RELATÓRIO DE VISITA ÀS ESTAÇÕES DE TREM DA SUPERVIA REALENGO BANGU CAMPO GRANDE SANTA CRUZ AVERIGUAÇÃO DO GRAU DE ACESSIBILIDADE
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1 RELATÓRIO DE VISITA ÀS ESTAÇÕES DE TREM DA SUPERVIA REALENGO BANGU CAMPO GRANDE SANTA CRUZ AVERIGUAÇÃO DO GRAU DE ACESSIBILIDADE Rio de Janeiro 12 de Março de 2010 Este relatório foi produzido por Amarildo Baltazar Gomes, especialista em acessibilidade e secretário-executivo do Conselho Municipal de Defesa da Pessoa com Deficiência, a pedido do Caderno Zona Oeste, publicado pelos jornais O GLOBO e EXTRA As visitas técnicas e este relatório tomaram por referência o disposto na Lei Federal nº de novembro de 2000, na Lei Federal nº de dezembro de 2000, no Decreto Federal nº de dezembro de 2004 e na NBR da ABNT- Transporte Acessibilidade no sistema de trem urbano ou metropolitano. Durante as visitas, foi constatado que não existe nenhum investimento em dotar o espaço físico das estações em lugares acessíveis. Não se encontrou nenhum dos critérios básicos de acessibilidade definidos pela legislação em vigor. A mesma ausência sentida nas estações se repetiu nos trens que circulavam durante as visitas. Não se cumpre sequer a obrigatoriedade de se ter um vagão acessível. A presença de funcionários para prestar acessibilidade assistida, mesmo quando estes são bem treinados, não pode substituir as mudanças físicas necessárias para dotar as estações de acessibilidade. A acessibilidade assistida deve ser um complemento às condições gerais de acessibilidade. A acessibilidade assistida não pode ser usada como política. Ela é, no máximo, um direito do cidadão de solicitar assistência quando este não puder utilizar os recursos de acessibilidade disponíveis.
2 Quadro I - Síntese da avaliação de acessibilidade nas estações da Supervia Parâmetros de Avaliação Estações Realengo Bangu Campo Grande Santa Cruz Entorno da Estação Grau de urbanização e condições de chegada a estação ZERO A condição de chegada até a estação são caóticas 04(quatro) do Rio Cidade 03(três) do Rio Cidade, mas a conservação compromete a acessibilidade 02(dois) do Rio Cidade, mas aspectos de acessibilidade não foram contemplados. Acesso a Estação Acesso a Plataforma Acesso ao trem Comunicação/Informação Condições de entrar na estação a partir da via do passeio ZERO As condições de acesso são muito ruins 04(quatro) Facilitada a partir de intervenções do Rio Cidade Feita através de escada Feita por longas escadas a céu aberto Deslocamento da entrada da estação até a plataforma Feita por longas escadas a céu aberto Feita por longas escadas 03 (três) Feita em nível, mas espaço entre a estação e a plataforma é muito pequeno Feita por longas escadas a céu aberto Segurança para passar da plataforma para o trem Adequação da informação e da comunicação aos diferentes tipos de passageiros Notas: / (1) Péssimo / (2) Ruim / (3) Regular / (4) Bom / (5) Ótimo
3 Quadro II Grau de dificuldade para dotar de acessibilidade as estações Grau de Acessibilidade atual Grau de POSSIBILIDADE Algumas modificações necessárias (*) para tornar a estação acessível Realengo NENHUMA ALTO Colocação de piso de alerta e de orientação em toda estação; Sinalizar todos os espaços, serviços e equipamentos, destinados a Instalação de elevador vertical permitindo o deslocamento entre o mezanino e a plataforma; Destinar na plataforma acentos preferencial para pessoas com Acessibilizar a cantina da estação; Bangu PEQUENO ALTO Colocação de piso de alerta e de orientação em toda estação; Sinalizar a existência de elevadores Baixar o balcão de pelo menos umas das bilheterias, permitindo o atendimento de pessoas em cadeira de rodas ou de baixa estatura (anão).
4 Sinalizar todos os espaços, serviços e equipamentos, destina a pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida; Instalação de elevador vertical permitindo o deslocamento entre o mezanino e a plataforma; com deficiência. Este local deve ser coberto, sinalizado. Destinar, na plataforma, acento preferencial para pessoas com Campo Grande PEQUENO ELEVADO Equipar ou disponibilizar equipamento eletrônico que permita o acesso do passeio ate o mezanino da estação; Por corrimão na escada de acesso à estação Colocação de piso de alerta e de orientação em toda estação; Sinalizar todos os espaços, serviços e equipamentos destinados a esta cancela deve permitir o acesso seguro das pessoa a plataforma, já que o espaço entre o portão, hoje utilizado, e a plataforma é bem pequeno; Destinar, na plataforma, acento preferencial para pessoas com
5 Santa Cruz NENHUMA ELEVADO Colocação de piso de alerta e de orientação em toda estação; Sinalizar todos os espaços, serviços e equipamentos destinados a Criar acesso especial, ambos os lados da estação no nível do passeio, evitando que a pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida tenha que subir longa escada até a estação depois descer ate a plataforma. Instalar na plataforma equipamento que permita a passagem de uma plataforma para outra. Esta passagem deve ser assistida. Destinar na plataforma acento preferencial para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Este local deve ficar junto à área de embarque e desembarque das pessoas com deficiência e estar devidamente sinalizado; Acessibilizar a cantina da estação; Capacitação dos recursos humanos para melhor atender às pessoas com (*) Elencamos algumas intervenções de curto ou médio prazo. Para que a estação se torne completamente acessível, é necessário atender as orientações das normas técnicas da ABNT
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