A FORMAÇÃO DE PROFESSORES SOB A PERSPECTIVA DE EDUCAÇÃO NO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST): O MOVIMENTO COMO SUJEITO EDUCADOR.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A FORMAÇÃO DE PROFESSORES SOB A PERSPECTIVA DE EDUCAÇÃO NO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST): O MOVIMENTO COMO SUJEITO EDUCADOR."

Transcrição

1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES SOB A PERSPECTIVA DE EDUCAÇÃO NO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST): O MOVIMENTO COMO SUJEITO EDUCADOR. Eduardo de Mattos Ribeiro. FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS UNESP/Marilia. edumattos21@hotmail.com. Eixo Temático: Formação de professores. Resumo: Este presente trabalho tem como tema A formação de professores sob a perspectiva de educação no movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST): o movimento como sujeito educador. A questão norteadora embasada neste trabalho foi à abordagem sobre a formação dos professores no movimento dos sem terra, ou seja, é diferente da formação geral, levando-os a uma gestão mais democrática? E como suposição afirmo que sim, de fato a formação se dá de maneira diferente e é democrática, pois variavelmente da formação normal eles trabalham com um objetivo específico e são pro ativos do seu trabalho. Neste contexto este trabalho tem como objetivo mostrar como se da à educação e a formação dos professores nas escolas do movimento dos trabalhadores rurais e sem terra, tentando gerar a especulação por este assunto que não é dado a atenção necessária, e saber se as escolas são realmente democráticas. Trabalharei com os documentos do MST e autores que são referências no assunto como (Caldart) entre outros. Irei realizar pesquisa bibliográfica, documental e participar da sistematização e análise dos dados empíricos coletados a partir da realização de entrevistas com dirigentes do MST, com professores, educandos e funcionários das escolas e das observações que estão sendo realizadas nas escolas. Como resultado preliminar pode-se dizer que a escola e os professores do MST trabalham paralelamente ao movimento, por isso digo que os mesmos trabalham de forma colaborativa e participativa gerando assim uma educação mais democrática. Palavras chaves: formação de professores, MST, Gestão democrática. A luz que me abriu os olhos para a dor dos deserdados e os feridos de injustiça, não me permite fechá-los nunca mais, enquanto viva. Mesmo que de asco ou fadiga me disponha a não ver mais, ainda que o medo costure os meus olhos, já não posso deixar de ver: a verdade tocou, com sua lâmina de amor, o centro do ser. Não se trata de escolher entre cegueira e traição. Mas entre ver e fazer de conta que nada vi ou dizer da dor que vejo para ajudá-la a ter fim, já faz tempo que escolhi. Thiago de Mello

2 Introdução Por meio deste trabalho venho apresentar um pouco mais do MST e sua formação de professores, ressaltando que este não é um trabalho acabado e sim apenas um resumo. Decidi abordar este tema a partir de uma dúvida que surgiu na graduação, onde me questionei se existia algum seguimento de professores que realmente trabalhasse com a gestão democrática, e através de pesquisas passei a conhecer um pouco mais do movimento dos trabalhadores rurais e sem terra, que houve uma notória percepção da gestão democrática, levando-me a elaborar este projeto de pesquisa sobre a formação de professores do MST, com o problema: será que a formação no movimento dos sem terra é diferente da formação em geral, levando-os a uma gestão mais democrática? Este trabalho tem como título A formação de professores sob a perspectiva de educação no movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST): o movimento como sujeito educador. Tem como objetivo mostrar como se da à educação e a formação dos professores nas escolas do movimento dos trabalhadores rurais e sem terra, tentando gerar a especulação por este assunto que não é dado a atenção necessária, e saber se as escolas são realmente democráticas. E para que se chegue aos resultados realizarei uma pesquisa bibliográfica, documental e a sistematização e análise dos dados empíricos coletados a partir da realização de entrevistas com dirigentes do MST, com professores, educandos e funcionários das escolas e das observações que estão sendo realizadas nas escolas. Este trabalho está dividido em três partes: a primeira vai relatar um pouco sobre a formação do MST, e dizer que entre outras coisas que os principais encontros contribuíram de forma ativa na formação do MST foram: O encontro Regional do Sul e o Seminário de Goiânia e sistematizar um pouco mais sobre a formação do MST que ocorreu em cascavel no Paraná em A segunda parte fala sobre a Concepção de escola e de educação dentro do MST explicando que tipo de escola é a recomendada para o movimento e que tipo de educação é dada dentro das salas de aula e fora delas partindo do princípio em que o movimento é o sujeito educativo no processo, mostrando que a superação de um sistema capitalista só é possível se for trabalhando com a cooperação assim como é feito nas escolas do MST.

3 E na terceira e ultima parte vai mostrar como é Ser educador do movimento MST e dizer que os professores trabalham. De acordo com o movimento é ensinado não só matérias cotidianas, mas junto com elas é ensinado também o trabalho colaborativo a cooperação. Formação histórica do MST No Brasil a formação social e econômica foi marcada por grandes concentrações de terras e de riquezas, fazendo com que surgissem lutas no campo em várias regiões e estados do país. Lutas contra o capital que cada dia mais se intensificava. Foi através destas lutas que houve uma concentração de pessoas que estavam unidas em torno de um mesmo objetivo. Assim sendo a primeira fagulha do surgimento do MST, segundo Morisswa, 2008 foi acesa em sete de setembro de 1979 com a ocupação da fazenda macali, que ocorreu em plena ditadura militar no Rio Grande do sul. Surgindo outras lutas no estado e em todo o país, gerando líderes que almejavam um objetivo maior, a reforma agrária. Como foi dito anteriormente as lutas pelas terras teve inicio no Rio Grande do Sul, (antes mesmo de se pensar em MST) em 1962, onde havia mais de cinco mil pessoas acampadas em Sarandi, uma fazenda no município gaúcho. Esta fazenda foi divida em lotes, no qual nem todos foram distribuídos, pois se dava inicio à Ditadura Milita, fazendo que essas pessoas migrassem para o norte do estado. Com todo esse movimento as lutas foram-se intensificando em outros estados do Brasil, como Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Os principais encontros que contribuíram de forma ativa na formação do MST foram: O encontro Regional do Sul e o Seminário de Goiânia. Estes dois movimentos deram a base para que ocorresse o primeiro encontro nacional dos Sem Terra, em Cascavel no Paraná nos dias 20, 21 e 22 de janeiro de 1984, onde houve o nascimento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, denominado MST.

4 Um movimento formado por camponeses sem terra de alcance nacional, que tem como princípios políticos organizar a classe trabalhadora em torno da luta pela terra, pela reformaria agrária e por transformações sociais. Segundo Caldart 2004 p. 32 Os sem terras se destacam como um novo sujeito social, no sentido de sujeito coletivo que passa a participar dos embates sociais. A partir do momento que surge um conjunto de pessoas morando em um acampamento e assentamento tem-se a percepção que não da para sobreviver sem o trabalho coletivo que no caso é a cooperação. Como diz Souza, 2004 pessoas começam a perceber que se não trabalharem coletivamente, a vida para elas, dentro de um acampamento vai se tornar muito difícil. Como citado, vemos que a cooperação e a organização são essenciais para que seja constituída a convivência em um acampamento, para isto, existe um conjunto de regras que devem ser entendidas e aceitas por todos os indivíduos, fazendo que seja primordial a existência das assembleias, como diz Mauro e Pericás, nas assembleias são decidida as normas e o regime interno dos assentados ou do acampamento através de um debate feito por todos da comunidade, com isso todos podem e devem participar das assembleias que se torna a maior instância de decisão de um acampamento. São decididas nas assembleias assuntos como: É proibido o roubo; é proibido qualquer tipo de agressão física contra qualquer pessoa... é proibido andar embriagado...é proibido o porte de arma de fogo; e outras regras que a comunidade achar conveniente. A transgressão das mesmas implica advertência pública perante assembleia, e a reincidência à expulsão, também por decisão do mesmo foro. (Mauro e Pericás, 2001, apud, Souza, 2004, p. 52) Dentro desta perspectiva histórica um dos assuntos mais discutidos dentro das assembleias e também dentro dos assentamentos é a educação, como se da à educação das escolas e como deve ser o professor das mesmas. Concepção de escola e de educação

5 Dentro do MST a educação é tomada como algo importante, pois é através dela que se fortalece o movimento, ou seja, é através da educação que se pode conseguir uma autonomia e um conhecimento mais crítico das coisas. Para que isso ocorra não pode ser qualquer educação e sim uma educação voltada para o movimento de um modo em que se prioriza a formação humana integral, e dentro desta perspectiva existem duas instâncias educativas que é o próprio movimento e a escola. Dal Ri: Quando se trata de educação formal dentro do MST inclui-se segundo 1) escolas de ensino fundamental dos assentamentos; 2) escolas de ensino fundamental, legalizadas ou não, dos acampamentos e assentamentos; 3) alfabetização e pós-alfabetização de jovens e adultos dos acampamentos e assentamentos; 4) educação infantil nas famílias, nas creches e nos assentamentos e acampamentos; 5) escolarização da militância em curso supletivos ou em cursos de formação de ensino fundamental, médio e superior; 6) cursos de formação de professores, de monitores, de educadores infantis e de outros formadores; 7) e uma entidade de ensino superior. Ainda na mesma linha Dal ri 2008, nos mostra que segundo dados do MST do ano de 2006 há pelo menos educadores além dos 250 que trabalham nas cirandas infantis com crianças de até seis anos, há também cerca de educadores de jovens e adultos. Cada vez mais a educação do MST se torna forte e estruturada, pois no movimento a educação é vista como forma de emancipação e de autonomia, uma forma de criar o ser crítico que transforme a sociedade. Caldart diz que há no

6 MST uma pedagogia do movimento, do movimento e não para o movimento, fazendo com que surjam novos seres sociais, frisando que a principal instância de educação é o movimento como o educador das novas gerações. Nas escolas do MST são tratados assuntos que condizem com a realidade das crianças e dos adolescentes assentados, fazendo com quem os mesmos se interessem pelo assunto e descubram que a escola é apenas uma extensão de sua realidade cotidiana. Para o movimento, a cultura é uma forma de produção material da existência onde são constituídos e passados entre as gerações como: valores, costumes, objetos, comportamentos e convicções. Caldart nos mostra que na comparação das classes sociais nessa sociedade capitalista para se conceber a natureza da relação social ainda em Caldart, 2004 A base distintiva da cultura burguesa é o individualismo, assim como a base da cultura da classe trabalhadora é a coletividade ou a ideia do coletivo. Neste trecho Caldart nos mostra que para a superação de um sistema capitalista só mesmo trabalhando com a cooperação assim como é feito nas escolas do MST e não só nas escolas, mas no movimento como um todo. Ser educador do movimento Ser professor do MST se trata de uma escolha, de uma identidade de uma prática de militância e de uma pedagogia que se torna profissão a partir de um sentimento profundo de cooperação e engajamento. Todos os professores do MST são antes de tudo educandos das novas gerações, educando do movimento, educando dos seus educandos, educando que é um eterno aprendiz. Como diz no MST: Ser educador do movimento é reconhecer-se como sem terra. Que é a identidade do sujeito humano e social em construção.

7 Identidade de quem luta pela terra num pais de latifúndio; de quem luta pela reforma agraria para ajudar a construir um país de justiça e liberdade para todos; e de quem é reconhecido como um lutador do povo. Educador que quanto mais firme em sua identidade sem terra, mais consegue reconhecer esta identidade em seus educandos, sabendo ajudar a cada um deles neste aprendizado de ser. (MST, 2001 p.61) Ainda com base no MST 2001, Ser educador do MST é ter o movimento como referência e ter em si um propósito de educador para o povo, educar como seres humanos que podem construir e transformar histórias, ter práticas de valores que libertam valores, que ajudam na formação da humanização das pessoas e na construção de uma sociedade capitalista, estudar muito para sempre estar atualizado, pois não basta querer ser um educador, é preciso saber ser um educador, educador que sabe educar através de uma coletividade, educar de forma coerente com o projeto de formação do movimento e criar sempre um ambiente educativo e o mais importante educar e fazer uma escola do povo sem terra. Conclusões: Como o trabalho está em andamento às conclusões são parciais. Até o presente momento posso dizer que as escolas do MST são diferenciadas da outras pelo modo de se trabalhar, pelo modo de se relacionar, por suas matérias dentro e fora da sala de aula, e claro por sua gestão que com certeza é democrática e colaborativa, onde todos podem dar suas opiniões em assembléias e deliberar propostas, muito diferente da educação que estamos acostumados por isso digo que temos muito que aprender. Referências CALDART, R. S. Escola é mais do que escola na pedagogia do movimento sem terra. Porto Alegre; Tese (Doutorado em

8 Educação) ¾ Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, DAL RI, N. M.; VIERTEZ, C. G. Educação democrática e trabalho associado no movimento dos trabalhadores rurais sem terra e nas fabricas de autogestão. São Paulo: ícone, MAURO, G. G.; PERICÁS, L. B. Capitalismo e a Luta Política no Brasil na Virada do Milênio. São Paulo: Editora Xamã, MST. Pedagogia do movimento sem terra acompanhando as escolas; caderno da educação N 8, São Paulo: MST, SOUZA, C. P. vivendo e aprendendo a lutar: lutas de massa e formação política no movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST), São Paulo

A PEDAGOGIA DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA

A PEDAGOGIA DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA A PEDAGOGIA DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA Vilma Ribeiro de Almeida 1 Pôster GT Diálogos Abertos sobre Educação Básica Resumo: Este texto é um estudo bibliográfico acerca da pedagogia

Leia mais

A PROFISSÃO COMO RECURSO PARA A INSERÇÃO, SOCIALIZAÇÃO E MILITÂNCIA NO MST Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição:

A PROFISSÃO COMO RECURSO PARA A INSERÇÃO, SOCIALIZAÇÃO E MILITÂNCIA NO MST Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: A PROFISSÃO COMO RECURSO PARA A INSERÇÃO, SOCIALIZAÇÃO E MILITÂNCIA NO MST Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: MUSZINSKI, Luciana; PETRARCA, Fernanda Rios Luciana Muszinski

Leia mais

Anais do Evento PIBID/PR. Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN:

Anais do Evento PIBID/PR. Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN: II SEMINÁRIO ESTADUAL PIBID DO PARANÁ Anais do Evento PIBID/PR Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN: 2316-8285 unioeste Universidade Estadual do Oeste do Paraná PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO Universidade

Leia mais

PEDAGOGIA DO MOVIMENTO: práticas educativas nos territórios de Reforma Agrária no Paraná

PEDAGOGIA DO MOVIMENTO: práticas educativas nos territórios de Reforma Agrária no Paraná 8. PROJETO DE ESCOLARIZAÇÃO ANOS INICIAIS NAS ÁREAS DE REFORMA AGRÁRIA - PROESC FASE I. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina Cora Coralina Josiane Dave 1 Marciana Moreira 2 Patrícia

Leia mais

VIII Semana de Ciências Sociais EFLCH/UNIFESP PÁTRIA EDUCADORA? DIÁLOGOS ENTRE AS CIÊNCIAS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E O COMBATE ÀS OPRESSÕES

VIII Semana de Ciências Sociais EFLCH/UNIFESP PÁTRIA EDUCADORA? DIÁLOGOS ENTRE AS CIÊNCIAS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E O COMBATE ÀS OPRESSÕES Blucher Social Sciences Proceedings Fevereiro de 2016 - Volume 2, Número 1 VIII Semana de Ciências Sociais EFLCH/UNIFESP PÁTRIA EDUCADORA? DIÁLOGOS ENTRE AS CIÊNCIAS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E O COMBATE ÀS OPRESSÕES

Leia mais

ESBOÇOS COMPARADOS DA ESCOLA JOSUÉ DE CASTRO E COLÉGIO AGRÍCOLA DE FOZ DO IGUAÇU

ESBOÇOS COMPARADOS DA ESCOLA JOSUÉ DE CASTRO E COLÉGIO AGRÍCOLA DE FOZ DO IGUAÇU ESBOÇOS COMPARADOS DA ESCOLA JOSUÉ DE CASTRO E COLÉGIO AGRÍCOLA DE FOZ DO IGUAÇU Laura Duarte Marinoski Fernando José Martins Resumo Através do presente resumo será apresentado sobre o chamado Ensino Médio

Leia mais

ESCOLA DO TRABALHO UMA PEDAGOGIA SOCIAL: UMA LEITURA DE M. M. PISTRAK

ESCOLA DO TRABALHO UMA PEDAGOGIA SOCIAL: UMA LEITURA DE M. M. PISTRAK Revista de Ed ucação ESCOLA DO TRABALHO UMA PEDAGOGIA SOCIAL: UMA LEITURA DE M. M. PISTRAK Vol. 1 nº 1 jan./jun. 2006 p. 77-81 Eliseu Santana 1 Orientador: André Paulo Castanha 2 Pistrak foi um grande

Leia mais

GT 06- EDUCAÇÃO, MOVIMENTOS SOCIAIS E DIREITOS HUMANOS

GT 06- EDUCAÇÃO, MOVIMENTOS SOCIAIS E DIREITOS HUMANOS 1 GT 06- EDUCAÇÃO, MOVIMENTOS SOCIAIS E DIREITOS HUMANOS A IMPORTÂNCIA DOS PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA- MST Anália Kristinna Dourado

Leia mais

Grupo de Trabalho: GT03 CULTURAS JUVENIS NA ESCOLA. IFPR - Instituto Federal do Paraná (Rua Rua Antônio Carlos Rodrigues, Porto Seguro, PR)

Grupo de Trabalho: GT03 CULTURAS JUVENIS NA ESCOLA. IFPR - Instituto Federal do Paraná (Rua Rua Antônio Carlos Rodrigues, Porto Seguro, PR) Grupo de Trabalho: GT03 CULTURAS JUVENIS NA ESCOLA Sandra Amarantes ¹, Maicon Silva ² IFPR - Instituto Federal do Paraná (Rua Rua Antônio Carlos Rodrigues, 453 - Porto Seguro, PR) ÉTICA E HUMANIZAÇÃO NO

Leia mais

O CURRÍCULO ESCOLAR E O MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA: experiência contra-hegemônica 1

O CURRÍCULO ESCOLAR E O MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA: experiência contra-hegemônica 1 O CURRÍCULO ESCOLAR E O MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA: experiência contra-hegemônica 1 Alessandro Santos Mariano 2 Marlene Lucia Siebert Sapelli 3 RESUMO: O objetivo da pesquisa é registrar

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES

MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES Aluno (a): Renata Karoline Rocha Bezerra Rejane Cleide Medeiros de Almeida Aluna do Curso de Ciências Sociais; Campus de

Leia mais

UM DICIONÁRIO CRÍTICO DE EDUCAÇÃO 1

UM DICIONÁRIO CRÍTICO DE EDUCAÇÃO 1 176 UM DICIONÁRIO CRÍTICO DE EDUCAÇÃO 1 Evandro de Carvalho Lobão 2 Temos recentemente disponível a segunda edição (a primeira foi publicada em 2012) do Dicionário da Educação do Campo, elaborado por autores

Leia mais

Marly Cutrim de Menezes.

Marly Cutrim de Menezes. OS DESAFIOS DA GRADUAÇÃO NO PRONERA E AS CONQUISTAS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS 1 Marly Cutrim de Menezes. Doutora em Ciências Sociais UFMA Universidade Federal do Maranhão. RESUMO Trata de um estudo voltado

Leia mais

CLAUDECI APARECIDO MENDES ESCOLAS ITINERANTES NO PARANÁ. UMA EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO ALTERNATIVA

CLAUDECI APARECIDO MENDES ESCOLAS ITINERANTES NO PARANÁ. UMA EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO ALTERNATIVA CLAUDECI APARECIDO MENDES ESCOLAS ITINERANTES NO PARANÁ. UMA EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO ALTERNATIVA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à banca do Curso de Especialização em Educação do Campo da Universidade

Leia mais

1. VIVÊNCIAS PEDAGÓGICAS NO CONTEXTO DA CIRANDA INFANTIL SEMENTE DA ESPERANÇA

1. VIVÊNCIAS PEDAGÓGICAS NO CONTEXTO DA CIRANDA INFANTIL SEMENTE DA ESPERANÇA 1. VIVÊNCIAS PEDAGÓGICAS NO CONTEXTO DA CIRANDA INFANTIL SEMENTE DA ESPERANÇA Josiane Gonçalves 1 Márcia Gomes Pêgo 2 RESUMO: O objetivo do presente texto é apresentar as reflexões e as práticas acerca

Leia mais

PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO ANDRÉIA JOFRE ALVES

PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO ANDRÉIA JOFRE ALVES PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO ANDRÉIA JOFRE ALVES A TERRITORIALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E A LUTA PELA TERRA PELO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) SÃO PAULO FEVEREIRO/2009 1

Leia mais

Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin. Elza Antonia Spagnol Vanin*

Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin. Elza Antonia Spagnol Vanin* Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin Elza Antonia Spagnol Vanin* Cadernos do CEOM - Ano 17, n. 20 - Imagens e Linguagens O francês Edgar Morin é um dos maiores pensadores multidisciplinares

Leia mais

EDUCAÇÃO DO CAMPO E AGROECOLOGIA COMO MATRIZ PEDAGÓGICA. Adil Sousa Oliveira 1 INTRODUÇÃO

EDUCAÇÃO DO CAMPO E AGROECOLOGIA COMO MATRIZ PEDAGÓGICA. Adil Sousa Oliveira 1 INTRODUÇÃO EDUCAÇÃO DO CAMPO E AGROECOLOGIA COMO MATRIZ PEDAGÓGICA Adil Sousa Oliveira 1 INTRODUÇÃO Pretendemos estabelecer um diálogo entre Educação do Campo e Agroecologia partindodas matrizespedagógicas/formadoras

Leia mais

APRENDER E ENSINAR EM ACAMPAMENTOS-MST- TOCANTINS: REFLEXÕES SOBRE SABERES CONSTRUÍDOS NA LUTA PELA TERRA.

APRENDER E ENSINAR EM ACAMPAMENTOS-MST- TOCANTINS: REFLEXÕES SOBRE SABERES CONSTRUÍDOS NA LUTA PELA TERRA. APRENDER E ENSINAR EM ACAMPAMENTOS-MST- TOCANTINS: REFLEXÕES SOBRE SABERES CONSTRUÍDOS NA LUTA PELA TERRA. Mariane Emanuelle da S.Lucena Orientador 2 ; Rejane C. Medeiros de Almeida. 1 Aluno do Curso de

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DA PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA NA CASA FAMILIAR RURAL DE BELTERRA- AMAZÔNIA PARAENSE. 1

A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DA PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA NA CASA FAMILIAR RURAL DE BELTERRA- AMAZÔNIA PARAENSE. 1 00135 A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DA PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA NA CASA FAMILIAR RURAL DE BELTERRA- AMAZÔNIA PARAENSE. 1 Poliana Fernandes Sena 2 Solange Helena Ximenes-Rocha 3 E-mail: poliana.sena@ufopa.edu.br;

Leia mais

23/08/2013. Pedagogia. Sete princípiosde diferenciaçãoda qualidade profissional docente conforme Pinheiro (2013):

23/08/2013. Pedagogia. Sete princípiosde diferenciaçãoda qualidade profissional docente conforme Pinheiro (2013): Pedagogia Profª Adriana Barroso de Azevedo Planejamento das atividades de ensino: processo de construção de aula e ambiência de aprendizagem Do ensinar conteúdos à ambiência da aprendizagem desafios da

Leia mais

EDUCAÇÃO POPULAR E MOVIMENTOS POPULARES: EMANCIPAÇÃO E MUDANÇA DE CULTURA POLÍTICA ATRAVÉS DE PARTICIPAÇÃO E AUTOGESTÃO 1

EDUCAÇÃO POPULAR E MOVIMENTOS POPULARES: EMANCIPAÇÃO E MUDANÇA DE CULTURA POLÍTICA ATRAVÉS DE PARTICIPAÇÃO E AUTOGESTÃO 1 EDUCAÇÃO POPULAR E MOVIMENTOS POPULARES: EMANCIPAÇÃO E MUDANÇA DE CULTURA POLÍTICA ATRAVÉS DE PARTICIPAÇÃO E AUTOGESTÃO 1 PERCASSI, Jade CANDEEIRO/USINA pedrajade@yahoo.com.br Resumo Pretendemos com este

Leia mais

O COOPERATIVISMO E A REFORMA AGRÁRIA POPULAR

O COOPERATIVISMO E A REFORMA AGRÁRIA POPULAR O COOPERATIVISMO E A REFORMA AGRÁRIA POPULAR Universidad Nacional Mayor de San Marcos Lima Perú 24 y 25 de junio de 2015 Luis Carlos Costa Eng. Agrônomo MST Paraná/Brasil MST 31 anos de luta! Apresentação

Leia mais

Lenira Lins da Silva 1 Edivaldo Carlos de Lima 2. Universidade Estadual da Paraíba

Lenira Lins da Silva 1 Edivaldo Carlos de Lima 2. Universidade Estadual da Paraíba EDUCAÇÃO DO CAMPO E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO MST COMO FORMA DE INTEGRA OS SUJEITOS DO CAMPO NA ESCOLA MUNICIPAL ZUMBI DOS PALMARES NO MUNICÍPIO DE MARI-PB Lenira Lins da Silva 1 Edivaldo Carlos de Lima

Leia mais

ANÁLISE DOS CURSOS PROMOVIDOS PELO PRONERA NA ZONA DA MATA PERNAMBUCANA

ANÁLISE DOS CURSOS PROMOVIDOS PELO PRONERA NA ZONA DA MATA PERNAMBUCANA ANÁLISE DOS CURSOS PROMOVIDOS PELO PRONERA NA ZONA DA MATA PERNAMBUCANA Anderson Bezerra Candido¹. 1 Estudante do curso de Geografia Licenciatura-UFPE, e-mail: drogba_toic@hotmail.com INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

Educação de Adultos na ótica freiriana

Educação de Adultos na ótica freiriana Educação de Adultos na ótica freiriana Uma visão freiriana de educação de adultos. A escola um mundo a parte: fechado e protegido Uma teoria que nasce da prática. Uma educação de adultos, comprometida

Leia mais

De Mosquitoes ao Marx

De Mosquitoes ao Marx De Mosquitoes ao Marx Os dinâmicos novos de Estado e Mobilização Social no âmbito de reforma agraria no Brasil Wendy Wolford Ruth E. and David L. Polson Professor Department of Development Sociology Cornell

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR

EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR 1 EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR Laísa Mayda Santos Ferreira Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia Universidade Federal da Paraíba UFPB Campus IV, laisa_mayda_rb@hotmail.com

Leia mais

ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP) Prof. Marcos Colégio Sta. Clara

ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP) Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP) Prof. Marcos Colégio Sta. Clara Você sabe o que significa assentamento rural? São novas propriedades agrícolas, menores e familiares, criadas pelo governo, para

Leia mais

PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DO FUNDO MST NÚMERO DE CAIXA

PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DO FUNDO MST NÚMERO DE CAIXA GRUPO PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DO FUNDO MST NÚMERO DE CAIXA GRUPO: DIREÇÃO (Reuniões Nacionais; Orientação e Organização interna do movimento; Análise e Ação Política) SUBGRUPO: Congressos e Encontros Nacionais

Leia mais

EDUCAÇÃO DO CAMPO: DEMANDAS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NO ESTADO DO PARANÁ

EDUCAÇÃO DO CAMPO: DEMANDAS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NO ESTADO DO PARANÁ EDUCAÇÃO DO CAMPO: DEMANDAS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NO ESTADO DO PARANÁ ROTTA, Melody Capobianco UTP melodyrotta@hotmail.com Resumo Este trabalho é parte da pesquisa de Conclusão de Curso - TCC, na área

Leia mais

1 O documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva considera

1 O documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva considera INTERFACE DA EDUCAÇÃO ESPECIAL COM A EDUCAÇÃO DO CAMPO: A (IN)VISIBILIDADE DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO CAMPO Patrícia Correia de Paula Marcoccia UTP A Educação

Leia mais

A PROPOSTA DE EDUCAÇÃO E A PEDAGOGIA DO MST

A PROPOSTA DE EDUCAÇÃO E A PEDAGOGIA DO MST A PROPOSTA DE EDUCAÇÃO E A PEDAGOGIA DO MST Natálya Dayrell de Carvalho Universidade Federal de Uberlândia UFU RESUMO O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) é um movimento de luta social e organização

Leia mais

Lenira Lins da Silva 1 Edivaldo Carlos de Lima 2. Universidade Estadual da Paraíba

Lenira Lins da Silva 1 Edivaldo Carlos de Lima 2. Universidade Estadual da Paraíba EDUCAÇÃO DO CAMPO E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO MST COMO FORMA DE INTEGRAR OS SUJEITOS DO CAMPO NA ESCOLA MUNICIPAL ZUMBI DOS PALMARES NO MUNICÍPIO DE MARI-PB Lenira Lins da Silva 1 Edivaldo Carlos de Lima

Leia mais

PEDAGOGIA DO MST E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

PEDAGOGIA DO MST E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL PEDAGOGIA DO MST E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL Claudia Gallert Resumo: O MST como movimento social de massas desenvolveu ao longo de seus vinte anos de formação, a preocupação com a Educação, e nesse sentido

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NO CARIRI PARAIBANO: INTERFACES DO PROJETO UNICAMPO E DA POLÍTICA TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO 1

A CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NO CARIRI PARAIBANO: INTERFACES DO PROJETO UNICAMPO E DA POLÍTICA TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO 1 A CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NO CARIRI PARAIBANO: INTERFACES DO PROJETO UNICAMPO E DA POLÍTICA TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO 1 Batista, Geovânio Lima 2 ; Silva, Maria do Socorro 3 Este

Leia mais

POR UM CURRÍCULO QUE PROMOVA O USO DE PROVAS E DEMONSTRAÇÕES

POR UM CURRÍCULO QUE PROMOVA O USO DE PROVAS E DEMONSTRAÇÕES POR UM CURRÍCULO QUE PROMOVA O USO DE PROVAS E DEMONSTRAÇÕES Leandro Carlos de Souza Gomes (1); Abigail Fregni Lins Universidade Estadual da Paraíba, leandrouepb@hotmail.com(1); bibilins2000@yahoo.co.uk

Leia mais

PEDAGOGIA DO MOVIMENTO: práticas educativas nos territórios de Reforma Agrária no Paraná

PEDAGOGIA DO MOVIMENTO: práticas educativas nos territórios de Reforma Agrária no Paraná 4. ESCOLA MILTON SANTOS E FORMAÇÃO EM AGROECOLOGIA Adilson Vagner de Matos 1 Nilciney Toná 2 O sonho nos obriga a pensar. Ousamos, desse modo, pensar que a história do homem sobre a Terra dispõe afinal

Leia mais

A FORMAÇÃO TÉCNICA AGROECOLÓGICA E OS DESAFIOS PARA SUA INSERÇÃO NOS TERRITÓRIOS DE REFORMA AGRÁRIA

A FORMAÇÃO TÉCNICA AGROECOLÓGICA E OS DESAFIOS PARA SUA INSERÇÃO NOS TERRITÓRIOS DE REFORMA AGRÁRIA A FORMAÇÃO TÉCNICA AGROECOLÓGICA E OS DESAFIOS PARA SUA INSERÇÃO NOS TERRITÓRIOS DE REFORMA AGRÁRIA Rogerio Gomes 1 Resumo Este trabalho tem como objetivo principal trazer reflexões sobre os processos

Leia mais

PERCURSO FORMATIVO CURRÍCULO PAULISTA

PERCURSO FORMATIVO CURRÍCULO PAULISTA PERCURSO FORMATIVO CURRÍCULO PAULISTA "A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da

Leia mais

VII ENCONTRO ESTADUAL DAS EDUCADORAS E EDUCADORES DA REFORMA AGRÁRIA DO PARANÁ 02 A 04 DE SETEMBRO DE 2015 CASCAVEL PR 46

VII ENCONTRO ESTADUAL DAS EDUCADORAS E EDUCADORES DA REFORMA AGRÁRIA DO PARANÁ 02 A 04 DE SETEMBRO DE 2015 CASCAVEL PR 46 6. A FORMAÇÃO DE EDUCADORES E EDUCADORAS NAS LICENCIATURAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO PARANÁ João Carlos de Campos 1 Ana Cristina Hammel 2 RESUMO: Este trabalho trata da experiência de formação de educadores

Leia mais

ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2015) Colégio Sta. Clara Prof. Marcos N. Giusti

ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2015) Colégio Sta. Clara Prof. Marcos N. Giusti ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2015) Colégio Sta. Clara Prof. Marcos N. Giusti Você sabe o que significa assentamento rural? São pequenas propriedades agrícolas, familiares, criadas pelo governo,

Leia mais

Unidade II MOVIMENTOS SOCIAIS. Profa. Daniela Santiago

Unidade II MOVIMENTOS SOCIAIS. Profa. Daniela Santiago Unidade II MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS Profa. Daniela Santiago Dando seguimento a nossos estudos, estaremos agora orientando melhor nosso olhar para os movimentos sociais brasileiros, sendo que iremos

Leia mais

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO EM PISTRAK. Eduardo G. Pergher Mestrando TRAMSE/PPGEDU FACED/UFRGS CAPES

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO EM PISTRAK. Eduardo G. Pergher Mestrando TRAMSE/PPGEDU FACED/UFRGS CAPES O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO EM PISTRAK Eduardo G. Pergher Mestrando TRAMSE/PPGEDU FACED/UFRGS CAPES Resumo O objetivo desse trabalho 1 é fazer uma primeira sistematização acerca da formulação acerca

Leia mais

novas tecnologias, novas pedagogias? A evolução das práticas pedagógicas

novas tecnologias, novas pedagogias? A evolução das práticas pedagógicas novas tecnologias, novas pedagogias? A evolução das práticas pedagógicas transformações educacionais Novo olhar sobre o uso de tecnologia em sala de aula pode refletir melhores práticas pedagógicas O professor

Leia mais

Palavras-chave: Projeto Político-Pedagógico. Escolas localizadas no campo. Trabalho coletivo.

Palavras-chave: Projeto Político-Pedagógico. Escolas localizadas no campo. Trabalho coletivo. 03529 PROBLEMATIZANDO A CONSTRUÇÃO DO PPP QUE CONTEMPLE A REALIDADE DAS ESCOLAS LOCALIZADAS NO CAMPO Resumo Rosana Aparecida da Cruz - UTP Simeri de Fátima Ribas Calisto - UTP Este texto apresenta parte

Leia mais

EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES

EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES BREGENSKE, Édna dos Santos Fernandes* Em seu livro, a autora levanta a questão da formação do educador e a qualidade de seu trabalho. Deixa bem claro em diversos

Leia mais

Mostra de Projetos "Programa A União Faz a Vida no município de Turvo"

Mostra de Projetos Programa A União Faz a Vida no município de Turvo Mostra de Projetos 2011 "Programa A União Faz a Vida no município de Turvo" Mostra Local de: Guarapuava Categoria do projeto: Projetos em implantação, com resultados parciais. Cooperativa de Crédito Rural

Leia mais

Ser jovem, ser terra: Livro de Perfis de jovens assentadas (os) e acampadas (os) do litoral sul paraibano 1

Ser jovem, ser terra: Livro de Perfis de jovens assentadas (os) e acampadas (os) do litoral sul paraibano 1 Ser jovem, ser terra: Livro de Perfis de jovens assentadas (os) e acampadas (os) do litoral sul paraibano 1 Polyanna GOMES 2 Suelly, MAUX 3 Universidade Federal da Paraíba, Paraíba, PB RESUMO: O Livro

Leia mais

editorial Cadernos de Pesquisa: Pensamento educacional, Curitiba, número especial, P.11-16, 2016.

editorial Cadernos de Pesquisa: Pensamento educacional, Curitiba, número especial, P.11-16, 2016. EDITORIAL A educação do século XXI tem sido debatida em diversas frentes, em especial aquelas que se relacionam aos processos de avaliação da aprendizagem, à formação de professores, educação a distância

Leia mais

Tema: TRUQUES E MACETES PARA A HORA DO PÁTIO

Tema: TRUQUES E MACETES PARA A HORA DO PÁTIO Tema: TRUQUES E MACETES PARA A HORA DO PÁTIO Autoras: Prof.ª Me. Suzana Schuch Santos e Profª. Esp. Juciane Teixeira. As dicas abaixo foram elaboradas com a intenção de auxiliar na organização de uma atividade

Leia mais

Estudo sobre os problemas de infraestrutura e políticas públicas para escolas que atendem aos sujeitos rurais nos municípios e distritos de São Carlos

Estudo sobre os problemas de infraestrutura e políticas públicas para escolas que atendem aos sujeitos rurais nos municípios e distritos de São Carlos 1 Estudo sobre os problemas de infraestrutura e políticas públicas para escolas que atendem aos sujeitos rurais nos municípios e distritos de São Carlos Resumo Andréa Carolina Lopes de Aguilar Orientador

Leia mais

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NAS ESCOLAS ITINERANTES: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NAS ESCOLAS ITINERANTES: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NAS ESCOLAS ITINERANTES: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES SILVA, Janaine Zdebski da (UNIOESTE) 1 DEITOS, Roberto Antonio (Orientador/UNIOESTE) 2 Este trabalho apresenta reflexões

Leia mais

Educação e Autonomia Processos Educativos no Assentamento Elizabeth Teixeira

Educação e Autonomia Processos Educativos no Assentamento Elizabeth Teixeira Educação e Autonomia Processos Educativos no Assentamento Elizabeth Teixeira RESUMO DO PROJETO O presente projeto tem por finalidade viabilizar financeiramente a continuidade das atividades pedagógicas

Leia mais

Formação inicial de professores de ciências e de biologia: contribuições do uso de textos de divulgação científica

Formação inicial de professores de ciências e de biologia: contribuições do uso de textos de divulgação científica Formação inicial de professores de ciências e de biologia: contribuições do uso de textos de divulgação científica Thatianny Alves de Lima Silva e Mariana de Senzi Zancul volume 9, 2014 14 UNIVERSIDADE

Leia mais

Palavras-chave: Ludicidade. Histórias. Pedagogia social. Crianças.

Palavras-chave: Ludicidade. Histórias. Pedagogia social. Crianças. RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: UMA PORTA DE ACESSO PARA A CULTURA EM ESPAÇOS INVISIBILIZADOS. Resumo: Ariane da Silva Dias Machado/UFF i Jackeline Barboza Ayres Affonso/UFF ii Thais da Silva Aires/UFF iii Somos

Leia mais

CRIATIVIDADE E PRODUÇÃO TEXTUAL: PRÁTICAS DE INCENTIVO À LEITURA

CRIATIVIDADE E PRODUÇÃO TEXTUAL: PRÁTICAS DE INCENTIVO À LEITURA CRIATIVIDADE E PRODUÇÃO TEXTUAL: PRÁTICAS DE INCENTIVO À LEITURA Isabel Lima da Silva Oliveira ¹ Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia, Universidade Federal da Paraíba. UFPB Campus IV, limaisabel16@gmail.com

Leia mais

JOGOS UTILIZADOS COMO FORMA LÚDICA PARA APRENDER HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO

JOGOS UTILIZADOS COMO FORMA LÚDICA PARA APRENDER HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO Patrocínio, MG, outubro de 2016 ENCONTRO DE PESQUISA & EXTENSÃO, 3., 2016, Patrocínio. Anais... Patrocínio: IFTM, 2016. JOGOS UTILIZADOS COMO FORMA LÚDICA PARA APRENDER HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO Pedro Augusto

Leia mais

A PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA

A PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA A PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA CASTELANO, Maria José Universidade Estadual de Maringá RESUMO O MST é hoje o maior e mais organizado movimento em nível

Leia mais

POSSIBILIDADES E LIMITES DA ESCOLA ITINERANTE CONTRIBUIR PARA A EMANCIPAÇÃO HUMANA: A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA ITINERANTE NO MST PARANÁ.

POSSIBILIDADES E LIMITES DA ESCOLA ITINERANTE CONTRIBUIR PARA A EMANCIPAÇÃO HUMANA: A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA ITINERANTE NO MST PARANÁ. POSSIBILIDADES E LIMITES DA ESCOLA ITINERANTE CONTRIBUIR PARA A EMANCIPAÇÃO HUMANA: A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA ITINERANTE NO MST PARANÁ. KNOPF, Jurema de Fatima (UNIOESTE) NOGUEIRA, Francis Mary Guimarães

Leia mais

DIDÁTICA E PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO: INVESTIGANDO PRÁTICAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM UMA ESCOLA PÚBLICA

DIDÁTICA E PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO: INVESTIGANDO PRÁTICAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM UMA ESCOLA PÚBLICA DIDÁTICA E PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO: INVESTIGANDO PRÁTICAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM UMA ESCOLA PÚBLICA Autor (1); David Rogério Santos Silva; Coautor (2); Silvana Ferreira Lima; Orientadora (3); Cilene

Leia mais

A PEDAGOGIA EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES NO DIÁLOGO COM A PEDAGOGIA DO MOVIMENTO SOCIAL: UMA INCURSÃO NO ASSENTAMENTO JOÃO BATISTA II

A PEDAGOGIA EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES NO DIÁLOGO COM A PEDAGOGIA DO MOVIMENTO SOCIAL: UMA INCURSÃO NO ASSENTAMENTO JOÃO BATISTA II A PEDAGOGIA EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES NO DIÁLOGO COM A PEDAGOGIA DO MOVIMENTO SOCIAL: UMA INCURSÃO NO ASSENTAMENTO JOÃO BATISTA II Alessandra Dias Brito¹; Gisleide Kamilla dos Santos Fernandes²; Eula

Leia mais

Quem queremos formar?

Quem queremos formar? Quem queremos formar? (Magritte) Clima escolar: O termo clima escolar ganhou popularidade após ter sido mencionado por Gellerman, em 1964, no âmbito da Psicologia do Trabalho (Bressoux, 2003). Refere-se

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA DAS CRIANÇAS NOS ANOS INICIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL: A IMPORTÂNCIA DA ARGUMENTAÇÃO

ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA DAS CRIANÇAS NOS ANOS INICIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL: A IMPORTÂNCIA DA ARGUMENTAÇÃO ISSN 2177-9139 ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA DAS CRIANÇAS NOS ANOS INICIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL: A IMPORTÂNCIA DA ARGUMENTAÇÃO Paola Reyer Marques paolareyer@gmail.com Universidade Federal do Rio Grande,

Leia mais

A CONTRIBUIÇÃO DOS REFERENCIAIS FREIREANOS PARA A DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA NA SAÚDE: UMA POSSIBILIDADE DE FORMAÇÃO?

A CONTRIBUIÇÃO DOS REFERENCIAIS FREIREANOS PARA A DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA NA SAÚDE: UMA POSSIBILIDADE DE FORMAÇÃO? A CONTRIBUIÇÃO DOS REFERENCIAIS FREIREANOS PARA A DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA NA SAÚDE: UMA POSSIBILIDADE DE FORMAÇÃO? Patricia Lima Dubeux Abensur Centro de Desenvolvimento do Ensino Superior em Saúde da Universidade

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DA REFORMA AGRARIA- PRONERA PROJETO SOCIO EDUCATIVO: EJA NO CAMPO construindo saberes PARTICIPANTES ATIVOS:

PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DA REFORMA AGRARIA- PRONERA PROJETO SOCIO EDUCATIVO: EJA NO CAMPO construindo saberes PARTICIPANTES ATIVOS: PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DA REFORMA AGRARIA- PRONERA PROJETO SOCIO EDUCATIVO: EJA NO CAMPO construindo saberes PARTICIPANTES ATIVOS: Delsa Maria Alves Maria Caline Ribeiro Maria Jose ribeiro INTRODUÇÃO:

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Profissionalização, Aprendizagem, Desenvolvimento.

PALAVRAS-CHAVE: Profissionalização, Aprendizagem, Desenvolvimento. ENSINANDO E APRENDENDO: A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE APOIO À PROFISSIONALIZAÇÃO PARA OS EXTENSIONISTAS E PARA OS JOVENS DAS COMUNIDADES DO VALE DO MAMANGUAPE RIBEIRO 1, Deliene de Sousa MACIEL 2, Saulo

Leia mais

EDUCAÇÃO ALTERNATIVA VOLTADA AOS JOVENS DO CAMPO

EDUCAÇÃO ALTERNATIVA VOLTADA AOS JOVENS DO CAMPO EDUCAÇÃO ALTERNATIVA VOLTADA AOS JOVENS DO CAMPO Neli T. Badalotti 1 Resumo Este texto tem como pretensão apresentar duas experiências pedagógicas desenvolvidas a partir da metodologia da alternância e

Leia mais

Aspectos subjacentes às dificuldades de aprendizagem de alunos que frequentam a sala de apoio à aprendizagem em matemática

Aspectos subjacentes às dificuldades de aprendizagem de alunos que frequentam a sala de apoio à aprendizagem em matemática 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA SÉRIE MINISTÉRIO DA REFORMA AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO (MIRAD)

APRESENTAÇÃO DA SÉRIE MINISTÉRIO DA REFORMA AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO (MIRAD) APRESENTAÇÃO DA SÉRIE MINISTÉRIO DA REFORMA AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO (MIRAD) Esta série documental tem quatro subséries, das quais três representam uma instância executiva do Mirad: Coordenadoria de Conflitos

Leia mais

ELEMENTOS QUE PROMOVEM A CONSTRUÇÃO DE UMA PRÁTICA EDUCATIVA DE QUALIDADE

ELEMENTOS QUE PROMOVEM A CONSTRUÇÃO DE UMA PRÁTICA EDUCATIVA DE QUALIDADE 01902 ELEMENTOS QUE PROMOVEM A CONSTRUÇÃO DE UMA PRÁTICA EDUCATIVA DE QUALIDADE Cinthia Magda Fernandes ARIOSI Universidade Estadual Paulista/FCT/Presidente Prudente Experiências educativas de qualidade

Leia mais

AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I

AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I FRONTEIRA AGRÍCOLA é uma expressão utilizada para designar as áreas de avanços da ocupação

Leia mais

A EDUCAÇÃO DO CAMPO E SUA RELAÇÃO COM O TRABALHO DAS MULHERES EM AGROECOLOGIA NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA NA REGIÃO DE SOROCABA.

A EDUCAÇÃO DO CAMPO E SUA RELAÇÃO COM O TRABALHO DAS MULHERES EM AGROECOLOGIA NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA NA REGIÃO DE SOROCABA. A EDUCAÇÃO DO CAMPO E SUA RELAÇÃO COM O TRABALHO DAS MULHERES EM AGROECOLOGIA NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA NA REGIÃO DE SOROCABA. Amanda Cristina Lino 1 Eixo Temático: Educação do Campo e Trabalho

Leia mais

Renata Amorim Leandro UFBA

Renata Amorim Leandro UFBA A EDUCAÇÃO DO CAMPO EM TURMA MULTISSERIADA DO ASSENTAMENTO NOVA PANEMA: os desafios enfrentados na educação do campo Nair Casagrande UFBA ncasa@ufba.br Renata Amorim Leandro UFBA renata_amorim13@hotmail.com

Leia mais

MEMÓRIA E EDUCAÇÃO: A TRAJETÓRIA DE LUTA DO MST PELA POSSE DA TERRA. Marcones Herberte de Souza Lima Aguiar 1 João Diógenes Ferreira dos Santos 2

MEMÓRIA E EDUCAÇÃO: A TRAJETÓRIA DE LUTA DO MST PELA POSSE DA TERRA. Marcones Herberte de Souza Lima Aguiar 1 João Diógenes Ferreira dos Santos 2 MEMÓRIA E EDUCAÇÃO: A TRAJETÓRIA DE LUTA DO MST PELA POSSE DA TERRA Marcones Herberte de Souza Lima Aguiar 1 João Diógenes Ferreira dos Santos 2 INTRODUÇÃO Historicamente o campo brasileiro se construiu

Leia mais

A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA CLASSE ESPECIAL. EIXO TEMÁTICO: Relatos de experiências em oficinas e salas de aula

A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA CLASSE ESPECIAL. EIXO TEMÁTICO: Relatos de experiências em oficinas e salas de aula A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA CLASSE ESPECIAL Roberta Bevilaqua de Quadros Clara Noha Nascimento Dutra Thaine Bonaldo Nascimento Douglas Rossa 1 Rosalvo Sawitzk 2 EIXO TEMÁTICO: Relatos de experiências

Leia mais

A proposta pedagógica do M.S.T. para as escolas dos assentamentos (A construção da escola necessária)

A proposta pedagógica do M.S.T. para as escolas dos assentamentos (A construção da escola necessária) A proposta pedagógica do M.S.T. para as escolas dos assentamentos (A construção da escola necessária) Esméria de Lourdes Saveli 1... a história das idéias pedagógicas mostra que a pedagogia, isto é, a

Leia mais

SABERES E FAZERES QUILOMBOLAS: DIÁLOGOS COM A EDUCAÇÃO DO CAMPO

SABERES E FAZERES QUILOMBOLAS: DIÁLOGOS COM A EDUCAÇÃO DO CAMPO SABERES E FAZERES QUILOMBOLAS: DIÁLOGOS COM A EDUCAÇÃO DO CAMPO ALTO, Rosana Lacerda Monte UNIUBE - rosana@yahoo.com.br VASCONCELOS, Valéria Oliveira UNIUBE valvasc2003@yahoo.com.br ET: Educação popular,

Leia mais

A IDENTIDADE PROFISSIONAL DOCENTE DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE DOURADOS

A IDENTIDADE PROFISSIONAL DOCENTE DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE DOURADOS A IDENTIDADE PROFISSIONAL DOCENTE DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE DOURADOS Gislaine Azevedo da Cruz¹; Milton Valençuela². ¹Estudante do Curso de Pedagogia da UEMS, Unidade

Leia mais

ENSALAMENTO COMUNICAÇÕES ORAIS ARTIGOS 5ª FEIRA 14/06/2018 MATUTINO. 08h00min-08h20min ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NAS POLÍTICAS DE SAÚDE PÚBLICA.

ENSALAMENTO COMUNICAÇÕES ORAIS ARTIGOS 5ª FEIRA 14/06/2018 MATUTINO. 08h00min-08h20min ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NAS POLÍTICAS DE SAÚDE PÚBLICA. MATUTINO BLOCO 2 SALA 2213 MATUTINO 08h00min-08h20min ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NAS POLÍTICAS DE SAÚDE PÚBLICA. 08h20min-08h40min CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA ESCOLAR/EDUCACIONAL NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA E PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL II DE TANGARÁ DA SERRA, MT

FORMAÇÃO CONTINUADA E PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL II DE TANGARÁ DA SERRA, MT FORMAÇÃO CONTINUADA E PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL II DE TANGARÁ DA SERRA, MT Cicero Manoel da Silva Adailton Alves Da Silva Resumo A auto formação e os programas

Leia mais

EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS DAS LICENCIATURAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MARANHÃO RESUMO

EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS DAS LICENCIATURAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MARANHÃO RESUMO EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS DAS LICENCIATURAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MARANHÃO Marly Cutrim de Menezes RESUMO O estudo refere-se ao O Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo

Leia mais

Pedagogia da Autonomia Capítulo 1 Não há docência sem discência Paulo Freire. Délia Dilena Isabel Isaura Geovana Paulo Stéfany

Pedagogia da Autonomia Capítulo 1 Não há docência sem discência Paulo Freire. Délia Dilena Isabel Isaura Geovana Paulo Stéfany Pedagogia da Autonomia Capítulo 1 Não há docência sem discência Paulo Freire Délia Dilena Isabel Isaura Geovana Paulo Stéfany IDEIA CENTRAL A formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativa

Leia mais

TRABALHOS COMPLETOS APROVADOS (16/06/2015)

TRABALHOS COMPLETOS APROVADOS (16/06/2015) TRABALHOS COMPLETOS APROVADOS (16/06/2015) NÚMERO 17016 18171 TÍTULO "(RE)PENSANDO O NÃO APRENDER PELO OLHAR DE SEUS PROTAGONISTAS: O QUE DIZEM OS ESTUDANTES COM QUEIXAS DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM?"

Leia mais

HISTÓRIA DE VIDA, FORMAÇÃO E IDENTIDADE DOCENTE: BUSCANDO A REALIZAÇÃO DE UM SONHO

HISTÓRIA DE VIDA, FORMAÇÃO E IDENTIDADE DOCENTE: BUSCANDO A REALIZAÇÃO DE UM SONHO HISTÓRIA DE VIDA, FORMAÇÃO E IDENTIDADE DOCENTE: BUSCANDO A REALIZAÇÃO DE UM SONHO Anita Thayane Nascimento de Freitas¹; Fátima Raquel de Gois Oliveira ²; Maria Cleonice Soares ³ ¹Universidade do Estado

Leia mais

PNAIC PIOS. UNIDADE 1, ANO 1. Equipe do PNAIC-CEAD

PNAIC PIOS. UNIDADE 1, ANO 1. Equipe do PNAIC-CEAD PNAIC CURRÍCULO CULO NA ALFABETIZAÇÃO: CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS. PIOS. UNIDADE 1, ANO 1 Equipe do PNAIC-CEAD CEAD-UFOP Coordenadora Geral: Profa. Dra. Gláucia Jorge Coordenador Adjunto: Prof. Dr. Hércules

Leia mais

A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA

A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA Izanete Maria Silva de Lima Graduada em Ciências Sociais pela UFCG e-mail: izannete@hotmail.com José Wellington Farias da Silva Graduado

Leia mais

Introdução. Referencial Teórico

Introdução. Referencial Teórico 1 A IMPLANTAÇÃO DOS CICLOS NA REDE MUNICIPAL DE DIADEMA: UMA PROPOSTA DE POLÍTICA PÚBLICA EDUCACIONAL CONSTRUÍDA A PARTIR DE PRESSUPOSTOS FREIREANOS AGUIAR, Denise Regina da Costa PMSP GT-05: Estado e

Leia mais

LITERATURA POPULAR: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA CULTURA E DIVERSIDADE DOS SUJEITOS DO CAMPO DE TIJUCAS DO SUL

LITERATURA POPULAR: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA CULTURA E DIVERSIDADE DOS SUJEITOS DO CAMPO DE TIJUCAS DO SUL LITERATURA POPULAR: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA CULTURA E DIVERSIDADE DOS SUJEITOS DO CAMPO DE TIJUCAS DO SUL Rita das Dores Machado - UTP - PR Agência Financiadora: CAPES RESUMO O presente artigo descreve

Leia mais

TRABALHANDO O LIVRO DIDÁTICO: Com produção de maquetes no Ensino de História Medieval

TRABALHANDO O LIVRO DIDÁTICO: Com produção de maquetes no Ensino de História Medieval TRABALHANDO O LIVRO DIDÁTICO: Com produção de maquetes no Ensino de História Medieval Autora Rosangela Silva Barros dos Santos 1 rosangelasilvabarros@hotmail.com Dr. Hamilton Afonso de Oliveira 2 hamiltonafonso@uol.com.br

Leia mais

ELABORAÇÃO DA REDE TEMÁTICA II SEMESTRE

ELABORAÇÃO DA REDE TEMÁTICA II SEMESTRE ELABORAÇÃO DA REDE TEMÁTICA II SEMESTRE ESCOLA MUNICIPAL ABRÃO RASSI Coordenação Pedagógica: Glaucia Maria Morais França Avelar EDUCAÇÃO DIALOGICIDADE SITUAÇÕES LIMITES ATOS LIMITES INÉDITO VIÁVEL TRANSFORMAÇÃO

Leia mais

Bolsista Pibic: Patrícia de Moraes Fontenele Orientadora: Profª Drª. Maria Emilia de Castro Rodrigues

Bolsista Pibic: Patrícia de Moraes Fontenele Orientadora: Profª Drª. Maria Emilia de Castro Rodrigues Universidade Federal de Goiás Faculdade de Educação Núcleo de Estudos e Documentação Educação, Sociedade e Cultura Programa Institucional de Bolsas de Iniciação científica Pibic Bolsista Pibic: Patrícia

Leia mais

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Saberes necessários à prática educativa Paulo Freire. Observações Angélica M. Panarelli

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Saberes necessários à prática educativa Paulo Freire. Observações Angélica M. Panarelli PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Saberes necessários à prática educativa Paulo Freire. Observações Angélica M. Panarelli Freire inicia sua obra esclarecendo o alvo (docentes formados ou em formação), colocando que

Leia mais

Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2014)

Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2014) Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2014) Você sabe o que significa assentamento rural? São novas propriedades agrícolas, menores e familiares, criadas pelo governo,

Leia mais

Projeto Mediação Escolar e Comunitária

Projeto Mediação Escolar e Comunitária Projeto Mediação Escolar e Comunitária Orientação Técnica Formativa 01 Secretaria de Estado da Educação Sistema de Proteção Escolar SPEC 1. A Banalização do Mal Compreender o conceito Banalização do Mal

Leia mais

Eli Vive: a vida em um assentamento 1. Marco Antonio de Barros JUNIOR 2 Márcia Neme BUZALAF 3 Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR

Eli Vive: a vida em um assentamento 1. Marco Antonio de Barros JUNIOR 2 Márcia Neme BUZALAF 3 Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR Eli Vive: a vida em um assentamento 1 Marco Antonio de Barros JUNIOR 2 Márcia Neme BUZALAF 3 Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR RESUMO Eli Vive: a vida em um assentamento é uma reportagem

Leia mais

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ-UFPR SETOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS

Leia mais

PEDAGOGIA DO MOVIMENTO: práticas educativas nos territórios de Reforma Agrária no Paraná

PEDAGOGIA DO MOVIMENTO: práticas educativas nos territórios de Reforma Agrária no Paraná 2. CIRANDA INFANTIL CURUPIRA DA ESCOLA LATINO AMERICANA DE AGROECOLOGIA- ELAA, ASSENTAMENTO CONTESTADO- LAPA Oliveira, Daiane Silva 1 Knopf, Silvana 2 Novakoski, Sonia Garda 3 Barbosa, Leonice 4 Silva,

Leia mais

Cristina almeida. Psicóloga escolar

Cristina almeida. Psicóloga escolar Cristina almeida Psicóloga escolar 1. Desenvolvimento infantil-aula 1 e 2. 2. Limites-regras. 3. Desenvolvimento emocional. Pensar e sentir: ações ligadas entre si. Dimensão emocional. Dimensão social.

Leia mais

Pesquisadora: Profa. Dra. Herminia Prado Godoy. 1[1] Profa. Dra/ Raquel Gianolla Miranda. Doutoranda do Pós-Doc 2015.

Pesquisadora: Profa. Dra. Herminia Prado Godoy.   1[1] Profa. Dra/ Raquel Gianolla Miranda. Doutoranda do Pós-Doc 2015. 4. SISTEMATIZAÇÃO E DIFUSÃO DOS TRABALHOS DESENVOLVIDOS PELO GEPI- GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISA EM INTERDISCIPLINARIDADE POR MEIO DA COMUNICAÇÃO DIGITAL E IMPRESSA. Pesquisadora: Profa. Dra. Herminia Prado

Leia mais