CONFERÊNCIA SETORIAL 2013

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1 CONFERÊNCIA SETORIAL 2013 Setor: Dança Local: Faculdade de Arquitetura da UFBA (Salvador) Data da realização: 06 de outubro de 2013 Número de participantes: 29 Número de delegados eleitos: 5 DELEGADOS: Da sociedade civil eleito para a Conferência Estadual: Luis Augusto F. de Santana (Titular) Salvador (Metropolitana de Salvador) Maria Celia Praesent (Titular) Valença (Baixo Sul) Marilene Lima Sobrinho (Titular) Poções (Vitória da Conquista) Alexandre dos Santos Almeida (Suplente) Senhor do Bonfim (Piemonte Norte do Itapicuru) Antonio Roberto B. Araujo (Suplente) Santa Bárbara (Portal do Sertão) Milena de Mariz (Suplente) Salvador (Metropolitana de Salvador) Do poder público eleito para a Conferência Estadual: Beth Rangel (Titular) Salvador (Região Metropolitana) Matias Santiago O. Luz Júnior (Titular) Salvador (Metropolitana de Salvador) 1

2 PROPOSTAS PARA O PLANO DO SETOR: EIXO I - DO ESTADO E DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL Diretrizes: 1.1 Consolidação dos sistemas de participação social na gestão de políticas culturais (do plano nacional da dança item 5.1) " Realização da itinerância dos gestores públicos e equipes em todos os territórios da Bahia; coleta e rebatimento de informações; publicação de relatórios, planilhas, etc Incluir critérios específicos do setor, na construção, acompanhamento e avaliação das políticas públicas implementadas para a dança, por meio dos Conselhos, ouvidorias, colegiados, redes sociais, no âmbito federal, distrital, estadual e municipal. (Curto prazo)" Garantir a escuta e atualização das demandas reais dos agentes culturais da dança; garantir o acesso a todas as informações relativas às ações implementadas pelos órgãos públicos e gestores da dança. Em 4 anos visitar e coletar as demandas de 100% dos territórios de identidade da Bahia (curto prazo). Publicação online e/ou impressa anual de relatório de atividades. Diretrizes: 1.2 Ampliação do diálogo entre poderes executivo, legislativo, judiciário e agentes culturais e criadores Reuniões mensais com representantes do poder legislativo Agilizar/facilitar trâmites necessários à adaptação dos poderes aos fazeres emergentes do setor ; Garantir que legislações sejam feitas a favor da estruturação do setor; aprovar lei de vinculação orçamentária de pelo menos 1,5% do PIB do estado para a cultura, com transferência compulsória de 25% deste para o FCBA. Que em 5 anos o Estado e 50% dos municípios baianos tenham sua legislação de vinculação orçamentária. Diretrizes: 1.3 Fortalecimento do diálogo com os outros colegiados Diretrizes: 1.4 Ampliação da estrutura administrativa da secretaria de cultura do estado EIXO II - DA DIVERSIDADE 2

3 Diretrizes: Identificar grupos e artistas nas suas práticas diversificadas. Criação de editais específicos e direcionados para a produção e mobilidades desses grupos e artistas. Diretrizes: Criação de programas e fomento para grupos, companhias e artistas com experiência profissional Criação de programas de incentivo e circulação de espetáculos, intercâmbios e registros. Diretrizes: Implementação de políticas de estimulo e fomento para a Dança Amadora Prever recursos e mecanismos de incentivo que assegurem a articulação e manutenção das redes, circuitos e iniciativas culturais que priorizam a iniciação do fazer artístico criativo. Diretrizes: Garantir qualificação para artistas e técnicos profissionais que se relacionam e contribuem com a criação em dança Garantir melhores condições de trabalho para os profissionais fortalecendo o seu campo e sua dedicação, ampliando a rede entre esses profissionais. Criação de programas de qualificação, assim como estágios e vivencias práticas com grupos e artistas profissionais. Diretrizes: Garantir profissionais com formação técnica profissionalizante e autodidata, como professores nos cursos de formação técnicos profissionalizantes e de qualificação, nas escolas de formação em dança, vinculadas ao estado e ao município. Criar programas como editais simplificados e de fácil acesso, assim como mostras de danças espaços alternativos. Fortalecer o mercado de trabalho dos artistas fazedores com formação e especialidades profissionais distintas. Assegurar políticas que viabilizem a manutenção de grupos, coletivos, redes e artistas. Contribuir com uma pratica pedagógica diversificada e formação dispares dos estudantes em formação em dança Abertura de Concurso e contratações (Reda ou Efetivo para o estado), para profissionais em níveis técnico profissionalizante e experiências autodidatas, onde atuarão nas escolas de formação artísticas profissional. EIXO III - DO ACESSO Diretrizes:*Promoção de acesso ao ensino da dança como linguagem artística na educação básica em alinhamento com os programas do Ministério da Educação. 3

4 Diretrizes:* Criação de programas que atendam a diversidade da produção artísticacultural da dança no campo amador e profissional. Diretrizes:* Fomento a realização de mostras de dança amadora de caráter nãocompetitivo nos territórios Diretrizes:* Criação de programas direcionados à pesquisa, criação e produção, assegurando a diversidade artística e cultural da dança na Bahia. Diretrizes:* Criação programa entre Secult, MinC e MEC, visando assegurar junto aos governos estaduais, distrital e municipais a aquisição de materiais didáticos, como livros, registros e vídeos específicos de dança, para o sistema publico de bibliotecas. Diretrizes:* Ampliação e continuidade a programas de apoio a festivais de dança, seminários e conferências, na esfera Estadual. EIXO IV- DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Diretrizes: 4.1 Sensibilização permanente entre poder público, empresas, grandes fortunas e classe artística Campanhas publicitárias (televisão, rádio, outdoor, cartilhas explicativas) que orientem empresariado e pessoa física sobre incentivos fiscais; campanhas de orientação para contadores e entidades fiscais (conselhos) sobre as vantagens dos incentivos fiscais; reformulação da SUPROCULT para que atenda às especificidades e fragilidades da dança-setor que não se sustenta enquanto mercado, criando coordenações específicas para desenvolver esta articulação criação de uma ouvidoria permanente para o empresariado e pessoas físicas no Sefaz capacitar a classe artística para o diálogo com os contribuintes em termos jurídicos, legais, e de persuasão. 4

5 4.1.1 Transparecer os quadros de pessoas influentes nas empresas Incentivar que as empresas promovam editais públicos de apoio para a dança Garantir que a dança (e todas as áreas culturais) sejam contempladas nos exercícios de sensibilização. Diretrizes: 4.2 Pesquisa nas áreas de economia criativa e da cultura específicos para dança levantar dados específicos da área da dança que permitam transparecer a realidade dos produtores de dança no estado. Diretrizes: 4.3 Aproximação de diversas competências necessárias para a sustentabilidade financeira e jurídica EIXO VI - DA FORMAÇÃO Diretrizes: 1. Ampliação da formação superior e técnica em dança pelo interior da Bahia 1.1 Contemplar a territorialidade nessa ampliação 1.2 Estabelecer diálogos entre instituições de ensino de ensino e cultural local Diretrizes: 2. Formação continuada para profissionais da dança: área artística e docente. Diretrizes: 3. Formação técnica para: cenografia, iluminação, figurino, fotografia e audiovisual em dança. Diretrizes: 4. Inserção do profissional de dança no ensino fundamental. 5

6 Diretrizes: 5. Fomentar a mediação cultural em dança. Diretrizes: 6. Formação em gestão, financiamento, técnico-orçamentária, economia cultural, política e cidadania cultural. EIXO VII - DA TRANSVERSALIDADE Diretrizes: 1. Estímulo a ações e projetos de dança em articulação a outras linguagens artísticas Diretrizes: 2. Articulação da linguagem da dança com a área da educação. Diretrizes: 3. Articulação da dança com políticas públicas voltadas para cidadania. Diretrizes: 4. Garantia da participação da linguagem da dança em processos de desenvolvimento de crianças e adolescentes. Diretrizes: 5. Ampliação de ações por meio das interfaces entre a dança e a educação, comunicação, turismo, tecnologia, direitos humanos, saúde e outros. SUGESTÕES/MOÇÕES: 6

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