Metodologia Para Previsão do Potencial Eólico Usando o Software WRF

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Metodologia Para Previsão do Potencial Eólico Usando o Software WRF"

Transcrição

1 Metodologia Para Previsão do Potencial Eólico Usando o Software WRF Adir Alexandre Bibiano Ferreira/ UFSM Daniel Pinheiro Bernardon Mauricio Sperandio Ana Paula Carboni de Mello Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Santa Maria, Brasil bibianoferreira@yahoo.com.br Abstract A verificação de locais com potenciais eólicos para instalação de torres eólicas vai ao encontro dos objetivos da expansão do sistema de geração de energia a partir de fontes renováveis. A análise de dados de ventos que compõem um histórico do regime é significativa na identificação da capacidade de geração de energia elétrica, assim como, no aerogerador que tem um excelente rendimento. A relação é direta, da velocidade dos ventos com o quantitativo da geração. É neste sentido que este trabalho apresenta uma análise dos ventos a médio prazo a partir da simulação do campo de vento usando o modelo de mesoescala Weather Research and Forescast (WRF), comparando com os valores coletados pelas estações meteorológicas do INMET. Palavras-chaves WRF, INMET, Potencial Eólico. I. INTRODUÇÃO As mudanças climáticas que ocorrem ou venham a acontecer em nosso planeta, são de extrema importância a sua identificação, as quais tendem a servir na prevenção, como também pode influenciar no setor econômico. A geração de energia oriunda das fontes renováveis (hidráulica, solar, eólica) está relacionada diretamente com estas variações. A previsão meteorológica com o passar do tempo tem sido melhorada, ou seja, os valores encontrados nas previsões tem se aproximado dos dados reais. Isto se deve ao avanço dos modelos meteorológicos que através das equações envolvidas conseguem simular valores muito próximos de dados coletados em estações anemométricas. A velocidade do vento pode variar a todo instante, esta variação do fluxo implica no despacho de energia hidrotérmico pelo Operador do Sistema Nacional (ONS). As inserções de novas formas de geração de energia a partir das fontes renováveis como a biomassa, a solar e a eólica já provocam mudanças no cenário de geração devido à Antonio Gledson de Oliveira Goulart/ UNIPAMPA Marcelo Romero de Moraes Programa de Pós-Graduação em Engenharias - PPEng Alegrete, Brasil quantidade de empreendimentos em funcionamento e os que estão em fase de instalação, por isso necessitam adequar-se ao planejamento da operação. O Planejamento dos Sistemas Elétricos consiste em atender aos consumidores, proporcionando o fornecimento de energia elétrica. Para isto, é necessário o agente realizar a previsão de carga para diferentes cenários, onde o crescimento da demanda implica em expandir a rede elétrica, a partir de construções de novas linhas, de subestações ou ampliações [1]. Atendendo ao módulo 2 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (PRODIST) que defini os critérios necessário para o estudo da previsão de demanda [2]. Os fatores como: o potencial elétrico, o custo de implementação e operação, os indicadores técnicos de qualidade de energia, de confiabilidade e os aspectos econômicos são dados decisivos na tomada de decisão na escolha por alocar a central num ponto essencial ao fornecimento de energia. Este artigo apresenta uma metodologia para avaliar os dados meteorológicos simulados com o modelo prognóstico de mesoescala WRF (Weather Research and Forescast) com os dados anemométricos coletados pela estação automática do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), localizada no interior do município de Alegrete - RS, nas coordenadas geográficas latitude: -29,7116º e longitude: -55,5261º. II. MODELOS METEOROLOGICOS Os modelos meteorológicos abordam diversas técnicas para a previsão de vento, buscando amenizar as incertezas, o que implica tornar-se estável e confiante na sua aplicação. Os avanços na previsão eólica são necessários para diminuir erros na simulação, o que possibilita uma melhora no sistema de planejamento, operação e o quantitativo de energia gerada [3]. Os modelos meteorológicos são embasados nos métodos de previsão em uma das seguintes formas: Método de

2 Persistência; Abordagens Físicas; Abordagens Estatísticas e de Abordagem Hibrida [3], [4], [5]. A aplicação dos métodos de persistência, físico, estatístico e híbrido tem dado origem ao desenvolvimento de softwares de previsão de vento. São apresentado alguns softwares desenvolvido internacionalmente baseado no método físico (Prediktor, SOWIE), no método estatístico (WPPT, Sipreólico, WPMS, GH Forecaster, Aleasoft at UPC Spain) e no método híbrido (Zephyr, Previento, ewind TM, WEPROG, LocalPred & RegioPred, Scirocco) [3]. É possível realizar a combinação de modelos de mesoescala que fornecem dados iniciais do vento para outros modelos diagnósticos para predizer o campo de vento. Alguns modelos que realizam a interface têm sido utilizados: ForeWind, MM5, WRF, COAMPS, wokstation-eta e OMEGA [6]. A determinação do potencial eólico depende do estudo por um determinado período dos dados meteorológicos de uma região, construindo assim um histórico de dados. A partir de programas que permitam exibir um diagnóstico do campo de vento local instantâneo é possível estimar a geração de energia eólica. Dados meteorológicos de fonte segura e a computação em evolução proporcionam a construção de modelos para a previsão e monitoramento. Os modelos utilizam a velocidade do vento como entrada para predizer a potência do parque eólico [7]. A busca por solucionar os problemas encontrados no sistema elétrico, tanto na geração como na distribuição, é fundamental que exista a previsão do potencial eólico confiável, permitindo a inserção da geração distribuída em locais estratégicos da rede de distribuição que venha a melhorar a qualidade no fornecimento de energia, provocando um equilíbrio entre as cargas no sistema. A. WRF O Weather Research Forecast (WRF) é um modelo prognóstico de mesoescala desenvolvido pela National Center for Atmospheric Research (NCAR). As informações utilizadas para as simulações estão armazenadas num banco de dados meteorológicos. É uma ferramenta utilizada para simulações atmosféricas, simples e eficaz de domínio público e distribuído gratuitamente. Sua operação pode ser de pequenas máquinas portáteis a grandes máquinas chamadas de clusters. O WRF possui uma resolução de 1 a 10 km destinados a previsão do tempo operacional, a previsão do clima regional, qualidade do ar, simulação e estudos dinâmicos num campo horizontal do vento, em área extensa e assim observar quais são as zonas com maior recurso eólico [8], [9]. O código escrito usa soluções Eulerianas para equações compressíveis e não hidrostáticas. Quando conservativa para variáveis e escalares e as suas coordenadas verticais de pressão hidrostática seguem o terreno, onde o topo do modelo e representado por uma superfície de pressão constante. As variáveis de prognóstico são a massa da coluna de ar seco, velocidades (U, V e W), temperatura potencial e altura do geopotencial. As variáveis não conservativas, tais como temperatura, pressão e densidade, são diagnosticadas a partir das variáveis de prognóstico [9]. O modelo realiza algumas etapas para gerar o campo de vento conforme FIGURA 1 [10]. A etapa do WPS reúne as informações de terreno o pacote de dados meteorológicos, onde no metgrid.exe ocorre à interpolação das informações de domínio no campo horizontal. Com o arquivo extraído do WPS na etapa do WRF ARW ocorre a interpolação vertical dos dados no modelo e a previsão do campo de vento [10]. III. FIGURA 1. Etapas do WRF FONTE: WRF DADOS METEROLÓGICOS Os dados meteorológicos coletados por torres anemométricas nas regiões de estudo são fundamentais para que exista uma comparação entre dados simulados com dados reais, com o intuito de verificar e corrigir prováveis erros nos mapas de vento. As estações automáticas do INMET instaladas pelo país realizam as medições armazenando os dados em data logger, com vários sensores meteorológicos, com os valores observados a cada hora. É coletado pelas estações meteorológicas dados da temperatura, precipitação, ponto de orvalho, pressão atmosférica, radiação, velocidade do vento e direção. São disponibilizadas online hora a hora na página do INMET. IV. METODOLOGIA Este artigo busca realizar a comparação dos dados simulados com os coletados. A identificação dos principais pontos de geração será feita por mapa de ventos. É com base na análise do Atlas Eólico do Rio Grande do Sul, que indicam

3 quais são os pontos com a maior capacidade de geração de energia elétrica. A Figura 2 mostra a velocidade do vento médio a 100m anual para o Estado, o que varia a cada estação do ano, mais um ponto que merece ser analisado. Nos pontos definidos para a simulação computacional, serão verificados os dados meteorológicos com o auxílio do software WRF, onde cada ponto possui a sua coordenada geográfica de latitude e longitude com uma grade de resolução definida de 1 km x 1 km. A previsão do comportamento da velocidade do vento a ser considerada é anual, com intervalo horário. As curvas de previsão serão tratadas de modo a se ter curvas típicas de vento e, consequentemente, de geração eólica, as quais serão usadas em estudos elétricos verificando o impacto da geração nos sistemas elétricos. A definição de um perfil de geração eólica com base nas previsões de vento torna-se um dos objetivos deste artigo. Outro objetivo é procurar potenciais eólicos próximos à rede de transmissão de energia elétrica para a instalação de aerogeradores que possam gerar energia e liberar na malha. realizar a extrapolação da velocidade para a mesma altura da simulação com o WRF, usando a equação 1 da lei logarítmica [12]. v( h) ln( h / z ) = 0 vref ln( href / z0) (1) Onde, h : altura de referência da medida da velocidade, ref v ref : velocidade nesta altura de referência; z 0 : Comprimento de rugosidade. O comprimento de rugosidade foi ajustado para 0,4 devido à existência no local de coleta dos dados (torre) existirem construções e árvores o que influenciam na velocidade do vento, conforme FIGURA 3 [13]. FIGURA 3. Classe e Comprimento de Rugosidade Fonte: Atlas Eólico Europeu [13]. Figura 2. Atlas Eólico a 100m Fonte: Atlas Eólico do RS Esta previsão se fortalece no sentido dos seus resultados, a velocidade do vento, que passam a ser horária, permitindo uma melhor eficiência na previsão da geração de energia elétrica [11]. Os dados obtidos com a simulação no WRF serão comparados com os dados coletados pelas estações como forma de validação, para obter a equação para o potencial eólico que permite verificar a quantidade possível de gerar energia elétrica. Quanto às estações automáticas do INMET, está instalado a uma altura de 3m, o que será necessário A equação 2 determina a potência elétrica fornecida por aerogerador eólico instalado. 1 P C A v 2 Onde: P Potência Elétrica em W; ρ densidade do ar em kg/m 3 ; A área das pás do aerogerador em m 2 ; v velocidade do vento em m/s; 3 t = p. ρ.. (2)

4 C p coeficiente de potência do conjunto turbinagerador; e a potência elétrica com os dados do INMET (linha vermelha) conforme FIGURA 4. O valor do coeficiente de potência variável de acordo com a velocidade do vento e da turbina instalada, o máximo teórico que uma turbina eólica pode atingir é 0,593 [14]. Tomando como exemplo a turbina E-82 da Enercon com pás de 82 m de diâmetro e usando os seguintes valores para a massa específica do ar de 1,225 kg/m 3, área da pá de 5.281m 2 e os valores da velocidade aplicado a equação 2 tem-se os valores da Tabela I, que apresenta os resultados da simulação do campo de vento com WRF, dados coletados e a potência eólica das 0h até 23h. TABELA I. Comparação entre Dados gerados no WRF e Coletados Comparação entre Dados Simulados e Dados Coletados Velocida Potência Potência Velocidade hora de INMET Simulada Cp INMET WRF (m/s) (m/s) (kwh) (kwh) 0 6,5 6,1 4405,6 0, ,3 1 6,5 6,4 4405,6 0, ,4 2 7,0 7,7 5741,7 0, ,3 3 7,3 7,0 6512,1 0, ,7 4 6,3 6,2 4011,3 0, ,3 5 6,9 7,3 5270,0 0, ,7 6 7,2 7,3 6248,1 0, ,1 7 7,2 7,3 6248,1 0, ,1 8 6,7 5,6 4824,9 0, ,3 9 5,7 7,5 2777,2 0, ,5 10 5,5 6,2 2495,0 0, ,0 11 5,6 6,1 2633,5 0, ,8 12 6,1 6,7 3641,3 0, ,9 13 7,2 6,8 6248,1 0, ,5 14 7,3 7,3 6512,1 0, ,1 15 7,1 6,7 5991,3 0, ,7 16 6,8 5,6 5044,2 0, ,3 17 6,8 5,4 5044,2 0, ,1 18 6,5 6,7 4405,6 0, ,9 19 6,1 8,1 3641,3 0, ,5 20 5,7 6,5 2777,2 0, ,3 21 3,7 4,2 512,3 0,29 749,3 22 2,9 2,1 246,7 0,29 93,7 23 2,8 2,1 222,0 0,29 93,7 V. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A comparação dos dados de ventos simulados no WRF obteve-se a potência elétrica simulada (linha azul) Figura 4. Comparação da Potencia Elétrica com dados do WRF e INMET Verifica-se que a simulação computacional aproximou-se dos valores coletado pelos anemômetros. O WRF usa um banco de dados, o que permite analisar o histórico e prever a velocidade do vento para o local determinado pelas coordenadas geográficas informado. O coeficiente de potência (Cp) da turbina varia com a velocidade do vento e modelo. A instalação de uma turbina esta condicionada ao potencial eólico do local para extrair o máximo rendimento. VI. CONSIDERAÇÕES FINAIS Devido aos avanços da tecnologia, os computadores estão cada vez mais rápidos e confiáveis, pois conseguem realizar varias simulações e combinações em um banco de dados, extraindo dados relativamente coerentes. Analisando a Tabela I os valores da velocidade simulada assemelharam-se aos dados reais. A determinação do potencial eólico próximo às redes de transmissão permite identificar pontos para a instalação da geração distribuída, gerando energia para a complementação e balanço energético do sistema. Os valores determinados para a potência elétrica horária simulada é para um aerogerador, a quantidade a ser instalada depende de estudo e da quantidade de energia necessária.

5 AGRADECIMENTOS A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES. Ao Instituto Nacional de Meteorologia INMET, pela disponibilização dos dados. A Universidade Federal de Santa Maria - UFSM e a Universidade Federal do Pampa Unipampa, pelo apoio técnico e financeiro. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Sousa, J; Flores, M. J. R.; Mantovani, J. R. S. Planejamento de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica através de um Modelo de Otimização Clássica. XIII SBPO, Disponível em: [2] Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. PRODIST Módulo 2 do Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição. Disponível em: [3] A. M. Foley, P.G. Leahy, E.J. McKeogh. Wind Power Forecasting & Prediction Methods. 9th International Conference on Environment and Electrical Engineering, Prague, Republica Czech, mai, [4] Yuan-Kang Wu, Jing-Shan Hong. A literature review of wind forecasting technology in the world. Power Tech, IEEE Lausanne, jul, [5] Saurabh S. Soman, Hamidreza Zareipour, Om Malik, Paras Mandal. Review of Wind Power and Wind Speed Forecasting Methods With Different Time Horizonts. North American Power Symposium (NAPS), set, [6] G. Kariniotakis, P. Pinson, N. Siebert, G. Giebel, R. Barthelmie (2004). State of the art in short-term prediction of wind power From an offshore perspective. Ocean Energy Conference: Offshore Wind Energy, Marine Currents and Waves, Brest, France. SeaTechWeek [7] A. Kusiak, H. Zheng, Z. Song. Models for monitoring wind farm power. International Journal of Elect. Power and Energy Syst., vol 34, Issue 3, Mar 2009, pp [8] J. Michalakes, S. Chen, J. Dudhia, L. Hart, J. Klemp, J. Middlecoff, W. Skamarock. Development of a Next-generation Regional Weather Research and Forecast Model. In Developments in Teracomputing: Proceedings of the Ninth ECMWF Workshop on the Use of High Performance Computing in Meteorology. World Scientific, Singapore. pp [9] D. J. S. Carvalho. Optimização do modelo numérico de previsão de tempo WRF no contexto de previsão e produção de energia eólica. Dissertação de Mestrado à Universidade de Aveiro, 2009 [10] Tutorial Online WRF ARW. Disponível em: [11] Muhammad, Khalid; Savkin, Andrey V. A Method for Short-Term Wind Power Prediction With Multiple Observation Points. IEEE Transactions On Power Systems, vol. 27, nº 2, May [12] Camelo, Henrique N.; Maria, Paulo H. S.;Carvalho, Paulo C. M.; Pereira,Thiago B. Métodos de Extrapolação de Velocidade do Vento para Regiões Litorâneas do Nordeste Brasileiro. Congresso Brasileiro de Meteorologia Disponível em: [13] A. P. Leite. Modelagem de Fazendas Eólicas para Estudos de Confiabilidade. Dissertação de mestrado COPPE. Abr RJ. [14] A. Dalmaz, "Estudo do Potencial Eólico e Previsão de Ventos para Geração de Eletricidade em Santa Catarina" Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina, 2007.

Previsão de vento com o modelo WRF para a região do Complexo Eólico de Alto Sertão/BA: Resultados Preliminares

Previsão de vento com o modelo WRF para a região do Complexo Eólico de Alto Sertão/BA: Resultados Preliminares Previsão de vento com o modelo WRF para a região do Complexo Eólico de Alto Sertão/BA: Resultados Preliminares Davidson M. Moreira1, Marcelo R. de Moraes2 e Alex A. B. Santos1 SENAI/CIMATEC, Salvador-BA

Leia mais

Recursos Eólicos De onde vem a energia eólica? A energia eólica é a energia cinética dos deslocamentos de massas de ar, gerados pelas diferenças de temperatura na superfície do planeta. Resultado da associação

Leia mais

Estudo sobre o potencial eólico da região do Baixo Curso do Rio Paraíba do Sul

Estudo sobre o potencial eólico da região do Baixo Curso do Rio Paraíba do Sul Estudo sobre o potencial eólico da região do Baixo Curso do Rio Paraíba do Sul Gisele Guedes da Silva Palavras-chave: Energia. Levantamento. Potencial. Introdução Há muitos anos, observa-se a preocupação

Leia mais

Submódulo 9.6. Acompanhamento e previsão meteorológica e climática

Submódulo 9.6. Acompanhamento e previsão meteorológica e climática Submódulo 9.6 Acompanhamento e previsão meteorológica e climática Rev. Nº. 0.0 0.1 Motivo da revisão Este documento foi motivado pela criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Atendimento à Resolução

Leia mais

ESTIMATIVA DE RADIAÇÃO SOLAR NA REGIÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ: ABORDAGEM VIA REDES NEURAIS ARTIFICIAIS.

ESTIMATIVA DE RADIAÇÃO SOLAR NA REGIÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ: ABORDAGEM VIA REDES NEURAIS ARTIFICIAIS. ESTIMATIVA DE RADIAÇÃO SOLAR NA REGIÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ: ABORDAGEM VIA REDES NEURAIS ARTIFICIAIS. Arini de Menezes Costa 1, Kaio Martins Ramos 2, Hugo Hermano da Costa Castro 3, Antonio Alisson P.

Leia mais

Submódulo 9.6. Acompanhamento e previsão meteorológica e climática

Submódulo 9.6. Acompanhamento e previsão meteorológica e climática Submódulo 9.6 Acompanhamento e previsão meteorológica e climática Rev. Nº. 0.0 0.1 1.0 Motivo da revisão Este documento foi motivado pela criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Atendimento à

Leia mais

Análise da distribuição da velocidade dos ventos em Piracicaba/SP

Análise da distribuição da velocidade dos ventos em Piracicaba/SP Análise da distribuição da velocidade dos ventos em Piracicaba/SP Lêda Valéria Ramos Santana Prof. Dra. Cláudia Helena Dezotti Prof. Dra. Tatijana Stosic Evelyn Souza Chagas Hérica Santos da Silva Introdução

Leia mais

Métodos de Extrapolação de Velocidade do Vento para Regiões Litorâneas do Nordeste Brasileiro

Métodos de Extrapolação de Velocidade do Vento para Regiões Litorâneas do Nordeste Brasileiro Métodos de Extrapolação de Velocidade do Vento para Regiões Litorâneas do Nordeste Brasileiro Henrique do Nascimento Camelo, Paulo Henrique Santiago de Maria, Paulo Cesar Marques de Carvalho 3, Thiago

Leia mais

ESTIMATIVA LOCAL DO RECURSO E POTENCIAL EÓLICO DO LITORAL SUL BRASILEIRO A PARTIR DE DADOS DE ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DA REDE INMET

ESTIMATIVA LOCAL DO RECURSO E POTENCIAL EÓLICO DO LITORAL SUL BRASILEIRO A PARTIR DE DADOS DE ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DA REDE INMET ESTIMATIVA LOCAL DO RECURSO E POTENCIAL EÓLICO DO LITORAL SUL BRASILEIRO A PARTIR DE DADOS DE ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DA REDE INMET KARIN CRISTINA CONTE GIULIANO ARNS RAMPINELLI UNIVERSIDADE FEDERAL DE

Leia mais

ESTIMATIVA DE OBTENÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DO VENTO EM UMA ÁREA DADA

ESTIMATIVA DE OBTENÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DO VENTO EM UMA ÁREA DADA 1 de 6 ESTIMATIVA DE OBTENÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DO VENTO EM UMA ÁREA DADA G.P.Viajante, J.R.Camacho,D.A.Andrade Universidade Federal de Uberlândia E-mails: ghunterp@gmail.com, jrcamacho@ufu.br, darizon@ufu.br

Leia mais

Submódulo 9.6. Acompanhamento e previsão meteorológica e climática

Submódulo 9.6. Acompanhamento e previsão meteorológica e climática Submódulo 9.6 Acompanhamento e previsão meteorológica e climática Rev. Nº. 2.0 2016.12 Motivo da revisão Versão decorrente da Audiência Pública nº 002/2011. Versão decorrente da Audiência Pública nº 020/2015.

Leia mais

Energia eólica Programa: Mestrado em Energia

Energia eólica Programa: Mestrado em Energia Energia eólica Programa: Mestrado em Energia O desenvolvimento e estudo do recurso e tecnologia eólica têm maturado rapidamente nos últimos anos, estabelecendo-se como uma das fontes de energia limpa mais

Leia mais

Simulações do Perfil Vertical do Vento na Camada Limite Planetária com o Modelo WRF - ARW Utilizando Diferentes Esquemas de Parametrizações

Simulações do Perfil Vertical do Vento na Camada Limite Planetária com o Modelo WRF - ARW Utilizando Diferentes Esquemas de Parametrizações Simulações do Perfil Vertical do Vento na Camada Limite Planetária com o Modelo WRF - ARW Utilizando Diferentes Esquemas de Parametrizações Everton de Almeida Unipampa Marcelo Romero Unipampa Alejandro

Leia mais

Implantação de Laboratório para Determinação da Característica de Saída de Aerogeradores Segundo a Norma IEC

Implantação de Laboratório para Determinação da Característica de Saída de Aerogeradores Segundo a Norma IEC BWP 2016 Implantação de Laboratório para Determinação da Característica de Saída de Aerogeradores Segundo a Norma IEC 61400-12-1 PROF. DR. CLAITON MORO FRANCHI - UFSM Objetivos Auxílio a indústria nacional

Leia mais

Oferta e Demanda de Energia Elétrica: Cenários. Juliana Chade

Oferta e Demanda de Energia Elétrica: Cenários. Juliana Chade Oferta e Demanda de Energia Elétrica: Cenários Juliana Chade Agenda Cenário atual Preços Afluências Reservatórios Consumo de energia elétrica Meteorologia/Clima Expansão da Oferta Projeções de PLD 2 Agenda

Leia mais

Diagrama do Pré-projeto

Diagrama do Pré-projeto Diagrama do Pré-projeto 2 Fase - Medição Como se origina o vento? Os ventos consistem no deslocamento em sentido horizontal de grandes massas de ar, que se movem em torno da superfície terrestre, tendo

Leia mais

Diagrama do Pré-projeto

Diagrama do Pré-projeto Diagrama do Pré-projeto Relembrando... A localização dos aerogeradores deve ser otimizada. O projeto deve considerar os seguintes itens: Limites do terreno; Áreas restritas; Direção predominante do vento;

Leia mais

MEEC / MEM Energias Renováveis Energia Eólica. Energia Eólica. Gestão de Sistemas Eléctricos com Elevada Integração de Geração Eólica

MEEC / MEM Energias Renováveis Energia Eólica. Energia Eólica. Gestão de Sistemas Eléctricos com Elevada Integração de Geração Eólica Gestão de Sistemas Eléctricos com Elevada Integração de Geração Eólica J. A. Peças Lopes Introdução A integração de elevados níveis de geração eólica nos sistemas eléctricos têm impactos na gestão do sistema:

Leia mais

MAPEAMENTO DO POTENCIAL EÓLICO DO ESTADO DE ALAGOAS, UTILIZANDO O MODELO WRF

MAPEAMENTO DO POTENCIAL EÓLICO DO ESTADO DE ALAGOAS, UTILIZANDO O MODELO WRF MAPEAMENTO DO POTENCIAL EÓLICO DO ESTADO DE ALAGOAS, UTILIZANDO O MODELO WRF Rosiberto Salustiano da Silva Junior, rosibertojr@gmail.com Roberto Fernando da Fonseca Lyra, rffl@ccen.ufal.br Adriano Correia

Leia mais

Alaerte da Silva Germano Universidade Federal de Alagoas, Brasil

Alaerte da Silva Germano Universidade Federal de Alagoas, Brasil v. 6, n. 1, p. 18-26, jan./dez. 2016 ESTIMATIVA DO POTENCIAL EÓLICO DO ESTADO DE ALAGOAS UTILIZANDO O MODELO ATMOSFÉRICO WRF Alaerte da Silva Germano Universidade Federal de Alagoas, Brasil alaertegermano@hotmail.com

Leia mais

PEA 3100 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade. Aula 9 Fontes Renováveis de Energia. Energia Eólica

PEA 3100 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade. Aula 9 Fontes Renováveis de Energia. Energia Eólica PEA 3100 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade Aula 9 Fontes Renováveis de Energia Energia Eólica slide 1 / 27 Produção de Energia Elétrica Geração Eólica Parque Eólico Osório Osório/RS Foto: Carlos

Leia mais

2 Recursos Eólicos. Contra-Alísios: ventos que sopram do Equador para os pólos, em altas altitudes;

2 Recursos Eólicos. Contra-Alísios: ventos que sopram do Equador para os pólos, em altas altitudes; 23 2 Recursos Eólicos A energia eólica pode ser considerada como uma das formas em que se manifesta a energia proveniente do Sol, uma vez que os ventos têm origem no aquecimento diferenciado da atmosfera.

Leia mais

ANÁLISE DE ARQUIVOS CLIMÁTICOS PARA A SIMULAÇÃO DO DESEMPENHO ENERGÉTICODE EDIFICAÇÕES

ANÁLISE DE ARQUIVOS CLIMÁTICOS PARA A SIMULAÇÃO DO DESEMPENHO ENERGÉTICODE EDIFICAÇÕES ANÁLISE DE ARQUIVOS CLIMÁTICOS PARA A SIMULAÇÃO DO DESEMPENHO ENERGÉTICODE EDIFICAÇÕES Camila Scheller Márcio José Sorgato Ana Paula Melo Roberto Lamberts Florianópolis, abril de 2015 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

PROPOSTAS PARA DIMENSIONAMENTO DE UM PARQUE EÓLICO NA REGIÃO DE ARARAQUARA

PROPOSTAS PARA DIMENSIONAMENTO DE UM PARQUE EÓLICO NA REGIÃO DE ARARAQUARA PROPOSTAS PARA DIMENSIONAMENTO DE UM PARQUE EÓLICO NA REGIÃO DE ARARAQUARA JOSÉ EVANGELISTA CHIUSO ADM. DE EMPRESAS ALUNO DE PÓS-GRADUAÇÃO FEM/UNICAMP ADRIANO JERONIMO DA SILVA MSC. ENG. ELETRICISTA ALUNO

Leia mais

Principais desafios e melhores práticas voltadas á operação na visão do ONS

Principais desafios e melhores práticas voltadas á operação na visão do ONS Principais desafios e melhores práticas voltadas á operação na visão do ONS Flávio Guimarães Lins Gerente de Pré-operação e Tempo Real do ONS/COSR-NE Natal-RN, 27 de junho de 2017 Sumário Os Centros de

Leia mais

Fontes renováveis de energia Energia Eólica

Fontes renováveis de energia Energia Eólica Aula Energias Renováveis Energia Eólica - - História - Potencial eólico - Categorização das turbinas eólicas - Características das turbinas eólicas - Construção de turbinas eólicas Mapa Mundial Pressão

Leia mais

ENERGIA EÓLICA PARA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE E A IMPORTÂNCIA DA PREVISÃO

ENERGIA EÓLICA PARA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE E A IMPORTÂNCIA DA PREVISÃO ENERGIA EÓLICA PARA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE E A IMPORTÂNCIA DA PREVISÃO Alessandro Dalmaz alessandrodalmaz@pop.com.br Leme Engenharia Florianópolis SC Júlio César Passos jpassos@emc.ufsc.br LEPTEN / LABSOLAR

Leia mais

Tecnologias de Operação e Controle de Aerogeradores. Eng. Antonio Carlos de Barros Neiva MSc., MBA

Tecnologias de Operação e Controle de Aerogeradores. Eng. Antonio Carlos de Barros Neiva MSc., MBA Tecnologias de Operação e Controle de Aerogeradores Eng. Antonio Carlos de Barros Neiva MSc., MBA a.neiva@gmail.com Sumário Fundamentos de energia eólica Aerodinâmica aplicada Geradores e sistemas acessórios

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS PREVISÃO DE TEMPO DO GRUPO DE MODELAGEM ATMOSFÉRICA DA UFSM: IMPLEMENTAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Vivian Bauce, Everson Dal Piva, Vagner Anabor, Leandro Almeida, Pablo Oliveira, Otávio Acevedo, Osvaldo

Leia mais

ESTUDO DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA EÓLICA DE 100 KW PARA ABASTECER UMA COMUNIDADE RURAL ISOLADA 1

ESTUDO DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA EÓLICA DE 100 KW PARA ABASTECER UMA COMUNIDADE RURAL ISOLADA 1 ESTUDO DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA EÓLICA DE 100 KW PARA ABASTECER UMA COMUNIDADE RURAL ISOLADA 1 Felipe Alex Trennepohl 2, Leandro Becker Kehler 3. 1 Estudo realizado para a

Leia mais

ESTUDO DE CASO DA VARIAÇÃO HORÁRIA DA UMIDADE RELATIVA DO AR EM TERESINA PI NO ANO DE Raimundo Mainar de Medeiros (UFCG)

ESTUDO DE CASO DA VARIAÇÃO HORÁRIA DA UMIDADE RELATIVA DO AR EM TERESINA PI NO ANO DE Raimundo Mainar de Medeiros (UFCG) ESTUDO DE CASO DA VARIAÇÃO HORÁRIA DA UMIDADE RELATIVA DO AR EM TERESINA PI NO ANO DE 2009 Raimundo Mainar de Medeiros (UFCG) Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar a variabilidade mensal da

Leia mais

AVALIAÇÃO DE RECURSOS EÓLICOS POTÊNCIA DO VENTO

AVALIAÇÃO DE RECURSOS EÓLICOS POTÊNCIA DO VENTO AVALIAÇÃO DE RECURSOS EÓLICOS POTÊNCIA DO VENTO SENAI PETROBRÁS CTGÁS-ER AVALIAÇÃO DE RECURSOS EÓLICOS POTÊNCIA DO VENTO 2010 CTGÁS-ER NATAL/RN 2011 Centro de Tecnologia do Gás e Energias Renováveis CTGÁS

Leia mais

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para CAPÍTULO 5 RESULTADOS São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para as imagens coletadas no verão II, período iniciado em 18/01 e finalizado em 01/03 de 1999,

Leia mais

MORFODINÂMICA DO ESTUÁRIO DO RIO JUQUERIQUERÊ CARAGUATATUBA, SÃO PAULO. Liziara de Mello Valerio Orientador: Prof. Dr.

MORFODINÂMICA DO ESTUÁRIO DO RIO JUQUERIQUERÊ CARAGUATATUBA, SÃO PAULO. Liziara de Mello Valerio Orientador: Prof. Dr. MORFODINÂMICA DO ESTUÁRIO DO RIO JUQUERIQUERÊ CARAGUATATUBA, SÃO PAULO Liziara de Mello Valerio Orientador: Prof. Dr. Marcos Bernardes Ilha Bela (SP) 2014 APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS

Leia mais

RELATÓRIO PREPARADO PELO ELAT A PEDIDO DO MINITÉRIO PÚBLICO RESUMO

RELATÓRIO PREPARADO PELO ELAT A PEDIDO DO MINITÉRIO PÚBLICO RESUMO RELATÓRIO PREPARADO PELO ELAT A PEDIDO DO MINITÉRIO PÚBLICO Incidência de descargas atmosféricas associadas à interrupção de suprimento de energia elétrica ocorrida no dia 10/11/2009 na região do sistema

Leia mais

Eng. Fernando CS Milanez CMVP

Eng. Fernando CS Milanez CMVP Proposta para utilização das TMM - temperaturas médias mensais - na determinação da equação de correlação para o cálculo da energia evitada em prédio com taxa de ocupação variável (versão outubro 01) Eng.

Leia mais

1. SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS

1. SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS 35088-(36) Diário da República, 2.ª série N.º 234 3 de dezembro de 2013 Despacho (extrato) n.º 15793-H/2013 Nos termos e para os efeitos do Decreto -Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto e respetiva regulamentação,

Leia mais

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES Dados ambientais. A terra recebe energia solar continuamente. A instituição recebe a radiação solar, que a através do aquecimento diurno e resfriamento noturno caracteriza o clima. Serão estudados dentro

Leia mais

BOIA FORTALEZA. FABRICANTE: Axys Technologis Inc. MODELO: 3-Meters (3M)

BOIA FORTALEZA. FABRICANTE: Axys Technologis Inc. MODELO: 3-Meters (3M) BOIA FORTALEZA FABRICANTE: Axys Technologis Inc. MODELO: 3-Meters (3M) CARACTERÍSTICAS: Diâmetro: 3,4 metros Peso: 1500 kg Profundidade de fundeio: 200 metros -1/5- DESENHO ESQUEMÁTICO: SENSORES: Pressão

Leia mais

ANÁLISE DO POTENCIAL EÓLICO DO MUNICÍPIO DE ACEGUÁ

ANÁLISE DO POTENCIAL EÓLICO DO MUNICÍPIO DE ACEGUÁ RIO 3 - World Climate & Energy Event, 1-5 December 2003, Rio de Janeiro, Brazil 361 ANÁLISE DO POTENCIAL EÓLICO DO MUNICÍPIO DE ACEGUÁ Marcelo dos Santos Cereser, Jorge Antonio Villar Alé, Newton Rogério

Leia mais

Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. website:

Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S.   website: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. Email: vigoderis@yahoo.com.br website: www.vigoderis.tk Suméria por volta de 4.000 A.C. Egípcios

Leia mais

Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos

Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos Gelson da Cruz JUNIOR 2, Cassio Dener Noronha VINHAL 3 Lauro Ramon GOMIDES 1, Gelson da Cruz JUNIOR 2, Cassio

Leia mais

BOMBEAMENTO DE ÁGUA NO AGRESTE ALAGOANO ATRAVÉS DE ENERGIA EÓLICA

BOMBEAMENTO DE ÁGUA NO AGRESTE ALAGOANO ATRAVÉS DE ENERGIA EÓLICA BOMBEAMENTO DE ÁGUA NO AGRESTE ALAGOANO ATRAVÉS DE ENERGIA EÓLICA Flávia Dias Rabelo¹, Roberto F. F. Lyra² ¹Graduanda do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas, UFAL, Maceió

Leia mais

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica Wildson W de Aragão Físico Professor de Física de Escolas de Ensino Médio e Cursos Pré Vestibular da rede particular de Ensino

Leia mais

EM PORTUGAL. As Energias do Presente e do Futuro. Situação, objectivo e desafios. Lisboa, 21 de Novembro de Álvaro Rodrigues

EM PORTUGAL. As Energias do Presente e do Futuro. Situação, objectivo e desafios. Lisboa, 21 de Novembro de Álvaro Rodrigues As Energias do Presente e do Futuro Lisboa, 21 de Novembro de 2005 ENERGIA EÓLICA E EM PORTUGAL Situação, objectivo e desafios Álvaro Rodrigues Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Instituto

Leia mais

Energia das ondas. Introdução. Universidade Santa Cecília Faculdade de Engenharia Mecânica. Energia das ondas 02/24/2013

Energia das ondas. Introdução. Universidade Santa Cecília Faculdade de Engenharia Mecânica. Energia das ondas 02/24/2013 Universidade Santa Cecília Faculdade de Engenharia Mecânica Energia das ondas Energia das ondas Alfredo Ferrari Junior Filippo Lorenzini Gilmar dos Santos Correia Leandro Migliard Magalhães Lucas Monteiro

Leia mais

Energia Eólica. Estado da Arte e Princípios Físicos. Sumário

Energia Eólica. Estado da Arte e Princípios Físicos. Sumário Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Energia Eólica Estado da Arte e Princípios Físicos Ricardo Marques Dutra Departamento de Tecnologias Especiais - DTE Sumário Estado da Arte Tecnologia Eólica Viabilidade

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil Viviane Olive Leonardo Souza SYNAPSIS BRASIL LTDA SYNAPSIS BRASIL LTDA volive@synapsis-it.com

Leia mais

TORRES EM CONCRETO PREMOLDADO PARA GERADORES EÓLICOS

TORRES EM CONCRETO PREMOLDADO PARA GERADORES EÓLICOS ICCX Conference Latin America 2014 25 a 28 Válter de março Lúcio e de Carlos 2014Chastre Universidade NOVA de Lisboa TORRES EM CONCRETO PREMOLDADO PARA GERADORES EÓLICOS Válter J. G. Lúcio e Carlos Chastre

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas Na carta de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), que pode ser analisado através da Figura 1a, são observadas anomalias positivas de TSM

Leia mais

A Experiência da Espanha na Operação de Parques Eólicos

A Experiência da Espanha na Operação de Parques Eólicos A Experiência da Espanha na Operação de Parques Eólicos Pablo Motta Ribeiro Neoenergia Plácido Nieto Ostos Iberdrola Hugo Nunes Neoenergia José Eduardo Tanure Neoenergia 1 2 Mudança de Paradigma no Brasil

Leia mais

Processamento da Energia Eólica

Processamento da Energia Eólica Processamento da Energia Eólica Professor: Marcello Mezaroba Dr. Email: marcello.mezaroba@udesc.br Maio de 2016 Sumário I. Componentes de um aerogerador de eixo horizontal II. Funcionamento de um gerador

Leia mais

Comparação de perfis verticais observados e simulados obtidos com o modelo WRF

Comparação de perfis verticais observados e simulados obtidos com o modelo WRF Comparação de perfis verticais observados e simulados obtidos com o modelo WRF Juliana Resende Silva¹; Aline Macedo Oliveira²; Roseli Gueths Gomes³ ¹²³ Departamento de Meteorologia Faculdade de Meteorologia

Leia mais

Análise de séries temporais. Prof. Thaís C O Fonseca DME - UFRJ

Análise de séries temporais. Prof. Thaís C O Fonseca DME - UFRJ Análise de séries temporais Prof. Thaís C O Fonseca DME - UFRJ Conteúdo do curso Parte 1: Problemas e objetivos, conceitos básicos, processos estocásticos, estacionariedade, autocorrelação e correlação

Leia mais

01. (ENEM) 64 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS - Vol. II

01. (ENEM) 64 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS - Vol. II Aula n ọ 13 01. (ENEM) No diagrama estão representadas as duas modalidades mais comuns de usinas elétricas, as hidroelétricas e as termoelétricas. No Brasil, a construção de usinas hidroelétricas deve

Leia mais

SISTEMA DE ASSIMILAÇÃO LOCAL DE DADOS UTILIZADO NO INMET. Gilberto Ricardo Bonatti 1 Reinaldo Silveira 1 Ricardo Raposo dos Santos 1 Juliana Mol 1

SISTEMA DE ASSIMILAÇÃO LOCAL DE DADOS UTILIZADO NO INMET. Gilberto Ricardo Bonatti 1 Reinaldo Silveira 1 Ricardo Raposo dos Santos 1 Juliana Mol 1 SISTEMA DE ASSIMILAÇÃO LOCAL DE DADOS UTILIZADO NO INMET Gilberto Ricardo Bonatti 1 Reinaldo Silveira 1 Ricardo Raposo dos Santos 1 Juliana Mol 1 RESUMO Desde 2000 o INMET inicializa o Modelo Brasileiro

Leia mais

Propagação da incerteza de medição ou incerteza combinada

Propagação da incerteza de medição ou incerteza combinada UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ENGENHARIA MECÂNICA ENG0308 - MEDIÇÕES TÉRMICAS Energia e Fenômenos de Transporte Prof. Paulo S. Schneider pss@mecanica.ufrgs.br Medições Térmicas - Engenharia

Leia mais

de maior força, tanto na direção normal quanto na direção tangencial, está em uma posição no

de maior força, tanto na direção normal quanto na direção tangencial, está em uma posição no 66 (a) Velocidade resultante V (b) Ângulo de ataque α Figura 5.13 Velocidade resultante e ângulo de ataque em função de r/r para vários valores de tsr. A Fig. 5.14 mostra os diferenciais de força que atuam

Leia mais

Introdução. A importância da compreensão dos fenômenos meteorologicos Grande volume de dados

Introdução. A importância da compreensão dos fenômenos meteorologicos Grande volume de dados Introdução A importância da compreensão dos fenômenos meteorologicos Grande volume de dados Estações meteorológicas Imagens de satélite Radar Aeronaves, navios e bóias oceânicas Necessidade de rapidez

Leia mais

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 A Energia solar Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 Forma de aproveitamento Quase todas as fontes de energia hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia

Leia mais

Aluno do Curso de Engenharia Elétrica da UNIJUÍ, 3

Aluno do Curso de Engenharia Elétrica da UNIJUÍ, 3 GERAÇÃO DE MALHA DE UM SISTEMA REAL DE ARMAZENAGEM DE GRÃOS PARA A MODELAGEM MATEMÁTICA E SIMULAÇÃO 1 GENERATION OF MESH OF A REAL GRAIN STORAGE BINS SYSTEM FOR MATHEMATICAL MODELING AND SIMULATION Alexandre

Leia mais

Sistemas de Potência e Energia

Sistemas de Potência e Energia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Sistemas de Potência e Energia Departamento de Energia Elétrica Faculdade de Engenharia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA E-mail: jopass@ieee.org Juiz de Fora, 30

Leia mais

GERAÇÃO EÓLICA Aerogeradores, O Terreno e o Vento PhD. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila. Prof. Dr. Clodomiro Unsihuay-Vila Vila

GERAÇÃO EÓLICA Aerogeradores, O Terreno e o Vento PhD. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila. Prof. Dr. Clodomiro Unsihuay-Vila Vila GERAÇÃO EÓLICA Aerogeradores, O Terreno e o Vento PhD. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila Prof. Dr. Clodomiro Unsihuay-Vila Vila Turbinas Eólicas FORÇAS AERODINÂMICAS: Arrasto : força na direção do vento Sustentação

Leia mais

ESTUDO CLIMATOLÓGICO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO ATRAVÉS DOS DADOS DE REANÁLISES PARA O ESTADO DE ALAGOAS

ESTUDO CLIMATOLÓGICO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO ATRAVÉS DOS DADOS DE REANÁLISES PARA O ESTADO DE ALAGOAS ESTUDO CLIMATOLÓGICO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO ATRAVÉS DOS DADOS DE REANÁLISES PARA O ESTADO DE ALAGOAS Adriano Correia de Marchi 1, Rosiberto Salustiano da Silva Junior 2, Ricardo Ferreira Carlos

Leia mais

Localização de parques eólicos Condições eólicas Normalmente a natureza do solo resulta numa excelente ajuda para encontrar uma localização apropriada para o aerogerador. As posições das árvores da região

Leia mais

ESALQ. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2011

ESALQ. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2011 ESALQ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2011 MOTORES EÓLICOS 1. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO. O QUE É VENTO?

Leia mais

PREVISÃO HIDROCLIMÁTICA DE VAZÕES NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO

PREVISÃO HIDROCLIMÁTICA DE VAZÕES NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO PREVISÃO HIDROCLIMÁTICA DE VAZÕES NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO OBJETIVOS Melhorar a Previsão hidroclimática de curto e longo prazo 1. Avaliar as previsões hidroclimáticas de vazões afluentes aos reservatórios

Leia mais

PLD (Preço de Liquidação das Diferenças)

PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) 24 06 5 6 06 5 Fonte: PLD: CCEE / PLD médio: PONDERAÇÃO COMERC. PLD médio é a média ponderada dos valores já divulgados do PLD, pelas horas das semanas publicadas.

Leia mais

Superando as Barreiras Regulatórias para Comercialização de Eletricidade pelas Usinas do Setor Sucroenergético. Maio de 2017

Superando as Barreiras Regulatórias para Comercialização de Eletricidade pelas Usinas do Setor Sucroenergético. Maio de 2017 Superando as Barreiras Regulatórias para Comercialização de Eletricidade pelas Usinas do Setor Sucroenergético Maio de 2017 Instabilidade do preço-teto nos leilões O preço teto para a fonte biomassa tem

Leia mais

Inserção de Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento da Expansão

Inserção de Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento da Expansão Ministério de Minas e Energia Inserção de Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento da Expansão Pedro A. M-S. David

Leia mais

CORRELAÇÃO DA TSM DO PACIFICO COM A RADIAÇÃO DE ONDA CURTA NO BRASIL

CORRELAÇÃO DA TSM DO PACIFICO COM A RADIAÇÃO DE ONDA CURTA NO BRASIL CORRELAÇÃO DA TSM DO PACIFICO COM A RADIAÇÃO DE ONDA CURTA NO BRASIL José Maria Girão Lima Neto 1, Cleiton da Silva Silveira 2, Antonio Duarte Marcos Junior 3, Livya Wana Duarte de Souza Nascimento 4,

Leia mais

INSTALAÇÃO DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS NO IFC CAMPUS LUZERNA PARA PESQUISAS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS

INSTALAÇÃO DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS NO IFC CAMPUS LUZERNA PARA PESQUISAS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS INSTALAÇÃO DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS NO IFC CAMPUS LUZERNA PARA PESQUISAS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS Autores: Felipe JUNG, Renan BALAN, Tiago DEQUIGIOVANI, Jessé de PELEGRIN, Marcos FIORIN Identificação autores:

Leia mais

Capítulo: 5 Estudo da Demanda de Energia Elétrica

Capítulo: 5 Estudo da Demanda de Energia Elétrica Universidade Federal de Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Capítulo: 5 Estudo da Demanda de Energia Elétrica Dr. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila Curitiba-Brasil, 20 de Junio del

Leia mais

PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO.

PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO. PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO. GUILHERME FRANCISCO CAMARINHA NETO¹, ANTONIO CARLOS LÔLA DA COSTA², ALEX

Leia mais

Ciência e Natura ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil

Ciência e Natura ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil Ciência e Natura ISSN: 0100-8307 cienciaenaturarevista@gmail.com Universidade Federal de Santa Maria Brasil Martins Basso, João Luiz; Ribeiro Macedo, Luana; Yamasaki, Yoshihiro Avaliação da extensão dos

Leia mais

A GERAÇÃO EÓLICA E OS DESAFIOS PARA A OPERAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

A GERAÇÃO EÓLICA E OS DESAFIOS PARA A OPERAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 1 A GERAÇÃO EÓLICA E OS DESAFIOS PARA A OPERAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO Angela C. S. L. Guimarães Pedro Bezerra Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - Chesf 2 PROPOSTA DO TRABALHO MOTIVAÇÃO

Leia mais

SISTEMA DE MONITORAMENTO AGROCLIMÁTICO DA REGIÃO DE DOURADOS, MS. Palavras-chave: suporte à decisão, agrometeorologia, estação meteorológica.

SISTEMA DE MONITORAMENTO AGROCLIMÁTICO DA REGIÃO DE DOURADOS, MS. Palavras-chave: suporte à decisão, agrometeorologia, estação meteorológica. SISTEMA DE MONITORAMENTO AGROCLIMÁTICO DA REGIÃO DE DOURADOS, MS Carlos Ricardo Fietz 1 Eder Comunello 2 Luciano Édipo Pereira da Silva 3 Pablo Soares de Souza 4 RESUMO - O objetivo deste trabalho é apresentar

Leia mais

ANÁLISE EXERGÉTICA DE UM CICLO RANKINE EM CONDIÇÕES SUPERCRÍTICAS UTILIZANDO A EQUAÇÃO DE ESTADO DE PENG-ROBINSON E FERRAMENTAS DO MATLAB (GUI)

ANÁLISE EXERGÉTICA DE UM CICLO RANKINE EM CONDIÇÕES SUPERCRÍTICAS UTILIZANDO A EQUAÇÃO DE ESTADO DE PENG-ROBINSON E FERRAMENTAS DO MATLAB (GUI) ANÁLISE EXERGÉTICA DE UM CICLO RANKINE EM CONDIÇÕES SUPERCRÍTICAS UTILIZANDO A EQUAÇÃO DE ESTADO DE PENG-ROBINSON E FERRAMENTAS DO MATLAB (GUI) J. V. L. R. FERRAZ, P. F. ARCE CASTILLO Universidade de São

Leia mais

Relatório das atividades do grupo de avaliação dos modelos de previsão de tempo para região da campanha CHUVA-SUL

Relatório das atividades do grupo de avaliação dos modelos de previsão de tempo para região da campanha CHUVA-SUL Relatório das atividades do grupo de avaliação dos modelos de previsão de tempo para região da campanha CHUVA-SUL Estudo de caso observado no dia 10/11/2012 Participantes: Virginia P. Silveira (INPE),

Leia mais

ESTUDO OBSERVACIONAL DAS CONDIÇÕES REGISTRADAS NOS EXTREMOS NORTE E SUL DE FLORIANÓPOLIS

ESTUDO OBSERVACIONAL DAS CONDIÇÕES REGISTRADAS NOS EXTREMOS NORTE E SUL DE FLORIANÓPOLIS ESTUDO OBSERVACIONAL DAS CONDIÇÕES REGISTRADAS NOS EXTREMOS NORTE E SUL DE FLORIANÓPOLIS Felipe Mendes Silva Guilherme Carmo Isoppo Isla Folchini Pereira Jorge Henrique Bortolloto de Oliveira Thiago Silva

Leia mais

JANEIRO RV0 1º Semana

JANEIRO RV0 1º Semana JANEIRO 2015 RV0 1º Semana JANEIRO RV0 Sumário INTRODUÇÃO... 3 INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO... 4 1 - Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes... 4 2 - Tendência

Leia mais

Formação, Ciência e Tecnologia no Setor Eólico Nacional

Formação, Ciência e Tecnologia no Setor Eólico Nacional 9º Fórum Nacional Eólico - Carta dos Ventos Formação, Ciência e Tecnologia no Setor Eólico Nacional Natal - RN, 28 junho 2017 Sistema de Conversão Eoli-Elétrica Áreas Relevantes Engenharia Elétrica Máquinas

Leia mais

Aproveitamento da energia eólica. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia eólica 1

Aproveitamento da energia eólica. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia eólica 1 Aproveitamento da energia eólica Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia eólica 1 Formas de aproveitamento Denomina-se energia eólica a energia cinética contida nas massas de ar em movimento

Leia mais

AVALIAÇÃO DO MODELO DE KUO NA PREVISÃO DE CHUVAS NA REGIÃO DE PELOTAS COM A UTILIZAÇÃO DO MODELO BRAMS. José Francisco Dias da Fonseca 1

AVALIAÇÃO DO MODELO DE KUO NA PREVISÃO DE CHUVAS NA REGIÃO DE PELOTAS COM A UTILIZAÇÃO DO MODELO BRAMS. José Francisco Dias da Fonseca 1 AVALIAÇÃO DO MODELO DE KUO NA PREVISÃO DE CHUVAS NA REGIÃO DE PELOTAS COM A UTILIZAÇÃO DO MODELO BRAMS José Francisco Dias da Fonseca 1 Simone Colvara Alves 2 RESUMO O objetivo deste trabalho de pesquisa

Leia mais

EFEITOS DE FRENTES FRIAS NO COMPORTAMENTO CLIMÁTICO DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ES)

EFEITOS DE FRENTES FRIAS NO COMPORTAMENTO CLIMÁTICO DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ES) EFEITOS DE FRENTES FRIAS NO COMPORTAMENTO CLIMÁTICO DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ES) ANDERSON DA SILVA. SIMÕES 1, WESLEY SOUZA CAMPOS CORREA 2, EBERVAL MARCHIORO 3. 1 Graduando de Geografia, Universidade Federal

Leia mais

Projeto de Iniciação Científica. Estudo do comportamento elétrico dos Sistemas Convectivos Organizados

Projeto de Iniciação Científica. Estudo do comportamento elétrico dos Sistemas Convectivos Organizados Projeto de Iniciação Científica Centro Universitário da FEI Estudo do comportamento elétrico dos Sistemas Convectivos Organizados Nome do orientador: Rosangela Barreto Biasi Gin Depto: Física Nome do aluno:

Leia mais

5. Evaporação e Transpiração

5. Evaporação e Transpiração Transpiração 5.1. Definição Na fase terrestre do ciclo hidrológico, a evaporação e a transpiração são os processos físicos responsáveis pelas perdas de água da superfície para a atmosfera. Aos processos

Leia mais

Prof. Reinaldo Castro Souza (PhD) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) reinaldo@ele.puc-rio.br

Prof. Reinaldo Castro Souza (PhD) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) reinaldo@ele.puc-rio.br Prof. Reinaldo Castro Souza (PhD) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) reinaldo@ele.puc-rio.br A geração eólica depende diretamente da velocidade do vento. A velocidade do vento

Leia mais

Projeto Paraná Smart Grid. Integração com Cidades Inteligentes. Julio Shigeaki Omori

Projeto Paraná Smart Grid. Integração com Cidades Inteligentes. Julio Shigeaki Omori Projeto Paraná Smart Grid Integração com Cidades Inteligentes Julio Shigeaki Omori Agenda 1) Aspectos Introdutórios de Redes Inteligentes (Smart Grid) 2) Convergência Entre Redes e Cidades Inteligentes

Leia mais

ESTUDO DE VARIABILIDADE DAS PRECIPITAÇÕES EM RELAÇÃO COM O EL NIÑO OSCILAÇÃO SUL (ENOS) EM ERECHIM/RS, BRASIL.

ESTUDO DE VARIABILIDADE DAS PRECIPITAÇÕES EM RELAÇÃO COM O EL NIÑO OSCILAÇÃO SUL (ENOS) EM ERECHIM/RS, BRASIL. ESTUDO DE VARIABILIDADE DAS PRECIPITAÇÕES EM RELAÇÃO COM O EL NIÑO OSCILAÇÃO SUL (ENOS) EM ERECHIM/RS, BRASIL. Josué Vicente Gregio 1 jvgregio@gmail.com Fabio de Oliveira Sanches 2 fsanches@uffs.edu.br

Leia mais

RESULTADOS PRELIMINARES SOBRE A VERIFICAÇÃO DAS PREVISÕES DO MODELO WRF INSTALADO NO CPPMET/UFPel: PREVISÃO X OBSERVAÇÃO

RESULTADOS PRELIMINARES SOBRE A VERIFICAÇÃO DAS PREVISÕES DO MODELO WRF INSTALADO NO CPPMET/UFPel: PREVISÃO X OBSERVAÇÃO RESULTADOS PRELIMINARES SOBRE A VERIFICAÇÃO DAS PREVISÕES DO MODELO WRF INSTALADO NO CPPMET/UFPel: PREVISÃO X OBSERVAÇÃO CRISTIANO DA SILVA CARDOSO 1, FABRÍCIO PEREIRA HÄRTER 2, JONAS DA COSTA CARVALHO

Leia mais

ANÁLISE ESTATÍSTICA DO REGIME PLUVIOMÉTRICO E DE SUA TENDÊNCIA PARA OS MUNICÍPIOS DE PORTO DE PEDRAS, PALMEIRA DOS ÍNDIOS E ÁGUA BRANCA

ANÁLISE ESTATÍSTICA DO REGIME PLUVIOMÉTRICO E DE SUA TENDÊNCIA PARA OS MUNICÍPIOS DE PORTO DE PEDRAS, PALMEIRA DOS ÍNDIOS E ÁGUA BRANCA ANÁLISE ESTATÍSTICA DO REGIME PLUVIOMÉTRICO E DE SUA TENDÊNCIA PARA OS MUNICÍPIOS DE PORTO DE PEDRAS, PALMEIRA DOS ÍNDIOS E ÁGUA BRANCA Alaerte da Silva Germano 1, Rosiberto Salustino da Silva Júnior,

Leia mais

JULHO RV0 1ª Semana

JULHO RV0 1ª Semana JULHO 2015 RV0 1ª Semana Sumário INTRODUÇÃO... 3 CONDIÇÕES INICIAIS... 3 1 - Nível dos reservatórios... 3 2 - Expansão da oferta hidrotérmica (MW)... 4 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES HIDROMETEREOLÓGICAS... 5 1

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ Disciplina: 2E321 - METEOOROLOGIA E CLIMATOLOGIA CONCEITOS INICIAIS Professor: Luiz Carlos A. dos Santos Tempo atmosférico ou

Leia mais

42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5

42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5 % Armazenamento JUNHO RV0 1.1 ARMAZENAMENTO HISTÓRICO DO SISTEMA INTEGRADO NACIONAL 20 56,8 55,7 54,8,2 42,3 42,9 38,5,4 42,6 42,0 43,0,0 34,9 37,0 38,1,3 34,4 35,7 29,0 30,1 32,3 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4

Leia mais

POTÊNCIA EXTRAÍDA DE TURBINAS EÓLICAS BASEADA NA COMPARAÇÃO DE DIFERENTES TIPOS DE VELOCIDADE DOS VENTOS

POTÊNCIA EXTRAÍDA DE TURBINAS EÓLICAS BASEADA NA COMPARAÇÃO DE DIFERENTES TIPOS DE VELOCIDADE DOS VENTOS POTÊNCIA EXTRAÍDA DE TURBINAS EÓLICAS BASEADA NA COMPARAÇÃO DE DIFERENTES TIPOS DE VELOCIDADE DOS VENTOS Lucas Fernandes Lima, Sebastião C. Guimarães Jr. (Dr.), Aídson A. de Paula (M.Sc.) Engeprom Engenharia

Leia mais

Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa. RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE)

Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa. RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) João Batista Araujo Figueiredo (UFRJ, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail:

Leia mais

JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1

JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL SEDAM BOLETIM MENSAL DE METEOROLOGIA JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1 EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL Marcelo José Gama da Silva

Leia mais

PREVISÃO DE COEFICIENTES DE WIEBE PARA UM MOTOR SI BASEADO EM

PREVISÃO DE COEFICIENTES DE WIEBE PARA UM MOTOR SI BASEADO EM Blucher Engineering Proceedings Agosto de 2014, Número 2, Volume 1 PREVISÃO DE COEFICIENTES DE WIEBE PARA UM MOTOR SI BASEADO EM VARIÁVEIS DE CONTROLE Thomaz Ernesto de Sousa Savio 1.2, Luis Henrique Ferrari

Leia mais