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2 Pré-História da Economia O pensamento econômico na Grécia Fatos econômicos. - Início da idéia do comércio devido à pobreza do solo, exigüidade de território e excesso de população. - Predomínio da Filosofia. Fatos monetários. Criação da moeda grega cunhada. - Variações na qualidade do metal. - Variações no formato e aparência.

3 Idéias econômicas Socialista. - Preponderância do geral sobre o particular. - Desprezo por acúmulo de riqueza. - Igualdade. O ouro e a virtude são como dois pesos colocados nos pratos de uma balança, de tal modo que um não pode subir sem que desça o outro. Platão Individualista. - Questionamentos quanto as vantagens da produção servil. - Direitos dos cidadãos. Intervencionista. - Intervenção do Estado em questões econômicas.

4 Decadência da Grécia e Domínio Romano Conquista de novos territórios. Exploração de riquezas. Guerra entre cidades. Guerra entre ricos e pobres.

5 O pensamento econômico em Roma Fatos econômicos Predomínio da Política. Expansão e organização territorial. País consumidor. Intervencionista. Idéias econômicas - Intervenção do Estado no mercado de cereais. Individualista. - Direito propriedade privada. - Direitos e obrigações dos cidadãos.

6 Moedas. Fatos monetários - Áureo, de ouro. Emitida pelo governo de Roma, usada mais como unidade de conta devido ao seu alto valor. - Denário, de prata. Emitida por províncias orientais, moeda local. - Sestércio e Dupôndio, de bronze. Emitida pelas províncias romanas.

7 Economia Funcional Final século V. - Fim da economia antiga. - Queda do Império romano. - Invasão dos Bárbaros. - Início do feudalismo. Economia Dominial (Século VI ao X). - Feudalismo. Economia Senhorial (Século XI ao XIII). - Burgos. - Fome, Peste e a Guerra. A atividade econômica era tratada e estudada como parte integrante da FILOSOFIA social, moral e ética.

8 Economia Comercial Século XIV ao XVII. - Comércio oceânico. Princípio de Moderação. Princípio de Equilíbrio. - Lucro. - Juros. - Preço justo.

9 Mercantilismo Transformação intelectual. - Renascimento. - Reforma de João Calvino Transformação política. - Estado moderno Transformações geográficas. - Navegações - Grandes Descobertas

10 Idéias Econômicas e Monetárias Relação direta da movimentação de metais com a movimentação dos preços. Idéia metalista Prosperidade do país Quantidade de metal precioso. Fundamentos. - Associar moeda a riqueza -Durabilidade da riqueza -Dinheiro para guerra Intervencionismo rigoroso ao mais inteligente e sutil.

11 Os Sistemas Mercantilistas Forma Mercantilista na Espanha Metalista. Criso-hedonista (felicidade proporcionada pelo prazer, ligado a servir a Cristo). Processos para acumulo de metais. - Medidas intervencionista diretas e indiretas. - Balanço de contrato e Balanço de comércio.

12 Forma Mercantilista na França Industrialista ou Colbertismo (Jean B. Colbert-estadista francês). Sem fontes diretas de metais. Indústria é preferida à agricultura. Processos para acumulo de metais. - Monopólio. - Regulamentações (Interdições do trabalho livre, preço do trabalho é fiscalizado) Salário Máximo e juros.

13 Forma Mercantilista na Inglaterra Comercialista. Grandes potência marítima. Proibição da saída dos metais. Reivindicações. Revogação na proibição da saída dos metais. Produção mercantilista é a nação e não o indivíduo (comerciante). Balanço comercial favorável. Estado regulamenta todo o processo. Preocupação política.

14 Forma Mercantilista na Alemanha Cameralismo (sistema parlamentarista). Problema internos. Intervenção rigorosa do Estado. Preocupação econômica em segundo plano. Importância quantitativa. Comércio externo.

15 Forma Mercantilista : Fiduciária John Law (Financista, teórico e banqueiro). Papel moeda. Emissão de notas sem lastro econômico. Desconfiança econômica Inflação. Fracasso do sistema.

16 Colonialismo Protecionismo. Saída: Novos Mercados => Grandes navegações. Colônias = Metais (ou moeda de troca). Emissão de notas sem lastro econômico. O sistema colonial mercantilista tinha como razão de ser a acumulação de capitais nas metrópoles européias.

17 Colonialismo Ibérico X Anglo-Saxônico Ibérico = Circulação. Anglo-Saxônico = Produção. Holanda = Dividida entre os dois.

18 O Novo Mundo Expansão Comercial. Acumulação de capital. Sistema Colonial. - Metrópole = Centro Decisório. - Colônia = Região Dependente.

19 Colônias de Povoamento Expansão Comercial. França, Inglaterra, Holanda. Américas Central e Setentrional. Fuga do Absolutismo e Religião Oficial. Clima Temperado Semelhante ao Europeu. Não-Oficiais. Segurança e Liberdade. Objetivo: Desenvolvimento da Colônia.

20 Colônias de Exploração Portugal e Espanha. Zona tropical e semi-tropical da América. Metais preciosos e gêneros agrícolas de alto valor. Oficiais. Domínio político metropolitano, exclusivo comercial (pacto colonial), grande propriedade rural, escravismo africano. Objetivo: serem exploradas.

21 Influências do Mercantilismo Metais Preciosos Falhas Enriquecimento do Poder Publico - Medidas de Intervenção em TODOS os Setores - Sistema de Economia Dirigida - Excessos - Entrave dos Mecanismos Econômicos - Paralisação do Desenvolvimento da vida econômica Concepção Unilateral O lucro de um é o prejuízo de outro Michel Montaigne

22 Influências do Mercantilismo Campo Intelectual. Ações Favoráveis - Economia Nacional Baseada na Unidade e Solidariedade. - Exploração de Recursos da Nação. Campo de Fatos. - Transição Economia Regional Economia Nacional. Gerou a Primeira Forma de Capitalismo: O Capitalismo Comercial.

23 O Comerciante Personagem Principal Negociava, Emprestava, Organizava Sociedades e Expedições Recebe Matérias-Primas e Distribui Capital É somente o comerciante-banqueiro que pode fornecer capital e ele quem assume a direção da produção que visa lucros maiores.

24 Escola Fisiocrata Desenvolveu-se de 1750 a 1775, a partir da obra de François Quesnay Tableau Economique ; Dividiu a sociedade em classes sociais e buscou justificar os rendimentos da classe proprietária de terras; Riqueza de um país medida pelo montante de bens e serviços colocados a disposição e não pelo estoque de metais preciosos; Divisão da economia em setores, mostrando a inter relação entre eles.

25 Fisiocracia Em oposição a prática mercantilista surge a primeira corrente de pensamento (século XVIII), a Escola Fisiocrata, com destaque da atividade agrícola. Produção industrial não, mas na produção agrícola.

26 Riqueza Lavoura Pesca Mineração

27 Princípios da Fisiocracia Corrente Neoliberal

28 É dos Fisiocratas a frase que identifica o Liberalismo: Laissez faire, laissez passer (Deixa fazer, deixa passar) Isto quer dizer que o Estado não deve intervir na economia!

29 HISTÓRICO DAS CIÊNCIAS ECONÔMICAS Século XVI-XVII-XVIII Mercantilistas Fisiocratas Século XVIII Adam Smith Malthus Jean Baptiste Say David Ricardo Stuart Mill Neoclássicos e Marginalistas Marx Sraffa Keynes Marshall Walras Fisher O novo Cambridge Economia do Desequilíbrio Síntese Neoclássica Nova Macroeconoia Clássica Monetarismo Nova Esquerda

30 Teorias do valor Conceitos atribuídos, principalmente, à Adam Smith, David Ricardo e Karl Marx.

31 Escola Clássica Desenvolveu-se de 1776 a 1870, a partir da obra Riqueza das Nações de Adam Smith, publicada em 1776, abrangendo aspectos monetários, preços e distribuição de renda da terra; Hipótese da mão invisível, tendo o mercado como regulador a atividade econômica; Hipótese do Laissez faire e Laissez passer ; Trabalho humano como fonte de riqueza (divisão do trabalho e produtividade como determinante da riqueza); Existe consenso de que a Teoria econômica, de forma sistematizada, iniciou-se quando foi publicada a obra de Adam Smith, A Riqueza das Nações, em 1776.

32 Economia Liberal A Riqueza das Nações Liberdade Contratual Adam Smith: Não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu próprio auto-interesse. Crescimento e desenvolvimento econômico.

33 Economia Liberal Princípio do Liberalismo Economia liberal planejamento governamental Os produtos tem seus preços livremente fixados pelo produtor, que terá a possibilidade de aceitar a resposta do mercado ou desistir da produção. Bem estar da sociedade

34 Teorias do valor De acordo com David Ricardo: Há distinção entre os conceitos de valor e riqueza ; Valor podia ser medido pela quantidade de trabalho necessária à produção do bem; Independente da abundância do bem; Dependia do maior ou menor grau de dificuldade que houvesse em sua produção; Entre produtos A e B, teria maior valor aquele que gastaria maior número de horas na sua manufatura, mesmo que este estivesse muito mais disponível no mercado do que o outro; David Ricardo entendia a riqueza como a quantidade de bens possuídos pelas pessoas e que fossem considerados necessários, úteis e agradáveis; A teoria de Ricardo aplica-se especialmente em produtos manufaturados, que são reprodutíveis; Entretanto, bens como obras de arte(por exemplo) não se encaixam, onde cada peça é única e não pode ser simplesmente replicada;

35 A produção agrícola e o desenvolvimento David Ricardo ( ) defendia a tese de que haveria um crescimento populacional em progressão geométrica enquanto os recursos cresceriam em uma progressão aritmética e, devido a isso, sugeria um controle das forças naturais pela humanidade afim de evitar conseqüências desastrosas; Thomas Malthus ( ): Para ele, o excesso populacional era a causa de todos os males da sociedade (população cresce em progressão geométrica e alimentos crescem em progressão aritmética) prevendo, com isso, piores consequências futuras. Porém, Malthus subestimou o ritmo e o impacto do progresso tecnológico. David acreditava que os setores agrícolas dos países teriam de ser capazes de produzir alimentos em quantidade suficiente e a preços acessíveis para o consumo dos trabalhadores; David acreditava que se a remuneração do trabalho fosse maior, a agricultura teria um preço acessível a todos;

36 Em primeiro lugar, ele desejava que as nações que comercializavam produtos umas com as outras adotassem o regime de teoria das vantagens comparativas ; Se cada nação se especializasse em oferecer determinados produtos com vantagens comparativas de custo, todos os países que comercializassem entre si sairiam beneficiados; Dentro de cada economia nacional, Ricardo adotava uma posição liberal, defendendo a necessidade de concentração de renda em favor dos capitalistas responsáveis pela acumulação do capital; Gerando aumento das vagas de emprego e aumentando o patamar dos salários; A oferta de empregos geraria maior produção de bens, o que permitiria maior acumulação de capital e elevaria a oferta de empregos. David mostrou as interligações entre expansão econômica e distribuição de renda. Tratou dos problemas do comércio internacional e defendeu o livre-cambismo.

37 Jean Baptiste Say ( ): deu atenção especial ao empresário e ao lucro; subordinou o problema das trocas diretamente à produção, tornando-se conhecida sua concepção de que a oferta cria a procura equivalente, ou seja, o aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços. John Stuart Mill ( ): introduziu na economia preocupações de justiça social Alfred Marshall ( ): estudo da satisfação do consumidor (utilidade do produto) e do produtor (lucro). Teoria Marginalista. Considerava a economia como estudo da humanidade nos negócios comuns da vida, ou seja, ciência do comportamento humano e não ciência da riqueza.

38 Karl Marx Foi um intelectual e revolucionário alemão. Segundo ele, a base da sociedade é a produção econômica. Pretendia a inversão da pirâmide social. Marx prolonga a teoria do valor trabalho proposta por Adam Smith e por Ricardo: Para a Escola Clássica, a teoria do valor trabalho apresenta dupla conclusão: Ser o trabalho a fonte de todo o valor; Ser impossível o operário adquirir, com o seu salário, o produto de seu trabalho.

39 Karl Marx De acordo com Karl Marx: Com o valor sendo gerado pelo trabalho, única e exclusivamente, logo se levou à idéia de que, se todo o valor é gerado no trabalho, logo os trabalhadores eram quem gerava toda a riqueza existente; Sendo que os patrões acabavam por ficar com grande parte da riqueza gerada pelo trabalho incorporado; Onde chega-se à conclusão que patrões estavam na verdade usurpando a classe trabalhadora deste valor gerado pelo trabalho; Processo batizado de teoria do mais-valia, que é a diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador; Que seria a base para o sistema capitalista.

40 Para Marx, sempre haveria injustiça social no capitalismo. Para Marx e Engels o capitalismo é totalmente ilógico. Contradições Sociais. Crise Econômicas constantes A propriedade privada Qual a saída, segundo Marx? CONSCIENTIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA REVOLUÇÃO SOCIALISTA O sistema capitalista

41 Teoria Econômica de Marx Sintetiza-se em 2 teses principais : Tese da exploração Tese da alienação

42 A mais-valia Tese da exploração

43 Tese da Alienação Origem na divisão do trabalho O operário rio não se afirma Fim das alienações humanas

44 Socialismo Cientifico em resumo Para Marx e Engels, só havia uma única força social capaz de transformar o mundo: o proletariado. a emancipação da classe trabalhadora é obra da própria classe trabalhadora. Marx e Engels não viam os trabalhadores como pobres coitados Os proletariado seria a grande força de transformação social!

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47 O entre-guerras: os anos 1920 (1-2) A Alemanha e as reparações Inglaterra e França por caminhos diferentes Os Estados Unidos e os ruidosos anos vinte

48 O entre-guerras: os anos 1920 (2-2) Os Estados Unidos e os ruidosos anos vinte Tabela 1 Famílias estadunidenses proprietárias de utilidades domésticas, Anos Luz Elétrica Geladeira Maquina de Lavar Aspirador de Pó ,0 n.d ,0 1,0 8,0 9, ,0 44,0 n.d n.d ,0 90,0 73,0 73, ,0 99,0 70,0 92,0 Fonte: Freeman e Louçã (2001: 289)

49 O entre-guerras: os anos 1930 (1-2) Os Estados Unidos: a crise de 1929 e o New Deal Inglaterra e França, novamente, por caminhos diferentes A recuperação alemã e ascensão de Hitler

50 Keynesianismo é a teoria econômica consolidada pelo economista inglês John Maynard Keynes em seu livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (General theory of employment, interest and money)

51 consiste numa organização políticoeconômica, oposta às concepções neoliberalistas, fundamentada na afirmação do Estado como agente indispensável de controle da economia, com objetivo de conduzir a um sistema de pleno emprego.

52 Tais teorias tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado.

53 Atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário-mínimo, do saláriodesemprego, da redução da jornada de trabalho e assistência médica gratuíta.

54 O Keynesianismo ficou conhecido também como "Estado de Bem-Estar Social"

55 John Maynard Keynes o criador da Macroeconomia, foi um dos mais influentes economistas do século XX. Suas idéias intervencionistas chocaram-se com as doutrinas econômicas vigentes em sua época e estimularam a adoção de políticas intervencionistas sobre o funcionamento da economia.

56 A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é auto-regulador como pensavam os neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal" dos empresários.

57 É por esse motivo, e pela ineficiência do sistema capitalista em empregar todos que querem trabalhar que Keynes defende a intervenção do Estado na economia.

58 John Maynard Keynes, em 1926, postulou sua teoria que rompia totalmente com a idéia liberalista do deixai fazer, afirmando que o Estado deveria sim, interferir na sociedade, na economia e em quais áreas achasse necessário.

59 Keynes em 1944, dirigiu a delegação britânica na Conferência de Bretton Woods, onde promoveu a criação do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

60 O entre-guerras: os anos 1930 (2-2) Os Estados Unidos (New Deal) e a Alemanha (Nazismo) Figura 1 - Taxa de desemprego nos Estados Unidos e na Alemanha, EUA Alemanha Fonte: Maddison, Dynamic forces in capitalist development, pgs

61 Assim, essa corrente baseada na intervenção do Estado, denominada Welfare State, reinou após o fim da Segunda Guerra Mundial, isso aliado ao fato da grande necessidade de recuperação dos países envolvidos na guerra.

62 O fim da II Guerra Mundial (1-2) A destruição e a dor inacreditável As conferências internacionais e a ONU A Guerra Fria

63 O fim da II Guerra Mundial (2-2) O medo do comunismo O Plano Marshall A reconstrução européia

64 O Estado de Bem-Estar Social (1-4) O medo das instabilidades sociais O Estado como planejador e gestor da economia Os gastos públicos, o pleno emprego e os benefícios sociais

65 O Estado de Bem-Estar Social (2-4) Figura 3 - Gastos públicos totais dos Estados Unidos em relação ao PIB, (%) % do PIB anos Fonte: CANO, Wilson. Introdução à Economia: uma abordagem crítica.

66 O Estado de Bem-Estar Social (3-4) Os gastos públicos, o pleno emprego e os benefícios sociais Tabela a seguir...

67 O Estado de Bem-Estar Social (4-4) Tabela 1 Evolução da taxa de cobertura da força de trabalho pelos mecanismos de proteção social em países e anos selecionados (% em relação a PEA) Acidente de trabalho Seguridade pública Segurodesemprego Alemanha França Itália Inglaterra Suécia Fonte: Pochmann (1995)

68 As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado.

69 O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação.

70 Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severa crítica por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo.

71 Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação.

72 Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais.

73 Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerados de forma alarmante.

74 A crise do Estado de Bem-Estar Social Os Estados Unidos gerando instabilidades A reação dos demais países desenvolvidos A desregulamentação e a desintermediação do fluxo de capitais

75 A Globalização Financeira A desregulamentação e a desintermediação do fluxo de capitais Gráfico 4 - Crescimento do Euromercado, US$ bilhões Anos Fonte: CHESNAIS (1996)

76 A Globalização Produtiva O padrão japonês e alemão de produção As mudanças no mundo do trabalho A fraqueza da reação dos trabalhadores

77 A Globalização na Periferia do Capitalismo (1-2) O fim dos projetos nacionais de industrialização A fraqueza e submissão do Estado A perda das poucas garantias e o desemprego A dependência mais forte

78 A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes.

79 Keynes foi o maior dos economistas do século XX porque teve a coragem de criticar a ortodoxia neoclássica, e principalmente porque, com essa crítica, foi capaz de fundar uma nova disciplina dentro da teoria econômica: a macroeconomia. Esforçou-se no sentido de contestar a condenação marxista do capitalismo: este poderia ser preservado, sem sua parte essencial, se reformas oportunas fossem efetuadas, já que um capitalismo não regulado mostrara-se incompatível com a manutenção do pleno emprego e da estabilidade econômica.

80 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO APÓS KEYNES Monetaristas: baixa intervenção do Estado, preocupação com a saúde da moeda, neo-liberais. Fiscalistas: alta intervenção do Estado, recomendam uso de políticas fiscais ativas. Pós Keysenianos: enfatizam o papel da especulação financeira, defendem o papel ativo do Estado na condução da atividade econômica. Teoria das Finanças (1970): controle e planejamento macroeconômico, técnicas econométricas, conceitos de equilíbrio de mercados e hipóteses sobre o comportamento dos agentes econômicos.

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