Palavras-Chave: Gênero; movimento dos trabalhadores rurais sem terra; patriarcado.

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1 Gênero e o movimento dos trabalhadores rurais sem terra Taynara Fitz Patriarcha * Marcia Pastor ** Resumo O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, inegavelmente é um dos maiores e mais organizados movimentos sociais do Brasil, sendo alvo de diversos ataques da mídia e daqueles contrários às suas ideologias. Inseridos em sua organização estão algumas propostas que vão além de seu principal objetivo a reforma agrária e uma delas reflete diretamente o foco deste trabalho a preocupação com a igualdade entre gênero visto que historicamente a mulher é oprimida pelo homem, sendo esta relação de dominação/exploração permeada pelo modo de produção capitalista e o modelo patriarcal de gênero. O tema foi escolhido pela preocupação que o Movimento tem em relação à questão de gênero dentro de sua organização, na busca por tornar o MST um movimento também sem discriminação entre sexos. Sendo assim, pretende-se compreender como o modelo patriarcal de gênero influencia as relações entre sexos dentro de um específico assentamento do MST, considerando a postura contrária do Movimento frente a esses padrões impostos. Almeja-se com o presente trabalho constatar o que é particular ao trabalho das mulheres do assentamento do município de Tamarana- Pr. É nessa perspectiva que queremos compreender como se dá a participação das mulheres no desenvolvimento das atividades do MST no respectivo assentamento, entendendo como funciona a divisão dos trabalhos dentro do movimento, examinando quais as propostas que o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra tem em relação à questão de gênero e constatar a efetividade dessas propostas nas atividades realizadas no assentamento. Questiona-se então, a participação do modelo patriarcal de gênero nas relações entre homens e mulheres dentro do assentamento do município de Tamarana. Serão utilizadas a pesquisa bibliográfica, documental e de campo como procedimentos metodológicos para o exame dos objetivos, sob uma análise indutiva. Palavras-Chave: Gênero; movimento dos trabalhadores rurais sem terra; patriarcado. * Graduanda do 3º ano em Serviço Social pela Universidade Estadual de Londrina. ** Professora do Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual de Londrina.

2 Introdução Esse estudo parte do reconhecimento da importância da participação da mulher na sociedade, visto que durante anos a atividade feminina era concebida apenas como restrita às atribuições domésticas, tendo sido, assim, naturalizada durante o processo histórico-cultural da sociedade. Falar sobre gênero contribui para uma melhor compreensão da dinâmica social atual. Conforme Saffioti (2004, p. 45), Gênero não explicita, necessariamente, desigualdades entre homens e mulheres. Muitas vezes, a hierarquia é apenas presumida. Contudo, a discussão sobre gênero não deve se limitar apenas ao seu campo relacional; [...] sua conjugação com o patriarcado é fundamental, pois somente assim é possível delimitar o vetor da dominação-exploração (LOURENÇO, 2008 apud LOURENÇO; LIMA, 2011, p. 2-3). Tal perspectiva norteia este trabalho, pois entende-se que o vetor da dominaçãoexploração seja historicamente responsável pela escassa participação feminina nas atividades consideradas decisivas para a sociedade. A partir deste fato indagamos a questão da igualdade de gênero dentro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, um dos maiores e mais organizados movimentos sociais do Brasil, criado em 1984, tendo como seu principal objetivo a reforma agrária. Porém, as suas lutas tornaram-se muito mais amplas e o Movimento entende que deve ser estruturado de forma em que todos os seus integrantes, inclusive mulheres, sejam envolvidos ativamente nas diversas atividades realizadas nos assentamentos e no próprio Movimento. Pretendemos assim, através desta pesquisa, compreender como se dá a participação das mulheres no desenvolvimento das atividades do MST do pré-assentamento Eli Vive, considerando as influências que as relações patriarcais podem ter dentro de um assentamento do MST, visto que este Movimento tem uma postura contrária a esse modelo conservador. A princípio, a pesquisa seria realizada em um assentamento do município de Tamarana Pr; todavia, por diversas dificuldades, foi necessária a mudança para o préassentamento Eli Vive, localizado no distrito de Lerroville, no município de Londrina Pr. Esse trabalho proporcionou uma aproximação com a realidade dessas mulheres e foi desenvolvido de forma a não ter a pretensão de acreditar que todos os

3 assentamentos do MST possuam as mesmas particularidades do Eli Vive, visto que a história de cada região é singular e se desenrola de maneira específica. 1. Um breve histórico da evolução do movimento feminista A desigualdade econômica, social e política de gênero é uma das preocupações com a qual nos deparamos a partir do século XX, tempos em que a luta por direitos iguais entre homens e mulheres ganhou força com o movimento feminista, tendo mais visibilidade em meados da década de 1960 na Europa e nos Estados Unidos. De acordo com Pinto (2010), no Brasil o cenário histórico não era dos mais favoráveis para movimentos reacionários, por conta do golpe militar de 64, porém na década de 1970, apesar de limitadas, aconteceram as primeiras manifestações feministas no Brasil. Na década de 80 houve o processo de abertura política, foi nesse período que, [...] o feminismo no Brasil entra em uma fase de grande efervescência na luta pelos direitos das mulheres: há inúmeros grupos e coletivos em todas as regiões tratando de uma gama muito ampla de temas - violência, sexualidade, direito ao trabalho, igualdade no casamento, direito à terra, direito à saúde materno-infantil, luta contra o racismo, opções sexuais (sic). (PINTO, 2010 p. 17). Na década de 90, segundo Pinto (2010), o movimento se focou em uma intervenção unida ao Estado, com a finalidade de consolidar medidas de proteção à mulher e de buscar espaços de participação política da mesma. Assim, as mulheres até os dias atuais continuam conquistando uma série de direitos que procuram garantir a igualdade de gênero; porém, tomar como superada a influência que a relação patriarcal tem exercido sobre a sociedade é um grande equívoco. Podemos constatar isto nas diversas formas que a ordem patriarcal se materializa: no mercado de trabalho, onde a mulher é desvalorizada sendo remunerada inferiormente, mesmo que suas atribuições sejam as mesmas de um homem; na sua escassa participação em posições de liderança; nas relações conjugais, quando a mulher acaba tornando-se constante alvo de agressões físicas cometidas por seu companheiro; também nas relações intrafamiliares, onde a mulher ainda sofre retaliações por iniciativas progressistas, etc.

4 Atualmente a discussão sobre gênero não se restringe apenas à abordagem da figura feminina; sua abrangência é vasta. Considerando alguns processos históricos, como o fenômeno do patriarcado, que se mantém há aproximadamente seis milênios, de acordo com Saffioti (1987), e com o sistema capitalista que surgiu com o fim do feudalismo, podemos entender o quanto a dinâmica social foi afetada pelos valores destes dois fenômenos. Tudo que foge ao estereótipo de homem, branco, rico e heterossexual, é discriminado pela sociedade patriarcal e capitalista. Portanto, a discussão sobre gênero perpassa pelas reflexões sobre classe social, raça, etnia, orientação sexual, família, movimentos sociais e várias outras categorias que estão inseridas no contexto da questão de gênero; por isso, a mulher não é a única protagonista desta discussão. 2. Uma aproximação com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra O MST é uma organização social que surgiu na primeira metade da década de 1980, no município de Cascavel, interior do Paraná. Contudo sua história começa muito antes desse período. A questão dos sem-terra é histórica. Desde as capitanias hereditárias, dos quilombos, da guerra de Canudos (década de 1890), da guerra do Contestado (década de 1910), da Ligas Camponesas (década de ), os sem-terra estão lutando por um pedaço de terra. São caboclos, cafuzos, mulatos, brancos e negros formados na história e na geografia da luta pela terra. (FERNANDES, 2001, p ) Portanto, a principal luta do Movimento é pela reforma agrária, que busca uma distribuição mais justa da terra e é por meio de ocupações de latifúndios que não cumprem sua função social que o MST legitima seus objetivos. Porém, suas reivindicações não podem ser reduzidas à conquista da terra, pois Existem várias lutas após a conquista da terra: luta por crédito agrícola, por escola no assentamento, por moradia, por estradas, por transporte coletivo, por energia elétrica, por saúde etc., que levam à melhoria da qualidade de vida das famílias assentadas. A conquista da terra é condição essencial para o avanço dessa luta pela cidadania. (FERNANDES, 2001, p. 244)

5 Com o decorrer dos anos o MST foi amadurecendo e ampliando, o que o levou a incorporar cada vez mais princípios a fim de criar uma identidade para este Movimento. Dessa forma, o Movimento entende que também a luta pela igualdade de gênero é fator importante para a consolidação da cidadania, já que orientam as relações sociais no cotidiano dos assentamentos, assim como na sociedade toda, de modo a se observar que, para o MST, a transformação igualitária e solidária de uma sociedade inclui as relações de gênero (SALVARO, 2004, p. 323). Assim, foi criado o Setor Nacional de Gênero do MST, um espaço de discussão sobre a questão de gênero nos assentamentos. Segundo Gonçalves (2010), a criação de coletivos de mulheres no Movimento não se deu por acaso: inicialmente as mulheres apareciam como membros da família, como acompanhantes de seus maridos, mesmo porque na época causava certo estranhamento o homem ir para a terra sozinho sem a mulher e os filhos. Logo após, a própria dinâmica da luta pela terra gerou questionamentos nessas mulheres sobre a estrutura de poder existente na organização do Movimento. No ano de 1995, aconteceu o I Encontro de Mulheres Trabalhadoras Rurais, que deu maior visibilidade à discussão sobre os direitos femininos no Movimento. Este Encontro gerou fortes influências no MST, quando em 1996 foi elaborada a primeira cartilha do Coletivo Nacional de Mulheres. A cartilha seguinte, publicada em 1998, passou a ser assinada pelo Coletivo Nacional de Gênero, nome que permaneceu na terceira cartilha, lançada no ano O nome do Coletivo foi mudado novamente em 2003, quando passou a ser chamado de Setor Nacional de Gênero, época que uma nova cartilha foi apresentada. Enquanto as três primeiras cartilhas trabalhavam na perspectiva de compreender a questão de gênero no MST, a quarta focava sua discussão na construção de novas relações de gênero. Não se sabe ao certo o que levou a organização à mudança de nomenclatura, como afirma Gonçalves (2010, p. 4-5) É difícil encontrar uma trajetória linear que detalhe precisamente as razões que levaram o Coletivo Nacional de Mulheres a se tornar Coletivo Nacional de Gênero e menos ainda que explique a alteração deste para Setor Nacional de Gênero. Uma das coordenadoras do Setor Nacional de Gênero nos revelou que havia muita dificuldade de avançar na participação das mulheres e que era necessário que esta temática fizesse parte da própria estrutura organizativa do Movimento dividida em Setores e predominantemente ocupados por homens.

6 Atualmente, o Setor Nacional de Gênero é uma instância dentro do MST que representa não só as mulheres, mas todos os seus integrantes. É de extrema importância a discussão se alastrar para todos os setores do Movimento, trazendo também os homens a participar das atividades realizadas pelo Setor de Gênero, considerando que são membros ativos das relações sociais do assentamento. 3. Adentrando ao cotidiano das assentadas do pré-assentamento Eli Vive Sendo o MST um Movimento que faz da questão de gênero uma discussão presente no cotidiano de seus integrantes, entendemos que não bastaria realizar apenas uma análise teórica do tema, mas seria interessante uma aproximação maior com esta realidade. As mulheres entrevistadas residem no pré-assentamento Eli Vive, localizado no distrito de Lerroville, no município de Londrina Pr. Designa-se por pré-assentamento porque está em uma etapa transitória, de acampamento para assentamento; portanto, devemos considerar sua real estrutura, que está se desenvolvendo gradativamente. O nome do préassentamento vem de um militante chamado Eli Dallemole. Segundo o site oficial do Movimento, ele foi executado por um grupo armado do latifúndio dentro de sua própria casa, no dia 30 de março de 2008, na região de Ortigueira-Pr. O Eli Vive hoje conta com 541 famílias e sua produção é variada, produzem arroz, milho, feijão, mandioca entre outros. Foram entrevistadas quatro mulheres integrantes do Eli Vive. A entrevistada 1 tem 23 anos e mora com o marido e o filho e faz parte do Eli Vive há 7 anos. A entrevistada 2 tem 36 anos, faz parte do setor de saúde do pré-assentamento, mora com os 3 filhos, porém não sabe ao certo há quanto tempo está no Eli Vive. A entrevistada 3 tem 45 anos, está no préassentamento há 6 meses e mora com seus 2 filhos. A entrevistada 4 tem 34 anos, faz parte do Eli Vive há 9 anos e mora com o marido e suas 2 filhas. A atividade das mulheres no Eli Vive é muito variada; algumas participam dos setores, outras permanecem em casa, sendo da consciência de cada mulher a sua atribuição no pré-assentamento, visto que cada uma participa onde acredita ter mais afinidade com determinado trabalho, conforme declarou a entrevistada 1

7 Tem algumas companheiras que trabalham no lar, na roça, algumas ajudam nos setores, nas atividades da organização, outras não tem condições de ajudar nem de um lado nem de outro porque tem deficiente em casa, várias mulheres, de várias formas e dentro da consciência de cada uma também que entende a luta, tem um grupo de mulheres que são novas lá e ainda não adquiriram essa consciência. A participação das mulheres também acontece nas direções dos setores do MST, que sempre são formadas por um homem e uma mulher, assim como mostra o site oficial do MST: [...] as instâncias de decisão são orientadas para garantir a participação das mulheres, sempre com dois coordenadores, um homem e uma mulher. E nas assembléias de acampamentos e assentamentos, todos têm direito a voto: adultos, jovens, homens e mulheres. Segundo a entrevistada 2, no Eli Vive essa regra é também seguida rigidamente. Lembramos que a ordem patriarcal de gênero e o capitalismo influenciam todas as instâncias, o processo histórico naturalizou de tal maneira a atividade doméstica como sendo de responsabilidade feminina, que muitas vezes a própria mulher reproduz esse valor: Quando se afirma que é natural que a mulher se ocupe do espaço doméstico, deixando livre para o homem o espaço público, está-se, rigorosamente, naturalizando um resultado da história (SAFFIOTI, 1987, p. 11). O MST não está alheio à sociedade, portanto é fato que esta naturalização também afeta as mulheres assentadas, como afirma a entrevistada 1: [...] na verdade, na questão de gênero mesmo a mulher não se determina por motivos da própria geração que veio sendo criada pelo capitalismo, que acabou fazendo que ela se determinasse como dona de casa, mas a partir da hora que ela toma consciência de que a luta dela, do ser mulher, ela começa a então se adaptar em várias outras questões, começa a se soltar daquela prisão. Porém, a própria organização do Movimento exige que a mulher participe de alguma das atividades realizadas em todos os setores do assentamento, de acordo com a entrevistada 3: [...] lá no acampamento, desde que as mulheres entram e participam das atividades que tem no movimento, já tem uma série de atividades que já trazem as mulheres para participarem. Lá tem vários setores, tem reuniões sempre, então as mulheres não estão alheias, estão sempre envolvidas, sempre tem alguma coisa pra fazer. Em todos os setores possui participação das mulheres; na educação, na saúde, na produção, na disciplina.

8 Levando em conta a realidade do Eli Vive, por ser um pré-assentamento e estar em uma fase de transição, podemos entender que há um progresso significante no que diz respeito à participação das mulheres nas atividades extra-lar, como apresenta a entrevistada 2, Acho que tem muitas coisas já acontecendo, mas ainda as mulheres precisam se envolver mais, algumas ainda se preocupam mais com a família ou em casa do que com as atividades, mas mesmo assim já tem bastante participação, dão opiniões, a gente convoca sempre para contribuir mais, mas ainda tem que crescer mais, que quando chegar a virar assentamento vão ter muito mais tarefas para as mulheres, vão forçar mais elas. Contudo, não podemos isolar o fato de que ainda há resquícios da ordem patriarcal de gênero nas relações entre homens e mulheres em algumas famílias do préassentamento. A entrevistada 4 relata que teve esse problema com seu esposo; porém, como ela afirma, isso foi superado quando ela passou a posicionar-se a favor da luta das mulheres no MST. Ainda é o preconceito mesmo dentro das famílias, o marido que às vezes impede, ou os filhos, lá dentro ocorre ainda este tipo de dificuldades. Os homens vão para o lado do machismo ainda e não é por ai, a mulher hoje ela tem capacidade de se desafiar, ela tem seus valores já, às vezes mais até que os homens. Entendemos, assim, que realmente há dificuldades a serem enfrentadas em relação ao engajamento das mulheres assentadas, pois não basta participar do Movimento, deve haver uma adesão a todas as lutas que o MST reivindica, pois cada luta se completa em outra, sendo todas parte de um único ideal.

9 Considerações finais Compreendendo o processo de desenvolvimento que o Eli Vive se encontra, e mesmo concordando que ainda há muito que ser feito no pré-assentamento, nos surpreendemos com a forte participação das mulheres em relação as decisões políticas e econômicas do Eli Vive. Observamos que elas demonstram engajamento na luta pela igualdade entre sexos; porém, alguns casos, como por exemplo, as mulheres novas de assentamento, ainda não adquiriram esta consciência. As diversas regiões brasileiras, com sua diversidade cultural, podem apontar outro quadro da participação das mulheres no MST, visto a abrangência do movimento no país. A partir desta constatação, essa pesquisa representa um indicador ínfimo diante do objetivo proposto. Mesmo assim, permite trazer a reflexão otimista que uma porta se abre para o conhecimento da real situação da contribuição feminina no MST, numa perspectiva de maior totalidade.

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