Descontinuidades na solda
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- Manuel Brás Prado
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1 Descontinuidade & Defeito 1. Dimensionais 2. Estruturais 3. Relacionadas com propriedades indesejáveis no perfil da solda 4. Relacionadas com as propriedades do metal de base 1.Descontinuidades Dimensionais: 1.1 Distorção 1.2 Preparação incorreta da junta 1.3 Dimensão incorreta da solda 1.4 Perfil incorreto da solda 1.5 Formato incorreto da junta 2. Descontinuidades Estruturais: 2.1 Porosidades 2.2 Inclusões de escória 2.3 Inclusão de Tungstênio 2.4 Falta de Fusão 2.5 Falta de penetração 2.6 Mordedura 2.7 Trincas
2 Descontinuidades mais graves na soldagem; Formam-se quando tensões de tração se desenvolvem em um material fragilizado, incapaz de se deformar plasticamente para absorver estas tensões. Tensões de tração elevadas se desenvolvem na região da solda como resultado das expansões e contrações térmicas localizadas (associadas com o aquecimento não uniforme característico da soldagem), das variações de volume devido a transformações de fase e como resultado das ligações entre as peças sendo soldadas e o restante da estrutura. Externas ou internas Micro ou macroscópicas
3 Externas ou internas Micro ou macroscópicas Fissuração durante a soldagem a altas T: Fissuração na solidificação Fissuração por liquação na ZTA Fissuração por perda de dutilidade Fissuração durante ou após a soldagem em baixas T: Fissuração pelo Hidrogênio Decoesão lamelar Fissuração durante serviço: Fissuração ao Reaquecimento Decoesão Lamelar Fissuração por Corrosão sob Tensão Fadiga Dois mecanismos de formação de trincas: FISSURAÇÃO NA SOLIDIFICAÇÃO FISSURAÇÃO PELO HIDROGÊNIO
4 FISSURAÇÃO NA SOLIDIFICAÇÃO ou A QUENTE Este tipo de trinca está associado com a presença de segregações que levam à formação de filmes líquidos intergranulares, nas etapas finais da solidificação. FISSURAÇÃO NA SOLIDIFICAÇÃO ou A QUENTE Uma fragilização pode ocorrer nas etapas finais do processo de solidificação, quando os grãos ainda estão largamente separados por filmes de material líquido, existindo apenas poucos pontos de contato entre os grãos. FISSURAÇÃO NA SOLIDIFICAÇÃO ou A QUENTE
5 FISSURAÇÃO NA SOLIDIFICAÇÃO ou A QUENTE Principalmente nos aços cromo-níquel com estrutura de solidificação completamente austenítica, ligas de alumínio com silício, cobre, ou magnésio, ligas de cobre contendo bismuto ou chumbo, bronze de Alumínio e ligas de níquel contendo elementos como Pb, Bi, S, P, Cd, Zr e B. FISSURAÇÃO NA SOLIDIFICAÇÃO ou A QUENTE A chance de formação de trincas aumenta com o nível de restrição da junta. FISSURAÇÃO PELO HIDROGÊNIO ou A FRIO A fissuração pelo hidrogênio tem sido associada muitas vezes com a falha prematura de componentes soldados, ajudando a iniciação de fratura frágil ou por fadiga; Levando até 48 horas após soldagem; Ocorre principalmente na ZTA, na região de crescimento de grão.
6 FISSURAÇÃO PELO HIDROGÊNIO ou A FRIO A fissuração pelo hidrogênio é causada quando ocorrem simultaneamente 3 fatores: (a) Presença de hidrogênio na região da solda; (b) Formação de microestrutura de elevada dureza, capaz de ser fortemente fragilizada pelo hidrogênio, (c) Solicitação de tensões residuais e externas; FISSURAÇÃO PELO HIDROGÊNIO ou A FRIO FISSURAÇÃO PELO HIDROGÊNIO ou A FRIO Microestruturas de elevada dureza, particularmente a martensita CE < 0,4, o aço é insensível à fissuração e, se CE > 0,6, o material é fortemente sensível, exigindo técnicas especiais de soldagem, por exemplo, o uso de processos de baixo nível de hidrogênio e de pré-aquecimento
7 Mecanismo de TRINCAS A FRIO Pós-aquecimento: Este procedimento permite que o hidrogênio escape da região da solda, reduzindo, assim, a chance de formação de trincas. Para ser efetivo, temperaturas superiores a 200 C e tempos relativamente longos (superiores a 2 horas) devem ser usados e o resfriamento final, até a temperatura ambiente, deve ser lento.
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