Determinação da Aptidão Agrícola da Bacia do Rio Brumado com base em características climáticas, pedológicas e topográficas

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1 Determinação da Aptidão Agrícola da Bacia do Rio Brumado com base em características climáticas, pedológicas e topográficas Mateus Tinôco Silva 1 1 UESB Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. mateus-tinoco@hotmail.com Resumo Desde o início da Ciência do Solo, sempre houve a necessidade de se corrigir ou elevar a fertilidade natural e neutralizar a acidez dos solos; além de agrupar aqueles que apresentassem características semelhantes e preservar os terrenos contra perigos da erosão. Após a classificação, o resultado do levantamento deve ser interpretado para que se possa utilizar tal recurso de forma adequada e duradoura. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo analisar características climáticas, pedológicas e topográficas da bacia do Rio Brumado, fazendo uso de ferramentas do SIG, para indicar quais aptidões para as respectivas áreas. Percebeu-se que a maior parte a Bacia possui solos do Tipo Latossolos, que são interessantes para agrissilvicultura, desde que se utilize técnicas corretivas. Palavras-chave: Ciência do Solo; Conservação de Solos; Sistema de Informações Geográficas 1. Introdução As bases da pedologia foram lançadas em 1880 pelo cientista soviético Vasily Vasili'evich Dokuchaev, quando este reconheceu que o solo era resultado de uma complexa interação dos seus fatores genéticos (clima, organismos, relevo, material de origem e tempo). A partir desse instante, os estudos da Ciência do Solo foram avançando, impulsionados principalmente pela necessidade de se corrigir ou elevar a fertilidade natural e neutralizar a acidez dos solos; além de agrupar aqueles que apresentassem características semelhantes e preservar os terrenos contra perigos da erosão (IBGE, 2015). O sistema taxonômico oficial de classificação de solos no Brasil é chamado de Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), sendo aperfeiçoado permanentemente pela Comunidade de Ciência do Solo do País, coordenada pela Embrapa Solos. Tal princípio tenta definir um sistema hierárquico multicategórico de modo a permitir a classificação de todos os solos do país, levando em conta a descrição morfológica dos horizontes (cor, textura, estrutura, porosidade, cerosidade, etc.) bem como as características químicas deste solo (SANTOS et al., 2013). De acordo com Ramalho Filho e Beek (1994), a interpretação de um levantamento de solos é a tarefa mais importante para que se possa fazer o uso racional deste recurso natural, seja na agricultura ou em outros setores que utilizem o solo como elemento essencial nas suas atividades. Para os autores, as interpretações para dar embasamento às atividades agrícolas classificam a terra de acordo com sua aptidão para determinadas culturas. Sendo assim, torna-se possível indicar para qual tipo de cultivo/uso determinadas terras se prestam, assim como quais as técnicas que devem ser utilizadas para que os objetivos do manejo e conservação do solo e da água se cumpram - reverter o quadro de degradação de extensas áreas; otimizar o uso dos solos e da água e mitigar impactos ambientais. Tucci (1993) afirma que a bacia hidrográfica é o elemento básico para o estudo do ciclo hidrológico, principalmente no que se refere à infiltração e escoamento superficial. Sendo definida como área de captação natural da água da precipitação que faz convergir os escoamentos do seu conjunto de vertentes (rede de drenagem) para um único leito. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo analisar características climáticas, pedológicas e topográficas da bacia do Rio Brumado, fazendo uso de ferramentas do Sistema de Informações Geográficas, para que se possa indicar quais aptidões e limitações para as respectivas áreas

2 2. Material e Métodos A bacia hidrográfica do Rio Brumado possui 3193 km² está localizada na mesorregião centrosul da Bahia, na Região Hidrográfica do Atlântico Leste, no bioma Caatinga, sendo este rio um dos principais afluentes da bacia do rio de Contas. A nascente do Brumado se localiza na Serra das Almas, município de Rio de Contas, e se estende por Livramento de Nossa Senhora, Dom Basílio e Brumado, desaguando no Rio de Contas, no limite entre os municípios de Tanhaçú, Ituaçú e Brumado. Na fig 1 pode-se observar o mapa de localização da Bacia com relação ao estado da Bahia. Figura 1 Localização da área de estudo (Fonte: o autor, IBGE). No vale do Rio Brumado existem grandes projetos de irrigação, principalmente para fruticultura, viabilizados após a construção de um reservatório com capacidade para 105 milhões de metros cúbicos pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, no município de Rio de Contas que perenizou o rio fato que trouxe um grande desenvolvimento para a região. Os mapas contendo a pluviometria, tipologia climática e de solos foram obtidos da base online do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) no endereço eletrônico: Os dados do SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) utilizados neste estudo têm resolução de 90 metros, e foram obtidos no endereço: Outros dados, como limites municipais e estaduais, estão disponíveis no endereço: A imagem SRTM foi recortada com o limite da Bacia, e em seguida foi calculada a declividade de acordo com as classes determinadas pela EMBRAPA. Os mapas temáticos foram georreferenciados usando o shape do estado da Bahia, e em seguida vetorizou-se os tipos de solo presentes na Bacia. Todo o processamento dos dados foi realizado no software QuantumGIS. 3. Resultados e Discussão Analisando-se o mapa da tipologia climática, observou-se que a Bacia possui três climas, sendo eles: Clima Seco quente de caatinga com chuvas de verão e período seco no inverno, temperatura média superior a 18 C e ausência de excedente hídrico (BSwh); Clima Tropical Chuvoso

3 de Floresta com um a três meses secos, com períodos chuvosos no verão e no inverno (Am ) e Clima Tropical de Altitude com chuvas de verão e seca de inverno, com média menor que 18 C e 22 C no mês mais frio e mais quente, respetivamente (Cwb) segundo a classificação de Köppen. Grande parte da Bacia apresenta clima BSwh com precipitação anual em torno de 600 e 700 mm, os climas Am e Cwb ocupam apenas uma pequena porção ao norte da Bacia, em locais mais elevados nos quais a precipitação anual pode chegar a 800 mm (INEMA). Nesse sentido, o uso da área para cultivos agrícolas/silviculturais exige uso de espécies adaptadas ao período de seca ou que a demanda hídrica seja suprida por meio da irrigação. Pelo mapa de solos, percebeu-se que no local de estudo existem seis tipos de solo, conforme a tabela 1. Na fig. 2 e na fig. 3, pode-se observar o mapa do tipo de solos e o mapa da declividade da Bacia, respectivamente. Tabela 1 Área ocupada por tipo de solo na Bacia do Rio Brumado. (Fonte: o autor). TIPO DE SOLO ÁREA (km²) PORCENTAGEM (%) Argissolo Vermelho-Amarelo 688,52 21,56 Cambissolo Háplico 317,28 9,93 Latossolo Vermelho 370,64 11,60 Latossolo Vermelho-Amarelo 1073,82 33,62 Neossolo Litólico 499,46 15,64 Planossolo Háplico 244,15 7,64 TOTAL 3193, Figura 2 Mapa de tipos de solo (Fonte: o autor, EMBRAPA, INEMA)

4 Os Argissolos ocupam um equivalente a 21,56% da Bacia onde dominam relevo ondulado e forte ondulado (como pode-se observar na fig. 3). Tais solos apresentam aumento no ter de argila do horizonte superficial para o subsuperficial, fato que dificulta a drenagem em profundidade e pode facilitar processo erosivos. Sua profundidade varia de pouco profundo a profundo. Podem apresentar baixa saturação por bases (V%) e/ou caráter alítico na maior parte do horizonte B. Sendo assim, sua utilização para agricultura e silvicultura requer práticas corretivas e conservacionistas que contornem suas principais limitações; que dizem respeito à baixa fertilidade, alta saturação por alumínio e à susceptibilidade a erosão (EMBRAPA, 2017b; IBGE, 2015; SANTOS et al., 2013). Os Cambissolos ocupam quase 10% da Bacia, em locais de relevo plano e suave ondulado mais próximos ao Rio, mas também em zonas de relevo mais movimentado na porção sul da Bacia. Tais solos são de formação recente, pois apresentam horizonte B que sofreu alteração física/química em grau pouco avançado Por serem constituídos de diferentes materiais de origem em variadas formas de relevo, podem ser fortemente até imperfeitamente drenados, rasos a profundos, com valores de V% alto ou baixos. Apresentam bom potencial agrícola nos locais com espessura entre cm, boa drenagem e relevo pouco movimentado. Entretanto, quando ocorrem em planícies aluviais, podem ser inundados o que limita seu uso agrícola (EMBRAPA, 2017b; IBGE, 2015; SANTOS et al., 2013). Figura 3 Mapa de declividade e tipos de solo (Fonte: o autor, EMBRAPA, INEMA). Os Latossolos ocupam uma área equivalente a 45% da área da Bacia, principalmente em locais de relevo plano e suave ondulado do Vale do Rio Brumado. Estes solos são profundos, de boa drenagem, muito intemperizados, com uma baixa reserva de nutrientes, normalmente de elevada acidez e que se distribuem por amplas superfícies do país. São formados pelo processo de latolização (remoção de sílica e das bases do perfil). Apresentam grande aptidão agrícola para culturas anuais, perenes, pastagens ou reflorestamentos, desde que seja realizada a aplicação de corretivos e fertilizantes. Devido a sua ocorrência em áreas de pouca declividade, são facilmente mecanizáveis (EMBRAPA, 2017a; IBGE, 2015; SANTOS et al., 2013)

5 Os Neossolos ocupam 15% da área, principalmente em áreas de relevo ondulado da porção norte da Bacia. São pouco evoluídos, compostos por material mineral com poucas alterações em relação ao material originário (pela maior resistência, ou pelos demais fatores pedogenéticos). No caso dos Neossolos Litólicos, o horizonte A assenta sobre a rocha ou sobre um horizonte C com mais de 90% de fragmentos de rocha. Em encostas, a dificuldade de mecanização, e a elevada erodibilidade restringem o uso desse solo tornando mandatórias as práticas conservacionistas. Nas áreas planas, deve-se recorrer à correção de acidez, neutralização de alumínio e à adubação. O plantio de culturas com sistema radicular profundo é impossibilitado; além disso, quando são de textura arenosa, apresentam baixa retenção de umidade (EMBRAPA, 2017a; IBGE, 2015; SANTOS et al., 2013). Os Planossolos ocupam uma pequena área na Bacia (quase 8%) em locais de relevo predominantemente plano. Tais solos ocorrem principalmente em áreas baixas e planas que favoreçam a condição de excesso de água, sendo imperfeitamente ou mal drenados; com horizonte subsuperficial adensado com elevado teor de argila e de baixa permeabilidade. Tal horizonte é responsável pela formação de um lençol d água suspenso de existência periódica. Suas restrições dizem respeito à permeabilidade lenta o que exige cuidados relacionados à drenagem; já que eles normalmente apresentam elevados valores de V% e soma de bases (além de minerais facilmente intemperizáveis) (EMBRAPA, 2017b; IBGE, 2015; SANTOS et al., 2013). 4. Conclusões A maior parte da Bacia do Rio Brumado apresenta boa aptidão agrícola, já que está recoberta por Latossolos e apresenta relevo suave. Entretanto, são necessárias técnicas corretivas, conservacionistas ou de irrigação (a depender das condições locais) para que as atividades agrícolas/florestais sejam ambientalmente corretas e economicamente viáveis. Referências EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA. Árvore do conhecimento: Solos Tropicais. Disponível em: < 2.html>. Acesso em: 23 jun EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA. Árvore do conhecimento: Bioma Caatinga. Disponível em: < edq5s189t6ux.html>. Acesso em: 23 jun IBGE, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Manual técnico de pedologia. - Rio de Janeiro: IBGE, 3 ed p. INEMA. Mapas Temáticos da Bahia. In: Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Disponível em: < Acesso em: 23 jun QGIS DEVELOPMENT TEAM et al. QGIS geographic information system. Open Source Geospatial Foundation Project, RAMALHO FILHO, A. BEEK, K. J. Sistema de Avaliação da aptidão agrícola das terras. Rio de Janeiro: EMBRAPA-CNPS, 3 ed p. SANTOS, H.G. DOS et al. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília: EMBRAPA, 3 ed p. TUCCI, C. E. M. Hidrologia: Ciência e Aplicação. Porto Alegre: UFRGS p

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