CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE MESTRADO EM ODONTOLOGIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ORTODONTIA DIEGO AUGUSTO GASPAR RIBEIRO

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1 CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE MESTRADO EM ODONTOLOGIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ORTODONTIA DIEGO AUGUSTO GASPAR RIBEIRO AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE BRAQUETES AUTOLIGÁVEIS E CONVENCIONAIS NA CORREÇÃO DO APINHAMENTO INFERIOR EM PACIENTES TRATADOS ORTODONTICAMENTE SEM EXTRAÇÃO Londrina 2011

2 DIEGO AUGUSTO GASPAR RIBEIRO AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE BRAQUETES AUTOLIGÁVEIS E CONVENCIONAIS NA CORREÇÃO DO APINHAMENTO INFERIOR EM PACIENTES TRATADOS ORTODONTICAMENTE SEM EXTRAÇÃO Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), com requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Odontologia, Área de Concentração Ortodontia. Orientador: Prof o. Dr o. Marcio Rodrigues de Almeida Londrina 2011

3 DIEGO AUGUSTO GASPAR RIBEIRO AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE BRAQUETES AUTOLIGÁVEIS E CONVENCIONAIS NA CORREÇÃO DO APINHAMENTO INFERIOR EM PACIENTES TRATADOS ORTODONTICAMENTE SEM EXTRAÇÃO Trabalho apresentado para a defesa de Dissertação no Curso de Mestrado em Odontologia, área de concentração Ortodontia, da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), com nota final igual a, conferida pela Banca Examinadora formada pelos professores: Prof. Dr. Marcio Rodrigues de Almeida Prof. Orientador Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) Profa. Dra.Liliana Avila Maltagliati Profa. Membro 2 Universidade do Sagrado Coração (USC) Profa. Dra. Ana Cláudia de Castro Ferreira Conti Profa. Membro 3 Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) Londrina, 07 de Dezembro de 2011.

4 AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. Dados Internacionais de catalogação-na-publicação Universidade Norte do Paraná Biblioteca Central Setor de Tratamento da Informação Ribeiro, Diego Augusto Gaspar. R367a Avaliação da eficiência de braquetes autoligáveis e convencionais na correção do apinhamento inferior em pacientes tratados ortodonticamente sem extração / Diego Augusto Gaspar Ribeiro. Londrina : [s.n], p. Dissertação (Mestrado). Odontologia. Ortodontia. Universidade Norte do Paraná. Orientador: Prof. Dr. Marcio Rodrigues de Almeida 1- Odontologia - dissertação de mestrado - UNOPAR 2- Ortodontia 3- Braquetes autoligáveis 4- Apinhamento dentário 5- Alinhamento inferior I- Almeida, Marcio Rodrigues, orient. II- Universidade Norte do Paraná. CDU

5 DIEGO AUGUSTO GASPAR RIBEIRO Filiação Edson Vivaldo Rosa Ribeiro Angela Maria Gaspar Ribeiro Naturalidade Itápolis Nascimento 16 de fevereiro de Graduação em Odontologia - Faculdade de Odontologia de Lins UNIMEP Atualização em Ortodontia Pré-Corretiva, Preventiva e Interceptora; Typodont, Cefalometria, Ortodontia Corretiva e Ortopedia Facial. CORA Centro Odontológico Rodrigues de Almeida - Bauru/SP Especialização em Ortodontia UNINGÁ - Unidade de Ensino Superior Ingá - UNINGÁ/CORA Bauru/SP. Título: Aparelho Herbst: Uma revisão de literatura. Orientador: Prof. Dr. Marcio Rodrigues de Almeida Mestrado em Ortodontia UNOPAR - Universidade Norte do Paraná. Título: Avaliação da eficiência de braquetes autoligáveis e convencionais na correção do apinhamento inferior em pacientes tratados ortodonticamente sem extração. Orientador: Prof. Dr. Marcio Rodrigues de Almeida.

6 Agradeço a Deus Pelas oportunidades que surgiram em minha vida. Sem o Senhor nada seria possível, nada seria concretizado, nada seria alcançado. Obrigado por sempre me acompanhar!

7 AGRADECIMENTO Agradeço especialmente, Aos meus pais, Edson e Angela, exemplos de vida e dignidade, a quem devo tudo o que sou hoje, principalmente nas dificuldades de minha vida e profissão. Os meus mais profundos agradecimentos, em reconhecimento pela minha formação, pelo amor, compreensão e estímulo sempre presentes. Amo vocês. A minhas irmãs Juliana e Danielle, que junto de meus pais me mostram diariamente o significado da palavra família. A Talita, minha futura esposa, que é tão pequenina no tamanho, mas gigante no companheirismo, no apoio, na paciência, nas palavras de carinho e conforto quando precisei. Obrigado pelas dificuldades compartilhadas, amo você. À minha tia Gina, pelo apoio, incentivo, paciência e por nos ensinar a termos confiança em nossas decisões. Ao professor Dr. Marcio Rodrigues de Almeida, orientador desta pesquisa, por ter me aberto às portas dessa Faculdade, possibilitado este momento tão feliz e realizador. Agradeço pelas suas orientações, pelos sábios ensinamentos durante todos esses anos em que estive com a família CORA e por todo apoio demonstrado na realização desta pesquisa. Obrigado pela sua compreensão e estímulo constantes. Foi uma grande honra tê-lo como orientador do Mestrado e poder contar com sua amizade. Ao professor Dr. Renato Rodrigues de Almeida, por em todos os momentos mostrar-se disposto a ajudar, a colaborar, e além dos ensinamentos ortodônticos transmitidos, gostaria também de agradecer os ensinamentos de

8 vida, mostrando sempre que para ser superior basta ser humilde. Minha eterna gratidão! Aos Professores Doutores Paula Oltramari-Navarro e Ricardo Navarro, pela amizade, pelo carinho, pelos ensinamentos e pelos exemplos de vida. À professora Dra. Ana Cláudia Conti, pelo respeito, atenção e disponibilidade. Meus sinceros agradecimentos. Aos amigos do curso de Mestrado, Alexandre, Cristina, Deolino, Humberto, Mauro, Mauricio, Luciana e Wilson, pelo convívio otimista e alegre durante todo curso. Ao meu amigo Deolino, com quem compartilhei todos os momentos aqui em Londrina, alegres ou tristes, de estresse ou descontração! Foi muito bom trabalhar ao seu lado, contar com seu apoio, seu grande incentivo, animando-me nos momentos de dificuldade. Ao amigo Roberto Railander, pela amizade, respeito e companheirismo. Obrigado pelos momentos compartilhados no curso de especialização em Bauru e por ter me dado força para a concretização deste sonho. Essa conquista é nossa! Às minhas secretárias Elisangela, Larissa e Elisabete, que de modo especial, participaram desta etapa da minha vida e pela torcida para que eu chegasse até aqui. Aos amigos Fernando Pedrin, Renata Almeida Pedrin, Celina Martins Insabralde, essenciais para a minha formação profissional durante os cursos de atualização e especialização em Bauru-SP, obrigado pela amizade,

9 carinho e confiança em mim depositada. Toda minha gratidão e respeito. Aos professores e funcionários da UNOPAR - Londrina, campos Jardim Piza, pela cordialidade e atenção. Muito obrigado! Aos pacientes do curso de Mestrado, meu afeto e sincera gratidão. E a Todos que, de alguma forma, contribuíram para a realização deste trabalho. Muito Obrigado!

10 RIBEIRO, Diego Augusto Gaspar. Avaliação da eficiência de braquetes autoligáveis e convencionais na correção do apinhamento inferior em pacientes tratados ortodonticamente sem extração fl. (Mestrado Em Odontologia - Área De Concentração: Ortodontia) Universidade Norte do Paraná UNOPAR. Londrina, RESUMO Nesta investigação, objetivou-se analisar e comparar a eficiência da correção do apinhamento inferior, entre dois diferentes sistemas de braquetes. Este estudo prospectivo possui uma amostra composta por 19 pacientes de ambos os gêneros, com má oclusão de Classe I e II de Angle e apinhamento dentário de leve a severo (maior ou igual a 2mm), divididos em dois grupos: Grupo I (n=10) pacientes tratados com braquete autoligável EasyClip (Aditek) e Grupo II (n= 9) pacientes tratados com braquete convencional (3M-Unitek), utilizando ligaduras metálicas para fixação dos arcos. Para a realização deste estudo, a sequência de fios utilizada foi a recomendada pelo fabricante do braquete EasyClip para os dois grupos. Modelos de gesso foram confeccionados no início (T1), depois de 180 dias (T2) e ao término do nivelamento, com o arco x de aço (600dias, T3). O grau de apinhamento foi mensurado por meio do índice de Irregularidade de Little e Fleming, utilizando-se um paquímetro digital da marca Mitutoyo, com pontas modificadas. O teste t de Student foi utilizado para comparar a eficiência do alinhamento inferior entre os dois grupos. Os resultados mostraram que na fase inicial de alinhamento (após 180 dias) não houve diferença estatisticamente significante entre o grupo I e grupo II, já na fase T2 para T3 observou-se uma diferença estatística significante entre os grupos em relação à correção do apinhamento inferior. Concluindo que ambos os sistemas utilizados foram eficaz para a correção deste tipo de má oclusão. Palavras-chaves: Ortodontia. Braquetes autoligáveis. Apinhamento dentário. Alinhamento inferior.

11 RIBEIRO, Diego Augusto Gaspar. Evaluation of the efficiency of selfligating and conventional brackets to correct inferior crowding in patients with nonextraction orthodontical treatment 2011.p. 59. (Master s in Dentistry Focus Area: Orthodontics) Universidade Norte do Paraná UNOPAR Londrina, 2011 ABSTRACT The aim of this investigation was to analyze and compare the efficiency of the correction of lower crowding between two types of bracket systems. This prospective study consisted of a sample of 19 patients of both genders, with Angle Class I and II malocclusions, and mild to severe dental crowding (greater or equal to 2 mm), divided into two groups: Group I (n= 10) patients treated with an EasyClip (Aditek) self-ligating bracket appliance, and Group II (n=9) patients treated with a conventional bracket appliance (3M- Unitek), and using metallic ligatures for arch fixation. To carry out this study, the sequence of wires used was that recommended by the EasyClip bracket manufacturer for both groups. Plaster models were made at the start (T1), after 180 days (T2), and after leveling, with a x steel arch (600 days, T3). The degree of crowding was measured by means of the Little and Fleming s irregularity index, with a modified tipped digital caliper of the Mitutoyo brand. Student s t test was used to compare the efficiency of inferior alignment between the two groups. The results showed that in the initial alignment phase (after 180 days), no statistically significant difference was found between groups. On the other hand, from phase T2 to T3,it was observed a statistically significant difference between the groups regarding the correction of inferior crowding. To conclude, both systems used were deemed efficient to correct this type of malocclusion Key words: Orthodontics, Self-ligating bracket systems, Dental crowding, Inferior alignment.

12 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 Fórmula proposta por Pandis et al FIGURA 2 - Braquete Grupo I: braquete autoligável passivo EasyClip (Aditek)...32 FIGURA 2 - Braquete Grupo I: braquete autoligável passivo EasyClip (Aditek)...32 FIGURA 3 - Braquete Grupo II: braquete convencional Abzil Lancer (3M-Unitek)...33 FIGURA 4 índice de Irregularidade de Little FIGURA 5 índice de Irregularidade de Fleming FIGURA 6 - Paquímetro Mitutoyo Digimatic Caliper - Modificado (Mitutoyo Sul Americana LTDA, Indústria Brasileira, Susano - SP)...35

13 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Média, desvio padrão das duas medições, e teste t pareado e erro de Dahlberg para avaliar o erro sistemático e o erro casual Tabela 2 Comparação entre os dois grupos na fase Inicial pelo teste t de Student Tabela 3 Média e desvio padrão dos dois grupos, e resultado da Análise de Variância e o Teste de Tukey para a comparação entre os três tempos Tabela 4 Comparação entre os dois grupos das variações ocorridas nas três fases pelo teste t de Student

14 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRAFICA ARTIGO INTRODUÇÃO MATERIAL E METODOS Cálculo Amostral Critérios de avaliação e Protocolo de tratamento Coleta de dados Análise estatística Avaliação do erro de medição Análise dos dados RESULTADOS Erro do método DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICE APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ANEXO ANEXO A PARECER CONSUBSTANCIADO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA... 57

15 1 INTRODUÇÃO

16 INTRODUÇÃO 15 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos observamos uma proliferação dos aparelhos pré-ajustados com dispositivos autoligáveis, onde o mesmo tem sido apresentado como o diferencial na clínica ortodôntica 6,7. Segundo os seus idealizadores, os sistemas com autoligadura quando associados ao uso de fios superelásticos permitem ao profissional à obtenção de excelentes resultados em relação ao tempo de tratamento, além de propiciarem força fisiológica leve e contínua durante a movimentação dentária devido à redução da fricção 6,13,14. Os braquetes autoligáveis possuem uma história relativamente longa, sendo que o primeiro dispositivo ortodôntico que dispensasse ligaduras já existia desde 1935, quando Stolzenberg nos Estados Unidos, propôs esse conceito (sistema Russell Lock) 26. Muitos projetos foram patenteados, embora só uma minoria tornouse comercialmente disponível. Ao longo dos anos, temos presenciado mudanças rápidas na tecnologia desses braquetes com o intuito de melhorar a eficácia do sistema 26,28. Como a autoligadura reduz a resistência ao movimento dentário, alguns estudos relatam a hipótese de que o tratamento com o braquete autoligável proporciona uma maior eficiência em termos de duração do tratamento e o número de consultas 16,26,30. Já estudos mais recentes realizados por Miles et al. 37 e Fleming et al. 19 não encontraram melhorias na eficiência do tratamento, embora Pandis et al. tenham constatado que um leve apinhamento foi eliminado mais rapidamente com o sistema Damon2 do que com braquetes convencionais nas mãos do mesmo operador 41. Em dois estudos recentes, Chen et al. 10 (2010) e Fleming et al. 21 (2010), realizaram uma revisão sistemática com o intuito de verificar as evidências clínicas sobre o impacto do sistema autoligávei no tratamento ortodôntico. No primeiro estudo 10 os autores compilaram que, apesar das alegações a respeito da superioridade clínica dos braquetes autoligáveis, eles parecem ter vantagens significativas em relação ao tempo de cadeira e na vestibularização dos incisivos (menor que 1,5 graus), embora não foram encontradas diferenças significativas no tempo de tratamento e nas características oclusais obtidas em comparação aos braquetes convencionais. Já o segundo estudo 21, os pesquisadores concluíram que não há evidências científicas concretas o suficiente para apoiar a ideia de que os

17 INTRODUÇÃO 16 braquetes autoligáveis efetivamente diminuem a duração do tratamento ortodôntico, mesmo que alguns estudos tenham atingido diferença estatística em relação a este fator. Apesar das inúmeras vantagens atribuídas aos braquetes autoligáveis, poucos são os trabalhos disponíveis na literatura ortodôntica que comprovem a eficácia do mesmo na redução do apinhamento inferior. Diante destas considerações, o objetivo deste trabalho constitui-se em analisar e comparar a eficiência da correção do apinhamento inferior, entre dois diferentes tipos de braquetes.

18 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

19 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 18 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Cientificamente, a primeira tentativa de se movimentar um dente ocorreu em 1728, quando o francês Pierre Fauchard usou uma tira de metal perfurada em lugares predeterminados. Após o advento de Fauchard, muitos foram os autores que serviram de base para a ortodontia moderna como Edward Angle e Lawrence F. Andrews 1. A partir dos últimos anos, a procura pelo tratamento ortodôntico aumentou com muita frequência. Devido a este fato, pesquisadores e clínicos ao redor do mundo foram estimulados a desenvolverem ou aperfeiçoarem técnicas e aparelhos. O sistema de aparelho autoligável não é apenas mais uma prescrição de braquetes, mas sim um novo conceito que utiliza forças suaves e objetivas (diminuição do atrito) 4. Estes braquetes têm um mecanismo embutido que pode ser aberto e fechado para segurar o arco, ou seja, são braquetes que oferecem melhorias substanciais em relação ao controle do arco, baixa fricção e um menor acúmulo de bactérias 4,11. Os braquetes autoligáveis, apesar de serem inovadores, não podem ser considerados como um aparato ortodôntico contemporâneo, portanto de última geração. A ideia de um dispositivo ortodôntico que dispensasse ligaduras já existia desde 1935, quando Stolzenberg nos Estados Unidos, propôs esse conceito (sistema Russell Lock), sendo considerado um mecanismo muito primitivo 6. No entanto, somente na década de 70, com a introdução do Edgelock (Ormco), e nos anos 80 com Mobil-lock (Forestadent), Speed (Orec) e Activa (A-Company), a complexidade da mecânica foi contornada, embora nenhum desses sistemas, com exceção do Speed projetado pelo Dr. Herbert G. Hanson, tenha se mantido em evidência até os dias de hoje. Segundo o autor, o braquete Speed apresenta uma incomparável eficiência clínica e ao mesmo tempo melhora a aceitação do paciente. Tem como característica a presença de presilha para segurar o arco, deslizando no sentido vertical para fechamento da canaleta. Ao longo dos anos, algumas características desses braquetes foram se modificando no intuito de melhorar a eficiência do sistema. Dessa forma, segundo seu idealizador, o fio ínserido na canaleta está sob ativação constante, resultando em movimentos dentários precisos e controlados 5,6,7,9,27,28.

20 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 19 Atualmente, quase todos os fabricantes de braquetes ortodônticos como Ormco, Unitek, GAC, Class One, Aditek, Forestadent, Dentaurum, desenvolveram ou estão desenvolvendo seus sistemas de autoligadura, demonstrando que finalmente este tipo de sistema atingiu a maturidade em termos de design, compreensão e popularidade 11. A proposta de que a autoligadura fornece resultados de tratamentos mais rápidos ou qualitativamente diferentes é excitantes e importantes, mas ainda necessita ser apoiada por investigações formais. Dessa forma demonstram criticamente as evidências disponíveis sobre seu desempenho, ajudando assim o clínico na definição da vantagem real da autoligadura 28. Os primeiros estudos de aparelhos autoligáveis observaram que o movimento dentário era mais rápido do que com os aparelhos que utilizam a ligadura convencional, devido à simplicidade de ligação do arco e redução do atrito 2,3,13,14,30,33. A vascularização é fundamental para a movimentação dentária, considerando não haver dúvidas de que as forças leves e contínuas produzem um movimento dentário mais eficiente, reduzindo o risco de problema periodontal, trauma dentário e reabsorção radicular. Neste contexto, os aparelhos autoligáveis propõem tratamentos com menor aplicação de força para a movimentação dentária. Já nas técnicas convencionais, os arcos são ligados aos braquetes por meio de elásticos ou por fios metálicos de diâmetro reduzido, gerando o atrito que dificulta a movimentação dentária 6,13,14. O sistema autoligável se diferencia pela maneira com que a tampa do braquete fecha a canaleta, podendo ter uma ação ativa ou passiva. O sistema ativo é aquele onde o arco ortodôntico é pressiona contra a canaleta do braquete. Já os passivos possuem tampas que servem como uma quarta parede 6,28. Enquanto existem debates sobre vantagens e desvantagens relativas aos clipes ativo e passivo no cenário clínico, ambos os projetos de fechamento dos clipes funcionam de forma satisfatória na prática clínica 30,49. Segundo THORSTENSON e KUSY 46,47, os sistemas passivos demonstram menores forças de atrito e também uma folga maior na interface fio/slot, o que pode gerar deficiências de posicionamento individual de dentes previamente desalinhados. Por outro lado, os sistemas ativos, por tracionarem os fios em direção ao fundo do slot, geram maiores forças de atrito, diminuindo a eficiência mecânica quando é necessário o deslizamento do fio pelo braquete ou vice-versa 34,46,47. Um dos primeiros estudos publicados sobre a eficácia do tratamento com

21 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 20 braquetes autoligáveis foi feito por EBERTING et al., em Este estudo clínico retrospectivo comparou a eficácia e a eficiência clínica dos braquetes autoligáveis Damon SL aos braquetes convencionais ligados com fios de aço inoxidável ou ligaduras elastoméricas. Neste estudo foram avaliadas as respostas obtidas através de um questionário enviado aos 215 pacientes incluídos no estudo, abordando como o tratamento ortodôntico evoluiu e terminou. Os autores acharam que os casos em que foi colado o Damon SL foram finalizados muito mais rapidamente e requereram menos visitas para completar o tratamento 16. Neste mesmo ano HARRADINE também realizou um estudo, avaliando a duração do tratamento, a qualidade do resultado medido pelo índice PAR, a eficiência do manuseio clínico durante as trocas de arcos, de acordo com a idade e a severidade da maloclusão. O autor encontrou uma redução significativa do tempo de tratamento com o braquete Damon SL, comparável ao índice PAR, e a economia de tempo insignificante nas trocas de arcos em relação ao braquete convencional. O tempo de tratamento reduzido relatado por EBERTING et al. utilizando o braquete Damon SL ainda é maior do que a duração do tratamento com aparelho convencional inicial, relatado por HARRADINE. Este fato implica que a redução da duração do tratamento pode ser devido a uma mudança para sistemas mais eficientes de tratamento, e não devido à escolha do braquete, ou seja, os casos médios podem não responder diferentemente aos braquetes SL, mas os casos mais graves de apinhamento e o com extração podem, segundo o autor 26. MILES et al., em 2005, realizaram um estudo objetivando comparar as variáveis de tratamento entre braquetes convencionais (edgewise Victory) e autoligáveis (SmartClip 3M Unitek). Cinquenta e oito pacientes participaram deste estudo prospectivo. Os resultados indicaram nenhuma diferença na irregularidade no início do tratamento, sendo que após 10 semanas, os indivíduos tratados com braquetes convencionais tiveram um menor índice de irregularidade que os indivíduos tratados com braquetes SmartClip (diferença média: 0.7mm; p = 0.005). Após 20 semanas, não houve diferença estatisticamente significativa na irregularidade entre os dois grupos (diferença média: 0mm; p = 0.82). Concluíram então que o braquete autoligável SmartClip não foi mais eficaz na redução da irregularidade durante a fase inicial do tratamento do que o braquete convencional 37. No ano seguinte, MILES; WEYANT; RUSTVELD (2006), compararam a eficiência e o conforto do braquete Damon2 (Ormco) com o braquete convencional

22 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 21 Victory, prescrição MBT (Unitek-3M) durante a fase inicial de nivelamento e alinhamento do arco dentário inferior. Sessenta pacientes participaram de um estudo tipo boca-dividida, onde em um dos lados da arcada inferior foi colado o braquete Damon2 e no outro um braquete duplo padrão. O índice de irregularidade foi medido no início do tratamento, 10 semanas depois do primeiro arco (0.014 Damon Niti, Ormco) e mais 10 semanas após a mudança para o segundo arco (0.016 x Damon Niti, Ormco). Na primeira e segunda mudança de arco o braquete padrão atingiu menor índice de irregularidade (0,2 mm) sendo estatisticamente mais eficiente que o braquete Damon2 durante o alinhamento. No entanto, pode-se argumentar que usando um projeto boca dividida no qual, braquete convencional e o autoligável são misturados, pode afetar negativamente as características de deslizamento das autoligaduras 38. Interessados em comparar a eficiência do alinhamento dos incisivos inferiores por meio de modelos e radiografias, PANDIS et al., em 2007, realizaram um estudo prospectivo com cinquenta e quatro pacientes, onde os braquetes selecionados foram o autoligável Damon2 e o convencional, sendo que os fios utilizados não foram iguais para os dois sistemas de braquetes. Os resultados deste estudo sugerem que os braquetes Damon2 não são mais eficientes em termos de tempo de tratamento (Damon2: 104 dias; convencional: 125dias) necessário para resolver um grave apinhamento anteroinferior, em relação aos aparelhos convencionais. A redução do apinhamento moderado foi mais rápida com braquetes Damon2 (81 dias) em relação aos aparelhos convencionais (104 dias) e alcançou significância estatística. Segundo o autor, esta vantagem do braquete autoligável em relação ao tempo de tratamento pode ser explicada devido aos diferentes tipos de arcos utilizados com diferentes propriedades 41. Seguindo a mesma linha de pesquisa, SCOTT et al., em 2008 compararam a eficiência do alinhamento dos dentes inferiores com braquete Damon3 e um sistema de braquete convencional utilizando a mesma sequência de arcos (0.014 Damon Niti Ormco, x Damon Niti, Ormco, x Damon Niti Ormco e x aço), sendo que os pacientes eram marcados a cada seis semanas e a troca do fio foi realizada conforme o alinhamento do arco. Este estudo incluiu 62 pacientes com apinhamento de 5 a 12mm na região anteroinferior, onde foram realizadas as extrações dos primeiros pré-molares inferiores para a correção desta má oclusão. Modelos de estudo foram tomados no início do tratamento (T1), na

23 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 22 mudança do primeiro arco (T2) e na colocação do arco final x aço (T3). Os resultados encontrados neste estudo concluíram que não houve diferença significativa na fase inicial de alinhamento dos incisivos inferiores entre o braquete convencional e o sistema Damon3. Os casos tratados com o aparelho Damon3 tiveram uma média de 253 dias e os casos com braquetes convencionais, 243dias 43. No mesmo ano, BIRNIE (2008), reliazou uma revisão de literatura sobre o sistema Damon e observou que os sistemas autoligáveis passivos apresentavam o mais baixo atrito na mecânica de deslizamento. Por essa razão, eles necessitam de menos ancoragem quando comparados com os aparelhos convencionais, sendo que o alinhamento dentário ocorre com o mínimo de força no ligamento periodontal, favorecendo a movimentação dentária. O atrito estático nos braquetes autoligáveis também é menor em relação aos braquetes convencionais. O alinhamento e o fechamento de espaços ocorrem mais rapidamente na mecânica com braquete autoligável e o tempo de tratamento é reduzido 12. HARRADINE, em 2009, afirmou que existem quatro vantagens já comprovadas dos braquetes autoligáveis: 1- ligação segura e completa do fio ortodôntico no slot; 2 - menor atrito; 3 trocas rápidas de arcos e 4 menor necessidade de ajuda de auxiliares. Segundo o autor, o atrito é um dos grandes atributos positivos dos braquetes autoligáveis passivos, principalmente, o atrito estático. O atrito estático é definido como a força que se opõe ao deslizamento entre superfícies que entram em contato. Em ortodontia, o atrito estático é dado pela ligação entre o braquete e o fio e é afetado pelo tipo de ligação. Já o atrito dinâmico é a força que surge quando essas superfícies apresentam um movimento relativo, uma em relação à outra, ou seja, quando um dente é movimentado, acompanhando o fio, ou quando o fio desliza por dentro dos braquetes 29. Neste mesmo ano, FLEMING et al. (2009), avaliaram a eficiência do alinhamento do arco mandibular em três dimensões com o sistema de braquete autoligável SmartClip e o braquete convencional duplo Victory, em casos tratados sem extrações. Esta pesquisa clínica prospectiva envolveu 66 pacientes, sendo que o arco inicial para o alinhamento foi o 0,016 redondo de níquel-titânio. O índice de irregularidade utilizado foi o de Little 35, sendo incluindo mais seis pontos de contatos no arco inferior ( total 11 pontos). Os modelos de estudos foram executados antes (T1) e após oito semanas de tratamento (T2), onde foi verificado em três dimensões: vestíbulo-lingual, mesiodistal e vertical. Para realizar estas medidas foi utilizada uma

24 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 23 máquina de medidas coordenadas (Merlin II, International Metrology Systems, Gloucester, United Kingdom) Os autores concluíram que o tipo de braquete em geral teve pouca influência sobre a eficiência do alinhamento inferior durante o período estudado 19. Com o propósito de avaliar as diferenças clínicas entre os braquetes autoligáveis e convencionais, FLEMING et al. 21, em 2010, realizaram uma revisão sistemática. Bases de dados eletrônicas foram pesquisadas, sem restrições relativas a status de publicações. Os autores concluíram, a partir dos estudos revisados, que a análise estatística dos resultados era inviável por causa do insuficiente desenho metodológico, ou seja, não há evidências científicas concretas o suficiente para apoiar a ideia de que os braquetes autoligáveis efetivamente diminuem a duração do tratamento ortodôntico e embora, em alguns casos, tenham atingido significância estatística, a diferença foi clinicamente insignificante 21. No mesmo ano, CHEN et al. 10, também realizaram uma revisão sistemática a respeito do mesmo assunto abordado por FLEMING et al. 21. Os resultados evidenciaram que os braquetes autoligáveis tiveram uma pequena diferença em relação ao tempo de cadeira e na vestibularização do incisivo, menor que 1,5 graus, quando comparados aos braquetes convencionais. O grande problema segundo o autor, é comparar esses estudos para se chegar a uma conclusão definitiva, uma vez que algumas variáveis são difíceis ou até impossíveis de serem controladas, como a experiência do operador e o grau de dificuldade inicial dos casos a serem tratados 10. Com o enfoque voltado para a eficiência da autoligadura, ONG et al. 40, em 2010, verificaram, por meio de um estudo, se há diferenças significantes entre os braquetes autoligáveis (Damon 3MX) e convencionais (Victory Series), na correção do apinhamento anterior durante as primeiras vinte semanas de tratamento ortodôntico. Foram utlilizados a mesma sequência de fios em ambos os grupos (arco inicial Damon Niti Ormco e x Damon Niti Ormco), sendo que os pacientes foram atendidos em um intervalo de cinco semanas, realizando a troca do fio conforme o alinhamento do arco. Também utilizou-se o índice de irregularidade de Little 35, cujo propósito era quantificar o nível de alinhamento dos 6 dentes anteriores, sendo que no arco inferior, P=0,85, e no arco superior, P=0,81. Os autores apontaram que a terapia com os braquetes autoligáveis teve pouca influência sobre a eficiência do alinhamento durante as vinte semanas de análise, ou

25 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 24 seja, os conceitos biológicos da movimentação ortodôntica não mudam com o tipo braquete, desde que o nível das forças aplicadas sejam semelhantes 40. Recentemente, DIBIASE et al. (2011), realizaram um estudo prospectivo in vivo, comparando o efeito dos braquetes autoligáveis e convencionais após o final do tratamento ortodôntico. Utilizaram o índice de irregularidade, onde os modelos de gesso foram avaliados antes e após a remoção do aparelho. A amostra constituía-se de sessenta e dois pacientes, sendo 32 homens e 30 mulheres com idade média de 16,27 anos, onde os braquetes testados foram o autoligável Damon3 e o convencional Synthesis, ambos da Ormco. Os resultados demonstraram que não houve diferenças significantes entre os dois tipos de braquetes utilizados, no entanto, considerou que existe evidência significativa, ao afirmar que a ligação com módulos elastoméricos e, especialmente, a ligadura com fios de aço aumentam a fricção. O efeito dessa variável permanece desconhecido in vivo 15. Atualmente, os trabalhos encontrados na literatura, mostram que não há provas concretas para apoiar a ideia de que os braquetes autoligáveis, efetivamente, encurtam a duração do tratamento. Embora, em alguns casos, tenham atingido significância estatística, a diferença foi clinicamente insignificante 21,22,10,17. Diante destas considerações, o objetivo deste trabalho constitui-se em analisar e comparar a eficiência da correção do apinhamento inferior, entre dois diferentes tipos de braquetes avaliando-se tempos distintos de observação (180 dias e 600 dias).

26 3 ARTIGO

27 ARTIGO 26 3 ARTIGO AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE BRAQUETES AUTOLIGÁVEIS E CONVENCIONAIS NA CORREÇÃO DO APINHAMENTO INFERIOR EM PACIENTES TRATADOS ORTODONTICAMENTE SEM EXTRAÇÃO * Diego Augusto Gaspar Ribeiro ** Marcio Rodrigues de Almeida *Especialista em Ortodontia pela Unidade de Ensino Superior Ingá UNINGÁ/CORA Bauru/SP e Mestrando em Ortodontia pela UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, Londrina, PR, Brasil. **Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru-USP e Professor Adjunto do Departamento de Odontologia da Universidade Norte do Paraná, Londrina, PR, Brasil. Autor correspondente: Prof. Dr. Marcio Rodrigues de Almeida Universidade Norte do Paraná, Faculdade de Odontologia Rua Marselha 183, Jardim Piza, Londrina, PR, Brasil. CEP Telefone: (43) Fax: (43) marcioralmeida@uol.com.

28 ARTIGO 27 RESUMO O objetivo deste trabalho será analisar e comparar a eficiência da correção do apinhamento inferior, entre dois diferentes sistemas de braquetes. Este estudo prospectivo, possui uma amostra composta por 19 pacientes de ambos os gêneros, com má oclusão de Classe I e II de Angle e apinhamento dentário de leve a severo (maior ou igual a 2 mm), divididos em dois grupos: Grupo I (n=10) pacientes tratados com braquete autoligável EasyClip (Aditek) e Grupo II (n= 9) pacientes tratados com braquete convencional (3M-Unitek), utilizando ligaduras metálicas para fixação dos arcos. Para a realização deste estudo, a sequência de fios utilizada foi a recomendada pelo fabricante do braquete EasyClip para os dois grupos. Modelos de gesso foram confeccionados no início (T1), depois de 180 dias (T2) e ao término do nivelamento, com o arco retangular x de aço (T3). O grau de apinhamento foi mensurado por meio do índice de Irregularidade de Little e Fleming, utilizando-se um paquímetro digital da marca Mitutoyo, com pontas modificadas. Os resultados mostraram que na fase inicial de alinhamento (após 180 dias) não houve diferença estatisticamente significante entre o grupo I e grupo II, já na fase que vai de T2 para T3 observou-se uma diferença estatística significante entre os grupos em relação à correção do apinhamento inferior. Concluindo que ambos os sistemas utilizados foram eficaz para a correção deste tipo de má oclusão.. Palavras-chaves: Ortodontia. Braquetes autoligáveis. Apinhamento dentário. Alinhamento inferior.

29 ARTIGO 28 ABSTRACT The aim of this investigation was to analyze and compare the efficiency of the correction of lower crowding between two types of bracket systems. This prospective study consisted of a sample of 19 patients of both genders, with Angle Class I and II malocclusions, and mild to severe dental crowding (greater or equal to 2 mm), divided into two groups: Group I (n= 10) patients treated with an EasyClip (Aditek) self-ligating bracket appliance, and Group II (n=9) patients treated with a conventional bracket appliance (3M- Unitek), and using metallic ligatures for arch fixation. Plaster models were made at the start (T1), after 180 days (T2), and after leveling, with a x steel arch (600 days, T3). The degree of crowding was measured by means of the Little and Fleming s irregularity index, with a modified tipped digital caliper of the Mitutoyo brand. Student s t test was used to compare the efficiency of inferior alignment between the two groups. The results showed that in the initial alignment phase (after 180 days), no statistically significant difference was found between groups I and II; On the other hand, from phase T2 to T3, we observed a statistically significant difference between the groups regarding the correction of inferior crowding. In conclusion, both systems used were deemed efficient to correct this kind of malocclusion Key words: Orthodontics, Self-ligating bracket systems, Dental crowding, Inferior alignment.

30 ARTIGO INTRODUÇÃO Nos últimos anos, a procura pelo tratamento ortodôntico aumentou com muita frequência. Devido a este fato, pesquisadores e clínicos ao redor do mundo foram estimulados a desenvolverem ou aperfeiçoarem técnicas e aparelhos. O sistema de aparelho autoligável não é apenas mais uma prescrição de braquetes, mas sim um novo conceito que utiliza forças leves e objetivas (diminuição do atrito) 1. Estes braquetes têm um mecanismo embutido que pode ser aberto e fechado para segurar o arco, ou seja, são braquetes que oferecem melhorias substanciais em relação ao controle do arco, baixa fricção e um menor acúmulo de bactérias 2,3. Os primeiros estudos de aparelhos autoligáveis observaram que o movimento dentário era mais rápido do que com os aparelhos que utilizam a ligadura convencional, devido à simplicidade de ligação do arco e redução do atrito 5,15. A vascularização é fundamental para a movimentação dentária, considerando não haver dúvidas de que as forças leves e contínuas produzem um movimento dentário mais eficiente, reduzindo o risco de problema periodontal, trauma dentário e reabsorção radicular. Neste contexto, os aparelhos autoligáveis propõem tratamentos com menor aplicação de força para a movimentação dentária. Já nas técnicas convencionais, os arcos são ligados aos braquetes por meio de elásticos ou por fios metálicos de diâmetro reduzido, gerando o atrito que dificulta a movimentação dentária 2,5. HARRADINE, em 2009, afirmou que existem quatro vantagens já comprovadas dos braquetes autoligáveis: 1- ligação segura e completa do fio ortodôntico no slot; 2 - menor atrito; 3 trocas rápidas de arcos e 4 menor necessidade de ajuda de auxiliares. Segundo o autor, o atrito é um dos grandes atributos positivos dos braquetes autoligáveis passivos, principalmente, o atrito estático. O atrito estático é definido como a força que se opõe ao deslizamento entre superfícies que entram em contato. Em ortodontia, o atrito estático é dado pela ligação entre o braquete e o fio e é afetado pelo tipo de ligação. Já o atrito dinâmico é a força que surge quando essas superfícies apresentam um movimento relativo, uma em relação à outra, ou seja, quando um dente é movimentado, acompanhando o fio, ou quando o fio desliza por dentro dos braquetes 14. Com o propósito de avaliar as diferenças clínicas entre os braquetes autoligáveis e convencionais, Fleming et al. 8 (2010), realizaram uma revisão

31 ARTIGO 30 sistemática com o intuito de verificar as evidências clínicas sobre o impacto dos sistemas autoligáveis no tratamento ortodôntico. Ambos os autores estiveram envolvidos na coleta dos dados e na seleção dos artigos científicos. Os autores concluíram, a partir dos estudos revisados, que não há evidências científicas concretas o suficiente para apoiar a ideia de que os braquetes autoligáveis efetivamente diminuem a duração do tratamento ortodôntico e embora, em alguns casos, tenham atingido significância estatística, a diferença foi clinicamente insignificante 8. Curiosamente, no mesmo ano, Chen et al. 4, também realizaram uma revisão sistemática a respeito do mesmo assunto abordado por Fleming. Os resultados evidenciaram que os braquetes autoligáveis tiveram uma pequena diferença em relação ao tempo de cadeira e na vestibularização do incisivo, menor que 1,5 graus, quando comparados aos braquetes convencionais. O grande problema segundo o autor, é comparar esses estudos para se chegar a uma conclusão definitiva, uma vez que algumas variáveis são difíceis ou até impossíveis de serem controladas, como a experiência do operador e o grau de dificuldade inicial dos casos a serem tratados 4. Diante destas considerações, o objetivo deste trabalho constitui-se em analisar e comparar a eficiência da correção do apinhamento inferior, entre dois diferentes tipos de braquetes avaliando-se tempos distintos de observação (180 dias e 600 dias).

32 ARTIGO MATERIAL E MÉTODOS O protocolo de pesquisa deste estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR) de acordo com a Resolução n 0124/11 do Conselho Nacio nal do Ministério da Saúde (Anexo A). O termo de consentimento livre e esclarecido foi entregue e assinado pelos pacientes ou responsáveis Cálculo Amostral O cálculo da amostra é um fator importante para a metodologia, tendo como objetivo fornecer uma maior confiabilidade dos resultados encontrados no experimento. Devido a este fato, o cálculo da amostra deste estudo baseou-se em um trabalho realizado por Pandis et al. 26 (2011), assumindo uma confiabilidade de 95% (α=0,05) onde o poder do teste foi de 80% (1 β). Estimou-se que o tempo esperado para corrigir o apinhamento dentário foi de 180 dias (dp = 60 dias). Por meio destes dados, aplicou-se a fórmula proposta por Pandis et al. 26, sendo que o tamanho da amostra necessário seria de dez pacientes para cada grupo em estudo, totalizando 20 pacientes. FIGURA 1 Fórmula proposta por Pandis et al Critérios de avaliação e Protocolo de tratamento Este é um estudo prospectivo, que foi realizado e controlado clinicamente na Universidade Norte do Paraná - UNOPAR. A amostra constitui-se de dezenove pacientes brasileiros de ambos os gêneros, sendo que todos eles foram tratados por

33 ARTIGO 32 alunos do curso de Mestrado em Odontologia da Universidade do Norte do Paraná UNOPAR. Ressalta-se que os todos os alunos foram supervisionados pelos orientadores das pesquisas sobre o assunto. Os critérios para seleção da amostra basearam-se nas seguintes características: 1 - Os pacientes possuíam idades entre 11 e 30 anos; 2 - Presença de todos os dentes permanentes, com exceção dos terceiros molares; 3 - Apresentavam má oclusão de Classe I e II de Angle; 4 - Apinhamento dentário suave a severo segundo a classificação de Little 19, ou seja, maior ou igual a 2 mm. Com o objetivo de comparar a eficiência dos aparelhos, a amostra foi dividida em dois grupos, sendo 10 indivíduos tratados com o sistema de braquetes autoligáveis e 9 indivíduos tratados com o sistema convencional: - Grupo I Pacientes tratados com braquete autoligável passivo, slot X 0.027, prescrição Roth, EasyClip (Aditek), constituindo-se de 5 indivíduos do sexo masculino e 5 do feminino, com idade média de 19,68 anos (idade mínima 13,86 e idade máxima 28,78). FIGURA 2 - Braquete Grupo I: braquete autoligável passivo EasyClip (Aditek). - Grupo II Pacientes tratados com braquete convencional Abzil Lancer, (3M-Unitek), com encaixe X 0.030, utilizando ligaduras metálicas para

34 ARTIGO 33 fixação dos arcos (sendo realizado este mecanismo de fixação pelo fato de alguns trabalhos relatarem que os elastômeros perdem grande parte da força inicial em função de sua rápida degradação, além de aumentar o atrito 11,17,28). Constituindo-se de 2 indivíduos do gênero masculino e 7 indivíduos do gênero feminino, com idade média de 20,98 anos ( idade mínima 11,13 e idade máxima 29,85). FIGURA 3 - Braquete Grupo II: braquete convencional Abzil Lancer (3M-Unitek). Para a realização deste estudo foram utilizados fios da marca Aditek em ambos os grupos durante o alinhamento e nivelamento dos arcos superiores e inferiores, seguindo a mesma sequência para os dois grupos conforme a recomendação do fabricante (0.013 Niti, Niti, Niti, x Niti, x Niti, x Niti todos termoativados e x de aço). A troca do fio ortodôntico foi realizado num intervalo de oito semanas até chegar ao alinhamento inferior. Modelos de estudo foram confeccionados no início (T1), depois de 180 dias após a utilização dos três primeiros fios redondo de Niti (T2) e ao término do nivelamento, (600 dias,t3). Neste estudo não foi realizado nenhum procedimento envolvendo extrações dentárias e nem desgaste interproximal para a obtenção de espaço, durante o tratamento da correção do apinhamento inferior Coleta de dados Mensurou-se o grau de apinhamento por meio do índice de Irregularidade de Little (1975) 19 e Fleming (2009) 7. Todos os modelos foram obtidos de moldagens

35 ARTIGO 34 efetuadas com alginato e vazados em gesso pedra, com o auxilio de um vibrador. Utilizaram-se também placas de mordidas confeccionadas com cera rosa n o 7 para articular os modelos em intercuspidação, para posterior recorte e acabamento. FIGURA 4 índice de Irregularidade de Little 19 FIGURA 5 índice de Irregularidade de Fleming 7 Figura 3 e 4 Indicam o índice de Irregularidade de Little 19 (somatório dos pontos de contato anatômico entre a mesial dos caninos) e o índice de irregularidade de Fleming 7 (soma dos pontos de contados entre a mesial do 1o molar esquerdo até o 1o molar direito). Para a mensuração do grau de apinhamento inferior utilizou-se um paquímetro digital da marca Mitutoyo Digimatic Caliper calibrado (Sul Americana Ltda., Indústria Brasileira, Susano - SP), com capacidade de 150 mm e resolução de 0.01mm. Sendo utilizadas pontas modificadas, no sentido horizontal com o objetivo de alcançar uma melhor forma de mensuração dessas medidas, como mostra a figura 5:

36 ARTIGO 35 FIGURA 6 - Paquímetro Mitutoyo Digimatic Caliper Modificado (Mitutoyo Sul Americana LTDA, Indústria Brasileira, Susano - SP) Análise estatística Avaliação do erro de medição Para verificar o erro sistemático intra examinador foi utilizado o teste t pareado. Na determinação do erro casual utilizou-se o cálculo de erro proposto por Dahlberg (Houston, 1983) 16. erro = d 2n 2 onde, d = diferença entre 1 a. e 2 a. medições n = número de repetições Análise dos dados Os resultados foram apresentados em tabelas e gráficos pelos parâmetros

37 ARTIGO 36 de média e desvio padrão. Como os grupos não apresentavam homocedasticidade, os dados foram transformados pela função logarítmica antes da aplicação dos testes estatísticos. Após a transformação dos dados os grupos passaram pelo critério de homocedasticidade (teste de Bartlett) e de normalidade (teste de Kolmogorov- Smirnov) podendo então ser utilizado a Análise de Variância para medidas repetidas, e o teste post-hoc de Tukey para as comparações múltiplas entre as três fases. Para a comparação entre os grupos (Autoligável e Controle) foi utilizado o teste t de Student. Em todos os testes foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05). Todos os procedimentos estatísticos foram executados no programa Statistica versão 5.1 (StatSoft Inc., Tulsa, USA). 3.3 RESULTADOS Os resultados das avaliações do erro sistemático, avaliado pelo teste t pareado, e do erro casual medido pela fórmula de Dahlberg 16 estão dispostos na tabela Erro do método Na tabela 1 verificou-se que não houve erro sistemático intra-examinador. Na determinação do erro casual por meio do cálculo de erro proposto por Dahlberg 16, o mesmo não demonstrou diferença significante, gerando confiabilidade intra-examinador.

38 ARTIGO 37 Tabela 1 Média, desvio padrão das duas medições, e teste t pareado e erro de Dahlberg para avaliar o erro sistemático e o erro casual. Índice 1a. Medição 2a. Medição média (mm) dp média (mm) dp T P Erro Little 19 1,96 2,07 1,87 1,91 0,278 0,782ns 0,30 Fleming 7 4,13 4,25 4,28 4,12 1,622 0,111ns 0,49 ns diferença estatisticamente não significativa * - diferença estatisticamente significativa (p<0,05) Como mencionado anteriormente, todos os grupos passaram pelo critério de homocedasticidade (teste de Bartlett) e pelo teste de normalidade de Kolmogorov- Smirnov, permitindo assim a utilização da Análise de Variância para medidas repetidas, e o teste post-hoc de Tukey para as comparações múltiplas entre as três fases. Já na tabela 2 observa-se a compatibilidade dos dois grupos utilizando-se o teste t de Student na fase inicial de tratamento. Verificou-se uma diferença estatisticamente significante quanto aos índices de Little 19 e Fleming 7 para o apinhamento inferior. De acordo com o índice de Little 19, a média inicial para o grupo autoligável foi de 5,22 mm enquanto que para o grupo tratado com aparelho convencional a média inicial foi de 2,39 mm. Com relação ao índice de Fleming 7, notou-se uma média inicial de 11,02 mm no grupo autoligável e de 5,09 mm no grupo convencional (tabela 2). Tabela 2 Comparação entre os dois grupos na fase Inicial pelo teste t de Student Grupo I N=10 Grupo II N=9 (Autoligável) (Convencional) Índice Diferença t P média média dp Dp (mm) (mm) Fleming 7 11,02 3,88 5,09 2,90 5,93 3,631 0,002* Little 19 5,22 2,04 2,39 0,94 2,83 3,779 0,002* * - diferença estatisticamente significante (p<0,05) Pode-se verificar na tabela 3 que em ambos os grupos (autoligáveis e convencionais) houve uma diminuição do grau de apinhamento entre os tempos T2 e T3 indicando uma melhora significativa do alinhamento inferior.

39 ARTIGO 38 Tabela 3 Média e desvio padrão dos dois grupos, e resultado da Análise de Variância e o Teste de Tukey para a comparação entre os três tempos. T3 (ao término T1(Inicial) T2 (180 dias) do alinhamento, Índice 600 dias) Tipo de Braquete média (mm) dp média (mm) Dp média (mm) Dp Autoligável N = 10 Convencional N = 9 Little 19 5,22 a 2,04 2,58 b 1,23 1,21 c 0,95 Fleming 7 11,02 a 3,88 5,38 b 2,15 1,73 c 1,04 Little 19 2,39 a 0,94 0,31 b 0,38 0,08 b 0,16 Fleming 7 5,32 a 2,67 1,42 b 0,84 0,36 c 0,43 Tempos com letras minúsculas diferentes dentro do mesmo grupo e índice possuem diferença estatisticamente significante entre si mm PRÉ Inicial meses dias meses dias 2 0 Little Fleming Little Fleming Autoligável Controle Gráfico 1 Média dos dois grupos nos três tempos. Para a comparação entre os dois grupos das variações ocorridas nas três fases (T1, T2 e T3) utilizou-se o teste t de Student, que revelou uma diferença estatística significante na redução do apinhamento inferior para a fase T2-T3 e T1- T3 utilizando os dois índices. Em contrapartida, observou-se que não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos com relação à

40 ARTIGO 39 efetividade da correção do apinhamento inferior utilizando os dois índices na fase T1-T2. Tabela 4 Comparação entre os dois grupos das variações ocorridas nas três fases pelo teste t de Student. Autoligável Convencional Variaçã N = 10 N = 9 Índice dif. T P o Média Média dp Dp (mm) (mm) T2 - T1-2,64 1,93-2,08 0,74 0,56-0,816 0,427n s Little 19 T3 - T2-1,37 0,97-0,24 0,26 1,13-3,373 0,004* T3 - T1-4,00 1,99-2,31 0,88 1,69-2,331 0,033* Fleming 7 T2 - T1-5,64 2,69-3,90 2,09 1,74-1,535 0,144n s T3 - T2-3,64 2,04-1,06 0,76 2,58-3,552 0,003* T3 - T1-9,29 3,87-4,96 2,65 4,32-2,764 0,014* * - diferença estatisticamente significante (p<0,05) ns diferença estatisticamente não significante mm Autoligado Controle 2 T2 - T1 T3 - T2 T3 - T1 T2 - T1 T3 - T2 T3 - T1 Little Fleming Gráfico 2 Média e desvio padrão das variações ocorridas entre as fases nos dois grupos estudados.

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