AVALIAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO NA ATIVIDADE REALIZADA COM OPERADORES DE SERRA CIRCULAR NO CANTEIRO DE OBRA

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1 AVALIAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO NA ATIVIDADE REALIZADA COM OPERADORES DE SERRA CIRCULAR NO CANTEIRO DE OBRA 1 Everaldo Mariano Bispo Discente do Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho do Centro Universitário de Lins - Unilins, Três Lagoas-MS, Brasil eve_bispo@yahoo.com.br; 2 M.Sc. Bianca Di Luccia Ruiz Francisco (orientadora); 3 Esp. Ana Elisa Alencar Silva de Oliveira (orientadora); 2, 3 Docentes do Curso em Engenharia de Segurança do Trabalho do Centro Universitário de Lins - Unilins, Três Lagoas-MS, Brasil biancadiluccia@yahoo.com.br; anaelisa@unilins.edu.br; Resumo: O presente artigo tem como finalidade avaliar as condições do meio ambiente de trabalho e a segurança dos operadores na execução das atividades de serra circular num canteiro de obra do município de Três Lagoas-MS. A pesquisa procurou identificar e avaliar as não conformidades relacionadas ao meio ambiente de trabalho e analisar os riscos de acidentes aos operadores do conjunto serra circular. As técnicas de avaliação utilizada no estudo de caso foram as seguintes: Check list (NR-18), utilizado para identificação das não conformidades do meio ambiente de trabalho, e a aplicação da Análise de Modos de Falha e Efeitos (AMFE), na análise dos riscos de acidentes no conjunto da serra circular. Portanto, o artigo apresenta propostas de caráter prevencionista principalmente em relação à segurança dos operadores de serra circulares e melhorias nas condições do meio ambiente de trabalho. Palavras-chave: Segurança do trabalho. Meio ambiente do trabalho. Análise de risco. Operador de serra circular Abstract: This article aims to assess the conditions at work environment and safety of operators while operating the circular saw in a construction site in the city of Três Lagoas-MS. The research sought to identify and evaluate nonconformities related to the work environment and analyze the risks of accidents to circular saw set operators. The evaluation techniques used in the case studied were the following: Check list (NR- 18), used to identify nonconformities of the work environment, and the application of the Analysis of Failure Modes and Effects (AMFE), the analysis of accident risks in the circular saw set. Therefore, this paper presents prevention character proposals especially related to the safety of circular saw operators and improvements in the conditions of the work environment. Keywords: Work safety. Work environment. Risk analysis. Circular saw operator. 1 Introdução Nos últimos anos a indústria da construção civil tem ocupado lugar de destaque no cenário nacional em virtude dos grandes eventos esportivos que o país sediará nos próximos anos, aliado a 1

2 construção de novas hidrelétricas, e programas de incentivos do governo federal para construção de moradias, sendo considerado o setor da economia que mais emprega trabalhadores. No entanto o crescimento da construção civil vem acompanhado por um aumento significativo do número de acidentes registrados em canteiros de obra, sendo que muitos motivos estão relacionadas às péssimas condições do meio de trabalho, aos canteiros de obras mal dimensionados e planejados, ausência de mão de obra qualificada e ausência de programas de segurança no gerenciamento da construção civil. Sendo assim, o presente estudo de caso tem por objetivo analisar os potenciais riscos de acidentes nas atividades de execução da serra circular e avaliação das condições do meio ambiente de trabalho no canteiro de obra. O estudo de caso tem por finalidade propor melhorias no ambiente de trabalho dos operadores de serra circulares tais como: alterações no layout do canteiro de obra, reestruturação da carpintaria visando atender as normas brasileiras vigentes, além de promover o treinamento e capacitação dos trabalhadores, e adequação dos equipamentos para proteção e segurança dos trabalhadores. Portanto, o estudo de caso visa trazer uma visão analítica da realidade da grande maioria dos canteiros de obra, procurando sempre avaliar e analisar as não conformidades das condições do meio ambiente de trabalho em relação às normas vigentes no país, além de preservar a integridade física, intelectual e moral dos trabalhadores no seu ambiente de trabalho. Diante desse contexto, torna se imprescindível adequação do ambiente de trabalho para execução das atividades de operação de serra circular nos canteiros de obras, pois é um equipamento que oferece muitos de riscos de acidentes, sua operação requer trabalhadores qualificados, instalação adequada de seus componentes, dispositivos de proteção e regulagem, além de manutenções periódicas, sendo considerada uma atividade extremamente importante dentro na construção civil. 2 Referencial teórico 2.1 O setor da construção civil A indústria da construção civil é um dos setores que mais cresce no Brasil. No entanto, este crescimento deve se principalmente aos projetos financiados pelo governo federal. As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a copa do mundo de 2014, e os jogos olímpicos de 2016, são os principais responsáveis pela expansão da construção civil (PORTAL BRASIL 2011). O setor é um dos que apresenta as piores condições de segurança aos trabalhadores, mesmo com toda evolução das técnicas construtivas ao longo dos anos, persiste as técnicas artesanais e as péssimas condições do meio ambiente de trabalho. Segundo o Araújo (2002), a construção civil destaca se negativamente por apresenta elevado índice de acidentes do trabalho, em virtude das condições do meio ambiente de trabalho onde estão presentes os riscos ocupacionais tais como: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes. Segundo a Fundacentro (1980), o setor da construção civil apresenta uma grande diversidade de riscos de acidentes, principalmente em virtude das condições de trabalho e os aspectos característicos que apresenta a construção civil em cada país, região e outras localidades. O alto índice de acidentes representa perdas consideráveis do ponto de vista econômico e social, tanto para as empresas como para os trabalhadores, e ao governo. No entanto, a indústria da construção civil apresenta um papel importante no desenvolvimento do país, com o uso de mão de obra barata é um dos setores que mais emprega no Brasil. A baixa qualificação dos trabalhadores, a elevada rotatividade e o reduzido investimento por parte das empresas em treinamento e desenvolvimento 2

3 costumam ser algo característico dessa indústria (ANDRADE E BASTOS, 1999). A falta de investimento das empresas em treinamento e capacitação dos trabalhadores da indústria civil que muitas vezes são recrutados sem nenhum tipo de treinamento específico, o que acaba contribuindo para o baixo rendimento e a resistência dos trabalhadores às inovações tecnológicas, sendo os conhecimentos técnicos repassados de geração em geração (HAUSER, 2012). Devido às péssimas condições do meio ambiente de trabalho da grande maioria dos canteiros de obras, associado às inúmeras peculiaridades da indústria da construção civil e a ausência de programas de gerenciamento na segurança do trabalho, transformam a indústria da construção civil num dos setores com mais probabilidades de ocorrência de acidente do trabalho (PEREIRA E FILHO, 2006). 2.2 Acidente do Trabalho Conforme os dados publicados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no Anuário Estatístico da Previdência Social referente ao número de Acidentes do Trabalho no ano de 2011, demonstra que os houve um aumento em relação aos anos anteriores. No ano de 2006 foram registrados acidentes na indústria da construção civil, sendo que no ano de 2007 houve um aumento de 22% em relação ao ano de 2006, registrando acidentes, e no ano de 2008 houve um crescimento de 30% em relação ao ano de 2007, registrando acidentes do trabalho na construção civil. No entanto, nos resultados de 2011 foram registrados no total de acidentes do trabalho, sendo que (44%) dos acidentes estão relacionados à indústria de uma forma generalizada, e a consequentemente a indústria da construção civil é responsável especificamente por (8,4%) dos acidentes registrados na indústria. (MTE, 2011) Conceito de acidente do trabalho Segundo a resolução da Lei n de 24 de julho de 1991 da previdência social (INSS), no seu art. 19 encontra se representado o conceito mais adequado para definição de acidente do trabalho, sendo expresso da seguinte maneira: Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, que resulte em perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (INSS, 2008, 497).. Segundo Vieira (2008), considera que todo acidente é, ordinariamente, uma ocorrência violenta e repentina, com consequências normalmente imprevisíveis e, às vezes, até catastróficas, em que todos, trabalhadores, empregadores saem perdendo. No entanto, acidente do trabalho pode gerar diversos problemas social tais como: sofrimento físico e mental do trabalhador e sua família, perdas materiais intensas, além da redução da população economicamente ativa etc. No entanto, deve ser considerado também como acidente do trabalho todo e qualquer tipo de acidente ocasionado durante o trajeto entre a residência e o local de trabalho e vice versa, e as doenças profissionais nas quais são produzidas ou desencadeadas durante o exercício especifico de cada atividade, já a doença do trabalho é adquirida ou desencadeada em função das condições do meio ambiente de trabalho (MTE, 2008). De acordo com Cardella (1999), o homem dispõe de recursos suficientes para o controle do risco de acidente do trabalho, pois o desenvolvimento científico e tecnológico permitiu a criação de métodos e dispositivos altamente sofisticados para as diversas áreas de atuação dos seres humanos, principalmente em relação à prevenção de acidentes. No entanto, os resultados não tem sido satisfatórios, pois o numero de acidentes envolvendo trabalhadores apesar de toda tecnologia permanece elevados. 3

4 2.3 Análise de risco A análise de risco nada mais é do que uma etapa do programa de gestão de riscos que auxilia na etapa seguinte do processo de avaliação. Sendo assim, é na análise de riscos que são identificados os possíveis riscos e posteriormente são analisados, discutidos e solucionados. Portanto, analisar um risco é discutir todas as probabilidades de ocorrência de um evento, visando sempre evitar que aconteça um acidente (PATRICIO, 2013) Conceito de análise de risco Segundo a FEPAM (2001) análise de risco pode ser definida da seguinte maneira: Constitui-se em um conjunto de métodos e técnicas que aplicados a uma atividade proposta ou existente identificam e avaliam qualitativa e quantitativamente os riscos que essa atividade representa para a população vizinha, ao meio ambiente e à própria empresa. Os principais resultados de uma análise de riscos são a identificação de cenários de acidentes, suas frequências esperadas de ocorrência e a magnitude das possíveis consequências. Segundo Gonçalves (2000), o termo gestão de riscos esta diretamente relacionada com a aplicação sistemática de estratégias, procedimentos e práticas, com intuito de identificar, analisar e avaliar os perigos, além de controla os riscos de acidentes. Os critérios de avaliação de risco deve esta associada aos seguintes fatores: identificação dos perigos, exposição dos trabalhadores aos ambientes potencialmente perigosos, analises de estimativas qualitativa e quantitativa ao risco, implantação de medidas para eliminação do risco, mas caso isso não seja possível novas medidas de preventivas deve ser implantadas visando à redução dos riscos (PONZETTO, 2002). Entretanto, para elaboração de uma analise de risco é importante ter conhecimento técnico de todo processo de operação do sistema, e os procedimentos de execução nos quais os trabalhadores realizam as suas atividades no seu dia a dia. Sendo assim, é necessário o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar nas vistorias durante a avaliação do ambiente de trabalho, pois é fundamental analisar todos os pontos de vistas profissionais e manter a imparcialidade dos critérios de avaliação dos riscos (PATRICIO, 2013) Principais técnicas de análise de risco De acordo com Fantazzini (1994), essas técnicas de análise de riscos representam metodologias capazes de fornecer informações nas quais fundamentam o processo de decisão de redução de riscos e perdas, sendo aplicáveis em quaisquer situações produtivas Técnica de identificação Check list O Check list é uma ferramenta bastante prática para atividades de inspeções de segurança, pois permite conferir e verificar os itens de procedimentos padrão, ou para realização vistorias de manutenção nas máquinas e equipamentos. Segundo Souza (1995), o levantamento dos riscos por meio de Check list, deve lista os itens mais importantes do processo, ou relacionar os procedimentos em análise, sendo que após as inspeções elabora se as conclusões de cada item do processo. No entanto, essa técnica é bastante utilizada como complementação de outras técnicas de analise riscos, cujo resultado é a sua transformação em itens para implantação de um Check list para a realização de inspeções de segurança. No entanto, essa técnica de inspeção apresenta uma desvantagem em relação às demais, pois os itens ou procedimentos não relacionados nos Check list não serão 4

5 avaliados, ou seja, resultado final pode fica comprometido depende da finalidade do processo (CARDELLA, 1999) Análise de Modos de Falha e Efeitos AMFE Segundo Cardella (1999), a AMFE é uma ferramenta que surgiu na Indústria da Aeronáutica (NASA) em meados dos anos 60, cuja finalidade era proporciona uma maior confiabilidade dos sistemas de suas aeronaves, sendo conhecida como uma metodologia sistemática que permite identificar os modos de falha do sistema e ao mesmo tempo procurar medidas para prevenir suas falhas ou reduzir seus efeitos. No entanto, foi projetado para proporciona melhorias nos sistemas, mas vem sendo utilizado com frequência na melhoria dos processos e na qualidade dos produtos. Sendo assim, de acordo com (DE CICCO E FANTAZZINI, 1994), os principais objetivos da AMFE estão relacionados da seguinte maneira: revisão sistemática dos modos de falha dos componentes visando reduzir os danos ao sistema; determinação dos efeitos que determinadas falhas poderiam ocasionar em outros componentes do sistema, determinação dos componentes onde as falhas poderiam apresenta efeitos críticos nas operações do sistema; realização de cálculos de probabilidade da ocorrência de falhas de componentes, montagens e subsistemas, através da utilização de componentes com confiabilidade alta. Posteriormente são avaliados os riscos referentes às possíveis causa de falha, sendo tomadas as medidas necessárias para a redução dos riscos, e consequentemente aumentando a segurança do processo (PALADY, 1997). No entanto, o surgimento das técnicas de análises de riscos se deu em virtude do desenvolvimento da indústria e a necessidade de solucionar os problemas de segurança. Sendo assim, foram implantadas técnicas de analise de riscos cujo objetivo era permitir um conhecimento detalhado sobre os potencias riscos de acidentes de um objeto (máquina, processo e o sistema), e desencadear um processo de planejamento, reformulação, construção, operação e medidas preventivas visando reduzir os riscos de acidentes. 2.4 Normatização da construção civil Segundo Cruz (1996), as conquistas mais recentes relacionadas à segurança do trabalho foram iniciadas e desenvolvidas durante o período entre as duas guerras mundiais. Nos Estados Unidos a legislação referente à segurança do trabalho foi introduzida em 1908, mas somente a partir da década de 70 passou a fazer parte do setor produtivo, pois anteriormente era privilegio apenas para os especialistas, governo e grandes corporações (MARTEL E MOSELHI, 1988). No Brasil, as leis referentes à segurança do trabalho foram abordadas somente no inicio da década de 40. No entanto, o assunto somente foi discutido no dia 1 de maio de 1943, quando houve a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que foi aprovada pelo Decreto Lei n e entrando em vigor no dia 10 de novembro de 1943, onde estabelece como preceito as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho no Brasil, atingindo diretamente aos trabalhadores rurais, urbanos, domésticos, e funcionários da união, do Estado e os municípios (LIMA JR 1995). Sendo assim, visando reduzir o numero de acidentes de trabalho na década de 70, foi implantado a lei n de 22 de dezembro de 1977, que alterava o Capitulo V do Título II da CLT (BRASIL, 1943), onde foram estabelecidos os princípios mínimos relativos à segurança do trabalho. O Ministério do Trabalho e Emprego no intuito de atender as normas da Lei n (BRASIL, 1977), publicou a Portaria n de junho de 1978, que aprovou a implantação das Normas Regulamentadoras de segurança e medicina do trabalho, que estabelece as condições mínimas de segurança no trabalho, nas quais devem ser implantadas e aplicadas no ambiente de 5

6 trabalho visando sempre proteger a integridade física, intelectual e moral dos trabalhadores. Entre as normas regulamentadoras publicadas a décima oitava Norma Regulamentadora (NR 18), foi aprovada com o titulo de obras de construção, demolição e reparos ficando responsável pela prevenção de acidentes de trabalho para a indústria da construção, sendo posteriormente atualizada essa norma devido aos avanços tecnológicos e sociais. No entanto, a reestruturação da NR 18 foram debatida e aprovada, seguindo os moldes de atendimento às recomendações da Organização Internacional do Trabalho OIT, em caráter tripartite, tendo a participação do governo, empregadores e os trabalhadores na redação final da norma, sendo publicada pela Portaria n 4, de 4 de julho de 1995 (BRASIL, 1995), cujo objetivo das três partes envolvidas era a melhoria das Condições e Meio Ambiente de trabalho na Indústria da Construção Civil, e consequentemente propor melhorias na qualidade de vida dos trabalhadores. A décima oitava Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho (NR 18) sofreu alteração no seu titulo inicial de Obras de construção, Demolição e Reparos para Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, e sofreu outras alterações na sua legislação que anteriormente abordava apenas os canteiros de obras, passando a abranger todo o meio ambiente de trabalho da indústria da construção civil, tornando se responsável pelo estabelecimento de diretrizes de ordem administrativas, de planejamento de organização, cuja finalidade é a proposta de implementação de medidas e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção (BRASIL, 1978a). Tem base jurídica assegurada na legislação ordinária, conforme descrito na CLT: Art Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de que trata este capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, especialmente sobre: I medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção individual em obras de construção, demolição ou reparos (BRASIL, 1943). A quarta Norma Regulamentadora publicada pelo Ministério do Trabalho (NR 4) é responsável pelos serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT) que teve sua redação alterada pela Portaria n 33, de 27 de outubro de O SESMT estabelece a obrigatoriedade das empresas privadas e públicas, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) sendo necessária a implantação dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, cuja finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física, intelectual e moral dos trabalhadores no local de trabalho (BRASIL, 1978b). Tem base jurídica assegurada na legislação ordinária, conforme descrito no artigo 162 da CLT (BRASIL, 1943). No entanto, a presente norma regulamentadora classifica o setor da construção civil como atividade econômica de grau de risco três, segundo a Portaria n 76, de 21 de novembro de A decima segunda Norma Regulamentadora publicada pelo Ministério do Trabalho (NR 12) é a diretriz legal que trata da segurança no trabalho em máquinas e equipamentos, sendo estabelecidos os requisitos mínimos para segurança e higiene do trabalho a ser implantada pelas empresas em relação à instalação, operação, e manutenção de máquinas e equipamentos, cujo intuito é a prevenção de acidentes do trabalho (BRASIL, 1978c). Entretanto, esta norma regulamentadora esta baseada nos princípios da CLT nos seguintes artigos: Art As máquinas e os equipamentos deverão ser adotados de dispositivos de partida e parada e outros que se fizeram necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental. 6

7 3 Estudo de caso O artigo tem como propósito a implantação de melhorias no ambiente de trabalho e a segurança dos trabalhadores, sendo o respectivo estudo de caso direcionado especificamente aos operadores de serra circular no canteiro de obra. O estudo de caso tem como objetivo analisar e avaliar as condições do meio ambiente de trabalho e a segurança dos operadores de serra circular, além de sugerir propostas de alterações e adequações no ambiente de trabalho de acordo com a legislação vigente. 3.1 Métodos e técnicas A pesquisa visa demonstrar através aplicação da Técnica de Análise de Modos de Falha e Efeitos (AMFE; FMEA), os potenciais riscos de acidentes nos quais os operadores de serra circular encontram se expostos na execução de suas atividades, e uma análise qualitativa das condições do meio ambiente de trabalho, sendo utilizada a técnica de identificação do Check list. No entanto, o presente estudo de caso tem como finalidade apresentar propostas de melhorias e adequações ao ambiente de trabalho, e a implantação de medidas de segurança aos operadores de serra circular no canteiro de obra. Atualmente a empresa domina os mais diversos ramos da construção civil que vão desde estruturas convencionais a prémoldados, permitindo o envolvimento da construtora em grandes obras civis. 3.3 O canteiro de obra O canteiro de obra encontra-se em constante processo de alterações no seu layout em função das diferentes fases em que se encontra o desenvolvimento da obra. No entanto, é fundamental no planejamento do layout de um canteiro de obra, evitar ao máximo o deslocamento das instalações, proporcionando uma melhor adequação e utilização do espaço físico, e permitindo a locação de materiais e equipamento nas condições propicia para realização de atividades com eficiência e segurança aos trabalhadores. Sendo assim, as figuras 1 e 2, mostra uma visão geral do layout e o arranjo físico das instalações do canteiro de obra, onde será detalhado o estudo de caso em questão. Figura 1 Vista geral do layout do canteiro de obra. 3.2 A Empresa O Presente trabalho foi desenvolvido em uma empresa do segmento da construção civil, direcionados principalmente para empreendimentos habitacionais populares e de classe média. A sede da empresa encontra se localizada no município de São Paulo, mas vem prestando serviço para todas as regiões do país. A construtora que foi fundada no ano de 2007 e vem expandindo cada vez mais no mercado imobiliário, principalmente no interior do estado de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Fonte: Elaborada pelo autor 7

8 Figura 2 Arranjo físico das instalações do canteiro de obra. Fonte: Elaborado pelo autor Fonte: Elaborada pelo autor 3.4 O ambiente de trabalho O ambiente de trabalho analisado na área de construção civil é o setor de carpintaria, mais especificamente voltada para as atividades que envolvam as operações da serra circular de bancada. Sendo assim, as figuras 3, 4, 5, 6 e 7 demonstram as condições do ambiente de trabalho do setor de carpintaria encontradas na grande maioria das obras de construção civil. Figura 3 Vista geral da bancada da serra circular (mesa instável, irregularidades na superfície, material em péssimo estado de conservação, e desprovido de fechamento de suas faces laterais). Figura 5 O conjunto motor elétrico, polias e correias não apresentam proteção, além da ausência de coletor de serragens fixado junto ao disco e a caixa de coleta da serragem. Fonte: Elaborado pelo autor Figura 6 O sistema de acionamento do equipamento por meio de ligação direta, exposição dos cabos elétricos as intempéries, e a falta de aterramento do equipamento. Fonte: Elaborada pelo autor Figura 4 Apresenta o conjunto serra circular sem proteção de partes móveis (coifa protetora, cutelo divisor, guia lateral e empurradores). Fonte: Elaborado pelo autor 8

9 Figura 7 Vista do local onde são realizadas as atividades de carpintaria, desprovidos de proteção contra intempéries e próximo à produção de massa e concreto da obra. A análise qualitativa das condições do meio ambiente de trabalho procurou analisar e identificar as possíveis irregularidades no ambiente de trabalho dos operadores de serra circular de modo a eliminá-los ou reduzi-los posteriormente de forma que apresente um ambiente de trabalho mais seguro. A técnica de identificação e inspeção do ambiente de trabalho foi o Check list elaborado de acordo com NR 18 (conforme anexo 1) usado para mapear os itens em não conformidade, para posteriormente colocálos em conformidade de acordo com as leis vigentes Resultados encontrados na avaliação de não conformidade no ambiente de trabalho. A inspeção de segurança realizada no ambiente de trabalho que envolve atividades dos operadores de serra circular de bancada detectaram as seguintes não conformidades: Fonte: Elaborado pelo autor 3.5 Procedimentos e execução das atividades da serra circular de bancada Apesar do serviço de carpintaria ser umas das atividades mais antiga da civilização, foi constatado que a maioria dos profissionais não possui treinamento e capacitação para realização do trabalho. A grande maioria dos operadores da serra circular são os próprios funcionários da construção civil tais como: mestre obra, pedreiros, e ajudantes, executando as atividades apenas com aprendizado prático. A falta de procedimento para execução das atividades da serra circular, associado as não conformidades do equipamento são as principais causas de acidentes envolvendo os operadores de serra circular. 3.6 Análise qualitativa do ambiente de trabalho Trabalhadores A análise e as informações referentes aos trabalhadores detectaram as seguintes irregularidades: a) Ausência de profissionais treinados e capacitados para execução de atividades de carpintaria. b) Falta de conhecimento dos riscos de acidentes inerentes a sua função. c) Falta de orientação quanto ao uso correto dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI). d) Ausência de um programa de treinamento e capacitação na prevenção e combate ao incêndio no canteiro de obra Equipamento A análise e avaliação do conjunto da serra circular apresentaram as seguintes não conformidades: a) A bancada apresenta um péssimo estado de conservação, superfície irregular, instabilidade, desprovida do fechamento das faces laterais e ausência de uma caixa de coleta para serragem. b) O disco da serra não apresenta proteção de partes moveis tais como: coifa protetora, cutelo 9

10 divisor, guia de alinhamento, empurradores, sistema de proteção e coleta de pó na parte inferior da serra. c) O motor elétrico encontra se instalado em condições inadequadas (sem aterramento) e desprotegido contra as intempéries e poeiras. O sistema de transmissão de força mecânica não apresenta proteção fixa e anteparos. d) Ausência de um quadro de distribuição instalado na carpintaria em local visível, sinalizado e protegido por um cadeado, cujo seu material desse quadro possa proteger as instalações elétricas contra umidade, poeiras, colisões e agentes corrosivos. e) O sistema de acionamento e parada da serra circular é por meio de ligação direta e exposto às intempéries. f) Ausência de um sistema de aterramento no conjunto serra circular Instalações A análise e avaliação das instalações do meio ambiente de trabalho detectaram as seguintes não conformidades: a) O layout do canteiro de obra não favorece a instalação adequada ao setor de carpintaria, pois se encontra localizados em meio a obstáculos e grande movimentação de trabalhadores, aumentando o risco de acidentes. b) Ausência de piso resistente, nivelado e antiderrapante. c) Ausência de uma cobertura capaz de proteger os trabalhadores contras as intempéries. d) Falta de proteção no entorno das instalações de modo a evitar colisões e acidentes. e) A inexistência de uma placa de identificação que consta os nomes dos profissionais treinados, capacitados e autorizados para a realização das atividades no setor de carpintaria. f) Ausência de sinalização proibindo a permanência de pessoas não autorizadas no ambiente de trabalho. g) Falta de sinalização e indicação de quais Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são obrigatórios na execução da atividade. h) Ausência da instalação e sinalização dos extintores de incêndios tais como: Extintor de água e CO². i) A falta de procedimentos para limpeza da serragem e aparas de madeira, além da organização no ambiente de trabalho. j) Não apresenta sistema de iluminação nas instalações. 3.7 Resultado da Aplicação da Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE) dos componentes da serra circular Aplicação dessa técnica permite a realização de uma análise detalhada dos riscos associados aos modos de falhas dos equipamentos e seus componentes. Sendo assim, foram analisados para cada componente do conjunto da serra circular seus possíveis modos de falhas e efeitos. Foi estabelecida a categoria de risco e meios de detecção das possíveis modos de falhas, e suas ações corretivas, conforme Anexo 2. A seguir apresentam-se os resultados das análises dos componentes encontrados no estudo de caso. O disco de serra circular que se encontra desgastado, sem corte, mal travado ou com dentes quebrados, geralmente pode ocasionar o retrocesso da madeira, e permite consequentemente o contato da mão do operador junto ao disco da serra provocando 10

11 lesões e mutilações. A velocidade de corte não deve ser menor que 30 ou maior que 90 m/s. Sendo assim, é necessária a realização de inspeção de segurança da máquina e manutenção periódica da serra circular de bancada. A coifa protetora é um componente fundamental para execução das atividades de serra circular, sendo que jamais deve retirada ou levantada durante o sistema de operação do equipamento. A inexistência desse componente ou fixada de forma incorreta permite que o operador tenha contato direto ao disco de serra circular, podendo ocasionar graves acidentes. Neste caso é fundamental colocação da coifa protetora e utilizar a serra circular somente com esse componente. O cutelo divisor é um dispositivo instalado atrás da lamina do disco da serra, sendo responsável pela separação e direcionamento das partes serradas da madeira, evitando o aprisionamento do disco e consequentemente causando o retrocesso da madeira. A espessura do cutelo divisor deve ser idêntica ao disco da serra circular e fixado no mesmo plano, distanciado de 2 a 3 mm. No entanto é fundamental a instalação de componente e a realização de manutenção periódica dos equipamentos. Os empurradores são fundamentais para realização de atividades que envolvam o manuseio de peças pequenas, sendo utilizado como elemento intermediário entre a mão e a madeira serrada. A ausência dos empurradores aumento o risco de contato das mãos dos operadores com o disco da serra. Neste contexto a conscientização sobre a importância da utilização dos empurradores nos trabalhos com peças pequenas. A guia lateral serve como um dispositivo para auxiliar o alinhamento de corte da madeira e a estabilidade no manuseio do material. A ausência da guia lateral pode causa o empenamento do disco da serra circular e a instabilidade durante o processo de corte da madeira, ocasionando o retrocesso da madeira e causando lesões. A chave de comando de uma serra circular deve ser blindada e fechada com cadeado, sendo acionado o equipamento pela chave de liga/desliga. O sistema de ligação direta sem chave de acionamento aumenta o risco de acidente, pois muito trabalhadores pensando que a serra circular encontrava se desligada e realizando operações de limpeza e organização no ambiente de trabalho sofreram lesões. O sistema de aterramento é fundamental na instalação do equipamento, sendo que todas as partes metálicas, como carcaça do motor ou bancada metálica, devem ser aterradas de modo a evitar que o operador de serra circular leve choque elétrico. 3.8 Relação dos principais acidentes registrados no ambiente de trabalho A serra circular de bancada é considerado um equipamento que oferece inúmeros riscos de acidentes aos trabalhadores. Os procedimentos e execução da atividade requerem trabalhadores qualificados, instalação adequada do equipamento, dispositivos de proteção e regulagem e manutenções periódicas. Sendo assim, os principais acidentes relacionados a serra circulares ocorre devido a seguintes situações: a) Retrocesso da madeira devido ao estado de conservação da madeira. b) Velocidade insuficiente ou excessiva do disco. c) Contato acidental com disco pela ausência da coifa protetora. d) Contato direto com o disco na parte inferior da bancada, devido à ausência de proteção nas polias e correias. e) Contato com o sistema de transmissão de força, devido à ausência de proteção nas polias e correias. f) Descargas elétricas devido às instalações elétricas e aterramentos inadequados (choque elétrico). 11

12 g) Dispositivo de proteção do equipamento inadequado ou falhas na instalação. h) Ambiente de trabalho cheio de obstáculos e trabalhadores (colisões). i) Ausência na organização e limpeza no ambiente (serragens e aparas de madeira no chão). j) Métodos inadequados nos procedimentos de execução da atividade por falta de orientação e treinamento. 4 Proposta de intervenção 4.1 Projeto apresentado em função do resultado das análises para prevenção de riscos aos operadores de serra circular de bancada e adequação ao ambiente de trabalho no canteiro de obra. Baseado nos resultado da análise de modos de falha e efeitos (AMFE) e avaliações de não conformidades do ambiente de trabalho no estudo de caso propõem se alterações no posto de trabalho tais como: medidas de proteção coletiva, Equipamentos de Proteção Individual, treinamento e capacitação, proposta de alterações no layout do canteiro de obra, adequações do ambiente de trabalho em relação leis vigentes, e a implantação de dispositivos de segurança para serra circular. 4.2 Medidas de Proteção Coletiva Ordem e Limpeza Para realização de atividades de operação de serra circular é fundamental que o ambiente de trabalho apresente se organizado, limpo e sem obstáculos nos arredores das instalações. Sendo assim, os materiais originados durante as atividades de operação de serra circular tais como: serragens e aparas de madeira devem ser regularmente coletados e removidos, de forma a evitar poeira excessiva e diminuir os riscos de acidentes pelo ocasionados pelo acumulo de entulhos ou sobras de materiais no interior do ambiente. O material coletado e retirado das instalações do ambiente de trabalho deve ser destinados aos locais de recolhimento (caçambas), evitando que o entulho acumulado seja exposto em locais inadequados do canteiro de obra, servindo com obstáculos ou possíveis agentes causados de acidentes aos trabalhadores Proteção contra incêndio e explosão A atividade de operação de serra circular normalmente gera grande quantidade de resíduos ou sobras de materiais altamente inflamáveis em virtude da natureza da madeira. No entanto, deve se ficar atento à concentração de resíduos próximos às instalações do motor elétrico, pois qualquer tipo de falha elétrica no sistema ou ate mesmo o aquecimento das serragens pode se desencadear como fonte de ignição e gera incêndios e explosões. Portanto, algumas medidas de proteção contra incêndio e explosões devem ser implantadas no ambiente de trabalho, tais como: a) Locais específicos para o armazenamento dos materiais. b) Procedimentos diários da limpeza das serragens, e aparas do chão, além da coleta dos resíduos da caixa de serragem. c) Manutenção de máquinas e equipamentos de modo a evitar falhas elétricas ou situações de aquecimentos. d) Eliminar os focos de que venha proporcionar os riscos de combustão. e) É proibido fumar no ambiente de trabalho. f) Deve se instalado nas proximidades da bancada da serra circular um extintor de incêndio de CO² (gás carbônico) de 6 quilos ou 12

13 de pó químico, e outro de água pressurizada de 10 litros. Figura 9 Placa de sinalização proibindo a entrada de pessoas não autorizadas Sinalização e Identificação O ambiente de trabalho onde são realizadas as atividades de operação de serra circular deve ser advertidos e sinalizados, quanto os potenciais riscos de acidentes inerentes ao posto de trabalho. A sinalização e identificação de segurança no ambiente de trabalho têm como objetivo: a) Somente o operador de serra circular e seu ajudante podem permanecer no interior da carpintaria. b) Identificação dos trabalhadores autorizados a operarem a serra circular, sendo exposto na parede um cartão legível de identificação que consta foto e nomes dos profissionais responsáveis pela execução das atividades de operação da serra circular. c) Quanto à obrigatoriedade para o uso especifico de EPI na execução da atividade de operador de serra de circular, conforme ilustra a figura 8. Figura 8 Placa de sinalização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Fonte: Tecnovisual d) Proibição da entrada de pessoas não autorizadas, conforme ilustra a figura 9. Fonte: Towbar e) Proibir fumar ou portar cigarros acessos ou assemelhados. f) Sinalização referente à localização dos extintores de incêndio no ambiente de trabalho. 4.3 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Toda empresa é obrigado disponibiliza aos seus trabalhadores os equipamentos de proteção individual, sendo adequada de acordo com os riscos inerentes a função. No entanto cabe à empresa do ramo da construção civil, fornecer os EPI que compete aos riscos inerentes às atividades do operador da serra circular. Sendo assim, torna se obrigatório a utilização dos equipamentos de proteção individual no ambiente de trabalho tais como: a) Capacete de segurança de preferência acoplado com protetor facial de acrílico resistente. b) Óculos de proteção. c) Máscara para pó e poeiras do tipo PFF1. d) Protetor auricular do tipo abafador. e) Luva e avental de raspa de couro. f) Bota de couro com biqueira de aço. g) Uniforme de blusa com manga curta. No entanto, é responsabilidade da empresa em orientar e treinar seus 13

14 trabalhadores quanto ao uso correto, guarda e conserva os equipamentos de proteção individual, além de exigir o seu uso nas dependências do ambiente de trabalho. Portanto, deve ser registrado o fornecimento dos equipamentos de proteção individual aos trabalhadores, podendo ser por meios de livro de anotações, fichas ou sistema eletrônico que comprove o recebimento dos trabalhadores. 4.4 Treinamento e capacitação Proporcionar aos operadores de serra circular e seus ajudantes um efetivo programa de treinamento e capacitação de carga horaria de 6 horas. O treinamento de operadores de serra circular deverá abordar os seguintes itens: a) Conhecimentos específicos para instalação, manutenção e reparos do equipamento. b) Técnicas de aplicação dos dispositivos de segurança da serra circular. c) Medidas de proteção coletiva (organização e limpeza, sinalização, e proteção contra incêndio e explosões). d) Equipamentos de Proteção individual (EPI). O posto de trabalho deve ser inspecionado pelo profissional de segurança do trabalho e consequentemente realizar vistorias no livro de inspeção de máquinas e equipamentos para tomar as devidas providencia. 4.6 Proposta de um novo layout no canteiro de obra O ambiente de trabalho destinado às operações de serra circular devem ser instalados no canteiro de obra em locais que permite os operadores executar suas atividades com segurança, sem interferências de outras operações circunvizinhas e restrinja o acesso de pessoas não autorizadas. O projeto propõe uma nova estruturação do layout do canteiro de obra, visando melhores condições de trabalho aos operadores de serra circular e consequentemente atua na prevenção de riscos aos acidentes, conforme ilustra a figura 10. Figura 10 - Apresenta a reestruturação do novo layout do canteiro de obra. 4.5 Implantação de Ordem de Serviço e o livro de inspeção de máquinas. O setor de carpintaria deve apresenta uma ordem de serviço aos operadores de serra circular e seu ajudante nos quais deve estabelece os regulamentos e procedimentos internos de segurança no trabalho. Deve ser implantado o livro de inspeção de máquinas, onde diariamente devem ser registradas as irregularidades. No entanto, o documento deve contar a data da ocorrência, especificar o tipo de falha, medidas adotadas no procedimento, e o profissional que realizou a atividade. Fonte: Elaborado pelo autor 4.7 Proposta de implantação de um novo ambiente de trabalho A proposta de implantação para o novo ambiente de trabalho consiste nas adequações da NR 18 que foi aprovada pela portaria nº 3214 de 8 de julho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego, que 14

15 define as condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. O projeto propõe que seja construído um piso do tipo cimentado que seja resistente, nivelado e antiderrapante. A cobertura deve ser realizada com telhas de fibrocimento ondulado, visando à proteção dos trabalhadores contra queda de materiais e intempéries. As laterais e o fundo do posto de trabalho deveram ser fechados por meio de chapa de madeiras compensado. Na frente do posto de trabalho haverá uma instalação de um portão e uma cerca de isolamento na altura de 1,20 m, restringindo o acesso de trabalhadores não autorizados, e permitindo a ventilação natural no ambiente de trabalho, conforme ilustra a figura 11. Figura 11 Representa a nova proposta para as instalações da atividade de serra circular no canteiro de obra. Fonte: Elaborado pelo autor O sistema de iluminação deve ser instalado de forma que sejam uniformemente distribuídas, sem ofuscamento, reflexos, sombras e contrastes que possa dificultar a visibilidade dos operadores da serra circular e causar acidentes. As lâmpadas devem ser protegidas contra impactos de provenientes da provenientes da projeção de partículas, sendo necessário um nível de iluminação de 150 Lux para execução de atividades no período noturno. Deve ser instalado no ambiente de trabalho um extintor de incêndio de água pressurizada de 10 litros, e outro de gás carbônico (CO²) de 6 quilos ou de pó químico. O ambiente de trabalho deve ser sinalizado por meio de cartazes ou similares com seguintes dizeres: É proibido à entrada de pessoas não autorizadas, É proibido fumar neste local, Atenção Serra circular uso obrigatório do EPIs e a identificação dos trabalhadores autorizados a realizarem as atividades de operação de serra circular, sendo exposto na parede seu cartão de identificação que consta foto e nome. 4.8 Dispositivos de proteção para serra circular Para a realização das atividades de operação do conjunto serra circular é necessário à instalação de alguns dispositivos de proteção de forma a garantir a segurança dos trabalhadores. O primeiro passo seria adequação da bancada que deve possuir extensão suficiente para o corte de madeira de comprimento médio, e altura de 0,85 m do piso, sendo recomendada a utilização de cavaletes de madeira como suporte para o corte de madeira de grande extensão. A bancada deve apresenta proteção nas suas laterais, sendo enclausurada a parte inferior juntamente com a caixa de coleta para serragens. O sistema de proteção do disco na parte superior da bancada consiste na instalação da coifa protetora adequada e o cutelo divisor, e na parte inferior da bancada a implantação de um sistema de proteção e coleta de serragens no entorno do disco. A instalação da guia de alinhamento permite aos operadores da serra circular uma maior estabilidade nas atividades de corte da madeira. Outro dispositivo essencial para realização da atividade são os empurradores, pois são fundamentais no corte de peças pequenas ou para o corte em final de curso. O motor elétrico instalado na parte inferior da bancada deve estar devidamente protegido contra poeiras e aterrado, sendo que o sistema de transmissão (correias e polias) apresente proteções adequadas. 15

16 Deve ser instalada uma chave elétrica blindada e protegida com cadeado permitindo somente o acesso dos trabalhadores autorizados. No entanto deve ser instalado na bancada uma chave de partida direta que liga-desliga a serra circular, sendo bloqueada pelo operador toda vez que ausentar do ambiente de trabalho, desativando a chave elétrica e colocando o cadeado, sendo que no final do dia deve entregar a chave no escritório do canteiro de obra. proposta para as adequações ao ambiente de trabalho e a prevenção dos riscos de acidentes aos operadores de serra circulares no canteiro de obra, demonstrando cada vez mais a importância do Engenheiro de Segurança do Trabalho nas etapas de planejamento e gerenciamento dos riscos nos canteiros de obras. 4.9 Implantação do sensor de presença Recentemente foi lançando nos Estados Unidos a patente de um dispositivo de segurança de serra circular controlado por sensores de presença. O dispositivo de segurança para serra circular está ligado a um circuito elétrico sob o monitoramento de um sensor de presença, onde o corpo humano como bom condutor de energia ao atingir a zona de perigo irá proporciona uma descarga suficiente para acionar os mecanismos de segurança do sistema que não é mais do que uma mola travão que bloqueia e recolhe a serra evitando o contato do operador. 5 Conclusão O presente artigo apresentou inúmeras irregularidades no meio ambiente de trabalho dos operadores de serra circulares no canteiro de obra. No entanto, fica evidenciada pelas condições precárias das instalações e pela ausência de segurança aos trabalhadores que se encontram expostos aos riscos inerentes ao controle continuo da função, além da completa despreocupação dos empregadores no cumprimento de suas obrigações e responsabilidades em atender as exigências das leis vigentes no país. O estudo de caso mostra que as leis e normas técnicas relacionadas às condições do meio ambiente de trabalho são completas e eficientes na segurança dos trabalhadores. No entanto, permitiu a elaboração de uma 16

17 6 Referências ANDRADE, R. S., BASTOS, A.B. Qualificação entre empregados da construção civil - uma avaliação, pelos empregados, de uma experiência organizacional, Disponível em: < >. Acesso em: 10/10/2113. BRASIL. Decreto-lei n de 1 de Maio de Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União. Brasília (DF), 9 ago Atualizada em out MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. GM n 3.214, de 8 de Junho de Norma Regulamentadora 18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. Alterada pela Portaria n.º 4, de 4 de julho de Diário Oficial da União. Brasília (DF), 6 jul. 1978a.. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. GM n 3.214, de 8 de Junho de Norma Regulamentadora 4 - Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho. Alterada pela Portaria n.º 33, de 27 de outubro de Diário Oficial da União. Brasília (DF), 6 jul. 1978b.. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. GM n 3.214, de 8 de Junho de Norma Regulamentadora 12 Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos. Alterada pela Portaria n.º 197, de 17 de dezembro de Diário Oficial da União. Brasília (DF), 6 jul. 1978c.. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. Portaria nº 33, de 27 de outubro de Altera as Normas Regulamentadoras NR 4 e NR 5. Diário Oficial da União. Brasília (DF), seção 1 pp a , 31 out MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. Portaria nº 76, de 21 de novembro de Altera o Quadro I da Norma Regulamentadora n.º 4, aprovada pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de Diário Oficial da União. Brasília (DF), seção 1 pp. 73 a 77, 25 nov CARDELLA, B. Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes. Uma Abordagem Holística. São Paulo, Atlas, CRUZ, T. Sistema de Informações Gerenciais: Tecnologia da informação e a empresa do século I / Tadeu Cruz São Paulo, Editora Atlas, DE ARAUJO, N. M. C. Custo da Implantação do PCMAT na ponta do lápis. 1ª Edição. São Paulo, Fundacentro, p. DE CICCO, F., FANTAZINNI, M. L. Gerencia de Riscos: A identificação e análise de riscos III. Revista Proteção. Caderno gerência de risco nº4, Novo Hamburgo, n.30,1994. FEPAM. Manual de Análise de Riscos Industriais. Departamento de Controle Ambiental / Divisão de Controle da Poluição Industrial. Porto Alegre, Editora FEPAM Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler, FUNDACENTRO. A Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho na Construção Civil. São Paulo, GONÇALVEZ, E. A. Segurança e Medicina do Trabalho em Perguntas e Respostas. 3ª Edição. São Paulo, Editora LTR, HAUSSER, M. W. Análise da qualidade de vida no trabalho em operários da construção civil da cidade de Ponta 17

18 Grossa, utilizando o diagrama de Corlett e Manenica e o questionário Quality of Working Life Questionnaire QWLQ Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção), Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa. INSS. Anuário Estatístico da Previdência Social: AEPS V.1., 1-868p. Disponível em: < fice/3_ pdf>. Acesso em: 15/10/2013. LIMA JR., J.M. Legislação sobre segurança e saúde no trabalho na indústria da construção. In: CONGRESSO NACIONAL SOBRE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, 2, 1995, Rio de Janeiro, RJ. Anais... Rio de Janeiro: FUNDACENTRO LIMA JR., J.M. Legislação sobre segurança e saúde no trabalho na indústria da construção. In: CONGRESSO NACIONAL SOBRE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO. Rio de Janeiro, RJ. Anais... Rio de Janeiro: FUNDACENTRO MARTEL, H., MOSELHI, O. Construction safety management: a canadian study. AACE Transactions MTE. Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho: V.1., 1-944p. Disponível em: < fice/1_ pdf>. Acesso em: 15/10/2013. MTE. Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho: V.1., 1-868p. Disponível em: < fice/3_ pdf>. em: 15/10/2013. Acesso PALADY, P. FMEA - análise dos modos de falha e efeitos: prevendo e prevenindo problemas antes que ocorram. São Paulo, IMAN, PATRICIO, R. P. Adequação do FMEA para gerenciamento de riscos em obra de infraestrutura, após a aplicação da análise preliminar de risco na execução de muro de gabião Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho), Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba. PEREIRA, T. R.D.S., FILHO, A.B.G. Prevenção de Riscos de Acidentes: Saúde e Segurança no Meio Ambiente da Indústria da Construção Civil PCMAT, Disponível em: < s_13/artigos/1244.pdf/>. Acesso em: 10/10/2013. PONZETTO, G. Mapa de Riscos Ambientais: Manual Prático. São Paulo, Editora LTR, PORTAL BRASIL. Construção civil prevê crescimento acima do PIB brasileira em Brasília, Disponível em: < 2011/02/11/construcao-civil-espera-crescermais-que-o-pib-brasileiro-este-ano-dizcbic>. Acesso em: 15/10/2013. SOUZA, R., MEKBEKIAN, G., SILVA, M.A.C., et. al. Sistema de gestão da qualidade para empresas construtoras. São Paulo, Editora Pini, p. TECNOVISUALPF. Placa de sinalização de obras e construções. Disponível em: < mmerce_site/categoria_10156_7679_obrase-construcoes>. Acesso em: 15/09/2013. TOWBAR. Placa de sinalização de obras e construções. Disponível em: 18

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