ANA PEREIRA DE MIRANDA VOGAL DO CONSELHO DIRETIVO DO IMT, IP

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1 CAPACITAÇÃO DAS AUTORIDADES DE TRANSPORTES PÚBLICOS DE PASSAGEIROS ANA PEREIRA DE MIRANDA VOGAL DO CONSELHO DIRETIVO DO IMT, IP NOVEMBRO 2017

2 I. Concorrência e contratação no âmbito do novo regime jurídico 2

3 I. Concorrência e Contratação no novo regime jurídico (I) Regulamento (CE) 1370/2007 (alterado pelo Regulamento (UE) 2016/238 do PE e do Conselho de (4.º Pacote Ferroviário, que entra em vigor em ): No que respeita ao transporte rodoviário não se verificaram alterações: as autoridades de transportes competentes dos EM devem contratualizar a prestação de serviços públicos de transporte de passageiros até 3 de dezembro de 2019 (regime-regra: procedimento de contratação pública ou diretamente por Operadores Internos ou por Autoridades de Transportes). A data em causa termina o período de transição de 10 anos para adaptação ao novo regime jurídico, que a UE tem designado como concorrência regulada. Não existe qualquer evidência que esse prazo possa vir a ser alterado ou derrogado (as alterações recentes visam apenas a abertura do mercado nacional de serviços de transporte ferroviário e não houve, no âmbito de discussões do 4PF, vontade de proceder a qualquer alteração do prazo em referência). Assim, torna-se urgente, a nível nacional, concretizar o novo RJSTP (aprovado pela Lei n.º 52/2015). 4 maio

4 I. Concorrência e Contratação no novo regime jurídico (II) O RJSPTP (aprovado pela Lei n.º 52/2015): A Lei 52/2015 estabelece que constituem atribuições das autoridades de transportes a definição dos Objetivos Estratégicos do Sistema de Mobilidade, o Planeamento, Organização, Operação, Atribuição, Fiscalização. Investimento, Financiamento, Divulgação e Desenvolvimento do Serviço Público do Transporte de Passageiros por modo ferroviário, rodoviário e outros modos guiados; São Autoridades de Transportes: (I) Estado, nos seus Operadores Internos (com possibilidade de delegação noutras entidades, IMT, CIM, outras entidades públicas); (II) As CIM e as Áreas Metropolitanas quanto aos serviços de transporte público de passageiros intermunicipais, que se desenvolvam integralmente na sua área geográfica; (III) os Municípios, quanto aos serviços públicos de transporte de passageiros municipais; (IV) as Regiões Autónomas; As Autoridades de Transportes podem delegar ou partilhar competências através da celebração de contratos interadministrativos designadamente para efeitos de manutenção do regime de exploração, a título provisório dos serviços antes titulados por licenças RTA (autorizações provisórias que se podem manter até 2019); De acordo com o Regulamento 1370/2007 (aplicação direta na ordem jurídica PT), os CSP devem ser adjudicados de acordo com as regras estabelecidas até (após o período transitório de 10 anos) ou seja, nessa data já devem encontrar-se celebrados CSP, de acordo com procedimentos concorrenciais, abertos e não discriminatórios. 4 maio

5 I. Concorrência e Contratação no novo regime jurídico (III) Regulamento 1370/2007 e RJSPTP (I) Comissão Europeia, nas Orientações para aplicação do Regulamento esclarece e chama a atenção que os EM não devem esperar pela data de 3 de dezembro de 2019 para iniciar a aplicação da regra de adjudicação de CSP com base em procedimentos concorrenciais. Os EM devem tomar as medidas adequadas para dar gradualmente cumprimento a tal exigência (no período transitório), a fim de evitar concentrações no limite do período em referência. Mesmo para os casos em que o Regulamento admite o ajuste direto como regime natural vide Operadores Internos ou Autoridades de Transporte que prestam elas próprias os serviços de TPP a data de 3 de dezembro funciona como limite, para conformação das prestações de serviços em causa através de CSP, com OSP desenhadas e definidas (incluindo o regime da respetiva compensação financeira). Quais são essas medidas adequadas? Desenvolvimento de ações de articulação/cooperação entre Autoridades de Transportes, Operadores, conhecimento/levantamento dos serviços existentes, planeamento da Mobilidade tendo em conta o território, preparação e lançamento de procedimentos pré-contratuais e (afinal) contratação (ou contratualização) dos serviços de transporte de passageiros. 4 maio

6 I. Concorrência e Contratação no novo regime jurídico (IV) Regulamento 1370/2007 e RJSPTP (II) Conhecimento dos serviços existentes e planeamento são fulcrais para assegurar o desenho de contratos equilibrados (do ponto de vista económico e financeiro), tendo em conta os seus impactos em termos de coesão económica, territorial e social. O (novo) Regulamento 2016/2338 (que altera o Regulamento 1370/2007) não ignora este aspeto as OSP devem gerar efeitos positivos de rede, promovendo o aumento da qualidade dos serviços, coesão territorial e social e eficiência global do Sistema de Transportes Públicos. Contratualização dos serviços de transporte público de passageiros (nos termos do Regulamento e do RJSPTP), implica ponderação no desenho dos CSP: é necessário considerar o tipo de contrato mais adequado, adequada compensação de OSP, cumprimento das regras e procedimentos em sede de procedimentos pré-contratuais (nos termos do CCP). Aspetos que devem ser considerados no desenho contratual : concorrência efetiva (e não falseada) nos mercados relevantes, defesa do consumidor/passageiro, promoção da eficiência, sustentabilidade, equidade, otimização e internalização dos aspetos económicos e societais, incluindo efeitos de rede, segurança e qualidade, adequado conhecimento dos mercados e previsão de mecanismos adequados de monitorização, fiscalização e modelos sancionatórios. 4 maio

7 I. Concorrência e Contratação no novo regime jurídico (V) Regulamento 1370/2007 e RJSPTP (III) O tempo urge: sem prejuízo da recolha de informação, planeamento de rede (essencial assegurar o Conhecimento e Capacitação das Autoridades de Transportes) é necessário tempo para: desenho e elaboração das peças concursais e dos procedimentos de contratação pública. Os procedimentos estão sujeitos a prazos e procedimentos inultrapassáveis: por exemplo, se a escolha do procedimento recair num Concurso Público ou num Concurso Limitado por Prévia Qualificação, os prazos podem estender-se por 4 a 7 meses (ou mesmo mais, tendo em conta as normais contingências de um procedimento adiamentos, reclamações, impugnações ). Para além do mais, o Regulamento exige que as Autoridades de Transportes publicitem, com a antecedência mínima de um ano, a sua intenção de adjudicar os serviços de transporte público de passageiros, por via de procedimento concursal. A nível interno há ainda que considerar a necessidade de obtenção prévia de parecer vinculativo por parte do Regulador, AMT. Sobre o IMT: ainda que a lei estabeleça aquilo que tem sido entendida como uma competência supletiva (e que serviu para estabilizar o mercado, no âmbito do regime provisório), esta competência/prerrogativa é, de per se, transitória e sujeita a um regime degressivo (/ou phasing out). 4 maio

8 I. Concorrência e Contratação no novo regime jurídico (VI) Regulamento 1370/2007 e RJSPTP (IV) A eternização, em elipse, do papel do IMT como Autoridade de Transportes supletiva ou rede de segurança do Sistema, não é compaginável com um verdadeiro processo de descentralização de competências (em Autoridades de Transportes de nível local), processo esse que foi concretizado pela Lei 52/2015, lida em conjugação com a nova LAL. Em suma, para que sejam cumpridos os prazos do Regulamento (no período 2015/ ): (i) as Autoridades de Transportes devem assumir as suas competências; (ii) validar a informação (dados) prestados pelos Operadores (base das Autorizações Provisórias); (iii) Planear Redes e Serviços; (iv) Desenhar os Modelos Contratuais, bem como as Peças dos Procedimentos Pre-Contratuais; (v) Lançar os Concursos, Adjudicar os Serviços e Contratualizar. Para ter ideia de um Cronograma Indicativo (querendo cumprir os prazos do Regulamento), seria de considerar a necessidade de Autoridade de Transportes publicitar a sua intenção de contratar com um ano de antecedência (por exemplo, julho de 2018), e contar com o tempo para o lançamento e desenvolvimento do procedimento de contratação e pronúncia das entidades públicas com competências na matéria (AMT, TdC). O resultado (otimista) seria um CSP em execução em novembro de maio

9 I. Concorrência e Contratação no novo regime jurídico Síntese (I) O Regulamento 1370/2007 e a Lei n.º 52/2012, de 9 de junho, introduziram, a nível europeu e nacional uma profunda reforma na organização e na atribuição do Serviço Público de Transporte de Passageiros, seja pela obrigatoriedade da regra geral de submeter à concorrência aqueles serviços, seja pela celebração de contratos de serviço público para qualquer empresa publica ou privada que receba qualquer tipo de compensação, seja pelo início de um processo estrutural de descentralização de competências para as entidades de nível local. Esta reforma coloca desafios bastante relevantes, importando assegurar a necessidade de capacitação e articulação entre autoridades competentes locais, a elaboração e implementação de instrumentos de planeamento do território e da mobilidade e a preparação e implementação da contratualização de serviços de transporte público de passageiros até à data limite de 3 de dezembro de Segundo a Comissão Europeia este enquadramento oferece oportunidades como a potenciação de uma maior transparência e a maximização dos recursos públicos disponíveis face às necessidades da população e da economia, melhores condições concorrenciais e uma melhor relação custo-eficácia e qualidade para os passageiros, potenciando um sistema mais eficaz, eficiente e sustentável, gerador de maior segurança, maior coesão económica, territorial e social, entre outros. No âmbito do acompanhamento da implementação da Lei n. º 52/2015, de 9 de junho foi constatado que uma parte relevante das autoridades de transportes locais nacionais ainda não assumiu, formalmente as respetivas atribuições, nem exerceu diversas competências, designadamente a emissão de autorizações para a manutenção do regime de exploração a título provisório de serviços de transporte público rodoviário de passageiros ou o lançamento de procedimentos pré-contratuais ou aprovação de contratos de serviço público. 4 maio

10 I. Concorrência e Contratação no novo regime jurídico Síntese (II) O IMT, no seu papel de assessoria ao Governo, tem participado no desenho dos instrumentos de apoio à capacitação técnica e financeira designadamente o Fundo para o Serviço Público de Transportes e considera-se da maior relevância que as autoridades locais competentes municípios, comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas - procedam à assunção e efetivação célere e urgente de competências, de forma a cumprir o prazo referido, que é obrigatório para todos os Estados Membros da União Europeia. Para alcançar tal desiderato é crucial garantir o cumprimento de procedimentos e prazos inerentes, designadamente, dos procedimentos concursais nos termos do Regulamento e do Código dos Contratos Públicos, tendo ainda em conta a apreciação prévia por parte da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes e do Tribunal de Contas. Ora, adiamento ou atraso na contratualização de serviços públicos de transporte de passageiros impedirá ou minimizará os benefícios que lhe estão inerentes, designadamente, e de acordo com Relatórios de 2010 e 2016 da Comissão Europeia, a transparência e eficiente utilização dos recursos públicos disponíveis face às necessidades da população, melhores condições concorrenciais, um sistema mais eficaz, eficiente e sustentável, segurança, a boa relação custoeficácia e a qualidade para os passageiros. 4 maio

11 Concorrência e Contratação no novo regime jurídico Síntese (III) A não contratualização de serviços públicos potencia que diversos custos continuarão a ser assumidos pelo país através da manutenção de um sistema que se poderá basear em ineficiências várias, decorrentes do não conhecimento do sistema, da não adequação da rede às necessidades ou do pagamento de compensações acima do que se será necessário. Em conclusão, entende-se que apenas um com um esforço conjunto (Estado, IMT, AMT, autarquias), será possível mitigar o risco de incumprimento do prazo supra referido, evitando-se também qualquer sancionamento por parte da Comissão Europeia e do Tribunal de Justiça da União Europeia, ao Estado Português, designadamente no que se refere a fundos europeus, essenciais a todas as entidades públicas. Aliá, recentemente foi aprovado o Regulamento (EU) 2016/2338, do Parlamento Europeu e do Conselho de 14 de dezembro de 2016, que alterou o Regulamento n.º 1370/2007, onde a data de 3 de dezembro de 2019 foi mantida, o que indicia que o processo é contratualização é mesmo para cumprir (tal como também confirmado informalmente pela Comissão Europeia). 4 maio

12 Níveis de preocupação com o carregamento de dados: Quando o IMT alerta para a necessidade de carregamento de dados Quando o IMT alerta para a necessidade de carregamento de dados e estamos em 2019!!!!! 4 maio

13 II. Capacitação Institucional e Administrativa Do Papel do IMT O Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P., (IMT) que é a entidade nacional responsável pela regulamentação técnica, licenciamento, certificação e homologação, coordenação, fiscalização e planeamento no setor dos transportes terrestres, bem como pela gestão de registos nacionais. Regulação Técnica e Licenciamento Ao IMT cabe ainda apoiar as autoridades de transporte na implementação no novo regime jurídico; Provisoriamente, e enquanto as novas autoridades não se constituírem, o IMT assume a gestão das autorizações de serviços de transportes existentes, com exceção das referentes às Áreas Metropolitanas; O IMT pode acompanhar contratos de concessão em que o Estado seja concedente e apoiar a implementação da política de transportes e mobilidade Importante: Não cabe ao IMT o planeamento do sistema, a elaboração de procedimentos concursais e/ou de contratos de serviço público nos territórios de autoridades competentes de âmbito local. 13

14 II. Capacitação Institucional e Administrativa Do Papel do IMT Ações já realizadas e em curso: Sistema de Informação a que se refere o Artigo 22.º do RJSPTP (SIGGESC ): 2016 janeiro a dezembro: Disponibilização do link autorização provisória; Disponibilização da data de validade da autorização provisória; Disponibilização da visualização da autoridade de transportes de determinado serviço; Disponibilização do módulo título e serviços por ano; Formação a operadores e autoridades da Madeira janeiro a novembro: Disponibilização do módulo Serviços; Disponibilização do módulo Títulos; Disponibilização do módulo Serviços por Título; Disponibilização do módulo Transporte Flexível; Guião para o Período Transitório e Linhas Orientadoras; Documento de Apoio à Operacionalização dos Serviços Mínimos de Transporte; Modelo de Autorização para a Exploração do Serviço de Transporte Regular de Passageiros; Realização de diversas Ações de Formação e Divulgação; Documentos com elementos de respostas a Questões Frequentemente Colocadas (FAQ); Vademecum de Definição de Conceitos utilizados no TPP; Verificação da conformidade e Publicitação dos Contratos Interadministrativos. 4 maio

15 II. Capacitação Institucional e Administrativa Do Papel do IMT Ações já realizadas e em curso: Guião para o Período Transitório e Linhas Orientadoras; Documento de Apoio à Operacionalização dos Serviços Mínimos de Transporte; Modelo de Autorização para a Exploração do Serviço de Transporte Regular de Passageiros; Realização de diversas Ações de Formação e Divulgação; Documentos com elementos de respostas a Questões Frequentemente Colocadas (FAQ); Vademecum de Definição de Conceitos utilizados no TPP; Verificação da conformidade e Publicitação dos Contratos Interadministrativos. Mais: Apoio ao Governo na elaboração da Portaria que procede à criação e Regulamentação do Fundo para o Serviço Público de Transportes, que se destina a auxiliar o Financiamento (e afinal, a Capacitação) das Autoridades de Transportes o apoio técnico, logístico e administrativo do Fundo é assegurado pelo IMT Portaria n.º 359-A/2017, de 20 de novembro. Para além do mais, o IMT coordena o GTAT (Grupo de Trabalho para a Capacitação das Autoridades de Transportes), criado no início de julho por iniciativa do Secretário de Estado das Autarquias Locais e do Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente e composto por representantes da DGAL, da AML, da AMP, da ANMP e da AMT (como Observador). 4 maio

16 II. Capacitação Institucional e Administrativa Do Papel do IMT Ações já realizadas e em curso Deliberações do Conselho Diretivo do IMT Registo obrigatório no SIGGESC de todos os serviços públicos de transporte de passageiros ( carreiras RTA ) em exploração à data da entrada em vigor do RJSPTP; prestação de informação no SIGGESC adiamento do prazo (até ); Aprova minuta do Certificado Viabilização de serviço eventuais na época estival Autoriza a manutenção do regime de exploração a título provisório Mantém a validade dos Certificados até à emissão das Autorização Provisórias pelas Autoridades de Transporte competentes Estabelece tipologia dos dados a reportar pelos operadores e prazo para a sua introdução no SIGGESC (final 1.º semestre 2017) Alarga o prazo previsto na Deliberação de Alarga o prazo previsto para carregamento da informação até maio

17 II. Capacitação Institucional e Administrativa Do Papel do IMT Ações já realizadas e em curso Do Certificado vs Autorização Provisória Tal como já foi referido é necessário (e urgente) evitar a eternização do papel do IMT com válvula de escape do Sistema RJSPTP; No entanto. O racional subjacente à emissão do Certificado (processo que foi objeto de Pronúncia Favorável por parte do Regulador/AMT) é o seguinte: Tendo o RJSPTP assumido a necessidade de emissão de Autorizações Provisória (pelas Autoridades de Transportes competentes de nível Local) para continuação da prestação dos serviços de TPP (antes carreiras RTA ) e tendo-se verificado que existiam assimetrias e alguns atrasos na assunção dessas competências e no carregamento e validação de dados no Sistema (SIGGESC); Para evitar a disrupção na provisão do serviço de TPP (e tendo em conta a racionalidade dos Operadores e dos Passageiros, sendo o serviço de TPP um SIEG, cuja prestação é essencial ao suprimento das necessidades de deslocação quotidiana das populações e que não pode ser interrompido sob pena de grave lesão do interesse público), foi deliberado que o IMT emitira (a título supletivo) um Certificado que constituísse o título habilitante para a prestação dos referidos serviços; O referido processo foi assumido pelo IMT, em cumprimento das suas obrigações legais e estatutárias, assegurando em articulação com o Estado e demais Autoridades de Transportes, todos os passos necessários à implementação do RJSPTP, tendo em conta um mercado em mutação concorrencial, potencialmente gerador de falhas que devem ser supridas. Assim, os Certificados mantém a sua validade até emissão de Autorizações Provisórias pelas Autoridades de Transportes (que devem assumir formalmente essa qualidade e registar a informação no SIGGESC). Tratou-se de uma medida de caráter excecional, tendo em conta o interesse público subjacente Assim, agir continua a ser essencial! 4 maio

18 Quanto à capacitação das autoridades de transportes, importa saber: 1 - Como se devem capacitar as autoridades de transportes? 2 - Como se devem capacitar as autoridades de transportes, a nível organizacional? 3 - Como se devem capacitar as autoridades de transportes, a nível técnico? 4 - Como se devem capacitar as autoridades de transportes, quanto à informação sobre o sistema? 18

19 Capacitação 1 - Como se devem capacitar as autoridades de transportes? Nesta etapa de transição, as novas autoridades de transporte deverão capacitar-se, de modo a garantir que possuem as competências técnicas necessárias que lhes permitam o desenvolvimento das tarefas identificadas na 1.ª Fase da implementação do RJSPTP mas, igualmente, iniciar a implementação das competências necessárias ao desenvolvimento da fase seguinte de aplicação da totalidade do novo regime jurídico. R Este processo envolve a consideração de quatro vertentes: Desenho da distribuição de competências e processos de articulação vertical e horizontal Criação da estrutura organizativa Capacitação das equipas técnicas Obtenção da informação de base Nota: A profundidade da capacitação institucional está dependente da extensão de competências que cada autoridade de transportes assumir ou da responsabilidade assumida em processos de articulação ou partilha de competências, bem como dos prazos em que tal assunção ou partilha de competências se der, mas também terá em conta os circunstancialismos locais (número e extensão de serviços, área territorial, etc.). 19

20 B. 2 - Como se devem capacitar as autoridades de transportes, a nível organizacional? R É necessário densificar a estrutura organizativa e o desenho institucional. Desenho da distribuição de competências e respetivos processos de articulação vertical e horizontal Uma vez acordada a distribuição de competências entre autoridades, é necessário estabelecer a organização interna de cada autoridade de transportes e enquadrar os processos de: Articulação vertical: entre a(s) CIM(s) e autarquia(s) e destas com o IMT e a AMT. Articulação horizontal: entre entidades de mesmo nível e em cada estrutura organizativa, entre o departamento responsável pela gestão e planeamento das redes e serviços de transportes e os restantes departamentos da estrutura organizativa (e.g., Câmara Municipal ou outra). Criação de estruturas organizativas As CIM/AM e municípios precisam de adaptar a estrutura da organização às novas competências de planeamento e gestão das redes e serviços de transportes. A implementação do RJSPTP implica a constituição de um corpo técnico base, dedicado aos transportes e mobilidade, mas a dimensão desta equipa e as valências técnicas asseguradas dependem do nível de competências que forem assumidas por cada uma das autoridades. 20

21 B Como se devem capacitar as autoridades de transportes, a nível técnico? R É necessário proceder à capacitação de equipas técnicas. Capacitação das equipas técnicas A capacitação das equipas técnicas pode ser desenvolvida de forma gradual, à medida que se assumam e efetivem todas as competências da autoridade de transportes. É fundamental que as equipas tenham capacidade para desenvolver as seguintes tarefas: Compreensão da organização da oferta e da procura de transportes, no que diz respeito ao serviço que é proporcionado pelos operadores, com recurso ao SIGGESC e a sistemas de monitorização do setor Validação da informação carregada no SIGGESC, em articulação com os operadores de transporte, de modo a garantir que a mesma traduz o serviço oferecido Comunicação com as diferentes autoridades de transportes, de modo a compreender a articulação entre os diferentes serviços de transporte. Elaboração dos conteúdos dos contratos interadministrativos a celebrar entre autoridades de transportes e desenho das autorizações provisórias e correta especificação dos termos em que estas são atribuídas; Desenho, contratualização e implementação da rede e serviços de transportes e mobilidade intermodal. 21

22 B Como se devem capacitar as autoridades de transportes, a nível técnico? R Planeamento Especialista de redes Economia Direito em SIG s Engenharia / Geografia Design / Comunicação Planeamento das infraestruturas redes e de serviços Organização, planeamento, desenvolvimento e articulação dos serviços de transporte Exploração através de meios próprios e ou da atribuição a operadores de serviço público Investimento nas redes, equipamentos e infraestruturas Financiamento do SPTP, bem como das redes, equipamentos e infraestruturas Gestão de contratos e determinação e financiamento das obrigações de serviço público Gestão e monitorização Informação e Divulgação Gestão do sistema tarifário e das compensações por bonificações sociais Fiscalização e monitorização da exploração do serviço público de transporte de passageiros Realização de inquéritos à mobilidade e promoção da adoção de instrumentos de planeamento de transportes Divulgação do serviço público de transporte de passageiros 22

23 B 4 - Como se devem capacitar as autoridades de transportes, quanto à informação sobre o sistema? Obtenção da informação de base O planeamento e a gestão dos serviços de transportes por parte das autoridades de transportes pressupõe que estas conhecem a oferta e a procura no território em que se desenvolvem. R Para tal é necessário desenvolver bases de trabalho: Base de dados sobre a procura e a oferta de transporte público Garantir, numa primeira fase, que os operadores começam a disponibilizar informação sobre a procura e a oferta numa base regular. Realização de recolhas complementares de informação (contagens, inquéritos origemdestino, inquéritos à mobilidade, inquéritos de satisfação), de modo a construir uma base de trabalho consistente. Conhecer a procura e a oferta atual e a evolução ao longo do tempo. A informação do SIGGESC é essencial para esta caracterização e é uma ferramenta com enormes potencialidades para a maturidade do processo de planeamento das redes e serviços de transportes. Base de dados com custos do sistema Base de dados com custos do sistema tendo em conta inquéritos à mobilidade e a conta pública do sistema. Construção de uma matriz de custos de produção de transporte que permita igualmente avaliar quais as melhores opções contratuais a considerar na 2.ª fase da aplicação do RJSPTP. 23

24 Capacitação Institucional e Administrativa Contratos interadministrativos As autoridades de transportes podem delegar as respetivas competências, nos termos do artigo 10.º do RJSPTP, nomeadamente através de contratos interadministrativos. Os contratos interadministrativos estabelecem as regras relativas à articulação, delegação e partilha de competências entre as autoridades de transportes. Os contratos devem ser remetidos ao IMT para verificação da conformidade legal e posterior publicação. Até ao momento, foram publicados no site do IMT 167 contratos interadministrativos de delegação de competências. 24

25 Capacitação Institucional e Administrativa (iii) Carregamento de serviços (SIGGESC) Carregamentos Variantes 6000 Parcelares Base 0 Serviços Novembro Serviços Abril Serviços Novembro 2017

26 Capacitação institucional e administrativa Ações próximas a desenvolver pelas Autoridades Transportes

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