PERÍCIA CONTÁBIL E ARBITRAGEM

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1 FCV FACULDADE CIDADE VERDE CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Jovi Barboza PERÍCIA CONTÁBIL E ARBITRAGEM Maringá 2017

2 Jovi Barboza 2 PERÍCIA CONTÁBIL E ARBITRAGEM Maringá 2017

3 3 EDITORA PRO-JUS LTDA. R. Silva Jardim, andar Maringá - PR Tel.: (0xx44)

4 Jovi Barboza 4 PERÍCIA CONTÁBIL E ARBITRAGEM Apostila destinada ao aperfeiçoamento profissional, em Cursos de Extensão e Formação, Ciências Contábeis, Administração, Direito e similares, e também como base para Cursos de Pós-Graduação, versando sobre os principais pontos da Disciplina Perícia Contábil e Arbitragem, compreendendo a parte conceitual e alguns exercícios práticos, tanto da Perícia Contábil (Resolução CFC nº /09) como, também, da Arbitragem, que é o instituto introduzido no ordenamento jurídico brasileiro pela Lei n 9.307, de 23 de setembro de Maringá 2017

5 PROJUS by PROJUS Rua Silva Jardim, andar Sala 04-A Maringá - PR Tel.: (0xx44) ª. ed TODOS OS DIREITOS RESERVADOS É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio ou processo. A violação dos direitos de autor (Lei nº /98) é crime previsto no art. 184, do Código Penal Brasileiro, combinado com as sanções civis dos art.s 101 a 110, da Lei nº , de , Lei dos Direitos Autorais Capa: Jovi Barboza Contatos: jovi@jovi.adv.br Barboza,Jovi Perícia Contábil e Arbitragem / Jovi Barboza -- Maringá, PR : Editora Projus, ª. ed. Apostila. Bibliografia. 1. Contabilidade 2. Perícia Contábil - Brasil 3. Arbitragem - Brasil 4. Cálculos financeiros. Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Perícia Contábil : Arbitragem : Cálculos financeiros Editora Pro-jus Ltda. - Apostilas e Livros - Câmara Arbitral - Cursos de Extensão - Cursos Profissionais - Treinamento - Consultoria Empresarial

6 Jovi Barboza 6 PERÍCIA CONTÁBIL E ARBITRAGEM RESUMO Apostila de Perícia Contábil e Arbitragem para os Cursos de Ciências Contábeis, Administração, Direito e similares, abrangendo conceitos de Perícia Contábil, sua classificação e aplicação, os diversos tipos de processos judiciais e os principais ditames do procedimento pericial, inclusive considerando a importância dos princípios fundamentais da contabilidade, objeto da Resolução n. 750/93, alterada pela Resolução CFC nº /10, observando as disposições da Resolução NBC-TP01/2015, ambas do Conselho Federal de Contabilidade, além de alguns aspectos e rotinas de Matemática Financeira, como juros simples, juros compostos e cálculos de anuidades, envolvendo fatores e índices de correção monetária. No que tange à Arbitragem, contém estudo dos principais elementos que compõem o instituto da arbitragem, tais como a cláusula compromissória, o compromisso arbitral e o Laudo Arbitral ou sentença, além de alguma referência aos ditames da função arbitral, com análise de alguns aspectos deontológicos da função de árbitro. Palavras-chave: PERÍCIA. ARBITRAGEM. AUDITORIA. CONTABILIDADE. PROCESSO.

7 7 Sumário Introdução... Primeira Parte Perícia... Conceitos... Perícia Contábil... Código de Processo Civil... Assistente Técnico... Principais Características para o surgimento da Perícia... O Processo Civil... Classificação da Perícia... Judicial... Administrativa... Arbitral... Dos preceitos legais que regem a perícia... Objetivos da perícia... Diferença entre Perícia e Auditoria... Semelhanças entre Perícia e Auditoria... Procedimentos da Perícia... Tipos de Procedimentos de Auditoria... Auditoria de custos... O que é auditoria de impostos... Auditoria de imobilizado... Auditoria de rentabilidade... Qual a diferença entre erro e fraude?... O que pode significar se uma empresa apresenta saldo na ficha de estoque de 100 peças e no estoque físico só existem 80 peças?... E se for o contrário? Isto é, a ficha de estoque apresenta um saldo de 80 peças, mas, no estoque físico existem 100 peças, o que isto pode significar?... O que são superveniências ativas e passivas?... O que é controle?... Volatilidade dos controles contábeis?... Qual a primeira pergunta que faria para a empresa ou para o Contador, ao iniciar o trabalho?... O que é um parecer? Qual a importância e qual a sua aplicação?... O que é circularização?... Matemática Financeira na Perícia... Conceito de Fator... Taxas Equivalentes... Questões Gerais sobre Perícia... Responsabilidade civil e criminal do Perito Contador... Contas sujeitas à perícia contábil

8 Campo de aplicação da perícia contábil... Função do Contador na elaboração da perícia contábil... Princípios Fundamentais da Contabilidade... Princípio da prudência na atividade pericial... Segunda Parte Arbitragem... Arbitragem... Papel do Perito-Contador na Arbitragem?... Diferença entre Perícia Contábil e Arbitragem... Elementos jurídicos da Arbitragem... Terceira Parte Deontologia... A ética na conduta profissional do perito contábil e do Árbitro... Qualidades inerentes ao perito NBC PP Referências... Quarta Parte Exercícios Exercício de Matemática Financeira Perícia e Arbitragem em Factoring Exercício com Contratos Imobiliários Exercício com Amortizações Constantes e Descontos Exercício com Correção Monetária e Juros Exercícios Perguntas... Quinta Parte Anexos... Anexo 1 Índices Econômicos e Financeiros... Anexo 2 Moedas do Brasil... Anexo 3 Resolução CFC n. 94/58... Anexo 4 Resolução CFC n. 495/79... Anexo 5 Resolução CFC n. 560/83... Anexo 6 Resolução CFC n. 750/93... Anexo 7 Resolução CFC n. 815/97... Anexo 8 Resolução CFC n. NBCTP01... Anexo 9 Resolução CFC n. NBCTP02... Anexo 10 Meio Circulante... Anexo 11 Legislação... Anexo 12 Fórmulas de Matemática Financeira... Anexo 13 Exercícios: ensaios sobre mercado de capitais e aplicações financeiras

9 9 Introdução Olá!!! Seja bem vindo ao Curso de Perícia Contábil e Arbitragem! Você vai entender que uma das ferramentas mais importantes para Perito Contador é a Matemática Financeira. Este curso não pretende substituir um Curso de Matemática Financeira ou de Operações com a Calculadora HP-12C. Mas, seria impossível não levar em conta alguns critérios da Matemática Financeira, tais como o Fator de Atualização, o cálculo de anuidades, a incorporação de índices financeiros aos cálculos resultantes de aspectos inflacionários, assim como os conceitos de alguns tópicos fundamentais, como a correção monetária, moeda e alavancagem de negócios financeiros, utilizada pelos bancos. A apostila foi desenvolvida em cinco partes: Perícia, Arbitragem, Deontologia, Exercícios e Anexos -, pelas quais você, participante do Curso, poderá estudar, entender, aperfeiçoar e praticar os institutos da Perícia Contábil e Arbitragem. Há uma exposição completa dos principais conceitos que se inserem na Perícia Contábil e na Arbitragem, além de uma consideração sobre a conduta do profissional (Perito ou Árbitro), sob o ponto de vista deontológico. Mas, essa divisão é puramente didática! Além disso, a presente apostila dedica-se a um estudo superficial da Perícia Contábil, bem como da Arbitragem, que foi introduzida no Brasil pela Lei n , de 23 de setembro de 1996, com seus elementos principais, entre os quais o próprio Árbitro, a cláusula compromissória, o compromisso arbitral e a sentença (laudo arbitral). Da mesma forma, no tocante à Perícia, alguns aspectos dos mais importantes, como aqueles relativos aos princípios fundamentais da Contabilidade (Resolução CFC 750/93, alterada pela Resolução CFC nº /10), o procedimento pericial (NBC TP 01, CFC, 2015) e outros são tratados na apostila de forma superficial, considerando-se o tempo destinado para a formação do Acadêmico de Ciências Contábeis em um Curso de um semestre, apenas, ou mesmo para um módulo, em Cursos de Pós-Graduação, com estudo mais aprofundado, incrementado pela metodologia do professor. Mas, veja, alguns exercícios que contemplam circunstâncias comuns, do dia-a-dia do Perito, envolvendo contratos bancários, imobiliários e outros, darão um toque especial, diversificando o conteúdo e criando um certo dinamismo, que certamente buscará prender a sua atenção e interesse, além de o encaminharmo-nos para o entendimento do principal foco da perícia contábil e também, da arbitragem, esta de maneira mais suave. Espero, sinceramente que você goste do Curso e, se for o contrário critique! As críticas, sempre bem vindas, nos ajudem a aprimorar cada vez mais o trabalho de quem elabora material de apoio, no intuito de contribuir com o desenvolvimento acadêmico e com a construção do conhecimento necessário à graduação ou aprimoramento em pós-graduação, ou aperfeiçoamento, nesta área do conhecimento humano. Bom estudo e boa sorte!!! O Autor.

10 10 Primeira Parte Perícia Para sua melhor compreensão, saiba que a perícia Contábil é uma ferramenta fundamental para solução de litígios que envolvam cálculos. Advogados, juristas e magistrados são experts e doutores em assuntos relacionados ao direito. Porém, não se pode esperar que sejam cientistas ou técnicos em todos os assuntos que irão se manifestar, cobrindo todas as áreas do conhecimento humano. Assim, há diversas matérias que ensejam assessoramento de profissionais 1 de outras áreas como engenharia, medicina, contabilidade, química, física etc. Alguns processos judiciais envolvem contratos bancários, imobiliários, factoring, seguros ou dívidas antigas, por exemplo. Ao juiz não é dado utilizar o seu conhecimento técnico sobre outras áreas do conhecimento humano, que não seja o direito, para fundamentar o julgamento e construir sua sentença (CPC ). Assim, o Juiz se vê obrigado a nomear um Perito (neste nosso caso, a Perito Contador), o qual se encarrega de fazer os cálculos e constituir a prova necessária para o julgamento. Conceitos Você sabe que a grande tarefa do doutrinador é conceituar o objeto de seu estudo. Neste caso, tanto a Arbitragem (2ª. parte) como a Perícia devem ter seus conceitos contemplados em termos de estudo. Perícia Contábil A perícia contábil é um conjunto de procedimentos que legitima o material analisado e o autentica como prova 3, inclusive judicial, nos termos do que dispõe o art , do Código de Processo Civil. Somente o Contador pode proceder à perícia contábil 5, conforme prevê a legislação brasileira, complementada pelas Normas Brasileiras de Contabilidade, a cargo do Sistema Contábil Brasileiro ( PERÍCIA - Do latim peritia (habilidade, saber), na linguagem jurídica, designa, em seu sentido lato, diligência, realizada por peritos, a fim de que evidencie certos fatos. Significa, portanto, pesquisa, exame, a cerca da verdade dos fatos, efetuado por pessoas de reconhecida habilidade ou experiência na matéria investigada. Refere-se à constituição de provas para dar suporte à instância decisória. A evidência é a declaração da verdade incontestável, de forma que, ao proferir a sentença, o Juiz possa se sentir confortável, já que obteve apoio técnico, ou foi embasado em um documento hábil, que pode ser considerado prova, diante da instância decisória. No que se refere à Perícia, veremos no quadro a seguir, as recodificações introduzidas para a aplicação da esfera cível, a perícia encontra-se disciplinada pelo Código de Processo Civil que, embora não a definindo, estabelece de forma clara os procedimentos do profissional. Vejamos: 1 O Código de Processo Civil, Lei nº , de 16 de março de2015, também disciplina sobre a pessoa do perito e em relação à perícia. Dentre seus artigos, o artigo 156, em seu 1º (vide quadro a seguir). 2 CPC art O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico. 3 NBC TP 01 Perícia Contábil: A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnico-científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio ou constatação de fato, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer técnico-contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais e com a legislação específica no que for pertinente. 4 Veja o quadro a seguir. 5 A realização de Perícias Contábeis, tanto judiciais como extrajudiciais, constitui atribuição privativa dos Contadores habilitados, bem como o exercício do profissional como Assistente Técnico. Cabe à Fiscalização do CRC-SP verificar se os Contadores estão procedendo regularmente conforme os preceitos das Normas de Perícia na elaboração de seus laudos e, também, coibir atuação de Leigos e Técnicos em Contabilidade neste segmento específico da profissão contábil, sempre informando à fiscalização destas ocorrências. (

11 11 Novo Código de Processo Civil Compare as diferenças de tratamento técnico-processual dos Códigos de Processo Civil anterior e o novo Código que entrou em vigor a partir de março de Entrando em vigor o novo Código, o anterior foi totalmente revogado, mesmo para os processos que se encontrarem em andamento. Código de Processo Civil Lei nº /1973 Lei nº /2015 Art Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou cientifico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no artigo 421. (grifo nosso) 1 o Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão de classe competente, respeitado o disposto no Capítulo Vl, seção Vll, deste Código. (Incluído pela Lei nº 7.270, de ) 2 o Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos. (Incluído pela Lei nº 7.270, de ) 3 o Nas localidades onde não houver profissionais qualificados que preencham os requisitos dos parágrafos anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz. (Incluído pela Lei nº 7.270, de ) Art O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a entrega do laudo. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de ) 1 o Incumbe às partes, dentro em 5 (cinco) dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito: I - indicar o assistente técnico; II - apresentar quesitos. Art O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico. 1 o Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado. 2 o Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio de divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação, além de consulta direta a universidades, a conselhos de classe, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, para a indicação de profissionais ou de órgãos técnicos interessados. 3 o Os tribunais realizarão avaliações e reavaliações periódicas para manutenção do cadastro, considerando a formação profissional, a atualização do conhecimento e a experiência dos peritos interessados. 4 o Para verificação de eventual impedimento ou motivo de suspeição, nos termos dos arts. 148 e 467, o órgão técnico ou científico nomeado para realização da perícia informará ao juiz os nomes e os dados de qualificação dos profissionais que participarão da atividade. 5 o Na localidade onde não houver inscrito no cadastro disponibilizado pelo tribunal, a nomeação do perito é de livre escolha pelo juiz e deverá recair sobre profissional ou órgão técnico ou científico comprovadamente detentor do conhecimento necessário à realização da perícia. Art O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo. 1 o A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação, da suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de renúncia ao direito a alegá-la. 2 o Será organizada lista de peritos na vara ou na secretaria, com disponibilização dos documentos exigidos para habilitação à consulta de interessados, para que a nomeação seja distribuída de modo equitativo, observadas a capacidade técnica e a área de conhecimento. Art O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis. O site do CRC-PR 6 Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Paraná traz uma opção para o Perito Contador se cadastrar perante o órgão e buscar aperfeiçoamento técnico acerca de sua incumbência de realizar perícia contábil. A NBC TP 01, originariamente introduzida no ordenamento pela Resolução 1.243/09, foi modificada pela Resolução que leva seu nome, editada em Fevereiro de 2015 pelo CFC Conselho Federal de Contabilidade. Esta Resolução define a PERÍCIA contábil conforme podemos verificar pela nota de rodapé nº 3, acima, que 6

12 significa uma leve modificação em relação ao conceito anterior para introdução da palavra técnico-contábil para adjetivar o parecer emitido pelo Perito. Mas, de certa forma, não há como se diferenciar muito do conceito anterior, pois a Perícia Contábil é, praticamente, a produção de prova perante um Juízo, se for o caso, ou a tomada de uma posição quando a um determinado caso, no tocante ao valor correto de uma dívida (extrajudicial). PERÍCIA CONTÁBIL A busca da verdade. Em uma definição simples e absolutamente prática, podemos definir perícia contábil como sendo a busca ou a construção de uma verdade sobre determinado fato, aspecto, coisa ou situação, por meio de procedimentos técnicos e científicos, sob responsabilidades de profissionais com formação superior em Contabilidade, com a finalidade de levar à instância decisória elementos de prova necessários à subsidiar justa solução do litígio sob questão. Invariavelmente, em qualquer demanda judicial proposta, pelo menos em tese, sempre estarão presentes três espécies de verdade: a) a verdade na visão do autor, devidamente fundamentada pelo patrono; b) a verdade na visão do réu, que contesta as alegações do primeiro e tenta redirecionar os fatos em caminhos divergentes e, c) a verdade verdadeira, ou seja, aquela que deverá prevalecer por ocasião da decisão judicial; resultando aqui, portanto, a importância do Laudo Pericial, documento por meio do qual o perito designado se manifesta acerca dos trabalhos e conclusões que lhes foram conferidas. A imagem abaixo reproduzida se presta para esquematizar numa visão acadêmica, como as verdades são apresentadas ou sustentadas, e o necessário equilíbrio para uma justa solução do litígio estabelecido entre as partes. 12 PERÍCIA CONTÁBIL A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnico-científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio ou constatação de fato, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer técnico-contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais e com a legislação específica no que for pertinente. 7 Alguns pontos importantes devem ser considerados na definição acima, trazida com a NBC TP 01 Perícia Contábil, que revogou a Resolução CFC anterior, mantendo seu esqueleto e conservando o primordial em relação à regulação da execução da PERÍCIA CONTÁBIL. O que nos leva à conclusão de que o CFC se preocupa, principalmente, em deixar claro qual é o papel do Perito Contábil Judicial, já que a definição trata exclusivamente de uma produção de prova perante uma instância decisória. Porém, a definição nos leva a entender que a Perícia Contábil se constitui de um conjunto de PROCEDIMENTOS (técnicos e científicos), os quais produzirão a prova. Portanto, o Perito é um cientista ; e é um técnico. E a definição conclui por elucidar de que forma o Perito faz esse trabalho: mediante a entrega de um documento importante: o laudo pericial ou o parecer técnico-contábil, documento este que deve estar em conformidade com as normas jurídicas e profissionais e com a legislação específica no que for pertinente. Veja você, portanto, que o Perito Contador exerce uma posição importante (produz prova) e assume um compromisso considerável (entender das normas jurídicas e da legislação específica pertinente). Então, concluise, aqui, que o entendimento das normas jurídicas não é competência exclusiva dos Advogados. O Contadorperito é, também, profissional encaminhado para esse mister. Observe a imagem ao lado, e veja o esquema que demonstrado para que se entenda como é estabelecido o universo da Prova pericial: O Juiz é quem preside o processo. É dele qualquer decisão, seja principal ou acessória. Como principal podemos citar o julgamento; e como acessória, a indicação do Perito Judicial Contábil. Ao nomear o Perito, o Juiz determina o prazo para a entrega do Laudo Pericial. Esse Laudo se destina a apresentar o valor real de uma dívida, de uma composição, de uma situação empresarial etc. Com base no Laudo Pericial, o Juiz proferirá o julgamento e determinará à parte que faça o pagamento da eventual dívida 7 NBC TP 01

13 apurada. Mas, conforme demonstra o gráfico, as partes podem nomear ASSISTENTES TÉCNICOS. Cada parte nomeia o seu e deve arcar com as despesas (honorários) relativos à contratação, o que gera, muitas vezes, uma impossibilidade, diante das condições financeiras da parte. Assistente Técnico 8 Na realização da perícia contábil, é possível a utilização de ASSISTENTES TÉCNICOS, que são profissionais de mesma estirpe (Peritos Contadores), nomeados não pelo juiz, mas pelas partes, não para influenciarem o resultado da perícia, mas, como a própria circunstância indica, assistir o profissional principal, o perito, no fito de se executar o trabalho na melhor forma possível. O Assistente Técnico pode apresentar o parecer técnico pericial, que é um documento semelhante ao Laudo Pericial, mas, não tem a mesma função. A função desse documento é dar subsídios ao Juiz para melhor interpretar o Laudo. Mas, pode ser, eventualmente, um parecer contrário ao Laudo.O Juiz é quem decide e dá o valor necessário ao Parecer, podendo, até mesmo, desconsiderar, pois, entenderá que o Laudo Pericial é suficiente. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS PARA O SURGIMENTO DA PERÍCIA A Perícia Contábil se caracteriza por algumas circunstâncias importantes, que não podem ser desconsideradas em um estudo acadêmico. Vejamos algumas, do ponto de vista didático: Surge de um conflito latente e manifesto que se quer esclarecer nem todos conflitos devem ser objetos de perícia, principalmente contábil. É necessário que o conflito em questão envolva cálculos, que podem estar relacionados a diversos campos do conhecimento: contratos bancários, partilhas de inventários, separação de sócios em empresas, participação nos lucros dos empregados, dividendos, rendimentos de debêntures, resultados de aplicações financeiras, correção de contratos de locação etc.; Constata prova ou demonstra veracidade de alguma situação, coisa ou fato se houver a indicação do Perito contador, ele deverá, então, produzir a comprovação da verdade, através da técnica contábil, atendendo aos princípios fundamentais da profissão e à legislação pertinente ao caso: é a veracidade; Fundamenta-se em requisitos técnicos, científicos, legais e profissionais o laudo pericial contábil deve ser elaborado conforme os ditames da Resolução CFC NBC TP 01/2015, obedecendo os preceitos científicos da Ciência Contábil e observando as normas profissionais, como o Código de Ética e Disciplina da Profissão (deontologia); Deve materializar-se, segundo forma especial, à instância decisória, a transmissão da opinião técnica ou científica sobre a verdade dos fatos, de modo que a verdade jurídica corresponda àquela - a apresentação do Laudo Pericial ou do Parecer Técnico-Pericial constitui-se aspecto deontológico no exercício da profissão. É que há uma regra para que o Perito Contador conclua o seu trabalho de forma impecável. Na verdade, duas regras: a NBC TP 01/ e a NBC PP 01/ Ambas tratam-se de Normas Brasileiras de Contabilidade, que foram editadas em fevereiro de 2015 como Resoluções. O Perito Contador não só não pode alegar que não conhece tais normas, como, também, está obrigado a obedecê-las, sob pena de, eventualmente, ver o seu trabalho declarado nulo. O Processo Civil O processo 11 é o instrumento, através do qual se propõe e se contesta uma ação judicial. A ação judicial é uma demanda promovida por qualquer pessoa que tenha interesse processual em resolver um conflito, isto é, 13 8 O Assistente Técnico tem a mesma formação do Perito. Mas, é nomeado pelas partes e não pelo Juiz. 9 Esta Resolução se refere aos conceitos e procedimentos da Perícia. 10 Esta resolução se refere às qualificações e comportamento profissional do Perito. 11 PROCESSO é o instrumento legal para se operar uma ação judicial, seja ela qual for, de reparação de danos, de divórcio, de inventário etc. Observe que processo não é sinônimo de ação, já que em alguns processos podem correr várias ações ao mesmo tempo.

14 se não houver uma necessidade de ser ajuizada a ação, o juiz poderá negar a instauração e/ou o seguimento do processo, por falta de interesse 12. O processo é representado pelos autos 13, que são a composição física ou digital (capa, folha, documentos etc) do processo. Na ação judicial, portanto, há o Autor, que é quem dá início ao processo, encaminhando ao juiz a proposta da ação (petição inicial) e o Réu. Ao receber a petição, o juiz despacha-a e determina a citação da outra parte, denominada Réu (Ré). A citação é a comunicação para o Réu de que existe um processo correndo em juízo contra ele. O Réu, ao ser citado, age nos autos apresentando a contestação 14. Se a ação é contestada, o juiz tem em mãos, portanto, duas versões dos fatos e vai necessitar das provas para decidir quem tem razão 15. A partir daí, o juiz poderá valer-se de diversas provas, a saber 16 : Confissão 17 Documento Testemunha Presunção Perícia Portanto, note que a perícia é a última elencada, mas, não a menos importante. É que a perícia pode ser desnecessária se houver prova por outro meio, já que a perícia é uma das provas mais caras do processo. O agente ativo da perícia é uma pessoa entendida, também chamada expert, com o objetivo de esclarecer aspectos técnicos dos fatos, mediante exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, avaliação ou certificação. É requerida pela parte ou determinada de ofício pelo juiz (CPC139, VI 18 ) alterado no Novo CPC), com o objetivo exclusivo de fazer prova judicial. Observe que o Código de Processo Civil atual determina novas disposições acerca desses institutos (provas). Vejamos: 14 Art Depoimentos pessoal: Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na audiência de instrução e julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício. Art Confissão: Há confissão, judicial ou extrajudicial, quando a parte admite a verdade de fato contrário ao seu interesse e favorável ao do adversário. Art Exibição de documento ou coisa: O juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa que se encontre em seu poder. Art Prova documental: O documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o escrivão, o chefe de secretaria, o tabelião ou o servidor declarar que ocorreram em sua presença. 12 Muita gente confunde esse instituto judicial: o interesse. Na verdade, esse vocábulo assume conceitos diferentes daqueles que conhecemos no linguajar popular. O interesse para se promover uma ação judicial equivale a necessidade. Assim, se uma pessoa detém um cheque devolvido e promove uma ação de cobrança, o juiz pode indeferir o seguimento do processo porque o cheque já é um título executivo e, então, a ação correta é de execução e não de cobrança, ou seja, falta de interesse significa, apenas, falta de necessidade da ação. 13 AUTOS = nome dado a um caderno processual, que contém todos os documentos relativos à ação judicial. Já está em, vigor o processo digital, ou seja, os autos, agora são representados por um conjunto de arquivos digitais, normalmente em formato pdf, jpg e outros permitidos pela lei, que não possam ser alterados sem a vontade do emitente do documento, assinado. 14 Contestação: a resposta do Réu. Pode alegar qualquer coisa, inclusive preliminares, que são alternativas a serem analisadas por Juiz, antes de analisar o mérito da demanda. Por exemplo: a dívida já foi paga. 15 CPC. Art. 139 VI. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias. CPC 2015, art. 139, VI. 16 Código Civil. Art Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante: A confissão nem sempre é absoluta. Por exemplo, na esfera criminal, o fato de o Réu confessar não significa que não será dado a ele chances de defesa. 18 CPC Art O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:... VI dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito.

15 Art Testemunhal: A prova testemunhal é sempre admissível, não dispondo a lei de modo diverso. 15 Em seu art a referida norma processual estabelece que a execução da perícia deve ser efetuada por profissional graduado, já que devidamente registrado no Órgão de Classe competente. A norma ainda obriga o expert a fazer prova de sua especialidade na matéria, sobre as questões que deva opinar, através de certidão expedida pelo Órgão a que esteja inscrito. JUIZ EXPERT/PERITO VONTADE DAS PARTES A lei da regência da profissão contábil, DL nº 9.295/46, estatui que a perícia contábil judicial ou extrajudicial é prerrogativa exclusiva dos contadores diplomados 20, verbis: Art. 25 São considerados trabalhos técnicos de contabilidade: a)... b)... c) perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de balanços... Art as atribuições definidas na alínea c do artigo anterior são privativas dos contadores diplomados e daqueles que lhe são equiparados legalmente. O perito, ao assumir a função, tem o dever de cumprir o ofício, no prazo determinado, podendo responder pelos prejuízos que causar à parte, por prestar, informações inverídicas, apurado o grau de sua ação culposa ou dolosa, que poderá acarretar-lhe a inabilitação, sem prejuízo das sanções penais. Vê-se, pois, que o perito deve corresponder a todas as expectativas de competência, bom relacionamento, postura profissional e pessoal, bem como de lisura e honestidade no trato da coisa periciada. Não deve ceder a simpatias por uma ou outra parte, como também adiantar o resultado do seu trabalho, devendo reportar-se apenas quanto ao conteúdo do laudo, sem tendências, privilégios ou preferências. Deve ser correto, claro e preciso em suas colocações, comprovar todas as suas afirmações e conclusões, não permitindo a proliferação de dúvidas sobre seu trabalho. Este aspecto será estudado na Terceira Parte do Curso, quando se trata da Deontologia. Do trabalho do perito resultará uma parte vencedora e outra perdedora ou um acordo, uma conciliação, e a neutralidade deve subsistir, para que a justiça possa prevalecer. A evolução legislativa provocou importantes modificações ocorreram, principalmente, na forma de trabalho do perito judicial e assistentes técnicos. A responsabilidade da perícia é única e exclusiva do perito, que lavra e assina o laudo. O assistente técnico emite parecer crítico. Todavia, a lei é omissa nesse aspecto, não esclarecendo se o parecer crítico do Assistente é somente sobre o laudo ou se ele reportar-se também sobre a matéria em exame. 19 Ver quadro comparativo. 20 A Resolução n. 560/83, em seu art. 3º, item 35, prevê a exclusividade do Contador para o exercício da Perícia: Art. 3º São atribuições privativas dos profissionais da contabilidade: perícias contábeis, judiciais e extrajudiciais.

16 16 Vejamos o esquema a seguir (realização da perícia): 1. Surge o conflito P 2. Constata-se a veracidade da Situação 3. Fundamenta-se Técnica e Cientificamente 4. Materializa-se na forma do Laudo Classificação da Perícia Podemos resumir os diferentes tipos de perícia em: 1. JUDICIAL feita a comando do juiz, visando esclarecer fatos ou produzir provas sobre a questão. Exemplo: O juiz solicita ao perito contábil o cálculo da apuração de haveres de sócio excluído em sociedade limitada, em demanda pleiteada pelos demais sócios. 2. ARBITRAL feita a comando do árbitro ou da parte que a solicitou, visando subsidiar elementos para a arbitragem. Como exemplo de perícia arbitral, aquela em que 2 empresas solicitam ao árbitro nomeado de comum acordo entre as partes a determinação de haveres numa rescisão de contrato, cuja cláusula previa arbitragem com base na Lei 9.307/ ADMINISTRATIVA (também chamada extrajudicial) feita a comando de uma ou mais partes interessadas, visando produzir as constatações necessárias. Como exemplo de perícia administrativa, aquela em que um sócio solicita ao perito que levante o fundo de comércio da empresa, para basear uma proposta de aquisição de quotas de capital de outro sócio. Judicial A Perícia Judicial é aquela realizada no bojo do processo judicial podendo ser: a) - De ofício a perícia judicial é denominada DE OFÍCIO quando, nenhuma das partes a tenha solicitado, e o magistrado entenda que, para prolatar a sentença, seja necessário o concurso da opinião de um perito sobre parte ou sobre o todo da causa. Nessa situação, o juiz nomeia um perito determinando o prazo para que o mesmo apresente proposta de honorários e determina a uma das partes, normalmente o autor, que pague os honorários do perito. b) - Requerida a perícia é denominada REQUERIDA, quando uma das partes solicita, nos autos, que a perícia seja realizada. Nessa situação, a parte que solicita, declara na petição que protesta por todos os direitos de prova inclusive a prova pericial. Mesmo solicitada, o Juiz avalia se a perícia é necessária. E, se convencido, o Juiz nomeia um perito e determina que o mesmo apresente proposta de honorários. Neste caso o ônus do pagamento da perícia é da parte que solicita. Caso a parte que solicita a perícia não tenha condições de pagá-la e o Juiz entenda que a perícia é realmente necessária, determina que a outra parte efetue o pagamento. c) - Necessária a lei ou a natureza do fato impõe a sua realização para determinar quantitativamente o valor da causa ou qualitativamente as variáveis envolvidas. Os casos em que uma perícia é entendida como necessária são os processos de falência, concordata, partilha de bens, entre outros de natureza semelhante. Caso não seja solicitada pelas partes, o Juiz determina sua realização. d) - Facultativa a realização dessa perícia depende da vontade das partes e pode ser requerida por uma delas. Se solicitada por uma das partes, o Juiz avaliará o pedido e o

17 deferirá ou não. Se não solicitada por quaisquer das partes, o Juiz pode requerê-la se entender que sua realização o auxiliará no deslinde da lide. TIPOS JUDICIAIS DE PERÍCIA Varas de Falências e Concordatas perícias falimentares em geral, concordatas preventivas, suspensivas (perícias contábeis); Varas Cíveis as perícias versam, principalmente, sobre apuração de haveres, avaliações patrimoniais, busca e apreensão, consignação em pagamento, compensação de créditos, desapropriação de bens, lides entre sócios (dissolução de sociedade, exclusão de sócio), indenizações, prestação de contas, inventário de sucessão hereditária, revisional de aluguéis, avaliação de fundos de comércio (valores imateriais integrantes do estabelecimento comercial, tais como: valor de marcas, patentes, nomes comerciais, contratos, royalties, diferença entre o valor real de aquisição e a sua reavaliação a preço de mercado, etc); Varas Criminais fraudes e vícios contábeis, adulterações de lançamentos e registros, desfalque, apropriações indébitas, inquérito judicial, crimes contra a ordem econômica e tributária, entre outras. Varas de Órfãos e Sucessões apuração de haveres, pensão alimentícia, prestação de contas de inventariantes e outras; Justiça do Trabalho indenizações trabalhistas, litígio entre empregados e empregadores e reclamações de um modo em geral; Varas de Fazenda Pública quaisquer litígios que envolvam o Estado, quando tratar-se de direitos patrimoniais (ICMS, ISS,IPTU). Administrativa Realizada fora do processo, por vontade de uma ou mais partes, em demandas extrajudiciais, sem a gerência do Estado, ou seja, têm caráter eminentemente particular, onde os entes envolvidos são privados. Ex: transformações de sociedade de um tipo ou outro, fusões, (L.SAS 15 ), incorporações, avaliações patrimoniais, resultados econômicos, pareceres administrativos, etc. Nas Perícias Extrajudiciais os peritos, para alcance dos objetivos, podem empregar as formas de diligências utilizadas em perícias judiciais. Por exemplo, em casos de avaliações de imóveis, máquinas, veículos e equipamentos, etc., especialmente, nos casos em que ditos bens são oferecidos para integralização de capital. Na integralização de capital com bens, em sociedades anônimas, as perícias são obrigatórias por força da legislação societária (Lei nº 6.404/76). Na perícia Extrajudicial o(s) perito (s) desenvolverá (ão) a sustentação teórica e a fundamentação legal de seu trabalho combinadas com a investigação do sistema contábil, dos livros e da documentação. Arbitral Apresenta características de perícia judicial, porque o juízo arbitral é instância que decide, sendo criada pelas próprias partes. Entretanto, o juízo arbitral é privado e, dessa forma, tem aspectos de perícia extrajudicial. Normalmente as decisões são operadas nas Câmaras de Mediação e Arbitragens. Dentre as perícias extrajudiciais, uma das mais modernas apesar, das mais antigas, é a chamada PERÍCIA ARBITRAL. Atualmente, vigente através da Lei nº de 23 de setembro de 1996, 17

18 relativas a direitos patrimoniais disponíveis, a Arbitragem garante às partes litigantes o direito de escolher, livremente, as regras do direito que serão aplicadas no procedimento arbitral, assim como também os árbitros. As partes podem submeter a solução dos litígios ao juízo arbitral, valendo-se, no entanto de laudos técnicos periciais, que em nada diferem daqueles produzidos no âmbito da justiça estatal. 18 DOS PRECEITOS LEGAIS QUE REGEM A PERÍCIA O decreto-lei nº , de 27 de maio de 1946, instituiu, disciplinou e regulamentou a perícia contábil. O Conselho Federal de Contabilidade editou as resoluções n /09 e 1.244/09, ambas de 10 de dezembro de 2009 e que foram aprovadas, respectivamente, pelas NBC TP 01 e NBC PP 01, que tratam da Perícia Contábil e do Perito Contador. Em fevereiro de 2015, o CFC reditou as Resoluções e 1.244, agora com os números das NBC (NBC TP 01 e NBC PP 01), que, regem a Perícia e a atividade do Perito, respectivamente. O Código de Processo Civil de 2015 disciplina a matéria da seguinte forma: Arts CPC2015 Inspeção judicial: O juiz pode, em qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato que interesse a decisão da causa, se necessário pode ser assitido por um ou mais peritos; Arts CPC/2015 Prova Pericial A prova pericial consiste em exame, vistoria, ou avaliação. Segundo Ornelas, 2003: O exame pericial envolve inspeção de pessoas ou coisas com o objetivo de verificar determinados fatos relacionados com o objeto da lide; A vistoria pericial é o trabalho desenvolvido pelo perito para costatar in loco o estado ou a situação de determinada coisa, geralmente imóvies; O arbitramento consiste na fixação de valor, determinado pelo perito para coisas, direitos ou obrigações. É a estimação do valor da moeda; A avaliação tem também por finalidade a fixação de valor. Portanto, perceba que a perícia é considerada no Código de Processo Civil (CPC 2015), tal e qual o foi no anterior (CPC 1973). Assim, o que importa ao perito é acompanhar as alterções que ocorrem nos regramentos jurídicos relativos à perícia, além, é claro, de tópicos importantes relativos a princípios deontológicos, os quai se referem à ética e moral, no exercício da profissão de Perito Contador. Os art , e do CPC tratam das despesas judiciais e sua forma de pagamento pelas partes, entre elas, as despesas com a perícia. 21 Art. 1º Ficam criados o Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de Contabilidade, de acôrdo com o que preceitua o presente Decreto-lei. (sic)... Art. 25. São considerados trabalhos técnicos de contabilidade:... c) perícias judiciais ou extra-judiciais, revisão de balanços e de contas em geral, verificação de haveres revisão permanente ou periódica de escritas, regulações judiciais ou extra-judiciais de avarias grossas ou comuns, assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras atribuições de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade. Art. 26. Salvo direitos adquiridos ex-vi do disposto no art. 2º do Decreto nº , de 8 de Fevereiro de 1932, as atribuições definidas na alínea c do artigo anterior são privativas dos contadores diplomados. (sic.) 22 Art. 82 Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento desde o início até sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título. 23 Art. 85 A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.). Os honorários serão devidos quando o advogado atuar em causa própria.

19 19 Assim, a pessoa que deseja praticar um ato judicial é a responsável pelo pagamento das despesas relativas àquele ato. Contudo, ao final do processo, o ganhador tem o direito de cobrar do perdedor o valor das despesas que adiantou. Objetivos da Perícia Como não poderia deixar de ser, a perícia tem por objeto principal e centralizador os fatos pertinentes à lide, os quais merecerão análise e verificação por parte do perito, visando a produção de prova. De forma genérica, a perícia visa avaliar, verificar e analisar as situações, coisas e fatos. Em um plano específico da perícia, esta atinge as relações, efeitos e haveres patrimoniais. A manifestação da perícia só procede após ser instada a requerimento ou de ofício, devendo restringir-se especificamente ao objeto merecedor de análise. Não há como confundir objeto com objetivo da perícia: enquanto aquele se refere, como já dito, aos fatos de natureza técnica, este se destina a apresentar uma prova ou constatação, de forma final e verdadeira. Diferença entre Perícia e Auditoria Mesmo considerando algumas semelhanças nos procedimentos entre auditoria e perícia, estas, na verdade, são bem diferentes no que se refere aos seus objetivos e finalidades. Auditoria não deve ser utilizada como se fosse Perícia e nem Perícia deve ser utilizada como se fosse Auditoria. Como já explanado, a perícia tem como finalidade formar prova de fatos integrantes da lide e assim auxiliar na convicção das partes envolvidas ou do Juiz, conforme o tipo de perícia, se extrajudicial ou judicial. Seu resultado emerge sob a forma de LAUDO PERICIAL. A Auditoria objetiva, primeiramente, a apresentação de resultados obtidos através de Certificação dos Registros Contábeis ou outros meios que atestam sua veracidade. Tais resultados são expostos em Relatório de Auditoria, constituindo-se, este, em elemento de fundamental importância no que se refere à confiabilidade das informações prestadas PARECER DE AUDITORIA. Valendo-se de condutas éticas e técnicas reguladas por normas, a Auditoria apresenta-se como instrumento de capital importância no sistema de informações, aferição de desempenho e prestação de contas da administração de empresas que apresentam um considerável conjunto de transações complexas em diversos aspectos, tais como: procedimentos de ordem tributária, operacionalização, aspectos sociais, administrativos, econômicos e os relacionados com a sociedade. Semelhanças entre Perícia e Auditoria Assim, a diferença básica entre os dois institutos é a de que na auditoria, o profissional limita-se a proferir o parecer sobre a adequação e a exatidão das peças contábeis analisadas, abrangendo um período específico, normalmente o exercício econômico-financeiro da entidade. Já na perícia, além de não estar adstrito a um determinado período, o perito pode, além de, da mesma forma, aferir a adequação e exatidão das peças, mas arbitrar determinado valor para um lado ou para o outro da demanda judicial (ou arbitral). É importante observar, também, que o perito fará o trabalho visando uma demanda, ou seja, há uma questão jurídica envolvendo seu trabalho (que pode ser direcionado para o Judiciário ou para a Arbitragem). Já o Auditor fará seu trabalho de 24 Art. 95 Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes. 1º O juiz poderá determinar que a parte responsável pelo pagamento dos honorários do perito deposite em juízo o valor correspondente. 2º A quantia recolhida em depósito bancário à ordem do juízo será corrigida monetariamente e paga de acordo com o art º.

20 forma a proferir o parecer sobre a situação contábil, sem que haja qualquer demanda judicial ocorrendo, pois seu objetivo não é a solução de um litígio. A perícia e a auditoria são campos férteis na área profissional, especialmente quando trilhamos no caminho das normas, condutas, conhecimento científico, criatividade nas ações de planejamento etc; porém, são grandes as suas diferenças quando nos aprofundamos na sua execução, especialmente no campo do interesse de consumo dos seus resultados. A execução das pesquisas são efetuadas em moldes muito próximos, isto é, a conduta do perito não deve diferir muito da conduta do auditor na definição e elaboração do planejamento, compreendendo proposta, plano e programa. A perícia é de procedimento eventual, constituindo-se em meio de prova judicial, tendo como universo exclusivamente o juiz e as partes. Entretanto, destina-se, tão somente, a ajudar o convencimento do juiz (único a quem realmente importa a sua realização) ao proferir decisão. A prova pericial é produzida através do exame de todos os documentos, dados, fatos, coisas, individualmente, de forma bastante analítica, sendo assim chamada de pesquisa global, enquanto a da auditoria, embora também criteriosa e séria, é pela própria forma de execução e necessidade de uso do resultado, aceitável o exame por seleção e amostragem. A importância da prova pericial evidencia-se, pois, o juiz sustentado a mesma ao proferir decisão, assume função social de extrema relevância, qual seja, evitar o enriquecimento ilícito de um e o empobrecimento injusto de outro. A auditoria constitui-se num conjunto de procedimentos técnicos, com o objetivo de examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos, informações contábeis, financeiras, administrativas, econômicas e operacionais da entidade. Diferentemente da perícia, é habitual, podendo ser feita por seleção e amostragem e visa atingir um público bem maior, ou seja, sócios, diretores, credores, investidores, fisco e demais usuários interessados na informação. Procedimento de Perícia Observe os conceitos dos procedimentos que envolvem a PERÍCIA ( site do CRC-PR): PROCEDIMENTOS Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação. O exame 25 é a análise de livros, registros das transações e documentos. A vistoria é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial. A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto da perícia. A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias. O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico. A mensuração é o ato de quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações Grifos nossos neste texto.

21 A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas. A certificação é o ato de atestar a informação trazida ao laudo pericial contábil pelo peritocontador, conferindo-lhe caráter de autenticidade pela fé pública atribuída a este profissional. Concluídas as diligências, o perito-contador apresentará laudo pericial contábil, e os peritos-contadores assistentes seus pareceres periciais contábeis, obedecendo aos respectivos prazos. Ocorrendo diligências em conjunto com o perito-contador assistente, o perito-contador o informará por escrito quando do término do laudo pericial contábil, comunicando-lhe a data da entrega do documento. O perito-contador assistente não pode firmar em laudo ou emitir parecer sobre este, quando o documento tiver sido elaborado por leigo ou profissional de outra área, devendo, neste caso, apresentar um parecer contábil da perícia.o perito-contador assistente, ao apor a sua assinatura, em conjunto com o peritocontador, em laudo pericial contábil, não deve emitir parecer pericial contábil a esse laudo. Pode-se dizer que a Auditoria se assemelha à perícia, conforme definida no da Resolução 700/ Senão vejamos: A auditoria independente das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a adequação com que estas representam a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da entidade auditada, consoante as Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação específica, no que for pertinente. Contudo, importa salientar que, enquanto a perícia contábil destina-se à constituição de prova, como já dito, no processo ou no procedimento arbitral, a Auditoria limita-se a aferir as demonstrações contábeis, no tocante à sua adequação e exatidão, representativa do patrimônio da entidade, assim como os resultados, as mutações e as origens e aplicações de recursos. Essa aferição é necessária para que terceiros depositem confiança nas demonstrações contábeis apresentadas, isto é, a auditoria destina-se a corroborar o trabalho realizado pela equipe contábil da empresa. 21 Tipos de Procedimentos de Auditoria Alguns procedimentos de Auditoria se assemelham com os da Perícia. Em certos casos, o trabalho realizado por um profissional da Perícia e da Auditoria podem ser até aplicados para a mesma finalidade. Mas, há, na verdade, uma diferença muito grande no propósito de realização do trabalho em si, já que a perícia visa constituir uma prova judicial ou extrajudicial, enquanto que a Auditoria é normalmente um trabalho administrativo. Vejamos alguns procedimentos de Auditoria: Auditoria de custos É a análise dos controles de todas as rotinas envolvidas na elaboração relatórios de custos, bem como dos controles das perdas e dos elementos que compõem os custos, assim como dos impostos aproveitados e dos insumos em geral. 26 Aprova A NBC T 11 Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.

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