ANÁLISE DOS EFEITOS DUMA SECA NA INTRUSÃO SALINA E NAS EXTRACÇÕES DE AQUÍFEROS COSTEIROS

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1 ANÁLISE DOS EFEITOS DUMA SECA NA INTRUSÃO SALINA E NAS EXTRACÇÕES DE AQUÍFEROS COSTEIROS Júlio F. FERREIRA DA SILVA Doutor em Engenharia Civil Hidráulica Professor Auxiliar do Departamento de Engª Civil da Universidade do Minho, Azurém 4-58 Guimarães, Portugal , juliofs@civil.uminho.pt Maria da Conceição CUNHA Departamento de Engª Civil da Universidade de Coimbra, Polo II, Coimbra, Portugal, mccunha@dec.uc.pt Alberto da Silva LIMA Professor Auxiliar do Departamento de Ciências da Terra da Universidade do Minho Gualtar Braga aslima@dct.uminho.pt João GARCEZ MOREIRA Licenciado em Eng Civil, Chefe de Divisão de Água dos Serviços Municipalizados de Viana do Castelo Viana do Castelo j.garcez@smsbvc.pt RESUMO Uma seca prolongada numa zona costeira tem como consequência imediata o aumento da procura de águas subterrâneas, no entanto a recarga natural diminui bem como o volume de água doce no aquífero. Simultaneamente ocorre o avanço da cunha salina marinha em direcção ao interior. Apresenta-se um modelo de gestão que é composto por técnicas de optimização e por modelos de simulação do comportamento dos aquíferos costeiros. Recorre-se a técnicas de optimização para que sejam determinadas as extracções máximas permitidas face a cada cenário de redução do escoamento natural e respeitando diversas distâncias de segurança. Os modelos de simulação do comportamento dos aquíferos costeiros antecipam os eventuais efeitos da redução do escoamento natural e do programa de extracções na posição da interface água doce / água salgada marinha e nas cotas piezométricas no aquífero. A inclusão do conceito de distância de segurança que corresponde à distância entre o pé da interface água doce / água salgada e um ponto de controlo, eventualmente a captação central, permite a assunção de risco por parte do decisor. À opção pela extracção de maiores quantidades corresponde uma distância de segurança menor. Para cada cenário admitido de seca e da subsequente redução do escoamento subterrâneo são disponibilizadas curvas com a extracção máxima permitida em do local de captação e em função da distância de segurança. Palavras-chave: Fenómenos hidrológicos extremos. Efeitos das secas nos aquíferos costeiros.

2 1. INTRODUÇÃO As secas e a subsequente redução da recarga dos aquíferos provocam, inevitavelmente, mudanças na quantidade e qualidade das águas subterrâneas, em especial afectam o equilíbrio entre a água doce e a água salgada marinha presentes nos aquíferos costeiros. Em época de escassez de chuva as águas subterrâneas são mais procuradas. As zonas costeiras são áreas que têm sido intensamente ocupadas pelos aglomerados populacionais, pela agricultura e pelo turismo, pelo que as solicitações de água nestas regiões são, em geral, elevadas. As secas influenciam as solicitações e a disponibilidade de água doce nestas regiões vulneráveis. Nos aquíferos do litoral à redução da recarga corresponde o avanço da cunha salina marinha. Tais alterações devem ser consideradas nas políticas e estratégias de planeamento e de gestão da água das regiões costeiras. Entretanto, qualquer que seja a gravidade da seca, se nada for feito, este fenómeno provocará o avanço para o continente da intrusão marinha e a subsequente redução das reservas de água doce subterrânea. Para fazer face à seca, os sistemas de captação e de abastecimento de água de zonas costeiras devem ser concebidos, dimensionados e geridos para que o fenómeno da intrusão salina seja mantido sob controlo. Os planeadores devem examinar cuidadosamente o número de captações necessário, os respectivos locais de implantação e as quantidades a extrair em cada, para que seja garantida a solicitação de água e maximizado o resultado económico. Estas decisões poderão ser melhor fundamentadas recorrendo a um conjunto de ferramentas de optimização e de simulação dos sistemas hídricos envolvidos que interligadas procuram as melhores soluções de concepção e de gestão. Não existem muitos estudos científicos que quantificam os efeitos da seca nos aquíferos costeiros. Lambrakis et al (1997) analisam dados de precipitação, da piezometria e de análises de qualidade da água. Constatam que devido à seca e à extracção excessiva os níveis piezométricos foram sucessivamente descendo ao longo do tempo. Kopsiaftis et al (28) usam modelos de transporte 3D e 2D para quantificar a dependência dos níveis piezométricos da recarga nos anos secos, no entanto reconhecem dificuldades na ligação dos modelos de simulação à técnica de optimização e simplificam os procedimentos. Determinam as extracções máximas dum aquífero hipotético face a cada cenário. Os resultados mostram uma relação não-linear entre as extracções óptimas e a recarga e um decréscimo significativo na quantidade de água disponível no aquífero para captação nos anos secos. Os efeitos da seca e da subsequente redução da recarga dos aquíferos podem, também, ser encontrados em trabalhos dedicados às consequências das alterações climáticas. O modelo desenvolvido por Ranjan et al (26) simula a redução de disponibilidade de água doce subterrânea em aquíferos costeiros face às alterações climáticas e ao uso da terra. As análises desenvolvidas evidenciam que os resultados do modelo são muito sensíveis a alterações na condutividade hidráulica e na recarga de aquíferos. Em Ferreira da Silva (26a e b) caracteriza-se de forma teórica o problema da gestão de aquíferos do litoral face às alterações climáticas, incluindo a redução do escoamento específico no aquífero e aplica-se o modelo de optimização-simulação a um aquífero genérico. Faz-se a análise do problema da localização e da gestão optimizadas de um conjunto de captações implantadas num aquífero costeiro e do respectivo sistema de controlo de intrusão de água marinha, de forma a maximizar a extracção de água, mantendo a interface água doce / água salobra para além duma distância de segurança. Para que sejam precavidos os efeitos das secas nos aquíferos do litoral será necessário implementar uma adequada concepção e gestão dos sistemas de captação de água e desenvolver um sistema de controlo do fenómeno da intrusão marinha. O modelo de gestão disponibiliza face a cada cenário de seca e de recarga do aquífero as melhores políticas de extracção em função da distância de segurança e de cada eventual local de implantação do sistema de captação.

3 2. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA E METODOLOGIA DE RESOLUÇÃO O problema da concepção e da gestão optimizadas de sistemas de captação e de abastecimento de água a partir de aquíferos costeiros potencialmente sujeitos a uma seca consiste em determinar os melhores locais de implantação das captações e as respectivas quantidades a extrair para que satisfaçam as solicitações dos utilizadores, mantendo, no entanto, o controlo sob o fenómeno da intrusão salina. Os estudos realizados tiveram como propósito cobrir um leque de eventuais cenários, pelo que o modelo de gestão (ou de optimização-simulação) é chamado a encontrar as extracções máximas para cada eventual local de implantação de um conjunto de captações, para cada valor do escoamento natural e para cada distância pretendida entre o pé da interface água salgada / água doce e os pontos de controlo (eventualmente a captações mais próximas do mar). Assim, as sucessivas execuções do modelo de gestão varrem os valores compreendidos nos intervalos: x x x (1) s, min s s,max qmin q q max (2) dsmin ds ds max (3) em que: xs, xs,mín e xs,máx o local de implantação de cada captação subterrânea medido em relação à linha de costa e os respectivos limites; q e qmín e qmáx o escoamento específico no aquífero e os respectivos limites; ds - distância de segurança e os respectivos limites. Na figura seguinte estão esquematizados os sistemas de captação, de abastecimento de água e de controlo da intrusão salina numa zona costeira. AQUÍFERO ÁGUA SALOBRA ÁGUA DOCE ORIGEM FORNECEDOR EXTERIOR Qb Pé da interface ds - distância de segurança Qs1 R1 RA MAR Qs2 R ETA+EE REDE DE DISTRIBUIÇÃO Qs3 RA RA AÇUDE Figura 1. Esquema de sistema de captação e de abastecimento de água a região costeira

4 3. MODELO DE GESTÃO DE AQUÍFEROS COSTEIROS O modelo de gestão é composto por técnicas de optimização e por modelos de simulação do comportamento dos aquíferos costeiros. Face a cada cenário de seca e, subsequentemente do escoamento específico no aquífero, o modelo de optimização-simulação deve determinar as melhores políticas de extracção para cada eventual local de implantação das captações. O adequado planeamento dos locais de implantação dos sistemas de captação exige a utilização conjunta de técnicas de optimização e de modelos de simulação do comportamento dos sistemas hídricos das regiões costeiras, designadamente dos aquíferos costeiros. São diversas as técnicas de optimização que podem ser moldadas para determinarem as melhores políticas de implantação das captações e os regimes de extracção de água doce, designadamente os métodos que se baseiam no conceito de gradiente e os algoritmos evolutivas ou uma utilização conjunta destas técnicas na tentativa de aproveitar as vantagens individuais. As técnicas de optimização para determinarem as melhores políticas vão sucessivamente experimentando diversas eventuais soluções. Os modelos de simulação são chamados a testar todas essas eventuais soluções. Em Ferreira da Silva (23) e Ferreira da Silva (25) defende-se uma metodologia que associa métodos de optimização e modelos de simulação da intrusão marinha em cascata, num grau de complexidade crescente. Para que as técnicas de optimização encontrem as melhores políticas em tempo útil os modelos de simulação têm que responder rapidamente com resultados da posição da interface e das cotas piezométricas ou das concentrações no aquífero. Os modelos de simulação do escoamento subterrâneo, como os defendidos por Strack (1989) e Bakker (22), antecipam o comportamento do aquífero face às alternativas geradas pela ferramenta de optimização com economia de tempo de execução computacional. Aplicando as equações diferenciais do escoamento subterrâneo em meios porosos a cada lado da interface água doce / água salgada, então o escoamento num aquífero costeiro é definido por: hd hd hd hd K xx d K yy K zz d Qd Sd x x y d y z z (4) t hs hs hs hs K xx s K yy K zz s Qs S s x x y s y z z (5) t Em que: x, y - coordenadas, d água doce; s a água salgada; h - altura piezométrica, Q - caudal extraído ou injectado, S - coeficiente de armazenamento, t - tempo. A resolução das equações diferenciais que caracterizam o escoamento pode realizar-se por via analítica, nalguns casos, e mais genericamente por via numérica. Defende-se que o estudo de sistemas complexos e de grande dimensão deve iniciar-se com o recurso a modelos conceptuais simples para numa segunda fase ser usado um modelo numérico, necessariamente mais refinado. Strack (1976 e 1989) desenvolveu uma solução exacta para caracterizar o escoamento em aquíferos costeiros com uma linha de costa recta, diversas captações localizadas a xi do mar e o respectivo caudal Qi. O potencial é definido, usando o método das imagens, por: q K n Qi x LN 4K i1 2 x xi y yi 2 x x y y i i onde: q - escoamento específico; K - condutividade hidráulica; Qi - extracção / Injecção; (xi, yi) coordenadas do local de extracção / injecção; n - número de locais extracção / injecção. 2 2 (6)

5 4. FORMULAÇÃO MATEMÁTICA DO PROBLEMA A formulação matemática do problema envolve a definição da função objectivo e das restrições Objectivo Face a cada cenário de seca o objectivo consiste em maximizar as quantidades a extrair no conjunto das captações. O objectivo é matematicamente representado pela expressão: N maxz s Q s (7) s1 sendo: Qs - A extracção em cada captação s; Ns - Número total de captações Restrições O controlo da intrusão salina no aquífero será realizado impondo um valor máximo para a distância entre do pé da interface e os pontos de controlo. Estes poderão ser as captações que condicionam a solução, eventualmente as implantadas nos locais mais próximos do mar. Pretendendo implantar um conjunto de captações em linha, então os pontos de controlo serão as captações centrais. Exigindo que a distância de segurança seja respeitada, então limitar-se-á o avanço do pé da interface: x pe x pc ds s s s s, s=1,2,...,npc (8) em que: (xpe)s - distância do pé da interface à linha de costa; xpc - distância do ponto de controlo à linha de costa; ds - distância segurança admissível entre a interface e o ponto de controlo; Npc - número de pontos de controlo. Outras restrições são relativas aos limites de extracção de cada captação e às cotas piezométricas mínimas: Qi, min Qi Qi,max i = 1,..., Ns (9) h s h s = 1,...,Ns (1) em que: Qi,mín e Qi,máx os limites de extracção em cada origem; Ns - Número de origens subterrâneas; hs a cota piezométrica na captação s; h a cota piezométrica mínima admissível. 5. APLICAÇÕES Nos estudos seguintes considerar-se-á o sistema de captação esquematizado na Figura 1. Estudar-se-ão os efeitos duma seca e da inerente redução do escoamento específico num aquífero poroso genérico e na camada aquífera superficial da zona do litoral de Viana do Castelo Portugal Caso dum aquífero poroso genérico Neste caso, admitir-se-á que três captações subterrâneas serão implantadas num aquífero com condutividade hidráulica de 1 m/dia e escoamento específico actual de,6 m³/m.dia. As captações distam entre si m. Considerando que a altura actual da superfície do mar está catorze metros acima da base do aquífero (B=14, m), então não havendo qualquer extracção o pé da interface localiza-se a 418,54 m da linha de costa. Admitindo sucessivos valores para a distância de segurança, desde a distância mínima de 1 m, depois 2 m até m, as captações poderão ser implantadas, respectivamente, a partir dos 52 m, 62 m, etc.

6 O problema que aqui pretende resolver-se consiste em determinar face a cada cenário de redução do escoamento natural qual será a extracção máxima numa barreira de três captações para que seja assegurado o controlo da intrusão salina, ou seja para manter a interface água doce / água salobra para além duma distância de segurança versus local de implantação. Na situação actual as melhores políticas de extracção em cada uma das três captações versus distâncias de segurança quando se pretende ter uma distância de segurança de 2 m são as que estão registadas no Quadro 1. Quadro 1. Extracções em cada uma das 3 captações com q =,6 m 2 /dia para ds=2 m Local Q1 Q2 Q3 Sum Q (m) (m 3 /dia) (m 3 /dia) (m 3 /dia) (m 3 /dia), 134,7 17,3 134,7 376,6, 269,1 26,9 269,1 745,, 381,6 284,4 381,6 147,7 (...) 135, 756,2 51,4 756,2 222,8 sendo: Q1, Q2, Q3 as extracções máximas, respectivamente, nas captações 1, 2 e 3 (m 3 /dia) e Sum Q a extracção total na barreira (m 3 /dia). As melhores políticas de extracção para o conjunto das três captações versus distâncias de segurança são as que estão representadas na Figura 2. Figura 2. Extracção total nas 3 captações na situação inicial vs local de implantação e ds Seleccionando de entre os valores relativos às diversas distâncias de segurança o valor máximo de extracção em cada eventual local de captação obtém-se a curva que está representada na Figura 3. Este procedimento permite identificar, também, qual será a distância de segurança mais adequada para cada local de implantação das captações, ou seja para cada distância à linha de costa.

7 Figura 3. Extracção total máxima em 3 captações na situação inicial vs local de implantação e ds Face à ocorrência duma seca, o controlo do avanço da intrusão marinha poderá ser realizado com a redução das extracções. Adoptando a metodologia descrita anteriormente, correu-se o modelo de optimização - simulação para sucessivas eventuais reduções do escoamento natural no aquífero. Nestas circunstâncias, não será possível extrair água doce nos locais mais próximos do mar, podendo ser eventualmente necessário abandonar algumas captações. As extracções máximas em cada captação para uma redução em 5% do escoamento específico e uma distância de segurança de 2 m são as registadas no quadro seguinte: Quadro 1. Extracções em 3 captações vs local de implantação para ds=2 m e q =,51 m 2 /dia Local Q1 Q2 Q3 Sum Q (m) (m 3 /dia) (m 3 /dia) (m 3 /dia) (m 3 /dia), 93,3 74,4 93,3 261,1, 224,6 172,7 224,6 621,9, 334,2 249,1 334,2 917,4 ( ) 135, 696,8 47,3 696,8 1863,8 Comparando estes resultados com os registados no Quadro 1 consta-se uma redução nas extracções, conforme era expectável. Na Figura 4 pode verificar-se a redução nas extracções das 3 captações impondo uma distância de segurança ds de 2 m para sucessivas reduções do escoamento específico desde 5 a 7%.

8 25 Extracção (m 3 /dia) Local de implantação Dist. à linha de costa (m) 125 q,6 q,57 q,54 q,51 q,48 q,45 q,42 q,39 q,36 q,33 q,3 q,27 q,24 q,21 q,18 Figura 4 - Extracção total nas 3 captações vs redução de q de 5 a 7% quando ds = 2 m A quantidade total máxima que será possível extrair no conjunto das 3 captações em função do local de implantação com uma redução em 5% do escoamento específico q fica representada na figura seguinte Extracção (m 3 /dia) Local de implantação Dist. linha costa (m) SumQds1 SumQds2 SumQds3 SumQds4 SumQds5 SumQds SumQds SumQds Figura 5 - Extracção total máxima em 3 captações vs local de implantação vs com redução em 5% de q A redução nas extracções em relação à situação de referência em m 3 /dia e em % encontram-se representadas nas figuras seguintes:

9 34 29 Redução (m 3 /dia) Local de implantação Dist. linha costa (m) SumQds1 SumQds2 SumQds3 SumQds4 SumQds5 SumQds SumQds SumQds Figura 6 Redução (m 3 /dia) na extracção total nas 3 captações com redução em 5% de q Redução (%) Local de implantação Dist. linha costa (m) SumQds1 SumQds2 SumQds3 SumQds4 SumQds5 SumQds SumQds SumQds Figura 7 Redução (%) na extracção total nas 3 captações com redução em 5% de q vs ds Nas Figuras seguintes estão representadas as reduções nas extracções face à situação actual provocadas pela diminuição do escoamento natural no aquífero em 1, 3 e 5%.

10 7 6 5 Redução (%) Local de implantação Dist. linha costa (m) SumQds1 SumQds2 SumQds3 SumQds4 SumQds5 SumQds SumQds SumQds Figura 8 Redução (%) na extracção total nas 3 captações com redução em 1% de q vs ds 12 1 Redução (%) Local de implantação Dist. linha costa (m) SumQds1 SumQds2 SumQds3 SumQds4 SumQds5 SumQds SumQds SumQds Figura 9 Redução (%) na extracção total nas 3 captações com redução em 3% de q vs ds 12 1 Redução (%) Local de implantação Dist. linha costa (m) SumQds1 SumQds2 SumQds3 SumQds4 SumQds5 SumQds SumQds SumQds Figura 1 Redução (%) na extracção total nas 3 captações com redução em 5% de q vs ds

11 A redução no valor máximo das extracções em cada eventual local de implantação provocadas por uma qualquer hipótese de redução do escoamento específico, desde 5 a 7%, face à situação actual está representada nas figuras seguintes: 4 35 Redução na Extração (m 3 /dia) Local implantação Dist. linha ded costa (m) q-5% q-1% q-15% q-2% q-25% q-3% q-35% q-4% q-45% q-5% q-55% q-6% q-65% q-7% Figura 11. Redução em m 3 /dia na extracção máxima em cada local vs diminuição q 12 1 Redução na Extração (%) Local implantação Dist. linha ded costa (m) q-5% q-1% q-15% q-2% q-25% q-3% q-35% q-4% q-45% q-5% q-55% q-6% q-65% q-7% Figura 12. Redução em % na extracção máxima em cada local vs diminuição q A análise destes últimos resultados permite constatar que a eventual ocorrência de seca terá como principais consequências o avanço da cunha salina e, subsequentemente, o afastamento do primeiro local, em relação à linha de costa, onde é seguro captar e a redução das quantidades máximas permitidas em cada possível local de implantação das captações. Dependendo da severidade da seca e da subsequente diminuição do escoamento específico no aquífero, a redução na quantidade máxima que se poderá extrair para que se possa manter sob controlo a intrusão marinha poderá ser muito significativa.

12 5.2. Caso da camada aquífera superficial da zona costeira de Viana do Castelo - Portugal Neste item pretende determinar-se a quantidade máxima que pode ser extraída da camada aquífera superficial da zona litoral de Veiga da Anha Viana do castelo Portugal em função da redução do escoamento natural. A caracterização hidrogeológica do local de estudo foi feita a partir da realização de ensaios de caudal e das respectivas medições de níveis, bem como da análise de estudos anteriores relacionados com a construção das antigas captações por furo existentes em Veiga da Anha. A camada aquífera superficial apresenta uma condutividade hidráulica cujo valor médio pode quantificar-se como K=1,25 m/dia e escoamento específico actual q=,1875 m³/m.dia. A altura actual da superfície do mar está vinte metros acima da base da cobertura sedimentar (B=2, m). Na Figura seguinte estão representados os valores máximos da extracção em cada eventual local de implantação das três captações na situação actual. Figura 13 - Extracção máxima em cada eventual local de implantação na situação actual Na Figura 14 estão representados os valores máximos da extracção em cada eventual local de implantação se ocorrer uma redução do valor do escoamento natural em 1%. Comparando estes resultados com os correspondente à situação actual verifica-se uma redução mais significativa nos locais mais próximos do mar.

13 Figura 14 - Extracção máxima em cada eventual local de implantação com redução em 1% de q Na Figura 15 pode observar-se as reduções nas quantidades máximas a extrair. Figura 15 - Redução na quantidade (m 3 /dia) de extracção para uma redução em 1% de q Aumentando o valor da redução do escoamento natural para 5% então os resultados da diminuição nas extracções são os que constam nas Figuras seguintes.

14 Figura 16 - Extracção máxima em cada eventual local de implantação com redução em 5% de q Figura 17 - Redução na quantidade (m 3 /dia) de extracção para uma redução em 5% de q

15 6. CONCLUSÕES A ocorrência duma seca numa zona costeira e a, subsequente, redução da recarga e do escoamento no aquífero provoca modificações no equilíbrio entre os volumes de água salgada e de água doce. A concepção e a gestão dos sistemas de captações subterrâneas implantadas em zonas costeiras eventualmente sujeitas a secas devem ser realizadas tendo, antecipadamente, em atenção a expectável redução do escoamento no aquífero e o, subsequente, avanço da cunha salina marinha. Estudaram-se os efeitos duma seca e da redução do escoamento natural na implantação e funcionamento dum conjunto de captações implantadas num aquífero poroso genérico e na camada aquífera superficial da zona litoral de Viana do Castelo - Portugal. Determinaram-se as extracções máximas permitidas em função do local de implantação (distância à linha de costa) e da distância de segurança entre o pé da interface água doce / água salgada e o ponto de controlo. A simulação da evolução do fenómeno da intrusão marinha e o controlo das extracções preconizado pelo modelo de gestão permitem a definição de políticas que serão capazes de antecipadamente mitigar os eventuais efeitos duma seca numa zona costeira. Os estudos realizados evidenciam que essas alterações implicarão reduções nas extracções que são função do local de implantação das captações, podendo este facto ser, desde já, usado como critério de planeamento de novas obras. A visualização dos valores da redução da extracção máxima para que as captações não sejam invadidas versus local de implantação, ajuda na percepção da necessidade de uma adequada política de gestão que monitorize continuamente a evolução do fenómeno da intrusão marinha. Os estudos realizados indicam que modelo de gestão desenvolvido permite a concepção e a exploração optimizadas de sistemas de captação em aquíferos do litoral, face a cada eventual cenário de seca. Assim, conclui-se que o modelo apresentado pode ser um instrumento útil para a definição de políticas sustentáveis da utilização da água em zonas costeiras. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem aos Serviços Municipalizados de Viana do Castelo a disponibilização de meios para a realização de ensaios de caudal nas antigas captações de Veiga da Anha. BIBLIOGRAFIA Bakker, Mark e Schars, F. (22) The Sea Water Intrusion (SWI) Package Manual, Version 1, Dezembro. Ferreira da Silva, Júlio (23): Gestão optimizada à escala regional de sistemas aquíferos potencialmente sujeitos à intrusão salina - Um modelo global para o uso sustentável da água em regiões costeira, Dissertação de doutoramento em Engenharia Civil - Hidráulica, UMinho; Ferreira da Silva, Júlio e Ribeiro, Luís T. (26a). Efeitos das alterações climáticas e da subida do nível do mar nos aquíferos costeiros, 8.º Congresso da Água. Lisboa, Março; Ferreira da Silva, Júlio, (26b). Gestão optimizada da água doce disponível nas zonas costeiras face às alterações climáticas, 5.º Congresso Ibérico de Gestão e Planeamento da Água, Faro, 4-8 Dez.; Kopsiaftis, G., V. Christelis e A. Mantoglou (28). Coastal aquifer response in drought scenarios. European Water 23/24: 99-19; Lambrakis, N. J., K. S. Voudouris, L. N. Tiniakos e G. A. Kallergis. (1997). Impacts of simultaneous action of drought and overpumping on Quaternary aquifers of Glafkos basin (Patras region, western Greece). Environmental Geology Volume 29, Numbers 3-4 / February; Ranjan, S. Priyantha, So Kazama and M. Sawamoto. (26). Effects of climate and land use changes on groundwater resources in coastal aquifers, Journal of Environmental Management 8, pp 25 35; Strack, O. D. L.(1989): Groundwater Mechanics, Prentice Hall.

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