A SAGRADA ESCRITURA NA OBRA DE ANSELMO DE AOSTA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A SAGRADA ESCRITURA NA OBRA DE ANSELMO DE AOSTA"

Transcrição

1 A SAGRADA ESCRITURA NA OBRA DE ANSELMO DE AOSTA Manoel Vasconcellos Um problema sempre presente quando se trata de Anselmo de Aosta ( ), diz respeito às fontes de seu pensamento. Parcimonioso nas alusões e escasso nas citações, suas obras não deixam, contudo, de revelar, a quem se dedica a perscrutá-las com atenção, em que bases se sustentam. O estudo que ora apresentamos, não tem a pretensão de ser exaustivo. Quer, tão somente, tecer algumas considerações sobre as relações entre as Escrituras e o rigor dialético encontrado na obra anselmiana. A Escritura é, inegavelmente, uma fonte de Anselmo. A leitura de suas obras de modo algum esconde tal fato, mas isto não significa que ele faça apelo constante aos textos bíblicos em seus escritos 1. A Escritura, contudo, se faz sempre presente, as vezes, de modo bem explícito. O argumento do Proslogion, por exemplo, partindo de um texto bíblico, o salmo 13, quer mostrar ao homem que diz em seu coração que Deus não existe, como sua afirmação é carente de senso, daí o salmista chamá-lo insensato. Não podemos esquecer que nesta obra de Anselmo, o argumento único pretende ser reconhecido por sua força argumentativa e não, em virtude de uma possível concordância com a Escritura, apesar das recorrentes citações bíblicas presentes no texto 2, especialmente em alguns capítulos. O próprio autor deixa isto bem claro, quando, na Epistola de Incarnatione Verbi, ao referir-se ao Proslogion e ao Monologion, declara que a argumentação, utilizada nos seus dois primeiros opúsculos, visava tudo provar pelo encadeamento das razões necessárias, sem recorrer à autoridade das Escrituras 3. 1 Como nota S. Tonini, Eccetuando infatti il De processione, le due lettere a Waleramno e qualche capitolo qua e là degli altgri libri, in genere la S. Scrittura vi comparisce assai poco e in funzione, apparentmente almeno, assai poco importante. S. Tonini La Scritura nelle Opere Sistematiche di S.Anselmo Concetto, Posizione, Significato, in Analecta Anselmiana vl. II, p Uma relação completa das referências bíblicas presentes no Proslogion pode ser encontrada no estudo de S. Tonini, op. cit p Sed et si quis legere dignabitur duo parva mea opuscula, Monologion scilicet et Proslogion, quae ad hoc maxime facta sunt, ut quod fide tenemus de divina natura et eius personis praeter

2 Anselmo não deixa de apelar para o livro sagrado também em outras obras. Jean-Robert Pouchet,por exemplo, em seu estudo Saint Anselme lecteur de Saint Jean 4, bem evidencia como o quarto evangelho é fonte primordial da trilogia De veritate, De libertate arbitrii e De casu diaboli. No De veritate, por exemplo, percebe-se que a lógica aristotélica, recebida de Boécio, é colocada a serviço da Escritura, a fim de conduzir a uma correta interpretação dos textos bíblicos. Pouchet, em seu estudo, destaca a forte influência da segunda parte do capítulo oitavo do evangelho joanino no texto do opúsculo anselmiano sobre a verdade. A Escritura, contudo, não é somente uma fonte entre outras. Os textos bíblicos, para Anselmo, são critério de verdade, pois sua origem é divina. Não cabe ao cristão senão a aceitação e veneração do texto sagrado. Anselmo, cerca de um ano antes de sua morte, mostra como vê a Escritura. Diz isto com toda clareza no De concordia. Em uma esclarecedora passagem desta obra o arcebispo de Cantuária nos diz que, assim como Deus, no princípio, criou os frutos da terra para que servissem de alimento ao homem, também formou o coração dos profetas, dos apóstolos e dos evangelistas, os quais são fecundas sementes de salvação. Portanto, prossegue Anselmo, se algumas vezes a razão humana se antecipa ao que não está claro nas Escrituras, estas deverão ser o parâmetro a conferir se o que foi proposto pela razão é veraz. Se a razão não nega, nem contradiz as Escrituras, se a razão não induz a erros, então, as Escrituras, com sua autoridade, atestam a veracidade do que se chegou através da razão. Porém, acrescenta o autor, se as Escrituras se opõem ao que foi alcançado pela razão, mesmo que o raciocínio humano pareça correto, deve ser rejeitado, já que a Sagrada Escritura contém a autoridade de toda a verdade. O fruto da razão é verdadeiro, pois, quando seu resultado é afirmado, ou pelo menos, não negado pela autoridade incontestável das Escrituras 5. incarnationem, necessariis rationibus sine scripturae auctoritate probari possit... Epistola de Incarnatione Verbi VI, 20, Cf. Jean-Robert Pouchet. Saint Anselme lecteur de Saint Jean in Les Mutations Socio- Culturelles au Tournant des XIe XIIe Siècles Études Anselmiennes (IV session), Si enim aperta ratione colligitur, et illa ex nulla parte contradicit, quoniam ipsa sicut nulli adversatur veritati, ita nulli favet falsitati - : hoc ipso quia non negat quod ratione dicitur, eius, auctoritate suscipitur. At si ipsa nostro sensui indubitanter repugnat: quamvis nobis ratio nostra

3 Simone Tonini, em seu amplíssimo e bem documentado estudo sobre a escritura nos escritos sistemáticos de Anselmo, sintetiza em cinco pontos o sentido que o texto bíblico assume no conjunto da obra do autor. Apresentemos, resumidamente, estes cinco pontos 6 : 1) a Escritura é o verbum dei o qual, através da ação do Espírito Santo, se faz presente no coração dos apóstolos, profetas e evangelistas; 2) a Escritura não pode ser dissociada da saúde eterna do homem; 3) a Escritura age através do intelecto sobre a vontade; 4) a Escritura é Graça divina, pois é semente da primeira Graça; 5) a Escritura compreende toda a verdade e toda justiça. Apesar de reservar um tão excelso papel ao texto sacro, Anselmo nem sempre o utiliza de modo uniforme em suas obras. É importante salientar que nenhum de seus escritos teve por escopo ser um comentário a qualquer livro da Sagrada Escritura. Não estamos diante de um exegeta, embora seja inegável que ele conheça as Escrituras. Basta olharmos para suas orações e meditações e bem evidenciamos o quanto elas estão presentes na reflexão de um beneditino, que está plenamente inserido na tradição monástica que enseja a leitura e a meditação do texto sagrado 7. Se é verdade que, em algumas obras, as Escrituras são bastante referidas é o caso dos últimos tratados outras há em que parcas são as citações. Uma obra, em especial, merece nossa atenção pela particularidade que envolve sua relação com a Sagrada Escritura. Trata-se do primeiro opúsculo de Anselmo, o Monologion. Escrito por volta de 1076, a obra é fruto da conversação do então prior da abadia beneditina de Bec, na Normandia, com seus formandos. Estes solicitaram a seu Prior que colocasse por escrito alguns temas que foram objeto dos debates, referentes à essência divina e outras questões conexas. Estabeleceram que a argumentação utilizada deveria prescindir de qualquer recurso à autoridade, seja dos Padres, seja das Escrituras. Ora, o que os videatur inexpugnabilis, nulla tamen veritate fulciri credenda est. Sic taque sacra scriptura omnis veritatis quam ratio colligit auctoritatem continet, cum illam aut aperte affirmat aut nullatenus negat.de concordia III [6], 272, Cf. S. Tonini, op. cit, p Cf. Jean Chatillon. Saint Anselme et l Ecriture in Les Mutations Socio-Culturelles au Tournant des XIe XIIe Siècles Études Anselmiennes (IV session), 1982.

4 monges pediam a Anselmo era que procedesse fazendo apelo tão somente à razão. A autoridade dos Padres e, tampouco, a das Escrituras deveriam ser utilizadas como recurso argumentativo em favor da certificação dos argumentos. Cabe, desde já, uma indagação. Será que esta primeira obra sistemática do monge de Bec está de acordo com aquela recomendação que há pouco referimos, presente no De Concordia? Se o velho arcebispo de Cantuária coloca as Escrituras como fundamento inquestionável da verdade, o Prior de Bec, em seu primeiro escrito sistemático não teme em proceder, guiado apenas pelo rigor dialético, fazendo com que tudo o que fora dito, fosse atestado apenas pelo encadeamento das razões necessárias 8. Esta omissão das Escrituras deu notoriedade ao primeiro tratado de Anselmo e não deixou de provocar desconfianças. A correspondência do autor com seu antigo formador, Lanfranco de Pavia nos permite deduzir quanta perplexidade a obra suscitou. Por quê? Justamente por que nela o autor intenta um procedimento exclusivamente racional, colocando entre parênteses as Escrituras. Num contexto onde não havia suficiente clareza quanto ao papel que deveria ser desempenhado pela dialética no que se refere à análise do objeto sagrado, onde os ecos da polêmica entre Lanfranco e Berengário, em torno do sacramento eucarístico, ainda se faziam presentes, num tal contexto, dizíamos, o Monologion e seu procedimento exclusivamente racional não poderia deixar de suscitar algumas inquietações. O fato de Anselmo prescindir das Escrituras no Monologion não é secundário, evidenciando mesmo o caráter do opúsculo. O tema geral do escrito a essência divina e outras questões a ela ligadas desenvolve-se em meio a um rígido procedimento dialético. O autor parte de Deus em si mesmo, analisa o verbo divino, culminando em uma análise da Trindade, tal qual Agostinho no De Trinitate, mas valendo-se de um método bastante diverso. Enquanto o bispo de Hipona se apóia constantemente em 8... hanc mihi formam praestituerunt: quatenus auctoritate scripturae penitus nihil in ea persuaderetur, sed quidquid per singulas investigationes finis assereret, id ita esse plano stilo et vulgaribus argumentis simplicique disputatione et rationis necessitas breviter cogeret et veritatis claritas patenter ostenderet. Voluerunt etiam, ut nec simplicibus paeneque fatuis obiectionibus mihi occurrentibus obviare contemnerem Mon. Prologus. 7, 7 12

5 citações bíblicas, seu discípulo do século XI esforça-se, justamente, em omitir qualquer referência explícita à autoridade bíblica. Não temos dúvida em afirmar que a ausência da Escritura, no primeiro escrito sistemático de Anselmo, se conforma ao método escolhido pelo autor e comprova o caráter filosófico de seu escrito. É preciso, contudo, bem entender o que significa esta ausência da autoridade bíblica no Monologion. Em verdade, Anselmo não refere explicitamente à Escritura, mas alude à mesma. Muitas são as alusões bíblicas presentes na obra 9, elas se referem, fundamentalmente ao Novo Testamento, particularmente aos evangelhos de Mateus e João e também às cartas de Paulo. Tais alusões evidenciam que o autor é um monge que discorre sola ratione sobre o objeto de sua crença. Vejamos alguns exemplos do modo como Anselmo faz uso de textos bíblicos no Monologion. Quando, a partir do capítulo LXVIII da obra, o autor começa a tratar da postura adequada à criatura racional diante de seu criador, Anselmo prossegue, como havia sido proposto desde o início do texto, seguindo uma argumentação exclusivamente racional. Diz, então, que cabe ao homem aplicar-se no amor à essência soberana, pois foi criado para isto, devendo amar e buscar a compreensão do Sumo Bem. Um tal empenho, prossegue Anselmo, não pode deixar de receber uma justa recompensa, pois o Sumo Bem é também a Suma Justiça. Qual seria a recompensa reservada ao homem que se dedica com todo empenho a amar a Natureza Suprema? A recompensa só pode ser uma, a maior possível e consiste em poder contemplar face a face o Sumo Bem 10. Ora, não está aí uma referência quase explícita à passagem da primeira carta do apóstolo Paulo aos coríntios, quando o apóstolo das gentes declara agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a face 11? 9 Uma relação completa das alusões bíblicas presentes no Monologion pode ser encontrada no estudo, já referido de S. Tonini La Scritura nelle Opere Sistematiche di S.Anselmo Concetto, Posizione, Significato, in Analecta Anselmiana vl. II, p Nihil ergo verius, quam quod omnis anima rationalis, si quemadmodum debet studeat amando desiderare summam beatitudinem, aliquando illam ad fruendum percipiat. Ut quod nunc videt quasi per speculum et in aenigmate, tunc, videat facie ad faciem Mon. LXX, 80, 79 81,1. 11 Cf. I Cor. 13, 12.

6 Vejamos um outro exemplo. No início da obra, quando Anselmo, ao iniciar a argumentação em torno das propriedades da essência soberana 12 declara ter ela feito tudo o que existe e ela mesma dá força e vida às criaturas, fazendo com que permaneçam, pois a natureza suprema não somente criou, mas conserva. Diz mais Anselmo: tudo existe dela, por ela e nela 13. Ora, uma vez mais aí vemos uma alusão a um texto Paulino, agora se trata da epístola aos Romanos: Porque tudo é dele, por ele e para ele 14. Poderíamos prosseguir com outras alusões, pois elas sempre se apresentam no texto do Monologion. Se nos ativéssemos ao riquíssimo conjunto de capítulos, onde trata da relação da essência soberana com seu verbo, veríamos como o início do prólogo do evangelho de João é peça fundamental na construção da argumentação racional do monge de Bec. Não pretendemos aqui levar a cabo uma exaustiva análise de cada passagem bíblica presente no Monologion. O que desejamos ressaltar é que a Escritura, apesar de não estar presente no primeiro tratado sistemático de Anselmo, não deixa de ser um referencial importantíssimo na construção de sua argumentação exclusivamente dialética. O Monologion busca, portanto, mostrar apenas pela razão, que o conteúdo da fé, expresso nas Sagradas Escrituras, não é carente de sentido. Não está aí apenas uma intenção apologética. Parece-nos que mais do que mostrar ao não crente que as Escrituras contêm a verdade, Anselmo quer proporcionar ao crente a alegria de ver confirmado pela razão aquilo que é objeto de suas profundas convicções, posto que garantido pela autoridade dos textos sagrados. Assim entendido, há mais semelhanças do que se poderia inicialmente supor, entre a recomendação sobre o papel primordial das Escrituras, feito no De concordia e a omissão da autoridade bíblica, tal como está proposta no método do Monologion. Não nos parece que se possa ver uma diferença de postura entre o relativamente jovem autor do Monologion que deseja proceder sola ratione e o velho autor do De concordia que reserva uma tão elucidativa função às Escrituras. A postura é a mesma. Se as Escrituras não aparecem de forma explícita no Monologion, isto se deve a uma fundamental 12 Cf. Mon. XIII XXVIII. 13 Si igitur haec illis quae superius sunt inventa iungantur: eadem est, quae in omnibus est et per omnia, et ex qua et per quam et in qua omnia. Mon. XIV, 27, Rm. 11, 36.

7 preocupação metodológica. O Monologion é uma obra filosófica que nasce do esforço de apresentar os temas em conformidade com um rigoroso procedimento dialético. Em conformidade com tal metodologia, a Escritura ausenta-se do Monologion, mas trata-se de um afastar-se, enquanto instrumento de prova. O autor da obra procede dialeticamente, colocando entre parênteses a Escritura, mas sempre se trata da obra de um cristão que procede com rigor dialético sobre os temas que são objetos de sua fé. A razão dialética não deve apelar para a Escritura, mas isto não significa que o texto sagrado não seja inspiração para o dialético. Uma chave para a correta interpretação deste opúsculo e de toda a obra anselmiana pode ser encontrada no título primitivo do Proslogion, ou seja, a fé que busca a compreensão, fides quaerens intelectum. Sempre se trata da elucidação do objeto da fé. Um tal procedimento se radica não na descrença, mas na firme convicção de que, para quem está suficientemente preparado, não há por que temer em dar as razões de sua fé. Em que consiste um tal preparo? Consiste não apenas em dominar a aridez da argumentação dialética, mas também no conhecimento do que sustenta a fé. Não basta dominar o procedimento racional, pois a razão anselmiana não é um fim em si mesma. É preciso ir além, é preciso também conhecer as Escrituras. Um tal conhecimento é bem mais do que uma atividade intelectual. O monge não apenas estuda o texto sacro, mas medita-o em profundidade. O Monologion, o Proslogion, o De concordia e toda a produção de Anselmo antes de serem escritos, foram meditados. Por isso, podemos dizer que a postura é a mesma em todas as obras, apesar da diversidade metodológica. O Monologion não nega a Escritura. Se a omite, é para mostrar que a razão humana é capaz de conduzir o homem à verdade, independente da fé, mas não contra a fé. Podemos dizer que uma tal atitude metodológica vai de encontro à recomendação do De concordia? Parece-nos que não. Quando Anselmo, em sua obra sobre o acordo da presciência, da predestinação e da graça divina com o livre arbítrio (De Concordia), nos diz que a Escritura é o grande critério de verdade, ele não está postulando que a razão deva estar submissa às Escrituras, apenas diz que é preciso que seus resultados sejam confrontados com a fonte que inspira e sustenta a fé.

8 O texto bíblico não cerceia a argumentação racional, mas se oferece como guia. A Escritura, dessa forma, aparece não como uma âncora que impediria o avançar do movimento dialético, mas como uma bússola que orienta o encadeamento da argumentação racional a fim de que não se perca no mar revolto da argumentação dialética. O conteúdo, revelado pelas Escrituras, não exime a criatura racional de dar as razões da fé. O homem, imagem e semelhança de seu criador, é capaz de empreender o esforço racional 15, mesmo que sua razão seja limitada. Anselmo não descura os efeitos da primeira queda e reconhece que a Graça vem em socorro do homem, pois a razão não pode dar conta de tudo, ela só pode ir até certo ponto, mas isso não implica em renúncia ao trabalho do intelecto. Anselmo no Monologion colocou entre parênteses as Escrituras. Em outras obras, mesmo referindo-se explicitamente às mesmas, não postula que venham em substituição do encadeamento das razões necessárias. Poderíamos dizer que, em sua obra, se dá uma integração entre esforço racional e texto sacro, entre argumentação dialética e autoridade das Escrituras. Uma tal integração dá segurança ao empreendimento da razão, impedindo os erros de uma razão em contradição com a fé e com as Escrituras. Assim procedendo, Anselmo pensa poder evitar a postura daqueles dialéticos de seu tempo que serão por ele criticados na Epistola de Incarnatione Verbi, justamente por não estarem devidamente preparados para executar o trabalho da razão integrado ao conteúdo revelado, presente nas Escrituras e na tradição cristã. Dessa forma compreendido, o esforço argumentativo, levado a cabo com minucioso ardor dialético no Monologion, se mostra como sendo a reflexão de um cristão que, convicto de sua fé, lança-se ao desafio da sua compreensão racional. A Escritura e, podemos acrescentar, a autoridade dos Padres e da tradição cristã não comparecem no texto do Monologion, mas nem por isso estão ausentes da mente e do coração do homem que, diríamos hoje, filosoficamente trata de questões que se apresentavam como fundamentais para ele, para seus interlocutores mais próximos e - por que não dizer? questões que continuam, ainda que de outras formas, sendo 15 Clarum ergo est rationalem creaturam totum suum posse et velle ad memorandum et intelligendum et amandum summum bonum impendere debere, ad quod ipsum esse suum se cognoscit habere Mon. LXVIII, 79, 6 9.

9 importantes para a reflexão filosófica, tornando-nos também nós, de certo modo, interlocutores de Anselmo, posto que sua reflexão filosófica continua incitando o diálogo.

online Número 8 Julho - Dezembro 2010

online Número 8 Julho - Dezembro 2010 F I C H A T É C N I C A R e c e n s ã o H e l e n a C o s t a Revista ISSN 1 6 4 6-740X online Número 8 Julho - Dezembro 2010 Titulo: Recensão J. M. COSTA MACEDO, J. M. - Anselmo e a Astúcia da Razão.

Leia mais

Propedêutica Bíblica 22 Out 2012 Inspiração Bíblica

Propedêutica Bíblica 22 Out 2012 Inspiração Bíblica Propedêutica Bíblica 22 Out 2012 Inspiração Bíblica Paróquia do Algueirão P. Hugo Gonçalves ORAÇÃO Deus dos nossos pais e Senhor de misericórdia, Que tudo criaste pela Tua Palavra, Que formaste o homem

Leia mais

Mas, com a voz do agradecimento, eu te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao SENHOR pertence a salvação!

Mas, com a voz do agradecimento, eu te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao SENHOR pertence a salvação! 7 Quando, dentro de mim, desfalecia a minha alma, eu me lembrei do SENHOR; e subiu a ti a minha oração, no teu santo templo. 8 Os que se entregam à idolatria vã abandonam aquele que lhes é misericordioso.

Leia mais

Cristo, o Verdadeiro Deus e a Vida Eterna. Uma Exposição de 1ªJoão. (5ª Mensagem) Cristo é Aquele em quem devemos permanecer Parte II. 1Jo 2.

Cristo, o Verdadeiro Deus e a Vida Eterna. Uma Exposição de 1ªJoão. (5ª Mensagem) Cristo é Aquele em quem devemos permanecer Parte II. 1Jo 2. Cristo, o Verdadeiro Deus e a Vida Eterna Uma Exposição de 1ªJoão (5ª Mensagem) Cristo é Aquele em quem devemos permanecer Parte II 1Jo 2.7-11 Um dos assuntos mais deturpados e incompreendidos até mesmo

Leia mais

Aula 09. Gente... Que saudade!!!! Filosofia Medieval Patrística Sto. Agostinho

Aula 09. Gente... Que saudade!!!! Filosofia Medieval Patrística Sto. Agostinho Aula 09 Gente... Que saudade!!!! Filosofia Medieval Patrística Sto. Agostinho Filosofia Patrística (séc. I ao VII) Inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João. Foi obra não só desses

Leia mais

ANSELMO DE BEC E AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

ANSELMO DE BEC E AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS ANSELMO DE BEC E AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS RIBEIRO, Elizabete Custódio da Silva Ribeiro (GTSEAM/UEM) Introdução Nesta comunicação temos o intuito de tecer algumas considerações a respeito das provas

Leia mais

TEXTO DO DIA. "Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas." (1 Co 14.39)

TEXTO DO DIA. Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. (1 Co 14.39) TEXTO DO DIA "Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas." (1 Co 14.39) SÍNTESE Os dons espirituais são presentes dados por Deus à sua Igreja para edificação do Corpo

Leia mais

Lectio Divina. Paróquia Divino Espírito Santo

Lectio Divina. Paróquia Divino Espírito Santo Lectio Divina Paróquia Divino Espírito Santo Lâmpada para os meus pés... A prática cristã ancestral de Oração Centrante tem suas raízes e é alimentada pela oração de escuta da Palavra de Deus na Sagrada

Leia mais

OTeremos um trimestre bíblico. Estudaremos a Epístola aos Hebreus.

OTeremos um trimestre bíblico. Estudaremos a Epístola aos Hebreus. OTeremos um trimestre bíblico. Estudaremos a Epístola aos Hebreus. OA Carta aos Hebreus foi escrita para mostrar que Jesus Cristo é melhor, daí o título do trimestre: A supremacia de Cristo. www.portalebd.org.br

Leia mais

Slide 2

Slide 2 O Um dos pontos mais polêmicos da doutrina cristã: a questão da liberdade do homem e da soberania do Senhor ante o plano divino para a salvação. O Este tema é um dos que mais dividem os estudiosos das

Leia mais

Propedêutica Bíblica. 13 de Janeiro de 2014 Bíblia na Vida da Igreja

Propedêutica Bíblica. 13 de Janeiro de 2014 Bíblia na Vida da Igreja Propedêutica Bíblica 13 de Janeiro de 2014 Bíblia na Vida da Igreja ORAÇÃO Lucas 4, 16-30 Impelido pelo Espírito Santo, Jesus veio a Nazaré, onde se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou em dia de

Leia mais

Acreditamos que as três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6 a 12 são a verdade presente para os que vivem nos últimos dias antes da volta de

Acreditamos que as três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6 a 12 são a verdade presente para os que vivem nos últimos dias antes da volta de Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo (Apocalipse 14:6). VERSO PARA MEMORIZAR CITAÇÕES

Leia mais

A liberdade na obra Sobre a liberdade do arbítrio de Santo Anselmo

A liberdade na obra Sobre a liberdade do arbítrio de Santo Anselmo Universidade Federal de Pelotas Instituto de Ciências Humanas Departamento de Filosofia Seminário de História da Filosofia Medieval A liberdade na obra Sobre a liberdade do arbítrio de Santo Anselmo Nome:

Leia mais

Nova Estrutura do Curso: Avisos

Nova Estrutura do Curso: Avisos Nova Estrutura do Curso: Avisos Nova Estrutura do Curso Disciplinas de Teologia Sistemática: Introdução a Teologia Sistemática Doutrina de Deus Teontologia Doutrina do Ser Humano Antropologia Doutrina

Leia mais

Título: VÁRIOS ASPECTOS DO REINO Autor: D. T. GRIMSTON. Literaturas em formato digital:

Título: VÁRIOS ASPECTOS DO REINO Autor: D. T. GRIMSTON. Literaturas em formato digital: Título: VÁRIOS ASPECTOS DO REINO Autor: D. T. GRIMSTON Literaturas em formato digital: www.acervodigitalcristao.com.br Literaturas em formato Impresso: www.verdadesvivas.com.br Evangelho em 03 Minutos:

Leia mais

O TEMPO OS FILHOS O DINHEIRO O TRABALHO

O TEMPO OS FILHOS O DINHEIRO O TRABALHO O TEMPO OS FILHOS O DINHEIRO O TRABALHO Romanos 1.1-6 O PARTICIPANTE Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus, o qual foi prometido por ele de antemão

Leia mais

Revista Apucarana-PR, ISSN , v.9, n. 10, p ,

Revista Apucarana-PR, ISSN , v.9, n. 10, p , Revista F@pciência, Apucarana-PR, ISSN 1984-2333, v.9, n. 10, p. 82 87, 2012. 82 O UNUM ARGUMENTUM SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS NO PROSLOGION (II-IV) DE SANTO ANSELMO SILVA, F. M. 1 RESUMO Uma nova clareza

Leia mais

Aula 08 Terceiro Colegial.

Aula 08 Terceiro Colegial. Aula 08 Terceiro Colegial Cristianismo: Entre a Fé e a Razão Busca por uma base racional para sustentar a fé Formulações filosóficas se estendendo por mais de mil anos Cristianismo Palavra de Jesus, que

Leia mais

FÍSICA FILOSOFIA. Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA. Características Fundamentais da Idade Média

FÍSICA FILOSOFIA. Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA. Características Fundamentais da Idade Média FILOSOFIA FÍSICA Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA O período histórico comumente chamado de Idade Média inicia- se no século V e termina no século XV. Portanto, ele representa mil anos de

Leia mais

Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando seus leitores para a mensagem apresentada no capítulo 14.

Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando seus leitores para a mensagem apresentada no capítulo 14. A mensagem central é que não devemos julgar aqueles que não concordam conosco em algumas questões que não fazem parte da essência da mensagem cristã. Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando

Leia mais

EXAME UNIDADE 1: Consolador, Mestre e Guia

EXAME UNIDADE 1: Consolador, Mestre e Guia EXAME UNIDADE 1: Consolador, Mestre e Guia Nome: As seguintes afirmações ou são verdadeiras ou falsas. Indique com V ou F. 1. A existência do Espírito Santo é eterna. 2. O Espírito Santo é a Terceira Pessoa

Leia mais

Amor da San ssima Trindade Parte 02/10

Amor da San ssima Trindade Parte 02/10 Sacramentos Amor da San ssima Trindade 2017 1 Amor da San ssima Trindade Parte 02/10 2017 Vivaldo Armelin Júnior Sacramentos Amor da San ssima Trindade 2017 2 Informações Nesta nova edição do Portal VivaJesusBr,

Leia mais

Fundamentos Teológicos

Fundamentos Teológicos Fundamentos Teológicos Introdução à teológia sistemática Introdução à Teologia Sistemática O que é Teologia Sistemática? 1 Introdução à Teologia Sistemática O que é Teologia Sistemática? Wayne Grudem define

Leia mais

Natal de 2016 Missa do Dia

Natal de 2016 Missa do Dia Natal de 2016 Missa do Dia no espaço, já somos homens e mulheres da eternidade, ou como diziam os Padres da Igreja: Homens do Oitavo dia, porque o nascimento de Deus em Belém da Judéia transcende o tempo

Leia mais

Da Verdade em Santo Tomás

Da Verdade em Santo Tomás intelecto. 3 Um apetite se diz bom, quando se inclina para a coisa e, desta forma, a Da Verdade em Santo Tomás Autor: Sávio Laet de Barros Campos. Licenciado e Bacharel em Filosofia Pela Universidade Federal

Leia mais

Os quatro "passos" da leitura orante

Os quatro passos da leitura orante A leitura orante nada mais é do que a maneira como gerações e gerações de judeus e cristãos leram as Sagradas Escrituras, procurando nelas uma palavra do Deus vivo para a sua vida, em cada momento de sua

Leia mais

Pré Socráticos aos Medievais 1

Pré Socráticos aos Medievais 1 Pré Socráticos aos Medievais 1 Períodos da História dafilosofia Patrística Filosofia Medieval Escolástica Renascimento Período: queda do Império Romano (sec. V) ao sec. XV. Guerras, a fome e as grandes

Leia mais

A RACIONALIDADE DA ENCARNAÇÃO

A RACIONALIDADE DA ENCARNAÇÃO A RACIONALIDADE DA ENCARNAÇÃO Manoel Vasconcellos* 1 Resumo Em sua obra Cur Deus Homo, Santo Anselmo de Aosta (1033-1109), debruçase sobre uma questão fundamental da fé cristã: a encarnação do Verbo. Como

Leia mais

EVIDÊNCIAS DE DEUS MÓDULO 2

EVIDÊNCIAS DE DEUS MÓDULO 2 1 EVIDÊNCIAS DE DEUS MÓDULO 2 2 A EXISTÊNCIA DE DEUS É UM ASSUNTO DE INTERESSE DE TODOS, MESMO DAQUELES QUE DIZEM NÃO CRER NELE. EVIDÊNCIAS DE DEUS ARGUMENTO COSMOLÓGICO 3 Existe uma lei de causa e efeito

Leia mais

Prefácio aos alunos...7 APRESENTAÇÃO À IGREJA...9. Lição 25 A identidade da Igreja Lição 28 As celebrações da Igreja Batismo nas Águas...

Prefácio aos alunos...7 APRESENTAÇÃO À IGREJA...9. Lição 25 A identidade da Igreja Lição 28 As celebrações da Igreja Batismo nas Águas... SUMÁRIO Prefácio aos alunos...7 APRESENTAÇÃO À IGREJA...9 Lição 25 A identidade da Igreja... 10 Lição 26 As marcas da Igreja... 15 Lição 27 Os ministérios da Igreja...19 Lição 28 As celebrações da Igreja

Leia mais

SOBRE O CENÁCULO Mencionado na Mensagem de

SOBRE O CENÁCULO Mencionado na Mensagem de 1 Áudio da Mensagem de Manoel de Jesus, de 28.08.2017 convertido em texto, SOBRE O CENÁCULO Mencionado na Mensagem de 21.08.2017 28.08.2017 Chamado de Amor e de Conversão do Coração Doloroso e Imaculado

Leia mais

LIÇÃO 1 A LEI E A ALIANÇA Êxodo 19

LIÇÃO 1 A LEI E A ALIANÇA Êxodo 19 LIÇÃO 1 A LEI E A ALIANÇA Êxodo 19 1. Antes de entregar a lei, Deus já havia feito uma aliança com o povo. Em Êxodo 19.1-4, Deus lembra o povo do seu pacto, confirmado demonstrado em um fato. Qual é o

Leia mais

(DEUTERONÔMIO ARA)

(DEUTERONÔMIO ARA) 29 As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei. (DEUTERONÔMIO 29.29 ARA)

Leia mais

IDADE DAS TREVAS? Problemas da Filosofia Medieval: a realidade, a alma, a verdade, os direitos humanos, a essência do Estado etc.

IDADE DAS TREVAS? Problemas da Filosofia Medieval: a realidade, a alma, a verdade, os direitos humanos, a essência do Estado etc. FILOSOFIA MEDIEVAL IDADE DAS TREVAS? A filosofia clássica sobrevive, confinada nos mosteiros religiosos. Problemas da Filosofia Medieval: a realidade, a alma, a verdade, os direitos humanos, a essência

Leia mais

EXPOSIÇÃO DE UM ARGUMENTO - UMA HOMENAGEM AOS 900 ANOS DA MORTE DE SANTO ANSELMO

EXPOSIÇÃO DE UM ARGUMENTO - UMA HOMENAGEM AOS 900 ANOS DA MORTE DE SANTO ANSELMO EXPOSIÇÃO DE UM ARGUMENTO - UMA HOMENAGEM AOS 900 ANOS DA MORTE DE SANTO ANSELMO Sergio Ricardo Strefling 1 Resumo: Na Idade Média não só foram construídas catedrais, mas também foi desenvolvido um sistema

Leia mais

Filtro dos sonhos com salmos: inspire-se!

Filtro dos sonhos com salmos: inspire-se! Filtro dos sonhos com salmos: inspire-se! Receita exclusiva de filtro dos sonhos com salmos! A receita é simples: AFASTE OS PESADELOS E ATRAIA BONS PENSAMENTOS! Essa receita é exclusiva e usa a força de

Leia mais

O ensino que transforma

O ensino que transforma O ensino que transforma Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente

Leia mais

A prova da existência de Deus em Anselmo

A prova da existência de Deus em Anselmo 1 A prova da existência de Deus em Anselmo Autor: Sávio Laet de Barros Campos. Bacharel-Licenciado e Pós-Graduado em Filosofia Pela Universidade Federal de Mato Grosso. Introdução: vida e obra Reza antiga

Leia mais

A ANÁLISE TRINITÁRIA NO ÚLTIMO ANSELMO

A ANÁLISE TRINITÁRIA NO ÚLTIMO ANSELMO A ANÁLISE TRINITÁRIA NO ÚLTIMO ANSELMO Manoel Vasconcellos A reflexão anselmiana é toda ela marcada pela íntima união entre os campos da fé e da razão. O esforço dialético do autor não cessa de dirigir-se

Leia mais

Reivindicações específicas para a inspiração do Novo Testamento

Reivindicações específicas para a inspiração do Novo Testamento Reivindicações específicas para a inspiração do Novo Testamento Orientação no ensino Não foram só aos apóstolos foi prometida a orientação do Espírito Santo em sua pregação sobre Jesus, mas eles também

Leia mais

3ª edição Projeto Timóteo Como Dar a Razão de Sua Fé Apostila do Aluno

3ª edição Projeto Timóteo Como Dar a Razão de Sua Fé Apostila do Aluno Como Dar a Razão de Sua Fé Projeto Timóteo 1 Apostila do Aluno Como Dar a Razão de Sua Fé Projeto Timóteo Coordenador do Projeto Dr. John Barry Dyer Equipe Pedagógica Marivete Zanoni Kunz Tereza Jesus

Leia mais

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus (Mt 22, 34-40)

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus (Mt 22, 34-40) 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO A 29 de Outubro de 2017 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus (Mt 22, 34-40) Naquele tempo, os fariseus, ouvindo dizer que Jesus reduzira os saduceus

Leia mais

Propedêutica Bíblica. 15 de Maio de 2013 Bíblia na Vida da Igreja

Propedêutica Bíblica. 15 de Maio de 2013 Bíblia na Vida da Igreja Propedêutica Bíblica 15 de Maio de 2013 Bíblia na Vida da Igreja ORAÇÃO Lucas 4, 16-30 Impelido pelo Espírito Santo, Jesus veio a Nazaré, onde se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou em dia de sábado

Leia mais

Slide 2

Slide 2 ( ) 2. Em só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as

Leia mais

DÚVIDA. A dúvida e seu impacto nas nossas vidas. 3 de 4. Pedro Siena & Eduardo Carvalho

DÚVIDA. A dúvida e seu impacto nas nossas vidas. 3 de 4. Pedro Siena & Eduardo Carvalho DÚVIDA A dúvida e seu impacto nas nossas vidas 3 de 4 Pedro Siena & Eduardo Carvalho Nossos Encontros 1 Dúvida 2 Foco 3 Fundamentos 4 4 Discernimento Ação Ação Discernimento Fundamentos Foco Dúvida Ação

Leia mais

Roteiros Mensais para Grupos

Roteiros Mensais para Grupos Roteiros Mensais para Grupos SETEMBRO 2017 INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA Ajudar a aprofundar e rezar com a INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA de cada mês, para mobilizar os grupos e a vida pessoal diante dos grandes

Leia mais

CALVINISMO & RESPONSABILIDADE AMBIENTAL. A CRIAÇÃO Professores Márcio Dionísio e Camilla Marques 18/02/2018

CALVINISMO & RESPONSABILIDADE AMBIENTAL. A CRIAÇÃO Professores Márcio Dionísio e Camilla Marques 18/02/2018 CALVINISMO & RESPONSABILIDADE AMBIENTAL A CRIAÇÃO Professores Márcio Dionísio e Camilla Marques 18/02/2018 AULA DE HOJE Estrutura do Curso Destaques da Aula Anterior Resumo das leituras Questão do dia

Leia mais

EVANGELISMO. Uma ideia nada popular. razão externa: religião como fenômeno particular. razão interna: confusão entre evangelismo e proselitismo

EVANGELISMO. Uma ideia nada popular. razão externa: religião como fenômeno particular. razão interna: confusão entre evangelismo e proselitismo EVANGELISMO Uma ideia nada popular razão externa: religião como fenômeno particular razão interna: confusão entre evangelismo e proselitismo O QUE EVANGELISMO NÃO É? Não é um convite para ir uma reunião

Leia mais

As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira

As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Tomás de Aquino (1221-1274) Tomás de Aquino - Tommaso d Aquino - foi um frade dominicano

Leia mais

A ELEIÇÃO DE DEUS RM

A ELEIÇÃO DE DEUS RM PALAVRA DA CÉLULA A PERPLEXIDADE DE PAULO RM 9.1 5 No verso 1 lemos que o Espírito Santo testemunha em nossa consciência, o que mostra que a consciência é uma função do espírito humano. Paulo está preocupado

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ - ESALQ/USP

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ - ESALQ/USP ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ - ESALQ/USP CAIO HENRIQUE AMPARO ROSATELI JOÃO PEDRO BACCHIN MILANEZ PEDRO INNOCENTE COLLARES VINÍCIUS HORSTMANN FERNANDES SÃO TOMÁS DE AQUINO Piracicaba

Leia mais

AULA 03 PELAGIANISMO E AGOSTINIANISMO.

AULA 03 PELAGIANISMO E AGOSTINIANISMO. A PREDESTINAÇÃO NA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA AULA 03 PELAGIANISMO E AGOSTINIANISMO. PROFESSOR: THIAGO TITILLO PELAGIANISMO Pelágio foi um monge bretão de intelecto aguçado: autodidata, perseguiu a virtude

Leia mais

ESTUDOS PARA PEQUENOS GRUPOS TEMÁTICA. Vida cristã ESTUDOS

ESTUDOS PARA PEQUENOS GRUPOS TEMÁTICA. Vida cristã ESTUDOS ESTUDOS PARA PEQUENOS GRUPOS TEMÁTICA Vida cristã ESTUDOS 1. A Bíblia e eu 2. Agradar a Deus 3. A vida e as provas 4. Semelhantes a Cristo 5. Amar a Deus ESTUDO 1 TEXTO BÍBLICO: Filipenses 4:8 e 9 Por

Leia mais

Escutar a Palavra do Senhor

Escutar a Palavra do Senhor EMBARGO ATÉ ÀS 18H30M DO DIA 20 DE MARÇO DE 2011 Escutar a Palavra do Senhor Catequese do 2º Domingo da Quaresma Sé Patriarcal, 20 de Março de 2011 Introdução 1. Na primeira Catequese vimos que Deus, ao

Leia mais

SUMÁRIO. Esboço analítico Prefácio Introdução Abreviaturas... 26

SUMÁRIO. Esboço analítico Prefácio Introdução Abreviaturas... 26 SUMÁRIO Esboço analítico... 13 Prefácio... 21 Introdução... 23 Abreviaturas... 26 PARTE UM: ORIENTAÇÃO 1. O modelo da palavra pessoal... 28 2. Senhorio e Palavra... 32 PARTE DOIS: A PALAVRA DE DEUS NA

Leia mais

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA COMPÊNDIO

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA COMPÊNDIO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA COMPÊNDIO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA COMPÊNDIO Copyright 2005 - Libreria Editrice Vaticana «Motu Proprio» Introdução PRIMEIRA PARTE - A PROFISSÃO DA FÉ Primeira Secção: «Eu

Leia mais

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt TEODORICO DE FREIBERG TRATADO SOBRE A ORIGEM DAS COISAS CATEGORIAIS LUÍS M. AUGUSTO * Introdução 1 3. Introdução Analítica às Diferentes Partes do Tratado 3.6. Capítulo 5 Após as longas digressões metafísicas

Leia mais

Propriedades essenciais da Igreja: a unidade, a catolicidade, a santidade e a apostolicidade

Propriedades essenciais da Igreja: a unidade, a catolicidade, a santidade e a apostolicidade O Instituto de Educação a Distância, IEAD RCCBRASIL, oferece aos carismáticos a oportunidade de se aprofundarem na História da Igreja. O curso tem o objetivo de estudar os modelos eclesiológicos e missionários,

Leia mais

Devocional. Céus Abertos Pastor Carlito Paes

Devocional. Céus Abertos Pastor Carlito Paes BÍBLIA Devocional Céus Abertos Pastor Carlito Paes 2 ROTEIRO BÍBLIA: ENTENDENDO A PALAVRA DE DEUS O que devo conhecer sobre a bíblia? Diversidade dos Autores Condições de alguns autores quando foram inspirados

Leia mais

Para esse fim, o Concílio lembra-nos que é preciso ter em conta o seguinte:

Para esse fim, o Concílio lembra-nos que é preciso ter em conta o seguinte: A Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II sobre a Revelação divina, diz: Como, porém, Deus na Sagrada Escritura falou por meio dos homens à maneira humana, o intérprete da Sagrada Escritura, para

Leia mais

THOMAS AQUINATIS DE PRINCIPIIS NATURAE CAPUT I - QUID SINT MATERIA ET FORMA

THOMAS AQUINATIS DE PRINCIPIIS NATURAE CAPUT I - QUID SINT MATERIA ET FORMA THOMAS AQUINATIS DE PRINCIPIIS NATURAE CAPUT I - QUID SINT MATERIA ET FORMA TOMÁS DE AQUINO OS PRINCÍPIOS DA NATUREZA CAPÍTULO 1 - O QUE SÃO MATÉRIA E FORMA? Tradução de Luciana Rohden da Silva * Thiago

Leia mais

A SANTA TRINDADE LIÇÕES DO DISCIPULADO Nº 3

A SANTA TRINDADE LIÇÕES DO DISCIPULADO Nº 3 LIÇÕES DO DISCIPULADO Nº 3 A SANTA TRINDADE A doutrina da Trindade não é fácil de ser compreendida, mas é um tema apaixonante. Ao lermos as Escrituras encontramos que há três pessoas que possuem os atributos

Leia mais

1 Coríntios 15,4: E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé.

1 Coríntios 15,4: E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé. BREVE CATECISMO DE WESTMINSTER PERGUNTA 30 PERGUNTA 30: Como nos aplica o Espírito a redenção adquirida por Cristo? Resposta: O Espírito aplica-nos a redenção adquirida por Cristo pelo chamado eficaz,

Leia mais

PORTA FIDEI COMUNIDADE CATÓLICA. a. Agora, leia o texto de auxílio e siga os questionamentos sugeridos.

PORTA FIDEI COMUNIDADE CATÓLICA. a. Agora, leia o texto de auxílio e siga os questionamentos sugeridos. PORTA FIDEI COMUNIDADE CATÓLICA Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar onde pode ser colocado uma

Leia mais

L E G A L E 1.ª FASE

L E G A L E 1.ª FASE L E G A L E 1.ª FASE EXAME DE ORDEM F I L O S O F I A Professor: CUSTÓDIO Nogueira E-mail: g.custodio@uol.com.br Facebook: Custódio Nogueira O JUSNATURALISMO NA ANTIGUIDADE - ARISTÓTELES. Período de 4000aC

Leia mais

evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos

evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos O Tema do trimestre: Maravilhosa graça O evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos O Estudo da epístola de Paulo aos Romanos, um dos livros mais analisados na história da Igreja (Agostinho,

Leia mais

IX SEMANA ACADÊMICA DE

IX SEMANA ACADÊMICA DE PROBLEMAS FILOSÓF ICOS DA CONTEMPORANEIDADE O argumento não-ontológico do Proslogion 2 Diego Fragoso Pereira - UFPR O argumento para provar a existência de Deus do Proslogion 2 de Anselmo de Cantuária

Leia mais

Curso de Teologia de Leigos

Curso de Teologia de Leigos Curso de Teologia de Leigos O MISTÉRIO DA CRIAÇÃO; DEUS MANTÉM E SUSTENTA A CRIAÇÃO; DEUS REALIZA O SEU PROJETO: A DIVINA PROVIDÊNCIA; A DIVINA PROVIDÊNCIA E AS CAUSAS SEGUNDAS; A DIVINA PROVIDÊNCIA E

Leia mais

ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO

ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO 1 ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO A ESCOLÁSTICA E OS PRINCIPAIS REPRESENTANTES ALBERTO MAGNO TOMÁS DE AQUINO Buscaram provar a existência de Deus utilizando argumentos racionais. 2 A UNIDADE ENTRE A FÉ

Leia mais

O cristão e o mundo. Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno (1João 5.19).

O cristão e o mundo. Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno (1João 5.19). 1 O cristão e o mundo Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno (1João 5.19). Inicio a nossa série com este versículo porque me parece que ele nos fornece o pano de fundo

Leia mais

Catequese Paroquial e CNE Escutismo Católico Português

Catequese Paroquial e CNE Escutismo Católico Português 1º Ano Paroquial e CNE Escutismo Católico Português JESUS GOSTA DE MIM Proporcionar às crianças um bom acolhimento eclesial, pelos catequistas e por toda a comunidade cristã (cf CT 16 e 24). Ajudá-las

Leia mais

Por que Deus nos Criou?

Por que Deus nos Criou? A ESSÊNCIA DE TUDO, Por que Deus nos Criou? Nº4: Você já se perguntou por que Deus criou os seres humanos, e qual é o nosso propósito? A Bíblia diz que Deus criou a humanidade para Sua glória. Todo o que

Leia mais

Deus é justo e justificador. Deus é justo e justificador

Deus é justo e justificador. Deus é justo e justificador Deus é justo e justificador É assente entre alguns teólogos que Deus declara o homem como se fosse justo por meio da fé em Cristo, ou seja, estabeleceram uma ressalva. Para alguns, e dentre eles destacamos

Leia mais

27/02/2017. CUIDADO Algumas pessoas não conseguem entender o que significa fé. O que é fé e por que ela é importante? O QUE AS PESSOAS DIZEM

27/02/2017. CUIDADO Algumas pessoas não conseguem entender o que significa fé. O que é fé e por que ela é importante? O QUE AS PESSOAS DIZEM FÉ: Primeiro você coloca o pé, depois Deus coloca o chão. CUIDADO Algumas pessoas não conseguem entender o que significa fé. O que é fé e por que ela é importante? O QUE AS PESSOAS DIZEM Para muitos, a

Leia mais

apóstolo Paulo trata do relacionamento que deve ser mantido entre os cristãos.

apóstolo Paulo trata do relacionamento que deve ser mantido entre os cristãos. O No capítulo 14 da epístola aos romanos, o apóstolo Paulo trata do relacionamento que deve ser mantido entre os cristãos. O O critério orientador dos relacionamentos entre os cristãos deve ser o amor

Leia mais

CHAMADOS A VIVER EM COMUNHÃO MEMBROS DE UM SÓ CORPO EM CRISTO JESUS (1COR 12,12)

CHAMADOS A VIVER EM COMUNHÃO MEMBROS DE UM SÓ CORPO EM CRISTO JESUS (1COR 12,12) CHAMADOS A VIVER EM COMUNHÃO MEMBROS DE UM SÓ CORPO EM CRISTO JESUS (1COR 12,12) I. Significado bíblico de comunhão II. Igreja de Cristo e comunhão - Comunhão dos santos III. Comunhão como forma de ser

Leia mais

A FÉ É SÓLIDA CONFIANÇA NAS PROMESSAS DIVINAS E FIRME APROPRIAÇÃO DA SALVAÇÃO QUE DEUS NOS PROPICIA

A FÉ É SÓLIDA CONFIANÇA NAS PROMESSAS DIVINAS E FIRME APROPRIAÇÃO DA SALVAÇÃO QUE DEUS NOS PROPICIA ROMANOS 5,1 - A FÉ CONFORME CALVINO INSTITUTAS, VOLUME III A FÉ É SÓLIDA CONFIANÇA NAS PROMESSAS DIVINAS E FIRME APROPRIAÇÃO DA SALVAÇÃO QUE DEUS NOS PROPICIA Comentários e revisão do texto por Helio Clemente

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

VERDADES ESSENCIAIS. 2. Quem criou?

VERDADES ESSENCIAIS. 2. Quem criou? VERDADES ESSENCIAIS 2. Quem criou? Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez. Eclesiastes

Leia mais

Lição nº 3 VERDADE SOBRE A UNÇÃO ESPIRITUAL. 18 jan Pr. Adriano Diniz

Lição nº 3 VERDADE SOBRE A UNÇÃO ESPIRITUAL. 18 jan Pr. Adriano Diniz Lição nº 3 VERDADE SOBRE A UNÇÃO ESPIRITUAL Pr. Adriano Diniz 18 jan 2015 TEXTO ÁUREO O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar

Leia mais

Doutrina. a c e r c a d a : Breve Exposição das Principais Doutrinas Cristã - Introdução. Vidanova I G R E J A B A T I S T A

Doutrina. a c e r c a d a : Breve Exposição das Principais Doutrinas Cristã - Introdução. Vidanova I G R E J A B A T I S T A Doutrina a c e r c a d a : ola criptura : Definição: Revelação é, em termos teológicos, o processo pelo qual Deus desvenda ao o Seu caráter e Sua vontade. : a. Revelação Geral b. Revelação Especial : a.

Leia mais

Dons para homens, dons para mulheres

Dons para homens, dons para mulheres Dons para homens, dons para mulheres Introdução Em direção a uma teologia dos dons Introdução Ter uma teoria dos dons é fundamental para entender uma série de temas eclesiásticos Um dos grandes problemas

Leia mais

Deus se manifestando ao homem (1º Jo 1:1 5)

Deus se manifestando ao homem (1º Jo 1:1 5) Escola Bíblica Dominical Lição 02 Deus se manifestando ao homem (1º Jo 1:1 5) Rodrigo da Silva Gomes e Diác. Vítor Hugo 12/04/2015 Roteiro da Aula Introdução; A Sua preexistência A Sua humanidade A Sua

Leia mais

ESTUDO INDUTIVO 1 JOÃO

ESTUDO INDUTIVO 1 JOÃO ESTUDO INDUTIVO 1 JOÃO Ao contrário da maioria das epístolas, o autor de 1 João não é mencionado no corpo da carta. Entretanto, a igreja cristã sempre reconheceu a autoria do apóstolo João. A primeira

Leia mais

CORPUS THOMISTICUM Sancti Thomae de Aquino Quaestiones disputatae de potentia.

CORPUS THOMISTICUM   Sancti Thomae de Aquino Quaestiones disputatae de potentia. CORPUS THOMISTICUM http://www.corpusthomisticum.org/qdp1.html Sancti Thomae de Aquino Quaestiones disputatae de potentia. [Textum Taurini 1953 editum ac automato translatum a Roberto Busa SJ in taenias

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

Lição 7 A graça produz vida nova Texto Bíblico: Romanos

Lição 7 A graça produz vida nova Texto Bíblico: Romanos Lição 7 A graça produz vida nova Texto Bíblico: Romanos 8.1-17 Conheci um delegado em uma cidade no interior de São Paulo que realizou profunda reforma no prédio da delegacia, e para isso teve que transferir

Leia mais

2. O Novo Testamento é um "escrito profético. Outra dedução lógica sobre a inspiração consolida a anterior.

2. O Novo Testamento é um escrito profético. Outra dedução lógica sobre a inspiração consolida a anterior. 2. O Novo Testamento é um "escrito profético. Outra dedução lógica sobre a inspiração consolida a anterior. Conforme 2 Pedro 1:20 21, os enunciados não proféticas (e escritos) nunca vieram por quaisquer

Leia mais

A epístola de Tiago. Tiago, o Justo, possivelmente um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3), é o autor dessa epístola.

A epístola de Tiago. Tiago, o Justo, possivelmente um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3), é o autor dessa epístola. A epístola de Tiago A obra exigida na epístola de Tiago de quem diz que tem fé (crença) é a obra que a perseverança termina (Tg 1:4), ou seja, é permanecer crendo na lei perfeita, a lei da liberdade (Tg

Leia mais

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Coração Imaculado de Maria, sede a nossa salvação.

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Coração Imaculado de Maria, sede a nossa salvação. Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Coração Imaculado de Maria, sede a nossa salvação. 5 Introdução A devoção ao Imaculado Coração de Maria é uma das mais belas manifestações

Leia mais

Escrito por Hélio Clemente Sex, 09 de Dezembro de :53 - Última atualização Qui, 22 de Dezembro de :44

Escrito por Hélio Clemente Sex, 09 de Dezembro de :53 - Última atualização Qui, 22 de Dezembro de :44 CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER Por: Helio Clemente DA SAGRADA ESCRITURA 5 - Capítulo I, ÍTEM I DA ESCRITURA SAGRADA Ainda que a luz da natureza e as obras da criação e da providência de tal modo manifestem

Leia mais

TEMA DA SESSÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 1º SEMESTRE ANO LETIVO Instituto Diocesano da Formação Cristã

TEMA DA SESSÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 1º SEMESTRE ANO LETIVO Instituto Diocesano da Formação Cristã TEMA DA SESSÃO 1. INTRODUÇÃO 2. O QUE É A TEOLOGIA? 3. NA PROCURA DO CONCEITO 4. TEOLOGIA E FILOSOFIA 5. TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS 6. DO QUERIGMA À TEOLOGIA 7. TIRANDO ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS 8. A TEOLOGIA

Leia mais

Formação para leitores e comentaristas. O Serviço da Palavra na Liturgia

Formação para leitores e comentaristas. O Serviço da Palavra na Liturgia Formação para leitores e comentaristas O Serviço da Palavra na Liturgia Os encontros oferecem um quadro geral do valor e importância da Palavra de Deus na liturgia. Elaboram indicações e sugestões de como

Leia mais

Propedêutica Bíblica. 11 de Novembro de 2013 Texto Bíblico

Propedêutica Bíblica. 11 de Novembro de 2013 Texto Bíblico Propedêutica Bíblica 11 de Novembro de 2013 Texto Bíblico 24* Este é o discípulo que dá testemunho destas coisas e que as escreveu. E nós sabemos bem que o seu testemunho é verdadeiro. 25 Há ainda muitas

Leia mais

O ANO LITÚRGICO. Quando se inicia o Ano Litúrgico?

O ANO LITÚRGICO. Quando se inicia o Ano Litúrgico? O ANO LITÚRGICO Chama-se Ano Litúrgico o tempo em que a Igreja celebra todos os feitos salvíficos operados por Deus em Jesus Cristo. "Através do ciclo anual, a Igreja comemora o mistério de Cristo, desde

Leia mais

AULA 04 A CONTROVÉRSIA MANIQUEÍSTA.

AULA 04 A CONTROVÉRSIA MANIQUEÍSTA. A PREDESTINAÇÃO NA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA AULA 04 A CONTROVÉRSIA MANIQUEÍSTA. PROFESSOR: THIAGO TITILLO O maniqueísmo era uma seita gnóstica que fundiu ensinamentos de Buda, Zoroastro, e Jesus Cristo.

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais