos da Revolução Cubana provocaram uma reconfiguração do trotskismo internacional. Para Coggiola (1984), a Revolução significou um desafio em todos os planos possíveis para o movimento trotskista e não era de se estranhar que também provocasse mudanças em suas fileiras. O Secretariado Internacional (SI) e parte 8 do Comitê Internacional (CI) decidem pela retomada da unidade e formam o Secretariado Unificado da Quarta Internacional (SU) em A reunificação foi, em grande parte, resultado do apoio mútuo de ambas as organizações à resolução Dynamics of World Revolution de Ernest Mandel e Joseph Hansen e à Revolução Cubana. Essa reunificação promoveu mudanças também na América Latina. O SLATO, de Nahuel Moreno, viu-se alinhado ao SU, enquanto o BLA de Juan Posadas não aceitou a unificação, proclamando a sua IV Internacional, declarada posadista. Mesmo após unificações e cisões, as tendências iniciadas pelo BLA e pelo SLATO seguiram influenciando a formação de um pensamento trotskista latino-americano, na medida em que continuaram efetuando um debate significativo acerca dos acontecimentos que mobilizavam o continente. A INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO CUBANA NO MOVIMENTO TROTSKISTA Após a vitória dos revolucionários cubanos, muitas iniciativas envolvendo diferentes parcelas da esquerda ocorreram com o intuito de acelerar os processos de luta pelo socialismo que se desenvolviam em diversos países. A Revolução Cubana marca a esquerda latino-americana, e também a esquerda mundial porque demonstra que se pode vencer o imperialismo em seu próprio quintal, mas também porque rompe com padrões clássicos de luta seguidos pela esquerda marxista-leninista, centrados no partido revolucionário (Barão, 2007). 8 Uniram-se ao Secretariado Internacional o SWP norte-americano e as seções latinoamericanas associadas ao SLATO. A Organização Comunista Internacionalista (OCI) francesa, de Pierre Lambert e o Socialist Labor League (SLL) inglês, de Healy não aceitam a unificação.

9 Segundo Cantaneda (1994), há dois fatos que precisam ser lembrados: o primeiro é que desde 1956 ocorriam lutas armadas revolucionárias incessantes na América Latina; o segundo é que em todos os países do continente a esquerda foi influenciada por Cuba. No início dos anos 1960 surgiram vários grupos que tomaram o caminho da guerrilha rural com nítida inspiração no Movimento 26 de Julho: as FALN (Forças Armadas de Libertação Nacional) e MIR (Movimento de Esquerda Revolucionário) na Venezuela; as FAR (Forças Armadas Revolucionárias) e o MR-13 (Movimento Revolucionário 13 de Novembro) na Guatemala; o MIR e o ELN (Exército de Libertação Nacional) no Peru; a FSLN (Frente Sandinista de Libertação Nacional) na Nicarágua; o Movimento 14 de Junho na República Dominicana e o ELN, do próprio Che Guevara na Bolívia. Esses dois fatos dão uma dimensão de como a Revolução Cubana possui um significado amplo no tocante à esquerda latino-americana como um todo. Juan Carlos Portantiero (1989), ao analisar o marxismo latino-americano, destaca o papel crucial da Revolução Cubana para o início de uma nova etapa do marxismo nesse continente. O autor concorda com as afirmações que ressaltam que o período posterior a 1959 corresponde a uma atividade rica a ativa das massas, como não havia sido desde as guerras de independência. Isso se deve ao fato da Revolução Cubana ter subvertido a problemática tradicional estabelecida na América Latina pela corrente marxista até então hegemônica, ou seja, modificado a forma como a revolução era tratada pela interpretação da III Internacional e reivindicada pelos partidos comunistas de todo o continente. É nesse sentido que as interpretações trotskistas acerca da realidade latinoamericana são fundamentais para compreender essa mudança, pois já se apresentavam contrárias a um modelo etapista antes mesmo da conquista cubana. As novas abordagens feitas pelo pensamento político marxista no continente permeiam, antes de tudo, uma discussão que já vinha sendo feita no trotskismo e que com a Revolução Cubana ganhou maior destaque em função do debate acerca dos métodos e dos atores envolvidos no processo revolucionário (Marques, 2007). Além da crítica ao modelo etapista, a Revolução Cubana também promoveu importantes inovações. No movimento trotskista, o conceito de revolução permanente ganhou novos contornos quando o êxito cubano apresentou uma outra realidade

10 possível. Como contraponto ao socialismo em um só país, os oposicionistas associados em torno de Trotsky eram partidários da teoria da revolução permanente, idealizada por ele em 1906 e atualizada em 1930, a partir da fracassada experiência da Internacional Comunista na China. A teoria da revolução permanente constatava que a burguesia deixara de ser revolucionária e se tornara conservadora, o que a impossibilitava de realizar tarefas democrático-burguesas necessárias aos países coloniais e semicoloniais, tese preconizada pelo movimento comunista. Essas tarefas estariam a cargo do proletariado, que, hegemônico, não se deteria apenas nelas e rumaria para resolver tarefas anticapitalistas, transformando a revolução inicialmente democrática em socialista, e estendendo-se a outros países. A Revolução Cubana promoveu uma atualização de conceitos importantes associados à tese da revolução permanente: a guerrilha surgiu como alternativa à ação direta das massas, o movimento guerrilheiro em lugar do partido, a ação voltada para o campo e não para a cidade, e os atores revolucionários como os estudantes e camponeses ao invés dos trabalhadores fabris. No entanto, toda essa atualização de conceitos não poderia acontecer sem intensos debates e disputas dentro das próprias fileiras trotskistas, tendo em vista que se tratavam de novas compreensões do processo revolucionário e dos sujeitos nele envolvidos. Em 8 de janeiro de 1959, sete dias após a tomada do poder em Cuba, o jornal Frente Obrero - publicação do POR uruguaio (Partido Obrero Revolucionário), associado ao BLA estampa como manchete uma saudação às massas cubanas, enfatiza o exemplo de Cuba para a América Latina e defende uma tática de guerra de guerrilhas: El POR saluda el triunfo de las masas cubanas, que han impuesto la caída del régimen de Batista. Su lucha es una experiencia de valor enorme para el avance de la lucha de las masas de toda América Latina y abre, en Cuba misma, un periodo de movilizaciones, de luchas crecientes y avances reales para las masas. La táctica de la guerra de guerrillas se ha mostrado para las masas latinoamericanas como su forma de lucha, contra la que nada se pueden ni el ejército mercenario ni el imperialismo, la guerra de guerrillas sera una forma de lucha que desarrollará las masas latinoamericanas en el próximo periodo, en el avance del proceso revolucionario en el continente. La juventud de Cuba ha dado ejemplo de heroismo en su resistencia desafiando el exterminio físico e las tortura refinadas de

11 Batista. ( ) El movimiento de Fidel Castro fue adquiriendo carácter social y de liberación nacional, a pesar de sus objetivos limitados. A mesma preocupação também é encontrada em uma publicação do jornal Palabra Obrera de 1963 jornal argentino associado ao SLATO - que dedica uma edição para a análise da Revolução Cubana intitulada Balance Cubano. Nessa edição, enfatiza-se a superação dos partidos comunistas e do etapismo em Cuba, o ressurgimento da revolução mundial e a natural influência da revolução em todo o continente: Primeramente, la Revolución Cubana superó em su origen al Partido Comunista y creó una dirección enteramente nueva. Esta dirección con su inherente honestidad, radicalismo, confianza en la acción revolucionaria, resolución política y capacidad de aprendisaje, se ubica en la principal corriente histórica de la revolución, no en la retaguardia del Stalinismo. Representa el resurgimiento de de la revolución mundial, no su declinación. En segundo término la revolución cubana es profunda. Ha conmovida enormemente a las masas. Esta poderosa fuerza no puede ser contenido por un viejo grupo Stalinita cuyas referencias incluyen el apoyo a Batista, no será mientras la dirección castrista permanezca en el comando. En tercer término el curso natural de la Revolución Cubana es cruzar las fronteras nacionales y hacer estallar revoluciones en toda Latinoamerica. Enquanto essas primeiras análises enfatizaram a superação definitiva do etapismo e o exemplo das massas cubanas para toda a América Latina, as compreensões futuras foram permeadas por uma batalha política e teórica acerca do guerrilheirismo. Um dos expoentes desse debate no trotskismo latino-americano é Hugo González Moscoso 9, que escrevendo em 1968 defendeu a guerrilha não apenas como uma tática, mas sim como uma estratégia a ser adotada por todos os países subdesenvolvidos. Além disso, a luta de Hugo Blanco 10 no Peru havia trazido aos trotskistas latino-americanos a perspectiva dos conflitos assumirem a característica de luta armada. Na Argentina, o Partido Revolucionário de los Trabajadores La Verdad (PRT-LV), comandado por 9 Hugo Gonzalez Moscoso ( ), trotskista boliviano. Ver: Hugo González Moscoso. The cuban revolution and its lessons. In: Ernest Mandel (ed.) 50 years of world revolution: an International Symposium. Nova York: Pathfinder, Hugo Blanco Galdos (1935-) é um destacado político peruano e líder da Confederação Camponesa do Peru. Trotskista, dirigiu importante revolta camponesa durante a primeira presidência de Fernando Belaúnde Terry ( ).

12 Nahuel Moreno, considerava a luta armada em forma de guerrilha uma possibilidade, mas definia que a insurreição operária seria melhor para o movimento 11. Para Löwy (1999), a simpatia dos trotskistas pela Revolução Cubana e a ausência de preconceitos anti-trotskistas entre os guevaristas permitiu o estabelecimento de relações de colaboração entre as duas correntes, como ocorreu no Chile, na Bolívia e na Argentina. Em 1969, no IX Congresso Mundial da Quarta Internacional-Secretariado Unificado (QI-SU), essa aliança trotskista-guevarista foi cristalizada quando a linha guerrilheirista foi favorecida, o que implicou em uma luta fracional para que fosse aplicada, pois setores importantes do trotskismo latino-americano eram contrários a ela. Segundo Coggiola (1984), os documentos do IX Congresso orientam as seções latinoamericanas para a preparação da luta armada - inclusive no campo - em toda circunstância, ainda que as lutas operárias já ocupassem o centro da cena. Prevalecia uma análise simplificada e otimista, influenciada por eventos localizados da luta de classes que eram considerados como uma ascensão generalizada dos movimentos populares. Após o IX Congresso Mundial da QI-SU, os argentino do PRT (LV) elaboraram um conjunto de teses sobre a situação latino-americana, enfatizando que a revolução se deslocava para as cidades e não para a guerrilha rural 12. Os levantes insurrecionais ou semi-insurrecionais que haviam enfrentado o exército e a polícia de modo muito mais eficaz do que a guerrilha tinha feito até então, indicavam que o movimento operário com suas greves, ocupações e passeatas estava de volta à cena política. Essa situação também estava associada à derrota de grande parte das guerrilhas rurais inspiradas pela Revolução Cubana, dentre elas a boliviana, que acabou com a morte de Ernesto Che Guevara em Em acordo com o debate que revisava a linha guerrilheirista adotada em 1969, o X Congresso Mundial da QI-SU de 1974 reavaliou as posições adotadas anteriormente e caracterizou como errônea a tática guerrilheirista, enfatizando que a revolução se deslocava para as cidades e não mais para a guerrilha rural. Desde 1971 a resistência ao 11 Partido Revolucionário de los Trabajadores (La Verdad). Informe internacional. Comité Central PRT (LV), 23 mar (mimeo), p.1. (Archivo Leon Trotsky, São Paulo) 12 Partido Revolucionário de los Trabajadores (La Verdad). Proyecto de tesis sobre la situación latino-americana. Buenos Aires, jul.1969 (mimeo). (Archivo Leon Trotsky, São Paulo)

13 guerrilheirismo dentro da IV Internacional havia conformado a Tendência Leninista Trotskista (TLT), encabeçado pelo SWP norte-americano e pelo PST argentino, dirigido por Nahuel Moreno. Essa tendência opunha-se às tentações guerriheiristas presentes na Quarta Internacional Secretariado Unificado e à generalização dessa política pelas seções latino-americanas da Internacional. O debate em torno do guerrilheirismo foi certamente o que mais provocou polêmicas e desacordos tanto entre as organizações ligadas ao BLA quanto ao SLATO. No entanto, essas questões também foram levadas a dois Congressos Mundiais, enfatizando que essa preocupação não estava apenas relacionada às seções latinoamericanas. Pode-se afirmar que, após a Revolução Cubana, as polêmicas em torno do guerrilheirismo passam a ser uma preocupação do trotskismo mundial, muitas vezes responsáveis por cisões de nível internacional. Outros problemas decorrentes do guerrilheirismo também surgiram, principalmente com relação aos atores envolvidos nesse processo e no deslocamento das ações da cidade para o campo. Com esse deslocamento, os atores revolucionários seriam os estudantes e os camponeses e não mais os trabalhadores das fábricas das cidades. Nota-se que logo após a vitória cubana muitos desses questionamentos são deixados de lado diante do desenrolar dos acontecimentos em Cuba e da necessidade de apoio à Revolução. No entanto, com o passar dos anos, os debates se tornam mais intensos e antigas certezas passam a ser amplamente questionadas. Outras questões trazidas pelo sucesso dos revolucionários cubanos parecem ser vistas de forma menos polêmica. Para ambas as correntes latino-americanas não há dúvidas de que a Revolução Cubana é prova de que o etapismo propagado pela III Internacional teria sido posto em cheque diante dos acontecimentos, e que a ideia da revolução permanente teria ganho ainda mais ênfase. Outras afirmações que também podem ser encontradas em ambas as seções trotskistas latino-americanas são o exemplo de Cuba para todo o continente e a inserção da Revolução em um âmbito maior, representando o ressurgimento da revolução mundial. Nesse sentido, a influência da Revolução Cubana suscita grandes debates nas fileiras trotskistas tanto latino-americanas quanto mundiais. Nos primeiros anos do regime revolucionário cubano, percebe-se que o apoio a Cuba e seu exemplo são inquestionáveis, mas a prática guerrilheira já é questionada, bem como os atores e o

14 local em que se daria a revolução nos diferentes países do continente. Portanto, nesse terceiro período do marxismo latino-americano, aberto pela Revolução Cubana, a união entre a teoria e a prática ainda parece enfrentar problemas e a natureza da revolução ainda é questionada. As condições em Cuba se modificam sistematicamente desde a vitória dos revolucionários até esse período, fazendo com que as análises trotskistas se voltem para essas mudanças e revejam posições anteriores. Dessa maneira, ocorre um declínio da influência da Revolução Cubana tanto nos debates trotskistas quando na prática da guerrilha, que foi adotada por um período, mas caracterizada como errônea posteriormente. CONSIDERAÇÕES FINAIS Desde a vitória da Revolução até a revisão do debate guerrilheirista efetuada no X Congresso da IV Internacional Secretariado Unificado, as contribuições de dirigentes e membros dos partidos trotskistas são fundamentais para a compreensão dos acontecimentos da época e das políticas adotadas em diferentes países. Esses debates podem ser considerados como parte de uma rica discussão no âmbito do pensamento político marxista latino-americano. As análises do movimento trotskista se mostraram contrárias a um modelo etapista de revolução antes mesmo desse debate ser inserido pela Revolução Cubana. Portanto, o êxito cubano possibilitou a verificação de parte das teses trotskistas e incorporou inovações importantes ao conceito de revolução permanente quanto aos métodos e aos sujeitos envolvidos nesse processo. A influência da Revolução Cubana passou por um período de grande efervescência logo após a vitória dos revolucionários e as posteriores modificações das estruturas econômicas e sociais em Cuba. No entanto, essa influência sofre um momento de declínio quando as guerrilhas rurais são derrotadas em diversos países, ao mesmo tempo em que ocorre uma ascensão do movimento operário e um questionamento do regime estabelecido em Cuba. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALEXANDER. Robert Jackson. Trotskysm in Latin America. Stanford: Stanford University, 1973.

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