CONGRESSO DO ANO INTERNACIONAL DOS VOLUNTÁRIOS

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1 CONGRESSO DO ANO INTERNACIONAL DOS VOLUNTÁRIOS 2001.Dezembro.01 Senhora Presidente da Comissão Nacional, Senhor Primeiro Ministro, Mrs. Sharon Capling, em representação do Secretário Geral da ONU, Exmo. Senhor Presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado, Exmas. Entidades presentes ou representadas, Senhoras e Senhores Voluntários, Minhas Senhoras e meus Senhores, Quando a Organização das Nações Unidas declarou o Ano de 2001, o primeiro do Milénio, como o Ano Internacional dos Voluntários, associou-lhe inevitavelmente uma mensagem: A de que a construção do desenvolvimento humano, que constitui o objectivo primeiro da acção política, só é possível com a convergência de esforços entre os poderes públicos e as entidades privadas, directamente emanadas da sociedade civil organizada. Tenho para mim que o grande marco do século que findou foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ela constitui a matriz estruturante dos Estados de Direito e assenta no respeito por cada pessoa e de cada pessoa por todas as pessoas. Apesar de ratificada há mais de meio século, e apesar dos inequívocos avanços registados, longe estamos de ver concretizadas as condições de exercício dos direitos que consagra.

2 Porque a tarefa é ambiciosa. Porque cada passo cumprido nos faz chegar a outro mais exigente. Porque transformar as sociedades não é trabalho apenas de alguns, mas exigência para todos. É disto que hoje estamos aqui a tratar. Como pode cada um de nós, inserido numa estrutura organizada, contribuir para a criação de condições de exercício desta trave-mestra civilizacional, qual deve ser o papel de cada um de nós na construção do nosso bem-estar e da nossa autoestima que também se constróem com a parte da nossa energia que pomos ao serviço do bem-estar e da auto-estima dos outros. Como se refere no seu Relatório do PNUD de 2000 Os direitos humanos e o desenvolvimento humano partilham uma visão e um propósito comuns assegurar a liberdade, bem-estar e dignidade de todas as pessoas, em todo o lado. Para garantir: Ausência de discriminação; Ausência de miséria; Liberdade de desenvolver e realizar o potencial humano de cada um; Ausência de medo; Ausência de injustiça e de violações ao poder da lei; Liberdade de pensamento e opinião, de participar na tomada de decisão e de formar associações; Liberdade de ter um trabalho digno sem exploração. E acrescenta: a marca de todas as civilizações é o respeito que elas concedem à dignidade humana e à liberdade. 2

3 Grande é a responsabilidade dos Estados para com estas obrigações, mas a sua realização só é possível se for encarada como uma responsabilidade colectiva. Como se afirma no Relatório preparado pelo Secretário-Geral da ONU para a Cimeira do Milénio nenhum Estado pode esperar resolver sozinho a maior parte dos problemas que temos hoje de enfrentar... nenhuma alteração da nossa maneira de pensar ou agir pode ser mais decisiva do que colocar o ser humano no centro daquilo que fazemos. E isto é indispensável se queremos transformar o Mundo. Pois se é certo que a globalização aumentou a riqueza mundial e estimulou o crescimento, também acentuou as desigualdades ao nível dos rendimentos e a degradação ambiental. Conforme consta do Relatório sobre a Situação da População Mundial 2001, os países mais ricos, onde vivem 20% da população do planeta, são responsáveis por 86% das despesas totais com o consumo privado, enquanto os 20% mais pobres da população mundial representam apenas 1,3% dessas despesas. Esta avaliação a nível mundial pode ser transposta para aquilo que se passa a nível da cada Região do Mundo e também a nível de cada País, de cada concelho, de cada bairro, de cada aglomerado populacional até, por vezes, o prédio onde vivemos! E não é a assimetria de rendimentos a nossa única vulnerabilidade. Também a doença, também a dor, também a solidão, também a fome cultural, também a defesa dos recursos naturais, também tudo aquilo que pode pôr em causa o bemcomum. 3

4 Por isso a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou este Ano como o Internacional dos Voluntários. E, ao fazê-lo, interpelou o nosso sentido de responsabilidade individual, como força criativa e mediadora que: crie comunidades saudáveis e auto-sustentadas que respeitam a dignidade de todas as pessoas; capacite as pessoas a exercer os seus direitos como seres humanos e, assim, a melhorar as suas vidas; ajude na resolução de problemas sociais, culturais, económicos e ambientais; construa uma sociedade mais humana e mais justa. Ao associar-se a esta interpelação e ao criar uma Comissão Nacional para este Ano Internacional dos Voluntários, presidida pela Senhora D. Maria José Ritta, o Governo português assumiu também o reconhecimento da enorme valia do voluntariado, da sua aceitação como parceiro na construção da qualidade de vida das pessoas e o seu compromisso no apoio a uma actividade que integra o conceito de cidadania. O programa desenvolvido ao longo do Ano estruturou-se em três grandes eixos estratégicos: Conhecimento e Aprofundamento Promoção e Divulgação Estratégica Eventos e Iniciativas Quanto ao primeiro, assistiremos hoje, em primeira mão, á apresentação dos estudos promovidos sobre uma variedade de temas que pretendemos fossem abrangentes. No que se refere às actividades de promoção e divulgação estratégica, múltiplas e variadas foram as acções desenvolvidas em termos de inserção de publicidade em 4

5 todos os órgãos de comunicação social, utilização da Internet, Boletim próprio, artigos temáticos múltiplos, exposições e encontros regionais pelo menos um por distrito, para além de participações de membros da Comissão Nacional em iniciativas as mais variadas onde se justificava a abordagem e divulgação do tema. Realizaram-se também encontros temáticos, visando dar a conhecer a variada panóplia de actividades em que pode encontrar expressão o voluntariado, da emergência ao socorrismo, do apoio social à saúde, do ambiente à cooperação para o desenvolvimento, da cultura à integração social, do desporto ao apoio ao desenvolvimento local. A recepção da mensagem explica a enorme adesão de inscrições que se registou. Infelizmente tivemos que recusar bastantes por manifesta incapacidade física dos espaços cedidos. Mas contando com a Vossa bondade e compreensão aceitámos 1039 inscrições, das quais 305 voluntários ou candidatos, 620 representantes de instituições e 114 serviços do Estado. Este Congresso pretende prestar contas do trabalho desenvolvido e do conhecimento apurado, mas pretende, fundamentalmente, suscitar a vossa participação na abordagem e tratamento do voluntariado e perspectivas de futuro, através da realização de quatro Fora que abordarão o Estatuto, enquadramento e formação de voluntários, o Papel da sociedade civil e do Estado na promoção do voluntariado, o Testemunho de boas práticas em voluntariado e as Estratégias de consolidação e desenvolvimento do voluntariado. No programa prevê-se também um tempo para debate e aprovação de moções, pois este congresso pretende, sobretudo, dar voz aos voluntários, auscultar as 5

6 suas preocupações, contribuir para o aperfeiçoamento da sua acção e conquistar, por parte da comunidade, o reconhecimento que lhe é devido. Portugal, ao longo da sua História, demonstrou bem ser uma Nação solidária, através da criação de organizações de suporte social como os montepios, as misericórdias, as mutualidades, os bombeiros voluntários, as instituições particulares de solidariedade social, e através de comportamentos colectivos determinados por prioridades sociais como o apoio aos descobrimentos, a miscisgenação que caracterizou a nossa diáspora ou a integração de concidadãos na sequência do processo de descolonização. Mas Portugal precisa, bem, até por ser jovem a sua vivência em democracia, de difundir que o conceito de cidadania implica o reconhecimento de direitos mas também de deveres e que o seu correcto exercício implica que sejamos dadores para além de receptores. Mensagem indispensável para os jovens, permanentemente e persistentemente bombardeados com mensagens abertas ou subliminares de primado do interesse individual sobre o colectivo, de rompimento da solidariedade intergeracional, de associação de qualidade de vida a índices de produtividade e de riqueza material, com enorme ausência para os afectos e para o valor do gratuito. E isto é cada vez mais importante, até para o nosso desenvolvimento equilibrado, porque nos permite conhecer melhor o mundo que nos rodeia, crescer em termos de conhecimento e maturidade, enriquecer em termos de participação. Como afirma Peter Drucker numa sociedade do conhecimento esperamos que todos sejam um sucesso. Mas isto é claramente impossível. Para muitas pessoas há, no melhor dos casos, uma ausência de fracasso. Isto porque onde há sucesso, deve existir fracasso. E é então de uma importância vital para o indivíduo mas igualmente para a família do indivíduo que exista uma área em que ele 6

7 contribui, faz a diferença, e é alguém. Isso significa ter uma segunda área, quer seja uma segunda carreira, uma carreira paralela, um projecto social, ou um interesse exterior sério, todos eles oferecendo a oportunidade de ser respeitado, de ser um sucesso. Tudo o que foi realizado ao longo deste ano só foi possível com o contributo voluntário de muitas personalidades conhecidas e prestigiadas no seu meio de actividade. Deram-nos o seu melhor. Na composição de um Hino mobilizador e na sua interpretação. Na criação de toda a imagem das mensagens estratégicas e suportes respectivos. Na criação de uma medalha e de um logotipo com mãos de várias cores que simbolizam que todos somos preciosos e precisos, qualquer que seja a nossa raça, língua, ascendência, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica ou condição social, numa interpretação do princípio de igualdade. Na cedência gratuita deste espaço esplêndido, que aproveitemos para agradecer à Culturgest. Nos milhares de horas de trabalho do Núcleo de Apoio Técnico coordenado pela Drª. Rosa Maria Sampaio, permanentemente acompanhado pelo Senhor Dr. Acácio Catarino, Presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado e pelo Chefe de Gabinete da nossa Presidente, Senhor Dr. José Luís Seixas. As quatro palavras-chave que caracterizam este Ano PAZ VIDA 7

8 CURA ALIMENTO exprimem o significado da acção dos voluntários, são mensagens perenes que têm que ver com os requisitos básicos para a existência humana. Neste dia, por coincidência o Dia Mundial de Luta contra a Sida este flagelo que ameaça tantos países, que tanta estigmatização e rejeição suscitou, simbolicamente uma homenagem a todos aqueles que através da acção em ONG s souberam lutar pela integração dos doentes. A cada um de vós e de nós todos, voluntários através da espontaneidade na adesão, na finalidade de contribuir para a realização de condições humanas de vida, com espírito de serviço, gratuitamente, isto é, sem remuneração e com continuidade no compromisso assumido, a responsabilidade de contribuirmos para que a concretização desses requisitos básicos inerentes à condição humana se cumpram em dignidade e em liberdade. Com inconformismo e criatividade! Muito obrigado pela vossa atenção. Maria de Belém Roseira 8

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