INFLUÊNCIA DE EVENTOS ENOS 1982/1983 NA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP.

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1 INFLUÊNCIA DE EVENTOS ENOS 198/1983 NA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP. Leônidas Mantovani Malvestio 1, Prof. Dr Jonas Teixeira Nery Universidade Estadual Paulista- UNESP RESUMO O objetivo deste trabalho foi analisar a precipitação pluvial do município de Campinas e associá-los aos eventos El Niño - Oscilação Sul (ENOS), nos anos 198 e Foram estudados dados de precipitação obtidos juntos a Agência Nacional de Água, no período de 1939 a Gerou-se um índice trimestral, com base nos dados de precipitação pluvial e correlacionou-os a valores de anomalias trimestrais do Oceano Pacífico Tropical. Constatou-se significativa correlação entre o índice trimestral, gerado com base nos dados de precipitação pluvial do município de Campinas e os valores trimestrais das anomalias da temperatura do mar (TSM) do Oceano Pacífico Equatorial, para a maioria dos eventos ENOS selecionados e correlacionados, dentro do período. INTRODUÇÃO O El Niño Oscilação Sul (ENOS) é um fenômeno de interação atmosfera oceano, associado a alterações dos padrões normais da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) e dos ventos alísios na região do Pacífico Equatorial, entre costa peruana e a Austrália. Além da temperatura do Mara, o fenômeno ENOS pode ser medido pelo Índice de Oscilação Sul (IOS), que é a diferença média da pressão do nível do mar entre os setores do centro-leste (Taiti/Oceania) e oeste (Darwin/Austrália) do Pacífico Tropical. Esse índice está relacionado ao aquecimento/resfriamento das águas da região. O componente atmosférico, denominado Oscilação Sul (OS), expressa a correlação inversa existente entre a pressão atmosférica nos extremos leste e oeste do

2 oceano Pacífico (estudada por Gilbert Walker), ou seja, quando a pressão é alta a leste, geralmente é baixa a oeste e vice-versa. Segundo Nery, essa oscilação ocorre em função da diferença de pressão entre dois pontos: um está localizado sobre a Indonésia e norte da Austrália e o outro sobre o oceano Pacífico Oriental próximo á costa da América do Sul (Nery et al., 000). As fases positivas e negativas (do Índice de Oscilação Sul) no fenômeno ENOS são denominadas de La Niña e El Niño, respectivamente. Estes são fenômenos naturais que existe há muitos anos e continuarão existindo como fenômenos cíclicos, entretanto sem um período regular de ocorrência. Na fase positiva da Oscilação Sul (La Niña) o aumento o gradiente horizontal de pressão intensifica os ventos alísios de sudeste, intensificando o transporte de águas em direção ao Pacífico oeste, provocando o fenômeno da ressurgência, isto é, o afloramento de águas mais frias, desde a costa oeste da América do Sul até o Pacífico Central (NERY e MARTINS, 1998). Isso diminui a temperatura média das águas, que podem variar de 1ºC a 4ºC abaixo do normal (BERLATO e FONTANA, 003). Na fase negativa da Oscilação Sul (El Niño), os sistemas de baixa pressão na Indonésia e na Austrália e também o de alta pressão no Pacífico Oriental, enfraquecem ocorrendo também o enfraquecimento dos ventos alísios. Isso faz com que o transporte de águas para o Pacífico oeste e a ressurgência a leste diminuíram (NERY e MARTINS, 1998). O surgimento da fase negativa da Oscilação Sul (El Niño) está associado ao enfraquecimento dos ventos alísios e caracteriza-se pelo aquecimento das águas superficiais do Pacífico Tropical. Esse aquecimento altera a circulação das massas de ar, ou seja, o ar que, em condições normais, ascende no Pacífico oeste e descende no Pacífico leste, passa a subir no Pacífico central (BERLATO e FONTANA, 003). Este fenômeno faz com que chova em grandes proporções no Pacífico Central, região onde geralmente não chove, afetando os padrões climáticos de varias partes do globo terrestre.

3 O El Niño tem como característica a precipitação pluvial acima da média na região sul do Brasil. Assim, a relação encontrada nessa região é do tipo quente-úmido/frioseco. Em anos de El Niño ocorre precipitação pluvial acima da média em quase todos os meses do ano, embora dois períodos se destaquem dos demais, conforme demonstram BERLATO e FONTANA (003). O objetivo desse trabalho foi estudar a precipitação pluvial do município de Campinas, Estado de S. Paulo e associa-lo a anomalia da temperatura do Oceano Pacífico Equatorial. METODOLOGIA Com base em dados cedidos pela Agência Nacional de Água (ANA), capturado pelo site HIDROWEB, pode-se construir uma série de precipitação pluvial do referido município, com dados mensais e depois agrupa-los em dados trimestrais que, logo após aplicou-se o índice denominado de Moreno, conforme equação abaixo: i p P Sendo i o índice trimestral; p a precipitação pluvial trimestral e P o valor médio relativos aos valores mensais. P Esses índices foram correlacionados aos valores de anomalias do Oceano Pacífico, obtidos junto ao Climate Prediction Center, National Wheather Service. abaixo: Sendo A correlação linear realizar foi, através do método de Pearson, conforme equação cov( X, Y ) x Y X, Y os valores dos índices de precipitação pluvial e dos dados de anomalias do Climate Prediction e X, Y os desvios padrões desses valores referidos anteriormente. Também foi realizado ajustes para os modelos que obtiveram significativos índices de concordância ( R ) ou correlação linear significativa ( ), quando ocorreu linearidade no ajuste. RESULTADOS

4 A partir da tabela, pode-se observar a correlação entre o índice de precipitação pluvial trimestral, sem defasagem, com defasagem de um trimestre, dois trimestres e três trimestres e os dados trimestrais da anomalia da temperatura do Oceano Pacífico Equatorial. O maior valor obtido (Tabela I) foi para a correlação linear sem defasagem, embora possa observar que somente 65% da explicação se deve ao evento El Niño estudado. Tabela I - Correlação linear entre índice de precipitação pluvial trimestral e anomalias trimestrais da temperatura do mar, no Oceano pacífico Equatorial. Ano SDef Def1 Def Def ,65 0,64 0,63 0,56 Com base nessas correlações foram realizados ajustes polinomiais, sendo que para correlação sem defasagem pode-se observar que o modelo linear melhor explicou essa relação entre as séries estudadas. IPP(3) ,4 0,6 0,8 1,0 1, 1,4 1,6 1,8,0,,4 ATSM(3) IPP(3)_DEF ,0 0,5 1,0 1,5,0,5 ATSM(3) Sem Defasagem Com Defasagem 1

5 IPP(3)_DEF ,5 0,0 0,5 1,0 1,5,0,5 ATSM(3) Com Defasagem CONCLUSÃO Desta forma pode-se inferir que o evento El Niño de grande intensidade, nesses anos analisados, foi também causador de problemas no município de Campinas, embora não possa explicar toda a chuva dessa região. Outra inferência importante é que esse evento durou, pelo menos, seis meses, considerando as defasagens significativas de dois e três trimestres. Como se sabe, as regiões com muita impermeabilização e poucas árvores sofrem com chuvas intensas. Essas chuvas contínuas podem provocar caos nas cidades grandes e inundações nas áreas ribeirinhas, o que se observou em grande parte da região Sul e Sudeste do Brasil. BIBLIOGRAFIA CPC, Climate Diagnostics Bulletin, August. (Climate Prediction Center, National Oceanic and Atmospheric Administration, Washington, D.C.) Cavalcanti, I. F. A., Casos de intensa precipitação nas regiões sul e sudeste do Brasil no período de inverno de INPE-3743-RPE/498. Cavalcanti, I.F.A. e Gan, M.A. Anomalous precipitation in Southern Brazil and ENSO events. Apresentado no Workshop sobre o fenômeno ENOS e a variabilidade climática nas escalas sazonal a interanual: Impactos socioeconômicos, previsão e aplicações ao processo de tomada de decisão. Florianópolis, 199.

6 Cavalcanti, I.F.A., 199. Teleconexões no Hemisfério Sul e suas influências na circulação da América do Sul. Anais do VII Congresso Brasileiro de Meteorologia, São Paulo, 8 set- out, 199. Cavalcanti, I. F. A. e V. B. Rao, Variação nas características de umidade nos anos de El Niño e La Niña de 1987 e VIII Congresso Brasileiro de Meteorologia. Campos do Jordão (S.P.), 6-13 Novembro, Cavalcanti, I. F. A. ; P. Nobre e I. Trosnikov, Simulação de verão e outono de 9/93 e 93/94 com o modelo de circulação geral da atmosfera do CPTEC/COLA. VIII Congresso Brasileiro de Meteorologia. Campos do Jordão (SP), 6-13 Novembro, Climanálise, Boletim de Monitoramento e Análise Climática, Vol.8 (5).

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