Defeitos de Fundição Porosidades de contração (rechupe)

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1 Defeitos de Fundição Porosidades de contração (rechupe) Ricardo Fuoco Gerente Geral de Tecnologia de Fundição Metso Brasil Indústria e Comércio Ltda Fone: (015) ricardo.fuoco@metso.com 1

2 Índice 4.1. Porosidades: Porosidades de contração (rechupe) Porosidades de gases Microporosidades Bolha de gás (sopro) Porosidades de gás dissolvido no metal» Porosidades de Nitrogênio» Porosidades de Hidrogênio Pin Holes (reação metal / molde) 2

3 Porosidades de contração (rechupe) 3

4 Características 1. Vazios com superfície irregular, com evidências de dendritas, geralmente em regiões grossas da peça; 2. Em ligas de pequeno intervalo de solidificação, os rechupes são concentrados e podem apresentar superfície lisa; 3. Em ligas com grande intervalo de solidificação, os rechupes são mais dispersos e podem ser confundidos com porosidades de gás; 4

5 Mecanismo de formação Todos as ligas fundidas apresentam contração volumétrica decorrente da solidificação. Devido a este fenômeno, é necessário alimentar as contrações de solidificação através de reservatórios de metal líquido (massalotes) visando não ocorrerem rechupes nas peças. Através deste artifício, os defeitos de rechupe ficam concentrados nos massalotes que serão posteriormente cortados das peças e reaproveitados como carga dos fornos. 5

6 Mecanismo de formação Para o bom funcionamento dos massalotes há um série de requisitos a serem obedecidos, a saber: 1. O princípio geral de alimentação exige que ocorra solidificação direcional para os massalotes, ou seja, as partes finas das peças devem ser as primeiras a solidificar, sendo alimentadas por metal líquido vindo das partes grossas adjacentes. Assim, é necessário estabelecer quais são as áreas grossas que serão as últimas a solidificar, onde serão colocados os massalotes; 6

7 Mecanismo de formação 2. Cada massalote e o pescoço de ligação massalote/peça devem solidificar após a respectiva região da peça que está sendo alimentada (requisito térmico); 3. Cada massalote deve apresentar volume útil superior ao necessário para alimentar a respectiva região da peça que está sendo alimentada (requisito volumétrico); 4. Em secções de espessura constante, a direcionalidade da solidificação têm distâncias limitadas (requisito de distância de alimentação); 7

8 Mecanismo de formação 5. Visando obter uma maior eficiência na alimentação das peças fundidas são utilizados alguns recursos auxiliares que alteram as velocidades de resfriamento do metal líquido. Os mais comuns são resfriadores metálicos, luvas exotérmicas (maior eficiência e massalotes de pequeno tamanho) e luvas isolantes (maior eficiência em massalotes de maiores dimensões). 6. Além disto, para auxiliar a direcionalidade da solidificação são utilizados engrossamentos de paredes de peças, posteriormente eliminados nas etapas de rebarbação ( pading ). 8

9 Recursos adicionais - uso de resfriadores 9

10 Solidificação em casca 10

11 Solidificação em casca com dendritas 11

12 Solidificação pastosa com dendritas 12

13 Tipos de solidificação casca x pastosa Solidificação com formação de casca Solidificação pastosa 13

14 Solidificação com frente plana Molde Metal sólido Metal líquido Modo de solidificação com frente plana (ligas com pequeno intervalo de solidificação e pequena tendência à segregação) Aços ao carbono, aços inox, FoFo branco, ligas Al-Si com 11-13%Si, latões e bronzes ao Al 14

15 Alimentação de ligas que solidificam com frente plana solidificação direcional Ligação ou pescoço Massalote Peça Tipicamente calcula-se o tempo de solidificação da peça (ou da região a ser alimentada) por meio do cálculo de módulos e projeta-se um pescoço e um massalote que garantam a solidificação direcional peça/pescoço/massalote 15

16 Alimentação de ligas que solidificam com frente plana solidificação direcional T3 Tempo de solidificação do massalote T2 Tempo de solidificação do pescoço T1 Tempo de solidificação da peça Peça Tempo de solidificação é proporcional ao módulo de resfriamento: Volume Tempo Área 16

17 Alimentação de ligas que solidificam com frente plana solidificação direcional T3 Tempo de solidificação do massalote T2 Tempo de solidificação do pescoço T1 Tempo de solidificação da peça Peça SOLIDIFICAÇÃO DIRECIONAL = T3 > T2 > T1 17

18 solidificação direcional Molde Metal sólido Metal líquido Modo de solidificação com frente plana Aços ao carbono, aços inox, FoFo branco, ligas Al-Si com 11%Si, latões e bronzes ao Al 18

19 Alimentação de ligas que solidificam com frente plana solidificação direcional Modo de solidificação com frente plana Aços ao carbono, aços inox, FoFo branco, ligas Al-Si com 11%Si, latões e bronzes ao Al 19

20 Alimentação de ligas que solidificam com frente plana solidificação direcional Modo de solidificação com frente plana Aços ao carbono, aços inox, FoFo branco, ligas Al-Si com 11%Si, latões e bronzes ao Al 20

21 Alimentação de ligas que solidificam com frente plana solidificação direcional Modo de solidificação com frente plana Aços ao carbono, aços inox, FoFo branco, ligas Al-Si com 11%Si, latões e bronzes ao Al 21

22 Alimentação de ligas que solidificam com frente plana solidificação direcional Modo de solidificação com frente plana Aços ao carbono, aços inox, FoFo branco, ligas Al-Si com 11%Si, latões e bronzes ao Al 22

23 Alimentação de ligas que solidificam com frente plana solidificação direcional Ligas com pequeno intervalo de solidificação Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Slide 23

24 Solidificação em casca Solidificação com formação de casca: Aços ao carbono, FoFos brancos, latões, ligas Al> 10%Si 24

25 Ligas com pequeno intervalo de solidificação Porosidades de rechupe Solidificação em casca Peça com rechupes Peça sem rechupes Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Slide 25

26 Solidificação em casca Solidificação com formação de casca: Aços ao carbono, FoFos brancos, latões, ligas Al> 10%Si 26

27 Solidificação em casca x pastosa Intervalo de solidificação típico Liga Intervalo de solidificação Tipo ( T = Tliquidus Tsolidus ) Aços ao carbono, aços inoxidáveis e Ferro Fundido branco de alto cromo Aços baixa liga (Cr, Ni e Mo) ligas de Al (Si<9%) 50 a 60 C Pequeno intervalo de solidificação 70 a 100 C Médio intervalo de solidificação Aços ao manganês bronzes ao Sn 170 to 230 C Grande intervalo de solidificação 27

28 Solidificação em casca x pastosa Equiaxial dendrite grains Irregular shrinkage Isolated interdendritic shrinkage porosities 28

29 Tipos de solidificação casca x pastosa 7%Si+0,35%Mg 11%Si+0,15%Mg Rechupe disperso Rechupe concentrado 29

30 Solidificação pastosa: Aços baixa liga, aços ao Mn, Bronzes e ligas Al < 9%Si. Porosidades de rechupe Solidificação pastosa Ligas com grande intervalo de solidificação C B A 30

31 Ligas com grande intervalo de solidificação O gradiente térmico determina a extensão da zona pastosa onde convivem fase sólida (dendritas) e fase líquida. Porosidades de rechupe Solidificação pastosa Assim, com maiores gradientes térmicos a extensão da zona pastosa é reduzida permitindo a alimentação das poças de líquido interdendrítico. 31 Slide 31

32 Ligas com grande intervalo de solidificação Porosidades de rechupe Solidificação pastosa A solução para alimentação dos microrrechupes em peças fundidas em ligas com grande intervalo de solidificação passa pela imposição de maiores gradientes térmicos durante a solidificação (uso de resfriadores e/ou de conicidade) 32

33 Solidificação pastosa Ligas com grande intervalo de solidificação Critério de Niyama A solidificação direcional isoladamente não satisfaz a condição de alimentação de peças quando as ligas apresentam grandes intervalos de solidificação. Nesta condição, o critério mais utilizado é o estabelecido por Niyama: Onde: G = Gradiente térmico local = Diferença de temperaturas por distância [ C/mm] R = Velocidade de resfriamento local = Variação de temperatura pelo tempo [ C/s] Ny = Critério de Niyama para ligas com grande intervalo de solidificação > 0.7 [( C s)1/2/mm] 33

34 Solidificação pastosa Ligas com grande intervalo de solidificação Critério de Niyama 34

35 Solidificação pastosa Ligas com grande intervalo de solidificação Critério de Niyama 35

36 Solidificação pastosa Solidificação pastosa: Aços baixa liga, aços ao Mn, Bronzes e ligas Al < 9%Si. 36

37 Solidificação pastosa Rechupe na forma de porosidades dispersas em peça fundida em aço ao Mn (solidificação pastosa) 37

38 Solidificação pastosa Simulação de solidificação usando o critério de Niyama para prever a formação de microporosidades dispersas. A microestrutura corresponde a uma região com elevado gradiente térmico e Ny > 0.7 ( C s) 1/2 /mm 38

39 Solidificação pastosa Simulação de solidificação usando o critério de Niyama para prever a formação de microporosidades dispersas. A microestrutura corresponde a uma região com baixo gradiente térmico e Ny < 0.7 ( C s) 1/2 /mm 39

40 Técnica de alimentação para ligas com solidificação em casca Alimentação por massalotes (solidificação direcional) sem a presença de rechupe 40

41 Técnicas de alimentação para ligas com solidificação pastosa Alimentação parcial, com distribuição do rechupe em microporosidades Presença de microporosidades distribuídas por toda a peça 41

42 Falhas no requisito térmico Alimentação deficiente por falta de solidificação direcional para o massalote resultando em porosidades de rechupe Presença de rechupe 42

43 Falhas no requisito térmico Alimentação deficiente por limitação de módulo do pescoço (falta de solidificação direcional para o massalote) resultando em porosidades de rechupe Presença de rechupe Pescoço com módulo inferior ao da peça 43

44 Falhas no requisito térmico Alimentação deficiente por limitação de módulo do pescoço (falta de solidificação direcional para o massalote) resultando em porosidades de rechupe Pescoço com módulo inferior ao da peça 44

45 Falhas no requisito térmico Alimentação deficiente por limitação de módulo do pescoço (falta de contato do macho estrangulador com a peça) resultando em porosidades de rechupe Areia do molde sob o macho estrangulador reduzindo o módulo do pescoço 45

46 Falhas no requisito volumétrico Alimentação deficiente por falta de volume de massalote resultando em porosidades de rechupe imediatamente abaixo do massalote. 46

47 Falhas no requisito de distância de alimentação Alimentação deficiente por falta de distância de alimentação resultando em porosidades de rechupe (centerline shrinkage) ex da da ex 47

48 Falhas no requisito de distância de alimentação Alimentação deficiente por falta de distância de alimentação resultando em porosidades de rechupe (centerline shrinkage) da da 48

49 EXEMPLOS DE RECHUPES EM LIGAS COM SOLIDIFICAÇÃO EM CASCA 49

50 Solidificação em casca Latão fundido (liga Cu-Zn) Rechupe com superfície lisa 50

51 Solidificação em casca Latões Ligas Cu-Zn Rechupe 51

52 Solidificação em casca Latões Ligas Cu-Zn Rechupe principal 52

53 Solidificação em casca FoFo branco de alto cromo 53

54 Solidificação em casca Aço ao inoxidável CF8M 54

55 Solidificação em casca Aço ao inoxidável CF8M 55

56 Solidificação em casca Aço ao inoxidável CF8M 56

57 Solidificação em casca Aço ao inoxidável CF8M 57

58 Solidificação em casca Aços ao carbono (WCB) 25x 70x 58

59 Solidificação em casca Aços ao carbono (WCB) 59

60 Solidificação em casca Aços ao carbono (WCB) 25x 70x 60

61 Solidificação em casca Aço ao carbono (C<0,30%) 61

62 Solidificação em casca Aço ao carbono (C<0,30%) 62

63 Solidificação em casca Aço ao carbono (C<0,30%) 25x 63

64 Aço ao carbono (C<0,30%) 64

65 Solidificação em casca Aço ao carbono (C<0,30%) 65

66 Mecanismos de formação de porosidades Porosidades de contração (rechupe) Rechupes como concentração de microrrechupes Aço ao carbono (C<0,30%) 66

67 em aços Aspectos microscópicos de rechupes de aços (presença de pequenas dendritas alinhadas formando as ranhuras) 67

68 em aços Aspectos microscópicos de rechupes de aços (presença de pequenas dendritas alinhadas formando as ranhuras) 68

69 em aços Aspectos microscópicos de rechupes de aços (presença de pequenas dendritas alinhadas formando as ranhuras) 69

70 em aços Aspectos microscópicos de rechupes de aços (presença de pequenas dendritas alinhadas formando as ranhuras) 70

71 em aços Aspectos microscópicos de rechupes de aços (presença de pequenas dendritas alinhadas formando as ranhuras) 71

72 em aços Aspectos microscópicos de rechupes de aços (presença de pequenas dendritas alinhadas formando as ranhuras) 250x 72

73 em aços Aspectos microscópicos de rechupes de aços (presença de pequenas dendritas alinhadas formando as ranhuras) 500x 73

74 em aços Aspectos microscópicos de rechupes de aços (presença de pequenas dendritas alinhadas formando as ranhuras) 1.000x 74

75 Liga Al-10%Si Porosidades de rechupe Solidificação em casca Ricardo Fuoco - Metso Minerals

76 Liga Al-10%Si Porosidades de rechupe Solidificação em casca x pastosa Liga Al-7%Si Ricardo Fuoco - Metso Minerals

77 Solidificação em casca Coquilha com basculamento (60 ) Al-10%Si 77

78 EXEMPLOS DE RECHUPES E DE MICROPOROSIDADES EM LIGAS COM SOLIDIFICAÇÃO PASTOSA 78

79 Solidificação pastosa Aço ao manganês (Hadfield) 79

80 Solidificação pastosa Aço ao manganês (Hadfield) 80

81 Solidificação pastosa Aços ao manganês (Hadfield) 81

82 Solidificação pastosa Aços baixa liga (C<0,30%) 82

83 Solidificação pastosa Bronze fundido em coquilha 83

84 Solidificação pastosa Bronze fundido em coquilha 84

85 Solidificação pastosa Bronze fundido em coquilha 85

86 Liga Al-7%Si Porosidades de rechupe Solidificação pastosa Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 86

87 Solidificação pastosa Liga Al-7%Si com baixo H Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 87

88 Solidificação pastosa Rechupe concentrado em liga Al-7%Si com baixo H Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 88

89 Solidificação em casca Rechupe concentrado em liga Al-7%Si com baixo H Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 89

90 Solidificação pastosa Liga Al-7%Si fundida em areia com elevado teor de H (microporosidades espalhadas por toda a peça) 90

91 SOLIDIFICAÇÃO DE FERROS FUNDIDOS 91

92 Solidificação de ferros fundidos Modo de crescimento de células eutéticas em FoFo cinzento 92

93 Modo de solidificação de ferros fundidos cinzentos Células eutéticas Poças de líquido intercelular 93

94 Solidificação de ferros fundidos Micrografia mostrando a evolução na formação de células eutéticas em FoFo nodular 94

95 Alimentação em ferros fundidos solidificação direcional Modo de solidificação com células eutéticas Ferros fundidos cinzentos e nodulares 95

96 Alimentação em ferros fundidos solidificação direcional Modo de solidificação com células eutéticas Ferros fundidos cinzentos e nodulares 96

97 Alimentação em ferros fundidos solidificação direcional Metal sólido Molde Metal líquido Modo de solidificação com células eutéticas Ferros fundidos cinzentos e nodulares 97

98 Alimentação em ferros fundidos solidificação direcional Modo de solidificação com células eutéticas Ferros fundidos cinzentos e nodulares 98

99 Alimentação em ferros fundidos solidificação direcional Poças de metal líquido Metal sólido A técnica de alimentação por solidificação direcional não garante de alimentação das poças de líquido intercelular. 99

100 Alimentação em ferros fundidos solidificação direcional Rechupe primário liso Rechupe primário irregular Rechupe secundário A técnica de alimentação por solidificação direcional não garante de alimentação das poças de líquido intercelular. Como alimentar estas poças de líquido????? 100

101 Variações volumétricas durante a solidificação de ferros fundidos 101

102 Variações volumétricas durante a solidificação Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 102

103 Projeto de massalotes FoFo cinzento Massalote para alimentar a contração primária - Técnica mais utilizada em FoFos cinzentos em moldes de areia a verde (o pescoço deve solidificar no princípio da expansão da grafita); A alimentação da contração secundária é feita pela expansão da grafita (pressão é acumulada elasticamente sobre as paredes do molde, garantindo a alimentação secundária com o alívio desta pressão); O módulo de resfriamento do pescoço deve ser de 0,3 a 0,5 do módulo de resfriamento da peça; Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 103

104 Projeto de massalotes FoFo cinzento O massalote alimenta somente a contração líquida, então o massalote deve estar acima do nível da peça. O módulo do massalote deve ser pouco superior ao do pescoço; Volume do massalote para alimentar a contração líquida da peça (2% a cada 100ºC de superaquecimento); Exige alguma rigidez do molde; Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 104

105 Projeto de massalotes FoFo nodular Massalote de alívio de pressão - Sistema mais utilizado para peças de ferro fundido nodular em moldes de areia a verde (exige alguma rigidez do molde); O pescoço deve solidificar após alguma formação de grafita, ou seja, deve permitir algum refluxo para o massalote, limitando o esforço sobre o molde; A alimentação da contração secundária é feita pela expansão da grafita; Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 105

106 Projeto de massalotes FoFo nodular O módulo de resfriamento do pescoço deve ser de 0,5 a 0,8 do módulo de resfriamento da peça; O massalote deve ter módulo pouco superior ao do pescoço. O massalote deve estar acima do nível da peça; O volume do massalote deve alimentar a contração líquida da peça (2% a cada 100ºC); Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 106

107 Projeto de massalotes FoFo nodular Massalote cilindrico Massalote garrafa 107

108 Projeto de massalotes FoFo nodular Massalote pouco eficiente (massalote lateral) Importante lembrar que o massalote em ferro fundido alimenta somente a contração líquida, então é importante que o maior volume do massalote esteja acima do nível da peça (desnível entre massalote e peça) 108

109 Projeto de massalotes FoFo nodular Massalote pouco eficiente (massalote lateral) Massalote eficiente (lateral) Importante lembrar que o massalote em ferro fundido alimenta somente a contração líquida, então é importante que o maior volume do massalote esteja acima do nível da peça 109

110 Projeto de massalotes FoFo nodular 110

111 Projeto de massalotes Distorções freqüentes Pouca distância entre massalote e peça (pescoço é a última região a solidificar) 111

112 Projeto de massalotes Distorções freqüentes Pouca distância entre massalote e peça (pescoço é a última região a solidificar) 112

113 Projeto de massalotes Distorções freqüentes Pouca distância entre massalote e peça (pescoço é a última região a solidificar) 113

114 Projeto de massalotes Distorções freqüentes Pouca distância entre massalote e peça (pescoço é a última região a solidificar) 114

115 Projeto de massalotes Distorções freqüentes Pouca distância entre massalote e peça (pescoço é a última região a solidificar) 115

116 Projeto de massalotes Distorções freqüentes Pouca altura do massalote em relação à peça Peça com nível acima do rechupe do massalote 116

117 Projeto de massalotes Distorções freqüentes Altura adequada do massalote em relação à peça 117

118 EXEMPLOS DE RECHUPES EM PEÇAS DE FERRO FUNDIDO CINZENTO 118

119 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo cinzentos 1. Alimentação correta da contração primária pelo massalote 0,3 a 0,5 do módulo da peça 119

120 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo cinzentos 2. Alimentação insuficiente da contração primária pelo massalote < 0,3 do módulo da peça Presença de rebaixo na superfície da peça 120

121 Falhas típicas de alimentação Região grossa isolada do massalote por secção fina Para peças de geometria complexa, pode ser necessário o uso de mais de um massalote: Pescoço com módulo adequado em relação ao módulo da secção A Secção A Rechupe primário e secção grossa não alimentada pela secção A 121

122 Falhas típicas de alimentação Região grossa isolada do massalote por secção fina Porosidade Alimentação interrompida por secção fina intermediária Secção fina. Para funcionar deve seguir a recomendação de pescoço 122

123 Falhas típicas de alimentação FoFo cinzento - Região grossa isolada do massalote por secção fina Rechupe primário 123

124 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo cinzentos Rechupe primário Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 124

125 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo cinzentos Rechupe primário Rechupe primário Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 125

126 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo cinzentos Rechupe primário Rechupe primário Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 126

127 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo cinzentos Rechupe primário com refluxo Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 127

128 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo cinzentos Rechupe primário com refluxo Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 128

129 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo cinzentos Rechupe primário com refluxo Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 129

130 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo cinzentos 3. Alimentação da contração primária, mas com tempo excessivo de pescoço aberto (refluxo) > 0,5 do módulo da peça Presença de rechupe interno Sinal de refluxo no massalote 130

131 Exemplo de defeito de rechupe em FoFo cinzento por excesso de grau de nucleação causando refluxo Efeito do grau de nucleação (cinzento) Alto Baixo Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 131

132 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo cinzentos Rechupe primário Rechupe primário com refluxo Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 132

133 EXEMPLOS DE RECHUPES EM PEÇAS DE FERRO FUNDIDO NODULAR 133

134 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo nodular 1. Alimentação correta da contração primária pelo massalote permitindo algum alívio de pressão 0,5 a 0,8 do módulo da peça Sinal de refluxo no massalote 134

135 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo nodular 2. Alimentação insuficiente da contração primária pelo massalote < 0,5 do módulo da peça Presença de rebaixo na superfície da peça 135

136 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo nodular Problema típico de alimentação em peça de FoFo nodular Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 136

137 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo nodular Alimentação interrompida por secção fina intermediária Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 137

138 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo nodular Alimentação interrompida por secção fina intermediária Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 138

139 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo nodular Alimentação interrompida por secção fina intermediária Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 139

140 Falhas típicas de alimentação FoFo nodular Região grossa isolada do massalote por secção fina Para peças de geometria complexa, pode ser necessário o uso de mais de um massalote ou do engrossamento de secções finas intermediárias; 140

141 Falhas típicas de alimentação FoFo nodular Região grossa isolada do massalote por secção fina Alimentação interrompida por secção fina intermediária (não há rechupe externo no massalote) 141

142 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo nodular 2. Alimentação insuficiente da contração primária pelo massalote < 0,5 do módulo da peça Inchamento da peça 142

143 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo nodular Caso típico de inchamento em nodular geralmente acompanhado de rechupe secundário Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 143

144 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo nodular 3. Alimentação da contração primária, mas com tempo excessivo de pescoço aberto (refluxo) > 0,8 do módulo da peça Presença de rechupe interno Sinal de refluxo no massalote 144

145 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo nodular Pescoço com módulo excessivo Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 145

146 Desvios de processo mais freqüentes em FoFo nodular Pescoço com módulo excessivo Defeitos de Fundição - Porosidades Ricardo Fuoco - Metso Minerals 146

147 Falhas típicas de alimentação FoFo nodular Massalote quente x massalote frio Peça sem rechupe (massalote quente) Detalhe do massalote quente 147

148 Falhas típicas de alimentação FoFo nodular Massalote quente x massalote frio Detalhe do rechupe secundário Detalhe do massalote sem rechupe (massalote frio) Peça com rechupe (massalote frio) 148

149 Falhas típicas de alimentação FoFo nodular Massalote quente x massalote frio Peça com rechupe (massalote frio) Detalhe do massalote parcialmente reenchido (massalote frio) Detalhe dos rechupes na superfície (depressão) 149

150 Falhas típicas de alimentação FoFo nodular Massalote quente x massalote frio 150

151 Falhas típicas de alimentação FoFo nodular Massalote quente x massalote frio Massalotes quentes (sem rechupe) 151

152 Falhas típicas de alimentação FoFo nodular Massalote quente x massalote frio Massalotes frios (com rechupe) 152

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