XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002
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- Martim Canário Aleixo
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1 RELAÇÕES ENTRE OS FLUXOS DE CALOR NA SUPERFICIE DO ATLÂNTICO TROPICAL E A COBERTURA DE NUVENS Bruno Durand 1,2, Henri Laurent 1,3, Luiz Augusto Machado 1, Jacques Servain 2 1 IAE/CTA/ACA, São José dos Campos, SP, Brasil. bruno@iae.cta.br, hlaurent@iae.cta.br, machado@iae.cta.br 2 Centre IRD de Brest, Brest, France. Jacques.Servain@ird.fr 3 IRD, LTHE, Grenoble, France ABSTRACT This study aims to understand the relationships between latent heat fluxes in the tropical Atlantic and the formation of convective systems. The cloud datasets come from the ISCCP project; concerning the heat fluxes, three datasets were used and compared (Da Silva s dataset, established from ship measurements; the NCEP reanalyzes; and the dataset using satellite data). After a comparison between these three datasets, we study the relationships between heat fluxes and convection, da Silva s dataset is used. Firstly the study is local, with correlations between heat fluxes and cloud coverage at the same place, but does not bring significative results. Specific regions are then chosen, and a study of correlations between the fluxes in these regions and cloud coverage is realized. The main results to underline are the positive correlations between latent heat fluxes in two regions of the Atlantic, and convection on the Brazilian littoral, mainly during the months from October to March. 1. INTRODUÇÃO Os fluxos na superfície do oceano fluxos de calor latente e sensível, e fluxo de momento são parâmetros essenciais no estudo das interações oceano/atmosfera. Esses fluxos tem efeitos importantes sobre a atmosfera, trazendo umidade e calor nela, essenciais para a organização da convecção e das precipitações (Rotunno e Emanuel 1987, Tao 1991). Da mesma forma, as condições atmosféricas (vento, cobertura de nuvens, precipitações) podem alterar os parâmetros da superfície do oceano modificando os fluxos (Webster e Lukas 1992). Num estudo de sensibilidade, Wang (1996) mostrou que entre os três fluxos já citados, o fluxo de calor latente tem a maior influencia sobre a estrutura e a dinâmica interna de sistemas convectivas intensos. Diversos estudos foram realizados enfocando a interação ar-mar, contudo, a maioria deles foram realizados sobre o Pacífico. Este trabalho tem o objetivo de entender as relações entre o fluxo de calor latente sobre o oceano Atlântico tropical, e a formação dos sistemas convectivos. Este estudo visa averiguar as seguintes questões: Existe uma relação entre o fluxo de calor latente e a cobertura de nuvens localmente, na escala da bacia atlântica tropical inteira, ou em regiões remotas? A forte convecção na região equatorial está associada aos fluxos locais ou dos remotos? Existe uma influência direta dos fluxos no oceano, sobre a cobertura de nuvens na costa da América do Sul? Inicialmente são apresentados os dados utilizado neste trabalho e os padrões sazonais da cobertura de nuvem e do fluxo de calor latente. Após este trabalho apresenta uma comparação entre os diferentes conjuntos de dados de fluxos de calor latente, finalmente são apresentados os resultados de correlações entre os fluxos de calor latente e as coberturas de nuvens, tentando responder às perguntas precedentes. 2. DESCRIÇÃO DOS DADOS E DA CLIMATOLOGIA 2.1. COBERTURA DE NUVENS Os dados de cobertura de nuvens foram obtidos por satélite e processados pelo projeto ISCCP (International Satellite Cloud Climatology Project, Rossow and Schiffer, 1983). Três tipos de cobertura de nuvens são utilizados : a cobertura total de nuvens, a cobertura de nuvens altas (nuvens cuja pressão é inferior a 560 hpa), e a cobertura de nuvens convectivas (nuvens altas com topo superior a 310 hpa). Os dados são disponíveis numa grade de 2,5 graus, a cada 3h. Utilizando esta base de dados calculou-se as médias mensais. 1749
2 A figura 1 apresenta a média da cobertura total, da cobertura de nuvens altas e convectivas para quatro meses (janeiro, abril, julho e outubro) caracterizando a variabilidade sazonal. Sobre o continente, a cobertura total de nuvens apresenta um máximo durante o verão do Hemisfério Sul (de dezembro a março), centrado na Amazônia. Existe uma forte cobertura de nuvens sobre quase todo o continente de 20S ate o equador. A partir de abril, o máximo de cobertura de nuvens diminui e desloca-se para o norte da Amazônia. Sobre o oceano, observa-se um máximo entre 0 e 10N correspondendo à ZCIT (Zona de Convergência Inter Tropical), com um máximo em novembro e dezembro. Existe também um máximo de cobertura total de julho ate novembro perto da costa da África entre 10S e 15S. Com relação a cobertura de nuvens altas e convectivas, a figura 1 mostra sobre a Amazônia a existência de um forte máximo, atingindo valores de até 50% da cobertura total. No entanto, a cobertura de nuvens altas é mais fraca sobre o oceano. Não se observa nenhum máximo de cobertura de nuvens altas no Atlântico Sul. O máximo de cobertura total observado nos arredores de 15S - 0E é devido a nuvens baixas do tipo stratocumulus FLUXO DE CALOR LATENTE Para os fluxos de calor, três conjuntos de dados foram utilizados : - O conjunto de dados de Da Silva, baseado em dados de navios que tem uma cobertura parcial e dependente do caminho dos navios. Da Silva realizou um tratamento para fornecer um conjunto de dados globais, com uma resolução de 1 grau. Os dados foram ajustados na mesma grade de 2,5 graus que a grade dos dados ISCCP. São dados mensais no período de 1945 a (da Silva et al.,1994) - Os fluxos à superfície obtidos a partir das reanalises do NCEP (National Center for Environmental Prediction). Os dados utilizados são médias mensais, numa grade de 2.5 graus, disponíveis no período de 1948 a 2000 (Kalnay et al., 1996) - O conjunto de dados do projeto (Hamburg Ocean Atmosphere Parameters and Fluxes from Satellite Data) processados no Meteorologisches Institut der Universität Hamburg (Schulz et al., 1997). Esse conjunto de dados é baseado em informações de satélites dos radiômetros tipo SSM/I (Special Sensor Microwave/Imager) e AVHRR (Advance Very High Resolution Radiometer). Os dados são mensais no período , numa grade de 2,5 graus. Os três conjuntos de dados de fluxos apresentam diferenças significativas. A figura 2 mostra uma climatologia do fluxo de calor latente dos diferentes conjuntos de dados para os mesmos quatro meses apresentados na Figura 1. O conjunto de dados de Da Silva e do NCEP apresentam um ciclo sazonal bastante similar, caracterizado principalmente por um máximo no hemisfério norte durante o verão (do hemisfério sul), e um máximo no hemisfério sul durante o inverno (do hemisfério sul). Os fluxos do NCEP apresentam, em média, valores superiores ao de Da Silva. A climatologia do apresenta diferenças bastante grandes, principalmente na região do Atlântico Equatorial, onde os valores são muito mais fracos, e o máximo do hemisfério norte é bem mais fraco que nos conjuntos de Da Silva e do NCEP. O ciclo sazonal do fluxo de calor latente é muito forte. A descrição deste ciclo sazonal é baseada no conjunto de dados de Da Silva (cf climatologia da figura 2). Do mês de Novembro até o mês de Fevereiro o fluxo de calor latente apresenta no Hemisfério Norte um máximo intenso (até 180 W/m 2 ) e de grande expansão espacial (note-se valores de fluxo intenso sobre toda a bacia atlântica). Localizado ao norte de 20N em Novembro, esse máximo desloca-se para o sul até 10-15N em Fevereiro. Após este período a intensidade desse máximo no Hemisfério Norte diminuí, no entanto um máximo se desenvolve no Hemisfério Sul. De Maio a Agosto o fluxo de calor latente se intensifica alcançando valores da ordem de 180 W/m 2, centrado em torno de 10S. Nota-se que a extensão do máximo no Hemisfério Sul é menor que aquele do Hemisfério Norte. Nota-se também que os máximos do fluxo de calor latente localizam-se dos dois lados da ZCIT. Nessas regiões, os ventos alísios são fortes, e a cobertura de nuvens relativamente fraca contribui para o aumento da radiação solar atingindo a superfície. Mas pode notar-se que os máximos de fluxo de calor latente não coincidam exatamente com as regiões de mínimo de cobertura. Isso sugere que o vento é um parâmetro essencial na modulação da intensidade dos fluxos. 1750
3 Figura 1: Climatologia da cobertura total (%), da cobertura de nuvens altas (%), e da cobertura de nuvens convectivas (%),, para os meses de janeiro, abril, julho e outubro no período
4 Figura 2: Climatologia dos três conjuntos de dados de fluxo de calor latente (W/m 2 ), de Da Silva ( ), do NCEP ( ) e do ( ), para os meses de janeiro, abril, julho e outubro. 1752
5 2.3. COMPARAÇÃO ENTRE OS CONJUNTOS DE DADOS DE FLUXO DE CALOR LATENTE Para comparar os três conjuntos de dados de fluxo, foram escolhidas três áreas no oceano, bem significativas para o fluxo de calor latente e a cobertura de nuvens: - área 1: de 40 W a 30 W, e de 10 N a 20 N, na região do máximo fluxo no hemisfério norte. - área 2: de 30 W a 20 W, e de 20 S a 10 S, na região do máximo fluxo no hemisfério sul. - área 3: de 35 W a 25 W, e do equador a 10 N, na região da ZCIT. Nota-se que os máximos de fluxo no hemisfério norte e no hemisfério sul são sazonais, e não ocorrem na mesma estação: no hemisfério norte, o fluxo é máximo nos meses de dezembro e janeiro, e no hemisfério sul, o fluxo é máximo nos meses de junho e julho. A figura 3 apresenta as séries temporais (médias mensais) dos fluxos de calor, nessas três áreas. O período comum aos três conjuntos de dados para esta intercomparação é o de Julho 1987 a Dezembro Na tabela 1 são apresentadas as médias dos três conjuntos de dados nas três áreas definidas acima durante o período descrito acima. Médias (W/m 2 ) Área 1 Área 2 Área 3 Da Silva NCEP Tabela 1: Médias dos fluxos de calor latente dos três conjuntos de dados nas três áreas escolhidas. As maiores diferenças entre os três conjuntos de dados podem ser observadas na área 3, localizada na região equatorial, e na área 1, região do máximo do hemisfério norte. Nessas regiões os fluxos do são muito menores do que os outros conjuntos de dados. A tabela 2 apresenta os bias (diferenças entre as médias). Em geral os maiores valores são observados com os dados do NCEP. O fluxo do NCEP e o de Da Silva, na área 1 e 2, apresentam diferenças significativas nas áreas, mas o ciclo sazonal do fluxo tem uma evolução similar nos dois conjuntos de dados (cf fig. 2). Bias (W/m 2 ) Área 1 Área 2 Área 3 Da Silva NCEP Da Silva NCEP Tabela 2: Bias entre os três conjuntos de dados de fluxos, nas três áreas analisadas Globalmente, nota-se que os fluxos do NCEP tem valores maiores (só na área 3 que a média do fluxo de da Silva é um pouco maior). Renfrew et al. (2000) e Josey (2000) mostraram que os fluxos do NCEP são sobrestimados com relação à medidas de bóias ou medidas realizadas durante um cruzeiro científico no Atlântico. Essas diferenças são devidas à estimativa dos fluxos utilizando bulk formulas, e este problema de formulação é ainda mais acentuado nas regiões de forte fluxo. 1753
6 Da Silva NCEP Figura 3: Series mensais dos três conjuntos de fluxo de calor latente, em três áreas (área 1: de 40 W a 30 W, e de 10 N a 20 N; área 2: de 30 W a 20 W, e de 20 S a 10 S ; área 3: de 35 W a 25 W, e do equador a 10 N). 1754
7 Também foram calculadas as diferenças quadráticas médias (eq. 1) entre os diferentes fluxos, para o mesmo período, sazonalmente (Janeiro-Fevereiro-Março JFM, Abril-Maio-Junho AMJ, Julho-Agosto-Setembro JAS, Outubro- Novembro-Dezembro OND) : N RMS = imes= 1 ( X X ) 1/ 2 2 imes, 1 imes,2 N (1) onde X imes, 1 e X imes, 2 são médias mensais de dois conjuntos de fluxo, numa das três áreas escolhidas, N é o número de meses do período (N=120). Total JFM AMJ JAS OND Da Silva RMS na NCEP Da área 1 Silva NCEP Da Silva RMS na NCEP Da área 2 Silva NCEP Da Silva RMS na NCEP Da área 3 Silva NCEP Tabela 3: Diferenças quadráticas médias (W/m 2 ) entre os três conjuntos de fluxo, nas três áreas escolhidas, calculadas de maneira global e por estação Como mencionado, o conjunto de fluxo do não representa o máximo de fluxo do hemisfério norte com a mesma intensidade dos outros conjuntos de dados. Embora o conjunto de dados do NCEP fornece em geral fluxos maiores do que os dados de Da Silva, esses dois conjuntos de dados apresentam valores próximos. Assim, as maiores diferenças são observadas na comparação do conjunto do com os dois outros. Na área 1 tem variações sazonais bastante grandes. As diferenças entre os conjuntos são as menores durante o verão, e as maiores diferences encontram-se no inverno, no caso da comparação Da Silva/, e no outono, no caso de NCEP/Da Silva e NCEP/. Na área 2, onde os fluxos apresentam um máximo intenso no inverno, os três conjuntos de dados ficam coerentes, sem muita variações sazonais. A área 3, na região equatorial, é a região onde as diferenças observadas entre os três conjuntos de dados são as maiores. A comparação NCEP/ apresenta diferenças sazonais bem significativas: no inverno esses dois conjuntos de dados são bem mais próximos, que nas outras estações. Consequentemente, para a realização do estudo das relações entre os fluxos de calor e a cobertura de nuvens, optou-se pelo conjunto de dados de Da Silva, porque ele está coerente com o do NCEP, e foi construído baseado em observações. 1755
8 3. RELAÇÕES ENTRE O FLUXO DE CALOR LATENTE E A COBERTURA DE NUVENS Para analisar as relações entre o fluxo de calor latente e a cobertura de nuvens, foram calculadas correlações. Inicialmente as correlações foram calculadas diretamente com as series mensais. Contudo, essas correlações apresentam um forte sinal sazonal. Logo, grande parte da correlação é devido ao ciclo sazonal, mascarando o sinal da correlação baseado na variabilidade não sazonal da série. Para evitar esse problema foram calculadas séries normalizadas eliminando o sinal sazonal, da maneira seguinte: Valor norm.(mês) = valor do mês - media desse mês durante os10 anos desvio padrão do mês (2) Para verificar quais correlações são significativas aplicou o teste t-student que apresentou o seguinte resultado: com as séries de 120 valores (120 meses), as correlações acima de 0,2352 são significativas a 1%, e as correlações acima de 0,1750 são significativas a 5%. Foram feitos mapas representando as correlações locais entre o fluxo de calor latente e a cobertura total de nuvens ou a cobertura de nuvens convectivas, em cada ponto da bacia atlântica tropical. Esses mapas mostram que as correlações locais são relativamente fracas, e de uma forma geral, pouco significativas tanto para a cobertura total como para a cobertura de nuvens convectivas. Este resultado mostra que o efeito do fluxo na modulação da cobertura de nuvens localmente é fraco, não se destacando nenhuma região em particular. A relação local entre fluxo e cobertura de nuvens não pode ser tratada linearmente; por um lado pouca cobertura contribui para o aumento de energia solar recebida na superfície que irá potencialmente ser parcialmente convertida em calor latente. Por outro lado, a convecção induz fortes correntes descendentes que aumentam o fluxo de calor latente. Esta relação também pode ser vista do ponto de vista da cobertura de nuvens que, de uma forma geral, se mantém ou se forma graças ao fluxo de calor latente da superfície, contudo os fortes fluxos estão na região de subsidência (máxima radiação solar atingindo a superfície) e as nuvens não se formam devido a forte inversão do perfil de temperatura típico das regiões de alta pressão. Logo, localmente esta análise é não linear e bastante complexa, contudo, os fluxos da superfície do Oceano podem ser importante na modulação da cobertura de nuvens em regiões remotas. O vapor d água inserido na atmosfera pelas regiões de forte fluxo na superfície dos Oceanos podem contribuir, com o auxílio do vento, para a manutenção e formação da convecção em regiões remotas. Pelas razões expostas acima, o mesmo tipo de estudo foi realizado baseado nas três áreas definidas na parte 1, utilizando as series medias dessas áreas. A figura 4 apresenta mapas de correlações, entre a serie média de fluxo de calor latente numa das três áreas já definidas, e as séries de cobertura de nuvens convectivas, em cada ponto da grade. A área de fluxo é representada por um quadrado preto, e a linha preta indica as correlações significativas a 5%. Este estudo foi feito também para a cobertura total. O fluxo da área1 (área de máximo de fluxo no hemisfério norte) é bem correlacionado com a cobertura de nuvens convectivas da região da ZCIT (entre 6S e 2 N), que seja no oceano ou no litoral norte do Brasil. Isso significa que os fortes fluxos da área1 contribuem de maneira significativa à forte convecção da ZCIT e do litoral norte do Brasil. As correlações do fluxo da área1 com a cobertura total não são tão significativas como as correlações com a cobertura convectiva, indicando a importância deste fluxo no desenvolvimento dos sistemas precipitantes na costa norte da América do Sul. O fluxo de calor latente na área2 apresenta também correlações positivas com a cobertura de nuvens convectivas do litoral norte do Brasil. Mas a área de correlações significativas é menor que no caso da área1, e não tem extensão ao leste de 20W. Nota-se também uma região de correlações positivas na Amazônia, e a uma banda que liga essa região até o oceano. As correlações são maiores com a cobertura total, e são localizadas principalmente na parte oeste do Atlântico, entre 15S e 5N. A região na Amazônia e a banda que liga esta região a costa da América do Sul corresponde a região de penetração de linhas de instabilidade na Amazônia., um estudo mais detalhado deve ser realizado para estudar este ponto em específico. 1756
9 Figura 4: Correlações entre a cobertura total, a cobertura de nuvens convectivas, e o fluxo de calor latente em três áreas, para o periodo Essas áreas são representadas por um quadrado, e a linha preta indica as correlações significativas a 5%. 1757
10 No caso da área 3, existem regiões de correlações significativas embora relativamente menores. A cobertura de nuvens convectivas apresenta correlações positivas em áreas de cada lado da ZCIT. Com a cobertura total existe também uma área de correlação forte perto da costa da África, ao norte de 15N. Estes fatos serão melhor investigados em trabalhos futuros. Para entender melhor as relações entre o fluxo e a cobertura de nuvens, foram calculadas correlações sazonais, dividindo o ano em duas estações : de outubro a março e de abril a setembro. A figura 5 apresenta as correlações entre a cobertura de nuvens e o fluxo nas áreas 1 e 2, para os meses de outubro a março. A outra estação não é apresentada aqui. O fluxo da área 3 parece não ter uma influencia muito forte sobre a cobertura de nuvens do Brasil, e o estudo sazonal para esta área também não é representado aqui. Figura 5: Correlações entre a cobertura total, a cobertura de nuvens convectivas, e o fluxo de calor latente nas áreas 1 e 2, para os meses de outubro a março no periodo As áreas de fluxo são representadas por um quadrado, e a linha preta indica as correlações significativas a 5%. 1758
11 Durante os meses de abril a setembro, o fluxo da área1 é mais correlacionado com a cobertura convectiva que com a cobertura total. Na região da ZCIT existem correlações bastante forte, com a cobertura convectiva. O fluxo da área 2 é mais correlacionado com a cobertura total, e as correlações mais significativas localizam-se na parte oeste da bacia atlântica, perto da costa norte do Brasil. Os meses de outubro a março são os meses para quais o fluxo na área 1 é máximo. As correlações com a cobertura de nuvens nesta época são mais fortes. Embora o fluxo na área 2 não é máximo de outubro a março, as correlações do fluxo na área 2 com a cobertura de nuvens são também mais significativas nesta época do ano. O fluxo da área 1 é correlacionado positivamente com a cobertura total das regiões do litoral norte do Brasil. O fluxo da área 2 apresenta correlações positivas com a cobertura total duma região mais extensa, do litoral norte até o litoral sul do Brasil. De outubro a março, os fluxos da área 1 e 2 parecem bem relacionados á convecção do litoral norte do Brasil, e da parte norte do Nordeste, e também o fluxo da área 2 é relacionado á convecção na Amazônia. Nota-se que os meses de outubro a março não correspondem com o máximo de fluxo na área 2, mais coincidem com o máximo de convecção na Amazônia. Nesses meses existe um fluxo de vento de nordeste entrando no continente pelo litoral norte do Brasil. Isso pode explicar a região de correlações positivas que vai do litoral norte até a Amazônia. No caso do fluxo da área2, a forte correlação positiva com a convecção na Amazônia, pode ser explicada por uma entrada direta de fluxo pela costa leste do Brasil. Esse estudo de correlações mostra que a convecção no litoral norte do Brasil e na Amazônia é bem ligada ao fluxo de calor latente em regiões vizinhas a ZCIT, mas com uma intensidade variando ao longo do ano. A época em que essas relações são mais fortes é de outubro a março. Esse resultado pode apoiar algumas aplicações de monitoramento e previsão do tempo nas regiões costeiras da América do Sul. 4. CONCLUSÃO Este trabalho permitiu comparar três conjuntos de dados de fluxo de calor latente. As principais conclusões desta comparação são que globalmente as reanalises do NCEP e os dados de da Silva são bastante semelhantes, mas os dados do são bastante diferentes dos dois. Os fluxos de Da Silva e do NCEP apresentam um ciclo sazonal similar, contudo os dados do NCEP têm uma amplitude maior. A maior diferença com os fluxos do localiza-se na região equatorial, onde os fluxos do projeto são muito mais fracos. A extensão espacial e o período em que ocorrem os máximos de fluxos são também diferentes com o conjunto de dados do. Para o estudo das relações dos fluxos de calor latente com a convecção, o conjunto de dados de fluxo utilizado foi o de Da Silva. Localmente não se destaca nenhum sinal coerente e significativo entre o fluxo de calor latente e a cobertura de nuvens. Para a análise das relações do fluxo com regiões remotas escolheu-se três áreas alvos que apresentam características marcantes com relação aos fluxos e/ou a cobertura de nuvens: duas áreas escolhidas são localizadas nas regiões de máximos de fluxo (no hemisfério sul e no hemisfério norte), e a outra na região da ZCIT, onde localiza-se o máximo de convecção no oceano. Para entender a ligação dos fluxos de calor latente com a convecção em regiões remotas foram realizados mapas de correlações entre o fluxo nas três áreas escolhidas e a cobertura de nuvens (total e convectiva) na região do Atlântico tropical e da América do Sul. Com respeito a região de fluxo máximo no hemisfério norte, destaca-se correlações positivas com a cobertura convectiva na região do litoral norte do Brasil, e na parte norte do Nordeste, principalmente de outubro a março. Nessa época, a região de fluxo máximo no hemisfério sul apresenta também correlações positivas com a convecção no litoral norte do Brasil, e na Amazônia. Este tipo de relação pode conduzir, após estudos mais avançados, a importantes aplicações à previsão de tempo e clima, baseadas em dados de superfície do oceano. Este trabalho está sendo continuado para estudar especificamente a organização da convecção com relação ao fluxos no oceano atlântico tropical e analisar a formação de linhas de instabilidade na costa Amazônica e o fluxo de calor latente nestas regiões. 1759
12 AGRADECIMENTOS XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 Esse trabalho faz parte de uma cooperação entre o IRD (Institut de Recherche pour le Développement, France) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnólogico) suporte número /98-1. Esse trabalho foi também parcialmente financiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) suporte número 99/ Os dados de Da Silva foram fornecidos pelo IRI (International Research Institute for Climate Prediction, New York, USA), no site Os dados de fluxos do projeto foram fornecidos via ftp pelo CERA (Climate and Environmental Data Retrieval and Archive) do DKRZ (Deutsches Klimarechenzentrum, Hamburg, Alemanha). BIBLIOGRAFIA Da Silva, A. M., C. C. Young, and S. Levitus, 1994: Algorithms and Procedures. Vol.1, Atlas of Surface Marine Data, NOAA Atlas Series, 74 pp. Kalnay, E., et al., 1996: The NCEP/NCAR 40-Year Reanalysis Project. Bull. Amer. Meteor. Soc, 77, Josey, S.A. 2000: A comparison of ECMWF, NCEP-NCAR, and SOC Surface Heat Fluxes with Moored Buoy Measurements in the Subduction Region of the Northeast Atlantic. Journal of Climate,14, Renfrew, I.A., G.W.K. Moore, P.S. Guest, K. Bumke 2000: A comparison of surface-layer and surface turbulent-fluxes observations over the Labrador Sea with ECMWF analyses and NCEP reanalyses. J. Physical Oceanography Rotunno, R., and K. A. Emmanuel, 1987: An air-sea interacion theory for tropical cyclones. J. Atmos. Sci., 44, Schiffer, R. A. e Rossow, W. B., 1985: ISCCP global radiance data set: A new resource for climate research, Bull. Amer. Meteor. Soc, 66, Schulz, J., J. Meywerk, S. Ewald, and P. Schlüssel, 1997: Evaluation of Satellite-Derived Latent Heat Fluxes, J. of Climate, 10, Tao, W. K., and J. Simpson: Numerical simulation of a subtropical squall line over Taiwan Strait. Mon. Wea. Rev., 119, Wang, Y., W.-K. Tao, J. Simpson 1996: The Impact of Ocean Surface Fluxes on a TOGA COARE Convective System. Monthly Weather Review,124, Webster, J., and R. Lukas 1992: TOGA COARE: The Coupled Ocean-Atmosphere Response Experiment. Bull. Amer. Meteor. Soc., 73,
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