UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENGENARIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENGENARIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL A MOBILIDADE E A ACESSIBILIDADE NA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UFJF LUCAS DELGADO LOPES JUIZ DE FORA 2013

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL A MOBILIDADE E A ACESSIBILIDADE NA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UFJF LUCAS DELGADO LOPES JUIZ DE FORA

3 LUCAS DELGADO LOPES A MOBILIDADE E A ACESSIBILIDADE NA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UFJF Trabalho Final de Curso apresentado ao Colegiado do Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro Civil. Área de Conhecimento: Engenharia Civil Orientador: Prof. Marconi Fonseca de Moraes Juiz de Fora Faculdade de Engenharia da UFJF

4 A MOBILIDADE E A ACESSIBILIDADE NA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UFJF LUCAS DELGADO LOPES Trabalho Final de Curso submetido à banca examinadora constituída de acordo com o Artigo 9º do Capítulo IV das Normas de Trabalho Final de Curso estabelecidas pelo Colegiado do Curso de Engenharia Civil, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Civil. Aprovado em: / / Por: Prof. D.Sc. Marconi Fonseca de Moraes Prof. M.Sc. Fabiano César Tossetti Leal Prof. D.Sc. Renata de Oliveira Pereira 3

5 AGRADECIMENTOS A meus pais, Eliane e Paulo César, e aos meus familiares pelo incentivo durante toda minha trajetória. Aos meus irmãos Leandro e Gabriela pelo exemplo, apoio e companheirismo. Aos meus grandes amigos, colegas e funcionários da Faculdade de Engenharia, com quem pude compartilhar alegrias, tristezas e muita ansiedade durante esses anos. Aos professores da Faculdade de Engenharia os quais pude aprender e me tornar Engenheiro. Em especial ao Professor Marconi Fonseca de Moraes pelo trabalho, pela paciência, pela cordialidade e pela confiança. Além do professor Fabiano, se mostrando sempre prestativo e disposto a encontrar sempre a melhor solução, seja a mesma qual for. Aos amigos da Porte Engenharia & Arquitetura Jr., pelo desenvolvimento pessoal e profissional, pelas amizades conquistadas e pelos momentos vividos. 4

6 RESUMO A acessibilidade é um tema atual e vem sendo discutida cada vez com mais frequência. Em termos de legislação, a acessibilidade pode ser interpretada como a eliminação de barreiras arquitetônicas nos ambientes e adequação de meios de transporte, provimento de equipamentos e recursos especiais para que as pessoas com deficiência possam ter acesso a informações, adaptação de meios de comunicação e sinalização. O presente trabalho trata dos pedestres com restrições de mobilidade e a acessibilidade dos espaços urbanos, realizando um estudo de caso na Faculdade de Engenharia. Reconhecendo-se que estes espaços são deficientes no aspecto da mobilidade dos pedestres e que a situação é agravada dependendo das características de locomoção desses indivíduos, a hipótese do trabalho considera que estas deficiências podem ser amenizadas se for possível mensurar os seus efeitos visando os grupos de pedestres com alguma dificuldade de locomoção. Relata também o contexto da acessibilidade e mobilidade no ensino superior, na Faculdade de Engenharia da UFJF, além dos seus custos de implantação e um aprofundamento na norma NBR 9050 de O estudo foi voltado para pessoas com deficiência física (cadeirantes), com deficiência visual (cegos) e com restrição de mobilidade (idosos), gestante, usando como referência as pessoas sem restrições de mobilidade. Ao final são apresentadas algumas conclusões e propostas para futuros trabalhos. Palavras-chave: mobilidade, acessibilidade, pedestres. 5

7 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS ENGENHARIA x ACESSIBILIDADE Estimativa dos custos para inclusão da acessibilidade por etapa de obra Estimativa de Custos por Etapa de Obra (%) Licitações para Acessibilidade ACESSIBILIDADE NO ENSINO SUPERIOR Acessibilidade no Ensino Superior A Universidade Federal de Juiz de Fora e o estudante com restrições de mobilidade Caefi A FACULDADE DE ENGENHARIA DA UFJF E A ACESSIBILIDADE Pet Civil A Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora e a Acessibilidade31 6. CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS Conclusões REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1.1 Grupos de usuários classificados para análise (Vasconcellos, 2011) Figura 1.2 Dimensões referenciais para deslocamento de pessoa em pé (NBR Figura 1.3 Medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento Figura 3.1 Escada x Rampa para 80cm de altura Figura 4.1 Aprendizagem no ensino superior Figura 4.2 Ponto de acessibilidade física na UFJF (site caefi-ufjf) Figura 4.3 Ponto de acessibilidade física na UFJF (site caefi-ufjf) Figura 4.4 Ponto de acessibilidade física na UFJF (site caefi-ufjf) Figura 5.1 Banheiro com todos as orientações segundo a norma NBR (blog Pet Civil)29 Figura 5.2 Fotos dos problemas que os pedestres encontram no cotidian (blog Pet Civil) Figura 5.3 Fotos dos problemas que os pedestres encontram no cotidiano (blog Pet Civil). 30 Figura 5.4 Especificações da sinalização horizontal das vagas segundo NBR 9050 de 2004 (NBR 9050) Figura 5.5 Vagas para deficientes no estacionamento da Faculdade de Engenharia da Ufjf. 33 Figura 5.6 Dimensões estabelecidas pela NBR 9050 de Figura 5.7 Banheiro destinado a portadores de necessidades especiais Figura 5.8 Banheiro destinado a portadores de necessidades especiais Figura 5.9 Dimensões mínimas para a cabine de elevador Figura 5.10 Elevador para pessoas com mobilidade reduzida Figura 5.11 Elevador para pessoas com mobilidade reduzida localizado no Prédio da Faculdade de Engenharia Figura 5.12 Circulação Vertical- Rampa Vista Lateral

9 Figura 5.13 Rampa destinada a pessoas com restrições de mobilidade Figura 5.14 Rampa destinada a pessoas com restrições de mobilidade Figura 5.15 Rampa destinada a pessoas com restrições de mobilidade Figura 5.16: Altura e Empunhadura de Corrimãos Figura 5.17 Altura de Guarda-corpos Figura 5.18 Escada/ Corrimãos/ Guarda- Corpos situados na Faculdade de Engenharia Figura 5.19 Escada/ Corrimãos situados no Prédio Itamar Franco Figura 5.20 Guarda- Corpos situados no primeiro pavimento da Faculdade de Engenharia..42 Figura 5.21 Indicação Entrada principal da Faculdade de Engenharia Figura 5.22 Indicação visual nos degraus no acesso da Faculdade de Arquitetura para a Faculdade de Engenharia Figura 5.23 Rebaixamento de calçadas Rampas com abas laterais Figura 5.24 Rebaixamento de calçadas Rampas com abas laterais Figura 5.25 Rebaixamento de calçadas Rampas sem abas laterais Figura 5.26 Corredor localizado no primeiro pavimento da Faculdade de Engenharia Figura 5.27 Exemplo de Bebedouro Vista Lateral Figura 5.28 Bebedouro localizado no corredor do primeiro pavimento da Faculdade de Engenharia Figura 5.29 Ausência de rebaixamento na calçada ou de rampa (Um dos acessos à Faculdade) Figura 5.30 Ausência de rebaixamento na calçada ou de rampa (Acesso ao ponto de ônibus da Faculdade)

10 Figura 5.31 Ausência de calçada nivelada, de estrutura firme e segura (Acesso lateral ao Galpão da Faculdade) Figura 5.32 Espaço insuficiente para possível manobra de um portador de deficiência ao principal acesso do Restaurante Universitário da Universidade (Ao lado da Faculdade) Figura 5.33 Falta de sinalização ao acesso; Acesso interrompido pelo veículo; Condições precárias da calçada e ausência de passarelas elevadas. (Acesso da Faculdade ao Edifício Engenheiro Itamar Franco) Figura 5.34 Ausência de pisos antiderrapantes e de sinalização (Piso Tátil de alerta e direcional) - Corredor de acesso à Faculdade de Engenharia Figura 5.35 Obstrução na Entrada Principal da Faculdade de Engenharia Figura 5.36 Ausência de Rampa para o acesso do estacionamento à Faculdade de Engenharia (Estacionamento da Topografia) Figura 5.37 Ausência de Rampa e mesa especial para o acesso do aluno portador de deficiência ao Anfiteatro da Faculdade de Engenharia

11 LISTA DE TABELAS Tabela 3.1 Índices de custo unitário Tabela 4.1 Dados referentes à inclusão de pessoas com deficiência na UFJF Tabela 4.2 Alunos com deficiência matriculados por área de conhecimento na UFJF Tabela 5.1 Número de vagas reservadas

12 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1.1 Percentual de pessoas com deficiência no Brasil Gráfico 1.2 Distribuição das deficiências por tipologias Gráfico 4.1 Evolução de matrículas de alunos com deficiência no Ensino Superior de 2003 a 2005 por deficiência Gráfico 4.2 Alunos com deficiência matriculados na rede pública de Juiz de Fora por nível de ensino Gráfico 4.3 Alunos com deficiência matriculados por área de conhecimento na UFJF

13 1. INTRODUÇÃO Segundo o censo do IBGE realizado no ano de 2000, o Brasil possui 14,5% de pessoas com algum tipo de deficiência (gráfico 1.1), com tal proporção distribuída por tipologia (gráfico 1.2). Gráfico 1.1: Percentual de pessoas com deficiência no Brasil: Fonte: Censo IBGE/2000. Gráfico 1.2: Distribuição das deficiências por tipologias: Fonte: Censo IBGE/

14 Muitas vezes, os termos acessibilidade e mobilidade são confundidos, mas não podemos negar que são complementares. A acessibilidade refere-se ao espaço, às condições oferecidas no espaço aos pedestres com restrições de mobilidade. Já o termo mobilidade está voltado para o pedestre com deficiência, às suas capacidades de locomoção no âmbito acessível. Resumindo, tem-se que a acessibilidade é a condição do espaço e a mobilidade uma atribuição ao indivíduo. Sobre este assunto, o Desenho Universal (Desenho Universal defini-se como um projeto em que todas as exigências da acessibilidade se fazem presente, gerando um espaço de utilização de todos, não só para deficientes, mas também para pessoas sem restrições de mobilidade) não pode deixar de ser citado, tendo como conceito principal a inclusão de todos. O projeto, visando a acessibilidade espacial, deve considerar, o conforto, a segurança, a independência, equipamentos disponíveis. Mas, acima de tudo, o entendimento da organização e das relações espaciais que o local oferece, garantindo a realização das atividades por um maior número de pessoas. Logo, afirma-se que ao aplicar o desenho universal na construção de espaços e serviços a acessibilidade fica disponível a todos os cidadãos, não havendo mais a necessidade de adaptações e reformas. Pensando em uma arquitetura e em uma engenharia assistiva, no que diz respeito à acessibilidade, tem-se a norma NBR-9050 de 2004, que estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados no projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade (ABNT, 2004). De acordo com o Manual de Acessibilidade da ABNT (2004), estes obstáculos são descritos como: Escadas sem corrimão e sem contraste de cor nos degraus; Ausência de corrimãos e/ou guarda-corpos normatizados; Ausência de banheiros adaptados, Ausência de rampas de acesso para cadeirante; Pouca iluminação; Ausência de orelhão, extintores de incêndio e caixas de correio adaptados a altura compatível com usuários de cadeira de rodas (a 1m do chão), ausência de sinalização tátil no chão, identificação desse mobiliário urbano pelos deficientes visuais; 13

15 Falta de manutenção de ruas e calçadas, bueiros sem tampa ou grades de proteção; Salas de aula, teatros, anfiteatros e ginásios sem vagas ou espaços nos corredores entre as poltronas, carteiras, arquibancadas para cadeiras de rodas; Desníveis nas portas que sejam maiores que 5 cm; Portas e corredores estreitos (menor que 85 cm), catracas sem porta alternativa; Portas emperradas e com maçanetas roliças ao invés do tipo alavanca, principalmente em banheiros adaptados; Banheiros sem identificação escrita, ao invés de símbolo que designem o gênero (para identificação dos analfabetos) e em relevo (para deficientes visuais); Falta de abrigos para sol e chuva nos pontos de ônibus. Pode-se citar como as principais variáveis de caracterização física da circulação do pedestre: largura efetiva, inclinações longitudinal e transversal, características do material usado no piso, estado de conservação do piso, existência de sinalização, visibilidade e outras facilidades para travessia do pedestre nos cruzamentos. Quanto às variáveis ambientais, podem ser citadas: estética do ambiente, existência de iluminação, existência de arborização adequada, tipo de uso e ocupação do solo adjacente às calçadas etc. Tais variáveis, quando inadequadas, tendem a punir os usuários mais vulneráveis, comprometendo a sua mobilidade a um destino desejado em função do aumento do esforço necessário para alcançá-lo (NBR 9050/2004). Na execução de um projeto, seguindo os conceitos do Desenho Universal, é necessário seguir exigências mínimas de dimensões e sinalizações (figura 1.1), para que se possa gerar um espaço de uso comum a todos, seja para pessoas com algum tipo de restrição de mobilidade ou pessoas sem deficiência em se locomover. A figura 1.2 apresenta dimensões referenciais para deslocamento de pessoas em pé e a figura 1.3 nos mostra as medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento. Recentemente, questionou-se a simbologia que caracteriza a pessoa idosa. Sugeriu-se, dessa forma, um símbolo que não indicasse as características físicas do idoso, mas a idade, conforme a figura

16 Figura 1.1: Grupos de usuários classificados para análise. Fonte: Vasconcellos, Figura 1.2: Dimensões referenciais para deslocamento de pessoa em pé. Fonte: NBR

17 Figura 1.3: Medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento. Fonte: NBR

18 2. OBJETIVOS Identificar, descrever e analisar, sob o ponto de vista do pedestre com restrições de mobilidade, e baseada no seu cotidiano, as condições de acessibilidade existentes na Faculdade de Engenharia da UFJF. 17

19 3 ENGENHARIA x ACESSIBILIDADE 3.1 Estimativa dos custos para inclusão da acessibilidade por etapa de obra O fato de 14,5% da população brasileira apresentar algum tipo de deficiência física e a constatação de que o contingente de idosos vem crescendo pelo aumento da longevidade, já são condições suficientes para pautar uma boa discussão sobre a acessibilidade nas habitações (IBGE 2000). Segundo o blog da construção (2012), o arquiteto americano Edward Steinfeld, professor de Arquitetura e Diretor do Centro de Design Inclusivo (IDEA Center), desenvolveu o estudo dos custos da aplicação do Desenho Universal e chegou à surpreendentes conclusões: Se uma construção for executada nos padrões do Desenho Universal, os custos da implementação da acessibilidade são insignificantes, porém em uma reforma para a adequação ao Desenho Universal pode representar 20% do custo global. A seguir se tem os acréscimos no custo da implantação da acessibilidade (Desenho Universal) quando já consideradas desde o projeto: 0,5% a 3% na construção de casas; 0,5% a 1% na construção de edifícios de habitação coletiva; 0,11% na construção de centros comerciais, restaurantes e estacionamentos; 0,13% na construção de salas de aula; 0,006% na construção de shoppings. No caso das escadas, percebe-se a importância de um bom planejamento e de uma implantação bem pensada em grandes desníveis. Quando é preciso substituir degraus por rampa, os valores crescem muito. A figura 3.1 a seguir mostra os valores de execução e a ocupação do espaço para uma rampa em desnível de 80 cm, projetada conforme as recomendações da norma que estipula passagens com ao menos 1,20 m de largura, inclinação máxima de 8,33% e segmentos de até 80 cm de altura (NBR 9050/2004). 18

20 ESCADA X RAMPA Para 80 cm de altura (Figura 3.1): Para substituir quatro degraus (1,75 m²) feitos com concreto e dotados de corrimão tubular, é preciso erguer 15 m² de rampas e patamares. O orçamento salta de R$ para R$ No caso de substituir essa obra por uma plataforma elevatória vertical, o gasto chega a R$ 16 mil (Diferença de R$2880,00). Figura 3.1: Escada x Rampa para 80cm de altura. Fonte: clubedaconstrução.com.br 3.2 Estimativa de Custos por Etapa de Obra (%) Nota-se, na tabela 3.1 que dos quinze itens que compõem as etapas da obra, apenas cinco apresentam variações de custo, com a inserção de características de adaptabilidade no projeto (clubedaconstrução.com.br/2012). Tabela 3.1: índices de custo unitário Etapas % Acréscimo para Adaptabilidade Serviços preliminares 2,5 a 3,5% Não altera 19

21 Movimento de terra 0 a 1% Não altera Fundações especiais -variável- Não altera Infra-estrutura 6,5 a 7% Não altera Superestrutura 17 a 20% Não altera Vedação 6 a 10% Não altera Cobertura 0 a 0,5% Não altera Instalação hidráulica 11 a 13% Altera (1) Instalação elétrica 4 a 5% Altera (2) Impermeabilização/isolamento térmico 10 a 13% Não altera Esquadrias 2 a 4% Altera (3) Revestimento (piso, parede, forro) 17 a 23% Não altera Vidros 3,5 a 6,5% Não altera Pintura 6,5 a 8,5% Altera (4) Serviços complementares 2 a 3% Altera (5) Fonte: clubedaconstrução.com.br, Instalação Hidráulica: Aumenta o custo com tubulação no banheiro para instalação dos pontos de registros do chuveiro opostos à ducha, sendo refletido na metragem de tubulação. As demais tubulações não são alteradas, somente instaladas em posição que prevêem colocação de barras de apoio. 20

22 O acréscimo resultante da adaptabilidade representaria um aumento de 0,16% no custo total da construção. 2. Instalação elétrica: O custo desta instalação também sofre variação devido à necessidade de alguns pontos de energia a mais para as previsões futuras, o que representa um acréscimo de 0,2% no custo total da obra. 3. Esquadrias: Esquadrias de alumínio ou pvc são mais fáceis de usar e de conservar, com baixa manutenção. Já as esquadrias de madeira e de ferro podem empenar ou enferrujar e exigem manutenção constante, apesar de econômicas nos padrões encontrados no mercado. O uso de esquadrias de melhor qualidade gera um acréscimo no custo total da obra. Com relação às portas mais largas, principalmente nos banheiros, não há custos extras para vãos maiores: o custo de folhas e batentes de 60, 70 ou 80 cm é o mesmo. O vão maior representa ainda uma redução de custo na obra, já que serão eliminados 10 ou 20 cm de alvenaria e revestimento. 4. Pintura: Como a cor branca provoca ofuscamento da visão, seu uso não é recomendado. Sendo assim, pode haver variação nesta etapa, uma vez que a tinta colorida tem um custo mais alto. Esse acréscimo representaria 0,08% de acréscimo no custo total da obra. 5. Serviços complementares: Nessa etapa são incluídos diversos componentes para a adaptabilidade, como corrimãos em dois níveis, previsão para instalação de elevador, rebaixo dos dois lados do batente, motorização de tampos, elementos que não fazem parte das outras etapas da obra. Nele estão incluídos os muros, paisagismo e até mesmo corrimãos e guardacorpo, que independentemente do detalhe de projeto, já apresentam custo. 3.3 Licitações para Acessibilidade Segundo o blog da construção(2012), ainda não existe um padrão de licitações para acessibilidade no Brasil. Diversas modalidades estão sendo testadas, mas poucos conseguem eficiência neste processo. Os maiores problemas são: Falta de conhecimento; Falta de mecanismos para assegurar a qualidade do produto ou serviço licitado; 21

23 Empresas sem competência técnica vencendo as licitações devido ao menor preço, mas sem a menor condição de atender as especificações; Demora entre o fechamento da licitação e a execução da obra. 22

24 4. ACESSIBILIDADE NO ENSINO SUPERIOR 4.1 Acessibilidade no Ensino Superior A realidade do estudante com necessidade educacional especial na universidade é um tema muito pouco estudado e pesquisado em nosso país. Reflexões e ações sobre tal realidade representam foco de atenção dos diferentes segmentos da sociedade há uma década. No entanto, uma maior atenção concentra-se na educação inclusiva do ensino superior (Figura 4.1). Figura 4.1: Aprendizagem no ensino superior. Fonte: Foto retirada do blog da construção/2012. Com base na proposta de política educacional para esse nível de ensino, o Governo Federal, por meio de legislação específica Portaria nº 1.679/99 (BRASIL,1999) determinou a oferta de condições adequadas para o acesso das pessoas com deficiência. Essa legislação apresentou pela primeira vez o termo acessibilidade direcionada para as pessoas com deficiência que frequentam a universidade. O gráfico 4.1 nos mostra a evolução de matrículas de alunos com deficiência no Ensino Superior de 2003 a 2005 por deficiência no Brasil. 23

25 Gráfico 4.1: Evolução de matrículas de alunos com deficiência no Ensino Superior de 2003 a 2005 por deficiência no Brasil. Fonte: Site UFJF/(2007). No gráfico 4.2, verifica-se que, com dados referentes à cidade de Juiz de Fora, como essa dificuldade de progressão das etapas do ensino demonstrada pelos dados nacionais mostra-se presente nessa cidade. Assim, observa-se que, mesmo com o aumento absoluto do número de matrículas de pessoas com deficiência em todos os níveis, fica claro o estrangulamento no processo de passagem do Ensino Fundamental para o Ensino Médio. Pode-se considerar uma possível explicação para tal contraste, o fato de que não há um interesse, pelos pais, em colocar seus filhos em creches ou maternais, por haver um receio quanto à integridade dos mesmos. A explicação para o ensino médio, deve-se à uma possível incapacidade e desinteresse dos deficientes em ingressar em um nível de ensino mais complexo. 24

26 Gráfico 4.2: Alunos com deficiência matriculados na rede pública de Juiz de Fora por nível de ensino. Fonte: Site UFJF(2008). 4.2 A Universidade Federal de Juiz de Fora e o estudante com restrições de mobilidade Segundo pesquisa realizada em agosto de 2009, constatou-se que a UFJF possui alunos matriculados em 35 cursos, de acordo com a tabela abaixo, sendo que, deste total, 8 (0,07%) são alunos autodeclarados com deficiência, 3 com deficiência visual, 3 com deficiência física e 2 com deficiência auditiva (Tabela 4.1), (Marcos 2009). Tabela 4.1: Dados referentes à inclusão de pessoas com deficiência na UFJF. Fonte: UFJF/2009 Em análise na tabela 4.2 e do gráfico 4.3, sobre a divisão do número de matrículas por área de conhecimento, ressalta-se que a área do conhecimento que mais possui matrícula de alunos autodeclarados com deficiência é a de Humanas com 5 matrículas (2 alunos com deficiência visual, 1 aluno com deficiência auditiva e 2 alunos com deficiência física), seguidas pela área da Saúde com 2 matrículas (1 aluno com deficiência visual e 1 aluno com deficiência auditiva) e Exatas com 1 matrícula ( 1 aluno com deficiência física), (UFJF/ 2009). 25

27 UFJF. Tabela 4.2: Alunos com deficiência matriculados por área de conhecimento na Fonte: UFJF(2009). Gráfico 4.3: Alunos com deficiência matriculados por área de conhecimento na UFJF. Fonte: UFJF (2009) Caefi A Coordenação de Acessibilidade Educacional, Física e Informacional (Caefi), surgiu em agosto de 2009, quando a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Institucional, sentiu a necessidade de possuir uma organização que garantisse o exercício dos direitos da pessoa com deficiência. Sendo assim, a Caefi foi criada no intuito de melhorar as condições de acesso e permanência das pessoas com deficiência na UFJF; assessorar os cursos de graduação e pós-graduação, bem como outros setores da Universidade a fim de atender às atuais demandas legais; apoiar projetos que produzam conhecimentos e alternativas que promovam a melhoria das condições de ensino e aprendizagem na área; e apoiar a implementação de projetos envolvendo acessibilidades educacionais, físicas e informacionais. Com este fim, a Caefi, coordena e desenvolve uma série de ações que contribuem para suprir barreiras de acesso, participação social e aprendizagem dos alunos, facilitando seu processo de adaptação no interior da Universidade. Atualmente, os projetos desenvolvidos pela UFJF voltados para as pessoas com deficiência 26

28 são: Programa de desenvolvimento da atividade motora adaptada PRODEMA, Projetos de Extensão Vida e Saúde, Atividades física para pessoas com deficiência, Esportes e Atividades Físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Após realizar diversas ações de inclusão, a Caefi foi criada, buscando ultrapassar os limites na busca da igualdade de oportunidades de toda a comunidade acadêmica (Figura 4.2, Figura 4.3 e Figura 4.4). Figura 4.2: Ponto de acessibilidade física na UFJF (Faculdade de Odontologia). Fonte: Foto do site da Caefi-ufjf. Figura 4.3: Ponto de acessibilidade física na UFJF (Prédio do ICH) Fonte: Foto do site da Caefi. 27

29 Figura 4.4: Ponto de acessibilidade física na UFJF (Reitoria). Fonte: Foto do site da Caef-ufjf. 28

30 5. A FACULDADE DE ENGENHARIA DA UFJF E A ACESSIBILIDADE 5.1 Pet Civil O Blog do Programa de Educação Tutorial da Faculdade de Engenharia Civil (Pet Civil) da UFJF foi criado em junho de 2010 como uma iniciativa dos alunos integrantes, para divulgar conhecimento, curiosidades, oportunidades e dicas para estudantes e profissionais da área. Em fevereiro de 2012, o blog do Pet- Civil publicou um artigo defendendo a ideia de que promover a acessibilidade é um dever de todos, possibilitando que as pessoas com deficiência levem uma vida normal, em que a realização de tarefas rotineiras é feita com facilidade e segurança. Além de fornecer informações sobre a NBR-9050 no que diz respeito à mobilidade de pessoas com deficiência, e ilustrações que facilitam e qualificam as informações (Figuras 5.1, 5.2 e 5.3). Figura 5.1: Banheiro com todas as orientações segundo a norma NBR Fonte: Foto do blog do Pet Civil/

31 Figura 5.2: Fotos dos problemas que os pedestres encontram no cotidiano. Fonte: Foto do blog do Pet Civil/2012. Figura 5.3: Fotos dos problemas que os pedestres encontram no cotidiano. Fonte: Foto do blog do Pet Civil/

32 5.2 A Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora e a Acessibilidade. Em uma breve caminhada pela Faculdade de Engenharia da UFJF, nota-se os diversos pontos em que a acessibilidade é protagonizada. Seja pela carência de pontos acessíveis, pela presença de um planejamento inclusivo, pelo questionamento das obras realizadas ou pela metodologia de funcionamento da Faculdade. Nos últimos seis anos na Faculdade, não foi observado qualquer questionamento quanto aos acessos e mobiliários urbanos em seu entorno. Mas da mesma forma, não me lembro de qualquer aluno ou visitante que possuía qualquer tipo de restrições de mobilidade nesse mesmo período. Segundo a ABNT (2004), alguns requisitos fundamentais para o processo de um planejamento inclusivo na instituição são: A entrada de alunos deve estar preferencialmente, localizada na via de menor fluxo de tráfego de veículos; Pelo menos 5% dos sanitários, com no mínimo um sanitário para cada sexo, de uso dos alunos, devem ser acessíveis. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10% sejam adaptáveis para acessibilidade; Todos os elementos do mobiliário interno devem ser acessíveis, garantindo-se as áreas de aproximação e manobra e as faixas de alcance manual, visual e auditivo; Nas salas de aula, quando houver mesas individuais para alunos, pelo menos 1% do total de mesas, com no mínimo uma para cada duas salas de aula, deve ser acessível a PCR (pessoas em cadeiras de rodas); As lousas devem ser acessíveis e instaladas a uma altura inferior máxima de 0,90 m do piso; Todos os elementos do mobiliário urbano da edificação como bebedouros, guichês e balcões de atendimento devem ser acessíveis; Nas bibliotecas e centros de leitura, os locais de pesquisa, fichários, salas para estudo e leitura, terminais de consulta, balcões de atendimento e áreas de convivência devem ser acessíveis. 31

33 Pode-se notar que, em nenhum destes requisitos, a Faculdade de Engenharia da UFJF se enquadra aos processos inclusivos, apesar de nos depararmos com algumas iniciativas, como se verá a diante. Ainda há muito que ser feito para a UFJF se tornar referência em Instituição Acessível. a. Vagas destinadas a deficientes - Estacionamento da entrada principal da Faculdade. As vagas reservadas para veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida possuem algumas especificações gerais em relação à sinalização, dimensão, localização e quantificação (Figura 5.4 e 5.5). A tabela 5.1 determina o número de vagas reservadas aos deficientes, de acordo com o número total de vagas. Figura 5.4: Especificações da sinalização horizontal e vertical das vagas segundo NBR 9050 de Fonte: NBR 9050/2004. Tabela 5.1: Número de vagas reservadas Fonte: NBR 9050/

34 De acordo com a NBR 9050, o estacionamento da Faculdade não se encontra em conformidade com as normas estabelecidas pela NBR 9050 (figura 5.5), devido ao número de vagas disponibilizadas aos portadores de deficiência ser inferior ao exigido, além de pequenas alterações na sinalização horizontal. Figura 5.5: Vagas para deficientes no estacionamento em frente à Faculdade de Engenharia da UFJF (2 vagas). Fonte: Acervo próprio. Atualmente, a Faculdade de Engenharia disponibiliza cerca de 300 vagas ao longo de sua extensão. De acordo com a NBR 9050/2004, a Instituição teria que dispor de mais uma vaga, que seria 3% do total de 300. b. Banheiros destinados a alunos portadores de necessidades especiais. Os sanitários acessíveis devem localizar-se em rotas acessíveis, próximos à circulação principal,, preferencialmente próximo ou integrados às demais instalações sanitárias, e ser devidamente sinalizados. Os sanitários e vestiários de uso comum ou uso 33

35 público, segundo a NBR 9050, devem ter no mínimo 5% do total de cada peça instalada acessível, respeitada no mínimo uma de cada. (Figura 5.6) Figura 5.6: Dimensões estabelecidas pela NBR 9050 de Fonte: NBR 9050/2004. No pavimento térreo e no primeiro pavimento da Faculdade existem banheiros destinados a alunos portadores de necessidades especiais. É válido ressaltar que apesar de existirem banheiros que atendam a essa demanda de alunos com deficiência, estes cômodos ficam fechados e alguns sem sinalização, impossibilitando que algum usuário utilize (Figuras 5.7 e 5.8). Figura 5.7: Banheiro destinado a portadores de necessidades especiais localizado no primeiro pavimento da Faculdade de Engenharia. Fonte: Acervo próprio. 34

36 Figura 5.8: Banheiro destinado a portadores de necessidades especiais localizado no primeiro pavimento da Faculdade de Engenharia. Fonte: Acervo próprio. Verifica-se que, apesar de se encontrarem inativados, os banheiros destinados a portadores de deficiência se encontram em quantidade acima da exigida pela NBR 9050/2004 (3 banheiros de deficientes no pavimento térreo e 4 banheiros de deficientes no 1º pavimento). Mas sobre a distribuição dos mesmos, ressalta-se que todos situam-se aglomerados e mal distribuídos, situando-se na lateral esquerda da Faculdade. c. Elevador de acesso ao primeiro pavimento. Externamente ao elevador deve haver sinalização tátil e visual informando: instrução de uso, fixada próximo à botoeira; indicação da posição para embarque; indicação dos pavimentos atendidos (Figura 5.9), (NBR 9050/2004). Figura 5.9: Dimensões mínimas para a cabine de elevador. Fonte: NBR 9050/

37 O prédio Itamar Franco (Figura 5.10) e o prédio antigo da Faculdade de Engenharia (Figura 5.11) possuem um elevador de acesso para deficientes com restrições de mobilidade, de acordo com as exigências das normas de acessibilidade no que diz respeito às dimensões, mas não na sinalização. E em ambos os casos os equipamentos ainda não se encontram em condições de utilização. Figura 5.10: Elevador para pessoas com mobilidade reduzida localizado no Prédio Itamar Franco. Fonte: Acervo próprio. 36

38 Figura 5.11: Elevador para pessoas com mobilidade reduzida localizado no Prédio da Faculdade de Engenharia. Fonte: Acervo próprio d. Rampa de acesso ao primeiro pavimento do Galpão da Faculdade de Arquitetura. Rampas, uma alternativa às escadas quando se quer vencer um desnível e ao mesmo tempo assegurar o acesso de quem tem dificuldades de locomoção. Apesar de aparentemente simples, elas freqüentemente acabam sendo um problema em nossos projetos, seja por dificuldade em calcular sua inclinação ou desconhecimento das normas de acessibilidade. As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na norma NBR 9050/2004. Para inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso (Figura 5.12). 37

39 Figura 5.12: Circulação Vertical- Rampa Vista Lateral. Fonte: NBR 9050/2004. Exigências conforme NBR (9050): 1- Rampa: largura mínima 1,20m; inclinação longitudinal conforme percurso, inclinação transversal máxima 2%. 2- Patamar no início e ao final de cada segmento de rampa: medindo no mínimo 1,20m na direção do movimento. 3- Corrimão: instalados nos dois lados da rampa; de material rígido; firmemente fixado às paredes. O corrimão deverá permitir boa empunhadura e será instalado em duas alturas (0,70m e 0,92m do piso), prolongando-se pelo menos 0,30m antes do início e após o término da rampa, sem interferir nas áreas de circulação. 4- Piso início/término segmento rampa: faixa com textura diferenciada (mínima 28cm) ocupando toda largura da rampa. Recentemente (2012), ao lado do Galpão do Curso de Arquitetura e Urbanismo, foi construída uma rampa de acesso ao primeiro pavimento, conforme ilustração. Mesmo de acordo com as especificações da norma, a construção ainda não foi finalizada (Figuras 5.13, 5.14 e 5.15). 38

40 Figura 5.13: Rampa destinada a pessoas com restrições de mobilidade que dá acesso ao primeiro pavimento da Faculdade de Arquitetura. Fonte: Acervo próprio. Figura 5.14: Rampa destinada a pessoas com restrições de mobilidade que dá acesso ao primeiro pavimento da Faculdade de Arquitetura. Fonte: Acervo próprio. 39

41 Figura 5.15: Rampa destinada a pessoas com restrições de mobilidade que dá acesso ao primeiro pavimento da Faculdade de Arquitetura. Fonte: Acervo próprio. e. Corrimãos e guarda-corpos. Descreve ainda a norma NBR 9050/2004, que os corrimãos devem ter largura entre 3,0 cm e 4,5 cm, sem arestas vivas. Deve ser deixado um espaço livre de no mínimo 4,0 cm entre a parede e o corrimão. Devem permitir boa empunhadura e deslizamento, sendo preferencialmente de seção circular. Os corrimãos laterais devem ser instalados a duas alturas: 0,92 m e 0,70 m do piso, medidos da geratriz superior (Figuras 5.16, 5.17). Figura 5.16: Altura e Empunhadura de Corrimãos Fonte: NBR 9050/

42 Figura 5.17: Altura de Guarda-corpos Fonte: NBR Todas as escadas da Faculdade possuem corrimãos e guarda-corpos em alturas corretas, ambos de material rígido e fixados firmemente em barras de suporte, respeitando as exigências da NBR Ressaltando, porém, que em alguns casos não existam os dois níveis (070m e 0,92m) de corrimãos, nem a existência destes nos dois lados (Figura 5.18, 5.19 e 5.20). Figura 5.18: Escada/ Corrimãos/ Guarda- Corpos situados na Faculdade de Engenharia. Fonte: Acervo próprio. 41

43 Figura 5.19: Escada/ Corrimãos situados no Prédio Itamar Franco. Fonte: Acervo próprio. Figura 5.20: Guarda- Corpos situados no primeiro pavimento da Faculdade de Engenharia. Fonte: Acervo próprio. 42

44 f. Porta de acesso principal O percurso entre o estacionamento de veículos e a entrada principal (figura 5.21) deve compor uma rota acessível. Figura 5.21: Entrada principal da Faculdade de Engenharia Fonte: Acervo próprio. O acesso principal da Faculdade não possui desnível em sua soleira, além de apresentar um vão livre amplo e proximidade às vagas acessíveis, de acordo com a NBR 9050/2004 (Figura 5.21). Mas possui apenas uma entrada acessível, que localiza-se na entrada principal da Faculdade, já que nos outros acessos não há sinalização e rebaixamentos de calçadas. g. Degraus Todo degrau ou escada deve ter sinalização visual na borda do piso, em cor contrastante com a do acabamento, medindo entre 0,02 m e 0,03 m de largura. Na figura 5.22, pode-se conferir tal exigência em conformidade com a NBR 9050/

45 Figura 5.22: Indicação visual nos degraus no acesso da Faculdade de Arquitetura para a Faculdade de Engenharia. Fonte: Acervo próprio. h. Rebaixamento de calçadas- Rampas com e sem abas laterais. Os rebaixamentos, quando construídos adequadamente, tornam acessível o percurso de todos os pedestres, independente se são pessoas com dificuldade de locomoção ou não. A inclinação do rebaixamento ilustrado na figura 5.23 é suave. O revestimento do piso é regular, firme e antiderrapante. Nas situações mostradas nas figuras 5.24 e 5.25 há conformidade com a norma NBR Figura 5.23: Rebaixamento de calçadas Rampas com abas laterais. Fonte: NBR 9050/

46 Figura 5.24: Rebaixamento de calçada em frente a entrada principal da Faculdade Rampas com abas laterais. Fonte: Acervo próprio. Figura 5.25: Rebaixamento de calçadas Rampas sem abas laterais. Fonte: Acervo próprio. Fazendo-se duas análises distintas, temos que a rampa da figura 5.24 se encontra em conformidade com os parâmetros exigidos em norma (inclinação e sinalização existentes). Já a rampa da figura 5.25 não apresenta-se normatizada (ausência de sinalização). 45

47 i. Corredores. Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa livre de barreiras ou obstáculos (Figura 5.26). As larguras mínimas, descritas na norma 9050 de 2004, para corredores em edificações e equipamentos urbanos são: 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m; 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão superior a 10,00 m; 1,50 m para corredores de uso público. Figura 5.26: Corredor localizado no primeiro pavimento da Faculdade de Engenharia Fonte: Acervo próprio. Todos os corredores e vãos livres situados na Faculdade, como o da figura 5.26, se encontram em conformidade com a NBR 9050/2004, sendo amplos e não possuindo obstruções na largura mínima efetiva. j. Bebedouros. Deve ser prevista a instalação de 50% de bebedouros acessíveis por pavimento (figura 5.27), respeitando o mínimo de um, e eles devem estar localizados em rotas acessíveis (NBR 9050, 2004). 46

48 Figura 5.27: Exemplo de Bebedouro Vista Lateral Fonte: NBR 9050/2004. Os bebedouros situados na Faculdade não atendem às especificações da NBR 9050, pois, sendo todos iguais ao modelo da figura 5.28, não apresentam as características e dimensões exigidas em norma. Figura 5.28: Bebedouro localizado no corredor do primeiro pavimento da Faculdade de Engenharia Fonte: Acervo próprio. 47

49 k. Outros problemas encontrados na Faculdade. Percorrendo a Faculdade de Engenharia, encontramos algumas situações incompatíveis às exigidas pela norma brasileira 9050/2004 da ABNT, tais como: Ausência de rebaixamento na calçada ou de rampa (Figura 5.29); Ausência de rebaixamento na calçada ou de rampa (Figura 5.30); Ausência de calçada nivelada, de estrutura firme e segura (Figura 5.31); Figura 5.32: Espaço insuficiente para possível manobra de um portador de deficiência ao principal acesso do Restaurante Universitário da Universidade; Falta de sinalização ao acesso; Acesso interrompido pelo veículo; Condições precárias da calçada e ausência de passarelas elevadas (Figura 5.33); Ausência de pisos antiderrapantes e de sinalização (Figura 5.34); Obstrução na Entrada Principal da Faculdade de Engenharia (Figura 5.35); Ausência de Rampa para o acesso do estacionamento à Faculdade de Engenharia (Figura 5.36); Ausência de Rampa e mesa especial para o acesso do aluno portador de deficiência ao Anfiteatro da Faculdade de Engenharia (Figura 5.37). Figura 5.29: Ausência de rebaixamento na calçada ou de rampa (Um dos acessos à Faculdade). Fonte: Acervo próprio. 48

50 Figura 5.30: Ausência de rebaixamento na calçada ou de rampa (Acesso ao ponto de ônibus da Faculdade). Fonte: Acervo próprio. Figura 5.31: Ausência de calçada nivelada, de estrutura firme e segura (Acesso lateral ao Galpão da Faculdade). Fonte: Acervo próprio. 49

51 Figura 5.32: Espaço insuficiente para possível manobra de um portador de deficiência ao principal acesso do Restaurante Universitário da Universidade (Ao lado da Faculdade). Fonte: Acervo próprio. Figura 5.33: Falta de sinalização ao acesso; Acesso interrompido pelo veículo; Condições precárias da calçada e ausência de passarelas elevadas. (Acesso da Faculdade ao Edifício Engenheiro Itamar Franco). Fonte: Acervo próprio. 50

52 Figura 5.34: Ausência de pisos antiderrapantes e de sinalização (Piso Tátil de alerta e direcional) - Corredor de acesso à Faculdade de Engenharia. Fonte: Acervo próprio. Figura 5.35: Obstrução na Entrada Principal da Faculdade de Engenharia. Fonte: Acervo próprio. 51

53 Figura 5.36: Ausência de Rampa para o acesso do estacionamento à Faculdade de Engenharia (Estacionamento da Topografia). Fonte: Acervo próprio. Figura 5.37: Ausência de Rampa e mesa especial para o acesso do aluno portador de deficiência ao Anfiteatro da Faculdade de Engenharia. Fonte: Acervo próprio. 52

54 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 6.1 Conclusões Todas as análises, tanto as que a Faculdade de Engenharia se encontra dentro dos padrões exigidos por norma, quanto as que a Instituição não segue as referências técnicas, foram analisadas isoladamente, ou seja, foi analisada somente a situação ilustrada. Portanto, vários outros parâmetros técnicos são exigidos pela NBR 9050/2004 não foram citados, podendo estes, serem ou não cumpridos pela Faculdade de Engenharia. De alguma forma, buscou-se uma avaliação geral sobre a acessibilidade oferecida pelo espaço pertencente à Faculdade. A partir de pontos observados e, sabendo-se que implantar iniciativas inclusivas em obras já existentes geram maiores desgastes, afirma-se que a Instituição está buscando a adequação aos conceitos de acessibilidade. Verifica-se pelas recentes obras e reformas executadas em sua extensão, buscando a inclusão de todos. De uma forma geral, com os resultados obtidos, nota-se que ainda existe um descaso em fiscalizar a aplicação das leis e das normas específicas, em particular, a ABNT NBR 9050 no ambiente urbano. Sabe-se que o cuidado com o meio urbano de nossas cidades, procurando mantê-lo adequado e adaptado para o uso universal da população, independente de suas condições físicas é uma questão de cidadania plena e de inclusão social. Qualquer pessoa seja ela portadora ou não de deficiência temporária ou permanente para que tenham autonomia e independência para deslocarem-se sem restrições nos espaços de uso público, esses devem ser perfeitamente adequados, para que todos possam ter a segurança o ao se deslocar, não impossibilitando a sua mobilidade. A temática da acessibilidade universal não é uma mera questão de se prover o meio urbano com rampas, calçadas e mobiliário urbano adequado à boa norma técnica ou à legislação. Trata-se de uma questão maior, de tornar a cidade mais democrática e mais inclusiva. Nesse aspecto, cabe aos futuros profissionais do espaço urbano, sejam eles arquitetos, urbanistas, engenheiros, designers, pensar e projetar o ambiente construído para que esse possa atender as necessidades de todo população, independente de suas condições físicas ou mentais. Também julga-se necessário um maior aprofundamento desse trabalho de pesquisa, tanto em termos teóricos como nas observações descritas sobre a instituição tomada como estudo. As informações utilizadas foram suficientes para que se tenha uma breve visão deste problema, mas requer um maior aprofundamento para que se possa avançar nesse 53

55 debate e nas suas possíveis soluções. Os conceitos de acessibilidade e mobilidade, amplamente encontrados na literatura especializada, serviram de base para esta pesquisa. Particularmente, em uma análise superficial e, após todo o conhecimento adquirido durante este trabalho, caso fosse necessário uma avaliação do nível de acessibilidade oferecido na Faculdade de Engenharia, me arrisco em dizer que a Instituição pode ser considerada bem acessível. Mas que o tema acessibilidade deva entrar com mais intensidade nas salas de aula, fornecendo um maior conhecimento sobre o assunto para os alunos. 54

56 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT NBR9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Associação Brasileiras de Normas Técnicas, Rio de Janeiro; ABNT, Blog da Construção. Licitações na Acessibilidade, Custos de Implantação da Acessibilidade. Acessado em: outubro de Blog do Pet Civil. Acessibilidade para Portadores de Deficiência/ Acessado em novembro de BRASIL a Disponível em: < Acesso em: 24 setembro Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Censo Anuário estatístico do Brasil. Rio de Janeiro, Acessado em: Site da Caefi. Disponível em < Caefi-ufjf. Acessado em novembro de Site Clube da Contrução. Disponível em < clubedaconstrução.com.br. Acessado em novembro de 2012 Site da UFJF/ Acessibilidade. Disponível em: a Acessado em: 15 de novembro de VASCONCELLOS. Grupos de usuários classificados para análise/ Acessado em novembro de

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