CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS INSTITUTO QUALITTAS PÓS-GRADUAÇÃO EM DEFESA E VIGILÂNCIA SANITÁRIA ANIMAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS INSTITUTO QUALITTAS PÓS-GRADUAÇÃO EM DEFESA E VIGILÂNCIA SANITÁRIA ANIMAL"

Transcrição

1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS INSTITUTO QUALITTAS PÓS-GRADUAÇÃO EM DEFESA E VIGILÂNCIA SANITÁRIA ANIMAL CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA: RELATO DE CASO Eder Arruda de Andrade Júnior Campo Grande MS 2010

2 EDER ARRUDA DE ANDRADE JUNIOR Aluno do curso de Pós-graduação do Instituto Qualittas CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA:RELATO DE CASO Trabalho de monografia de conclusão do curso de Pós-graduação (TCC), apresentado à UNIGRAN como requisito parcial para a obtenção do título de especialista em defesa e vigilância sanitária animal M.V. Ms.: Cláudio Roberto de Oliveira Campo Grande MS 2010

3 CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA: RELATO DE CASO Elaborado por Eder Arruda de Andrade Junior Aluno do curso de Pós-graduação do Instituto Qualittas Foi analisado e aprovado com Grau:... Campo Grande MS, de de 2010 Orientador Campo Grande MS 2010

4 Dedico este trabalho aos meus familiares e amigos, especialmente à minha esposa Liliana e ao meu filho Eder Neto.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente e acima de tudo a JESUS CRISTO, o qual me ilumina e guarda em todos os momentos da minha vida. À minha esposa Liliana, pelo total e irrestrito incentivo. Ao meu filhinho Eder Neto, por ser a razão da minha vida. Ao meu amigo e orientador Cláudio, por me atender sempre prontamente. Ao meu amigo Fabio Jorge, pelo companheirismo. Ao professor Ricardo Antônio Amaral de Lemos, pela pronta e eficiente ajuda. E à IAGRO, por me propiciar esta pós-graduação.

6 SUMÁRIO Página Resumo... 1 Introdução... 2 Definição... 4 Etiologia... 5 Patogenia... 6 Epidemiologia... 7 Sintomatologia... 8 Diagnóstico... 9 Tratamento Controle e profilaxia Relato de caso Conclusão Referências Bibliográficas ANEXO... 15

7 CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BONINA RESUMO Descreve-se neste trabalho um surto de ceratoconjuntivite infecciosa bovina advinda da introdução de 315 bezerros de desmama, com idade entre 10 e 14 meses, vindos do Estado de Minas Gerais para uma fazenda na cidade de Aral Moreira MS, dos quais 135 (42,85%) ficaram doentes. Os sintomas observados foram lacrimejamento unilateral, conjuntivite, opacidade córnea e cegueira em decorrência de ulceração da córnea em alguns animais, em especial naqueles que mais tardiamente se observou o aparecimento da enfermidade. Foi feito apenas diagnóstico clínico e terapêutico em função de escassos recursos laboratoriais deste município. Os possíveis fatores determinantes para o surto foram o agrupamento de animais de origens distintas e o estresse do longo transporte. O controle primário foi feito com o isolamento dos animais acometidos e devido ao alto custo do tratamento e ao elevado número de indivíduos acometidos, realizou-se uma terapêutica empírica, ou seja, não convencional ao que preconiza a literatura médica veterinária. ABSTRACT One describes in this work occasions of happened bovine infectious ceratoconjuntivite of the introduction of 315 year-old calves of weans, with age between 10 and 14 months, come of the State of Minas Gerais for a farm in the city of Aral Moreira - MS, of which 135 (42.85%) had been sick. The observed symptoms had been unilateral lacrimejament, conjuntivite, cornea opacity and blindness in result of rip of the cornea in some animals, in special in that more delayed the appearance of the disease was observed. Disgnostic therapeutical physician and in function of scarce laboratoriais resources of this city was made only. The possible determinative factors I occasion for it had been the grouping of animals of distinct origins he estresse and it of the long transport. The primary control was made with the isolation of the sick animals and had to the high cost of the treatment and to the raised number of sick individuals, a therapeutical empiricist, that is, not conventional became fullfilled itself what she praises medical literature veterinary medicine.

8 INTRODUÇÃO A Ceratoconjuntivite Infecciosa Bovina (CIB), também chamada de pinkeye, é uma das doenças oculares mais relevante de bovinos em todo o mundo. É uma doença ocular devastadora, altamente contagiosa, que afeta a estrutura superficial dos olhos, geralmente em animais jovens com menos de dois anos de idade por não possuírem imunidade adquirida, causando manifestações clínicas desde leve conjuntivite a cegueira. A CIB não é uma doença fatal, porém pode gerar grandes impactos econômicos, decorrente da perda da visão, responsável pela perda de peso, redução na produção de leite, dificuldades de manejo e custo de tratamentos. Tem como agente etiológico a Moraxella bovis, uma bactéria Gram-negativa, amplamente disseminada e altamente contagiosa (McCONNEL et al., 2007 a). Essa bactéria possui dois fatores de virulência que são os principais responsáveis pela patogênese: as fimbrias e a hemolisina. As fimbrias são responsáveis pela aderência da bactéria à superfície da córnea e conjuntiva, facilitando desta forma a sua colonização. Cepas hemolíticas de M.bovis possuem atividade citolítica para as células epiteliais da córnea sendo esta citotoxicidade importante ao dano ocular observado. A hemolisina de M.bovis é uma proteína termo lábil produzida na fase logarítmica de crescimento, tendo seu mecanismo de ação similar a toxinas da família RTX formadoras de poros na membrana citoplasmática das células alvo. Os sinais clínicos mais comuns caracterizam-se por lacrimejamento intenso, blefaroespasmo e fotofobia. Em alguns casos, a doença causa opacidade, ulceração e ruptura da córnea que podem evoluir para cegueira temporária ou irreversível, e nesse caso os animais têm que ser descartados. As lesões podem ocorrer em um ou em ambos os olhos, sendo que, neste caso, o comprometimento é muito mais expressivo (GEORGE, 1990; BROWN et al., 1998). A doença têm sido registrada nos Estados Unidos (WEBER e SELBY, 1981; GEORGE, 1990), Austrália (STALLER e EDWARDS, 1982a, McCONNEL et al., 2007b) e em diversos países da América do Sul, incluindo Argentina, Uruguai e Brasil (CONCEIÇÃO et al., 2004). Os prejuízos ocasionados pela CIB são representados pela redução no ganho de peso e na produção de leite, gastos com tratamentos repetitivos, desvalorização comercial e eventuais descartes de animais que apresentam seqüelas oculares graves

9 (GEORGE, 1990). Na Austrália, em 1979, Staller e Edwards (1982b) relataram perdas de produção estimadas em 22 milhões de dólares e gastos com tratamento de 1,5 milhões de dólares. Neste mesmo país, Staller e Edwards (1982a), por meio da análise de questionários enviados pelo correio, verificaram a ocorrência da doença em 81,3% das propriedades, nas quais 75% dos proprietários entrevistados relataram a perda de peso como a conseqüência mais comum. Nos Estados Unidos, em 1993, os custos atribuídos à doença foram estimados em 150 milhões de dólares (KIRKPATRICK e LALMAR, 1997). Nos países que integravam o MERCOSUL, em 1996, a CIB foi relacionada entre as oito doenças relevantes selecionadas para estudos (CONCEIÇÃO e GIL-TURNES, 2003). Embora seja uma enfermidade de ocorrência comum no Brasil, existem poucas publicações sobre os fatores determinantes para sua ocorrência. Deste modo, no presente trabalho objetivou-se descrever um surto de CIB ocorrido em bezerros em uma fazenda em Aral Moreira MS, enfatizando uma terapêutica não convencional para a resolução do problema e redução de custo do tratamento.

10 DEFINIÇÃO O Pinkeye ou ceratoconjuntivite infecciosa bovina é uma doença altamente contagiosa que afeta os olhos dos bovinos de todas as faixas etárias, principalmente bezerros. A moléstia raramente leva a morte do animal, mas as perdas produtivas são elevadas (OLIVEIRA, 2004). Os custos advindos desta doença envolvem perda de peso, queda da produção de leite, despesas com tratamento. Os animais severamente afetados apresentam um grande desconforto e depressão. Há também, a possibilidade da ocorrência de surtos podendo envolver grande número de animais no curto intervalo de 3 a 4 semanas.

11 ETIOLOGIA A Ceratoconjuntivite Infecciosa Bovina, também conhecida por "olho branco", é a doença ocular mais importante dos bovinos. É causada por uma bactéria Gramnegativa denominada Moraxella bovis. Pode apresentar curso agudo, subagudo ou crônico, afetando apenas um ou ambos os olhos, caracterizada por conjuntivite, lacrimejamento e ceratite (LAUREN, 2003).

12 PATOGENIA A enfermidade ocorre quando uma cepa de Moraxella bovis patogênica, integrante da microbiota ocular do animal portador, ou transmitido por vetores, começa a sintetizar, sob influência de estímulos ainda não elucidados, fímbrias de aderência. As fímbrias reconhecem receptores específicos presentes na conjuntiva e conduto lacrimal (fímbrias tipo a) e na córnea (fímbrias tipo b), fixando-se às células. Devido às fímbrias conferirem elevada hidrofobicidade de superfície para as bactérias, estas se dispõem em duas ou três camadas recobrindo totalmente o tecido ao qual se aderiram. Exotoxinas com atividade enzimática, inclusive o lipopolissacarídeo somático, provocariam lesões na superfície da córnea, permitindo a invasão das bactérias que através das exotoxinas produzem desorganização das fibras de colágeno. A lesão celular desencadeia um processo inflamatório que provoca edema da córnea e migração de células inflamatórias e, como conseqüência, opacidade corneal. Outras bactérias patogênicas da microbiota ocular colonizam as lesões provocadas por Moraxella bovis contribuindo para o agravamento do quadro. A espessura corneal diminuída faz com que, em casos extremos, a pressão do humor aquoso provoque a ruptura da córnea levando o animal a cegueira irreversível (ALTISSIMO, 2005).

13 EPIDEMIOLOGIA Alguns fatores predispõe à ocorrência desta enfermidade, dentre os quais se destacam os seguintes: Características raciais, pois os bovinos cruzados, principalmente com raças taurinas, parecem ter maior susceptibilidade ao aparecimento da doença. Faixa etária até 24 meses, pois os mais novos não têm ainda a devida resistência para a enfermidade. Qualquer tipo de estresse, principalmente escassez de alimentos, fatores climáticos, transporte prolongados e adaptação a um novo local. Insetos vetores (moscas) carreiam a bactéria de um animal a outro. A CBI é uma doença de portador, estacional, com distribuição mundial e, dependendo dos animais, com prevalência elevada, tendo sido diagnosticada na maioria dos estados brasileiros. A doença afeta animais de todas as idades, independente de sexo e raça, ainda que em estabelecimentos onde é endêmica, as taxas de incidência são maiores nos animais jovens. As perdas econômicas decorrentes da doença são devidas à perda de peso, medicação, manejo e perda de visão, estimando-se em US$ 13 por terneiro afetado. A maioria dos surtos de CBI começam a partir do fim do inverno ou início da primavera, terminando em fins do outono e início do inverno. Várias espécies de moscas, atuam como vetores da enfermidade, e podem transmitir o organismo a animais suscetíveis, mesmo após 72 horas do contato com M. bovis. Na região sul do Rio Grande do Sul, os surtos apresentam as taxas mais altas no fim do verão e início de outono, coincidindo com o aumento da população de vetores. A doença afeta bovinos de todas as raças, sendo mais freqüente em Hereford e Aberdeen Angus que em zebuínos ou suas cruzas. O controle de insetos vetores reduz a incidência de CIB (ALTISSIMO, 2005).

14 SINTOMATOLOGIA Seus primeiros sintomas são lacrimejamento intenso com corrimento de liquido pelo goteira lacrimal e fotofobia (os animais procuram os lugares sombreados e ficam com o olho afetado, fechado). Nesse período, é freqüente ver moscas alimentando-se do exsudato conjuntival, podendo haver, também, corrimento nasal de liquido lacrimal, do qual pode recuperar-se a bactéria em altas concentrações. Inicialmente ocorrem lesões ulcerativas próximas ao centro da córnea. Após dois a três dias, essa opacidade (mancha esbranquiçada), em casos severos, pode evoluir para a córnea inteira, levando o animal a ficar cego daquele olho. Raramente a ação ulcerativa continuada pode causar a ruptura da córnea com a saída de um liquido viscoso (Humor aquoso), ocasionando cegueira permanente. A recidiva pode ocorrer em qualquer estágio de recuperação da doença, mas as lesões posteriores não são tão severas quanto as iniciais. Os sintomas principais da CIB são: Lacrimejamento uni ou bilateral (figura 1) Ceratite. Conjuntivite (figura 2) Opacidade da córnea (figura 3 e 4) Dor. Ruptura da córnea (MONTEIRO, 2004).

15 DIAGNÓSTICO O diagnóstico definitivo só pode ser confirmado através do isolamento e caracterização da bactéria M. Bovis. Para isso, deve ser coletada a secreção conjuntival de animais na fase inicial da doença, antes do aparecimento das lesões da córnea, usando suabes estéreis. Várias doenças podem levar a lesões no olho, semelhantes à CIB, portanto devem ser realizados diagnósticos diferenciais entre: Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR), Diarréia Viral Bovina (BVD), Febre Catarral Maligna, Listeriose, Parasitose por nematóide do gênero Thelazia e Carcinoma Epidermoide (câncer de olho) (ALTISSIMO, 2005).

16 TRATAMENTO Por se tratar de uma infecção bacteriana, o tratamento desta enfermidade se baseia no uso de antibióticos. Ao contrário da crença veterinária geral, as tetraciclinas são dos últimos antibióticos tópicos a serem utilizados, sendo tremendamente mais eficiente preparados a base de ampicilina, bacitracina e gentamicina. Costuma-se tratar indivíduos doentes com injeção subconjuntival de ou unidades de Penicilina procaína e 0,5 ml de Azium (Dexametasona). É extremamente eficaz no combate à moléstia alem de possuir um admirável efeito pirotécnico. Alguns veterinários fazem antibióticos sistêmicos, mas eles precisam transpor secreções e neovascularizações cornuais. Sulfas (Sulfametazina) e Oxitetraciclina a 20 mg/kg de 12 em 12 horas com intervalo de três dias (CARNEIRO, 2003).

17 CONTROLE E PROFILAXIA O controle da doença deve ser realizado através de vacinas que contenham antígenos de fimbria e/ou impedimento da ação dos vetores (moscas), através do uso de mosquicidas. A vacina que está atualmente em uso no mundo contém antígenos de fímbrias e deve ser aplicada antes do aparecimento dos casos clínicos em todos os animais do rebanho a partir dos 4 meses de idade. Nos animais primovacinados, repetir uma segunda dose 21 dias após a primeira. Devido à diversidade antigênica das cepas responsáveis pela doença e de não serem as mesmas em todas as regiões do mundo, não se conseguiu produzir ainda uma vacina capaz de conferir nível adequado de proteção em nível mundial, o que leva à necessidade de se realizar estudos periódicos e constantes das cepas prevalentes em uma determinada região (MONTEIRO, 2004) Também não se pode deixar de cuidados na aquisição de animais, pois se deve procurar introduzir animais de áreas das quais se saiba sobre a existência desta enfermidade.

18 RELATO DE CASO No dia 17/08/2008 chegou ao Escritório Local da Agência Estadual de Defesa e Vigilância Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO) de Aral Moreira MS um funcionário de uma fazenda relatando que alguns bovinos estavam ficando cegos, com os olhos lacrimejando. No atendimento a esta propriedade pode observar que 12 animais apresentavam opacidade de córnea e outros 4 já estavam com suas córneas ulceradas. No exato momento foi solicitado o isolamento dos animais acometidos para posterior estudo do que estava acontecendo. Após feita anamnese, exame clínico detalhado, estudo da epidemiologia da ocorrência e conversa com o Professor Ricardo Amaral, da UFMS, foi feita a suposição de acometimento de Ceratoconjuntivite Infecciosa Bovina (CIB). A anamnese revelou que eram 315 bovinos entre cruzados e nelores oriundos do Estado de Minas Gerais compreendidos de 10 a 14 meses, e essa enfermidade acometia apenas os bovinos cruzados. Esses animais passaram por um longo período de transporte e quando chegaram à fazenda não havia pasto suficiente, já que esse animais vinham recentemente da desmama. Em função da dificuldade de fechar diagnóstico laboratorial, partiu-se para o diagnóstico clínico, o qual foi confirmado posteriormente com a eficácia no tratamento, ratificando assim a ocorrência de enfermidade. Conforme os dias iam passando, diariamente apareciam animais acometidos com a mesma sintomatologia: 1º: lacrimejamento unilateral. 2º: evidente conjuntivite. 3º: opacidade da córnea. 4º: ruptura da córnea. Foi preconizado a administração intramuscular profunda em dois locais de 20 ml de cloridrato de oxitetraciclina (Terramicina LA) injetável e aplicação de cloridrato

19 de oxitetraciclina e hidrocortisona (Terra Cortril Spray) no olho afetado, além do isolamento dos acometidos. Após a discussão com o Professor Ricardo, para diminuir custos em função do grande número de animais acometidos, preconizou-se a confecção de uma pasta com sal branco e terramicina injetável, para que fosse passado no olho afetado. O resultado mostrou-se eficaz, porém causava muita dor aos animais em função do sódio na conjuntiva. Consequentemente a isso, por iniciativa dos próprios funcionários da fazenda, adotou-se apenas um tratamento: o uso de 4 gotas da terramicina injetável pingadas em cada olho, tratamento esse não preconizado na literatura, porém mostrou-se muito eficaz, pois além de resolver todos os casos, não causava sofrimento aos animais e facilitava o manejo da fazenda. Decorridos 25 dias, entre tratamentos e casos novos diários, foram acometidos 135 bezerros, todos cruzados, dos quais perderam completamente a visão apenas aqueles primeiros os quais se demorou a fechar o diagnóstico, num total de 4 animais, todos os outros tiveram a recuperação esperada. O uso da vacinação não foi adotada por vontade do produtor rural, pois este compreendeu que não havia necessidade, já que não traria mais animais daquela região e também entendeu que seria onerosa a vacinação.

20 CONCLUSÃO Após a realização desse atendimento, pode-se obter as seguintes conclusões: Adquirir animais de áreas em que se saiba que não existe a doença, embora a bactéria seja da microbiota ocular. Em casos de animais acometidos, rapidamente deve-se isolar os afetados, tratá-los e inserir a vacinação em todo o rebanho com menos de 24 meses que estejam no mesmo manejo. Na medida do possível controlar a população de insetos vetores (moscas). O uso de terramicina injetável diretamente nos olhos mostrou-se eficaz, contudo não foi feito estudo posterior das conseqüências que pudessem ocorrer. Evitar que os animais de até 24 meses passem estresse, principalmente por longos períodos de transporte e falta de alimentação.

21 ANEXO Figura 1 Figura 2 Figura 3

22 Figura 4

23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALTISSIMO, H. CIB On line. Acessado em 02/01/2010 em: CARNEIRO, L.F. Tratamento da CIB On line. Acessado em 15/01/2010 em: CONCEIÇÃO, F.R.; GIL-TURNES, C. Moraxella bovis: Influência das características genotípicas e fenotípicas no controle da ceratoconjuntivite infecciosa bovina. Ciência Rural, Santa Maria, v.33, n.4, p , CONCEIÇÃO, F.R.; DELLAGOSTIN, O.A.; PAOLICCHI, F. et al. Molecular diversity of Moraxella bovis isolated from Brazil, Argentina and Uruguay over a period of three decades. The Veterinary Journal, Philadelphia, v.167, p.53-58, GEORGE, L.W. Antibiotic treatment of infectious bovine keratoconjunctivitis. The Cornell Veterinarian, Ithaca, v.80, p , KIRKPATRICK, J.G.; LALMAR, D. Pinkeye in cattle infectious bovine keratoconjunctivitis (IBK) On line. Acessado em 30/07/08 em: /pods.dasnr.okstate.edu/docushare/dsweb/get/ Document-2689/VTMD-9128we LAUREN, H.T. Infecções oculares nos animais domésticos On line. Acessado em: 14/01/2010 em McCONNEL, C.S.; SHUM, L.; HOUSE, J.K. Infectious bovine keratoconjunctivitis antimicrobial therapy. Australian Veterinary Journal, Sidney, v. 85, n.1-2, p.65-69, 2007a. McCONNEL, C.S.; SHUM, L.; HOUSE, J.K. Antimicrobial susceptibility of australian bovine Moraxella isolates. Australian Veterinary Journal, Sidney, v.85, p.85-70, 2007b.

24 MONTEIRO, J.G.M. CIB informativo On line. Acessado em 30/12/2009 em: OLIVEIRA, R.S.D. Ceratoconjuntivite Infecciosa Bovina On line. Acessado em: 14/01/2010 em SLATTER, D.H.; EDWARDS, M.E.; HAWKINS, C.D. et al. A national survey of the occurrence of infectious bovine keratoconjunctivitis. Australian Veterinary Journal, Sidney, v.59, p.65-68, 1982a. SLATTER, D.H.; EDWARDS, M.E.; HAWKINS, Ciênc. vet. tróp., Recife-PE, v. 11, no 1, p janeiro/abril, 2008 C.D. et al. A national survey of the clinical features, treatment and importance of infectious bovine keratoconjunctivitis. Australian Veterinary Journal, Sidney, v.59, p.69-72, 1982b. WEBBER, J.; SELBY, L. Risk factors related to the prevalence of infectious bovine keratoconjunctivites. Journal of the American Veterinary Medical Association, Schaumburg, v.179, p , 1981.

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Como controlar a mastite por Prototheca spp.?

Como controlar a mastite por Prototheca spp.? novembro 2013 QUALIDADE DO LEITE marcos veiga dos santos Professor Associado Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP www.marcosveiga.net O diagnóstico da mastite causada por Prototheca spp.

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO]

www.drapriscilaalves.com.br [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO] [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO] 2 Complexo Respiratório Viral Felino É um conjunto de sintomas causado pelas doenças Rinotraqueíte Felina e Calicivirose Felina. São doenças virais cujos sinais clínicos

Leia mais

Uso correcto dos antibióticos

Uso correcto dos antibióticos CAPÍTULO 7 Uso correcto dos antibióticos Quando usados correctamente, os antibióticos são medicamentos extremamente úteis e importantes. Eles combatem diversas infecções e doenças causadas por bactérias.

Leia mais

INDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária

INDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária INDICAÇÕES BIOEASY Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária 1- ANIGEN RAPID CPV AG TEST BIOEASY PARVOVIROSE Vendas de Filhotes:

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Secretaria Municipal de Saúde de Janaúba - MG Edição Julho/ 2015 Volume 04 Sistema Único de Saúde TUBERCULOSE VIGILÂNCIA Notifica-se, apenas o caso confirmado de tuberculose (critério clinico-epidemiológico

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Conscientização da qualidade do leite e prevenção da mastite nas comunidades rurais de Bambuí

Conscientização da qualidade do leite e prevenção da mastite nas comunidades rurais de Bambuí Conscientização da qualidade do leite e prevenção da mastite nas comunidades rurais de Bambuí Clara Costa Zica Gontijo¹; Brenda Veridiane Dias¹; Silvana Lúcia dos Santos Medeiros² ¹Estudante de Zootecnia.

Leia mais

Conheça mais sobre. Diabetes

Conheça mais sobre. Diabetes Conheça mais sobre Diabetes O diabetes é caracterizado pelo alto nível de glicose no sangue (açúcar no sangue). A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, é responsável por fazer a glicose entrar para

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Artrite de lyme Versão de 2016 1. O QUE É ARTRITE DE LYME 1.1 O que é? A artrite de Lyme é uma das doenças causadas pela bactéria Borrelia burgdorferi (borreliose

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a gripe? É uma doença infecciosa aguda das vias respiratórias, causada pelo vírus da gripe. Em

Leia mais

[PARVOVIROSE CANINA]

[PARVOVIROSE CANINA] [PARVOVIROSE CANINA] 2 Parvovirose Canina A Parvovirose é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus da família Parvoviridae. Acomete mais comumente animais jovens, geralmente com menos de 1 ano

Leia mais

Um olhar rumo ao futuro da oftalmologia veterinária

Um olhar rumo ao futuro da oftalmologia veterinária Um olhar rumo ao futuro da oftalmologia veterinária Linha Oftálmica Labyes Primeira Linha Oftálmica com Sulfato de Condroitina Labyes foi o primeiro laboratório do mundo a desenvolver uma linha oftálmica

Leia mais

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE APÓS ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR INTRODUÇÃO: A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda de amplo espectro clínico e de grande importância

Leia mais

MODELO DE BULA. USO ADULTO E PEDIÁTRICO (crianças acima de dois anos de idade)

MODELO DE BULA. USO ADULTO E PEDIÁTRICO (crianças acima de dois anos de idade) MODELO DE BULA Logo Novartis Lacrigel TM A palmitato de retinol 10 mg/g Lágrima artificial estéril Forma farmacêutica e apresentação Gel oftálmico: cada tubo contém 10 g de gel. USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Leia mais

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae.

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae. A Equipe Multiprofissional de Saúde Ocupacional da UDESC lembra: Dia 01 de dezembro é dia mundial de prevenção à Aids! Este material foi desenvolvido por alunos do Departamento de Enfermagem da Universidade

Leia mais

Imagem de Tipos de Carnes do Ponto de Vista do Consumidor

Imagem de Tipos de Carnes do Ponto de Vista do Consumidor Imagem de Tipos de Carnes do Ponto de Vista do Consumidor O consumo de carne no Brasil vem apresentando crescimento em todos os segmentos: bovino, suíno e de frango. Dentre eles, o consumo de carne bovina

Leia mais

-.BORDETELOSE CANINA "TOSSE DOS CANIS"

-.BORDETELOSE CANINA TOSSE DOS CANIS -.BORDETELOSE CANINA "TOSSE DOS CANIS" A bactéria Bordetella bronchiséptica é a causa primária da traqueobronquite infecciosa canina (tosse dos canis).embora a tosse dos canis seja a manifestação clínica

Leia mais

INTERAÇÃO HOMEM x ANIMAL SOB A PERSPECTIVA DO PRODUTOR RURAL ESTUDO PRELIMINAR. ¹ Discente de Medicina Veterinária UNICENTRO

INTERAÇÃO HOMEM x ANIMAL SOB A PERSPECTIVA DO PRODUTOR RURAL ESTUDO PRELIMINAR. ¹ Discente de Medicina Veterinária UNICENTRO INTERAÇÃO HOMEM x ANIMAL SOB A PERSPECTIVA DO PRODUTOR RURAL ESTUDO PRELIMINAR Carolina REMLINGER 1, karorem@hotmail.com, Raphaéli Siqueira BAHLS Raphabahls@hotmail.com 1 Felipe Lopes CAMPOS², campos.79@gmail.com

Leia mais

Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito do Traço Falcêmico

Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito do Traço Falcêmico MANUAL DO PACIENTE - TENHO TRAÇO FALCÊMICO.... E AGORA? EDIÇÃO REVISADA 02/2004 Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito do Traço Falcêmico Sabemos

Leia mais

O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores

O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, transcorreram já mais de duas décadas desde que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão. Não, porque contêm químicos e está clorada.

Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão. Não, porque contêm químicos e está clorada. Influenza A H1N1 /GRIPE SUÍNA PERGUNTAS E RESPOSTAS: PERGUNTA 1. Quanto tempo o vírus da gripe suína permanece vivo numa maçaneta ou superfície lisa? 2. O álcool em gel é útil para limpar as mãos? 3. Qual

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Febre Periódica, Estomatite Aftosa, Faringite e Adenite (PFAPA)

Febre Periódica, Estomatite Aftosa, Faringite e Adenite (PFAPA) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Febre Periódica, Estomatite Aftosa, Faringite e Adenite (PFAPA) Versão de 2016 1. O QUE É A PFAPA 1.1 O que é? PFAPA significa Febre Periódica, Estomatite

Leia mais

sistemas automatizados para alimentação: futuro na nutrição de precisão

sistemas automatizados para alimentação: futuro na nutrição de precisão matéria da capa sistemas automatizados para alimentação: futuro na nutrição de precisão Texto: Sandra G. Coelho Marcelo Ribas Fernanda S. Machado Baltazar R. O. Júnior Fotos: Marcelo Ribas O avanço tecnológico

Leia mais

Programa Estadual de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose Bovídea - PROCETUBE

Programa Estadual de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose Bovídea - PROCETUBE Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio Departamento de Defesa Agropecuária Divisão de Defesa Sanitária Animal Programa Estadual de Controle e Erradicação da Tuberculose

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

Cefaleia em salvas C e faleia em salvas

Cefaleia em salvas C e faleia em salvas Cefaleia em salvas Cefaleia em salvas O que é a cefaleia em salvas? Muitas vezes acordam-me a meio da noite, umas horas depois de me ter deitado. Avolumamse numa questão de segundos e a dor é simplesmente

Leia mais

Saúde Integral na Produção de Bovinos de Corte

Saúde Integral na Produção de Bovinos de Corte Saúde Integral na Produção de Bovinos de Corte Prof. Adil Knackfuss Vaz PhD CEDIMA - Centro de Diagnóstico Microbiológico Animal Departamento de Medicina Veterinária CAV/UDESC - Av. Luiz de Camões 2090,

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS AMEBÍASE Agente causador: Entamoeba histolytica. Diagnóstico: E. P. F. exame parasitológico

Leia mais

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UFRJ 2006 www.planetabio.com

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UFRJ 2006 www.planetabio.com 1-No processo evolutivo, centenas de espécies podem ser criadas em um tempo relativamente curto. Esse fenômeno é conhecido como radiação adaptativa. No grupo dos répteis, ocorreu uma grande radiação adaptativa

Leia mais

1. Programa Sanitário

1. Programa Sanitário Com metodologia baseada nos princípios da Medicina Veterinária Preventiva, este plano de trabalho foi estruturado para a implantação do Monitoramento Sanitário para Tilapicultura. 1. Programa Sanitário

Leia mais

A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado.

A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado. Histórico A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado. A pele bronzeada tornou-se moda, sinal de status e saúde. Histórico

Leia mais

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório 2015 Orientações gerais para as famílias Ambulatório Orientações gerais para as famílias O Ambulatório do Colégio Albert Sabin dispõe de uma médica, uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem, para oferecer

Leia mais

Infermun em parvovirose canina

Infermun em parvovirose canina em parvovirose canina Redução do tempo de recuperação em cães infectados por Parvovirus e tratados com Departamento I+D. Laboratórios Calier, S.A. INTRODUÇÃO: A Parvovirose é uma das enfermidades entéricas

Leia mais

Gripe A (H1N1) de origem suína

Gripe A (H1N1) de origem suína Gripe A (H1N1) de origem suína A gripe é caracterizada como uma doença infecciosa com alto potencial de contagio causado pelo vírus Influenza. Este vírus apresenta três tipos, sendo eles o A, B e C. Observam-se

Leia mais

CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA (1) (2) (3)

CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA (1) (2) (3) CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA (1) (2) (3) INTRODUÇÃO A Ceratoconjuntivite Infecciosa Bovina (CIB), também conhecida por pinkeye, lágrima e olho branco, é a doença ocular mais importante dos bovinos

Leia mais

MANUAL MASTITE BOVINA INFORMATIVO BPA 34 3818-1300 34 9684-3150. bpa@cemil.com.br REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MANUAL MASTITE BOVINA INFORMATIVO BPA 34 3818-1300 34 9684-3150. bpa@cemil.com.br REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ilustra BPA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Normativa nº 51 18/09/2002. Regulamentos Técnicos de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, do Leite tipo B, do Leite tipo C, do Leite Pasteurizado e do

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

DICAS DE SAÚDE Proteja sua família

DICAS DE SAÚDE Proteja sua família DICAS DE SAÚDE Proteja sua família Elaborado: Apoio: Saúde e o Sistema Imunológico Saber como o organismo combate os agressores e se protege, assim como conhecer os fatores que o levam a um funcionamento

Leia mais

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de

Leia mais

CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA CAROLINE CELA GERON¹, FLÁVIA NESI MARIA¹ ¹Residentes do H.V. da Universidade Estadual do Norte do Paraná

CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA CAROLINE CELA GERON¹, FLÁVIA NESI MARIA¹ ¹Residentes do H.V. da Universidade Estadual do Norte do Paraná 1 CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA CAROLINE CELA GERON¹, FLÁVIA NESI MARIA¹ ¹Residentes do H.V. da Universidade Estadual do Norte do Paraná RESUMO: A ceratoconjuntivite infecciosa bovina é considerada

Leia mais

LEVANTAMENTO DA PERCEPÇÃO DOS MORADORES DA BACIA HIDROGRÁFICA SOBRE OS IMPACTOS CAUSADOS PELO VAZAMENTO DO ÓLEO DIESEL NO RIO SESMARIA NOS MUNICÍPIOS

LEVANTAMENTO DA PERCEPÇÃO DOS MORADORES DA BACIA HIDROGRÁFICA SOBRE OS IMPACTOS CAUSADOS PELO VAZAMENTO DO ÓLEO DIESEL NO RIO SESMARIA NOS MUNICÍPIOS LEVANTAMENTO DA PERCEPÇÃO DOS MORADORES DA BACIA HIDROGRÁFICA SOBRE OS IMPACTOS CAUSADOS PELO VAZAMENTO DO ÓLEO DIESEL NO RIO SESMARIA NOS MUNICÍPIOS DE RESENDE RIO DE JANEIRO E SÃO JOSÉ DO BARREIRO SP

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

CONHECENDO UMA CENTRAL DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

CONHECENDO UMA CENTRAL DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL CONHECENDO UMA CENTRAL DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Entrevistado: Marcelo Brandi Vieira Mestre em Reprodução Animal Diretor Técnico da Progen Inseminação Artificial BI: Qual a importância da Inseminação Artificial

Leia mais

Glaucoma. O que é glaucoma? Como acontece?

Glaucoma. O que é glaucoma? Como acontece? Glaucoma O que é glaucoma? Glaucoma é uma doença crônica do olho (que dura toda a vida), que ocorre quando há elevação da pressão intra-ocular (PIO), que provoca lesões no nervo ótico e, como conseqüência,

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Hepatites Virais 27/07/2011

Hepatites Virais 27/07/2011 SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA Hospital Nossa Senhora da Conceição Educação Semana Continuada de Luta Contra em CCIH as Hepatites Virais 27/07/2011 Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro Enfº CCIH Rodrigo Cascaes

Leia mais

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219)

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Raios de Luz - Alguns filósofos gregos pensavam que nossos olhos emitiam raios que permitiam enxergar os objetos; - Só nos é possível ver quando há luz

Leia mais

Segurança Operacional em Máquinas e Equipamentos

Segurança Operacional em Máquinas e Equipamentos Segurança Operacional em Máquinas e Equipamentos Manfred Peter Johann Gerente de Vendas da WEG Automação A crescente conscientização da necessidade de avaliação dos riscos na operação de uma máquina ou

Leia mais

Vacinação para o seu filho do 6º ano do ensino básico (P6) Portuguese translation of Protecting your child against flu - Vaccination for your P6 child

Vacinação para o seu filho do 6º ano do ensino básico (P6) Portuguese translation of Protecting your child against flu - Vaccination for your P6 child Proteger o seu filho da gripe Vacinação para o seu filho do 6º ano do ensino básico (P6) Portuguese translation of Protecting your child against flu - Vaccination for your P6 child Proteger o seu filho

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

Primeira Lei de Mendel e Heredograma

Primeira Lei de Mendel e Heredograma Primeira Lei de Mendel e Heredograma 1. (UFC-2006) Leia o texto a seguir. A Doença de Alzheimer (D.A.) (...) é uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível, que acarreta perda de memória e

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto 3 Classificação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a classificação de áudio codificado em MPEG-1 Layer 2 em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas.

Leia mais

Diagnóstico Microbiológico

Diagnóstico Microbiológico Diagnóstico Microbiológico Identificação e Tipagem Bacteriana Prof. Vânia Lúcia Diagnóstico clínico Sinais (mensuráveis) e sintomas (subjetivos) Origem Etiologia Natureza Diagnóstico laboratorial Identificação

Leia mais

DESCRIÇÃO DO PRODUTO ASSISTÊNCIA A ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO - PET

DESCRIÇÃO DO PRODUTO ASSISTÊNCIA A ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO - PET DESCRIÇÃO DO PRODUTO ASSISTÊNCIA A ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO - PET DEFINIÇÕES Usuário: é a pessoa física titular de plano de Assistência a Animais de Estimação - Pet, contratado junto à Contratante. Animal

Leia mais

Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h.

Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h. Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h. Vigilância Epidemiológica de Febre Chikungunya No Brasil, a febre chikungunya é uma doença de notificação compulsória e imediata,

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

Considerações sobre Sistemas de Avaliação e

Considerações sobre Sistemas de Avaliação e Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ Campus de Botucatu Departamento de Produção Animal Considerações sobre Sistemas de Avaliação e Tipificação de Carcaças André démendes Jorge Zootecnista

Leia mais

A DEMANDA POR EDUCAÇÃO INFANTIL NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO E OS DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS

A DEMANDA POR EDUCAÇÃO INFANTIL NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO E OS DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS 1 A DEMANDA POR EDUCAÇÃO INFANTIL NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO E OS DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS A importância dos cuidados com as crianças na primeira infância tem sido cada vez mais destacada

Leia mais

Comparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento

Comparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento Comparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento Vinicius Emanoel Carvalho 1, Thiago Paim Silva 1, Marco Antônio Faria

Leia mais

Sindrome respiratória felina. Rinotraquiete viral Clamidiose Calicivirose

Sindrome respiratória felina. Rinotraquiete viral Clamidiose Calicivirose DOENÇAS DE FELINOS Sindrome respiratória felina Rinotraquiete viral Clamidiose Calicivirose RINOTRAQUEÍTE Agente etiológico: Herpesvírus felino Conhecida como "a gripe do gato", pois os sintomas são parecidos

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

INTRODUÇÃO A etapa de cria na cadeia produtiva da carne bovina é muito importante, e caracteriza-se como um período fundamental no processo de

INTRODUÇÃO A etapa de cria na cadeia produtiva da carne bovina é muito importante, e caracteriza-se como um período fundamental no processo de d e b e z e r r o d e c o r t e INTRODUÇÃO A etapa de cria na cadeia produtiva da carne bovina é muito importante, e caracteriza-se como um período fundamental no processo de produção. As técnicas utilizadas

Leia mais

Quinta Edição/2015 Quinta Região de Polícia Militar - Quarta Companhia Independente

Quinta Edição/2015 Quinta Região de Polícia Militar - Quarta Companhia Independente GRIPE X RESFRIADO GRIPE e RESFRIADO são as mesmas coisas? Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelo vírus Influenza (tipos A,B e C) e o resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado

Leia mais

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ 1. ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) A importância do TCLE. A Resolução CNS 196/96 afirma

Leia mais

Relatório da CPA (Comissão Própria de Avaliação) da Pesquisa com os Estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

Relatório da CPA (Comissão Própria de Avaliação) da Pesquisa com os Estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Relatório da CPA (Comissão Própria de Avaliação) da Pesquisa com os Estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos A presente pesquisa foi realizada em junho de 2011, no Campus

Leia mais

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot Sistemas de produção e Índices zootécnicos Profª.: Valdirene Zabot O que é uma CADEIA? É um conjunto de elos onde cada um depende dos demais. Na cadeia de produção da carne e do couro, o bovino é ó elo

Leia mais

Sanidade de Equinos e seus Prejuízos: Pitiose, Anemia Infecciosa Eqüina e Tripanossomíase. Raquel S. Juliano

Sanidade de Equinos e seus Prejuízos: Pitiose, Anemia Infecciosa Eqüina e Tripanossomíase. Raquel S. Juliano Sanidade de Equinos e seus Prejuízos: Pitiose, Anemia Infecciosa Eqüina e Tripanossomíase Raquel S. Juliano Fonte: IBGE / PPM (2008) MT 307.900 MS 357.675 60% Pantanal 84.588 Fonte: IBGE (2005) Eqüinos

Leia mais

Justificativa da iniciativa

Justificativa da iniciativa Sumário Justificativa da iniciativa O que é o Framework? Apresentação básica de cada ferramenta Quais projetos serão avaliados por meio do Framework? Fluxo de avaliação Expectativas Justificativa da iniciativa

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA. Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos. Importador:

BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA. Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos. Importador: BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos Importador: 1 As Dermatofitoses são micoses superficiais nas quais a infecção fungica afeta as camadas

Leia mais

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar A displasia coxofemoral (DCF) canina é uma doença ortopédica caracterizada pelo desenvolvimento inadequado da articulação coxofemoral.

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

CERATOCONE. A palavra ceratocone se deriva de duas palavras gregas : karato que significa córnea e konos que significa cone.

CERATOCONE. A palavra ceratocone se deriva de duas palavras gregas : karato que significa córnea e konos que significa cone. Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira CERATOCONE QUE É CERATOCONE? O ceratocone, ou córnea cônica é uma desordem não inflamatória, na qual

Leia mais

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae.

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Chamado de HPV, aparece na forma de doenças como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. -Há mais de 200 subtipos do

Leia mais

CAMPANHA NACIONAL HOSPITAIS SEGUROS FRENTE AOS DESASTRES

CAMPANHA NACIONAL HOSPITAIS SEGUROS FRENTE AOS DESASTRES CAMPANHA NACIONAL HOSPITAIS SEGUROS FRENTE AOS DESASTRES Realização: Ministério da Integração Nacional Logo após um desastre, os governos e as comunidades que atuam em emergências, e também os meios

Leia mais

GLOSSÁRIO ESTATÍSTICO. Este glossário apresenta os termos mais significativos das tabelas do Relatório Estatístico Mensal.

GLOSSÁRIO ESTATÍSTICO. Este glossário apresenta os termos mais significativos das tabelas do Relatório Estatístico Mensal. ANEXO I GLOSSÁRIO ESTATÍSTICO Este glossário apresenta os termos mais significativos das tabelas do Relatório Estatístico Mensal. 1 - MOVIMENTO DE PACIENTES 1.1 - Internação Hospitalar (Portaria MS n 312/02)

Leia mais

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Neste artigo vou mostrar o principal tipo de exercício para acelerar a queima de gordura sem se matar durante horas na academia. Vou mostrar e explicar

Leia mais

3. Abrangência Esse serviço será prestado nas principais capitais brasileiras e em cidades da Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro.

3. Abrangência Esse serviço será prestado nas principais capitais brasileiras e em cidades da Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro. Assistência Pet 1. EMPRESA CONTRATADA A Assistência Pet refere-se ao pacote de serviços contratado pelo Zurich Santander Brasil Seguros S.A., com a empresa USS Soluções Gerenciadas Ltda., CNPJ 01.979.936/0001-79

Leia mais

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Perguntas Frequentes Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a

Leia mais

DESCRIÇÃO DE UM SURTO DE CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA EM UMA PROPRIEDADE NO SUL DE MINAS GERAIS, BRASIL

DESCRIÇÃO DE UM SURTO DE CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA EM UMA PROPRIEDADE NO SUL DE MINAS GERAIS, BRASIL 25 Comunicação DESCRIÇÃO DE UM SURTO DE CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA EM UMA PROPRIEDADE NO SUL DE MINAS GERAIS, BRASIL Geraldo Márcio da COSTA 1 ; Nélson Éder MARTINS 2 ; André Almeida FERNANDES

Leia mais

junho/june 2012 - Revista O Papel

junho/june 2012 - Revista O Papel sérgio brito Por Luiz Bersou, diretor do Instituto Épico de Administração : luizbersou@bcaconsultoria.com.br Gestão por Ponto Flutuante H Gráfico 1 enry Ford, diz a história, propunha-se a fabricar carros

Leia mais

SALSEP cloreto de sódio Solução nasal 9 mg/ml

SALSEP cloreto de sódio Solução nasal 9 mg/ml SALSEP cloreto de sódio Solução nasal 9 mg/ml USO INTRANASAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Solução nasal com 9 mg/ml de cloreto de sódio. Embalagem com 1 frasco spray nasal

Leia mais

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório Ambulatório O Ambulatório do Colégio Albert Sabin dispõe de uma médica, uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem para oferecer o primeiro atendimento aos alunos e funcionários. O primeiro atendimento

Leia mais