REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA DO INSS DO EMPREGADOR DOMÉSTICO APROVADO NO CONGRESSO NACIONAL SÓ VAI ATÉ O MÊS DE MARÇO2013
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- Tânia Coimbra Caires
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1 REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA DO INSS DO EMPREGADOR DOMÉSTICO APROVADO NO CONGRESSO NACIONAL SÓ VAI ATÉ O MÊS DE MARÇO2013 Simulação com o Salário Mínimo Federal de R$ 788,00. No Projeto de Lei de Regulamentação dos novos direitos do emprego doméstico, foi criado o Programa de Recuperação Previdenciária dos Empregadores Domésticos, que irá refinanciar o INSS não recolhido pelos empregadores domésticos em até 120 meses, onde o valor mínimo de cada parcela será de R$ 100,00, além de anistiar em 100% a Multa por atraso, reduzir em 60% os Juros de Mora por atraso, e se houver alguma ação de cobrança do governo contra o empregador doméstico, anistia de toda a despesa com advogados. O objetivo do é estimular o empregador doméstico que assinou a Carteira de Trabalho de seu empregado doméstico e deixou de recolher o INSS a regularizar o INSS não recolhido, e o empregador doméstico INFORMAL a assinar a carteira de trabalho com a data que de fato ao empregado doméstico foi admitido, regularizando o INSS passado, o que irá beneficiar o empregado doméstico com mais tempo de contribuição para ter sua aposentadoria e os benefícios previdenciários. O, foi baseado no Projeto de Lei do Senado PLS 447/2009 de autoria do senador Garibaldi Alves Filho, proposto pela campanha de abaixo assinado Legalize sua doméstica e pague menos INSS do Instituto Doméstica Legal, que começou em maio/2005 e levantou mais de assinaturas. O problema do Projeto de Lei aprovado no Congresso, é que só irá refinanciar a divida existente até a competência do mês de março/2013, quando na realidade deve ser pelo menos até o mês de abril/2015, que é o mês que o Projeto foi aprovado, depois de mais de dois anos de tramitação. As vantagens de se atualizar o até o mês de abril de 2015 são: 1ª) Teremos mais empregados domésticos com o INSS regularizado; 2ª.) Maior estimulo aos empregadores informais a assinarem a carteira de trabalho de seus empregados com a data que de fato foram admitidos. Não tem lógica, um empregador que deve por exemplo oito anos de INSS, ter o refinanciamento com desconto do período abril/2008 a março/2013, e o período de abril de 2013 até a presente tendo que pagar com multa + Juros de Mora e sem refinanciamento. A tendência, é que muitos empregadores não irão recolher este INSS, e o pior, irão assinar a carteira de trabalho com admissão na data atual, o que não irá gerar nenhuma regularização, prejudicando principalmente os empregados domésticos, além do governo não receber nada; 3ª) Trará mais arrecadação a Previdência Social, é um dinheiro que o governo nunca receberia, pois até hoje o governo não conhece os empregadores domésticos formais e informais.
2 No anexo 1, fizemos uma simulação até o dia 18/05/2015 de um empregador que paga um salário mínimo federal, que não recolhe o INSS (patrão e empregador) de janeiro de 2010 até o mês de abril/2015, sendo, o primeiro calculo com o Projeto de Lei refinanciando até março/2013, e o segundo refinanciando até abril/2015, que dão os seguintes valores: Situação Valor sem o Valor com o Desconto Percentual de Quantidade de Valor da Parcela Refinanciamento com descontos do até março/2013 Recolhimento dos meses de abril/2013 a abril/2015 sem o Desconto Parcelas R$ 7.303,81 R$ 5.402,09 R$ 1.901,72 26,04% 54 R$ 100,04 R$ 5.089,25 R$ 5.089,25 NÃO TEM NÃO TEM - Pode ser parcelado, normalmente 1 parcela = 1 mês em atraso SUB - TOAL R$ 12393,06 R$ ,34 R$ 1.901,71 15,34% 54 R$ 100,04 Refinanciamento com descontos do até abril/2015 Diferença a favor de refinanciar até abril/2015 R$ ,06 R$ 9.509,31 R$ 2.882,71 23,26% 95 R$ 100,10 R$ 0,00 - R$ 982,03 + R$ 982,03 + 7,91% +41 +R$ 0,08 Observação Importante: Desde a votação na Câmara dos Deputados e agora no Senado Federal, o Instituto Doméstica Legal pediu essa atualização. No último dia 11 de maio enviamos um a presidente Dilma Rousseff pedindo uma audiência pública, onde solicitamos alguns vetos e a atualização do, que temos a certeza que irá melhorar ainda mais a Lei de Regulamentação dos novos direitos. Rio de Janeiro, 26 de maio de Mario Avelino Presidente do Instituto Doméstica Legal.
3 Anexo 1 Simulação de calculo do com o Salário Mínimo Federal calculado em 19/05/2015. Tendo como exemplo um empregador formal ou informal que assinou a Carteira de Trabalho em 02/01/2010, e não recolheu o INSS desta data até a competência do mês de março de 2015, no total de cinco anos e três meses, com base no salário mínimo de federal. 1.1 até o mês de março de 2013, de acordo com o Projeto de Lei aprovado pelo Congresso Nacional. Ano 12% 8% empregado Total do INSS a Juros Multa de 20% Total sem o empregador recolher sem Multa e Juros Redução com o (menos a Multa e menos 60% dos Juros) Total com o 2010 R$ 795,60 R$ 530,40 R$ 1.326,00 R$ 589,46 R$ 257,04 R$ 2.172,50 R$ 610,71 R$ R$ 870,60 R$ 580,40 R$ 1.451,00 R$ 511,20 R$ 290,20 R$ 2.252,40 R$ 596,92 R$ 1.655, R$ 921,23 R$ 613,70 R$ 1.534,93 R$ 397,73 R$ 306,85 R$ 2.239,51 R$ 545,49 R$ 1.694, (*) R$ 271,20 R$ 180,80 R$ 452,00 R$ 97,01 R$ 90,39 R$ 639,40 R$ 148,60 R$ 490,80 TOTAL R$ 2.858,63 R$ R$ 4.763,93 R$ 1.595,40 R$ 944,48 R$ 7.303,81 R$ 1.901,72 R$ 5.402,09 Observações: 1 No caso acima, o empregador pagará 54 parcelas de R$ 100,04. 2 (*) No ano de 2013 somente os meses de janeiro, fevereiro e março que terão os benefícios do. 3 O parcelamento para o deverá ser pedido pelo empregador doméstico em até 120 dias a contar da de sanção da Lei. 4 Nos cálculos efetuados, em 2011 e 2013, houve 1/3 de Férias que foram pagas sempre no mês de janeiro de cada ano. 5 De 2010 a 2012, houve anualmente o 13º. Salário que seria recolhido no mês de dezembro de cada ano. 6 Foram respeitados os salários mínimos de 2010 a 2013, sendo: = R$ 510,00 (janeiro/2010 a dezembro/2010) = R$ 540,00 (janeiro/2011 e fevereiro/2011) = R$ 545,00 (março/2011 a dezembro/2011) = R$ 622, = R$ 678,00.
4 1.2 do mês de abril/2013 ao mês de abril/2015, de acordo com o Projeto de Lei aprovado pelo Congresso Nacional. Ano 12% 8% empregado Total do INSS a Juros Multa de 20% Total sem o empregador recolher sem Multa e Juros Redução com o (menos a Multa e menos 60% dos Juros) Total com o 2013 (**) R$ 813,60 R$ 524,40 R$ 1.338,00 R$ 212,07 R$ 270,77 R$ 1.820,84 NÃO TEM R$ 1.820, R$ 1.158,40 R$ 772,27 R$ R$ 166,04 R$ 386,13 R$ 2.482,84 NÃO TEM R$ 2.482, (***) R$ 409,76 R$ 273,17 R$ 682,93 R$ 10,92 R$ 91,72 R$ 785,57 NÃO TEM R$ 785,57 TOTAL R$ 2.381,76 R$ 1.569,84 R$ 3.951,60 R$ 389,03 R$ 748,62 R$ 5.089,25 R$ 0,00 R$ 5.053,25 Observações: 1 No caso acima, o empregador não terá nenhum estímulo a pagar os últimos dois anos. O que prejudica o principalmente o empregado doméstico. O governo não receberá nada, e o empregador doméstico poderá recolher parcelado, como exemplo: recolhe a cada mês uma no prazo e uma em atraso. Para calcular o INSS em atraso entrar no site da Receita Federal, onde será impressa a Guia de Previdência Social GPS, já acrescida da Multa e dos Juros de Mora por atraso; 2 (**) Do mês de abril/2013 não há o, o empregador pagará sem os descontos e sem o refinanciamento; 3 (***) O ano de 2015 só tem os meses de janeiro, fevereiro, março e abril/2015; 5 O parcelamento para o deverá ser pedido pelo empregador doméstico em até 120 dias a contar da de sanção da Lei. 6 Nos cálculos efetuados, em 2014 e 2015, houve 1/3 de Férias que foram pagas sempre no mês de janeiro de cada ano. 7 De 2013 a 2014, houve anualmente o 13º. Salário que seria recolhido no mês de dezembro de cada ano. 6 Foram respeitados os salários mínimos de 2013 a 2015, sendo: = R$ 678,00 (abril/2013 a dezembro/2013) = R$ 724,00 (janeiro/2014 a dezembro/2014) = R$ 788,00 (janeiro/2015 a abril/2015).
5 1.3 até o mês de abril de 2015, de acordo com o pedido do Instituto Doméstica Legal a presidente Dilma Rousseff, para que o refinancie o INSS não recolhido até a competência maio/2015. Ano 12% 8% empregado Total do INSS a Juros Multa de 20% Total sem o Redução com o Total com o empregador recolher sem (menos a Multa e Juros Multa e menos 60% dos Juros) 2010 R$ 795,60 R$ 530,40 R$ 1.326,00 R$ 589,46 R$ 257,04 R$ 2.172,50 R$ 610,71 R$ R$ 870,60 R$ 580,40 R$ 1.451,00 R$ 511,20 R$ 290,20 R$ 2.252,40 R$ 596,92 R$ 1.655, R$ 921,23 R$ 613,70 R$ 1.534,93 R$ 397,73 R$ 306,85 R$ 2.239,51 R$ 545,49 R$ 1.694, (*) R$ 271,20 R$ 180,80 R$ 452,00 R$ 97,01 R$ 90,39 R$ 639,40 R$ 148,60 R$ 490, (**) R$ 813,60 R$ 524,40 R$ 1.338,00 R$ 212,07 R$ 270,77 R$ 1.820,84 R$ 398,01 R$ 1.404, R$ 1.158,40 R$ 772,27 R$ R$ 166,04 R$ 386,13 R$ 2.482,84 R$ 485,75 R$ 1.997, (***) R$ 409,76 R$ 273,17 R$ 682,93 R$ 10,92 R$ 91,72 R$ 785,57 R$ 98,27 R$ 687,30 TOTAL R$ 5.240,39 R$ 3.475,14 R$ 8.557,93 R$ 1.942,43 R$ 1.693,10 R$ ,06 R$ 2.883,75 R$ 9.509,31 Observações: 1 Se o fosse até o mês de abril/2015 como proposto pelo Instituto Doméstica Legal, haveria mais um desconto de (**) = R$ 398, = R$ 485, = R$ 98,27. TOTAL = R$ 982,03, que somado ao desconto até março de 2013 de R$ 1.901,72, totalizaria R$ 2.953,75. Neste caso o débito total a refinanciar seria de R$ 9.509,31, o que daria 95 parcelas de R$ 100,10. ANEXO 3 Artigos do no Projeto de Lei de Regulamentação aprovado pelo Congresso Nacional.
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