O CONTINUUM URBANO E RURAL NO OESTE DO PARANÁ NO SÉCULO XXI

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1 O CONTINUUM URBANO E RURAL NO OESTE DO PARANÁ NO SÉCULO XXI Lucir Reinaldo Alves - Unioeste/Campus Toledo Jandir Ferrera de Lima - Unioeste/Campus Toledo Moacir Piffer - Unioeste/Campus Toledo Ricardo Rippel - Unioeste/Campus Toledo Resumo: Este artigo analisa o perfil do continuum urbano da Região Oeste do Paraná no Sul do Brasil. O estudo usa indicadores de localização e especialização do emprego regional para descrever e a analisar o perfil do continuum urbano e a polarização entre os municípios. Os resultados demonstraram que o processo de concentração demográfica e econômica se intensificou nos pólos regionais (Cascavel, Toledo e Foz do Iguaçu). Porém, um conjunto de municípios com uma economia baseada na transformação agroalimentar através de cooperativas de produção conseguiu iniciar a transição de uma economia baseada num continuum urbano rural para o continuum urbano industrial. Palavras-chave: Desenvolvimento regional; economia urbana; economia regional. Abstract: This paper examines the profile of the urban continuum of the Western Region of Paraná State in southern Brazil. This study uses indicators of location and specialization of regional employment to describe and analyze the profile of the urban continuum and the polarization between the municipalities. The results showed that the process of demographic and economic concentration has intensified in the main regional cities (Cascavel city, Toledo city and Foz do Iguacu cities). However, a group of municipalities with an economy based on agro-food processing through of production cooperatives succeeded in initiating the transition from an economy based on rural urban continuum to the industrial urban continuum. Key words: Regional development; urban economy; regional economy. 1 1 INTRODUÇÃO A Região Oeste do Paraná foi ocupada e colonizada efetivamente no século XX. Uma colonização marcada pela exploração extrativista de madeira e, na seqüência, pela agricultura e pecuária. Com a modernização da agricultura ocorrida a partir de 1960, a Região encerra o ciclo de ocupação e entra numa nova fase econômica: a reestruturação da base produtiva. Essa reestruturação, que marcará os anos 1970 e 1980, foi estimulada pela modernização da base técnica de produção agropecuária, o aumento da produtividade da agropecuária regional, a ocupação intensiva do espaço regional e as grandes obras de infraestrutura (usinas hidroelétricas e estradas). O resultado econômico foi o fortalecimento da economia e o social a urbanização acelerada pelo êxodo rural (PIFFER, 1999). Para Moura e Magalhães (1996), o crescimento das cidades ampliou a rede urbana, que passou a funcionar estritamente vinculada ao dinamismo da atividade rural e por ela impulsionada. Foi a partir desta década que a população urbana ultrapassou a população rural no Estado do Paraná. Essa transformação na estrutura populacional paranaense também teve repercussões no Oeste do Paraná. O contingente populacional da Região Oeste paranaense evoluiu significativamente de 1980 a 2010, pois de uma população total em torno de 900 mil habitantes em 1980, em 2010 a população chega a 1,2 milhões de habitantes. Porém, esse crescimento da população regional ocorreu de forma diferenciada. Enquanto a população urbana se expandiu para 1 milhão de habitantes, a população rural caiu de 400 mil habitantes, em 1980, para quase 200 mil habitantes, em Além disso, os municípios que são pólos

2 regionais (Cascavel, Foz do Iguaçu e Toledo) atraíram população enquanto na maioria dos municípios houve perda de população. Os municípios de Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo, no seu conjunto concentraram 54,25% da população total da Região, em Nesse mesmo período, a população que reside nos demais 47 municípios da Região representa apenas 45,75% do total. Em 1980 a população era mais dispersa entre as municipalidades. A distribuição da população na Região refletiu-se também na distribuição do emprego entre os setores econômicos. As atividades urbanas se fortaleceram ao longo do tempo, pois entre 1985 à 2009 as atividades urbanas (atividades industriais e terciárias) saíram de um contingente 85 mil postos de trabalho para 250 mil postos formais, enquanto o emprego rural cresceu no final do século XX e mantevese estável no início do século XXI abaixo dos 20 mil postos de trabalho formal (IPEADATA, 2010; RAIS, 2010). Apesar da dispersão das atividades agropecuárias, no tocante a ocupação da mão de obra, elas perdem em número de efetivos para os outros setores. O declínio dos empregados do setor primário foi causado pelos elementos já citados: a mecanização e tecnificação das propriedades rurais de forma intensificada. Como muitos trabalhadores, intra e inter regionais, migraram para os centros urbanos da região, eles impulsionaram o desenvolvimento e crescimento das atividades urbanas (secundários e terciários) e as mudanças no continuum urbano. O Crescimento econômico da Região Oeste do Paraná foi expressivo no início do século XXI. Conforme dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEADATA (2010), o Produto Interno Bruto (PIB) regional cresceu 32% entre 1998 e 2008, perfazendo uma média anual acima de 3%. Esse crescimento foi estimulado pelas atividades de transformação, baseadas principalmente na agroindústria, e na produtividade das propriedades rurais (até 50 hectares), que produzem soja, milho, trigo e a pecuária (aves e porcos, gado leiteiro). Esse crescimento do PIB contrastou com dois fenômenos espaciais complementares na Região: a polarização e o perfil do continuum urbano. Apesar de a Região ter cinqüenta municípios, a polarização se reflete na concentração expressiva do PIB regional em três municípios pólos: Toledo, Cascavel e Foz do Iguaçu (Figura 01). Os municípios de Toledo e Cascavel, com suas economias dinamizadas pelas atividades de transformação e o fortalecimento do setor terciário, polarizam cada vez mais os municípios do seu entorno. Apesar dos ganhos em produtividade e da expansão do setor de serviços nos municípios periféricos, um estudo de Schneider e Ferrera de Lima (2006) apontou o fortalecimento da capacidade de polarização de Cascavel. Já Toledo mantém uma economia urbana dinâmica, apesar dos municípios da sua microrregião terem apresentado avanço nas atividades de transformação de forma gradual e continuada ao longo do tempo. Diferente de ambos os municípios, Foz do Iguaçu mantém sua economia urbana dinâmica fortalecida no comércio inter regional, na produção de energia e no turismo. Frente e essa realidade regional, esse artigo analisa o continuum urbano no Oeste do Paraná. Para tal, utiliza de indicadores de análise regional para demonstrar as mudanças no perfil da divisão social do trabalho regional e na caracterização das economias urbanas. Assim, inicialmente foi analisada a ocupação do espaço regional. Em seguida foi analisada a localização da mão-de-obra ocupada na região, e por fim, os efeitos da ocupação e localização da mão-de-obra setorial no continuum urbano. Os resultados dessa análise fornecerão elementos de debate e reflexão sobre a economia regional e suas transformações. Os resultados dos indicadores de localização possibilitarão a visualização do peso relativo dos setores entre os municípios e o padrão de localização dos setores econômicos na Região Oeste, nesse ambiente de profundas transformações produtivas e populacionais. 2 2 ELEMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

3 O perfil do continuum urbano é reflexo do processo de desenvolvimento econômico regional e sua dualidade. Para Hayami e Ruttan (1989) há duas formas de economia dual: a estática e a dinâmica. No caso da economia dual estática há uma interação limitada entre o setor moderno (atividades urbanas) e o setor tradicional (atividades rurais). Essa interação limitada não faz com que o continuum urbano rompa sua dependência exclusiva das atividades rurais e avance para um continuum urbano industrial. O inverso ocorre na dualidade dinâmica, pois a indústria é uma atividade moderna que caracteriza o avanço no processo de desenvolvimento econômico e as mudanças no perfil do continuum urbano. A dinâmica econômica é o resultado das possibilidades de interação entre os setores econômicos modernos e os mais atrasados no processo de desenvolvimento. Um dos indicadores do perfil dessa interação é a divisão social do trabalho entre os setores econômicos. A capacidade que a economia tem em criar empregos e riqueza nos setores urbanos demonstra o seu fortalecimento em relação às atividades rurais. Apesar dessa constatação, o fortalecimento e a transição para um continuum urbano diferem nas regiões. Scott (2003) afirma que cada região tem seu impulso, ou seja, sua capacidade particular em promover o desenvolvimento regional de forma interdependente, combinando rendimentos crescentes de escala e diversificação produtiva. Um elemento importante no estudo do desenvolvimento econômico regional é definir as diferenças entre o perfil do espaço que é considerado desenvolvido e aqueles que ainda não estão nesse estágio (CAPELLO, 2008). Tanto que para Hirschman (1961) o processo de desenvolvimento econômico se caracteriza ao transformar economias retardatárias em avançadas. Porém, por mais que as economias retardatárias se dinamizem, haverá sempre diferenças no perfil regional do crescimento econômico e a coexistência de regiões desenvolvidas e menos desenvolvidas, o que se reflete na polarização. Perroux (1982) define regiões polarizadas como uma área na qual as relações econômicas internas são mais intensas que as mantidas com as regiões exteriores a ela. Porém, internamente há uma relação de dependência, ou seja, nas regiões há uma hierarquização interna definida pelo perfil das economias urbanas. Em geral, as economias com um continuum urbano industrial tendem a ser as mais dinâmicas e dominantes em relação às economias urbanas com um continuum urbano rural. A existência desses dois tipos de continuum já demonstra que a dualidade no processo de desenvolvimento econômico regional. Segundo Kon (1999), a dualidade está ligada à reestruturação das economias regionais, que é associada ao setor terciário, o que impele à novas formas hierárquicas. O setor terciário é o indutor do processo de desenvolvimento regional e o mais significativo na ocupação da mão-de-obra, ou seja, na geração de empregos. No caso das economias regionais, isso implicaria no fortalecimento do setor terciário nas regiões mais desenvolvidas e ao contrário nas regiões mais periféricas Para Santos (2003), a dualidade do processo de desenvolvimento econômico, que caracteriza a existência de economias atrasadas e outras adiantadas, torna-se um estímulo para o aumento das taxas de crescimento das menos desenvolvidas expandindo assim os produtos totais e per capita. Porém, mais que o aspecto quantitativo, quando se diferenciam regiões desenvolvidas das subdesenvolvidas analisam-se fatores que estão ao alcance humano e não apenas fatores naturais. Os fatores humanos são a capacidade individual e social, pois quando se é subdesenvolvido o grau da capacidade individual e social é bem menor do que das outras regiões avançadas e isso se reflete na capacidade de ampliar as atividades econômicas e empregar mais mão de obra ao longo do tempo. É certo que o avanço do setor terciário faz parte de mudanças estruturais mais amplas nas economias regionais durante o processo de desenvolvimento regional. Os estudos pioneiros de Singer (1971), e mais recentemente de Ferrera de Lima (2010), demonstram que no início do processo de desenvolvimento o setor primário surge como responsável pela dinâmica regional, porém, ele vai perdendo espaço na geração de emprego e produto para os setores urbanos. Na maturidade do processo de desenvolvimento regional, a economia passa 3

4 de um continuum urbano-rural para um continuum urbano-industrial e associa-se geograficamente com outras economias regionais. Na análise da dinâmica regional, a região está relacionada à idéia que áreas geográficas são um conjunto único em virtude de suas características. Estas características são as estruturas de produção, padrões de consumo, distribuição da força de trabalho, elementos culturais, sociais e políticos. De acordo com Desbiens e Ferrera de Lima (2004), essas dimensões impactam na organização do espaço e mudam a dinâmica estrutural da produção setorial. Por isso, essa análise utiliza-se dos métodos de análise regional, através das medidas de localização e especialização do emprego nos setores produtivos e como eles mudam espacialmente ao longo do tempo. A variável utilizada foi o número de empregados, distribuídos regionalmente por setores nos municípios. Pode-se pressupor que os setores mais dinâmicos empregam mais mão-de-obra no decorrer do tempo. Além disso, mais ocupação da mão-de-obra reflete-se em mais salários, e conseqüentemente na geração e distribuição da renda regional, o que estimula o consumo e a dinâmica do município. Os dados sobre o número de empregados foram coletados no banco de dados on-line da Relação Anual das Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para os anos de 2000 e Já para os anos de 1970 a 2000 os dados foram coletados dos censos demográficos do IBGE. Os setores foram agrupados da seguinte forma: setor primário, setor secundário e setor terciário. Assim, o período-base de análise foram os anos de 1970, 1980, 1991, 2000 e As medidas de especialização e de localização permitem o conhecimento dos padrões do crescimento econômico da região e seus municípios. As medidas de localização (Quociente Locacional) são de natureza setorial e se preocupam com a localização do emprego nos setores entre as regiões, ou seja, procuram identificar padrões de concentração ou dispersão do número de empregados num determinado período. As medidas de especialização (Coeficiente de Localização) concentram-se na análise da estrutura produtiva de cada região, fornecendo informações sobre o grau de especialização das economias regionais. Como as medidas utilizam o peso relativo do número de empregados, anulam as perturbações introduzidas pelas disparidades de dimensões das regiões. Nesse caso, o coeficiente de correlação seria sempre elevado e positivo. Por isso, os métodos de análise regional utilizam valores relativos e são ferramentas cômodas e confiáveis para o tratamento de variáveis distribuídas em unidades espaciais de tamanhos diferentes. No geral, eles dão uma medida da importância relativa de uma modalidade ou categoria numa região, comparando o seu peso ou participação nas outras regiões. Para a estimativa das medidas, têm-se as seguintes equações: E = Número de empregados no setor i do município j; (1) ij j i E = Número de empregados no setor i de todos os municípios; (2) ij ij i j E = Número de empregados em todos os setores do município j; (3) E = Número de empregados em todos os setores nos municípios; (4) ij A partir das equações (1, 2, 3, e 4) organiza-se o Quadro 1, que sintetiza as medidas de localização/especialização e seu padrão de análise. 4

5 5 Quadro 1 - Medidas de Localização e Especialização. Indicador Equação Resultados Quociente de Localização (QL) Coeficiente de Especialização (CE) CE = E Fonte: Ferrera de Lima (2006). QL = E / i E E ij / ij QL 1 / Localização significativa j 0,50 QL 0,99 / Localização ij / E média ij QL 0,49 / Localização fraca i E 2 j E / ij ij ij i i j i j E ij Próximo a 0 = Diversificação significativa Próximo a 1 = Especialização significativa O Quociente de Localização ou locacional (QL) é utilizado para comparar a participação percentual do número de empregados de um município com a participação percentual da região. O QL pode ser analisado a partir de setores específicos ou no seu conjunto. A importância do município no contexto regional, em relação ao setor estudado, é demonstrada quando QL ij assume valores 1. Nesse caso o setor é considerado especializado. Como o quociente é medido a partir de informações do número de empregados (E), ele indica a concentração relativa de emprego em determinados setores nos municípios. Se a concentração ao longo do tempo se mantém exclusivamente em atividades urbanas, o continuum é urbano industrial. Se a concentração e faz apenas nas atividades primárias e urbanas, o continuum é urbano rural. O Coeficiente de Especialização (CE) é uma medida regional. As medidas regionais concentram-se na estrutura produtiva de cada região, fornecendo informações sobre o nível de especialização da economia num período. Através do coeficiente de especialização, comparase a economia de um município com a economia regional. Para resultados iguais a 0 (zero), o município tem composição idêntica à da região. Em contrapartida, coeficientes iguais ou próximos à unidade (1) demonstram um elevado grau de especialização ligado a um determinado setor ou uma estrutura de emprego totalmente diversa da estrutura de emprego regional. 3 A LOCALIZAÇÃO DO EMPREGO E O CONTINUUM URBANO A Figura 01 apresenta a evolução do Quociente de Localização (QL) do setor primário da economia para todos os municípios da Região Oeste do Paraná. Nota-se que em 1970 a base produtiva do Oeste do Paraná era exclusivamente primária. As exceções ficam por conta dos municípios de Foz do Iguaçu e Cascavel. No entanto, entre 1980 a 1991 ocorre o avanço de três municípios: Guaíra, Toledo e Santa Terezinha de Itaipu. De uma economia fortemente baseada no setor primário, esses municípios avançam na mudança estrutural que caracteriza o desenvolvimento econômico, ou seja, modificações na divisão social do trabalho em beneficio das atividades urbanas. Porém, os resultados de 2000 e 2009 demonstram a retração de Guaíra e o fortalecimento de Medianeira.

6 6 Figura 01 O Perfil do Quociente de Localização do Setor Primário nos Municípios do Oeste do Paraná Fonte: Resultados da análise regional. A Figura 01 demonstra que a Região Oeste do Paraná possui na quase totalidade dos municípios uma economia com o setor primário bem significativo. Dessa forma, constata-se a grande dependência e concentração de mão-de-obra nessa atividade condicionando a economia urbana da maioria dos municípios aos ciclos agropecuários. Outro fato que deve ser notado é que os principais municípios da Região estão apresentando reduções nos seus respectivos quocientes do setor primário, e se fortalecendo nos setores urbanos conforme mostram as Figuras 02 e 03. A Figura 02 apresenta a evolução do Quociente Locacional para o setor industrial dos municípios. No ano de 1970 os municípios de Cascavel, Foz do Iguaçu e Toledo apresentavam QL significativo, ou seja, superior que a unidade. Nesse caso, a concentração do emprego industrial é mais forte nesses municípios que no restante da Região. Na evolução da economia regional, no ano de 1980, esses mesmos municípios se mantiveram como os únicos a apresentarem localização forte nesse setor. No ano de 1991, outros municípios avançaram para valores significativos, sendo eles: Santa Terezinha de Itaipu e Ibema. Em 2000, o município de Cascavel apresentou decréscimo no QL desse setor, e os municípios de Terra Roxa, Santa Tereza do Oeste, Capitão Leônidas Marques, Matelândia, Medianeira, Itaipulândia, e Entre Rios do Oeste apresentaram QL forte. Assim, o setor industrial não é tão homogêneo regionalmente. Em 1970, Toledo, Cascavel e Foz do Iguaçu tinham a localização mais forte do setor industrial, fato que continuou em No entanto, Guaíra e Medianeira apareceram como municípios emergentes. A partir de 1991, o setor industrial começou a se dispersar na Região. Forças centrípetas fizeram com que outros municípios avançassem na transformação secundária, em especial Terra Roxa. Esse município apresenta uma configuração diferente da estrutura industrial tradicional do Oeste do Paraná, pois sua base produtiva é voltada para o setor têxtil, enquanto os outros municípios se especializaram na transformação agroalimentar. Pela Figura 02 se observa que as forças centrípetas agem no sentido Leste Oeste. Tanto que os municípios mais próximos ao centro do Paraná (leste da Região Oeste) passam a

7 localização mais fraca do Quociente Locacional, enquanto os demais municípios apresentam crescimento contínuo no padrão de localização do setor secundário ao passar dos anos. Isto é visualizado pela Figura 02 ao comparar-se o número de municípios com coeficientes fracos em 1970 com ano de Figura 02 O Perfil do quociente locacional do setor industrial dos municípios da mesorregião Oeste paranaense 1970/ Fonte: Resultados da análise regional Com relação aos principais atividades industriais da Região, os frigoríficos se destacam na economia regional. Atualmente, são 21 abatedouros e a grande parte pertencem a cooperativas. O estimulo a pecuária se dá também pela grande oferta de grãos na Região. O Oeste é o maior produtor de soja no Estado do Paraná e sedia cinco unidades esmagadoras dessa oleaginosa. Além disso, a maior parte da produção de óleos e gorduras vegetais está restrita às unidades das cooperativas Coopavel do Município de Cascavel, e da Cooperativa Lar, do Município de Céu Azul. Cabe observar a presença das unidades de recebimento, armazenamento e comercialização de grãos dentre as maiores multinacionais do setor a Bunge e a Cargil, cujas instalações estão localizadas junto ao terminal das Ferrovias Paraná (Ferropar), em Cascavel (IPARDES, 2003). Essas informações confirmam os dados do quociente locacional e demonstram que a economia regional evoluiu nos últimos anos para a concentração industrial no corredor viário das BRs 267 e 467, fortalecendo a economia dos municípios de Toledo, Medianeira e Cascavel. Com relação ao desempenho do Quociente Locacional para o setor terciário, visualizada na Figura 03, verifica-se que no ano de 1970 somente os municípios de Foz do Iguaçu e de Cascavel possuíam QL significativo para este setor. Nos demais municípios apenas Guaíra, Toledo e Terra Roxa possuíam QL entre 0,50 e 1. No entanto, no ano de 1980 esta situação muda, pois a totalidade dos municípios apresentou evolução do quociente. Essa Evolução continuou no início do século XXI, quando os municípios de Cascavel, Foz do Iguaçu, Guaíra, Medianeira e Santa Terezinha de Itaipu foram os únicos que apresentaram quocientes significativos. O Município de Foz do Iguaçu manteve seu quociente significativo dado suas características peculiares na região: turismo ecológico, comércio, produção de energia e fluxo de transporte.

8 Quanto ao Município de Santa Terezinha de Itaipu se beneficia da proximidade em relação à Foz do Iguaçu. Já o município de Medianeira é influenciado pelo setor de transportes e sua localização ao longo do corredor viário da BR-277. Vale salientar que os demais municípios que fazem parte da BR-277 também estão evoluindo os quocientes deste setor (PERIS e LUGNANI, 2003). Figura 03 - Perfil do Quociente de Localização do Setor Terciário dos Municípios da Região Oeste do Paraná 1970/ Fonte: Resultados da análise regional. O município de Cascavel, pólo regional, é privilegiado pela localização central regional estratégica, ou seja, no entroncamento das principais rodovias da região principalmente pela BR-277 além, da rede ferroviária que também passa pelo município (PERIS & LUGNANI, 2003). As vantagens locacionais proporcionadas pela posição estratégica do município de Cascavel (BR-277 e Ferroeste) fizeram deste município grande centro regional por onde passa grande parte da produção agroindustrial dos municípios circunvizinhos. O município de Cascavel possui a polarização mais forte da Região Oeste do Paraná e fica em primeiro lugar no quesito hierarquia regional. Todas estas características fizeram com que Cascavel apresentasse um forte Quociente Locacional do setor terciário em todo o período analisado. Ou seja, o município de Cascavel mantém sua área de mercado, apesar das transformações no conjunto da economia regional. Confirmando as informações do quociente locacional do setor terciário, IPARDES (2003), afirma que os setores comércio e serviços mostram grande concentração espacial nesta região, tanto no que concerne à participação no Valor Adicionado Fiscal (VAF) do Estado quanto na geração de postos de trabalho, em Cascavel e Foz do Iguaçu, seguidos por Toledo e Marechal Cândido Rondon. Os municípios de Cascavel e Foz de Iguaçu apresentaram melhor desempenho em todos os segmentos do setor Comércio. A Região apresenta o terceiro melhor desempenho no setor terciário, em relação ao Estado, acumulando 3,9% do Valor Adicionado Fiscal setorial e gerando empregos em Esse setor é um dos que mais concentram atividades e agregação de valor. Esse desempenho deveu-se à participação majoritária de Cascavel e Foz do Iguaçu, particularmente na exploração dos atrativos turísticos e do comércio de fronteira. O Quociente Locacional para o setor terciário apresentou os resultados mais significativos para os municípios localizados nas principais vias ferroviárias da Região. Com relação ao quesito transporte ressalta-se que o mesmo agiu como fator exógeno à região,

9 proporcionando o maior dinamismo de alguns municípios. Para Peris e Braga (2003), a criação e pavimentação da BR-277, entre Foz do Iguaçu e o Porto de Paranaguá, no final dos anos 1960, marcou a formação do primeiro corredor rodoviário regional, ligando Cascavel a Foz do Iguaçu e a Região Oeste às demais regiões do Estado do Paraná, em especial, ao Porto de Paranaguá por onde se exportava e se exporta boa parte da produção agrícola do Estado. O trecho rodoviário federal entre Foz do Iguaçu foi concomitante para o desenvolvimento e o dinamismo dos municípios que são abrangidos pela BR-277. O mesmo pode-se dizer dos municípios abrangidos pela BR-467 que liga Cascavel a Toledo, e de Toledo a Guaíra, conforme mostra a Figura 04. Figura 04 Região Oeste do Paraná e suas principais rodovias. 9 Fonte: PERIS e BRAGA, Peris e Braga (2003) e Peris e Lugnani (2003) argumentaram que o Eixo B, compreendido entre Foz do Iguaçu a Cascavel, agrega os municípios mais urbanizados da Região, e isto explica, em parte, o porquê desses dois municípios (Cascavel e Foz do Iguaçu) e de toda a dinâmica desse Eixo ser mais voltada ao ramo da prestação de serviços, incluindo aí, principalmente, o setor do comércio. 4 O CONTINUUM SETORIAL REGIONAL NO OESTE DO PARANÁ Segundo Ferrera de Lima (2010) a dinâmica econômica das regiões se faz numa relação de causa-efeito. Para Vlasman (1996) a relação causa-efeito carrega uma perspectiva de continuidade, ou seja, a causa existe antes do efeito e o efeito é uma conseqüência da causa. Ambos existem numa relação diacrônica e anotam uma continuidade no tempo e o princípio da causalidade: as causas estão próximas dos efeitos. Nesse aspecto, em economia regional, a causa e o efeito estão intimamente inter-relacionados. A ocupação de uma região, por exemplo, põe em marcha forças que atuarão sobre a configuração espacial e econômica

10 dessa região ao longo do tempo. Essa configuração econômica e espacial forma a estrutura e regem as transformações possíveis do conjunto. Essas transformações se localizam no espaço (sincronia) e no tempo (diacronia) através de uma combinação de elementos: espaço, o tempo, a configuração econômica (perfil setorial da economia) e a distribuição de uma variável-chave (mão-de-obra setorial). Ferrera de Lima (2010) afirma que continuum regional é um padrão locacional de desenvolvimento interrupto num espaço, ou seja, o mesmo estilo e perfil de desenvolvimento ocorre de forma contígua e sucessiva. Dessa forma, o continuum representa um conjunto conexo. Nesse conjunto, a localização atividades produtivas e a especialização das regiões mudam ao longo do tempo. Na Figura 05 se observa as transformações na especialização das regiões. Esse coeficiente mostra quais são as regiões (municípios) que possuem uma estrutura produtiva mais próxima ao do Oeste Paranaense. Nesse caso, quanto maior o valor desse coeficiente, mais o município é especializado em atividades que são diferentes das especializações da região de referência. Figura 05 - Coeficiente de Especialização (CE) da Economia Regional do Oeste do Paraná 1990/ ,250 0,226 0,200 0,199 0,160 CE 0,150 0,100 0,131 0, ,050 0,035 0,025 0,030 0,000 Cascavel Foz do Iguaçu Toledo Demais municípios Fonte: Resultados da Pesquisa Percebe-se pela Figura 5 que Foz do Iguaçu apresentou um grau de especialização mais elevado em relação aos pólos regionais. Como foi destacado anteriormente Foz do Iguaçu concentra boa parte do seu emprego formal nas áreas de geração de energia, comércio e turismo, e são essas atividades que dão a esse município um grau de especialização mais diferenciado na divisão social do trabalho. Salienta-se que essas especializações se ampliaram entre 2000 a 2009, mostrando o quanto esse município consolidou suas atividades de forma diferenciada do que ocorre de forma geral no Oeste Paranaense. Isso caracteriza Foz do Iguaçu como um enclave regional, pois sua dinâmica independe das transformações na base produtiva do restante da Região Oeste do Paraná. O segundo pólo com maior coeficiente de especialização foi o município de Toledo. Porém, esse município apresentou declínio no seu grau de especialização, o que significa que

11 sua estrutura produtiva se diversificou no período estudado se tornando mais próximo a estrutura da Região como um todo. As principais atividades que o município de Toledo incorporou à sua economia foram a indústria farmacêutica, a indústria metalúrgica, a indústria de calçados e a ampliação da indústria alimentícia. Já o município de Cascavel possui o menor coeficiente de especialização. Esse município é o maior pólo econômico e demográfico da Região, isso faz com que o mesmo influencie significativamente nos dados gerais do Oeste do Paraná. Por exemplo, em 2009 esse município concentrava aproximadamente 30% do total de empregados da Região. Já, os demais municípios do Oeste do Paraná apresentaram um grau de especialização relativamente baixos, mas que aumentaram após A maioria desses municípios apresentam especializações voltadas para atividades relacionadas à agropecuária, principalmente na virada do século XXI, quando se elevou o seu grau de especialização. Quanto mais os pólos regionais se diversificam, mais a periferia regional fortalece seu continuum urbano rural, ou seja, se especializa. A diversificação dos pólos regionais estimula a dualidade entre os continuuns urbanos. Vale salientar que nesse rol de municípios existem vários municípios intermediários que ampliaram suas atividades industriais. Essa característica foi determinante para que o coeficiente de especialização fosse tão baixo para esses municípios. Esse fato será melhor detalhado em seguida. Diante das modificações ocorridas no perfil da especialização dos pólos e da economia regional e dos dados do Quociente de Localização pode-se traçar o perfil do continuum urbano regional no inicio do século XXI. O resultado do continuum encontra-se na Figura 06 e demonstra como foi o comportamento da base econômica regional. Nesse caso, foram considerados para o continuum apenas os municípios existentes em Figura 06 O Perfil do Continuum Urbano dos Principais Municípios da Região Oeste do Paraná Fonte: Resultados da análise regional a partir do Anexo 1..

12 Pela Figura 06 e pelo Anexo 1, nota-se que os municípios mais diversificados da Região (Toledo e Cascavel) mantiveram uma posição favorável na localização dos setores terciário e secundário e reforçaram sua posição com um continuum urbano-industrial. Nessas cidades, as mudanças setoriais que ocorreram entre aprofundaram uma estrutura produtiva de transformação que se destaca na Região. No caso de Medianeira, é a presença forte do setor primário, que fornece insumos ao seu parque agroindustrial. No caso de Foz do Iguaçu, o setor terciário é altamente representativo na sua economia. Quanto a Foz do Iguaçu, vale destacar que a emancipação do município de Santa Terezinha de Itaipu açambarcou uma parcela do seu distrito industrial. Nesse sentido, Santa Terezinha de Itaipu surge nos anos 1990 com um continuum urbano industrial. Os municípios em transição são Marechal Cândido Rondon, Terra Roxa, Guaíra, Capitão Leônidas Marques e Matelândia. Nesses municípios, o final dos anos 1990 marcou o fortalecimento de uma estrutura agroindustrial até então inexistente. No caso de Terra Roxa, o setor de confecções despontou e marca a base industrial desse município. Enquanto os outros municípios são estruturados na transformação agroalimentar. Esses municípios são intermediários em relação ao perfil de sua economia e a dos municípios pólos e periféricos. Nos outros municípios existentes na Região Oeste do Paraná, a localização significativa do setor primário, a incapacidade de fortalecer a divisão social do trabalho de forma expressiva no setor secundário, aprofundou seu continuum urbano rural. As atividades urbanas continuam associadas as atividades rurais e aos ciclos da agropecuária. Essas cidades são fornecedoras em potencial de insumos para o parque industrial das cidades com um continuum urbano-industrial. Nesse sentido, percebe-se que houve algumas transformações nas estruturas produtivas desses municípios no início do século XXI. Essas mudanças são mostradas pela Figura 07. Figura 07 Estrutura produtiva setorial dos principais grupos de municípios do Oeste Paranaense 2000/ % 12 90% 80% 70% 60% 74% 68% 84% 87% 52% 50% 67% 48% 72% 65% 67% 64% 71% 65% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 44% 47% 48% 22% 28% 29% 28% 22% 27% 31% 21% 24% 15% 12% 11% 4% 4% 1% 0% 4% 2% 5% 4% 7% 10% 6% 5% 4% Cascavel Foz do Iguaçu Toledo Demais municípios Urbanos Industriais Municípios em Transição Municípios Urbanos Rurais Oeste Paranaense Primário Secundário Terciário Fonte: Resultados da Pesuisa.

13 Conforme mostra a Figura 07 os pólos regionais consolidaram suas estruturas produtivas. No caso de Cascavel e de Toledo houve um fortalecimento do setor industrial. Em Foz do Iguaçu o fortalecimento foi visualizado no setor de serviços. Esse município possuía em 2009 mais de 87% de seus empregados ocupados em atividades ligadas ao setor terciário. Os demais municípios pertencentes ao grupo dos que possuem um continuum Urbano Industrial (Palotina, Marechal Cândido Rondon, Matelândia, Medianeira e Cafelândia) apresentaram um crescimento significativo do setor industrial entre 2000 a Esse setor passou de 28% para 48% de participação no emprego total no conjunto desses municípios durante esse período. Já o grupo dos municípios intermediários que estão em transição para o continuum Urbano Industrial (Assis Chateaubriand, Capitão Leônidas Marques, Guairá, Santa Helena e Terra Roxa) apresentou um aumento da participação do setor industrial de forma mais modesta, passando de 21% para 29%. Por outro lado, os demais 37 municípios considerados com continuum urbano rural são os que apresentam uma maior participação do setor rural em suas economias. Esse grupo de municípios também apresentou um ligeiro aumento da participação do setor industrial, mas esse aumento foi acompanhado de uma consolidação da participação do setor rural. Além disso, quando se analisa a Região Oeste do Paraná verifica-se que o aumento do setor industrial nos principais municípios se refletiu em uma maior participação desse setor na região, passando de 24% para 31% entre 2000 e CONCLUSÃO O Oeste Paranaense foi a última Região do Estado do Paraná a ser ocupada, integrandose à dinâmica da economia nacional somente a partir de A implantação da BR-277 ligando o Oeste do Paraná ao restante do Brasil foi fundamental para a viabilização e impulso da produção de excedentes para comercialização. Aliado a isso, a atividade agrícola da Região ampliou-se rapidamente, proporcionando renda e expansão dinâmica do comércio. Dessa forma, o rápido crescimento da atividade agrícola foi acompanhado, nas décadas de 1980 e 1990, pelo surgimento e crescimento das cidades e das agroindústrias cooperativas. Nesse período, o Oeste do Paraná caracterizava-se como essencialmente agrícola. A partir de então, a indústria local passou a se consolidar e ter sua dinâmica orientada pelo comportamento da transformação agroalimentar. Entretanto, esse processo não foi inclusivo para todo o conjunto dos municípios da Região Oeste do Paraná, intensificando uma estrutura policêntrica consolidando os pólos de Cascavel, Toledo e Foz do Iguaçu. Da mesma forma, o processo de reestruturação econômica regional reforçou a posição de destaque desses municípios. A nova divisão internacional do trabalho consolida os centros dominantes e uma periferia dominada exportadora de bens primários e agrícolas. Nas cidades de menor porte os bens e serviços disponíveis são simples (tais como alimentação, vestuário, etc.) e servem uma população restrita. Ao contrário, nas cidades maiores, os bens e serviços mais sofisticados (ensino superior, comércio de luxo, etc.) com uma vasta área de influência. No processo de desenvolvimento da Região Oeste do Paraná essa situação se assemelha. A realidade da Região Oeste modificou-se tanto nas últimas três décadas do século XX que se formaram três territorialidades econômicas no seu espaço: Há o território econômico dos municípios com um continuum urbano industrial consolidado, que marca os municípios pólos; o território econômico dos municípios em transição de um continuum urbano rural para urbano industrial; e o território econômico dos municípios retardatários, com um continuum exclusivamente urbano rural, ou seja, a periferia regional que apenas fornece insumos para os municípios pólos ou em transição. Assim, a coexistência de vários tipos de regiões no espaço do Oeste Paranaense é o principal reflexo espacial das transformações produtivas de sua economia regional. Neste

14 contexto, entre as alternativas para que se possa minimizar a periferização de alguns municípios é impulsionar o desenvolvimento com base nas potencialidades locais, integrando e estimulando a ampliação do capital social e humano. Além disso, maiores investimentos em infraestrutura nos municípios periféricos devem ser continuamente efetivados. Planejar o desenvolvimento regional pautado nesses critérios torna-se, então, um dos desafios do século XXI para os governadores municipais e os cientistas regionais. 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAPELLO, R. Regional economics in its 1950s: recent theoretical directions and future challenges. The Annals of Regional Science, Berlim, vol. 42, nº 04, p , DESBIENS, Y.; FERRERA DE LIMA, J. Cadrage du développment Regional. Revista Interfaces. Brasil/Canadá, nº 04, p , FERRERA DE LIMA, J. La diffusion spatiale du développement économique regional. Sarrabruck : Éditions Universitaires Europpéennes, FERRERA DE LIMA, J. Méthode d analyse régionale: Indicateurs de localisation, de structuration et de changement spatial. Collection notes et rapports de recherche. Saguenay : GRIR, mai HAYAMI, Y.; HOTTAN, V. W. Desarrollo agrícola: una perspectiva internacional. México: Fondo de Cultura Económica, HIRSCHMAN, A. Estratégia do desenvolvimento econômico. São Paulo: Fundo de Cultura, IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Leituras regionais: mesorregião geográfica Oeste Paranaense. Curitiba: IPARDES, IPEADATA Base de dados. < Último acesso em 17 de dezembro de KON, A. Novas territorialidades: Transformações nas hierarquias econômicas regionais. Pesquisa & Debate. São Paulo, vol.10, nº15, p , MOURA, R.; MAGALHÃES, M. V. Leitura do padrão de urbanização do Paraná nas duas últimas décadas. Revista Paranaense de Desenvolvimento. Curitiba, nº 88, PERIS, A. F.; BRAGA, E. G. Eixos de desenvolvimento intra-regionais. In: PERIS, A. F. (Org.). Estratégias de desenvolvimento regional: região oeste do Paraná. Cascavel: Edunioeste, PERIS, A. F.; LUGNANI, A. C. Um estudo sobre o eixo Cascavel-Foz do Iguaçu na Região Oeste do Paraná. Revista Paranaense de Desenvolvimento. Curitiba: Ipardes, nº 104, p , PERROUX, F. Dialogue des monopoles et des nations : équilibre ou dynamique des unités actives? Grenoble : Presses universitaires de Grenoble, 1982.

15 PIFFER, M. Apontamentos sobre a base econômica da região Oeste do Paraná. In: CASSIMIRO FILHO, F. & SHIKIDA, P. F. A. (Orgs.) Agronegócio e Desenvolvimento regional. p EDUNIOESTE: Cascavel, RAIS Relação Anual de Informações Sociais. < Último acesso em 17 de dezembro de SANTOS, M. Economia regional. 2º Ed. São Paulo: EdUSP, SCOTT, A. J. La poussée régionale : vers une géographie de la croissance dans les pays en développement. Géographie, Économie et Société. Paris, vol 05, nº 01 p.31-57, 2003 SINGER, P. População e desenvolvimento econômico. São Paulo: Hucitec, VLASMAN, P. M. Um questionamento do contínuo. Reflexões sobre o princípio da causalidade. Revista Arche typon. Ano 4. n. 12, pp ,

16 Anexo 1 - O Perfil do Continuum Urbano dos Principais Municípios da Região Oeste do Paraná -1970/2009 Município 1970/ / Cascavel Foz do Iguaçu Toledo Cafelândia Marechal C. Rondon Urbano Rural Urbano Industrial Urbano Industrial Matelândia Medianeira Palotina Urbano Rural Urbano Rural Urbano - Industrial Assis Chateaubriand Capitão Leônidas Marques Guaíra Urbano Rural Santa Helena Terra Roxa Catanduvas Céu Azul Corbélia Formosa do Oeste Guaraniaçu Nova Aurora São Miguel do Iguaçu Fonte: Resultados da Pesquisa Urbano Rural 16 Urbano Rural (em transição) Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural

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