CENOGRAFIA. Antonio Castelnou

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1 CASTELNOU CENOGRAFIA Antonio Castelnou

2 Introdução Denomina-se CENOGRAFIA a arte e técnica de criar, projetar e dirigir a execução de cenários para espetáculos de teatro, cinema, televisão e shows. Por se tratar de uma atividade de criação artística e desenvolvimento técnico, corresponde a uma das áreas afins do curso de arquitetura e design.

3 A CENOGRAFIA consiste no conjunto de elementos pictóricos, plásticos e técnicos que permitem montar uma representação teatral ou qualquer outro tipo de espetáculo, como um desfile, show ou evento festivo.

4 A partir da cenotécnica, a cenografia permite a preparação de ambientes para serem filmados (pintura, mobiliário, decoração, objetos, etc.) e/ou servirem de palco para acontecimentos de variadas naturezas.

5 CENÁRIO é o arranjo expressivo de um espaço arquitetônico, no qual os diversos materiais (telões, bambolinas, bastidores, móveis e adereços) e efeitos cênicos (formas, luzes, cores e sons) estão destinados a criar a realidade visual ou a atmosfera do ambiente onde decorre uma ação dramática ou cena.

6 Evolução histórica A idéia de cenário no teatro ocidental nasceu na antiga GRÉCIA, por volta do século V a.c., embora as unidades de ação, lugar e tempo da tragédia grega tenham simplificado bastante os problemas cenotécnicos comparados a hoje. Naquela época, a CENOGRAFIA reduzia-se a fachadas de palácios, templos e tendas de campanha, com alguns mecanismos que produziam efeitos especiais e enriqueciam o aspecto visual de um espetáculo.

7 Principais elementos cenotécnicos gregos: Skene (barraca simples de madeira e pano onde o ator se trocava) Ekiclema (improvisava ao público uma cena ocorrida no interior do palácio) Mecane (fazia ascender às alturas deuses e heróis) Teologeion (incumbia-se de fazer descer à cena uma divindade) Alçapões (faziam subir ao palco sombras de mortos).

8 Theatron (platéia) Orchestra (palco) Proskenion (proscênio) Skene (cena) Paraidoi (acessos laterais)

9 Teatro de Epidaurus Capac pessoas (300/50 ac, Grécia)

10 Teatro de Dyonisius, Atenas Capac pessoas (Séc. V ac, Grécia)

11 Teatro de Aspedus, Grécia Teatro de Ephesus, Grécia

12 Quanto à ROMA antiga, o cenário acompanhava a construção faustosa dos teatros romanos, buscando sempre o impacto visual do luxo e da riqueza. Como na Grécia, havia uma parte construída (fachadas de palácios) e outra parte móvel (maquinismos). É importante observar as diferenças básicas entre o teatro grego e o romano.

13 Teatro de Marcello, Roma (13-11 ac)

14 Teatro grego Formado por um círculo central envolvido por um anfiteatro em degraus (teatro de arena); Caráter religioso, abordando histórias de deuses e heróis, em honra de Dionísio; Lugar de reunião da comunidade, sem divisões por classes sociais; Uma só pessoa escrevia o texto, montava o palco e era ator, vivendo vários personagens: a partir de Sófocles, começaram a surgir autores que escreviam para outros atores.

15 Teatro de Laodecia (skene), Grécia Teatro de Pergamum, Grécia Teatro de Myra, Grécia

16 Teatro de Priene, Grécia Apresentação no Teatro de Dionísio (Séc. V ac, Atenas Grécia)

17 Teatro romano Formado por um semi-círculo lateral e localizado em um edifício fechado; Caráter laico, temas familiares e amorosos, através dos gêneros comédia e tragédia; Lugar de divertimento, com separação entre classes sociais; Vários atores contracenam segundo um texto escrito por um autor inicialmente grego: o público preferia gêneros mais vulgares, como a pantomima e espetáculos circenses.

18 Teatro de Marcello, Roma (11-13 ac)

19 Teatro de Volterra Teatro de Aphordisias Teatro de Alexandria

20 Teatro medieval Durante a IDADE MÉDIA, não se construíram teatros e representavam-se apenas certas passagens bíblicas, geralmente dentro das igrejas ou nas ruas das cidades. Assim, o próprio interior das igrejas servia de cenário. Por volta do século IX d.c., quando o drama contaminou-se de elementos profanos, o teatro passou a ser encenado no adro das igrejas, sendo emoldurado pelos pórticos.

21 Com o tempo, as peças teatrais medievais foram se tornando muito extensas e com vários personagens, o que fez com que elas fossem representadas em praças públicas, ainda próximo às igrejas.

22 Surgiu o palco simultâneo, caracterizado por: Diversas indicações sumárias justapunham-se ao longo de um estrado; Um simples portão sugeria uma cidade, uma pequena elevação simbolizava uma montanha, e assim por diante; No canto esquerdo do estrado, uma enorme boca de dragão servia para a passagem de demônios e para conduzir ao inferno os pecadores; No canto direito do estrado, acima do chão, situava-se o paraíso.

23 No RENASCIMENTO, o teatro recuperou seu antigo brilho, passando a ser considerado uma arte erudita e ganhando um edifício especial, com divisões hierárquicas. O modelo clássico foi bastante copiado, incluindo suas ordens arquitetônicas.

24 No século XVI, os arquitetos italianos, inspirando-se nos antigos (Vitrúvio) e nas pesquisas sobre perspectiva, criaram o princípio da sala à italiana, em que o placo passava a ser separado da platéia. No palco, um cenário fixo ruas e palácios era construído em perspectiva, normalmente com um único ponto de fuga e apresentado como um quadro.

25 Teatro renascentista Na cenografia renascentista, recriava-se assim paisagens urbanas ou campestres ao fundo do palco, acompanhando o tipo de encenação, seja ela tragédia ou comédia.

26 Teatro Olímpico Piazza Matteotti, Veneza (1579/80, Itália) Andrea Palladio ( )

27 Vicenzo Scamozzi ( ) Teatro Olimpico de Sabbioneta (1588/90, Itália)

28 As perspectivas sucessivas, que apareceram no século XVI em diante, tinham como objetivo alargar ilusoriamente o espaço onde se desenrolava a ação cênica. Os princípios em que se baseavam as primeiras cenografias elaboradas foram criados pelo arquiteto BALDASSARE PERUZZI ( ) e seu discípulo SEBASTIANO SERLIO ( ).

29 Baldassare Peruzzi ( ) Villa Farnesina (1509/11, Roma) Simulação atual de um cenário de B. Peruzzi

30 Tragique Comique Sebastiano Serlio ( )

31 Simulação atual de um cenário de S. Serlio

32 No século XVII, importante papel desempenharam os irmãos FERDINANDO ( ) e FRANCESCO GALLI BIBIENA ( ), os quais introduziram os cenários em perspectiva diagonal ao invés de central. Junto a seus filhos, percorreram toda a Europa, projetando teatros, cenários e maquinários de cena.

33 Disegno per Teatro Ducale di Piacenza (1687) Francesco Galli Bibiena ( )

34 Teatro elisabetano Relativo ao período da Rainha Elizabeth I, o teatro inglês deu mostras de uma grande vitalidade e originalidade, durante mais de três quartos de século: da representação de Gordoduc, de Thomas Sackville ( ) e Thomas Norton ( ), em 1562; até o fechamento dos teatros pelo Parlamento puritano, ocorrido em 1642.

35 Sucesso comercial e popular, o teatro elisabetano foi fruto de uma multiplicidade de autores, entre os quais: John Lyly ( ) Robert Greene ( ) George Chapman ( ) Christopher Marlowe ( ) Willian Shakespeare ( ) Thomas Dekker ( ) John Fletcher ( ) John Webster ( ) Francis Beaumont ( ) John Ford ( )

36 Na Inglaterra, as criações do teatro elisabetano coincidiram com a construção de teatros permanentes, cujo maior exemplo é o Globe Theatre (1599).

37 Globe Teatre (1599, Londres Inglaterra)

38 Esquema de platéia do Globe Theatre

39 Apesar de sua diversidade, é possível delinear algumas características do teatro inglês desse período: Estilização do cenário; Interligação entre o trágico e o cômico; Predileção pela violência e o tema da vingança; Angústia metafísica dissimulada por um grande apetite pelo prazer e pelo conhecimento; Mistura de truculência verbal com refinamento poético.

40 Do século XVII em diante, a arte teatral sofreu vários desenvolvimentos, como o surgimento de outros gêneros (autos, farsas, sátiras), cada qual com uma estrutura peculiar de narração e conseqüente cenografia. A teatrologia de até então já se dividia claramente em dramaturgia, cenografia e encenação propriamente dita.

41 Aluno dos Bibiena, GIOVANNI PAOLO PANNINI ( ) tornou-se o primeiro dos grandes vedustiti, indo bem além da minúscia topográfica em suas vistas de Roma, suas composições com ruínas imaginárias e suas representações de cortejos e festas.

42 Até 1650, os espectadores mantinhamse sempre agrupados na platéia e em pé, a partir de quando se começou a colocar algumas poltronas sobre o palco para grandes personalidades. Na França, em 1759, o DUQUE DE LAURAGUAIS concedeu aos atores da Comédie Française o direito de permitir ou não que uma parte do palco fosse ocupada por espectadores. Depois disto, iniciou-se a instalação de poltronas na platéia.

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