Monografía Curso de Inteligencias múltiples, Inteligencia reflexiva y de autorregulación.

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1 Monografía Curso de Inteligencias múltiples, Inteligencia reflexiva y de autorregulación. Mail: informacion@asociacioneducar.com Facebook: Alumnos: Barbosa Valdetaro, Alexandre Brandão Vital, Critiane Falseti, Eliane Garcia Toscanini, Ada Cristina Girão, Luis Roberto Sakae, Paula Priscila Toscanini, Gabriela Vanina 1

2 SUMARIO Introdução... 3 Neurobiologia e superdotação... 4 Considerações finais... 7 Referências bibliográficas... 9 INTRODUÇÃO Quando o assunto é Educação Especial, alguns pesquisadores dedicam-se ao estudo de pessoas que demonstram capacidades, potenciais ou desempenho em quaisquer áreas das atividades humanas bem acima da média, denominadas pessoas com Altas Habilidades (AH). Na literatura sobre este assunto, há divergências teóricas na consideração dos diferentes parâmetros para identificar as AH. Há linhas de pesquisa que adotam como critério de apontamento o desempenho, enquanto outras apontam para o potencial, portanto, há discordâncias teóricas nessa área, que se manifesta, ainda mais claramente, quando se discute, as possíveis, gradações desse fenômeno, daí aparecerem diversas nomenclaturas para as AH, precoce, prodígio e gênio, etc. Entretanto mitos surgem também, de outro lado, sobre os mesmos termos, não havendo critério técnico científico para diferenciá-los. Esse trabalho se propõe a caracterizar neurobiologicamente os AH, utilizando-se do levantamento de estudos neurocientíficos, sobretudo das bases bioquímicas, ou neurotransmissoras, bem como utilizando os mecanismos da memória para explicar as diferentes gradações acerca deste fenômeno. 2

3 NEUROBIOLOGIA E SUPERDOTAÇÃO Se levarmos em consideração que nenhuma região cerebral isolada pode ou consegue executar qualquer função mental sem a cooperação de outras regiões cerebrais (Andreasen, 2003), podemos afirmar que quando executamos alguma atividade mental, usamos diferentes sistemas cerebrais, simultaneamente e conjugados, como o sistema executivo frontal, o sistema límbico (emocional), memória, a linguagem e o sistema motor, ao mesmo tempo, embora seja possível reconhecer que existam áreas cerebrais mais ativadas que outras em certas funções e comportamentos (Simonetti, 2011). Embora os estudos neurocientíficos relacionados à Superdotação ainda sejam limitados, o avanço da ciência vem favorecendo a utilização de algumas técnicas de investigação que permitem procurar a ligação entre o cérebro e a inteligência, como por exemplo, estudos relacionados à atividade elétrica do cérebro e o nível de excitação cortical em decorrência da atividade sináptica, como é o caso do eletroencefalograma (EEG), além da utilização de outros instrumentos de neuroimagem. Um aspecto neurobiológico referente à Superdotação que tem sido apontado em pesquisas (Clark, 2007; Gerlic & Jausovec, 1999; Jausovec 1996, 1997) refere-se a maior utilização de ondas alfa pelos AH durante a realização de atividades específicas, relacionadas a determinadas áreas de conhecimento. Já os estudos realizados por Simonetti, submetendo indivíduos a exames de eletroencefalograma quantitativos evidenciaram que: 3

4 ... (i) mais dentritos geram mais possibilidades de conexões sinápticas e circuitos cerebrais, resultando na capacidade dos estudantes para processar maior complexidade nas informações; (ii) os conteúdos bioquímicos dentro do corpo celular tornam-se-ão mais fortes, e consequentemente, acarretam a capacidade dos estudantes para mais profundidade e inovações; e (iii) mais produção de células glias resultam em maior mielinização da bainha do axônio e mais rápidas mudanças sinápticas, promovendo aceleração nos estudos dos alunos. (Simonetti, 2011, p.7). Sendo que o resultado final da aprendizagem para os humanos é a inteligência (Andreasen, 2003), quanto maior for a conexão dentrítica entre os neurônios, conduzindo informações sobre a forma de estímulos elétricos ou químicos (neurotransmissores), mais processos cognitivos são gerados e os mesmos nos permitem resolver problemas e compreender fatos. Quanto maior a eficiência deste processo, maior será a aprendizagem e, consequentemente, a inteligência do indivíduo. Logo, a alta inteligência se traduz por mudanças nas estruturas do cérebro: interconexão acentuada entre os neurônios e aumento no número de sinapses, permitindo uma comunicação mais completa e eficiente dentro do sistema nervoso (Simonetti, 2011, p.8). Isquierdo (2006) já relacionava a facilidade de aprender ao funcionamento dos neurotransmissores, que ativam a memória e aceleram o processo de pensar. Na fenda sináptica encontramos os seguintes neurotransmissores: o glutamato, o ácido gama amino butírico (GABA), a dopamina, a noradrenalina e a acetilcolina. Tais substâncias estão relacionadas ao processo de formação de memória. Para entender melhor a relação entre memória e neurotransmissores, devemos considerar que as substâncias serotonina, glutamato e GABA estimulam o hipocampo na formação da memória de trabalho, intimamente ligada aos processos criativos, por gerenciar a realidade. Tal estimulação é mais intensa e pode se manifestar como uma habilidade acima da média (Isquierdo, 2006). Por sua vez, a memória de 4

5 longa duração está relacionada à ação da dopamina e da noradrenalina; nos AH esse tipo de memória, ligada aos nossos gostos pessoais, paixões e emoções, conferem o compromisso e dedicação para com a tarefa a ser realizada, fator considerado importante na identificação de altas habilidades. O compromisso com a tarefa é característica bastante valorizada no trabalho de Renzulli, por exemplo, sendo um dos três componentes das Altas Habilidades/Superdotação, juntamente com a Criatividade e a Habilidade acima da média, ficando evidenciada a sua base neurobiológica. 5

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A superdotação pode ser classificada de diversas formas. Porém, ao longo da história verificamos que a competência acadêmica proporcionada, em alguns indivíduos, pela superdotação sempre foi supervalorizada e, muitas vezes, até mistificada. Diversos estudos vêm sendo realizados visando entender os processos que levam ao aparecimento de altas habilidades em um indivíduo. A maioria deles se dá por meio de testes psicológicos, que avaliam o grau de inteligência e o comportamento apresentado em relação ao trabalho a ser executado ou ao convívio do superdotado na fase escolar. Uma nova vertente, possibilitada pelos avanços tecnológicos, procuram as bases neurobiológicas deste processo cognitivo. Existem também trabalhos pioneiros no Brasil, na área da pedagogia, como o da Associação Paulista para Altas Habilidades/Superdotação que demonstram através de testes pedagógicos o olhar da inteligência como algo que extrapola a mera atividade cognitiva, incluindo-se a inteligência musical, artística e corporal, corroborando-se principalmente o trabalho de Gardner e de Renzulli. Em relação a neurobiologia, o que se encontra na literatura, até o presente momento, são informações referentes a variações nos neurotransmissores, maior quantidade de células glias e maior número de conexões sinápticas na área da memória destes indivíduos. 6

7 É necessário a realização de mais estudos para a compreensão dos processos cognitivos relacionados a superdotação. Entretanto existe a dificuldade de realizá-los no ambiente escolar, o que se faria necessário, para a coleta de dados equivalentes a vivência destes indivíduos. A partir da compreensão dos processos cerebrais envolvidos neste fenômeno, metodologias de ensino podem ser aperfeiçoadas, visando o pleno desenvolvimento dos alunos com altas habilidades, independente da área do conhecimento, como a área artística, musical ou corporal não se restringindo somente às áreas cognitivas, já que o ensino nas escolas deve visar a formação integral do ser humano e não se limitar ao mero conhecimento acadêmico. 7

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDREASEN, N. C. Admirável Cérebro Novo. Lisboa: Climepsi Editores. CLARK, B. Growing up Gifted. Columbus, OH: Merril/Prentice Hall, GERLIC, I. & Jausovec, N. Multimedia: Differences in Cognitive Processes Observed with EEG. Educ. Technol. Res. Dev., 47(3), 5-14, IZQUIERDO,I. Memória. Porto Alegre: Artmed, JAUSOVEC, N. Differences in EEG Alpha Activity Related to Giftedness. Intelligence, 23(3), , JAUSOVEC, N. Differences in EEG Alpha Activity Gifted and Non-Identified Individuals: Insights into Problem Solving. Gifted Child Quarterly, 41(1), 26-32, SIMONETTI, Dora Cortat. Alunos Dotados e Talentosos: Atividade Neural e o Papel do Professor. Revista Brasileira de Educação e Cultura. Número III. Janjun Páginas

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