MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA 5ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE CHAPECÓ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA 5ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE CHAPECÓ"

Transcrição

1 EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE CHAPECÓ O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA, por seu Promotor de Justiça em exercício nesta Comarca, no uso de suas atribuições institucionais, com fundamento nos artigos 127, "caput", 129, inciso III, e 225, "caput", todos da Constituição Federal; artigos 1º, inciso I, e 5º, "caput", da Lei 7.347/85; artigo 25, inciso IV, alínea "a", da Lei 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional dos Ministérios Públicos Estaduais); artigo 82, inciso VI, alínea "b", da Lei Complementar Estadual 197/00 (Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de Santa Catarina), vem perante Vossa Excelência, com amparo nos autos do Inquérito Civil n , propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, em face de: MUNICÍPIO DE CHAPECÓ, pessoa jurídica de direito público interno, inscrito no CNPJ sob o n / , representado pelo Prefeito Municipal, pelos fatos e fundamentos a seguir elencados: I. DOS FATOS Em virtude de representação anônima formulada por consumidores usuários do sistema de transporte coletivo municipal de Chapecó, os quais relatavam superlotação de passageiros em linhas de ônibus do sistema de transporte municipal de Chapecó/SC, especialmente na Linha Tomazelli, fato que poderia configurar lesão aos interesses dos consumidores que utilizam o referido sistema de transporte, o Ministério Público do Estado de Santa Catarina, por meio de sua 5ª Promotoria de Justiça de Chapecó, instaurou a Notícia de Fato n , em 22 de agosto de Inicialmente, visando obter maiores informações a respeito da situação descrita na representação, foram solicitadas informações à empresa Auto Viação Chapecó e ao Município de Chapecó acerca do teor do contido na representação (Of. 0163/2013/05PJ/CHA e Of. 0164/2013/05PJ/CHA).

2 Em resposta, a empresa Auto Viação Chapecó prestou esclarecimentos a respeito de sua frota e de suas operações, apontando que a representação não fornecia elementos fáticos suficientes para a empresa pudesse identificar exatamente o problema de superlotação. A empresa pontua, contudo, que a região da Efapi, atendida pela Linha Tomazelli, concentra diversos pólos geradores de viagens, tais como indústrias, universidades e residências, o que gera um aumento expressivo no número de viagens necessários para atender aquela região. O Município de Chapecó, por seu turno, por meio do Of. n. 529/SDC/2013/SW, limitou-se a descrever os horários e números de passageiros transportados pela Linha Tomazelli no ano de 2013, indicando que entende que os consumidores são bem atendidos por um número suficiente de coletivos. Em razão do teor das repostas prestadas tanto pelo Município de Chapecó, quanto pela empresa concessionária do serviço de transporte público coletivo municipal, verificou-se a necessidade de se apurar a opinião do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana do Município de Chapecó, o qual possui, dentre suas atribuições o dever de opinar a respeito da conveniência do estabelecimento de novas linhas e novos horários, exigidos pelo interesse público, nos moldes do art. 2º, IX, alínea "f", da Lei Municipal n /2012, sendo este órgão um importante instrumento para efetivar o direito dos usuários do sistema de transporte coletivo à gestão democrática e ao controle social do planejamento e avaliação deste importante elemento da política local de mobilidade urbana. Em razão da falta de maiores informações na própria representação, acerca de quais linhas de ônibus estariam apresentando problemas, o Ministério Público solicitou, por meio do ofício nº 0340/2013/05PJ/CHA, a opinião do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana de Chapecó a respeito da conveniência do estabelecimento de novas linhas e novos horários, exigidos pelo interesse público, nos moldes do art. 2º, IX, alínea "f", da Lei Municipal n /2012. Em resposta apresentada nos autos, o Município de Chapecó (vide ofício nº 003/14) expôs que, apesar da plena vigência da Lei Municipal n /2012 (criadora do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana), este ainda não foi instituído. Entende o Município de Chapecó ser desnecessária sua instalação em razão de tramitar junto à Câmara de Vereadores de Chapecó um projeto de lei que criará o Conselho da Cidade de Chapecó que contará com uma Câmara Técnica de Mobilidade Urbana, Trânsito, Transporte e Acessibilidade, fato implicará na revogação na íntegra do disposto na Lei Municipal n /2012. Assim, considerando a omissão do Poder Público Municipal em garantir o direito dos consumidores consistente na efetiva implantação do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, fato que se configura em evidente prejuízo em razão das reclamações dos consumidores que não são analisadas pelo referido Conselho Municipal, não restou outra alternativa ao Ministério Público senão buscar garantir o direito dos consumidores do serviço de transporte coletivo por intermédio da presente demanda judicial.

3 II- DO DIREITO A situação descrita nos autos evidencia que o Município de Chapecó não se encontra cumprindo o disposto no art. 5º, V, no art. 7º e no art. 15, I, todos da Lei /12, instituidora da Política Nacional de Mobilidade Urbana, abaixo transcritos: Art. 5º - A Política Nacional de Mobilidade Urbana está fundamentada nos seguintes princípios: [...] V - gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana; Art. 7º - A Política Nacional de Mobilidade Urbana possui os seguintes objetivos: [...] V - consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia da construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana. Art. 15. A participação da sociedade civil no planejamento, fiscalização e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana deverá ser assegurada pelos seguintes instrumentos: [...] I - órgãos colegiados com a participação de representantes do Poder Executivo, da sociedade civil e dos operadores dos serviços; II - ouvidorias nas instituições responsáveis pela gestão do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana ou nos órgãos com atribuições análogas; III - audiências e consultas públicas; e IV - procedimentos sistemáticos de comunicação, de avaliação da satisfação dos cidadãos e dos usuários e de prestação de contas públicas. A Lei nº /2012 já se encontra vigente há pelo menos dois anos, tendo sido regulamentada no âmbito do Município de Chapecó pela Lei Municipal n /2012, que criou o Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, constando expressamente, in verbis: Art. 2º - O Conselho é competente para: I - avaliar e estudar questões relacionadas ao trânsito e ao sistema viário municipal, urbano e rural, propondo à Administração Municipal, medidas que viabilizem a racionalização e/ou melhoria do sistema; II - zelar pela observância da legislação de trânsito; III - equacionar as adaptações das normas de trânsito às situações decorrentes da evolução urbana, encaminhando indicações ao Poder Executivo Municipal, bem como matérias relativas ao transporte coletivo, escolar, serviços de táxi, fretamentos, turismo e outros afins que o Executivo entender; IV - avaliar e estudar questões relacionadas à educação para o trânsito, tendo como foco o ser humano, trabalhando com a possibilidade de mudanças de valores, comportamentos e atitudes; V - apresentar sugestões relativas ao sistema viário no âmbito do território municipal, opinando acerca de todas as matérias que julgar pertinentes ou convenientes; VI - apresentar sugestões quanto à mobilidade do cidadão no espaço social, centrada nas pessoas que transitam; VII - emitir pareceres sobre consultas relacionadas ao sistema viário e trânsito no âmbito do

4 município, formuladas pela administração Municipal ou pela comunidade, sempre através de encaminhamento pelo Gabinete do Prefeito; VIII - constituir grupos técnicos ou comissões especiais, temporárias ou permanentes, quando julgar necessário para o pleno desempenho de suas funções; IX -opinar sobre: a) editais de licitação sobre concessão e/ou permissão dos serviços de transporte municipal e de táxis; b) a qualidade dos serviços prestados pelas empresas concessionárias ou permissionárias dos serviços de transporte coletivo de passageiros, serviços de táxi e afins; c) legislação municipal envolvendo questões de trânsito e mobilidade; d) concessão de descontos e gratuidade de tarifas de transporte, quanto aos requisitos, formas, quantidade, faixas de horários e tempo de validade; e) revisão de tarifas de transporte coletivo e transporte individual (táxi); f) a conveniência do estabelecimento de novas linhas e novos horários, exigidos pelo interesse público; g) determinação de pontos de paradas para ônibus, táxis e afins no município e pontos de carga e descarga; h) normas e serviços de transporte de ônibus, microônibus, táxi e afins. Ocorre que a legislação municipal de Chapecó, apesar de datar de 20 de dezembro de 2012 e que devia ter entrado em vigor já na sua publicação (vide art. 17 da Lei), na prática nunca restou implementada de forma efetiva pelo Poder Público Municipal de Chapecó, ao argumento descabido de que se encontra em tramitação junto à Câmara Municipal de Vereadores um projeto de lei criador do Conselho da Cidade de Chapecó que contará com uma Câmara Técnica de Mobilidade Urbana, Trânsito, Transporte e Acessibilidade, fato implicará na revogação na íntegra do disposto na Lei Municipal n /2012. De fato poderá existir aprovação na Câmara Municipal de Vereadores de nova lei que crie o Conselho da Cidade de Chapecó como afirmado pelo Município de Chapecó no Ofício nº 003/14, com revogação dos termos da vigente Lei Municipal n /2012, bem como das funções desempenhadas pelo Conselho Municipal de Mobilidade Urbana. Porém, enquanto isso não acontece (e não se sabe quando isso acontecerá), deve o Município de Chapecó implementar de forma efetiva o referido Conselho Municipal, isso em obediência aos termos da mencionada Lei aprovada ainda no final de 2012, cabendo ao Poder Judiciário impor o cumprimento das normas cogentes previstas na Código de Defesa do Consumidor e na Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana ao Município de Chapecó, frente a injustificável inércia do Poder Executivo local em garantir aos seus usuários que suas sugestões/reclamações quanto ao sistema municipal de transporte sejam analisadas, nos termos do disposto no art. 2º da Lei Municipal nº 6.363/2012, pelo Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, exatamente como acontece na representação que originou a presente demanda judicial, já que uma das funções primordiais do Conselho é buscar meios de exigir políticas efetivas que melhorem as condições da mobilidade urbana, com enfoque no transporte público coletivo.

5 Nesse ponto, necessário ressaltar dois episódios ocorridos em Chapecó no ano de 2013 que poderiam ter a efetiva participação do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, caso este tivesse efetivamente implantando pelo Município de Chapecó, facilitando a atuação do Ministério Público de Santa Catarina na apuração dos fatos no Inquérito Civil Público nº , bem como do Juízo de Direito da Vara da Fazenda Pública nos autos da ação popular nº , que tramita na Comarca de Chapecó/SC, vez que segundo se colhe das disposições expressas no art. 2º da Lei Municipal nº 6.363/12, referido Conselho possui atribuições para apontar soluções nos impasses à época investigado pelo Ministério Público como naquele submetido à apreciação do Poder Judiciário. A primeira situação consistiu no Inquérito Civil Público nº , que tramitou nesta 5ª Promotoria de Justiça de Chapecó, resultando posteriormente no ajuizamento da ação civil pública nº (vide inicial anexa), a qual questiona a transparência do processo de revisão tarifária do transporte coletivo urbano do Município de Chapecó, especialmente na majoração das tarifas concedidas por meio do Decreto n , de 19 de outubro de 2012, que entrou em vigor no dia 21 de outubro de 2012, sem que fosse apresentada aos consumidores uma planilha de custos clara que justificasse referida revisão tarifária. O Ministério Público pugna nesta ação civil pública seja determinado ao Município de Chapecó o cumprimento dos ditames da Lei de Política Nacional de Mobilidade Urbana, com especial atenção ao disposto no art. 8º, incisos V, IX e 2º, da Lei /12, e no art. 15, caput e inciso, IV, também da Lei /12, com o fim de garantir aos consumidores do serviço de transporte coletivo urbano o direito à informação clara e adequada sobre o preço do serviço colocado à disposição da população chapecoense e prevista no art. 6º, III, do Código de Defesa do Consumidor. Já a segunda situação seria referente aos autos de ação popular nº , intentada por Cleiton Márcio Fossá contra o Município de Chapecó, Auto Viação Chapecó Ltda e Transporte Turismo Tiquin Ltda, buscando seja determinada a redução do valor da tarifa do transporte coletivo na cidade de Chapecó no montante a ser apurado pelo Juízo, mas de acordo com o determinado pela Medida Provisória nº 617/2013, que reduziu a zero as alíquotas de contribuições do PIS/PASEP e do CONFINS, ambas incidentes sobre a receita decorrente da prestação de serviços no transporte público municipal rodoviário, além da declaração de nulidade do Decreto Municipal nº /2012 que reajustou o valor da tarifa do transporte público coletivo (vide manifestação do Ministério Público nos autos do Inquérito Civil Público anexo). Outra situação em que deve haver a efetiva participação do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, sob pena de ser questionado na esfera judicial competente como um procedimento administrativo nulo, é na questão relativa a revisão de tarifas de transporte coletivo municipal (vide art. 2º, IX, "e", Lei Municipal nº 6.363/12), existindo informação extraída do Jornal Diário do Iguaçú de Chapecó/SC, edição do dia , e juntada aos autos, de que "o índice que baliza a cobrança do transporte público de Chapecó entrará em pauta nas próximas semanas", residindo aí mais um motivo para a imediata implementação do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana. Assim, resta evidente a necessidade de cumprimento da Lei Municipal nº 6.363/12 pelo Município de Chapecó, possibilitando assim que os princípios, objetivos e direitos previstos no art. 5º, V, no art. 7º e no art. 15, I, todos da Lei /12 sejam de fato efetivados e usufruídos pelos usuários do sistema de transporte coletivo urbano de

6 Chapecó. III DOS ASPECTOS PROCESSUAIS DA TUTELA PRETENDIDA A defesa do consumidor por intermédio de ação civil pública (art. 1º, I da Lei 7.347/85), apresenta-se como o instrumento processual adequado para a veiculação desta pretensão 1, visto que a ação se destina à tutela de um interesse DIFUSO (art. 81, parágrafo único, I, CDC) 2, já que as medidas pleiteadas judicialmente são destinadas ao cumprimento do disposto no art. 5º, V, no art. 7º e no art. 15, I, todos da Lei /12, bem como pelo disposto na Lei Municipal n /2012, consistente na efetiva implantação do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana de Chapecó/SC. Tratando-se da tutela de direitos e interesses difusos a legitimidade do Ministério Público é inquestionável, por força do que dispõem os arts. 127 e 129, III da Constituição Federal 3. A ação civil pública, por força da integração entre a Lei 7.347/85 e os dispositivos processuais do CDC 4, encontra-se atualmente dotada de amplos mecanismos destinados a viabilizar a tutela específica dos direitos e interesses envolvidos, nos termos dos arts. 83 e 84 do CDC 5, tal como se apresenta no corrente caso. Sobre as técnicas de tutela específica e sua importância leciona Luiz Guilherme Marinoni: A tutela específica deve ser pensada em face das diversas situações de direito substancial carentes de tutela [...]. No caso de ato contrário ao direito, é possível inibir a sua prática, repetição ou continuação, eliminar o estado contrário ao direito com a consequente restituição da situação jurídica que era anterior, ou ainda obter, independentemente da vontade do réu, a situação que existiria caso a norma houvesse sido observada. Nestes casos, não havendo sequer tutela contra o dano que pode ter sido acarretado em virtude do ilícito, mas apenas tutela destinada a inibir o ilícito (tutela inibitória) ou reintegrar o direito que foi violado (tutela reintegratória), há evidentemente tutela específica 6. 1 A.1 - Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: [...] II - ao consumidor; [...] IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo. 2 Art. 81 [...] Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste Código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; 3 Art O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Art São funções institucionais do Ministério Público: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; II - zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia; III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; 4 Art. 21. Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que for cabível, os dispositivos do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor. 5 Art. 83 -Para a defesa dos direitos e interesses protegidos por este Código são admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela. Art. 84 -Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. 1º. A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente. 2º. A indenização por perdas e danos se fará sem prejuízo da multa (art. 287, do Código de Processo Civil). 3º. Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu. 4º. O juiz poderá, na hipótese do 3º ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito. 5º. Para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz determinar as medidas necessárias, tais como busca e apreensão, remoção de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade nociva, além de requisição de força policial. 6 MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela Específica. 2.ed. São Paulo: RT, p

7 Mediante a aplicação da tutela específica antecipada, no caso concreto, o magistrado poderá determinar que o Município de Chapecó implante de forma imediata o Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, nos moldes do disposto no art. 5º, V, no art. 7º e no art. 15, I, todos da Lei /12, bem como pelo disposto na Lei Municipal n /2012. IV DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA Dispõe o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 84, 3º, aplicável à Lei de Ação Civil Pública por força do disposto no art. 21 da Lei 7.347/85, acrescido a essa lei pelo art. 117 da Lei 8.078/90 7 : Art. 84 Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao adimplemento. [...] 3º Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu. Viabiliza-se, com a utilização desse dispositivo, a aplicação da denominada tutela específica. Sobre o tema leciona Luiz Guilherme Marinoni: Os arts. 461 do CPC e 84 do CDC falam em ação destinada ao "cumprimento de obrigação de fazer ou não-fazer". Alguém poderia supor, portanto, que tais artigos permitem apenas a tutela das "obrigações", e não de direitos que não têm como correlato uma obrigação, como por exemplo, os direitos da personalidade e os direitos difusos. Como tal interpretação conduziria ao absurdo, uma vez que o próprio art. 84 do CDC, inserido no sistema de tutela coletiva dos direitos, fala em ação voltada "ao cumprimento de obrigação de fazer ou não-fazer", há que se precisar o alcance de tais normas. [ ] Na verdade, o legislador, ao desenhar as referidas normas, criou apenas técnicas processuais voltadas a permitir a efetividade de determinadas tutelas, que decorrem naturalmente do direito material. Em outras palavras, o legislador, cientes das necessidades de tutela do direito material, disponibilizou técnicas capazes de permitir a prestação da tutela jurisdicional de modo efetivo e adequado. Os arts. 461 do CPC e 84 do CDC devem ser compreendidos como normas que permitem ao juiz i) impor um não-fazer ou um fazer, sob pena de multa, e ii) determinar uma modalidade executiva capaz de dar ao autor um resultado equivalente àquele que poderia ser obtido com a imposição e o adimplemento do fazer ou do não-fazer. 8 Os requisitos para a concessão da tutela antecipada, na forma preconizada no art. 84, 3º do Código de Defesa do Consumidor, encontram-se a toda evidência presentes e perfeitamente demonstrados na hipótese versada. 7 Art Acrescente-se à Lei n 7.347, de 24 de julho de 1985, o seguinte dispositivo, renumerando-se os seguintes: "Art. 21. Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que for cabível, os dispositivos do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor". 8 MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela Específica. Arts. 461, CPC e 84, CDC. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, ed. p. 71.

8 A relevância do fundamento da demanda está consubstanciada na omissão do Município de Chapecó em implantar o Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, nos moldes do disposto no art. 5º, V, no art. 7º e no art. 15, I, todos da Lei /12, e na Lei Municipal n /2012, com nomeação pelo Prefeito Municipal dos componentes titulares e suplentes do Conselho de acordo com o determinado no art. 3º da mencionada lei municipal, disponibilizando-lhe ainda um local de trabalho dotado com o mínimo suporte de mobília e maquinário eletrônico adequados ao bom desempenho das funções previstas na legislação municipal.. Por outro lado, inegável a presença do justificado receio de ineficácia do provimento final, visto que a presente demanda tem por finalidade primordial fazer com que atos lesivos aos consumidores cessem (periculum in mora) em decorrência da omissão do Município de Chapecó, frente a injustificável inércia do Poder Executivo local em garantir aos seus usuários que suas sugestões/reclamações quanto ao sistema municipal de transporte sejam analisadas, nos termos do disposto no art. 2º da Lei Municipal nº 6.363/2012, pelo Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, fato que caracteriza franco descumprimento da legislação vigente. Tendo em vista que a Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana já se encontra vigente há pelo menos dois anos, torna-se possível concluir que já transcorreu tempo suficiente para que o Município de Chapecó promovesse a implantação do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, nos termo da Lei /12 c/c Lei Municipal nº n /2012. Ocorre que pelo teor explanado no Ofício nº 003/14, e conforme anteriormente dito, não existe qualquer intenção do Município de Chapecó na implementação do citado Conselho Municipal. Motivos pelos quais requer o Ministério Público seja determinada a antecipação dos efeitos da tutela para fins de determinar ao réu que garanta o direito dos consumidores do serviço de transporte coletivo consistente na efetiva implementação do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, nos termos da Lei /12 c/c Lei Municipal nº n /2012, com nomeação pelo Prefeito Municipal dos componentes titulares e suplentes do Conselho de acordo com o determinado no art. 3º da mencionada lei municipal, disponibilizando-lhe ainda um local de trabalho dotado com o mínimo suporte de mobília e maquinário eletrônico adequados ao bom desempenho das funções previstas na legislação municipal, sob pena de multa cominatória no valor de R$ ,00 (cem mil reais) para cada dia de não cumprimento dessa obrigação: V- DO PEDIDO Ante o exposto requer o Ministério Público seja o réu compelido ao cumprimento dos ditames da Lei de Política Nacional de Mobilidade Urbana, com especial atenção ao disposto no art. 5º, V, no art. 7º e no art. 15, I, todos da Lei /12, bem como na Lei Municipal nº n /2012, para garantir o direito dos consumidores do serviço de transporte coletivo consistente na efetiva implementação do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana no âmbito do Município de Chapecó/SC, disponibilizando-lhe ainda um local de trabalho dotado com o mínimo suporte de mobília e maquinário eletrônico adequados ao bom desempenho das funções previstas na legislação, sob pena de multa cominatória no valor de R$ ,00 para cada dia de não cumprimento dessa obrigação:

9 VI DOS REQUERIMENTOS Assim requer: a) seja concedida a TUTELA ANTECIPADA INAUDITA ALTERA PARS requerida no item IV supra; b) em sendo concedida a TUTELA ANTECIPADA, seja intimado o representante legal do réu, informando-o do seu respectivo teor; c) a citação do Município de Chapecó, na pessoa de seu representante legal, para, querendo, apresentar sua defesa no prazo legal, sob pena de reputarem-se verdadeiros os fatos alegados nesta inicial; d) a intimação pessoal do Ministério Público de todos os atos processuais, na forma de que dispõe o artigo 236, 2º, do Código de Processo Civil e artigo 41, IV, da Lei n.º 8.625/93; e) a produção de todos os meios de prova admitidos em direito, tais como a juntada de documentos, perícias, oitiva de testemunhas e outras; f) a inversão do ônus da prova em prejuízo do réu, quanto à matéria fática a ser debatida, em razão da verossimilhança dos fatos alegados (artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor) e da hipossuficiência dos consumidores; h) o deferimento, ao final, dos pedidos formulados no item V DO PEDIDO; Valor da causa: R$1.000,00 Chapecó, 21 de fevereiro de MAX ZUFFO Promotor de Justiça

RECOMENDAÇÃO Nº 001/2015/4OFCIVEL/PR/AM

RECOMENDAÇÃO Nº 001/2015/4OFCIVEL/PR/AM RECOMENDAÇÃO Nº 001/2015/4OFCIVEL/PR/AM O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscrito, no uso de suas atribuições legais, em especial o disposto no art. 6º, XX, da Lei Complementar

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) Acrescenta inciso V ao art. 141 do Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro

Leia mais

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Legitimidade ativa (Pessoas relacionadas no art. 103 da

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO

Leia mais

A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIATUBA, Estado de Goiás, APROVA e eu, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO a seguinte lei

A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIATUBA, Estado de Goiás, APROVA e eu, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO a seguinte lei PROJETO DE LEI N 0 1.971/06, de 21 de novembro de 2006. Cria cargos que especifica, fixa quantitativos, atribuições, vencimentos e regime jurídico, adequando-a a Emenda Constitucional Federal nº 51/06

Leia mais

Prefeitura Municipal de São João del-rei

Prefeitura Municipal de São João del-rei Lei nº 4.990 de 20 de dezembro de 2013 Cria o Conselho Municipal de Trânsito e Transporte, no Município de São João del-rei, revoga as leis n 3.702, de 25 de abril de 2002 e n 2.501, de 07 de junho de

Leia mais

2ª fase- Direito Administrativo. 02/2007 - CESPE

2ª fase- Direito Administrativo. 02/2007 - CESPE 2ª fase- Direito Administrativo. 02/2007 - CESPE Foi noticiado em jornal de grande circulação que O secretário de transportes de determinado estado, e certa empresa de transportes coletivos, pessoa jurídica

Leia mais

Projeto de Lei Municipal dispondo sobre programa de guarda subsidiada

Projeto de Lei Municipal dispondo sobre programa de guarda subsidiada Projeto de Lei Municipal dispondo sobre programa de guarda subsidiada LEI Nº..., DE... DE... DE... 1. Dispõe sobre Programa de Guarda Subsidiada para Crianças e Adolescentes em situação de risco social

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS

CÂMARA DOS DEPUTADOS INDICAÇÃO Nº de 2007 (Da Senhora Andreia Zito) Sugere o encaminhamento ao Congresso Nacional de Projeto de Lei que disponha sobre a jornada de trabalho dos servidores público federais ocupantes de cargos

Leia mais

RESOLUÇÃO *Nº 005/2008. O PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS faz saber que o

RESOLUÇÃO *Nº 005/2008. O PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS faz saber que o RESOLUÇÃO *Nº 005/2008 Resolução publicada no DOE de 13/08/2008. *Errata, correção de numeração, no Doe de 14.10.08. Aprovada pela Lei Complementar nº 565 de 21 de julho de 2010, publicada no DOE de 22

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR 1 - A autorização para que crianças e adolescentes passem as festas de final de

Leia mais

DECRETO Nº 156, DE 20 DE JULHO DE 2012. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE PETROLINA, no uso de suas atribuições

DECRETO Nº 156, DE 20 DE JULHO DE 2012. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE PETROLINA, no uso de suas atribuições DECRETO Nº 156, DE 20 DE JULHO DE 2012. Regulamenta o Decreto Municipal de nº 076/2005 que institui a Bilhetagem Eletrônica no Município de Petrolina-PE, bem como a Lei nº 1.123/2002 e o Decreto 90/2002,

Leia mais

Assunto: Considerações da Petrobras para a Consulta Pública ANEEL 11/2014

Assunto: Considerações da Petrobras para a Consulta Pública ANEEL 11/2014 Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 2015. Para: Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Superintendência de Mediação Administrativa, Ouvidoria Setorial e Participação Pública SMA Dr. MARCOS BRAGATTO Assunto:

Leia mais

DO MINISTÉRIO PÚBLICO art.170 a art175

DO MINISTÉRIO PÚBLICO art.170 a art175 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 88 DO MINISTÉRIO PÚBLICO art.127 a art.130- A Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem

Leia mais

EXECUÇÕES ESPECÍFICAS

EXECUÇÕES ESPECÍFICAS EXECUÇÕES ESPECÍFICAS Prof. Ms. Bernardo Ribeiro Câmara Advogado e sócio do Escritório Freire, Câmara & Ribeiro de Oliveira Advogados; Mestre em Direito Processual Civil pela PUC/MG Especialista em Direito

Leia mais

PROVA ORAL PONTO II DISCIPLINA: DIREITO CIVIL QUESTÃO 1

PROVA ORAL PONTO II DISCIPLINA: DIREITO CIVIL QUESTÃO 1 DISCIPLINA: DIREITO CIVIL QUESTÃO 1 Discorra sobre a utilização da usucapião como instrumento de defesa em ações petitórias e possessórias. DISCIPLINA: DIREITO CIVIL QUESTÃO 2 Considere que um indivíduo,

Leia mais

ANTEPROJETO DE REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL (Sob apreciação do MEC para fins de homologação) Título II Da estrutura

ANTEPROJETO DE REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL (Sob apreciação do MEC para fins de homologação) Título II Da estrutura ANTEPROJETO DE REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL (Sob apreciação do MEC para fins de homologação) Art. 8º... Título II Da estrutura Capítulo I Do Conselho Universitário Seção I Da

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 22/2011

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 22/2011 PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 22/2011 Altera o Regimento Interno para dispor sobre o Procon-Assembléia e atribuir à Comissão de Defesa do Consumidor a defesa da Livre Concorrência, da Economia Popular e do Contribuinte.

Leia mais

Marco Civil da Internet

Marco Civil da Internet Marco Civil da Internet Tendências em Privacidade e Responsabilidade Carlos Affonso Pereira de Souza Professor da Faculdade de Direito da UERJ Diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) @caffsouza

Leia mais

Ato Normativo nº. 428/2006 - PGJ/CGMP, de 20 de fevereiro de 2006

Ato Normativo nº. 428/2006 - PGJ/CGMP, de 20 de fevereiro de 2006 Ato Normativo nº. 428/2006 - PGJ/CGMP, de 20 de fevereiro de 2006 Alterado por Ato Normativo nº 905/2015, de 11/06/2015 (PT nº. 20.243/06) Aprova o Plano de Classificação de Documentos e a Tabela de Temporalidade

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2011

PROJETO DE LEI Nº DE 2011 PROJETO DE LEI Nº DE 2011 Altera a Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 e a Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º O art. 4º

Leia mais

Assunto: RECOMENDAÇÃO CONJUNTA MPC/MPE/MPF Portais da Transparência.

Assunto: RECOMENDAÇÃO CONJUNTA MPC/MPE/MPF Portais da Transparência. Ofício PG N.º /2014 Maceió, 22 de julho de 2014. Assunto: RECOMENDAÇÃO CONJUNTA MPC/MPE/MPF Portais da Transparência. Senhor Gestor, 1. O Ministério Público de Contas, o Ministério Público Estadual e o

Leia mais

PROJETO DE LEI N o 4.970, DE 2013.

PROJETO DE LEI N o 4.970, DE 2013. COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PROJETO DE LEI N o 4.970, DE 2013. Adota medidas para informar os consumidores acerca dos tributos indiretos que incidem sobre bens e serviços, conforme o disposto no 5º,

Leia mais

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS Dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, altera as Instruções CVM nºs 40, de 7 de novembro de 1984 e 310, de 9 de julho

Leia mais

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Convidado para Diretor Sem Fronteiras Dr. Lodi Maurino Sodré Comissão indicou para os Grupos de Trabalhos e demais Comissões. A questão está na aplicação

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2015.0000616201 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1104950-49.2014.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA, é apelada

Leia mais

DECRETO N 28.265, DE 05 DE JUNHO DE 2006

DECRETO N 28.265, DE 05 DE JUNHO DE 2006 DECRETO N 28.265, DE 05 DE JUNHO DE 2006 05/06/2006 * Publicado no DOE em 08/06/2006. Regulamenta a Lei nº 13.707, de 7 de dezembro de 2005, que trata da compensação de crédito tributário com precatórios

Leia mais

EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL.

EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL. EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL. 1.José foi inserido em medida sócio-educativa de internação, com prazo indeterminado. Durante o cumprimento da medida sócio-educativa, já tendo completado dezoito anos, praticou

Leia mais

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE TRANSPORTE E TRÂNSITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE-MS

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE TRANSPORTE E TRÂNSITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE-MS PROJETO DE LEI Nº 7.476/13. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE TRANSPORTE E TRÂNSITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE-MS A P R O V A: Art. 1º - Fica criado o Conselho

Leia mais

RECOMENDAÇÃO Nº 01/2013 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE COLORADO

RECOMENDAÇÃO Nº 01/2013 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE COLORADO RECOMENDAÇÃO Nº 01/2013 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE COLORADO O PROMOTOR SUBSTITUTO DA 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE COLORADO, diante do Procedimento Administrativo nº 0040.12.000123-1,

Leia mais

1 Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães ESTADO DA BAHIA

1 Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães ESTADO DA BAHIA A 1 CNPJ 04.214.41910001-05 DECRETO N 3.091, DE 05 DE JANEIRO DE 2014. "Dispõe sobre a estrutura organizacional da Procuradoria Geral do Município ". O PREFEITO MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHÃES,, no

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público:

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Venho à presença de Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, apresentar

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES LEI N. 1.022, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Institui o Sistema Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e o Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e dá outras providências." O GOVERNADOR

Leia mais

ESTADO DO MARANHÃO MINISTÉRIO PÚBLICO PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE

ESTADO DO MARANHÃO MINISTÉRIO PÚBLICO PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE 0000000000000000000000000 TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA OBJETIVANDO GARANTIR TRANSPORTE ESCOLAR DE QUALIDADE que firmam o ESTADUAL, por meio da Promotoria de Justiça de... e o MUNICÍPIO

Leia mais

CONCLUSÃO Em 04/05/2015, faço conclusão destes autos a MM. Juíza de Direito, Dra. Fernanda Gomes Camacho. Eu,, Escrevente, subscrevi.

CONCLUSÃO Em 04/05/2015, faço conclusão destes autos a MM. Juíza de Direito, Dra. Fernanda Gomes Camacho. Eu,, Escrevente, subscrevi. fls. 1075 CONCLUSÃO Em 04/05/2015, faço conclusão destes autos a MM. Juíza de Direito, Dra. Fernanda Gomes Camacho. Eu,, Escrevente, subscrevi. SENTENÇA Processo nº: 1040391-49.2015.8.26.0100 Classe -

Leia mais

Marcones Libório de Sá Prefeito

Marcones Libório de Sá Prefeito Mensagem n. 010 /2015 Salgueiro, 14 de Setembro de 2015. Senhor Presidente, Senhores (as) Vereadores (as), Considerando os princípios de descentralização e transparência, que tem levado esta administração

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE JARAGUÁ DO SUL

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE JARAGUÁ DO SUL D E C R E T O Nº 9.782/2014 Regulamenta o Programa Incubadora do Empreendedor e dá outras providências. atribuições; e O PREFEITO MUNICIPAL DE JARAGUÁ DO SUL, no uso de suas CONSIDERANDO os termos da Lei

Leia mais

CURSO DE DIREITO DA INFORMÁTICA LUIZ MÁRIO MOUTINHO

CURSO DE DIREITO DA INFORMÁTICA LUIZ MÁRIO MOUTINHO 1 CURSO DE DIREITO DA INFORMÁTICA LUIZ MÁRIO MOUTINHO 03/09/2013 2 PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR NO COMÉRCIO ELETRÔNICO E AS LIMITAÇÕES DO DECRETO 7.962/2013 3 Conclusões O CDC é mais do que suficiente para a

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015 Disciplina o procedimento de consulta previsto nos 4º e 5º do art. 9º da Lei n. 12.529/2011. O

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 3.847, DE 2012 (Apensados os PLs nº 5.158, de 2013, e nº 6.925, de 2013) Institui a obrigatoriedade de as montadoras de veículos,

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 175, DE 2011. Relator: Deputado Paulo Abi-Ackel.

PROJETO DE LEI N.º 175, DE 2011. Relator: Deputado Paulo Abi-Ackel. CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE LEI N.º 175, DE 2011. Determina a adoção de número único para emergências e segurança pública. Autor: Deputado

Leia mais

Sugestão Legislativa nº 35, de 2003

Sugestão Legislativa nº 35, de 2003 COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Sugestão Legislativa nº 35, de 2003 Dispõe sobre a criação do passe livre para idosos maiores de 65 anos, no uso do transporte rodoviário municipal, intermunicipal,

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 96, DE 2009

CÂMARA DOS DEPUTADOS PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 96, DE 2009 PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 96, DE 2009 Propõe que a Comissão de Defesa do Consumidor fiscalize os atos de gestão praticados pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP em relação à conduta

Leia mais

JOSÉ ALVORI DA SILVA KUHN PREFEITO MUNICIPAL DE MORMAÇO, Estado do Rio Grande do Sul.

JOSÉ ALVORI DA SILVA KUHN PREFEITO MUNICIPAL DE MORMAÇO, Estado do Rio Grande do Sul. LEI MUNICIPAL Nº 580/2004, de 15-06-04. REESTRUTURA o Conselho Municipal de Educação do Município de Mormaço e dá outras providências. JOSÉ ALVORI DA SILVA KUHN PREFEITO MUNICIPAL DE MORMAÇO, Estado do

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 5.236, DE 2013 (Do Sr. Jovair Arantes)

PROJETO DE LEI N.º 5.236, DE 2013 (Do Sr. Jovair Arantes) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 5.236, DE 2013 (Do Sr. Jovair Arantes) Acrescenta artigos à Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para a implantação de medidas que assegurem ampla informação aos

Leia mais

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA nº 003/2013

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA nº 003/2013 RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA nº 003/2013 O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ, pela Promotoria de Justiça da Comarca de Ortigueira, com fundamento no art. 27, parágrafo único, inc. IV, da Lei 8.625/93;

Leia mais

FENASAN XXI Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente XXI Encontro Técnico AESABESP 11.08.10

FENASAN XXI Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente XXI Encontro Técnico AESABESP 11.08.10 FENASAN XXI Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente XXI Encontro Técnico AESABESP 11.08.10 Gustavo Justino de Oliveira Pós Doutor em Direito Administrativo Universidade de Coimbra Professor de Direito

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL TIPO A PODER JUDICIÁRIO 22ª VARA CÍVEL FEDERAL DE SÃO PAULO AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROCESSO N.º 0004415-54.2011.403.6100 AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RÉ: AGÊNCIA NACIONAL DE SÁUDE SUPLEMENTAR - ANS REG.

Leia mais

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 MINUTA PROPOSTA CVM Art. 1º As pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição, os analistas, os consultores e os administradores

Leia mais

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR A punição administrativa ou disciplinar não depende de processo civil ou criminal a que se sujeite também o servidor pela mesma falta, nem obriga

Leia mais

O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO P NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE

O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO P NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO P NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS RELATIVAS ÀS FUNÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: I- promover,

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ 2008 CAPÍTULO I DA CONCEPÇÃO E FINALIDADE Art. 1º. Respeitada a legislação vigente, as normas específicas aplicáveis a cada curso e, em

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução.

Copyright Proibida Reprodução. PROCEDIMENTO PADRÃO PERÍCIA AMBIENTAL Prof. Éder Responsabilidade Clementino dos civil Santos INTRODUÇÃO BRASIL: Perícia Ambiental É um procedimento utilizado como meio de prova; Fornecimento de subsídios

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO LIBERDADE PARA TODOS PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAMIRANGA CEARÁ

ADMINISTRAÇÃO LIBERDADE PARA TODOS PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAMIRANGA CEARÁ Lei Complementar nº. 05/2009 ADMINISTRAÇÃO Dispõe obre a alteração da taxa e turismo da Lei nº 096/2003 dá outras providências. Luís Eduardo Viana Vieira, Prefeito Municipal de Guaramiranga, Estado do

Leia mais

LEI Nº 5 649. Art. 2º A Ouvidoria de Polícia do Estado do Espírito Santo tem as seguintes atribuições:

LEI Nº 5 649. Art. 2º A Ouvidoria de Polícia do Estado do Espírito Santo tem as seguintes atribuições: LEI Nº 5 649 Cria a Ouvidoria de Polícia do Estado do Espírito Santo e dá outras providências. O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, faço saber que a Assembléia Legislativa

Leia mais

RESOLUÇÃO nº08/2005. Art. 4º. A Ouvidoria será exercida por um Ouvidor, escolhido, de comum acordo, pela

RESOLUÇÃO nº08/2005. Art. 4º. A Ouvidoria será exercida por um Ouvidor, escolhido, de comum acordo, pela RESOLUÇÃO nº08/2005 Cria, no âmbito da FAMENE, a Ouvidoria, baixa normas para seu funcionamento, e dá outras providências. O Conselho Técnico Administrativo CTA da Faculdade de Medicina Nova Esperança

Leia mais

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RESOLUÇÃO N O 20 (Alterada pelas Resoluções CSMPF Nº 23, de 23/4/1996; Nº 26, de 4/6/1996; Nº 31, de 27/6/1997; Nº 40, de 31/3/1998 e Nº 119, de 4/10/2011

Leia mais

LEI Nº. 430 DE 15 DE ABRIL DE 2010

LEI Nº. 430 DE 15 DE ABRIL DE 2010 LEI Nº. 430 DE 15 DE ABRIL DE 2010 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DA INSTÂNCIA MUNICIPAL DE CONTROLE SOCIAL DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA MARCOS ROBERTO FERNANDES CORRÊA, Prefeito Municipal de Pratânia,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 Dispõe sobre a composição, o funcionamento e as atribuições dos Comitês Gestores do Código

Leia mais

Espelho Civil Peça Item Pontuação Fatos fundamentos jurídicos Fundamentos legais

Espelho Civil Peça Item Pontuação Fatos fundamentos jurídicos Fundamentos legais Espelho Civil Peça A peça cabível é PETIÇÃO INICIAL DE ALIMENTOS com pedido de fixação initio litis de ALIMENTOS PROVISÓRIOS. A fonte legal a ser utilizada é a Lei 5.478/68. A competência será o domicílio

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO JOÃO DE MERITI

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO JOÃO DE MERITI PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO JOÃO DE MERITI PROCESSO: 0007733-93.2015.4.02.5110 (2015.51.10.007733-0) AUTOR: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU: MUNICIPIO DE BELFORD ROXO Fls

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina LEI N. 1925/06 de 25.07.2006. Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal

Leia mais

REVOGADA PELA LEI Nº 1.593, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2012. Cria o Conselho Municipal de Enfrentamento às Drogas, e dá outras providências.

REVOGADA PELA LEI Nº 1.593, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2012. Cria o Conselho Municipal de Enfrentamento às Drogas, e dá outras providências. REVOGADA PELA LEI Nº 1.593, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2012. LEI N.º 1.323, DE 14 DE OUTUBRO DE 2010. Cria o Conselho Municipal de Enfrentamento às Drogas, e dá outras providências. O Sr. Sadi Ribeiro Ramos,

Leia mais

Interessado: Conselho e Administração do Condomínio. Data: 17 de Agosto de 2007. Processo: 01/2007

Interessado: Conselho e Administração do Condomínio. Data: 17 de Agosto de 2007. Processo: 01/2007 Interessado: Conselho e Administração do Condomínio. Data: 17 de Agosto de 2007. Processo: 01/2007 Atribuição de multa aos condôminos infratores. Modo de aplicação. Eficácia da multa. O Senhor Síndico,

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUÇÃO N.º 13, DE 02 DE OUTUBRO DE 2006. (Alterada pela Res. 111/2014) Regulamenta o art. 8º da Lei Complementar 75/93 e o art. 26 da Lei n.º 8.625/93, disciplinando, no âmbito do Ministério Público,

Leia mais

TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015

TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015 TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015 POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES E

Leia mais

LEI Nº 8.977, DE 6 DE JANEIRO DE 1995

LEI Nº 8.977, DE 6 DE JANEIRO DE 1995 LEI Nº 8.977, DE 6 DE JANEIRO DE 1995 Dispõe sobre o Serviço de TV a Cabo e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 6.458, DE 2009 (Do Sr. Edmar Moreira)

PROJETO DE LEI N.º 6.458, DE 2009 (Do Sr. Edmar Moreira) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 6.458, DE 2009 (Do Sr. Edmar Moreira) Impõe sanções às seguradoras que praticarem condutas lesivas aos segurados ou terceiros e dá outras providências. DESPACHO:

Leia mais

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e COMPARATIVO ENTRE A RESOLUÇÃO N. 9 E A EMENDA REGIMENTAL N. 18 DO STJ EMENDA REGIMENTAL N. 18 (2014) RESOLUÇÃO N. 9 (2005) Art. 1º O Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça passa a vigorar acrescido

Leia mais

ESCLARECIMENTOS SOBRE OS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ESCLARECIMENTOS SOBRE OS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ISSN 2238-300X ESCLARECIMENTOS SOBRE OS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. Dr. Francisco Pitanga 1 A Educação Física passa por momento bastante difícil no Estado da Bahia e precisamos

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DA EDUCAÇÃO (Área da Educação) PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PROTEÇÃO À EDUCAÇÃO NO

Leia mais

PORTARIAN 4536/2013. gusto Viana Neto Presidente. José Is.

PORTARIAN 4536/2013. gusto Viana Neto Presidente. José Is. - 2" REGIAO Serviço Público Federal PORTARIAN 4536/2013 Altera o Regulamento Executivo das Delegacias Sub. regionais o Presidente do da 2 Região, no exercício regular de suas atribuições legais e regimentais,

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE 1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por seu representante legal infra-assinado, com fundamento nos art. 129, inciso III e 1º, da Carta Magna,

Leia mais

DECRETO N.º 42.868 DE 28 DE FEVEREIRO DE 2011*

DECRETO N.º 42.868 DE 28 DE FEVEREIRO DE 2011* DECRETO N.º 42.868 DE 28 DE FEVEREIRO DE 2011* (*publicado em 1 de março de 2011) ALTERA OS CAPÍTULOS XVI, XVII, XVIII E XIX DO REGULAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS, APROVADO

Leia mais

Ordem dos Advogados do Brasil Seção do Estado do Rio de Janeiro Procuradoria

Ordem dos Advogados do Brasil Seção do Estado do Rio de Janeiro Procuradoria EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA CNJ A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SEÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, serviço público independente, dotado de personalidade jurídica e

Leia mais

PARECER DOS RECURSOS REFERENTES À ELABORAÇÃO DAS QUESTÕES DE PROVA OU GABARITO PRELIMINAR

PARECER DOS RECURSOS REFERENTES À ELABORAÇÃO DAS QUESTÕES DE PROVA OU GABARITO PRELIMINAR QUESTÃO: 22 22- Assinale a alternativa correta: (A) O direito do contribuinte em pleitear a repetição de tributos sujeitos a lançamento por homologação, indevidamente recolhidos, extingue-se em cinco anos,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

ATO DO 1º SECRETÁRIO Nº 2, DE 2013.

ATO DO 1º SECRETÁRIO Nº 2, DE 2013. ATO DO 1º SECRETÁRIO Nº 2, DE 2013. Regulamenta o controle do cumprimento da jornada e do horário de trabalho pelos servidores do Senado Federal, nos termos do Ato da Comissão Diretora nº 7, de 2010. O

Leia mais

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR CAE DO MUNICÍPIO NOS TERMOS DA MEDIDA PROVISÓRIA 1979-19, DE 02 DE

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR CAE DO MUNICÍPIO NOS TERMOS DA MEDIDA PROVISÓRIA 1979-19, DE 02 DE LEI 2510 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR CAE DO MUNICÍPIO NOS TERMOS DA MEDIDA PROVISÓRIA 1979-19, DE 02 DE JUNHO DE. DOWNLOAD PARA IMPRESSÃO Lei 2510 ***** TEXTO COMPLETO *****

Leia mais

L E I LEI Nº. 691/2007 DE 27 DE JUNHO DE 2.007

L E I LEI Nº. 691/2007 DE 27 DE JUNHO DE 2.007 LEI Nº. 691/2007 DE 27 DE JUNHO DE 2.007 SUMULA: DISPOE SOBRE PROCESSO SELETIVO PUBLICO E A CRIAÇÃO DE EMPREGO OU CARGO PUBLICO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA MUNICIPAL O Senhor LUIZ CARLOS ZATTA,

Leia mais

ESTADO DO MARANHÃO MINISTÉRIO PÚBLICO PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE URBANISMO E PATRIMÔNIO CULTURAL coletivo).

ESTADO DO MARANHÃO MINISTÉRIO PÚBLICO PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE URBANISMO E PATRIMÔNIO CULTURAL coletivo). COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA (ART.5º, 6º, da Lei n.º 7.347, de 24.07.85) O Ministério Público do Estado do Maranhão, por seu representante legal abaixo assinado, titular da 1ª Promotoria de Justiça

Leia mais

Teoria Geral do Processo II Matrícula: 11/0115791 Vallisney de Souza Oliveira O ÔNUS DA PROVA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Teoria Geral do Processo II Matrícula: 11/0115791 Vallisney de Souza Oliveira O ÔNUS DA PROVA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Aluno: Endrigo Araldi Teoria Geral do Processo II Matrícula: 11/0115791 Vallisney de Souza Oliveira O ÔNUS DA PROVA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Brasília, 30 de Maio de 2013

Leia mais

MUNICÍPIO DE PANAMBI RS

MUNICÍPIO DE PANAMBI RS DECRETO MUNICIPAL Nº 064/2014, DE 02 DE JULHO DE 2014. REGULAMENTA A LEI MUNICIPAL 3.681/2013, INSTITUIDORA DO FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. Miguel Schmitt Prym,

Leia mais

MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO E CPI ESTADUAL É cabível autorização para quebra de sigilo anteriormente ao ato?

MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO E CPI ESTADUAL É cabível autorização para quebra de sigilo anteriormente ao ato? MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO E CPI ESTADUAL É cabível autorização para quebra de sigilo anteriormente ao ato? * por Bruno Barata Magalhães (Advogado especializado em Direito Administrativo, Direito

Leia mais

RECOMENDAÇÃO N. 029/2015

RECOMENDAÇÃO N. 029/2015 IC 1.14.006.000151/2015-51 RECOMENDAÇÃO N. 029/2015 Ementa: Necessidade de condições mínimas para funcionamento do CAE; necessidade de publicidade quanto às verbas recebidas pelo PNAE; necessidade de fornecimento

Leia mais

DECRETO Nº 36.777 DE 15 DE FEVEREIRO DE 2013 (D.O. RIO DE 18/02/2013) O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais,

DECRETO Nº 36.777 DE 15 DE FEVEREIRO DE 2013 (D.O. RIO DE 18/02/2013) O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, DECRETO Nº 36.777 DE 15 DE FEVEREIRO DE 2013 (D.O. RIO DE 18/02/2013) Regulamenta os arts. 5º a 9º e 23, da Lei nº 5.546, de 27 de dezembro de 2012, que instituem remissão, anistia e parcelamento estendido,

Leia mais

LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC

LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC 1 INTRODUÇÃO Em 15 de dezembro de 2011 a Presidente da República SANCIONOU a Lei nº 12.546/2011 (decorrente

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG. Como amplamente noticiado nestes últimos dias, o Supremo Tribunal Federal, em decisão

Leia mais

Parecer sobre indenização por dispensa de FC na integralização da GAE

Parecer sobre indenização por dispensa de FC na integralização da GAE Parecer sobre indenização por dispensa de FC na integralização da GAE Ementa: Analista Judiciário - área judiciária especialidade de Oficial de Justiça Avaliador Federal. Integralização da GAE. Percepção

Leia mais

DECRETO Nº. 2.469 DE 23 DE NOVEMBRO DE 2009

DECRETO Nº. 2.469 DE 23 DE NOVEMBRO DE 2009 Dispõe sobre o procedimento de fiscalização para fins de SUSPENSÃO e CANCELAMENTO de Alvará de Funcionamento e INTERDIÇÃO em estabelecimentos empresariais e dá outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO

Leia mais

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 329, DE 14 DE AGOSTO DE 2002 (*)

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 329, DE 14 DE AGOSTO DE 2002 (*) GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 329, DE 14 DE AGOSTO DE 2002 (*) Estabelece procedimentos para a instalação e o funcionamento das Comissões de Conciliação Prévia e Núcleos Intersindicais de Conciliação

Leia mais