2º ano do Ensino Médio

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1 2º ano do Ensino Médio Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia Professor Vinícius Vanir Venturini

2 Brasil: da sociedade agrária para sociedade urbano-industrial (industrialização tardia) Até o início do século XIX - a metrópole portuguesa impôs barreiras ao desenvolvimento industrial brasileiro. Alvará de 05 de janeiro de 1785: D. Maria I determinava a extinção de todas as manufaturas têxteis da Colônia - com exceção das que produziam panos grossos para a vestimenta dos escravos. Favorecimento da Inglaterra. Em abril de 1808 o Regente D. João revogou a Alvará de 1785, e em 1809 concedeu isenção aduaneira às matérias-primas necessárias às fábricas.

3 Desenho baseado em uma tela de Frans Post Coleção de J. de Souza Leão

4 Brasil: da sociedade agrária para sociedade urbano-industrial (industrialização tardia) D. João abriu os portos ao comércio exterior, fixou uma taxa de 27% para produtos importados, exceto os portugueses (taxa de 16%). Em 1810, por meio de um acordo comercial, os produtos ingleses passaram a ser taxados em 15% por um período de 15 anos. Até fraco desenvolvimento industrial: -concorrência de produtos ingleses; -resistência dos grandes proprietários rurais.

5 Estrutura de ocupação nacional (século XVI)

6 Estrutura de ocupação nacional (século XVII)

7 Estrutura de ocupação nacional (século XVIII)

8 Brasil: da sociedade agrária para sociedade urbano-industrial (industrialização tardia) Lei Alves Branco (1844): - devido às dificuldades financeiras do Tesouro, taxava as importações entre 20% e 60%, conforme o produto tivesse ou não similar nacional (Manuel Alves Branco Ministro da Fazenda) incentivos tributários às indústrias têxteis; isenção de taxas alfandegárias às matérias-primas.

9 Brasil: da sociedade agrária para sociedade urbano-industrial (industrialização tardia) a Lei Eusébio de Queirós proibia o tráfico de escravos, provocando: - mais disponibilidade de capitais; - a vinda de imigrantes para trabalhar na cafeicultura, entre eles muitos dominavam técnicas de produção de manufaturados. Entre 1861 e 1865 desenvolvimento do setor têxtil, devido à Guerra de Secessão nos Estados Unidos da América.

10 Colheita de café - Rugendas - Biblioteca Municipal de São Paulo

11 Brasil: da sociedade agrária para sociedade urbano-industrial (industrialização tardia) Outras razões para o fraco desenvolvimento industrial do Brasil: - relações escravagistas de trabalho perduram até a segunda metade do século XIX; - pequeno mercado interno; - Estado dominado por uma aristocracia agroexportadora (manutenção e expansão da produção de café, Política do Café com Leite); - Meios de produção e força de trabalho pouco desenvolvidos.

12 Brasil: da sociedade agrária para sociedade urbano-industrial (industrialização tardia) A primeira Revolução Industrial no Brasil - concluída por volta de 1930; - entre 1880 e 1930 foram implantados alguns setores da indústria de bens de consumo não-duráveis ou indústria leve (alimentos, calçados, tecidos, sabões, velas, vestuário, perfumes, etc. - industria tradicional) - poucos investimentos de capitais, tecnologias simples e consumo imediato; - não houve a implantação de indústrias de bens de capital ou de produção - importação de máquinas -dependência tecnológica;

13 Brasil: da sociedade agrária para sociedade urbano-industrial (industrialização tardia) Vista do bairro do Brás, na cidade de São Paulo, em 1910, um dos bairros industriais e de operários da cidade no início de sua industrialização.

14 Brasil: da sociedade agrária para sociedade urbano-industrial (industrialização tardia) A primeira Revolução Industrial no Brasil Concentração espacial no Sudeste, principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo, devido: - disponibilidade de capitais acumulados com a cafeicultura; - existência de rede bancária e comercial; - disponibilidade de energia elétrica (São Paulo, em 1889, e Rio de Janeiro, em Grupo Light and Power Company); - existência de ferrovias; - maior mercado consumidor do país. - surgimento das ligas operárias (primeiros sindicatos). - Primeira Guerra Mundial ( ).

15 Estrutura de ocupação nacional (século XIX)

16 Estrutura de ocupação nacional (1890)

17 A Era Vargas ( ) Façamos a revolução antes que o povo a faça! Antônio Carlos de Andrada - Presidente de MG. ERA VARGAS Governo Provisório ( ) Governo Constitucional ( ) Estado Novo ( ). GETÚLIO VARGAS Pai dos Pobres ou Mãe dos Ricos? Populismo: fenômeno típico da América Latina, onde um líder se mostra como representante dos anseios populares e nacionais, colocandose acima e como mediador das classes sociais, promovendo a intervenção do Estado na economia através de um nacionalismo econômico. É um fenômeno de manipulação das massas populares. Getúlio Vargas = Brasil. Lázaro Cardenas = México. Juan D. Perón = Argentina.

18 Governo Provisório ( ) Nomeação de interventores federais para os estados (Flores da Cunha no RS) Criação do Ministério do Trabalho, (Lindolfo Collor) Promulgação de Leis Trabalhistas Criação da Justiça do Trabalho Controle do câmbio pelo governo Industria e Comércio Publicação do Código Eleitoral (instituindo o voto secreto e o voto feminino) Compra e queima de 78 milhões de sacas de café e proibição de novas plantações do produto para reduzir a oferta Criação do Departamento Nacional do Café e o Instituto do Açúcar e do Álcool Editado o Código de Minas e das Águas (nacionalização)

19 Governo Provisório ( ) Revolução Constitucionalista de São Paulo em 1932 A oligarquia cafeeira de SP, destituída do poder político com a Revolução de 1930, aproveitou-se da recessão econômica do período e atacou o centralismo político do governo. Exigiram um interventor paulista e civil em lugar de João Alberto ( tenentista pernambucano) e a imediata convocação de uma Assembléia Constituinte. As facções oligárquicas do PRP e PD fundaram a FUP (Frente Única Paulista). Manifestações constitucionalistas aumentaram na Guanadara (RJ), Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul (sob o comando de Borges de Medeiros), na cidade de São Paulo uma manifestação estudantil terminou com a morte dos estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, após confronto com a polícia, dando origem ao Movimento MMDC.

20 Governo Provisório ( ) Revolução Constitucionalista de São Paulo em 1932 Em 9 de Julho eclodiu a guerra civil, com as tropas constitucionalistas comandadas pelo gal Bertoldo Klinger, comandante do estado de Mato Grosso. A marinha promoveu um bloqueio naval à Santos e depois de três meses de combate as tropas federais venceram as constitucionalistas. A derrota militar dos constitucionalistas foi acompanhada por uma vitória política: em 1933, Vargas convocou a Assembléia Constituinte.

21 Governo Constitucional ( ) Constituição de 1934 Terceira constituição do Brasil e segunda da República Promulgada (aprovada por assembléia constituinte) Federação, Presidencialismo e Três Poderes (executivo, Legislativo e Judiciário) Criação da Justiça Eleitoral Criação de uma Legislação Trabalhista (salário mínimo regional, jornada de trabalho de oito horas diárias, descanso semanal aos domingos, férias anuais remuneradas, indenização por demissão sem justa causa, regulamentação do trabalho infantil e feminino e direito a aposentadoria) Extinção do cargo de vice-presidente da República Anistia de todos os presos políticos do país Mandato presidencial de quatro anos Direito presidencial de decretar estado de sítio por trinta dias Elegeu, indiretamente, Getúlio Vargas para a Presidência da República

22 Governo Constitucional ( ) Polarização ideológica AIB ANL Ação Integralista Brasileira Aliança Nacional Libertadora Nazi-Fascista Socialista-comunista Líder: Plínio Salgado Líder: Luís Carlos Prestes Deus, Pátria e Família (O Cavaleiro da Esperança) Saudação: anauê Organizada pelo PCB Os Camisas Verdes Financiada pela URSS (Internacional Comunista) Sigma: letra do alfabeto grego (Σ) correspondente ao s latino, símbolo matemático do somatório. Anauê: em língua tupi, você é meu parente.essa saudação é usada pelos escoteiros do Brasil desde Os membros da ANL eram denominados Aliancistas (sociaisdemocratas, socialistas, comunistas e anarquistas) e pregavam a nacionalização das empresas estrangeiras, o não pagamento da dívida externa brasileira, a reforma agrária e a garantia das liberdades industriais.

23 Governo Constitucional ( ) Intentona Comunista (1935): militares ligados a ANL em Natal, Recife e no Rio de Janeiro, tentam tomar o poder, o movimento é rapidamente derrotado. É criado o Tribunal de Segurança Nacional, que em 1937 condena Luís Carlos Prestes (que passa quase nove anos em uma solitária, até ser libertado em 1945, com a anistia política), e dá início a repressão política. Utilizando como pretexto o radicalismo político da esquerda, o governo notificou que o serviço secreto do Exército descobrira o Plano Cohen, plano fictício atribuído aos comunistas que pretendiam tomar o poder no Brasil. Em nome do combate ao perigo comunista, Vargas decreta estado de guerra, fecha o Congresso Nacional e instaura a ditadura.

24 ESTADO NOVO ( ) Ditadura de Getúlio Vargas Constituição de 1937 Quarta Constituição do Brasil e terceira republicana Baseada na constituição fascista da Polônia (polaca) Outorgada (imposta) Extinção dos partidos políticos Supressão da federação e de todos os hinos, bandeiras, escudos e armas estaduais e municipais (Estado Unitário) O Executivo Federal (Presidência da República) tem o poder de modificar a constituição e governar por decretos Introdução da pena de morte Proibição de greves e controle dos sindicatos pelo Estado (sindicatos pelegos), e imposto sindical obrigatório

25 ESTADO NOVO ( ) A Intentona Integralista (1938): a princípio os Integralistas apoiaram o golpe varguista, porém afastados do poder e com o partido na ilegalidade, membros da AIB invadem o palácio presidencial para assassinar Getúlio Vargas. São rapidamente derrotados e presos. Criação do Dasp (Departamento Administrativo do Serviço Público), corpo de burocratas para supervisionar os interventores nas Unidades Administrativas e reestruturar a administração pública, tornando-se cabides de empregos para apadrinhados. Criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), órgão responsável pela censura e propaganda do Estado Novo (criação da Hora do Brasil, depois A Voz do Brasil)

26 ESTADO NOVO ( ) CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), baseada na Carta del Lavoro do Fascismo Italiano. Criação do Senai e do Sesi Criação do Instituto do Mate e Instituto do Pinho Criação do Conselho Nacional do Petróleo Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda - Industria de Base Companhia Vale do Rio Doce em Minas Gerais Durante o Estado Novo a repressão coube ao DOPS (Departamento de Ordem Pública e Social) e Pela Polícia Especial comandada por Filinto Müller.

27 ESTADO NOVO ( ) O Estado Novo Varguista manteve uma política ambígua em relação ao Eixo e os Aliados ( o Brasil só entra na guerra se a cobra fumar ), porém os estadunidenses, pretendendo utilizar bases no Nordeste, para atingir o norte da África, concederam crédito inicial, tecnologia e mão de obra especializada para a construção da Companhia Siderúrgica Nacional. O Brasil declara guerra ao Eixo (agosto de 1942): envio da FEB ( os pracinhas ) e da FAB em 1944 A OAB e líderes liberais de Minas Gerais em Belo Horizonte (Manifesto dos Mineiros), manifestam-se contra a ditadura A vitória dos Aliados demonstrou a contradição no Brasil: brasileiros lutaram contra ditaduras no exterior quando tínhamos uma no país

28 ESTADO NOVO ( ) Getúlio Vargas anistiou presos políticos, reatou relações com a URSS, marcou eleições para o fim de 1945, permitiu ainda a volta de partidos políticos (UDN, PSD, PTB, PCB e PRP) O Queremismo: surgiu da união entre trabalhistas e comunista, com o apoio de Luís Carlos Prestes. O movimento surgiu do slogan do PTB: queremos Getúlio Temendo a aproximação de Vargas com a esquerda, o Exército depõe Getúlio Vargas em outubro de 1945

29 Estrutura de ocupação nacional (1940)

30 A República Liberal - Populista ( ) Eurico Dutra - PSD ( ) Eleito com o apoio do PTB e de Getúlio Vargas: Ele disse: para presidente vote Dutra Constituição de 1946 Quinta constituição do Brasil e quarta da República Promulgada República Federativa Presidencialismo (com mandato presidencial de cinco anos) Independência entre os três Poderes Autonomia estadual e municipal Voto universal e obrigatório para alfabetizados maiores de 18 anos Votação para Presidente e Vice-Presidente Liberal e redemocratizante

31 A República Liberal - Populista ( ) Eurico Dutra - PSD ( ) Alinhamento do Brasil aos EUA no contexto da Guerra Fria (Imperialismo Cultural) Rompimento das Relações Diplomáticas com a URSS, e fechamento do PCB Os políticos do PCB são cassados Aumento das importações e do déficit comercial Aumento do custo de vida Proibição de greves e intervenção em sindicatos Plano Salte (saúde, alimentos, transporte e energia) Pavimentação asfáltica da Rio-São Paulo (Via Dutra) Proibição do jogo do bicho e fechamento dos cassinos

32 A República Liberal - Populista Getúlio Vargas - PTB ( ) Política econômica nacionalista e intervencionista Plano Lafer (Horácio Lafer), estímulo a industria de base (Plano Qüinqüenal) Criação do BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) Campanha O petróleo é nosso, com o apoio de Monteiro Lobato, que culminou em 1953 com a criação da Petrobrás Aumento de 100% do salário mínimo, concedido pelo Ministro do Trabalho João Goulart Empresários nacionais, associados ao capitais internacionais, financiaram a oposição ao governo através da UDN e do seu líder e governador da Guanabara Carlos Lacerda (dono da Tribuna da Imprensa)

33 A República Liberal - Populista Getúlio Vargas PTB ( ) Política econômica nacionalista e intervencionista Atentado a Carlos Lacerda (rua Toneleros, Copacabana no Rio de Janeiro) Suicídio de Getúlio Vargas (24 de agosto de 1954). Carta Testamento:...saio da vida para entrar na História. Carlos Lacerda foge para Portugal Assumem: Café Filho (vice-presidente), Carlos Luz (presidente da Câmara dos Deputados) e Nereu Ramos (presidente do Senado)

34 Brasil: da sociedade agrária para sociedade urbano-industrial (industrialização tardia) Segunda Revolução Industrial do Brasil Período 1956 a 1961: - Plano de Metas - governo JK ( ) - 2/3 dos recursos orçamentários do país para estimular os setores de energia e transportes; - Período Desenvolvimentista - internacionalização da economia brasileira (transnacionais) - Modelo de Desenvolvimento Associado ao Capital Estrangeiro. - crescimento de 370% no setor de bens de produção e de 63% no setor de bens de consumo. Substituição da estrutura espacial em arquipélagos econômicos pelo modelo centro-periferia.

35 A República Liberal - Populista Tentativa de golpe dos udenistas (com o apoio de Carlos Luz), que tentam impedir a posse de Juscelino Kubitschek e João Goulart -Jango -, acusando-os de comunistas e não terem conseguido a maioria absoluta de votos, com o apoio de oficiais da Aeronáutica sediados em Samtarém (PA). A tentativa de golpe foi desarticulada pelo general Henrique Teixeira Lot (Ministro da Guerra). Juscelino Kubitschek - PSD ( ) JK o presidente Bossa Nova Anistia aos envolvidos ns tentativa de golpe Plano de Metas: 50 anos de desenvolvimento em 5 de governo Interiorização do país. Reestruturação da ocupação nacional Empréstimos e investimentos estrangeiros.;

36 A República Liberal - Populista Juscelino Kubitschek - PSD ( ) O Plano de Metas previa investimentos em: energia, transporte, alimentação industria de base e educação. Política econômica modernizadora e desnacionalizadora, criticava os oposicionistas; Construção de Brasília (Oscar Niemeyer e Lúcio Costa), construída pelos candangos;

37 A República Liberal - Populista Juscelino Kubitschek ( ) Instalação de industrias de bens duráveis, principalmente multinacionais automobilísticas No final do governo JK, o país teve um aumento considerável da dívida externa e da inflação (superinflação), o que provocou o aumento do custo de vida e poder aquisitivo do salário mínimo caiu consideravelmente Criação da SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) Concentração das industrias em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais Início do processo de sucateamento das ferrovias brasileiras, pois o governo federal passou a investir somente em rodovias, satisfazendo os interesse das multinacionais automobilísticas O aumento da inflação do custo de vida e da dívida externa, levou o governo a romper com o Fundo Monetário Internacional FMI, e a decretar moratória

38 A República Liberal - Populista Juscelino Kubitschek ( ) Instalação de industrias de bens duráveis, principalmente multinacionais automobilísticas No final do governo JK, o país teve um aumento considerável da dívida externa e da inflação (superinflação), o que provocou o aumento do custo de vida e poder aquisitivo do salário mínimo caiu consideravelmente Criação da SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) Concentração das industrias em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais Início do processo de sucateamento das ferrovias brasileiras, pois o governo federal passou a investir somente em rodovias, satisfazendo os interesse das multinacionais automobilísticas O aumento da inflação do custo de vida e da dívida externa, levou o governo a romper com o Fundo Monetário Internacional e a decretar moratória

39 Sem apoio Jânio Quadros renuncia (26 de Agosto de 1961)...forças terríveis levantaram-se contra mim e me intrigam ou infamam... A mim não falta a coragem da renúncia A República Liberal - Populista Jânio Quadros - PTN (1961) Eleito com o apoio da UDN: Jânio Quadros é a UDN de porre! Teve como símbolo de campanha a vassourinha que varreria a corrupção da administração pública Adoção do câmbio flutuante Manteve uma política externa independente: Reatou relações diplomáticas com a URSS e China Popular Condecorou o ministro cubano, o médico argentino e líder revolucionário de esquerda, Ernesto Che Guevara, com a comenda da Ordem do Cruzeiro do Sul. A UDN rompe com o Governo e Carlos Lacerda, em rede de TV, acusa Jânio de abrir as portas do Brasil ao comunismo internacional

40 A República Liberal - Populista Jânio Quadros (1961) Com a renúncia de Jânio, deveria assumir o vice-presidente. Jango estava em visita oficial a China Popular e era considerado pelos grupos reacionários, simpatizante do comunismo. Setores ligados ao grande capital nacional e internacional, com o apoio de parte das Forças Armadas tentaram impedir a posse de Goulart. Em Porto Alegre, depois se espalhando pelo Rio Grande do Sul e Brasil, o Movimento da Legalidade, liderado pelo governador Leonel Brizola (com o apoio do III Exército), que exigia o cumprimento da constituição e a posse de João Goulart.

41 A República Liberal - Populista João Goulart - PTB ( ) Adoção do sistema Parlamentarista, que deveria ser referendado por um plebiscito, tendo como Primeiro Ministro Tancredo Neves; Realização do plebiscito (6 de janeiro de 1963), de um total de 12 milhões de votos, quase 10 milhões de cidadãos votaram contra o parlamentarismo Governo nacionalista e política externa independente Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social: buscava melhor distribuição das riquezas, atacando os latifúndios improdutivos Encampar as refinarias particulares de petróleo Reduzir a dívida externa brasileira Diminuir a inflação, mantendo o crescimento econômico.

42 A República Liberal - Populista João Goulart - PTB ( ) Comício da Central do Brasil no Rio de Janeiro (com a presença de 300 mil pessoas). Jango anuncia um conjunto de medidas denominadas de Reformas de Base: Reforma Agrária Reforma Urbana Reforma Educacional Reforma Eleitoral Reforma Tributária Lei de remessas de lucro para o exterior Os trabalhadores começaram greves para pressionar os deputados e senadores a aprovarem as reformas, as classes dominantes. Em oposição, organizavam, em várias cidades, as Marchas com Deus pela Liberdade, em São Paulo a Marcha teve como uma de suas líderes a socialite Hebe Camargo. Quando Jango chegou a Porto Alegre, Leonel Brizola, de fuzil na mão, já organizava a resistência, forçando o governador do Rio Grande do Sul, Ildo Meneghetti, a fugir para Passo Fundo, para onde transferiu a capital do estado e instaurou o seu governo.

43 A República Liberal - Populista João Goulart - PTB ( ) Em 31 de março de 1964 começou o Golpe Militar em Minas Gerais (gal Olímpio Mourão Filho, apoiado pelo governador Magalhães Pinto), que recebeu a adesão de unidades no Rio Grande do Sul, São Paulo e Guanabara. Em 1 de abril Jango deixou Brasília e ruma para Porto Alegre, onde Brizola, com o apoio da Brigada Militar, tentou convence-lo inutilmente a resistir, ambos fugiram para o Uruguai. O Golpe Militar no Brasil contou com o apoio dos EUA (Operação Brother Sam)

44 Brasil: da sociedade agrária para sociedade urbano-industrial (industrialização tardia) Segunda Revolução Industrial do Brasil Período de 1964 a 1980: - Modelo econômico dependente, modernização conservadora (crescimento econômico - poucos avanços na área social); - significativo desenvolvimento da indústria de bens de produção, o que levou o Brasil a completar sua Segunda Revolução Industrial por volta de 1980; - Entre 1967 e Milagre Econômico Brasileiro - Tecnoburocracia - Projeto Brasil Potência crescimento de mais de 10% ao ano, em média; Em 1979, pela primeira vez, as exportações de produtos industrializados superaram as exportações de bens primários.

45 Brasil: da sociedade agrária para sociedade urbano-industrial (industrialização tardia) Segunda Revolução Industrial do Brasil Período de 1964 a 1980: - para financiar a industrialização e o Projeto Brasil Potência, o governo brasileiro realizou um crescente endividamento no exterior (grande disponibilidade de petrodólares disponíveis nos mercados financeiros europeu e norte-americano); Década de 1980: - Crescimento do PIB: 16,9% entre 1980 e Década Perdida - Saldos da balança comercial não eram mais suficientes para pagar os juros da dívida externa; Redemocratização; - Capitais estrangeiros deixaram de ser investidos no setor produtivo - Ciranda Financeira - emissão de títulos pelo governo (juros altos e correção monetária atrativos).

46 Atividade industrial até 1969 (industrialização tardia)

47 A Ditadura Militar ( ) Com a deposição de João Goulart, assumiu a presidência Ranieri Mazzilli (presidente da Câmara dos Deputados). Em 9 de abril de 1964 foi decretado o AI-1 (Ato Institucional n 1) que estabelecia eleições indiretas para o próximo Presidente da República e dava ao Executivo Federal, durante seis meses, poderes para cassar mandatos, suspender direitos políticos, modificar a constituição e decretar o estado de sítio. No dia 10 de abril, pressionado, o Congresso Nacional elegeu o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, que assumiu a presidência no dia 15 do mesmo mês. Ato Institucional: conjunto de normas superiores, baixadas pelo governo, que se sobrepunham a própria Constituição Federal Estado de sítio: suspensão temporária dos direitos e garantias individuais previstos na constituição

48 A Ditadura Militar ( ) Castelo Branco ( ) Revogou a lei de remessas de lucro para o exterior Rompimento das relações diplomáticas com Cuba Adoção do Paeg (Programa de Ação Econômica do Governo): Roberto Campos (Ministro do Planejamento) e Otávio Gouveia Bulhões (Ministro da Fazenda) Combate à inflação Redução dos salários Favorecimento da entrada no país de capital estrangeiro Fim da estabilidade no emprego e criação do FGTS

49 A Ditadura Militar ( ) Castelo Branco ( ) Criação do SNI (Serviço Nacional de Informação) sob comando do general Golbery do Couto e Silva AI-2: estabelecimento do bipartidarismo, a Arena (Aliança Renovadora Nacional) de situação, e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) de oposição consentida e controlada Lei de Segurança Nacional Criação do BNH Banco Nacional de Habitação (Cohab) Criação do Banco Central do Brasil

50 A Ditadura Militar ( ) Castelo Branco ( ) AI-3: estabelecendo que os governadores dos estados seriam indicados pelo Presidente da República para aprovação das Assembléias Legislativas, esses indicariam os prefeitos das capitais e cidades de segurança nacional AI-4: Constituição de 1967 que garantia o controle do Legislativo e Judiciário pelo Executivo e estabelecia o Decurso de Prazo Criação da Frente Única em Montevidéu - para fazer oposição a ditadura criada por João Goulart, Juscelino Kubtischek e Carlos Lacerda

51 A Ditadura Militar ( ) Costa e Silva ( ) Criação do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social) Passeata dos 100 mil no Rio de Janeiro e greves em Osasco (SP) e Contagem (MG) contra a ditadura Contestação ao regime ditatorial, surgem a ALN (Carlos Marighela), o PCBR, VPR (Carlos Lamarca) e o MR-8 Início do Milagre Econômico AI-5: dava ao presidente o poder de legislar, colocava o Congresso Nacional, as Assembléias Legislativas e as Câmaras Municipais em recesso, suspendia direitos políticos e as garantias individuais, suspendia as imunidades da magistratura e decretava estado de sítio por tempo indeterminado. Foi a resposta dos militares aos movimentos de oposição, armados ou não

52 A Ditadura Militar ( ) Costa e Silva ( ) Seqüestro do Cônsul dos EUA (Charles Elbrick) na Cidade do Rio por membros da ALN e do MR-8 O PCB, seguindo orientações de Moscou, rejeitava a hipótese de luta armada contra o regime militar A Junta Militar que substituiu Costa e Silva instituiu a Emenda Constitucional nº 1, que modificou a Constituição de 1967, dando mais poderes ao Executivo

53 A Ditadura Militar ( ) Garrastazu Médici ( ) Auge da Ditadura, com a aplicação do AI-5 Atuação do Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informação e Centro de Operações de Defesa Interna) Guerrilha do Araguaia por membros do PC do B Criação do PIS (Programa de Integração Social) Crise do Petróleo de 1973 Auge do Milagre Econômico Brasileiro (Ministro Delfim Netto); Sobre o Milagre Econômico: vamos esperar o bolo crescer, para depois dividí-lo Delfin. Netto

54 A Ditadura Militar ( ) Garrastazu Médici ( ) Empréstimos externos. Crescimento acelerado do PIB. Desenvolviment o dependente e sem conquistas sociais. O Governo Médici coincide com a conquista do tri campeonato de futebol em 1970 no México Ufanismo Nacionalista: Brasil, ame-o ou deixe-o, Ninguém segura este país, Brasil, conte comigo e Pra frente Brasil ; Construção de obras faraônicas (I PND): INCRA, Mobral, Ponte Rio-Niterói e Transamazônica.

55 A Ditadura Militar ( ) Ernesto Geisel ( ) Distensão Política, início do processo de abertura política: Lenta, gradual e segura. Efeitos da Crise do Petróleo (1973 e 1979), início da decadência do Milagre Econômico aumento dos juros no mercado internacional II PND (Plano Nacional de Desenvolvimento), baseado na: substituição de importações - petróleo, aço, alumínio e fertilizantes - e bens de capital - máquinas e ferramentas

56 A Ditadura Militar ( ) Ernesto Geisel ( ) Proálcool e a assinatura com a Alemanha Ocidental de um Acordo Nuclear (usinas de Angra dos Reis) Eleições Legislativas de 1974, com grande crescimento do MDB; Lei Falcão: restringia a propaganda política nos meios de comunicação Pacote de Abril: mandato presidencial de seis anos, senadores biônicos, manteve a eleição indireta para governadores e os deputados federais seriam proporcionais a população dos estados e não mais ao número de eleitores

57 A Ditadura Militar ( ) Ernesto Geisel ( ) Morte do jornalista Wladimir Herzog nas dependências do Doi-Codi em São Paulo Intensifica-se o movimento da sociedade civil em favor da recuperação dos direitos democráticos, sob liderança da ABI e OAB Greves dos metalúrgicos em 1978 e 1979 no ABCD Paulista, lideradas por Luís Inácio Lula da Silva Revogação do AI-5 Na cultura destacou-se, em oposição a ditadura, a Tropicália (Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa), Chico Buarque (A Ópera do Malandro), o Cinema Novo (Glauber Rocha) e Augusto Boal (Show Opinião no Teatro de Arena no Rio), principalmente.

58 A Ditadura Militar ( ) João Figueiredo ( ) Lei da Anistia, ampla geral e irrestrita (exceto os envolvidos em terrorismo e luta armada) Surgimento da CUT (SP) e do MST (RS) Fim do bipartidarismo e instituição do pluripartidarismo. Como o PDS (tendo como presidente José Sarney) em substituição a Arena e o PMDB, PDT, PTB, oriundos do MDB 1980 Surge o PT, criado em 1979, recebe o seu registro em 1982 Reação da Linha Dura contra a Abertura Política - atentado do Riocentro, pacote-bomba nas sedes da ABI e OAB Crise do Milagre Econômico: desvalorização do Cruzeiro, achatamento do salário mínimo, aumento do custo de vida, do desemprego e ocorrência de superinflação

59 A Ditadura Militar ( ) João Figueiredo ( ) Eleições Gerais (com voto vinculado) em 1982, exceto Presidente da República, o PMDB elege os governadores dos estados mais importantes, exceto do Rio Grande do Sul onde é eleito Jair Soares do PDS Crise da dívida externa, o país recorre ao FMI Aumento da dívida externa - que seria herdada por José Sarney, década de 80 (1980) - década perdida

60 A Ditadura Militar ( ) João Figueiredo ( ) Campanha das Diretas Já (Emenda Dante de Oliveira / PMDB - Mato Grosso), que é rejeitada pelo Congresso Nacional (1984) Eleições indiretas para a Presidência da República: Paulo Maluf PDS (situação) versus Tancredo Neves Vice: José Sarney Aliança Democrática (oposição) A década de 80 no Brasil (governos Figueiredo e Sarney) é conhecida como Década Perdida, por causa do insiguinificante crescimento da economia e do PIB. Na véspera de tomar posse Tancredo Neves é internado, vindo a falecer, assume o Vice-Presidente eleito José Sarney, marcando o fim da Ditadura Militar

61 A Nova República ( hoje) José Sarney ( ) Transição Democrática Plano Cruzado do Ministro Dílson Funaro: extinção do cruzeiro, que perdia três zeros, e a criação do Cruzado Fim da correção monetária. Congelamento dos preços e salários Atuação da população na fiscalização de preços, através da SUNAB e desabastecimento (fiscais do Sarney) Gatilho Salarial: correção automática dos salários sempre que a inflação atingisse 20% O Governo Sarney segurou artificialmente o Plano Cruzado até a realização da eleições de 1986 (para a Assembléia Constituinte), onde o PMDB fez ampla maioria de governadores deputados e senadores - Pedro Simom (RS) Plano Cruzado II, reajuste das tarifas públicas, do álcool, da gasolina e empréstimo compulsório para conter o consumo Decretação de Moratória (crise das contas externas)

62 A Nova República ( hoje) José Sarney ( ) Constituição de A Constituição Cidadã - onde vários artigos faltam ser regulamentados e que vem sendo continuadamente reformada Destaque para Ulisses Guimarães, que foi Presidente da Constituinte, do Congresso Nacional e do PMDB Plano Bresser do Ministro Bresser Pereira: Novo congelamento de preços por dois meses; Aumento de impostos e tarifas públicas; Extinção do gatilho salarial. Desgaste do governo e avanço da oposição nas eleições municipais: Porto Alegre Olívio Dutra (PT), São Paulo Luiza Erundina (PT), Rio de Janeiro Marcello Alencar (PDT), Belo Horizonte Eduardo Azeredo (PSDB). A inflação atingia 30% ao mês.

63 A Nova República (1985 hoje) José Sarney ( ) Prorrogação do mandato presidencial, pelo Congresso Nacional, por mais um ano, graças a compra de parlamentares através da distribuição de concessões de canais de rádio e de televisão Plano Verão do Ministro Maílson da Nóbrega: Corte no gastos públicos Criação do Cruzado Novo Ajuda do FMI Superinflação: 54% em dezembro de 1989 e 84% em fevereiro de 1990 Eleições Diretas para a Presidência da República: Fernando Collor de Melo (PRN) Luis Inácio Lula da Silva (PT)

64 Brasil: da sociedade agrária para sociedade urbano-industrial Década de 1990: (industrialização tardia) Terceira Revolução Industrial do Brasil - A economia continuou a apresentar um baixo desempenho, com crescimento médio anual de 2,72%; Plano Real - Crescimento do PIB de 5,9%; - Fragilidade diante da instabilidade econômica e financeira mundial Crises: Mexicana (1994), Sudeste Asiático (1997), Russa (1998); - pequena expansão do setor industrial - modernização imposta pela abertura comercial (Globalização); - Inserção de alguns setores produtivos na 3ª Revolução Industrial ou Tecnológica. - Superávits comerciais devido à expansão da agropecuária.

65 Brasil: da sociedade agrária para sociedade urbano-industrial (industrialização tardia) Concentração industrial na Região Sudeste Concentração industrial nas Regiões Metropolitanas - manutenção da tendência à concentração industrial no Sudeste no Governo JK ( ); - Plano de Metas baseou-se nas condições favoráveis de infraestrutura, qualificação da mão-de-obra e mercado consumidor existentes no estado de São Paulo; - O planejamento governamental acreditava na necessidade de se criar um grande pólo de desenvolvimento, tendo São Paulo como centro, que atingiria outras regiões do país;

66 Brasil: da sociedade agrária para sociedade urbano-industrial (industrialização tardia) Concentração industrial na Região Sudeste Concentração industrial nas Regiões Metropolitanas - A política de concentração espacial da atividade econômica e industrial aprofundou mais os desequilíbrios regionais, consolidando o Sudeste como o centro industrial, financeiro, comercial e populacional do país; - O triângulo formado pelas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte passou a constituir o coração econômico do país.

67 Estrutura de ocupação nacional (1990)

68 Atividade industrial após 1995 (industrialização tardia)

69 Industria nacional (principais centros industriais)

70 Industria nacional (principais centros industriais)

71 Industria nacional (principais centros industriais)

72 Industria nacional (principais ramos industriais)

73 Concentração Industrial em São Paulo

74 Concentração Industrial em São Paulo (1960)

75 Concentração Industrial em São Paulo (1995)

76 Concentração Industrial em São Paulo

77 Rede de influência

78 A Nova República ( hoje) Fernando Collor ( ) Plano Collor ou Brasil Novo da Ministra Zélia Cardoso de Mello: Instituição do Cruzeiro Congelamento de preços e salários Confisco das contas correntes, poupanças e aplicações do que excedesse 50 mil cruzeiros que seriam devolvidos em 18 meses Início efetivo no Brasil do neoliberalismo: Livre negociação salarial Abertura do mercado nacional aos produtos importados Início da privatização de estatais, começando pela Usiminas Corrupção - Caso PC Farias: Passeatas contra o governo caras-pintadas CPI e pedido de impeachment Renúncia de Fernando Collor

79 A Nova República ( hoje) Itamar Franco ( ) Assumi o vice-presidente, com o impeachment, renúncia de Fernando Collor Recessão e aumento da inflação Corrupção no Orçamento da União (Os Anões do Orçamento - João Alves): CPI cassa o mandato de 18 parlamentares, sendo que nenhum foi preso Plano Real do Ministro Fernando Henrique Cardoso: Instituição do Cruzeiro Real Adoção da URV (Unidade Real de Valor) Criação do Real Estabilidade Econômica Realização do plebiscito (1993) sobre a Forma e o Sistema de Governo, sendo mantido respectivamente a República e o Presidencialismo Eleições presidenciais com a vitória de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, em primeiro turno

80 A Nova República ( hoje) Fernando Henrique Cardoso ( ) Utilizando o Plano Real como política de campanha Fernando Henrique foi eleito e reeleito (pela primeira vez na História do Brasil), em primeiro turno presidente do país Aumento dos juros, queda do consumo e baixa inflação Aumento da violência no campo (MST) e nas cidades (crime organizado) Empréstimos externos e internos aumentando consideravelmente a dívida pública Aceleramento das privatizações (auge do neoliberalismo), sob o argumento de estimular a modernização e saldar a dívida pública

81 A Nova República (1985 hoje) Fernando Henrique Cardoso ( ) Emenda da reeleição do poder executivo - presidente, governadores e prefeitos poderiam ser reeleitos A dívida externa quadruplicou Adoção do Câmbio Flutuante Instituição da CPMF e da Lei de Responsabilidade Fiscal Racionamento energético ( apagão de 2001) Destaque internacional para o Programa Brasileiro de combate a AIDS (Ministro José Serra) Queda na popularidade do Presidente FHC

82 A Nova República ( hoje) Fernando Henrique Cardoso ( ) Eleições Presidenciais José Serra Luís Inácio Lula da Silva (PSDB) (PT) Luis Inácio Lula da Silva ( ) Manutenção de juros altos e política monetária ortodoxa, através do Presidente do BC Henrique Meireles (ex-psdb) O Governo Lula, através de favores e barganhas políticas recebe o apoio do PMDB Reforma Tributária e Previdenciária, recebendo críticas da extrema esquerda e do PFL e PSDB Fome Zero (combate a subnutrição), pouco articulado.

83 A Nova República ( hoje) Fernando Henrique Cardoso ( ) Eleições Presidenciais José Serra Luís Inácio Lula da Silva (PSDB) (PT) Luis Inácio Lula da Silva ( ) Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), projeto que vissa ampliar a infraestrutura (transporte, geração de energia, saneamento) nacional defasada em mais de 20 anos. O PAC recebe duras críticas pelo desrespeito a natureza como para com as comunidades indígenas afetadas pelas obras

84

85 Meios geográficos segundo Milton Santos Meio Técnico-Científico Informacional - tempos lentos da natureza comandando as ações humanas - escassez de instrumentos artificiais necessários ao domínio da natureza. Mecanização seletiva - conjunto de ilhas; - técnicas pré-máquina; - período técnico-científico (Revolução das comunicações na década de 1970); - meio técnico ultrapassa pontos e manchas; - meio técnico-científico-informacional circunscrito a algumas áreas; -informação e finanças no processo de globalização configuram uma Nova Geografia ; - agravamento de diferenças regionais; Urbanização interior e formação da região concentrada ;

86 Meios geográficos segundo Milton Santos Meio Técnico-Científico Informacional - integração nacional no pós-guerra (estradas de rodagem, novas ferrovias e indústrias); - integração do território e do mercado (hegemonia paulista). - aumenta a importância da região concentrada ; Algumas áreas periféricas com produção moderna; - comando técnico das operações produtivas relativamente disperso; - comando político (regulação normativa, financeira e informacional tende a se concentrar em um número menor de lugares - no Brasil esse papel é exercido por São Paulo); - no Brasil, embora Brasília possa criar grandes normas impulsionadoras ou limitadoras da ação, o uso dessas normas está subordinado ao interesse de agentes poderosos.

87 Estrutura de ocupação nacional (do arquipélago ao continente)

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