ASPECTOS CLÍNICOS E SOROLÓGICOS DA ENCEFALOMIELITE VIRAL EM EQUÍDEOS DE MARECHAL DEODORO, ALAGOAS BRASIL

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1 1 ASPECTOS CLÍNICOS E SOROLÓGICOS DA ENCEFALOMIELITE VIRAL EM EQUÍDEOS DE MARECHAL DEODORO, ALAGOAS BRASIL CLINICAL AND SEROLOGICAL ASPECTS OF EQUINE VIRAL ENCEPHALOMYELITIS IN EQUIDS FROM MARECHAL DEODORO, ALAGOAS BRAZIL Luisa Gouvêa Teixeira (1) Ulisses Barbosa Raphael (2) Jéssica Monteiro Queiroz de Medeiros (3) Nielma Gabrielle Fidelis Oliveira (4) Maria do Carmo Custódio S. H. Lara (5) Sílvio Romero de Oliveira Abreu (6) Helena Cristina Delgado Brito (7) Resumo A encefalomielite viral equina, causada pelo Alphavirus, ao qual pertencem as espécies leste (EEL), oeste (EEO) e venezuelana (EEV), é uma das principais zoonoses emergentes do continente Americano, implicando também em prejuízo mundial na equideocultura. Neste estudo objetivou-se analisar a presença de anticorpos contra a EEL e EEO e os sinais neurológicos relacionados a esta enfermidade, em 60 equídeos residentes no Município de Marechal Deodoro - AL, Brasil, independente de sexo, raça e idade, desde que não vacinados há menos de 30 dias. Amostras de soro sanguíneo foram analisadas pela técnica de soroneutralização em cultura celular. Foram observados anticorpos contra a encefalomielite em 33,33% dos equídeos (20/60), sendo 70% reagentes somente para EEL (14/20), 15% somente para EEO (3/20) e 15% tanto para EEL quanto EEO (3/20). 3,33% dos equídeos (2/60) apresentaram alteração ao exame neurológico, os quais também demonstraram ser sororeagentes para a EEL. A partir do resultado da soroprevalência demonstrado neste estudo, pode-se inferir que os vírus causadores da encefalomielite circulam nos equídeos do Município de Marechal Deodoro/AL, apesar da baixa prevalência de alterações neurológicas características desta enfermidade. Por ser uma zoonose, a presença destes agentes pode comprometer a saúde dos equídeos e dos seres humanos da região, alertando para a necessidade de medidas de controle sanitário. Pesquisou-se pela primeira vez a ocorrência da Encefalomielite Viral Equina nos equídeos residentes no supracitado Município. Palavras-chave: Leste. Oeste. Prevalência. Soroneutralização. (1) Doutoranda em Cirurgia Veterinária pela FCAV/UNESP. luisagouvea@hotmail.com (2) Graduando em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário Cesmac. ullisses_calboi@hotmail.com (3) Graduanda em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário Cesmac. gessicaq@hotmail.com (4) Graduanda em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário Cesmac. bifidelis@live.com (5) Médica Veterinária Pesquisadora. Instituto Biológico. lara@biologico.sp.gov.br (6) Professor Doutor em Ciências Veterinárias. Medicina Veterinária, Centro Universitário Cesmac. silviobiotec@yahoo.com.br (7) Doutoranda em Cirurgia Veterinária pela FCAV/UNESP. helena.brito@gmail.com

2 2 Abstract The equine viral encephalomyelitis caused by Alphavirus, which the East (EE), West (WE) and Venezuelan (VE) species belongs, is one of the major emerging zoonosis on American continent and it causes worldwide losses on equideoculture. This study aimed to analyze the presence of antibodies against EE, WE and the neurologic signs related to this illness in 60 equids from Marechal Deodoro county AL- Brasil, despites gender, race and age, as long as they were not vaccinated for less than 30 days. Blood serum samples were analyzed by serum neutralization technique in cell culture. Antibodies against encephalomyelitis were found in 33,33% of the equids (20/60), being 70% reactive only for EE (14/20), 15% only for WE (3/20) e another 15% for both EE and WE (3/20). 3,33% of the equids (2/60) presented some alteration in neurological exam, and were seroreactive to EE.. From the seroprevalence results shown in this study, it can be inferred that the virus that causes encephalomyelitis are present in equids from Marechal Deodoro County, Alagoas State, despite its low prevalence of characteristic neurological signs. As it is a zoonosis, the presence of these agents may compromise both equids and human health in the region, emphasizing the need of sanitary control strategies. This was the first investigation about equine viral encephalomyelitis in equids from the region above mentioned. Keywords: East. West. Prevalence. Serum neutralization. 1 Introdução A encefalomielite viral equina é uma zoonose causada por vírus da família Togaviridae, gênero Alphavirus, ao qual pertencem três espécies, sendo os vírus da encefalomielite equina do leste (EEL), do oeste (EEO) e venezuelana (EEV). Esta doença infectocontagiosa causa sinais neurológicos, implicando em prejuízo mundial no setor de criação de equídeos (BEER, 1999). A encefalomielite viral equina é descrita como uma das principais doenças emergentes que acomete animais e seres humanos nas Américas. (FLORES, 2007). A transmissão do vírus da encefalomielite equina ocorre com um ciclo básico silvestre (entre aves silvestres), que envolve a participação de mosquitos do gênero Culex. O segundo ciclo ocorre em pássaros locais, do qual participam mosquitos do gênero Aedes (FLORES, 2007). Neste ciclo, equídeos e seres humanos são hospedeiros terminais das EEO e EEL, pois as transmissões equino-equino e equino-humano não ocorrem, diferentemente da transmissão do vírus da EEV (KOTAIT et. al., 1992). A espécie humana e a equina são hospedeiras acidentais, as quais apresentam viremia com títulos baixos (KOTAIT et. al., 2006).

3 3 A distribuição das lesões no sistema nervoso é responsável por sinais característicos de incoordenação, paralisia locomotora, cegueira e paralisia faríngea (RADOSTITS et al., 2002). Adicionalmente, esta enfermidade apresenta grande importância na saúde pública, com relatos de complicações neurológicas graves e óbitos em humanos (ALICE, 1956). Dentre os diferentes testes sorológicos empregados no diagnóstico da encefalomielite viral equina do leste e oeste, a soroneutralização em cultivo celular é bastante específica e possibilita a diferenciação entre a infecção viral pela EEL e EEO (OIE, 2008). Na literatura compilada, não existem estudos relacionados à prevalência destes vírus na população de equídeos do Município de Marechal Deodoro/AL. Considerando-se o exposto, que revela a encefalomielite equina viral como um importante problema econômico, de saúde pública e animal, objetivou-se por meio deste trabalho analisar a presença de anticorpos contra a EEL e EEO e os sinais neurológicos relacionados a esta enfermidade nos equídeos residentes no Município de Marechal Deodoro AL, Brasil. 2 Materiais e Métodos Foram colhidas amostras de 10 ml de sangue e realizado exame físico de 60 equídeos, independente de sexo, idade ou raça, residentes no município de Marechal Deodoro/AL, no período de Dezembro de 2014 à Julho de Não foram inseridos neste estudo equídeos vacinados contra a encefalomielite viral equina há menos de 30 dias. As amostras de sangue foram obtidas por meio de venopunção jugular, utilizando-se tubos estéreis siliconizados, com sistema de coleta à vácuo e sem anticoagulante. As amostras foram centrifugadas a rpm durante cinco minutos para obtenção do soro sanguíneo. As alíquotas destes soros foram acondicionadas a -20 C em tubos estéreis de 1,5 ml, até o momento da realização de teste sorológico para presença de anticorpos contra os vírus da encefalomielite equina do leste e do oeste, no Laboratório de Raiva e Encefalites do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal do Instituto Biológico, localizado no estado de São Paulo, Brasil. As amostras foram submetidas à soroneutralização em cultura de células, como preconizado pela Organização Internacional de Epizootias. Cada soro testado foi diluído na base 5 para detecção dos anticorpos contra suspensões do vírus leste e oeste. Foi utilizada a linhagem viral VERO e considerados reagentes os soros com títulos a 5 (OIE, 2008).

4 4 Adicionalmente realizou-se o exame físico nos equídeos, consistindo na detecção ou não de depressão mental, inspeção da marcha do animal para avaliação da presença de incoordenação motora, ataxia ou paralisia locomotora, além da presença de paralisia faríngea. Também foi verificada a presença ou não de cegueira por meio do teste do reflexo de ameaça em ambos os olhos dos animais. 3 Resultados e Discussão Foram observados títulos de anticorpos positivos para encefalomielite viral em 33,33% dos animais (20/60). Destes, 70% foram reagentes somente para EEL (14/20), 15% somente para EEO (3/20) e 15% tanto para EEL quanto para EEO (3/20). Entre os equídeos avaliados, 15% (9/60) foram vacinados há mais de trinta dias contra encefalomielite viral equina, sendo 22,22% destes (2/9) reagentes ao teste de soroneutralização. Constatou-se que 3,33% equinos (2/60) apresentaram alteração ao exame neurológico, os quais também foram sororeagente para a EEL. Estas foram: incoordenação motora com ataxia nos membros pélvicos e torácicos e ausência do reflexo de ameaça no olho esquerdo com presença de úlcera de córnea profunda e descemetocele, respectivamente. O vírus da EEL apresentou maiores valores de soroprevalência na população estudada, se comparado ao vírus da EEO. Levantamentos de prevalência realizados em Rondônia, Pará e Pernambuco, nos quais foram realizadas avaliações sorológicas dos equinos sem sintomatologia neurológica ou relatada ocorrência de surtos de encefalomielite equina, o vírus da EEL também foi predominante, sendo 21%, 27,37% e 100%, respectivamente (HENEIMANN et al., 2006; AGUIAR et al., 2008; PIMENTEL et al., 2009). Em Rondônia, não houve amostras reagentes para a EEO (AGUIAR et al., 2008), diferindo dos demais. A ocorrência de equídeos positivos ao teste de soroneutralização, sem sintomatologia neurológica característica, demonstra que apenas o fato de haver a presença de anticorpos nas amostras de soro dos equinos não indica que o animal apresenta a doença, mas que o indivíduo entrou em contato com o agente causal em situação prévia. Em amostras colhidas de 95 equídeos sem manifestação clínica característica da doença, o percentual de sororeagentes foi de 28,42% (HENEIMANN et al., 2006), assemelhando-se a este delineamento. No presente estudo, apenas 22,22% dos equídeos vacinados se apresentaram sororeagentes para EEL ou EEO, indicando que mesmo aqueles vacinados podem estar

5 5 susceptíveis à infecção, devido a não detecção do anticorpo no momento do estudo (PIMENTEL et al., 2009). No entanto, para que esta afirmativa seja validada, o protocolo vacinal empregado, também deve ser avaliado em estudos futuros. 4 Conclusão Os resultados de soroprevalência deste estudo sugerem que os vírus da encefalomielite equina do leste e oeste circulam na população de equídeos de Marechal Deodoro/AL. A baixa prevalência de sinais neurológicos naqueles animais positivos à soroneutralização, indica que aqueles podem ser portadores inaparentes. A partir da obtenção destes dados será possível traçar o delineamento epidemiológico para que medidas de controle sanitário sejam adotadas. Pesquisou-se pela primeira vez a ocorrência da encefalomielite viral nos equídeos residentes no Município de Marechal Deodoro/AL, Brasil. Referências AGUIAR, D.M.; CAVALCANTE, G.T.; LARA, M.C.C.S.H. et al. Prevalência de anticorpos contra agentes virais e bacterianos em eqüídeos do município de Monte Negro, Rondônia, Amazônia Ocidental Brasileira. Brazilian Journal Veterinary Research Animal Science, v.45, n.4, p , ALICE, F.J. Infecção humana pelo vírus leste da encefalite equina. Boletim do Instituto Biológico da Bahia, v.3, p.3-9, BEER, J. Doenças infecciosas dos animais domésticos. São Paulo. Ed. Roca. 1999, p FLORES, E. F. Virologia veterinária. Santa Maria. Ed. UFSM. 2007, p HENEIMANN, M.B.; SOUZA, M.C.C.; CORTEZ, A. et al. Nota Prévia Soroprevalência da encefalite equina do Leste e do Oeste no Município de Uruará, PA, Brasil. Brazilian Journal Veterinary Research Animal Science, v.43, suplemento, p , KOTAIT, I.; BRANDÃO, P.E.; CARRIERI, M. L. Vigilância Epidemiológica das Encefalites Eqüinas. Boletim epidemiológico Paulista, Ano 3, n.29, KOTAIT, I.; PEIXOTO, Z.M.P.; COIMBRA, T.L.M. et al. Isolamento e identificação do vírus da encefalomielite equina, tipo leste, em equinos do Estado de São Paulo, Brasil. Arquivo do Instituto Biológico, v.59, p.37-41,1992.

6 6 OFFICE INTERNATIONAL DES EPIZOOTIES. Manual of diagnostic tests and vaccines for terrestrial animals (mammals, birds and bees). 6 ed.,v p PIMENTEL, L.A.; OLIVEIRA, D.M.; GALIZA, G.J.N. et al. Doenças do sistema nervoso central de equídeos no semi-árido. Pesquisa Veterinária Brasileira, v.29, n.7, p , RADOSTITS, GAY, C.C.; BLOOD, D.C. et al. Clínica Veterinária. Um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprinos e equinos. 9 ed p

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